UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONEIRA (Ricinus communis L.) PELO TESTE DE TETRAZÓLIO CAROLINA MARIA GASPAR DE OLIVEIRA Tese presentd à Fculdde de Ciêncis Agronômics d Unesp - Cmpus de Botuctu, pr obtenção do título de Doutor em Agronomi (Agricultur). BOTUCATU-SP Dezembro

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONEIRA (Ricinus communis L.) PELO TESTE DE TETRAZÓLIO CAROLINA MARIA GASPAR DE OLIVEIRA Orientdor: Profª. Drª. Cibele Chlit Mrtins Tese presentd à Fculdde de Ciêncis Agronômics d Unesp - Cmpus de Botuctu, pr obtenção do título de Doutor em Agronomi (Agricultur). BOTUCATU - SP Dezembro

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - UNESP - FCA - LAGEADO - BOTUCATU (SP) G249 Gspr-Oliveir, Crolin Mri, Avlição d qulidde fisiológic de sementes de mmoneir (Ricinus communis L.) pelo teste de tetrzólio / Crolin Mri Gspr de Oliveir. Botuctu : [s.n.], xv, 96 f. : il. color., tbs. Tese (Doutordo) - Universidde Estdul Pulist, Fculdde de Ciêncis Agronômics, Botuctu, 2007 Orientdor: Cibele Chlit Mrtins Inclui bibliogrfi 1. Mmon. 2. Sementes - Qulidde. 3. Sementes Vibilidde. 4. Tetrzólio. I. Mrtins, Cibele Chlit. II. Universidde Estdul Pulist Júlio de Mesquit Filho Cmpus de Botuctu). Fculdde de Ciêncis Agronômics. III. Título.

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6 AGRADECIMENTOS À Deus, por estr sempre presente em minh vid, me guindo e quem confio todos os meus pssos. À minh fmíli pelo poio e incentivo, em especil, meu irmão Henrique e meus sogros Hélio e Mfld, por estrem sempre torcendo por mim. À Fculdde de Ciêncis Agronômics UNESP, pel oportunidde de relizr este curso. À Coordendori de Aperfeiçomento de Pessol de Nível Superior (CAPES) pel concessão d bols de estudos e incentivo à pesquis. E às pessos que, de lgum mneir, contribuírm pr relizção deste trblho, especilmente: À Profª Drª Cibele Chlit Mrtins pel orientção e mizde no decorrer do curso. Ao Prof. Dr. João Nkgw pel mizde e ensinmentos durnte tod minh formção. À Drª Mri Cristin Leme de Lim Dis por ter me inicido no prendizdo sobre o teste de tetrzólio. Ao Prof. Dr. Cláudio Cvrini, responsável pelo Lbortório de Análise de Sementes, pelo poio e colborção. Aos membros d bnc exmindor Dr. José de Brros Frnç Neto, Prof. Dr. Nelson Moreir de Crvlho e Profª Drª An Dionisi d Luz Coelho Novembre pels sugestões que enriquecerm este trblho. Á Vléri Cristin Gindoni pel mizde e precios colborção durnte relizção deste trblho. Aos professores e funcionários do Deprtmento de Produção Vegetl Setor Agricultur pel tenção, jud e mizde e pelo excelente período de convivênci, em especil, Ver, Ln, Murílio e Cirinho. Aos funcionários d Seção de Pós-grdução e Bibliotec, pel tenção e por todos os serviços que prestrm sempre de form solícit. Aos migos Fábio Suno de Souz, Cludemir Zucrelli e Mri Filomen de Andrde Rodrigues, pel colborção indispensável. Ao coleg José Slvdor Foloni, docente d Universidde do Oeste Pulist UNOESTE, pelo fornecimento de lotes de sementes de mmoneir. Aos migos e colegs d Pós-grdução e grdução, em especil Crl, Rogério, Sndr, Mrin, Nr e Armndo.

7 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... Págin VIII XI RESUMO... 1 SUMMARY INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O teste de tetrzólio n vlição d qulidde ds sementes A estrutur d semente de mmoneir e o teste de tetrzólio Metodologi do teste de tetrzólio Interpretção dos resultdos do teste de tetrzólio MATERIAL E MÉTODOS Etp 1 - Métodos de prepro ds sementes pr o teste de tetrzólio Etp 2 - Concentrção d solução e período de colorção ds sementes pr o teste de tetrzólio Crcterizção dos lotes Teor de águ Teste de germinção em rei Teste de germinção em ppel Emergênci de plântuls em cmpo Índice de velocidde de emergênci de plântuls (IVE) Concentrção d solução e período de colorção ds sementes Primeir fse: estudo preliminr pr definição dos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção Segund fse: vlição dos trtmentos... 28

8 Págin Comprção dos resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio Qulificção ds cores ds sementes pelo ctálogo de Munsell Correlção entre os resultdos do teste de tetrzólio e de germinção Análise esttístic Etp 3 Metodologi de pré-condicionmento ds sementes pr o teste de tetrzólio Primeir fse: seleção dos trtmentos de pré-condicionmento Segund fse: vlição d uniformidde de embebição dos lotes de sementes nos trtmentos seleciondos Terceir fse: comprção dos resultdos do teste de tetrzólio com os do teste de germinção Análise esttístic Etp 4 Metodologi pr vlição do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes por outros testes Envelhecimento celerdo Teste de clssificção do vigor de plântuls Comprimento de plântuls Mss d mtéri sec de plântuls Análise esttístic RESULTADOS E DISCUSSÃO Etp 1 - Métodos de prepro ds sementes pr o teste de tetrzólio Etp 2 - Concentrção d solução e período de colorção ds sementes pr o teste de tetrzólio Crcterizção dos lotes... 49

9 Págin Concentrção d solução e período de colorção ds sementes Primeir fse: estudo preliminr pr definição dos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção Segund fse: vlição dos trtmentos Comprção dos resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio Qulificção ds cores ds sementes pelo ctálogo de Munsell Correlção entre os resultdos do teste de tetrzólio e de germinção Etp 3 Metodologi de pré-condicionmento ds sementes pr o teste de 60 tetrzólio Primeir fse: seleção dos trtmentos de pré-condicionmento Segund fse: vlição d uniformidde de embebição dos lotes de sementes nos trtmentos seleciondos Terceir fse: comprção dos resultdos do teste de tetrzólio com os do teste de germinção Etp 4 Metodologi pr vlição do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes por outros testes CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 89

10 VIII LISTA DE TABELAS Págin Tbel 1 Crcterizção físic e fisiológic dos cinco lotes de sementes de mmoneir, utilizdos n segund etp, determind pelo teor de águ (%) e pelos testes de germinção em rei (%), germinção em ppel (%), emergênci de plântuls em solo (%) (conduzido de de Fevereiro de 2006) e índice de velocidde de emergênci (IVE) Tbel 2 Sementes de mmoneir viáveis pelos testes de tetrzólio (TZ), conduzidos nos diferentes trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, e pelos testes de germinção em rei e em ppel Tbel 3 Porcentgem de sementes de mmoneir distribuíds ns cores do ctálogo de Munsell (1976), pós os testes de tetrzólio conduzidos nos diferentes trtmentos de concentrção (%) e período de colorção (minutos) Tbel 4 Distribuição ds sementes de mmoneir nos grupos de cores, com s correspondentes cores do ctálogo de Munsell, pós o teste de tetrzólio, conduzido nos diferentes trtmentos de concentrção d solução (%) e período de colorção (minutos) Tbel 5 Correlção simples ds médis dos testes de germinção em rei, em ppel, e dos testes de tetrzólio (TZ) conduzidos nos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção pr sementes de mmoneir Tbel 6 Crcterizção físic e fisiológic dos cinco lotes de sementes de mmoneir, utilizdos n terceir etp, determind pelo teor de águ (%) ds sementes com e sem tegumento e pelos testes de germinção em rei (%), emergênci de plântuls em cmpo (%) (conduzido de de Abril de 2006) e índice de velocidde de emergênci (IVE)... 61

11 IX Págin Tbel 7 Teor de águ ds sementes de mmoneir (lote 6) sem tegumento pós o précondicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC), entre ppel sem tegumento (EPS) e imersão em águ com tegumento (IAC), nos 69 trtmentos Tbel 7 Continução Tbel 8 Teor de águ de sementes de mmoneir sem tegumento pós o précondicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC), entre ppel sem tegumento (EPS) e imersão em águ com tegumento (IAC), nos 30 trtmentos seleciondos, pr médi de cinco lotes Tbel 9 Teor de águ de cinco lotes de sementes de mmoneir sem tegumento pós os trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento Tbel 10 Teor de águ de cinco lotes de sementes de mmoneir sem tegumento pós os trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel sem tegumento Tbel 11 Porcentgem de sementes viáveis e de sementes viáveis e não viáveis com colorção desuniforme e com mnchs esbrnquiçds, observds no teste de tetrzólio relizdo pós dez trtmentos de pré-condicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC) e sem tegumento (EPS), pr o lote 6 de sementes de mmoneir Tbel 12 Sementes viáveis de mmoneir determinds pelo teste de tetrzólio, relizdo pós seis trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento (EPC), e pelo teste de germinção em rei Tbel 13 Sementes viáveis de mmoneir determinds pelo teste de tetrzólio, relizdo pós seis trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento (EPC), e pelo teste de germinção em rei, pr médi dos cinco lotes... 76

12 X Págin Tbel 14 Vibilidde (viáveis vigoross e não vigoross) e vigor (viáveis e vigoross) de sementes de mmoneir pelo teste de tetrzólio Tbel 15 Crcterizção dos cinco lotes de sementes de mmoneir utilizdos n qurt etp pelo teor de águ (TA) e pelos testes de primeir contgem do teste de germinção (PC), germinção em ppel (GP), germinção entre rei (GA), normis fortes pelo teste de clssificção ds plântuls (NF), emergênci de plântuls em cmpo (EC) (conduzido de de Novembro de 2006), índice de velocidde de emergênci (IVE), envelhecimento celerdo (EA), comprimento de plântuls (CP) e mss de mtéri sec de plântuls (MS) Tbel 16 Análise de correlção simples (r) entre s médis dos testes de primeir contgem d germinção (PC), germinção em ppel (GP), germinção entre rei (GA), normis fortes pelo teste de clssificção ds plântuls (NF), emergênci de plântuls em cmpo (EC), índice de velocidde de emergênci (IVE), vibilidde e vigor pelo teste de tetrzólio (TZ), envelhecimento celerdo (EA), comprimento de plântuls (CP) e mss de mtéri sec de plântuls (MS), relizdos pr cinco lotes de sementes de mmoneir... 85

13 XI LISTA DE FIGURAS Págin Figur 1 Semente de mmoneir em corte longitudinl, no sentido d espessur, prlelo os cotilédones () e em corte longitudinl medino, no sentido do comprimento (b)... 9 Figur 2 Prepro d semente de mmoneir medinte corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do tegumento, endosperm e embrião: corte (); semente cortd (b); sementes cortds imerss n solução de tetrzólio (c) Figur 3 Prepro d semente de mmoneir medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul, evitndo-se tingir o eixo embrionário, no sentido d lrgur d semente, trvés do tegumento, endosperm e embrião: sementes cortds (); sementes cortds imerss n solução de tetrzólio (b) Figur 4 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento: processo de remoção do tegumento (); sementes sem o tegumento (b) Figur 5 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do endosperm e embrião: corte (); sementes cortds imerss n solução de tetrzólio (b) Figur 6 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido d espessur d semente, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião: corte (); sementes cortds (b).. 23 Figur 7 Teste de germinção em rei pr sementes de mmoneir Figur 8 Teste de emergênci de plântuls em cmpo: visão gerl (), e detlhe ds plântuls de mmoneir emerss, com os cotilédones bertos (b)... 26

14 XII Figur 9 Págin Corte longitudinl no sentido do comprimento d semente de mmoneir, mostrndo o endosperm () e s estruturs embrionáris: cotilédones (b), eixo hipocótilo-rdícul (c), epicótilo (d), córtex e cilindro centrl (e) Figur 10 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo s estruturs do embrião desenvolvids, intcts e com cor ros Figur 11 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo pequens necroses nos cotilédones, ou no endosperm, sem tingir junção do eixo embrionário e dos cotilédones Figur 12 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo pequens necroses n pont extrem d rdícul, sem tingir o cilindro centrl Figur 13 Sementes não viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo lesões intenss, embriões descoloridos ou com áres crítics do embrião descolorids Figur 14 Qulificção ds sementes de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, ns fichs de cores do ctálogo de Munsell Figur 15 Pré-condicionmento ds sementes de mmoneir: entre ppel tolh pr germinção (); imersão em águ (b) Figur 16 Sementes de mmoneir presentndo colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) pós o teste de tetrzólio; detlhes: mnch no eixo hipocótilo-rdícul em semente vigoros (c); mnch no endosperm (d) Figur 17 Teste de clssificção de plântuls de mmoneir: normis fortes (), normis frcs (b), e normis (c)... 42

15 XIII Figur 18 Págin Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento, trvés do endosperm e embrião Figur 19 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte corte longitudinl medino, no sentido do comprimento, trvés do tegumento, endosperm e embrião Figur 20 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino no sentido d espessur d semente, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião Figur 21 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul evitndo-se tingir o eixo embrionário: com tegumento (); pós retird do tegumento (b); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (c) Figur 22 Sementes de mmoneir preprds medinte remoção do tegumento, pós dus hors de imersão no tetrzólio (); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (b) Figur 23 Sementes de mmoneir preprds medinte remoção do tegumento, pós seis hors de imersão no tetrzólio (); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (b) Figur 24 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 1,0% por 30 minutos (), 60 minutos (b) e 90 minutos (c) Figur 25 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,5% por 60 minutos (), 90 minutos (b) e 120 minutos (c)... 51

16 XIV Figur 26 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,2% por Págin 60 minutos (), 120 minutos (b) e 180 minutos (c) Figur 27 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,1% por 120 minutos (), 180 minutos (b) e 240 minutos (c) Figur 28 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,075% por 120 minutos (), 180 minutos (b) e 240 minutos (c) Figur 29 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes com tegumento por 10 hors 35ºC Figur 30 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 25ºC Figur 31 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 30ºC Figur 32 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 40ºC Figur 33 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção ros-clro ros em tod extensão do embrião e do endosperm, com tecidos firmes e túrgidos, sem presentr lesões visíveis Figur 34 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, presentndo pequenos dnos superficiis em volt dos cotilédones, ms sem tingi-los... 78

17 XV Figur 35 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção frc, indicndo Págin restrição à penetrção d solução de tetrzólio Figur 36 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção vermelho crmim (tecido em deteriorção) n extremidde picl inferior do eixo hipocótilordícul Figur 37 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, presentndo áres com colorção ros-escuro vermelho crmim no endosperm, ms o tecido está túrgido e brilhnte Figur 38 Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, presentndo endosperm e/ou cotilédones com menos de 50% ds áres não colorids Figur 39 Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, com extremidde do eixo hipocótilo-rdícul sem colorção, ms com os tecidos firmes e túrgidos Figur 40 Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, presentndo endosperm e/ou embrião com colorção vermelh-escur, porém brilhnte e sem lterção de textur Figur 41 Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, que só terim possibilidde de germinr sob condições extremmente fvoráveis Figur 42 Sementes não viáveis de mmoneir, presentndo mis de 50% ds áres dos cotilédones e/ou endosperm não colorids Figur 43 Sementes não viáveis de mmoneir, presentndo usênci de colorção n região do eixo hipocótilo-rdícul e tecidos flácidos e brncos ou mreldos Figur 44 Sementes não viáveis de mmoneir, com áres do endosperm e embrião totlmente sem colorção... 82

18 1 RESUMO O teste de tetrzólio é um método rápido e eficz pr vlir vibilidde e o vigor de sementes. O presente trblho teve por objetivo pdronizr metodologi do teste de tetrzólio pr vlição d qulidde fisiológic de sementes de mmoneir (Ricinus communis L.). A pesquis foi relizd em qutro etps. N primeir, testou-se o método de prepro ds sementes (corte longitudinl medino trvés do tegumento, endosperm e embrião; corte longitudinl digonl n região distl d crúncul sem tingir o eixo embrionário; remoção do tegumento; remoção do tegumento com corte longitudinl medino trvés do endosperm e embrião; e remoção do tegumento com corte longitudinl medino, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião), vlindo-se colorção. N segund, concentrção d solução de tetrzólio (1,0%, 0,5%, 0,2%, 0,1% e 0,075%) e o período de colorção ( minutos) form estuddos e os resultdos comprdos com os obtidos nos testes de germinção. N terceir, testrm-se os métodos de pré-condicionmento ds sementes (entre ppel umedecido, sementes com tegumento, por 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18 hors, 30ºC, 35ºC e 40ºC; entre ppel umedecido, sementes sem tegumento, e imersão em águ ds sementes com tegumento, mbos por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 hors, 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC), sendo os resultdos vlidos pel uniformidde n colorção e comprdos os obtidos no teste de germinção. N qurt, vliou-se clssificção dos lotes de sementes qunto à vibilidde e o vigor pelo teste de tetrzólio, sendo os resultdos comprdos os obtidos nos testes de germinção em rei, em ppel, primeir contgem d germinção em ppel, emergênci de plântuls em cmpo, índice de velocidde de

19 2 emergênci, clssificção do vigor de plântuls, comprimento e mss d mtéri sec de plântuls e envelhecimento celerdo. O delinemento experimentl empregdo ns etps foi o inteirmente csulizdo, e comprção de médis relizd pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. Os resultdos indicrm que o teste de tetrzólio é eficiente pr estimr vibilidde e o vigor de sementes de mmoneir. A vlição d qulidde fisiológic ds sementes de mmoneir pelo teste de tetrzólio deve ser relizd pré-condicionndo s sementes com tegumento, entre ppel tolh umedecido, por 16 hors 35ºC, ou por 18 hors 30ºC ou 40ºC. Após esse período, o tegumento deve ser removido e s sementes cortds longitudinl e medinmente, no sentido do comprimento, trvés do endosperm e embrião e, então, imerss n solução de tetrzólio n concentrção de 0,2% por 120 minutos, n tempertur de 35ºC, pr o desenvolvimento d colorção.

20 3 EVALUATION OF CASTOR BEAN SEED PHYSIOLOGICAL QUALITY BY THE TETRAZOLIUM TEST. Botuctu, p. Tese (Doutordo em Agronomi/ Agricultur) - Fculdde de Ciêncis Agronômics, Universidde Estdul Pulist. Author: CAROLINA MARIA GASPAR DE OLIVEIRA Adviser: CIBELE CHALITA MARTINS SUMMARY The tetrzolium test is quick nd ccurte method for estimting seed vibility nd vigor. This reserch hd the objective of stndrdizing the tetrzolium test methodology for the evlution of physiologicl qulity of cstor ben seeds (Ricinus communis L.). The reserch ws crried out in four prts. In the first one, seed preprtion methods (longitudinl cut through the middle of the seed cot, endosperm nd embryo; longitudinl nd digonl cut without reching the embryo; cot removl; cot removl with longitudinl cut through the middle of the endosperm nd embryo; nd cot removl with longitudinl cut prllel to cotyledons through the middle of the endosperm nd embryo) were evluted by stining evlutions. In the second prt tetrzolium solution concentrtions (1.0%, 0.5%, 0.2%, 0.1% nd 0.075%) nd stining periods (30 to 240 minutes) were tested. The results were compred to the ones from the germintion test. In the third prt, seed preconditioning methods (between moist pper towel, seeds with cot, for 6, 8, 10, 12, 14, 16 nd 18 hours, t 30ºC, 35ºC nd 40ºC; between moist pper towel, seeds without cot, nd seeds with cot immersed in wter, both for 1, 2, 3, 4, 5 nd 6 hours, t 25ºC, 30ºC, 35ºC nd 40ºC) were evluted nd the results were evluted by stining uniformity nd compred with germintion test vlues. In the fourth prt, seed lot clssifiction for vibility nd vigor were evluted by the tetrzolium test nd the results were compred to ones from the germintion test in snd, in pper, first count of the germintion test in pper, seedling emergence in the field, emergence speed index, seedling vigor clssifiction, seedling length nd dry mtter nd ccelerted ging tests. All tests were conducted t the sme time. The sttisticl design ws completely rndomized, nd the mens comprisons were ccomplished by the Tukey test t 0.05 level of probbility. The results showed tht the tetrzolium test is efficient for estimting cstor ben seed vibility nd vigor. To evlute physiologicl qulity by the tetrzolium test, cstor ben seeds should be preconditioned with cot between moist pper towel for 16 hours

21 4 t 35ºC or for 18 hours t 30ºC or 40ºC. After this period, the cot must be removed nd the seeds should be cut longitudinlly, in the length direction, through the middle of the endosperm nd embryo nd then plced in tetrzolium solution t concentrtion of 0.2% for 120 minutes, t 35ºC, for the stining development. Keywords: Ricinus communis L., seed, tetrzolium test, physiologicl qulity, vigor.

22 5 1 INTRODUÇÃO A mmoneir (Ricinus communis L.) vem gnhndo importânci no cenário ncionl devido principlmente o Progrm Brsileiro de Desenvolvimento Tecnológico do Biodiesel - PROBIODIESEL, que busc fontes lterntivs de energi, cpzes de substituir o petróleo. Este progrm criou um novo mercdo pr o óleo de mmon, que exigirá grndes áres de plntio pr tender demnd do mercdo de combustíveis. De cordo com o IBGE (2007), n sfr 2006 áre plntd de mmoneir foi de h e pr 2007 há previsão de colheit de h, o que represent um demnd de tonelds de sementes. Dess mneir, produção de sementes de mmoneir tem se presentdo cd vez mis tecnificd, com prticipção de grndes empress neste segmento de mercdo. A obtenção de informções preciss e complets sobre qulidde ds sementes produzids torn-se importnte durnte produção e comercilizção, principlmente, em comprção outrs opções pr produção do biodiesel, como soj, o mendoim e o girssol, que dispõem de tecnologis estbelecids de produção de sementes. O teste de tetrzólio é utilizdo n rotin dos lbortórios de nálise de sementes como um importnte ferrment no controle d qulidde. A rpidez de execução do teste o torn importnte pr o setor, gilizndo s decisões, pois seus resultdos são empregdos no estbelecimento de bses pr comercilizção, vlição d vibilidde e

23 6 pr identificção de problems no processmento e rmzenmento, lém de permitir um estimtiv do vigor ds sementes. Diversos ftores podem interferir n obtenção de resultdos stisftórios no teste de tetrzólio, principlmente queles relciondos à metodologi de execução como: prepro ds sementes ntes d colorção, concentrção d solução de tetrzólio, período e tempertur de exposição à solução e critérios de interpretção. A eficiênci do teste em vlir vibilidde e, em lguns csos, o vigor ds sementes está relciond o desenvolvimento de metodologi dequd e o estbelecimento de critérios complementres pr vlição de cd espécie, como foi relizdo pr mendoim, soj, milho, lgodão, brquiári, tomte, bobrinh, melnci, feijão-vgem, cfé, seringueir, entre outrs. Assim, o objetivo desse estudo foi pdronizr metodologi do teste de tetrzólio pr vlição d qulidde fisiológic de sementes de mmoneir.

24 7 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 O teste de tetrzólio n vlição d qulidde ds sementes A qulidde fisiológic d semente é vlid por meio de dus crcterístics fundmentis: vibilidde e vigor, que representm diferentes tributos d semente. A vibilidde, medid principlmente pel germinção, procur determinr o máximo potencil germintivo d semente, oferecendo, pr isso, s condições mbientis mis fvoráveis pr o processo. O vigor represent tributos mis sutis d qulidde fisiológic, não reveldos pelo teste de germinção, e é determindo sob condições desfvoráveis, ou medindo-se o declínio de lgum função bioquímic ou fisiológic d semente (MARCOS FILHO et l., 1987). Entre os testes mis utilizdos pr vlir qulidde ds sementes, destc-se o teste de tetrzólio, pel su rpidez, pois os resultdos podem ser obtidos em proximdmente 24 hors, e pel su confibilidde, comprovd n vlição d qulidde de sementes de soj (FRANÇA NETO et l., 1998), milho (DIAS e BARROS, 1999), cfé (DIAS e SILVA, 1998), feijão-vgem (BHERING et l., 1996), mendoim (BITTENCOURT, 1995), tomte (SANTOS, 2003), cpim-colonião e brquiári (DIAS e ALVES, 2001, b), entre outrs. Além disso, os ddos obtidos pelo teste de tetrzólio podem ser empregdos no estbelecimento de bses pr comercilizção, vlição d vibilidde ds

25 8 sementes n mturidde, controle de qulidde durnte o processmento e período de rmzenmento e identificção de problems. Permite, ind, um vlição do vigor ds sementes (MARCOS FILHO et l., 1987; SANTOS, 2003). Entretnto, o teste de tetrzólio ind não tem uso generlizdo pr lgums espécies como mmon (Ricinus communis L.), principlmente, devido à flt de treinmento de pessol e à deficiênci de conhecimentos sobre metodologi dequd (MARCOS FILHO et l., 1987). As recomendções encontrds pr relizção deste teste em sementes de mmoneir são restrits e impreciss em função d crênci de pesquiss relcionds o ssunto (BRASIL, 1992), e s diferençs entre os métodos sugeridos crretm dificulddes pr o estbelecimento de pdrões serem seguidos. As informções geris pr relizção do teste de tetrzólio de váris espécies estão indicds ns Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) e têm sido primords nos últimos nos. Assim, os estudos desenvolvidos têm procurdo estbelecer s condições de pré-condicionmento, tempertur, concentrção d solução de tetrzólio, o período de colorção e os critérios complementres pr vlição, como pode se observr nos trblhos de seringueir (WETZEL et l., 1992), mendoim (BITTENCOURT, 1995), soj (FRANÇA NETO et l., 1998), milho (DIAS e BARROS, 1999), lgodão (VIEIRA e VON PINHO, 1999), brquiári (DIAS e ALVES, 2001b), tomte (SANTOS, 2003), bobrinh (BARROS et l., 2005), melnci (BHERING et l., 2005), entre outrs espécies. O teste de tetrzólio bsei-se n tividde de enzims do grupo ds desidrogenses, prticulrmente desidrogense do ácido málico, envolvids n tividde respirtóri ds sementes, que ctlism redução dos íons do sl de tetrzólio (cloreto de 2,3,5-trifenil tetrzólio) nos tecidos vivos. Íons de hidrogênio são trnsferidos pr o sl de tetrzólio, que tu como um receptor desse elemento. O tetrzólio, que é um sl incolor e difusível é, então, reduzido um composto não difusível de cor vermelh, conhecido por trifenilformzn, o que indic que s desidrogenses estão tivs, e consequentemente que há tividde respirtóri ns mitocôndris e, portnto, há vibilidde celulr e do tecido (DELOUCHE et l., 1976). Assim, colorção resultnte d reção do tetrzólio é um indicção positiv d vibilidde por meio d detecção d respirção ds céluls. As sementes deteriords ou dnificds mecnicmente desenvolvem rpidmente um colorção

26 9 vermelh-escur intens e profund, enqunto s vigoross presentm colorção róse vermelh e brilhnte (DELOUCHE et l., 1976; BITTENCOURT, 1995; FRANÇA NETO et l., 1998). Por outro ldo, nos tecidos mortos ou muito deteriordos s enzims desidrogenses estão intivds e por isso não ocorre reção com o sl de tetrzólio e, consequentemente, colorção dos tecidos (MARCOS FILHO et l., 1987). 2.2 A estrutur d semente de mmoneir e o teste de tetrzólio N interpretção do teste de tetrzólio é necessário o conhecimento ds estruturs ntômics d semente em nálise (FRANÇA NETO et l., 1998). Esss informções permitem estbelecer corretmente s condições pr o prepro e os critérios pr vlição d semente. Nesse sentido, s sementes de mmoneir são constituíds por tegumento, endosperm e embrião (Figur 1). b Tegumento Endosperm Cotilédones Epicótilo Eixo hipocótilo - rdícul Crúncul Córtex e Cilindro centrl Figur 1 Semente de mmoneir em corte longitudinl, no sentido d espessur, prlelo os cotilédones () e em corte longitudinl medino, no sentido do comprimento (b).

27 10 As substâncis de reserv estão presentes principlmente no endosperm, que preenche mior prte do interior d semente, é rico em óleo e proteíns e tem função de nutrir o embrião durnte o seu desenvolvimento, sendo totlmente bsorvido té formção d plântul utotrófic (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). O embrião está inserido no endosperm e é formdo pelos cotilédones e pelo eixo embrionário. As sementes de mmoneir presentm dois cotilédones delgdos, semelhntes folhs, e que possuem comprimento e lrgur similres o d semente (Figur 1). Durnte germinção, esses cotilédones têm função de liberr enzims específics pr o tecido endospermático, fim de disponibilizr s reservs li rmzends pr o desenvolvimento do eixo embrionário. Os cotilédones emergem cim do solo e pssm relizr fotossíntese limitd (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). O eixo embrionário é pequeno em relção o tmnho d semente. A porção bixo do nó cotiledonr é denomind hipocótilo, e n extremidde do eixo situ-se rdícul e, devido à impossibilidde de se precisr onde termin o hipocótilo e onde começ rdícul, é denomindo de eixo hipocótilo-rdícul (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). Em Ricinus, o tegumento é representdo por: um epiderme extern, constituíd de céluls longds tngencilmente e pigmentds; um epiderme intern constituíd de céluls colunres; e por cmds de céluls prenquimátics comprimids entre s dus cmds de epiderme (ESAU, 1974). A crúncul desenvolve-se prtir de divisões ds céluls do tegumento ns proximiddes d micrópil e é ric em lipídeos e proteíns, que trem insetos, como s formigs, que dispersm s sementes (ESAU, 1974; LEUBNER, 2007). As sementes de mmoneir são sensíveis os dnos que podem ocorrer durnte extrção de dentro dos frutos, já que estes presentm cert resistênci físic à máquin descscdor, enqunto s sementes presentm tegumento quebrdiço, embrião e tecidos de reserv mcios e delicdos e rdícul muito próxim à superfície d semente (Figur 1). Tis dnos se mnifestm sob s forms de esmgmento totl ou de prtes d semente, brsões, rchdurs, quebrs ou té mesmo remoção totl do tegumento (LAGO et l., 1985).

28 11 A composição químic influenci diretmente o vigor e o potencil de rmzenmento ds sementes (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). Assim, s sementes de mmoneir são constituíds, em médi, por 18% 26% de proteíns e 40% 60% de óleo (STREET e OPIK, 1974), sendo estes componentes fonte de energi e minoácidos pr o embrião (ESAU, 1974). A quntidde de crboidrtos n semente vri de 0,7% 12,7%, e no tegumento de 53% 70%. Aind, nos tegumentos e cápsuls há compostos fenólicos como o tnino, presente em té 2,5% do totl d semente (MOSHKIN, 1986). A composição químic pode vrir com cultivr e região de cultivo. Além disso, de form gerl semente de mmoneir é muito vriável em cor, form, tmnho, peso, proporção do tegumento, presenç ou usênci de crúncul e mior ou menor derênci do tegumento o endosperm (MAZZANI, 1983). 2.3 Metodologi do teste de tetrzólio A mostr de sementes pr o teste de tetrzólio deve ser representtiv do lote e coletd conforme s prescrições ds Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992), que indicm que o teste deve ser efetudo com 200 sementes, em dus repetições de 100 ou qutro de 50. Em vlições interncionis predominm s recomendções d Interntionl Seed Testing Assocition - ISTA (2004), que prescrevem utilizção de qutro repetições de 100 sementes pr relizção desse teste. Entretnto, s mostrs pr testes não oficiis podem ser menores, pr sementes de soj, milho, lgodão, mendoim e feijão-de-vgem os estudos relizdos sugerem utilizção de dus repetições de 50 sementes (FRANÇA NETO et l., 1998; DIAS e BARROS, 1999; VIEIRA e VON PINHO, 1999; BITTENCOURT, 1995; BHERING et l., 1999). O mteril necessário pr condução do teste de tetrzólio é simples e brto, podendo ser encontrdo n miori dos lbortórios, e consiste de bisturis ou lâmins de brber, pinçs, ppel-tolh, copinhos de plástico ou béquers de 50 ml, plcs de Petri, estuf ou germindor com controle de tempertur, refrigerdor, recipiente de vidro cor âmbr, sl de tetrzólio ou cloreto de 2,3,5-trifenil tetrzólio e lups com umento de 6x e iluminção fluorescente (DIAS e BARROS, 1999).

29 12 Gerlmente, o início do prepro ds sementes pr relizção do teste de tetrzólio é o pré-condicionmento, ou hidrtção, que promove o molecimento ds sementes, devido à reidrtção dos tecidos e à tivção do sistem enzimático, com intensificção d respirção e ds demis tividdes metbólics. Esse processo fcilit o prepro ds sementes pr o teste, penetrção d solução de tetrzólio e o desenvolvimento de um colorção mis nítid e evidente (MOORE, 1985). O teor de águ ds sementes pós o período de hidrtção é um ftor importnte pr o desenvolvimento d colorção no teste de tetrzólio (SANTOS, 2003). Nesse sentido, destc-se que semente de mmoneir, no processo de embebição, bsorve de 28 32% de águ, e então inici hidrólise ds mcromoléculs pr nutrição do embrião (BELTRÃO et l., 2001). Sementes de soj devem tingir no mínimo 27% de águ, pr que não ocorrm problems de sementes com mnchs mosico e dificuldde no desenvolvimento d colorção pelo tetrzólio (COSTA et l., 1998). Em seringueir, Wetzel et l. (1992) observrm que s sementes devem tingir cerc de 30% de águ pr obter um colorção nítid n vlição. Durnte o pré-condicionmento bsorção de águ deve ser lent pr evitr ocorrênci de trincs ns sementes, ou mesmo lixivição de substâncis solúveis, principlmente em sementes deteriords (MOORE, 1985). A tempertur n qul semente embebe exerce efeito significtivo sobre o processo, intergindo com disponibilidde de águ; sendo que velocidde de bsorção ument com elevção d tempertur, em função do umento n pressão de difusão d solução de embebição (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). Dess mneir, s temperturs mis indicds durnte o período de embebição estão entre 30ºC e 40 o C (MOORE, 1985), pois promovem redução do tempo de hidrtção e, consequentemente, de execução do teste, sem comprometer os resultdos (COSTA et l., 1998). Os componentes d semente tmbém influencim velocidde de embebição e o desenvolvimento d colorção pelo tetrzólio, devido à composição químic e qulidde fisiológic d semente e do tegumento, que possuem diferentes crcterístics morfológics, químics e de impermebilidde (WOODSTOCK, 1988). Resultdos de pesquis têm demonstrdo que bsorção process-se mis rpidmente em sementes com

30 13 lto teor protéico, em função d crcterístic hidrofílic ds proteíns (BURCH e DELOUCHE, 1959; LOPEZ e GRABE, 1973). O pré-condicionmento ds sementes pode ser relizdo entre ppeltolh (ou ppel de germinção) umedecido, em form de rolo ou dobrdo em qutro, como indicdo pr s sementes de soj, mendoim e seringueir (FRANÇA NETO et l., 1998; BITTENCOURT, 1995; WETZEL et l., 1992), ou pel imersão ds sementes em águ, como pr s de bóbor e jenippo (DIAS et l., 2001; NASCIMENTO e CARVALHO, 1998). Aind, de cordo com espécie, vrim o tempo e tempertur pr hidrtção ds sementes. Em lgodão, o pré-condicionmento é relizdo por hors 25ºC (VIEIRA e VON PINHO, 1999). A recomendção pr sementes de soj é de 16 hors 25ºC (FRANÇA NETO et l., 1998) ou por seis hors 41ºC (COSTA et l., 1998). Já, pr sementes de mendoim, Bittencourt (1995) observou que embebição deve ser relizd por 16 hors à tempertur de 20ºC. Em sementes de seringueir, que possuem o tegumento rígido, este deve ser retirdo ntes do pré-condicionmento, o qul pode ser relizdo por seis ou 18 hors, à tempertur mbiente (WETZEL et l., 1992). Entretnto, s condições pr o condicionmento stisftório ind não form estbelecids pr lgums espécies, como mmoneir, pr qul o précondicionmento tem sido executdo de diverss mneirs: entre ppel-tolh umedecido por 16 hors (GRABE, 1976) ou por 18 hors (BRASIL, 1992), ou imersão diret em águ morn durnte três qutro hors (GRABE, 1976). Destc-se que não há especificção d tempertur que deve ser utilizd pr nenhum dos procedimentos descritos. A velocidde com que solução de tetrzólio tinge e colore os tecidos ds sementes depende do número de brreirs que este encontr (PIÑA-RODRIGUES e SANTOS, 1988). Assim, em muits espécies, o prepro d semente é necessário visndo um rápid, ms não brusc, penetrção do tetrzólio. O método de prepro ds sementes depende ds crcterístics d espécie em exme, sendo que os mis utilizdos são: bissecção (ou corte) longitudinl, trnsversl ou lterl, puncionmento e remoção dos tegumentos (MARCOS FILHO et l., 1987). Sementes pequens de leguminoss e de lguns outros gêneros não requerem prepro, podendo ser colocds diretmente n solução de tetrzólio (FRANÇA NETO et l., 1998). Outrs espécies, no entnto, possuem sementes com tegumento espesso e

31 14 duro que deve ser removido ntes d colorção. É o cso de lgums espécies florestis como copíb (Copifer lngsdorffii Desf.) (FOGAÇA et l., 2001), sucrá (Gleditschi morphoides Tub.) (FOGAÇA et l., 2006), pt-de-vc (Buhini forfict Link.) (KROHN et l., 2001) e o gupuruvu (Schizolobium prhyb Vell. Blke) (PAULA et l., 2001). Sementes de mendoim possuem o tegumento fino, entretnto, remoção do tegumento ntes d imersão ds sementes n solução de tetrzólio possibilit redução do período de colorção em cinco hors, lém de permitir utilizção de solução de menor concentrção (BITTENCOURT, 1995). Em sementes de lgodão e de melnci, é recomenddo remover o tegumento nteriormente à imersão ds sementes n solução de tetrzólio (VIEIRA e VON PINHO, 1999; BHERING et l., 2005). Pr esss espécies, nos períodos de tempo estbelecidos, se os tegumentos não forem retirdos não há bsorção d solução de tetrzólio. A remoção do tegumento pós o pré-condicionmento, gerlmente, possibilit mior uniformidde e rpidez no desenvolvimento d colorção. No entnto, este procedimento pode prejudicr os resultdos pel ocorrênci de dnos o embrião durnte remoção (MARCOS FILHO et l., 1987; VIEIRA e VON PINHO, 1999). Algums espécies necessitm que sej relizdo o corte d semente pr exposição do embrião e o contto direto deste com solução de tetrzólio. Wetzel et l. (1992) recomendm que pós embebição, s sementes de seringueir devem ser cortds longitudinlmente, de form prlel os cotilédones. As sementes de diverss grmínes como milho (DIAS e BARROS, 1999), trigo (DELOUCHE et l., 1976), rroz (DIAS e SHIOGA, 1997), cpim-colonião e brquiári (DIAS e ALVES, 2001, b), entre outrs, devem ser seccionds longitudinl e medinmente trvés do embrião, pois o tetrzólio não penetr o pericrpo ds grmínes. N litertur encontrm-se recomendções relcionds o prepro ds sementes de mmoneir, indicndo que este pode ser relizdo de diverss forms: corte longitudinl trvés do tegumento e do tecido de reserv, corte longitudinl digonl evitndose tingir o eixo embrionário, remoção ou seprção d extremidde distl d semente, incluindo um frgmento do tecido de reserv (BRASIL, 1992), ou remoção do tegumento (GRABE, 1976).

32 15 No processo de colorção, s sementes são colocds em recipientes e coberts com solução de tetrzólio suficiente pr mntê-ls submerss. O período de colorção ds sementes depende ds crcterístics de cd espécie, d tempertur mbiente e d concentrção d solução de tetrzólio, ms gerlmente está entre 30 e 240 minutos (DELOUCHE et l., 1976; MARCOS FILHO et l., 1987). Váris concentrções d solução de tetrzólio podem ser utilizds no teste, dependendo d espécie vlid, do método de prepro ds sementes e d permebilidde do tegumento, sendo s mis utilizds 0,075%, 0,1%, 0,2%, 0,5% e 1,0% (DELOUCHE et l., 1976; MARCOS FILHO et l., 1987). Entretnto, são recomendds s menores concentrções do sl por possibilitrem melhor visulizção d colorção dos tecidos e dos diferentes tipos de injúris (MARCOS FILHO et l., 1987; FRANÇA NETO et l., 1998). Pr obtenção de um colorção dequd, solução de tetrzólio deve presentr vlores de ph entre seis oito, pois soluções ácids lterm velocidde e intensidde de colorção dos tecidos, dificultndo interpretção dos resultdos (PIÑA-RODRIGUES e SANTOS, 1988). A precisão do teste de tetrzólio não é fetd por temperturs entre 20ºC e 45ºC, ms colorção se estbelece mis rpidmente ns temperturs mis elevds (GRABE, 1976). Por esse motivo, Mrcos Filho et l. (1987) recomendrm que s sementes imerss n solução de tetrzólio sejm colocds em um câmr reguld à tempertur de 30ºC 40 º C, e mntids no escuro, pois solução de tetrzólio é fotossensível e, ssim, luz pode lterr colorção e comprometer os resultdos do teste. Wetzel et l. (1992) recomendrm colorção de sementes de seringueir em solução de tetrzólio de 0,5% por dus três hors 40ºC. Esses utores verificrm que pr est espécie qunto mior o período de pré-condicionmento, menor o período de colorção e vice-vers. Em sementes de soj, recomendção é de concentrção d solução de 0,075% e tempertur de 35ºC 40ºC, por minutos (FRANÇA NETO et l., 1998). Bittencourt (1995) recomendou exposição ds sementes de mendoim sem tegumento em solução 0,05% de tetrzólio por três hors 40ºC. Pr lgodão, recomendção é de solução de tetrzólio 0,1% 30ºC por, proximdmente, qutro hors (VIEIRA e VON PINHO, 1999).

33 16 Em sementes de mmoneir prescrição ds Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) é de colorção n solução de tetrzólio 1,0% à tempertur de 30ºC e por um período de seis 24 hors. Tmbém pr est espécie, Grbe (1976) recomendou concentrção d solução de tetrzólio de 1,0% por dus três hors 35ºC. Após o período de colorção, s sementes devem ser lvds e mntids submerss em águ té o momento d vlição, que deve ser relizd imeditmente. Porém, existe possibilidde de mnter s sementes de cfé e de milho imerss em águ sob 5ºC por té 24 hors, sem que ocorr lterção ns estruturs vitis ds sementes e n interpretção dos resultdos (DIAS e SILVA, 1998; DIAS e BARROS, 1999). No entnto, em sementes de mendoim, Bittencourt (1995) consttou que mnutenção ds sementes em refrigerdor por períodos miores que seis hors fvorece o desenvolvimento de fungos n superfície intern dos cotilédones e sobre o eixo embrionário, dificultndo nálise. Em sementes de feijão-de-vgem e de soj vlição deve ser feit em, no máximo, 12 hors e s sementes mntids em refrigerdor (BHERING et l., 1996; FRANÇA NETO et l., 1998). 2.4 Interpretção dos resultdos do teste de tetrzólio No início d interpretção é necessário identificr intensidde d colorção ds diferentes estruturs d semente. Os tecidos vivos e vigorosos, gerlmente túrgidos, colorem-se de form lent e uniforme e presentm colorção ros ou vermelh, brilhnte e limp, bem superficil (DELOUCHE et l., 1976; FRANÇA NETO et l., 1998). Tecidos de sementes vigoross podem restringir entrd rápid d solução de tetrzólio, propicindo o desenvolvimento de um colorção ros-clro ou té mesmo usênci de colorção dos tecidos loclizdos mis internmente. Porém, observ-se nesses csos que os tecidos encontrm-se firmes, túrgidos e brilhntes, indicndo forte resistênci do sistem de membrns à penetrção d solução de tetrzólio (VIEIRA e VON PINHO, 1999). A ocorrênci d colorção vermelho-escuro é crcterístic de tecidos em deteriorção, que permitem mior intensidde de difusão d solução de tetrzólio ns membrns celulres dnificds (DELOUCHE et l., 1976; FRANÇA NETO et l., 1998). Os tecidos deteriordos muits vezes estão vivos, porém, frcos e são identificdos por

34 17 presentrem-se flácidos e colorirem-se mis rápido e escuro que os tecidos normis (VIEIRA e VON PINHO, 1999). A usênci de colorção identific tecidos mortos, que não presentm tividde enzimátic suficiente pr produção do trifenilformzn. Esses tecidos normlmente são flácidos e presentm cor brnc opc, ms podem ser mreldos, cinzentos ou esverdedos e presentr pontuções ou mnchs vermelhds, dependendo d presenç de fungos, bctéris ou compostos formdos durnte deteriorção (DELOUCHE et l., 1976; FRANÇA NETO et l., 1998). A intensidde de colorção ds sementes no teste de tetrzólio é vriável entre s espécies. Por exemplo, cor ros observd em sementes viáveis e de lto vigor de soj é mis clr que verificd em sementes de milho e lgodão de mesm qulidde. Nests espécies, cor que sinliz um tecido de lto vigor é ros-escur ou vermelh. Em sementes de soj ess cor ros-escur significri tecido em deteriorção (FRANÇA NETO et l., 1998; VIEIRA e VON PINHO, 1999; DIAS e BARROS, 1999). A terminologi utilizd pr denominr s cores observds ns sementes no teste de tetrzólio costum ser estbelecid pelos utores e, por isso, pode vrir entre os trblhos. Sementes de soj e de mendoim presentm tonliddes de colorção semelhntes, entretnto, de cordo com Bittencourt (1995), em mendoim, cor ros suve design tecidos vigorosos, s cores vermelh intenso e ros muito intenso indicm tecido em deteriorção e s cores vermelh muito intenso e rox indicm tecidos muito deteriordos. Pr sementes de soj, Frnç Neto et l. (1998) descrevem cor vermelh crmim pr tecido vivo e vigoroso e cor vermelh crmim forte ou vermelho intenso pr tecidos em deteriorção. Esss diferençs podem crretr problems de interpretção durnte vlição ds sementes. Por ess rzão, é interessnte utilizr-se de um terminologi pdronizd, correlcionndo-se s cores observds ns sementes com um referênci não subjetiv. Nesse contexto, o ctálogo de cores de Munsell (MUNSELL, 1976) present-se como um pdrão de clssificção de cores, sendo muito utilizdo em diverss áres d ciênci, como n clssificção de solos, descrição de cores de frutos, limentos e bebids, fbricção de tints, desenhos gráficos, e outros. Esse ctálogo surgiu d necessidde de medir cor qulittiv e quntittivmente de um form objetiv e present distribuição d cor em três dimensões: tonlidde (espécie de cor ou mtizes, determinds pelo

35 18 comprimento de ond), vlor (definido pelo brilho ou intensidde luminos), e cromticidde (sturção d cor ou intensidde cromátic) (ARAÚJO, 2004; PAULI, 2007). Entretnto, não há descrições n litertur que indiquem utilizção deste ctálogo, ou de qulquer outr referênci, pr descrever s cores presentds pels sementes no teste de tetrzólio. Além d colorção, n interpretção dos resultdos do teste de tetrzólio tmbém devem ser observds turgescênci dos tecidos, usênci de frturs ou lesões ns regiões vitis, dnos cusdos por insetos e formção morfológic d semente. Deve ser considerd, ind, região de trnsição entre os tecidos normis e os tecidos mortos ou deteriordos, bem como extensão e loclizção ds regiões colorids e descolorids (FRANÇA NETO et l., 1998). As Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) prescrevem pr vlição de Ricinus spp que se considere semente viável quel com o embrião e o endosperm coloridos, podendo o endosperm presentr pequens necroses n superfície, desde que não estejm em contto com o embrião. Já, de cordo com Grbe (1976), vlição d vibilidde de sementes de mmoneir deve ser relizd segundo os prâmetros do grupo outrs dicotiledônes não leguminoss, por ele estbelecidos, segundo os quis um semente é viável qundo s estruturs do embrião estão bem desenvolvids, intcts e presentm colorção vermelh pós exposição o sl de tetrzólio. Além disso, semente viável pode presentr pequens necroses nos cotilédones, em outrs áres que não sejm junção do eixo embrionário e dos cotilédones, ou pequens necroses n pont extrem d rdícul. Pr ferir interpretção dos resultdos devem ser relizdos testes de germinção prlelos os testes de tetrzólio, pois há um correlção positiv e significtiv entre esses testes (FRANÇA NETO et l., 1998; CARBONERA e LEMANSKI, 1997; VIEIRA e VON PINHO, 1999). São ceitáveis diferençs de té 5% entre os resultdos dos dois testes, pois diferençs miores indicm problems n execução ou n vlição de um deles. Flhs n mostrgem, presenç de sementes dormentes ou durs, microrgnismos ns sementes ou no germindor, tmbém podem cusr discrepâncis entre os resultdos destes testes (DIAS e BARROS, 1995; FRANÇA NETO, 1999). A determinção de níveis de vibilidde e de vigor pode ser efetud medinte seprção ds sementes em diferentes clsses durnte interpretção. Form

36 19 estbelecids oito clsses pr s sementes de soj, de feijão-vgem e de lgodão (FRANÇA NETO et l., 1998; BHERING et l., 1996; VIEIRA e VON PINHO, 1999). Nesses csos, som ds porcentgens de sementes incluíds ns clsses 1 3 express os resultdos do vigor; som ds clsses 1 5, vibilidde. As sementes pertencentes às clsses 6 8 não são viáveis. Por outro ldo, Assocition of Officil Seed Anlystis - AOSA (1983) recomend interpretção do teste procurndo enqudrr s sementes em três clsses; s clsses 1 e 2 representm s sementes viáveis e 3, s não-viáveis; nesse cso, s d clsse 1 são computds pr vlição do vigor. Esse procedimento foi dotdo pr interpretção de testes conduzidos com sementes de milho, cfé, mendoim e tomte (DIAS e BARROS, 1999; DIAS e SILVA, 1998; BITTENCOURT, 1995; SANTOS, 2003). Entre s vntgens do teste de tetrzólio destc-se o fto de possibilitr o exme ds condições físics e fisiológics ds estruturs do embrião de cd semente individulmente; ser relizdo com mostr menor que exigid pr o teste de germinção; permitir rápid vlição, n miori dos csos em menos de 24 hors; requerer equipmento simples e brto; e dependendo d espécie, permitir identificção de diferentes níveis de vigor e possibilitr o dignóstico d cus d qued de vibilidde d semente. No entnto, podem ser verificds tmbém lgums limitções como: necessitr de pessol com treinmento especil sobre estrutur embrionári d semente e técnics de interpretção; ser reltivmente tedioso, um vez que s sementes são vlids um um; necessitr de um mior número de mão-de-obr por hor se comprdo outros testes; não mostrr eficáci de trtmentos químicos nem s injúris que estes possm cusr; não detectr presenç de ptógenos ns sementes; não identificr s sementes dormentes; e nem sempre possibilitr detecção de dnos mecânicos recentes (MARCOS FILHO et l., 1987; VIEIRA e CARVALHO, 1994; FRANÇA NETO, 1999). Embor existindo dificulddes n condução do teste de tetrzólio, s pesquiss têm trzido resultdos positivos, com possibilidde de primormento do método pr s sementes de váris espécies. Em sementes de mmoneir, pdronizção do método pr o teste de tetrzólio irá expndir utilizção pels empress e lbortórios de nálise de sementes, que devido à demnd, necessitm de um método rápido de vlição d qulidde desss sementes.

37 20 3 MATERIAL E MÉTODOS A pesquis foi conduzid no Lbortório de Análise de Sementes do Deprtmento de Produção Vegetl, setor de Agricultur, d Fculdde de Ciêncis Agronômics, d Universidde Estdul Pulist, em Botuctu - SP. Utilizrm-se 15 lotes de sementes de mmoneir, cultivr AL Gurny 2002, de diverss procedêncis, numerdos de 1 15, homogeneizdos e mostrdos em 2.000g cd um, pr relizção ds nálises (BRASIL, 1992). A pesquis foi relizd em qutro etps descrits seguir. 3.1 Etp 1 - Métodos de prepro ds sementes pr o teste de tetrzólio Nest etp, form vlidos cinco métodos de prepro ds sementes pr o teste de tetrzólio, utilizndo-se pens o lote 1, em dus repetições de 25 sementes pr cd prepro, que estão descritos e ilustrdos seguir: Corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do tegumento, endosperm e embrião (Figur 2) (BRASIL, 1992);

38 21 Corte longitudinl digonl, no sentido d lrgur d semente, n região distl d crúncul, evitndo-se tingir o eixo embrionário, trvés do tegumento, endosperm e embrião (Figur 3) (BRASIL, 1992); Remoção do tegumento (Figur 4) (GRABE, 1976); Remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do endosperm e embrião (Figur 5). Remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido d espessur d semente, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião (Figur 6). b c Figur 2 Prepro d semente de mmoneir medinte corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do tegumento, endosperm e embrião: corte (); semente cortd (b); sementes cortds imerss n solução de tetrzólio (c). b Figur 3 Prepro d semente de mmoneir medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul, evitndo-se tingir o eixo embrionário, no sentido d lrgur d semente, trvés do tegumento, endosperm e embrião: sementes cortds (); sementes cortds imerss n solução de tetrzólio (b).

39 22 b Figur 4 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento: processo de remoção do tegumento (); sementes sem o tegumento (b). b Figur 5 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do endosperm e embrião: corte (); sementes cortds imerss n solução do tetrzólio (b).

40 23 b Figur 6 Prepro d semente de mmoneir medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido d espessur d semente, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião: corte (); sementes cortds (b). Antes dos prepros, s sementes form pré-condicionds entre ppel tolh de germinção, previmente umedecido com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild, dobrdo em qutro e colocdo dentro de scos plásticos de 0,05mm, pr mnter umidde, por 18 hors 30ºC em câmr de germinção tipo B.O.D. (MOORE, 1985; BRASIL, 1992; FRANÇA NETO et l., 1998). Os cortes e s remoções do tegumento form relizdos com o uxílio de bisturi e de lâmin de brber. Após os prepros, s sementes form imerss n solução de tetrzólio n concentrção de 0,5% e mntids em câmr escur 35ºC (GRABE, 1976). A uniformidde d colorção foi vlid cd hor té o período de dus hors, exceto pr o método de prepro remoção do tegumento, cujo período de colorção foi de té seis hors, pr permitir mior bsorção d solução de tetrzólio pels sementes. Nos métodos de prepro medinte corte longitudinl digonl evitndo-se tingir o eixo embrionário e medinte remoção do tegumento, nos quis o embrião não estv exposto diretmente à solução de tetrzólio, pr vlição d prte intern d semente, relizou-se o corte longitudinl medino trvés do embrião, pós o período de colorção. N vlição do melhor método de prepro pr o teste de tetrzólio em sementes de mmoneir, considerou-se quele que proporcionou o desenvolvimento d

41 24 colorção mis nítid pr s sementes, sendo este prâmetro vlido visulmente por comprção entre os métodos. Assim, nest etp, não foi relizd nálise esttístic. O melhor método de prepro ds sementes de mmoneir pr o teste de tetrzólio estbelecido nest etp foi utilizdo ns etps seguintes dest pesquis. 3.2 Etp 2 Concentrção d solução e período de colorção ds sementes pr o teste de tetrzólio. No estudo d concentrção d solução e do período de colorção ds sementes de mmoneir pr o teste de tetrzólio form utilizdos cinco lotes de sementes de mmoneir, numerdos de 1 5, devidmente crcterizdos qunto su qulidde fisiológic inicil, pr um melhor interpretção dos resultdos Crcterizção dos lotes A crcterizção físic e fisiológic dos lotes de sementes foi relizd pel vlição do teor de águ, d germinção em rei, d germinção em ppel e d emergênci de plântuls em cmpo (porcentgem e velocidde de emergênci de plântuls) Teor de águ O teor de águ ds sementes foi determindo pelo método d estuf 105 ± 3ºC por 24 hors (BRASIL, 1992), utilizndo dus repetições de 15 sementes Teste de germinção em rei O teste de germinção em rei foi relizdo com oito repetições de 25 sementes, semeds entre rei esterilizd (EA), previmente umedecid com águ destild, n proporção de 50% d cpcidde de retenção (BRASIL, 1992). O teste foi conduzido dentro de cixs plástics trnsprentes (110 x 110 x 35mm), sendo utilizds dus por repetição, condicionds em scos plásticos, com 0,033mm de espessur, pr mnutenção

42 25 d umidde (Figur 7), sob lternânci de tempertur de 20ºC por 16 hors e 30ºC por oito hors sob luz (78 mol s -1 m -2 / 8 hors). Aos 14 dis pós instlção do teste, contbilizrm-se s plântuls normis e normis e s sementes morts. Pr verificr vibilidde ds sementes não germinds pós este período, s sementes remnescentes form escrificds com lix d águ número 80, e colocds pr germinr por mis sete dis, em rolo de ppel tolh pr germinção, umedecido com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild, sob mesm lternânci de tempertur, contbilizndo s plântuls normis e normis e s sementes morts, que form somds o resultdo obtido no 14º di pós instlção do teste. Figur 7 Teste de germinção em rei pr sementes de mmoneir Teste de germinção em ppel No teste de germinção em ppel semerm-se oito repetições de 25 sementes, em rolos de ppel tolh pr germinção (RP), previmente umedecidos com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild, condiciondos em scos plásticos, de 0,033 mm de espessur, pr mnutenção d umidde (BRASIL, 1992; COIMBRA et l., 2007; GASPAR-OLIVEIRA et l., 2007). Os rolos form dispostos n posição horizontl em

43 26 germindor, sob temperturs lternds de 20ºC por 16 hors e 30ºC por oito hors sob luz (78 mol s -1 m -2 / 8 hors), relizndo-se primeir contgem e retird ds plântuls normis os sete dis pós semedur (BRASIL, 1992). Aos 14 dis pós instlção do teste, contbilizrm-se s plântuls normis e normis e s sementes morts. A vibilidde ds sementes não germinds pós este período foi verificd dotndo-se o mesmo procedimento descrito no teste de germinção em rei Emergênci de plântuls em cmpo No teste de emergênci de plântuls em cmpo form utilizds qutro repetições de 50 sementes por lote, semeds diretmente no solo, cinco centímetros de profundidde, no espçmento de vinte centímetros entre linhs, dentro de túnel plástico, com irrigção controld. Considerrm-se plântuls emerss quels em que o cotilédone siu do solo e estv berto, os 21 dis pós semedur (Figur 8). Os testes form conduzidos nos meses de Fevereiro, Abril e Novembro do no de 2006, e não form observdos períodos de bix tempertur. b Figur 8 Teste de emergênci de plântuls em cmpo: visão gerl (), e detlhe ds plântuls de mmoneir emerss, com os cotilédones bertos (b).

44 Índice de velocidde de emergênci de plântuls (IVE) O índice de velocidde de emergênci de plântuls foi conduzido em conjunto com o teste de emergênci de plântuls em cmpo, contbilizndo-se dirimente o número de plântuls emerss té os 21 dis pós semedur, e clculndo-se o IVE pel fórmul propost por Mguire (1962) Concentrção d solução e período de colorção ds sementes Est pesquis foi relizd em dus fses. A primeir, consistiu de um estudo preliminr pr definir os trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, utilizndo-se pens um dos lotes de sementes (lote 1). N segund fse, os trtmentos estbelecidos form vlidos nos cinco lotes de sementes (1 o 5), pel comprção com os resultdos dos testes de germinção Primeir fse: estudo preliminr pr definição dos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção Nest fse s concentrções d solução de tetrzólio estudds form 1,0%, 0,5%, 0,2%, 0,1% e 0,075% (DELOUCHE et l., 1976; BRASIL, 1992). O prepro e o rmzenmento ds soluções seguirm metodologi descrit por Grbe (1976). Em cd concentrção testd, dus repetições de 25 sementes, do lote 1, form pré-condicionds entre ppel tolh de germinção, previmente umedecido com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild, dobrdo em qutro e colocdo dentro de scos plásticos de 0,05mm pr mnter umidde, por 18 hors 30ºC (MOORE, 1985; BRASIL, 1992; FRANÇA NETO et l., 1998). Após esse período, s sementes form preprds seguindo os melhores resultdos d Etp 1, ssim, o tegumento foi removido e s sementes cortds longitudinl e medinmente, no sentido do comprimento d semente, trvés do endosperm e embrião, mntendo s dus prtes de cd um ds sementes unids, colocds em copos plásticos e imerss n solução de tetrzólio.

45 28 As mostrs form mntids em câmr de germinção 35ºC, n usênci de luz, verificndo-se colorção em intervlos de 30 minutos, pr tods s concentrções, té que miori ds sementes presentsse colorção vermelh (GRABE, 1976). O período necessário pr que cd mostr colorisse foi denomindo de período médio de colorção. Pr cd concentrção, lém deste período médio de colorção, estbelecerm-se mis dois períodos pr serem testdos como trtmentos, que form superior e inferior o período médio em 30 minutos pr s concentrções de 1,0% e 0,5%, e superior e inferior em 60 minutos pr s demis concentrções, compondo 15 trtmentos (cinco concentrções x três períodos de colorção) Segund fse: vlição dos trtmentos Nest fse, os trtmentos de concentrção d solução e período de colorção pr o teste de tetrzólio form vlidos qunto à comprção dos resultdos de vibilidde com o teste de germinção, qunto à colorção resultnte ns sementes e tmbém qunto à correlção dos resultdos de vibilidde entre o teste de tetrzólio e os testes de germinção em rei e em ppel. Em cd trtmento vlido, qutro repetições de 25 sementes, de cd um dos cinco lotes, form pré-condicionds e preprds d mesm form descrit n primeir fse dest etp. Entretnto, nest segund fse, optou-se pel utilizção de pens um ds metdes d semente no teste de tetrzólio, devido à dificuldde em se mnter unids s dus prtes, escolhendo quel que presentv o embrião mis íntegro ou de melhor visulizção (DIAS e BARROS, 1999). Após colorção, solução de tetrzólio foi drend e s sementes lvds em águ corrente pr estcionr o processo. As sementes form vlids um um e clssificds em viáveis e não viáveis. Os critérios pr interpretção d vibilidde ds sementes form bsedos no estudo ds prtes vitis do embrião, no desenvolvimento ds estruturs essenciis durnte germinção, n tonlidde e uniformidde d colorção, e n comprção dos testes de tetrzólio já estbelecidos pr espécies similres (WETZEL et l., 1992; BITTENCOURT, 1995; FRANÇA NETO et l., 1998; VIEIRA e VON PINHO, 1999).

46 29 Em sementes de mmoneir, pr vlição do teste de tetrzólio, s estruturs que devem ser observds são: os cotilédones, áre de ligção entre os cotilédones e o eixo embrionário, o eixo hipocótilo-rdícul, o córtex e o cilindro centrl (Figur 9). b b d e c Figur 9 Corte longitudinl no sentido do comprimento d semente de mmoneir, mostrndo o endosperm () e s estruturs embrionáris: cotilédones (b), eixo hipocótilo-rdícul (c), epicótilo (d), córtex e cilindro centrl (e). Considerrm-se sementes viáveis s que presentrm s estruturs do embrião desenvolvids, intcts e com cor ros vermelh pós exposição o sl de tetrzólio (Figur 10), e tmbém s que o embrião presentv pequens necroses nos cotilédones, ou no endosperm, sem tingir junção do eixo embrionário e dos cotilédones (nó cotiledonr) (Figur 11) ou pequens necroses n pont extrem d rdícul, sem tingir o cilindro centrl (Figur 12). Form considerds sementes não viáveis quels com embriões completmente descoloridos ou com áres crítics do embrião descolorids (Figur 13) (GRABE, 1976; BRASIL, 1992).

47 30 Figur 10 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo s estruturs do embrião desenvolvids, intcts e com cor ros. Figur 11 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo pequens necroses nos cotilédones, ou no endosperm, sem tingir junção do eixo embrionário e dos cotilédones.

48 31 Figur 12 Sementes viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo pequens necroses n pont extrem d rdícul, sem tingir o cilindro centrl. Figur 13 Sementes não viáveis de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, presentndo lesões intenss, embriões descoloridos ou com áres crítics do embrião descolorids Comprção dos resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio Os resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio form comprdos com os resultdos dos testes de germinção em rei e em ppel e form considerdos os melhores trtmentos queles que presentrm diferenç de té 5% entre os resultdos dos testes (DIAS e BARROS, 1995; FRANÇA NETO, 1999).

49 Qulificção ds cores ds sementes pelo ctálogo de Munsell Em cd trtmento, pr os cinco lotes de sementes, colorção ds sementes pós o teste de tetrzólio foi vlid medinte comprção com s fichs de cor do ctálogo de Munsell (MUNSELL, 1976), determinndo-se porcentgem de sementes observd em cd cor (Figur 14). Considerou-se cor predominnte em mis d metde d semente, observndo o endosperm e o embrião. Figur 14 Qulificção ds sementes de mmoneir, colorids pelo tetrzólio, ns fichs de cores do ctálogo de Munsell. As cores do ctálogo são designds por meio de números e letrs, entretnto ess nomencltur dificult o reconhecimento e identificção d cor qundo não há visulizção d fich. Por ess rzão, s cores observds pr s sementes de mmoneir pós o teste de tetrzólio form, subjetivmente, renomeds e clssificds nos grupos de cores ros-pálido, ros-clro, ros, ros-escuro, vermelho-crmim e vermelho-crmim escuro, pois esss denominções são mis usuis n litertur sobre o teste de tetrzólio (DELOUCHE et l., 1976; GRABE, 1976; BITTENCOURT, 1995; FRANÇA NETO et l., 1998; SANTOS, 2003) Correlção entre os resultdos do teste de tetrzólio e de germinção Relizou-se correlção entre os resultdos do teste de tetrzólio, conduzido nos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção e os testes de

50 33 germinção em rei e em ppel. Considerou-se o melhor trtmento quele que proporcionou pr médi dos lotes melhor correlção com os testes de germinção. Hvendo mis de um trtmento nesss condições, optou-se por quele que presentou o menor período de colorção e/ou menor concentrção do sl de tetrzólio Análise esttístic N nálise esttístic foi utilizdo o delinemento inteirmente csulizdo, com comprção de médis pelo teste de Tukey 5% de probbilidde (PIMENTEL - GOMES, 1973). Nos testes de germinção em rei e em ppel, em que se utilizrm oito repetições de 25 sementes, s mesms form grupds ntes ds vlições, formndo qutro repetições de 50 sementes. N comprção dos resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio, conduzido nos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, e d germinção em rei e em ppel, s médis form comprds considerndo cd lote seprdmente e tmbém médi dos lotes. Relizou-se, tmbém, nálise de correlção simples (r) entre os ddos dos testes de tetrzólio, germinção em rei e em ppel. N nálise d qulificção ds cores ds sementes form comprds s médis dos cinco lotes pr os trtmentos do teste de tetrzólio nos prâmetros cores do ctálogo e grupos de cores. Os ddos form trnsformdos em rcsen riz (x+lf) (BANZATTO e KRONKA, 2006) e s médis presentds ns tbels referem-se os ddos originis. 3.3 Etp 3 Metodologi de pré-condicionmento ds sementes pr o teste de tetrzólio Nest etp form vlidos três métodos de pré-condicionmento ds sementes pr o teste de tetrzólio em diferentes períodos e temperturs. A pesquis foi relizd em três fses: primeir consistiu de um estudo preliminr, com o objetivo de selecionr os trtmentos de pré-condicionmento que

51 34 promovessem embebição dequd ds sementes; n segund fse, os trtmentos seleciondos n fse nterior form testdos em cinco lotes de sementes, pr vlir se todos os lotes tingirim teor de águ semelhnte no mesmo trtmento; n terceir fse, relizou-se comprção entre os resultdos do teste de tetrzólio, conduzido nos trtmentos de précondicionmento com os resultdos do teste de germinção. Os melhores trtmentos de cd fse form vlidos ns fses seguintes. A crcterizção d qulidde físic e fisiológic dos lotes de sementes foi relizd pel determinção do teor de águ inicil ds sementes com tegumento e sem tegumento, pelo teste de germinção em rei e pel porcentgem e velocidde de emergênci de plântuls em cmpo (IVE), seguindo os procedimentos descritos n segund etp dess pesquis Primeir fse: seleção dos trtmentos de pré-condicionmento N primeir fse relizou-se um estudo preliminr de embebição ds sementes, utilizndo-se pens um dos lotes (lote 6), em dus repetições de 15 sementes pr cd trtmento, selecionndo-se s que não presentvm dno visível no tegumento. A bsorção de águ pels sementes foi vlid em 69 trtmentos de pré-condicionmento, ssim distribuídos: Entre ppel, sementes com tegumento, por 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC; Entre ppel, sementes sem tegumento, por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC; Imersão em águ ds sementes com tegumento, por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC. Dentre esses, o trtmento entre ppel, sementes com tegumento, por 18 hors é o recomenddo pels Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) pr sementes de mmoneir; e tempertur de 30ºC é mis bix dentre s indicds pr o

52 35 pré-condicionmento ds sementes no teste de tetrzólio por Moore (1985). Assim, esse trtmento foi considerdo testemunh. Nos métodos entre ppel s sementes com e sem tegumento form colocds pr embeber em ppel-tolh pr germinção, previmente umedecido n proporção de 2,5 vezes seu peso com águ destild, dobrdo em qutro e colocdo dentro de scos plásticos de 0,05mm pr mnutenção d umidde (Figur 15) (BRASIL, 1992; FRANÇA NETO et l., 1998). No método imersão em águ, s sementes com tegumento form colocds em copos plásticos descrtáveis com cpcidde de 200 ml, com 120 ml de águ destild (Figur 15b) (GRABE, 1976). b Figur 15 Pré-condicionmento ds sementes de mmoneir: entre ppel tolh pr germinção (); imersão em águ (b). Após os períodos de embebição, s mostrs form retirds do germindor e determinou-se o teor de águ ds sementes. Nos métodos de précondicionmento nos quis s sementes estvm com tegumento, o mesmo foi removido ntes d vlição do teor de águ, de form que os métodos com e sem tegumento pudessem ser comprdos sem influênci d águ presente no tegumento. Os trtmentos de pré-condicionmento que presentrm resultdos de teor de águ ds sementes menores e diferentes esttisticmente do presentdo pel testemunh, form elimindos deste estudo, pois não promoverm embebição dequd ds sementes, não sendo vlidos n próxim fse.

53 Segund fse: vlição d uniformidde de embebição dos lotes de sementes nos trtmentos seleciondos Nest fse, os trtmentos de pré-condicionmento form vlidos pr cinco lotes (lotes 6 10), em dus repetições de 15 sementes pr cd trtmento, selecionndo-se s que não presentvm dno visível no tegumento. Em um primeir vlição, os lotes form utilizdos como repetições com o objetivo de eliminr os trtmentos que proporcionssem pr médi dos lotes teor de águ menor e diferente esttisticmente do presentdo pel testemunh. Form testdos os seguintes trtmentos de pré-condicionmento: Entre ppel, sementes com tegumento, por 8 e 10 hors 35ºC e 40ºC, e por 12, 14, 16 e 18 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC; Entre ppel, sementes sem tegumento, por 3 hors 35ºC e 40ºC, por 4 e 5 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC, e por 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC; Imersão em águ ds sementes com tegumento, por 6 hors 35ºC e 40ºC. Após os períodos de embebição, s mostrs form retirds do germindor e determinou-se o teor de águ ds sementes sem o tegumento, seguindo o mesmo procedimento descrito n primeir fse dest etp. Os resultdos dos trtmentos form comprdos com os d testemunh e os trtmentos elimindos não form vlidos n segund nálise. N segund nálise, os trtmentos de pré-condicionmento form conduzidos pr os cinco lotes seprdmente, com o objetivo de vlir se, dentro do mesmo trtmento, os lotes presentvm teores de águ esttisticmente semelhntes. Como os lotes prtirm de mesmo teor de águ inicil, pós os trtmentos de embebição deverim presentr teores de águ similres.

54 37 Form vlidos os seguintes trtmentos de pré-condicionmento: Entre ppel, sementes com tegumento, por 10 e 12 hors 35ºC e 40ºC, e por 14, 16 e 18 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC; Entre ppel, sementes sem tegumento, por 4 hors 35ºC e 40ºC, por 5 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC, e por 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC; Os trtmentos form vlidos pel determinção do teor de águ pós embebição ds sementes sem tegumento, seguindo o mesmo procedimento descrito n primeir fse dest etp. Selecionrm-se os trtmentos de pré-condicionmento que presentrm teor de águ semelhnte esttisticmente nos cinco lotes estuddos Terceir fse: comprção dos resultdos do teste de tetrzólio com os do teste de germinção Nest fse, inicilmente relizou-se um nálise preliminr, utilizndose pens um lote de sementes (lote 6), com o objetivo de eliminr os trtmentos que não promovessem uniformidde n colorção ds sementes pós o teste de tetrzólio. Form vlidos os seguintes trtmentos de pré-condicionmento: Entre ppel, sementes com tegumento por 10, 12 e 16 hors 35ºC, por 14 hors 35ºC e 40ºC, e por 18 hors 30ºC e 40ºC; Entre ppel, sementes sem tegumento por 6 hors 25ºC, 30ºC e 40ºC. O teste de tetrzólio foi relizdo pr cd trtmento de précondicionmento com qutro repetições de 25 sementes. Após o pré-condicionmento, o tegumento foi removido e s sementes cortds longitudinl e medinmente, no sentido do comprimento, trvés do endosperm e embrião, selecionndo-se melhor metde de cd um dels. As mostrs form colocds em copos plásticos e imerss n solução de tetrzólio 0,2%, mntids em câmr de germinção 35ºC, n usênci de luz, por 120 minutos, de cordo com os melhores resultdos observdos ns etps 1 e 2 dest pesquis. As sementes

55 38 form vlids, considerndo-se s sementes viáveis e não viáveis, pelos mesmos prâmetros descritos n segund etp dess pesquis. Avliou-se tmbém porcentgem de sementes que presentrm colorção desuniforme e, ou, mnchs esbrnquiçds (Figur 16). Os trtmentos de précondicionmento que proporcionrm, esttisticmente, s miores quntiddes de sementes com esss crcterístics não form utilizdos n ferição dos resultdos com o teste de germinção. b b b b c d Figur 16 Sementes de mmoneir presentndo colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) pós o teste de tetrzólio; detlhes: mnch no eixo hipocótilo-rdícul em semente vigoros (c); mnch no endosperm (d). Posteriormente, o teste de tetrzólio foi relizdo pr cinco lotes de sementes (6 o 10), com os mesmos procedimentos descritos nteriormente, vlindo-se os seguintes trtmentos de pré-condicionmento: entre ppel, sementes com tegumento por 12 e 16 hors 35ºC, por 14 hors 35ºC e 40ºC, e por 18 hors 30ºC e 40ºC. Os resultdos dos testes de tetrzólio form comprdos com o teste de germinção em rei, relizdo n crcterizção dos lotes, e foi considerdo o melhor trtmento de pré-condicionmento quele que presentou resultdos semelhntes o do teste de germinção, com 5% de tolerânci n diferenç entre s médis (DIAS e BARROS, 1995;

56 39 FRANÇA NETO, 1999). Hvendo mis de um trtmento nesss condições, optou-se pelo mis rápido e dptável à rotin de um lbortório de nálise de sementes Análise esttístic A nálise esttístic ds três fses deste estudo foi relizd em delinemento experimentl inteirmente csulizdo e s médis comprds pelo teste de Tukey 5% de probbilidde (PIMENTEL-GOMES, 1973). N segund fse form relizds dus nálises esttístics: n primeir, os lotes form empregdos como repetições e considerou-se médi dos lotes e, n segund, os lotes form considerdos seprdmente. N terceir fse form relizds três nálises esttístics: n primeir form comprds s médis dos trtmentos do teste de tetrzólio pr um lote de sementes, vlindo porcentgem de sementes viáveis, não viáveis, colorção desuniforme e mnchs esbrnquiçds; n segund form comprdos os resultdos de vibilidde nos seis trtmentos do teste de tetrzólio com o resultdo do teste de germinção em rei pr cd um dos cinco lotes seprdmente, em um ftoril 5 x 7 (lotes x trtmentos); n terceir nálise, os lotes form considerdos como repetições e comprrm-se s médis dos lotes d vibilidde pelo teste de tetrzólio com s médis do teste de germinção. No teste de germinção em rei, em que se utilizrm oito repetições de 25 sementes, s mesms form grupds ntes ds vlições, formndo qutro repetições de 50 sementes. 3.4 Etp 4 Metodologi pr vlição do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Nest etp, form relizds nálises complementres em cinco lotes de sementes de mmoneir (lotes 11 15), com o objetivo de identificr lterções nos tecidos ds sementes viáveis que possibilitssem clssificção ds sementes qunto o vigor pelo teste de tetrzólio.

57 Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio O teste de tetrzólio foi executdo pr cinco lotes (11 o 15) com qutro repetições de 50 sementes, de cordo com os melhores resultdos observdos ns etps 1, 2 e 3 dest pesquis. As sementes form pré-condicionds com tegumento entre ppel tolh de germinção, previmente umedecido com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild, dobrdo em qutro e colocdo dentro de scos plásticos de 0,05mm, pr mnter umidde, por 18 hors 30ºC (MOORE, 1985; BRASIL, 1992; FRANÇA NETO et l., 1998). Após esse período, o tegumento foi removido e s sementes cortds longitudinl e medinmente, no sentido do comprimento, trvés do endosperm e embrião, selecionndose melhor metde de cd um dels. As mostrs form colocds em copos plásticos e imerss n solução de tetrzólio 0,2%, mntids em câmr de germinção 35ºC n usênci de luz por 120 minutos. As sementes form nlisds minuciosmente e dividids em três clsses: viáveis e vigoross, viáveis e não vigoross e não viáveis. As considerções d clssificção do vigor form bseds nos critérios estbelecidos por Bittencourt (1995), Vieir e Von Pinho (1999) e Sntos (2003), em sementes de mendoim, lgodão e tomte, respectivmente, dptdos pr s crcterístics morfológics ds estruturs ds sementes de mmoneir e, tmbém, ns prescrições ds Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) e de Grbe (1976) pr est espécie. Após clssificção ns três clsses, determinou-se porcentgem de sementes locds em cd um dels, clculndo em seguid, o potencil de vigor (viáveis e vigoross) e o potencil de germinção ou vibilidde (somtório d porcentgem de sementes viáveis vigoross e não vigoross) Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes por outros testes Os resultdos de vibilidde e vigor dos lotes pelo teste de tetrzólio form feridos medinte comprção com outros testes de vlição de qulidde. Assim, pr todos os lotes vlirm-se o teor de águ, germinção em rei, germinção em ppel, primeir contgem do teste de germinção em ppel, emergênci de plântuls em cmpo e o

58 41 índice de velocidde de emergênci (IVE), seguindo os procedimentos descritos n segund etp dess pesquis. Tmbém form relizdos os testes de envelhecimento celerdo, clssificção do vigor de plântuls, comprimento e mss d mtéri sec de plântuls, que estão descritos seguir Envelhecimento celerdo As sementes form colocds pr envelhecer em um cmd únic sobre tel em cixs plástics trnsprentes (110 x 110 x 35 mm), contendo 40 ml de águ, fechds com sco plástico de 0,033mm de espessur, e mntids 42 C por 24 hors, em câmr de germinção sem controle de umidde. Após esse período seguiu-se o teste de germinção, com oito repetições de 25 sementes em rolo de ppel tolh pr germinção, umedecido com dus vezes mss (g) do ppel em águ, mntido em tempertur constnte de 25ºC por 14 dis, qundo contgem foi relizd (VIEIRA e CARVALHO, 1994; SOUZA, et l., 2007) Teste de clssificção do vigor de plântuls Relizou-se o teste de clssificção do vigor de plântuls em conjunto com o teste de germinção em rei. A vlição foi relizd os 14 dis pós instlção do teste e clssificrm-se s plântuls em: normis fortes (vigoross), pr quels com s estruturs essenciis bem formds e miores que s demis; e normis frcs (pouco vigoross), pr s bem formds, porém menores que s nteriores e pouco desenvolvids (Figur 17) (NAKAGAWA, 1999). A porcentgem foi clculd sobre o totl de sementes instlds no teste, ou sej, 25 sementes pr cd um ds qutro repetições.

59 42 b b c c Figur 17 Teste de clssificção do vigor de plântuls de mmoneir: normis fortes (), normis frcs (b), e normis (c) Comprimento de plântuls No teste de comprimento de plântuls utilizrm-se qutro repetições de dez sementes, instlds sobre um linh trçd no terço superior do ppel tolh pr germinção, pré-umedecido com 2,5 vezes mss (g) do ppel em águ destild. Os rolos de ppel form colocdos em posição verticl n câmr de germinção e condiciondos em scos plásticos de 0,033mm de espessur pr evitr desidrtção (VIEIRA e CARVALHO, 1994). O teste foi conduzido em tempertur constnte de 30ºC por sete dis, qundo form relizds s vlições do comprimento d rdícul, d prte ére (do hipocótilo té inserção dos cotilédones) e totl ds plântuls normis com régu em milímetros. O cálculo do comprimento ds plântuls foi obtido dividindo-se o resultdo totl pelo número de sementes do teste (NAKAGAWA, 1999; VANZOLINI et l., 2007).

60 Mss d mtéri sec de plântuls As plântuls normis do teste de crescimento de plântuls tiverm os tecidos de reserv removidos com bisturi e form colocds dentro de scos de ppel pr secr em estuf de circulção de r 80 C por 24 hors (VIEIRA e CARVALHO, 1994). Após esse período, s mostrs form pesds, e foi clculd mss d mtéri sec por plântul (mg/plântul), medinte divisão d mss totl pelo número de plântuls do teste Análise esttístic Em todos os testes, o delinemento experimentl empregdo foi o inteirmente csulizdo e s médis form comprds pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. Os resultdos de vibilidde e vigor dos lotes, obtidos pelo teste de tetrzólio, form comprdos com os resultdos dos demis testes relizdos, medinte nálise de correlção simples (PIMENTEL - GOMES, 1973). Nos testes em que se utilizrm oito repetições de 25 sementes, s mesms form grupds ntes ds nálises, formndo qutro repetições de 50 sementes.

61 44 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Etp 1 Métodos de prepro ds sementes pr o teste de tetrzólio Os prepros d semente medinte corte longitudinl medino, no sentido do comprimento e d espessur, trvés do endosperm e embrião com e sem remoção do tegumento (Figurs 18, 19 e 20) fvorecerm o contto d prte intern d semente com solução de tetrzólio, resultndo em um colorção uniforme de todo o embrião e endosperm. Entretnto, o prepro sem remoção do tegumento (Figur 19) cusou dnos o embrião e, em lguns csos, destruição do eixo hipocótilo-rdícul, devido à pressão exercid pel lâmin pr ultrpssr o tegumento d semente no corte. Já o prepro remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido d espessur, trvés do endosperm e embrião (Figur 20) cusou dnos os cotilédones, pois os mesmos estão fortemente deridos, o que csou dificuldde em seprá-los. Esses dnos o embrião dificultm identificção de injúris pré-existentes, ssim como vlição corret d vibilidde. Fogç (2003) tmbém observou ocorrênci de dnos em sementes de guritá (Astronium grveolens Jcq.), devido à presenç do tegumento no momento do corte d semente.

62 45 Figur 18 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento, trvés do endosperm e embrião. Figur 19 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte corte longitudinl medino, no sentido do comprimento, trvés do tegumento, endosperm e embrião.

63 46 Figur 20 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte remoção do tegumento, seguid de corte longitudinl medino, no sentido d espessur, prlelo os cotilédones, trvés do endosperm e embrião. Nos prepros medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul evitndo-se tingir o eixo embrionário (Figur 21) e medinte remoção do tegumento (Figur 22), s sementes não presentrm colorção n região centrl do tecido de reserv e no embrião. Somente s regiões periférics ds sementes, que tiverm contto direto com solução de tetrzólio, ficrm colorids. No cso do prepro medinte remoção do tegumento, mesmo pós seis hors imerss n solução de tetrzólio (Figur 23), s sementes presentrm embrião e endosperm sem colorção. Considerndo que o embrião está loclizdo n prte intern d semente e é principl estrutur ser nlisd n vlição d vibilidde e do vigor no teste de tetrzólio, estes métodos de prepro mostrrm-se ineficientes. Além disso, no prepro medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul evitndo-se tingir o eixo embrionário, pós imersão n solução de tetrzólio, o endosperm molece e semente ument de tmnho, dificultndo remoção do tegumento n vlição, o que pode cusr dnos às sementes (Figur 21). Por ess rzão, não form testdos períodos miores que dus hors pr esse método.

64 47 b c Figur 21 Sementes de mmoneir pós imersão no tetrzólio, preprds medinte corte longitudinl digonl n região distl d crúncul evitndo-se tingir o eixo embrionário: com tegumento (); pós retird do tegumento (b); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (c). b Figur 22 Sementes de mmoneir preprds medinte remoção do tegumento, pós dus hors de imersão no tetrzólio (); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (b).

65 48 b Figur 23 Sementes de mmoneir preprds medinte remoção do tegumento, pós seis hors de imersão no tetrzólio (); e pós corte longitudinl medino trvés do embrião (b). Esses resultdos mostrrm que, nos períodos de colorção empregdos nest pesquis, o tegumento e o endosperm não permitirm difusão d solução de tetrzólio té o embrião. Portnto, no prepro ds sementes pr o teste o tegumento deve ser removido e s sementes devem ser cortds longitudinl e medinmente trvés do endosperm e embrião ntes de serem submetids à colorção. Os resultdos observdos neste estudo discordm ds Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) e de Grbe (1976), pois os métodos de prepro indicdos por estes utores pr mmoneir não proporcionrm colorção dequd ds sementes, dificultndo diferencição dos tecidos e vlição d qulidde ds sementes pelo teste de tetrzólio. A remoção do tegumento ds sementes de mmoneir pós embebição e ntes d colorção, embor sej um operção reltivmente delicd e trblhos, possibilitou considerável fcilidde no corte, não dnificndo s sementes, e permitindo corret vlição d vibilidde pelo teste de tetrzólio. A necessidde d remoção do tegumento, como prte do prepro ds sementes ntes d colorção, tmbém é reltd pr sementes de mendoim (BITTENCOURT, 1995), lgodão (VIEIRA e VON PINHO, 1999), melnci (BHERING et l., 2005), seringueir (WETZEL et l., 1992), copíb (FOGAÇA et l., 2001), sucrá (FOGAÇA et l., 2006), pt-de-vc (KROHN et l., 2001), gupuruvu (PAULA et l., 2001) e guritá (FOGAÇA, 2003).

66 49 O corte longitudinl medino ntes d colorção (Figurs 18, 19 e 20) possibilitou o contto direto dos tecidos internos (embrião e endosperm) com solução de tetrzólio e colorção ds regiões vitis d semente. A exposição do embrião diretmente n solução de tetrzólio tmbém é necessári pr o desenvolvimento de um colorção dequd em sementes de milho (DIAS e BARROS, 1999), trigo (DELOUCHE et l., 1976), rroz (DIAS e SHIOGA, 1997), cpim-colonião e brquiári (DIAS e ALVES, 2001, b), seringueir (WETZEL et l., 1992), tomte (SANTOS, 2003) entre outros. A colorção do endosperm no teste de tetrzólio não é comum, ms foi verificd ns sementes de mmoneir. Nest espécie o endosperm é um tecido vivo, e contem proteíns em form de grãos de leuron que secretm enzims hidrolítics (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000). Esse fto tmbém foi observdo em sementes de seringueir, embor, pr ess espécie, o prepro recomenddo seri o corte longitudinl prlelo os cotilédones (WETZEL et l., 1992). Portnto, o método de prepro ds sementes de mmoneir pr o teste de tetrzólio que presentou os melhores resultdos foi o de remoção do tegumento seguid de corte longitudinl medino, no sentido do comprimento d semente, trvés do endosperm e embrião. 4.2 Etp 2 Concentrção d solução e período de colorção ds sementes pr o teste de tetrzólio Crcterizção dos lotes A crcterizção d qulidde físic e fisiológic dos lotes de sementes de mmoneir utilizdos nest etp está presentd n Tbel 1. Todos os lotes presentrm o mínimo de germinção estbelecido pr comercilizção que é de 80% (D.O.U., 2005) e teor de águ semelhnte, o que grnte que os testes de vlição de qulidde estão isentos de possíveis vrições de resultdos entre os lotes devido o teor de águ. O teste de germinção em ppel não diferenciou os lotes. Os demis testes indicrm diferenç de qulidde entre os lotes. No teste de germinção em rei os

67 50 ddos indicrm superioridde dos lotes 1, 2, 3 e 4, entretnto, este último lote não diferiu do lote 5, que foi inferior os nteriores. Os resultdos do teste de emergênci de plântuls em cmpo mostrrm que os lotes 2, 3 e 4 e os lotes 3, 4 e 1 tinhm vigor similr, entretnto, numericmente, os lotes 2 e 3, e form superiores o lote 4, e o lote 3 foi superior os lotes 4 e 1. O lote 5 presentou resultdo inferior os demis, sem diferir dos lotes 1 e 4. O índice de velocidde de emergênci (IVE) demonstrou que os lotes 2 e 3 germinrm mis rpidmente que os demis. Tbel 1 Crcterizção físic e fisiológic dos cinco lotes de sementes de mmoneir, utilizdos n segund etp, determind pelo teor de águ (%) e pelos testes de germinção em rei (%), germinção em ppel (%), emergênci de plântuls em cmpo (%) (conduzido de de Fevereiro de 2006) e índice de velocidde de emergênci (IVE). Lotes Teor de águ Germinção Germinção Emergênci de (%) em rei (%) em ppel (%) plântuls (%) IVE 1 5,0 A 98 A A 78 BC 4,0 B 2 5,5 A 99 A 97 A 91 A 5,0 A 3 5,0 A 98 A 98 A 90 AB 5,0 A 4 5,0 A 91 AB 96 A 80 ABC 4,0 B 5 5,5 A 86 B 94 A 74 C 4,0 B CV% 8,6 4,7 3,1 6,9 8,3 DMS 1,8 9,7 6,7 12,4 0,8 1 Médis seguids d mesm letr miúscul, n colun, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5% de probbilidde Concentrção d solução de tetrzólio e período de colorção ds sementes Primeir fse: estudo preliminr pr definição dos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção Ns concentrções d solução de tetrzólio de 1,0 e 0,5%, miori ds sementes dquiriu colorção vermelh crcterístic do teste (GRABE, 1976) pós 60 e 90

68 51 minutos de imersão n solução (Figurs 24 e 25), respectivmente, sendo estes os períodos médios. Nesss concentrções, intervlos de 30 minutos de período de colorção form suficientes pr que se detectssem diferençs centuds n cor ds sementes. Assim, os períodos de 30, 60 e 90 minutos e os períodos de 60, 90 e 120 minutos form os mis promissores pr s concentrções de 1,0% e 0,5%, respectivmente. b c Figur 24 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 1,0% por 30 minutos (), 60 minutos (b) e 90 minutos (c). b c Figur 25 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,5% por 60 minutos (), 90 minutos (b), e 120 minutos (c). A miori ds sementes presentou colorção vermelh crcterístic pr o teste de tetrzólio (GRABE, 1976) pós 120 minutos pr solução de 0,2% (Figur 26) e pós 180 minutos pr s concentrções de 0,1% e 0,075% (Figurs 27 e 28), sendo estes os períodos médios. Nesss concentrções, somente form observds diferençs centuds

69 52 n cor ds sementes com intervlos de 60 minutos de período de colorção. Assim, os períodos mis promissores pr concentrção de 0,2% form 60, 120 e 180 minutos e pr s concentrções de 0,1% e 0,075% form 120, 180 e 240 minutos. Neste cso, o período máximo vlido de 240 minutos não proporcionou colorção mis escur que é crcterístic pr o teste de tetrzólio, entretnto, não form testdos períodos mis longos que este pr não prolongr demsidmente durção do teste, já que colorção pdrão já hvi sido lcnçd. Além disso, pr miori ds espécies, o período de colorção ds sementes encontr-se entre minutos (DELOUCHE et l., 1976; MARCOS FILHO et l., 1987). b c Figur 26 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,2% por 60 minutos (), 120 minutos (b), e 180 minutos (c). b c Figur 27 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,1% por 120 minutos (), 180 minutos (b), e 240 minutos (c).

70 53 b c Figur 28 Sementes de mmoneir pós colorção n solução de tetrzólio 0,075% por 120 minutos (), 180 minutos (b), e 240 minutos (c). Observou-se que qunto mior concentrção, menor é o período necessário pr s sementes dquirirem cor dequd pr vlição pelo teste de tetrzólio. Assim, os trtmentos de concentrção d solução de tetrzólio e períodos de colorção mis fvoráveis o desenvolvimento d colorção ds sementes de mmoneir, seleciondos nest etp d pesquis form: 0,075 % por 120, 180 e 240 minutos; 0,1% por 120, 180 e 240 minutos; 0,2% por 60, 120 e 180 minutos; 0,5% por 60, 90 e 120 minutos; e 1,0% por 30, 60 e 90 minutos Segund fse: vlição dos trtmentos Comprção dos resultdos de vibilidde do teste de tetrzólio Os ddos d nálise de comprção de médis, relizd pr cd lote seprdmente (Tbel 2), indicrm que não houve diferenç esttístic significtiv entre os resultdos dos testes de tetrzólio e de germinção pr os lotes 1 e 5.

71 54 Tbel 2 Sementes de mmoneir viáveis pelos testes de tetrzólio (TZ), conduzidos nos diferentes trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, e pelos testes de germinção em rei e em ppel. Trtmentos Sementes viáveis (%) Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Médi dos lotes Germinção em rei A 1 98 A 91 AB A 1 Germinção em ppel A 98 A 96 A A TZ 0,075% x 120 min A 88 AB 93 A AB x 180 min A 97 A 98 A A x 240 min A 93 AB 94 A A TZ 0,1% x 120 min A 88 AB 98 A AB x 180 min A 96 A 97 A A x 240 min A 93 AB 98 A A TZ 0,2% x 60 min A 95 A 95 A A x 120 min A 94 AB 92 A A x 180 min A 91 AB 96 A AB TZ 0,5% x 60 min A 90 AB 90 AB AB x 90 min AB 87 AB 81 BC ABC x 120 min A 89 AB 79 C ABC TZ 1,0% x 30 min A 87 AB 97 A AB x 60 min AB 79 AB 77 C BC x 90 min B 75 B 79 C C CV% 2,0 8,0 5,3 2,7 3,4 7,7 DMS 7,9 28,3 19,4 10,0 12,4 11,1 1 Médis seguids d mesm letr miúscul, n colun, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. Nos demis lotes podem-se observr diferençs esttístics n porcentgem de sementes viáveis entre os testes. Destcm-se nos lotes 2 e 3 o trtmento 1,0% por 90 minutos, e no lote 4 os trtmentos 0,5% por 90 e 120 minutos, e 1,0% por 60 e 90 minutos como os que presentrm os resultdos mis discrepntes dos observdos nos

72 55 testes de germinção. Portnto, esses trtmentos não devem ser utilizdos n condução do teste de tetrzólio de sementes de mmoneir, pois resultrm n colorção excessiv ds sementes, mesmo s pouco vigoross e, por isso, os resultdos diferirm dos observdos no teste de germinção. Wetzel et l. (1992) tmbém verificrm problems de vlição do teste de tetrzólio n concentrção d solução de 1,0% pr sementes de seringueir. Comprndo-se os resultdos médios dos lotes, observ-se que houve diferenç esttístic significtiv entre os testes de tetrzólio e os testes de germinção pr os trtmentos 1,0% por 60 e 90 minutos; os demis form iguis ou intermediários. Sendo ssim, os resultdos indicrm que s miores concentrções d solução de tetrzólio proporcionrm umento d discrepânci entre os resultdos do teste de tetrzólio Qulificção ds cores ds sementes pelo ctálogo de Munsell A distribuição ds sementes dos cinco lotes segundo s cores do ctálogo, pós o teste de tetrzólio conduzido em diferentes trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, pode ser observd n Tbel 3. Os ddos indicrm que houve diferenç esttístic significtiv entre s cores do ctálogo pr todos os trtmentos. Dentre eles, destcm-se os que form considerdos os melhores n comprção com os resultdos de vibilidde pelo teste de tetrzólio (Tbel 2). De mneir gerl, os trtmentos com s concentrções de 0,075% e de 0,1%, em todos os períodos, e de 0,2% por 60 e 120 minutos, presentrm mis de 50% ds sementes ns cores 2,5R 8/6, 7/8 e 6/12 (Tbel 3). Nos trtmentos de concentrção d solução de 0,2% por 180 minutos e de 0,5% por 60 minutos miori ds sementes presentou-se ns cores 2,5R 6/12 e 1,25R 6/12, observds tmbém n miori ds sementes do trtmento de 1,0% por 30 minutos, que lém desss cores, tmbém presentou sementes com s cores 2,5R 6/10, 5/12 e 5/10.

73 56 Tbel 3 Porcentgem ds sementes de mmoneir distribuíds ns cores do ctálogo Munsell (1976), pós os testes de tetrzólio conduzidos nos diferentes trtmentos de concentrção d solução (%) e período de colorção (minutos). Cores Trtmentos do teste de tetrzólio 0,075% 0,1% 0,2% 0,5% 1,0% ,5R 9/2 1 EF 1 1 CD 1 D 1 CD 0 E 0 D 1 D 0 E 0 D 0 EF 1 FG 1 D 0 D 0 EF 1 CD 5R 8/4 6 CDE 1 CD 0 D 1 CD 0 E 1 D 1 D 1 E 0 D 0 F 1 G 0 D 0 D 0 F 0 D 5R 8/6 8 CD 9 B 4 CD 10 B 5 DE 4 CD 9 BC 3 DE 0 D 0 F 0 G 0 D 0 D 0 F 1 CD 2,5R 8/6 46 A 26 A 23 B 31 A 29 AB 11 BC 16 B 11 CD 2 CD 1 EF 0 G 0 D 1 D 0 F 0 D 2,5R 7/6 0 F 1 CD 1 D 0 D 0 E 1 D 0 D 0 E 0 D 0 F 0 G 0 D 0 D 0 F 0 D 2,5R 7/8 21 B 37 A 40 A 35 A 34 A 33 A 41 A 37 A 14 B 11 BC 3 EFG 2 D 4 CD 0 F 0 D 2,5R 6/10 2 EF 4 BC 3 D 2 CD 3 DE 5 CD 3 CD 4 DE 7 BC 16 B 8 CDE 10 BC 22 A 5 CDE 1 CD 2,5R 6/12 12 BC 11 B 12 BC 13 B 17 BC 26 AB 18 B 21 B 27 A 27 A 19 BC 15 AB 17 AB 4 CDEF 1 CD 1,25R 6/12 2 DEF 8 B 13 BC 5 BC 8 CD 13 BC 7 BC 16 BC 37 A 27 A 31 A 23 A 13 AB 9 BC 2 CD 2,5R 5/12 0 F 1 CD 2 D 0 D 1 E 2 D 0 D 2 E 4 CD 6 CD 10 BCD 21 A 17 AB 31 A 36 A 2,5R 5/10 1 EF 1 CD 1 D 1 CD 1 E 1 D 1 D 0 E 2 CD 5 CD 6 DEF 8 BC 16 AB 14 B 8 BC 1,25R 5/14 0 F 0 CD 1 D 1 D 0 E 2 D 1 D 2 E 6 BC 4 DE 19 B 14 AB 8 BC 25 A 13 B 2,5R 4/14 0 F 0 CD 0 D 0 D 0 E 0 D 0 D 1 E 0 D 1 EF 2 EFG 2 D 2 CD 2 DEF 3 BCD 2,5R 4/10 0 F 0 D 0 D 0 D 0 E 0 D 2 D 0 E 0 D 0 F 0 G 1 D 0 D 1 EF 4 CD 2,5R 4/12 0 F 0 D 0 D 0 D 0 E 0 D 0 D 0 E 0 D 0 EF 1 G 4 CD 0 D 8 BCD 29 A CV% 64,9 53,5 71,2 55,9 69,6 67,1 58,8 60,5 59,3 45,3 58,0 51,7 60,3 55,0 73,7 Médis seguids d mesm letr n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. Análise relizd com os ddos trnsformdos em rcsen riz (x+lf). 1

74 57 A clssificção subjetiv ds cores do ctálogo de Munsell, observds ns sementes de mmoneir pós o teste de tetrzólio (Tbel 3), nos grupos de cores usuis n litertur sobre o teste, e nálise de vriânci entre os grupos de cores e os trtmentos de concentrção d solução e período de colorção podem ser observds n Tbel 4. Houve diferenç esttístic significtiv entre os grupos de cores pr todos os trtmentos. Dentre eles, destcm-se os que form considerdos os melhores n comprção com os resultdos de vibilidde pelo teste de tetrzólio (Tbel 2). Assim, de mneir gerl, nos trtmentos com s concentrções de 0,075% e de 0,1%, em todos os períodos, e de 0,2% por 60 e 120 minutos, mior prte ds sementes presentou-se nos grupos de cores ros-clro, ros e ros-escuro (Tbel 4). Nos trtmentos de concentrção d solução de 0,2% por 180 minutos, de 0,5% por 60 minutos e de 1,0% por 30 minutos, miori ds sementes presentou-se nos grupos de cores ros, ros-escuro e vermelho crmim. Os resultdos observdos n distribuição ds sementes ns cores do ctálogo e nos grupos de cores (Tbels 3 e 4) indicm que s cores mis escurs ns sementes refletem o umento grdtivo d concentrção d solução de tetrzólio e do período de colorção, e que, qunto mis escur cor d semente, mior é dificuldde de visulizção dos tecidos e identificção ds injúris, podendo confundir tecidos vivos com queles em deteriorção (MARCOS FILHO et l., 1987). Isso ocorreu nos trtmentos de concentrção 0,5% por 120 minutos e 1,0% por 60 e 90 minutos, pr os quis cor mis escur presentd pels sementes resultou n dificuldde de vlição d vibilidde, contribuindo pr que esses trtmentos presentssem resultdos do teste de tetrzólio muito discrepntes dos observdos pelos testes de germinção (Tbel 2).

75 58 Tbel 4 Distribuição ds sementes de mmoneir nos grupos de cores, com s correspondentes cores do ctálogo de Munsell, pós teste de tetrzólio, conduzido nos diferentes trtmentos de concentrção d solução (%) e período de colorção (minutos). Grupos de cores (%) Trtmentos do teste de tetrzólio 0,075% 0,1% 0,2% 0,5% 1,0% Ros-pálido 2,5R 9/2 1 C 1 1 C 1 C 1 C 0 B 0 D 1 C 0 C 0 C 0 D 1 C 1 C 0 B 0 C 1 C 5R 8/4 Ros-clro 5R 8/6 60 A 36 A 28 B 42 A 34 A 17 B 25 B 16 B 2 C 1 D 1 C 0 C 1 B 0 C 1 C 2,5R 8/6 2,5R 7/6 Ros 2,5R 7/8 23 B 42 A 44 A 37 A 37 A 39 A 44 A 41 A 21 B 28 B 11 B 11 B 26 A 6 B 1 C 2,5R 6/10 2,5R 6/12 Ros-escuro 14 B 19 B 24 B 17 B 26 A 39 A 25 B 38 A 64 A 52 A 50 A 38 A 30 A 13 B 3 C 1,25R 6/12 2,5R 5/12 2,5R 5/10 Vermelho crmim 2 C 2 C 3 C 2 C 3 B 5 C 2 C 6 BC 12 B 16 C 37 A 45 A 42 A 72 A 60 A 1,25R 5/14 2,5R 4/14 Vermelho 2,5R 4/10 0 C 0 C 0 C 0 C 0 B 0 D 2 C 0 C 0 C 0 D 1 C 5 BC 0 B 9 B 33 B crmim-escuro 2,5R 4/12 CV% 40,5 33,2 42,3 36,4 46,7 35,3 37,0 42,3 35,4 20,1 33,8 38,2 48,0 34,6 50,1 Médis seguids d mesm letr n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. Análise relizd com os ddos trnsformdos em rcsen riz (x+lf). 1

76 59 A vlição d colorção ds sementes pós o teste de tetrzólio medinte comprção com s fichs de cor do ctálogo de Munsell (MUNSELL, 1976) possibilitou identificção precis ds cores presentds pels sementes. Sugere-se utilizção deste ctálogo em trblhos de pesquis sobre o teste de tetrzólio pr pdronizr e uxilir n reprodução d metodologi, como um form de especificr cor ds sementes pós colorção pel solução de tetrzólio, podendo ser um referênci inclusive em âmbito interncionl, já que esse ctálogo é reconhecido em todo o mundo. Entretnto, não é recomendd utilizção dest comprção n rotin d nálise de sementes, pois é muito trblhos e pouco prátic. Além disso, pr fcilitr identificção ds cores, ests devem ser renomeds e clssificds em grupos de cores comuns, mis usuis n litertur sobre o teste de tetrzólio Correlção entre os resultdos do teste de tetrzólio e de germinção N nálise d correlção pode-se observr que houve correlção positiv e significtiv entre os testes de germinção em rei e em ppel e, tmbém, entre o teste de germinção em rei e o teste de tetrzólio n concentrção de 0,075% por 180 e 240 minutos e de 0,2% por 120 minutos, e entre o teste de germinção em ppel e o teste de tetrzólio n concentrção de 0,2% por 60 e 120 minutos (Tbel 5). Por esse motivo, estes trtmentos form considerdos os melhores e qulquer um deles pode ser utilizdo pr condução do teste de tetrzólio em sementes de mmoneir. Apesr ds recomendções existentes pr sementes de mmoneir (GRABE, 1976; BRASIL, 1992) prescreverem utilizção de solução de tetrzólio 1,0%, ess metodologi foi ineficiente neste estudo. Pesquiss relizds com sementes de outrs espécies tmbém têm mostrdo que soluções menos concentrds que s prescrits pels Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) têm possibilitdo melhores resultdos (BITTENCOURT, 1995; BHERING et l., 1996; FRANÇA NETO et l., 1998; DIAS e BARROS, 1999; VIEIRA e VON PINHO, 1999; BHERING et l., 2005). Considerndo-se eficiênci n seleção dos lotes (Tbel 2), lid à correlção com os testes de germinção em rei e em ppel (Tbel 5) pr identificção do melhor trtmento de concentrção d solução e período de colorção pr o teste de tetrzólio, conclui-se que os melhores resultdos form obtidos com imersão ds sementes em solução de

77 60 tetrzólio 0,2% por 120 minutos. Neste trtmento, miori ds sementes presentou-se nos grupos de cores ros e ros-escuro (Tbel 4), portnto esss podem ser considerds como s cores crcterístics pr o teste de tetrzólio em sementes de mmoneir. Tbel 5 Correlção simples ds médis dos testes de germinção em rei, em ppel, e dos testes de tetrzólio (TZ) conduzidos nos trtmentos de concentrção d solução e período de colorção, pr sementes de mmoneir. Trtmentos Germinção em rei Germinção em ppel Germinção em ppel 0,85** --- TZ 0,075% x 120 min -0,59 ns -0,47 ns x 180 min 0,79* 0,73 ns x 240 min 0,85* 0,70 ns TZ 0,1% x 120 min 0,11 ns 0,21 ns x 180 min 0,22 ns 0,66 ns x 240 min -0,04 ns 0,22 ns TZ 0,2% x 60 min 0,74 ns 0,94** x 120 min 0,76* 0,96** x 180 min -0,28 ns 0,23 ns TZ 0,5% x 60 min 0,23 ns 0,62 ns x 90 min -0,12 ns 0,37 ns x 120 min 0,35 ns 0,68 ns TZ 1,0% x 30 min -0,62 ns -0,13 ns x 60 min 0,00 ns 0,46 ns x 90 min -0,43 ns 0,10 ns ns não significtivo; * significtivo 5%; ** significtivo 1%. 4.3 Etp 3 Metodologi de pré-condicionmento ds sementes pr o teste de tetrzólio N Tbel 6 estão presentdos o teor de águ ds sementes com e sem tegumento, germinção em rei, emergênci de plântuls em cmpo e o índice de velocidde de emergênci, pr crcterizção d qulidde físic e fisiológic dos cinco lotes de sementes

78 61 de mmoneir utilizdos nest etp. Os resultdos do teor de águ inicil indicrm diferenç esttístic significtiv entre os lotes, entretnto pode-se considerá-los semelhntes, pois s diferençs form pequens, proximdmente 0,6% e, portnto, não devem ter interferido ns vlições. Os ddos de germinção indicrm superioridde dos lotes 10, 9, 6, e 7, entretnto, este último lote não diferiu do lote 8, que foi inferior os nteriores. Observou-se que todos os lotes presentrm o mínimo de germinção estbelecido pr comercilizção, que é de 80% (D.O.U., 2005). Os resultdos do teste de emergênci de plântuls em cmpo mostrrm que os lotes tinhm vigor similr, entretnto, numericmente, os lotes 10, 7 e 6 form superiores os lotes 8 e 9. O índice de velocidde de emergênci (IVE) demonstrou que os lotes 6 e 7 germinrm mis rpidmente que os demis, enqunto o lote 8 presentou germinção mis lent, e os lotes 9 e 10 presentrm velocidde intermediári sem diferir dos demis. Tbel 6 Crcterizção físic e fisiológic dos cinco lotes de sementes de mmoneir, utilizdos n terceir etp, determind pelo teor de águ (%) ds sementes com e sem tegumento e pelos testes de germinção em rei (%), emergênci de plântuls em cmpo (%) (conduzido de de Abril de 2006) e índice de velocidde de emergênci (IVE). Lotes Teor de águ (%) Germinção Emergênci de Com Sem em rei (%) plântuls (%) tegumento tegumento IVE 6 5,5 A 1 4,0 A 93 A 91 A 8,4 A 7 5,0 C 3,6 B 90 AB 92 A 8,4 A 8 4,9 C 3,4 B 80 B 72 A 5,4 B 9 5,1 AB 3,6 B 96 A 74 A 7,3 AB 10 5,2 B 3,6 B 96 A 87 A 7,6 AB CV% 0,8 2,2 3,1 14,0 14,4 DMS 0,2 0,3 11,3 25,5 2,3 1 Médis seguids d mesm letr miúscul n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

79 Primeir fse: seleção dos trtmentos de pré-condicionmento Os ddos do teor de águ pós embebição, pr os 69 trtmentos de pré-condicionmento do teste de tetrzólio estuddos podem ser observdos n Tbel 7. O teor de águ ds sementes de mmoneir pós o trtmento entre ppel, sementes com tegumento por 18 hors à 30ºC (BRASIL, 1992), considerdo testemunh e indicdo n tbel com hchurido n cor cinz escur, foi de 18,8%. Todos os trtmentos de pré-condicionmento que presentrm resultdos de teor de águ menores e diferentes esttisticmente do presentdo pel testemunh form elimindos, pois não tingirm o teor de águ mínimo pr o estbelecimento de um colorção uniforme e nítid durnte o teste de tetrzólio. Assim, os 30 trtmentos seleciondos estão mrcdos n tbel com hchurido n cor cinz clro, e form: método entre ppel, sementes com tegumento, por 8 e 10 hors 35ºC e 40ºC, por 12, 14, 16 e 18 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC; método entre ppel, sementes sem tegumento, por 3 hors 35ºC e 40ºC, por 4 e 5 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC, e por 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC; e método imersão em águ ds sementes com tegumento, por 6 hors 35ºC e 40ºC. Nos resultdos de teor de águ pós embebição verificou-se que independente do trtmento, qunto mior tempertur, mior quntidde de águ bsorvid, ssim como reltrm Crvlho e Nkgw (2000).

80 63 Tbel 7 Teor de águ ds sementes de mmoneir (lote 6) sem tegumento pós o précondicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC), entre ppel sem tegumento (EPS) e imersão em águ com tegumento (IAC), nos 69 trtmentos. Trtmentos Teor de águ (%) EPC 6h 30ºC 1 10,7 A23 A24 A25 A26 A27 A28 A29 35ºC 14,0 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 40ºC 13,9 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 8h 30ºC 12,8 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 35ºC 15,7 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 40ºC 16,0 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 10 h 30ºC 14,8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 35ºC 16,8 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 40ºC 19,1 A2 A3 A4 A5 A6 12 h 30ºC 15,6 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 35ºC 18,9 A2 A3 A4 A5 A6 40ºC 19,3 A2 A3 A4 A5 14 h 30ºC 17,1 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 35ºC 17,8 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 40ºC 20,5 A1 A2 A3 A4 16 h 30ºC 17,6 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 35ºC 21,4 A1 A2 40ºC 21,4 A1 A2 18 h 30ºC 18,8 A2 A3 A4 A5 A6 A7 35ºC 20,8 A1 A2 A3 40ºC 23,1 A1 EPS 1h 25ºC 8,8 A27 A28 A29 A30 A31 A32 30ºC 9,2 A27 A28 A29 A30 A31 A32 35ºC 9,3 A26 A27 A28 A29 A30 A31 40ºC 9,3 A26 A27 A28 A29 A30 A31 2h 25ºC 12,3 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 30ºC 11,4 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 35ºC 12,2 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 40ºC 14,2 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 3h 25ºC 12,2 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 30ºC 13,7 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 35ºC 16,1 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 40ºC 17,4 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 4h 25ºC 14,6 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 30ºC 16,1 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 1 Médis seguids de mesmo índice An não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

81 64 Tbel 7 Continução. Trtmentos Teor de águ (%) EPS 4h 35ºC 1 18,7 A2 A3 A4 A5 A6 A7 40ºC 17,4 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 5h 25ºC 15,2 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 30ºC 16,6 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 35ºC 20,3 A1 A2 A3 A4 40ºC 17,8 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 6h 25ºC 18,3 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 30ºC 18,5 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 35ºC 22,8 A1 40ºC 23,1 A1 IAC 1h 25ºC 5,8 A32 30ºC 6,4 A30 A31 A32 35ºC 6,2 A31 A32 40ºC 7,3 A29 A30 A31 A32 2h 25ºC 8,2 A28 A29 A30 A31 A32 30ºC 9,2 A27 A28 A29 A30 A31 A32 35ºC 8,9 A27 A28 A29 A30 A31 A32 40ºC 10,8 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 3h 25ºC 8,9 A27 A28 A29 A30 A31 A32 30ºC 10,0 A24 A25 A26 A27 A28 A29 35ºC 9,7 A25 A26 A27 A28 A29 A30 40ºC 11,7 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 4h 25ºC 10,7 A23 A24 A25 A26 A27 A28 A29 30ºC 11,2 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 35ºC 11,8 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 40ºC 13,0 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 5h 25ºC 11,3 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 30ºC 12,8 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 35ºC 14,3 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 40ºC 15,2 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 6h 25ºC 13,4 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 30ºC 13,9 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 35ºC 15,4 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 40ºC 16,2 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 CV% 5,5 DMS 3,5 1 Médis seguids de mesmo índice An não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

82 65 Entre os trtmentos seleciondos, o mior teor de águ foi obtido pr o pré-condicionmento no método entre ppel sem tegumento por 6 hors 40ºC e no método entre ppel com tegumento por 18 hors 40ºC, e o menor pr o método imersão em águ ds sementes com tegumento por 6 hors 35ºC. Assim, fix de teor de águ obtid no précondicionmento foi de 15,4% 23,1%. Esses teores de águ são inferiores 28%, que é o vlor necessário pr que semente de mmon inicie hidrólise ds mcromoléculs (BELTRÃO et l., 2001). Entretnto, pode-se firmr que o teor de águ de proximdmente 19%, lcnçdo com o précondicionmento ds sementes por 18 hors 30ºC entre ppel com tegumento (testemunh) (BRASIL, 1992), foi suficiente pr tivr s enzims, ssim como pr relizção do teste de tetrzólio, pois possibilitou o desenvolvimento d colorção dequd pr vlição corret d vibilidde ds sementes ns etps nteriores dest pesquis. As sementes de mmoneir presentrm teor de águ inicil sem tegumento de proximdmente 4,0% (Tbel 6), ssim sendo, houve um gnho de 11,4% 19,1% de teor de águ, de cordo com o trtmento de pré-condicionmento (Tbel 7). Entre os métodos, imersão em águ ds sementes com tegumento foi o que presentou menor eficiênci no umento do teor de águ ds sementes, considerndo-se os períodos e temperturs testds, com pens dois trtmentos seleciondos pr segund fse. Como não houve interesse em prolongr o período pr relizção do teste de tetrzólio e o método entre ppel sem tegumento com seis hors já presentou teor de águ suficiente, não form testdos outros trtmentos pr o método imersão em águ. Além disso, imersão diret ds sementes em águ pode crretr problems devido à redução n disponibilidde de oxigênio, comprometendo qulidde ds sementes e, ssim, podendo levr à obtenção de resultdos incorretos, se relizd por período excessivo (BARROS et l., 2005).

83 Segund fse: vlição d uniformidde de embebição dos lotes de sementes nos trtmentos seleciondos N primeir nálise, n qul os lotes form utilizdos como repetições, os resultdos de teor de águ pós embebição pr os 30 trtmentos de pré-condicionmento estão presentdos n Tbel 8. O teor de águ ds sementes de mmoneir no trtmento testemunh foi de 20,6%, indicdo n tbel com linh cinz escur. Os trtmentos que presentrm teor de águ esttisticmente menor que o d testemunh form considerdos indequdos pr metodologi do teste de tetrzólio, pois não tingirm o teor de águ mínimo pr colorção dequd ds sementes, qundo testdos pr cinco lotes. Assim, os 22 trtmentos seleciondos estão indicdos n tbel com linh cinz clr: entre ppel sementes com tegumento por 10 e 12 hors 35ºC e 40ºC, e por 14, 16 e 18 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC; entre ppel sementes sem tegumento por 4 hors 35ºC e 40ºC, por 5 hors 30ºC, 35ºC e 40ºC, e por 6 hors 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC. A fix do teor de águ ds sementes vriou de 17,4% 23,7% entre os trtmentos.

84 67 Tbel 8 Teor de águ de sementes de mmoneir sem tegumento pós o pré-condicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC), entre ppel sem tegumento (EPS) e imersão em águ com tegumento (IAC), nos 30 trtmentos seleciondos, pr médi de cinco lotes. Trtmentos Teor de águ (%) EPC 8h 35ºC 15,5 K 40ºC 16,7 IJK 10 h 35ºC 17,4 FGHIJK 40ºC 18,6 DEFGHIJK 12 h 30ºC 17,2 GHIJK 35ºC 18,8 CDEFGHIJK 40ºC 20,9 ABCDE 14 h 30ºC 18,8 CDEFGHIJK 35ºC 19,2 CDEFGHIJ 40ºC 21,4 ABCDE 16 h 30ºC 19,2 CDEFGHIJ 35ºC 21,1 ABCDE 40ºC 23,1 AB 18 h 30ºC 20,6 ABCDEF 35ºC 22,0 ABCD 40ºC 23,7 A EPS 3h 35ºC 16,2 JK 40ºC 16,7 HIJK 4h 30ºC 17,2 GHIJK 35ºC 19,4 CDEFGHIJ 40ºC 19,9 BCDEFGHI 5h 30ºC 18,6 EFGHIJK 35ºC 20,1 BCDEFGH 40ºC 20,9 ABCDE 6h 25ºC 18,6 DEFGHIJK 30ºC 20,3 BCDEFG 35ºC 22,2 ABC 40ºC 22,8 AB IAC 6h 35ºC 15,8 K 40ºC 16,7 IJK CV% DMS 7,1 3,4 1 Médis seguids d mesm letr miúscul não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

85 68 Os resultdos d segund nálise, relizd com os ddos do teor de águ de cinco lotes de sementes pós 22 trtmentos de pré-condicionmento seleciondos n nálise nterior, indicrm que os trtmentos entre ppel sementes com tegumento por 10, 12 e 16 hors 35ºC, por 14 hors 35ºC e 40ºC, e por 18 hors 30ºC e 40ºC (Tbel 9) e entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 25ºC, 30ºC e 40ºC (Tbel 10) promoverm uniformidde de bsorção de águ pels sementes, com todos os lotes presentndo teor de águ semelhnte. Assim, esses dez trtmentos form seleciondos pr fse seguinte. A qulidde fisiológic ds sementes de mmoneir não influenciou n bsorção de águ, nos métodos de pré-condicionmento estuddos. D mesm mneir, em sementes de mendoim, Bittencourt (1995) verificou que pós 16 hors de embebição n tempertur de 20ºC s sementes com níveis diferencidos de vigor (lto, médio e bixo) lcnçrm mesm fix de teor de águ. Diferente do observdo nest pesquis, pr sementes lgodão, o período de embebição deve ser de hors 25ºC; no entnto, lotes de qulidde inferior, devem ser embebidos por um mior período, pr que ocorr tivção suficiente do sistem enzimático (VIEIRA e VON PINHO, 1999).

86 69 Tbel 9 Teor de águ de cinco lotes de sementes de mmoneir sem tegumento pós os trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento. Teor de águ (%) Entre ppel com tegumento Período 10h 12h 14h 16h 18h Tempertur 35ºC 40ºC 35ºC 40ºC 30ºC 35ºC 40ºC 30ºC 35ºC 40ºC 30ºC 35ºC 40ºC Lotes 6 16,8 A 1 19,1 AB 18,9 A 19,3 B 17,1 B 17,8 A 20,5 A 17,6 B 21,4 A 21,4 B 18,8 A 20,8 B 23,1 A 7 17,4 A 18,6 AB 19,0 A 23,1 A 19,9 AB 20,1 A 22,3 A 19,7 AB 22,3 A 23,8 AB 22,3 A 21,0 B 24,7 A 8 16,2 A 16,5 B 16,8 A 18,2 B 18,0 AB 18,9 A 20,6 A 18,1 AB 19,6 A 22,4 AB 19,4 A 23,2 A 22,3 A 9 18,6 A 20,3 A 19,9 A 22,0 B 20,3 A 20,4 A 22,0 A 20,5 A 21,3 A 24,8 A 21,9 A 24,3 A 25,3 A 10 18,2 A 18,7 AB 19,5 A 21,7 A 18,8 AB 18,8 A 21,6 A 20,0 AB 21,8 A 23,1 AB 20,4 A 20,5 B 23,2 A CV% 5,4 4,5 6,5 2,4 4,0 3,5 5,1 3,6 4,4 3,0 5,8 1,6 5,5 DMS 3,8 3,3 4,9 2,0 3,0 2,7 4,4 2,8 3,8 2,7 4,8 1,4 5,2 Médis seguids d mesm letr miúscul n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. 1

87 70 Tbel 10 Teor de águ de cinco lotes de sementes de mmoneir sem tegumento pós os trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel sem tegumento. Teor de águ (%) Entre ppel sem tegumento Período 4h 5h 6h Tempertur 35ºC 40ºC 30ºC 35ºC 40ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC Lotes 6 18,7 AB 17,4 B 16,6 B 20,3 AB 17,8 B 18,3 A 18,5 A 22,8 AB 23,1 A 7 21,9 A 21,3 A 21,7 A 21,5 A 23,5 A 19,0 A 20,5 A 24,5 A 25,5 A 8 19,2 AB 20,7 A 16,6 B 17,5 B 19,7 AB 17,5 A 20,2 A 20,3 B 22,2 A 9 19,7 AB 20,6 A 19,7 A 21,3 AB 23,1 A 19,2 A 21,8 A 22,0 AB 23,0 A 10 17,5 B 19,6 AB 18,4 B 19,8 AB 20,3 AB 19,1 A 20,6 A 21,1 AB 20,4 A CV% 4,4 3,5 4,4 4,9 5,5 4,4 5,9 4,1 6,3 DMS 3,4 2,8 3,3 4,0 4,6 3,3 4,8 3,7 5,8 Médis seguids d mesm letr miúscul n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. 1

88 Terceir fse: comprção dos resultdos do teste de tetrzólio com os do teste de germinção Os resultdos dos testes de tetrzólio mostrrm que houve diferenç esttisticmente significtiv entre os trtmentos de pré-condicionmento pr tods s crcterístics vlids (Tbel 11), embor pr porcentgem de sementes viáveis esss diferençs sejm insuficientes pr desqulificr qulquer um dos trtmentos. Entretnto, vlição d porcentgem de sementes com colorção desuniforme e/ou mnchs esbrnquiçds mostrou que lguns trtmentos podem ocsionr estes sintoms, os quis dificultm interpretção corret do teste, influencindo nos resultdos, como o trtmento entre ppel com tegumento por 10 hors 35ºC (Figur 29) e o entre ppel sem tegumento por 6 hors 25ºC, 30ºC e 40ºC (Figurs 30, 31 e 32, respectivmente). Tbel 11 Porcentgem de sementes viáveis e de sementes viáveis e não viáveis com colorção desuniforme e com mnchs esbrnquiçds, observds no teste de tetrzólio relizdo pós dez trtmentos de pré-condicionmento nos métodos entre ppel com tegumento (EPC) e sem tegumento (EPS), pr o lote 6 de sementes de mmoneir. Trtmentos Viáveis Colorção Mnchs (%) desuniforme (%) esbrnquiçds (%) EPC 10 h 35ºC 92 BC 1 45 AB 25 ABC 12 h 35ºC 98 A 22 BC 30 AB 14 h 35ºC 96 ABC 27 BC 11 BC 40ºC 97 AB 20 BC 8 BC 16 h 35ºC 98 A 9 C 18 ABC 18 h 30ºC 91 C 8 C 6 BC 40ºC 99 A 10 C 3 C EPS 6h 25ºC 95 ABC 76 A 41 A 30ºC 96 ABC 63 A 28 AB 40ºC 95 ABC 52 AB 14 BC CV% 1,4 26,1 33,3 DMS 5,3 34,3 24,3 1 Médis seguids d mesm letr miúscul n colun não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

89 72 O pré-condicionmento indequdo tmbém resultou em colorção desuniforme e mnchs ns sementes de mendoim (BITTENCOURT, 1995), cnfístul (Peltophorum dubium (Sprengel) Tubert) (OLIVEIRA et l., 2005) e soj (COSTA et l., 1998). A principl crcterístic d colorção desuniforme erm áres com colorção mis escur, vermelhds, no sentido do centro d semente pr s lteris, s quis não presentvm qulquer sinl de tecido em deteriorção, ou sej, o tecido d semente presentv-se túrgido e firme (Figurs 29 32). As principis crcterístics ds mnchs esbrnquiçds erm: o tecido em volt estr túrgido e firme e, embixo d mnch, o tecido estv vermelho e túrgido (Figurs 29 32). b b b b b Figur 29 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes com tegumento por 10 hors 35ºC. b b b b b b b b b Figur 30 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 25ºC.

90 73 b b b b b b b b b b Figur 31 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e/ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sementes sem tegumento por 6 hors 30ºC. b b b Figur 32 Sementes de mmoneir com colorção desuniforme () e /ou mnchs esbrnquiçds (b) (lote 6), pós o teste de tetrzólio relizdo com o précondicionmento entre ppel sem tegumento por 6 hors 40ºC. A presenç de colorção desuniforme e de mnchs ns sementes foi cusd pels condições indequds proporcionds pelos trtmentos no pré-condicionmento. Esses trtmentos provocrm um rápid bsorção de águ, o que justific s sementes presentrem teor de águ semelhnte os demis trtmentos, entretnto o período de embebição não foi suficiente pr que distribuição d águ ocorresse de form uniforme em tod semente. Assim, não houve o estímulo dequdo o processo respirtório e tividde enzimátic, comprometendo uniformidde d colorção e vlição do teste (MARCOS FILHO et l., 1987; BITTENCOURT, 1995). De cordo com Copelnd et l. (1959), o pré-condicionmento ntes d colorção ds sementes constitui um ds etps crítics do teste de tetrzólio, pois

91 74 bsorção lent de águ, em tempertur controld, é importnte e necessári pr prevenir injúris por embebição. Os resultdos indicrm que o tegumento tem um ppel de destque no processo de embebição ds sementes, regulndo entrd de águ e fzendo com que embebição ocorr de form lent e uniforme (WOODSTOCK, 1988). Isso pode ser verificdo neste estudo, pois nenhum dos trtmentos do método de pré-condicionmento com sementes sem tegumento resultou em teor de águ ns sementes necessário à relizção do teste de tetrzólio, levndo o precimento de colorção desuniforme e mnchs. Os trtmentos que presentrm mior porcentgem de sementes com colorção desuniforme e mnchs esbrnquiçds form considerdos indequdos pr o précondicionmento de sementes de mmoneir, visndo relizção do teste de tetrzólio e, por isso, form elimindos ds nálises seguintes. Os resultdos d segund nálise pr sementes viáveis dos testes de germinção e de tetrzólio, considerndo cd lote seprdmente, estão n Tbel 12. Tbel 12 Sementes viáveis de mmoneir determinds pelo teste de tetrzólio, relizdo pós seis trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento (EPC), e pelo teste de germinção em rei. Trtmentos Sementes viáveis (%) Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Germinção em rei b 80 B b 96 A 96 EPC 12 h 35ºC b 91 AB b 86 AB b 96 b 14 h 35ºC A 80 B b 97 40ºC A 90 AB h 35ºC 98 b 97 b 99 A 88 AB b h 30ºC b 97 A 80 B b 99 40ºC A 90 AB 98 CV% 3,8 DMS lotes 11,1 DMS trtmentos 10,2 1 Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun, e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde.

92 75 Foi possível observr diferençs significtivs entre os lotes, contudo pens pr os lotes 8 e 9 houve interção com os trtmentos. No lote 8, pens o trtmento entre ppel com tegumento por 12 hors 35ºC presentou resultdo esttisticmente semelhnte o d germinção. Já no lote 9 os trtmentos entre ppel com tegumento por 14 hors 35ºC e por 18 hors 30ºC presentrm resultdos esttisticmente diferentes d germinção. Somente os trtmentos de pré-condicionmento entre ppel com tegumento pelos períodos de 14 e 18 hors 40ºC não diferencirm os lotes no teste de tetrzólio. Os demis trtmentos indicrm os lotes 6 e 10 como superiores e o lote 7 como intermediário. Entretnto, o teste de tetrzólio prece ter superestimdo o potencil do lote 8, que presentou vlores bixos de emergênci de plântuls em cmpo e IVE, n crcterizção dos lotes dest etp (Tbel 6). Isso pode ter ocorrido devido à presenç de sementes durs e tmbém de fungos no teste de germinção em rei, que não são identificdos no teste de tetrzólio. D mesm mneir como observdo nest pesquis, vlição d germinção pode ser prejudicd pel presenç de fungos, verificndo-se diferençs miores que 5% entre os resultdos do teste de tetrzólio e de germinção em sementes de lgodão (SANTOS et l., 1992; VIEIRA e VON PINHO, 1999), soj (FRANÇA NETO et l., 1998), mendoim (BITTENCOURT, 1995) e cnfístul (Peltophorum dubium (Sprengel) Tubert) (OLIVEIRA et l., 2005). No lote 9, o teste de tetrzólio prece ter subestimdo o potencil germintivo (Tbel 12). No entnto, qundo os resultdos form comprdos com os testes de emergênci de plântuls em cmpo e IVE, relizdos n crcterizção dos lotes (Tbel 6), verificou-se que este lote tinh qulidde inferior os lotes 6 e 7, ssim como indicou o teste de tetrzólio. Isso pode ter ocorrido, pois os dnos observdos ns sementes no teste de tetrzólio não se mnifestrm no teste de germinção em rei, conduzido em condições controlds. O teste de tetrzólio (Tbel 12) não possibilitou o rnquemento desses lotes de form semelhnte à indicd pelos testes de germinção, emergênci de plântuls em cmpo e IVE relizdos n crcterizção dos lotes dest etp (Tbel 6). Entretnto, identificou um potencil de germinção pr o lote 8, indicndo que se s sementes forem trtds, germinção poderá umentr e mostrou que o lote 9 poderá perder su cpcidde germintiv rpidmente.

93 76 Assim, este fto não deve ser um problem que fete confibilidde do teste de tetrzólio, pois, segundo Mrcos Filho (1999), emergênci de plântuls em cmpo e os testes diretos de vlição d qulidde ds sementes são fetdos por ftores muits vezes não observdos durnte condução de testes indiretos, como o tetrzólio, de modo que os resultdos precism ser interpretdos com devid cutel. Dentro deste enfoque, o teste de tetrzólio possibilit vlição d cpcidde potencil inerente os lotes de sementes e que possível flt de concordânci entre os resultdos deste teste e emergênci ds plântuls no cmpo não implic necessrimente em bix eficiênci, pois um nlist experiente poderá pesquisr s cuss dests diferençs e obter novos prâmetros que contribum pr mior precisão dos resultdos (MOORE, 1985; BITTENCOURT, 1995). N terceir nálise, qundo os lotes form considerdos como repetições (Tbel 13) não houve diferenç esttístic entre os resultdos de germinção e de tetrzólio pr os trtmentos estuddos. Tbel 13 Sementes viáveis de mmoneir determinds pelo teste de tetrzólio, relizdo pós seis trtmentos de pré-condicionmento no método entre ppel com tegumento (EPC), e pelo teste de germinção em rei, pr médi dos cinco lotes. Trtmentos Sementes viáveis (%) Germinção em rei 91 EPC 12 h 35ºC h 35ºC 92 40ºC h 35ºC h 30ºC 91 40ºC 96 Médi 93 CV% 6,5 DMS 8,3 Dess mneir, qulquer um dos seis trtmentos de pré-condicionmento estuddos pode ser utilizdo n condução do teste de tetrzólio pr sementes de mmoneir. A escolh vi depender d rotin, ds condições de cd lbortório de nálise de sementes e d rpidez com que s informções são requerids. Porém, sob o specto prático, o pré-

94 77 condicionmento por 16 ou 18 hors são os mis indicdos, pois estes períodos possibilitm colocr s sementes pr embeber no finl d trde e submetê-ls o prepro e colorção no di seguinte pel mnhã. A escolh d tempertur vi depender d disponibilidde dos equipmentos dos lbortórios, e miori ds câmrs de germinção permite lcnçr tempertur máxim recomendd de 40ºC. Esses resultdos concordm com s prescrições encontrds ns Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 1992) pr mmon, que prescrevem o précondicionmento ds sementes entre ppel por 18 hors e concordm prcilmente com Grbe (1976), pr sementes clssificds em outrs dicotiledônes não leguminoss, que é o cso d mmon, pois esse utor recomendou o pré-condicionmento por 16 hors entre ppel umedecido ou embebição diret em águ morn durnte três qutro hors. 4.4 Etp 4 Metodologi pr vlição do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Avlição d vibilidde e do vigor ds sementes pelo teste de tetrzólio Pr vlição do vigor, s sementes form clssificds em viáveis e vigoross, viáveis e não vigoross e não viáveis, sendo: 1) viáveis e vigoross: sementes com colorção ros-clro ros em tod extensão do embrião e do endosperm, com tecidos firmes e túrgidos, sem presentr lesões visíveis (Figur 33); podem presentr pequenos dnos superficiis em volt dos cotilédones, ms sem tingi-los (Figur 34); podem presentr colorção frc, indicndo restrição à penetrção d solução de tetrzólio (Figur 35), ms com os tecidos túrgidos; sementes com colorção vermelh crmim (tecido em deteriorção) n extremidde picl inferior do eixo hipocótilo rdícul (Figur 36); ind podem presentr áres com colorção ros-escuro vermelho crmim no endosperm, ms o tecido deve estr túrgido e brilhnte (Figur 37).

95 78 Figur 33 Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção ros-clro ros em tod extensão do embrião e do endosperm, com tecidos firmes e túrgidos, sem presentr lesões visíveis. Figur 34 - Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, presentndo pequenos dnos superficiis em volt dos cotilédones, ms sem tingi-los. Figur 35 - Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção frc, indicndo restrição à penetrção d solução de tetrzólio.

96 79 Figur 36 - Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, com colorção vermelho crmim (tecido em deteriorção) n extremidde picl inferior do eixo hipocótilo-rdícul. Figur 37 - Sementes viáveis e vigoross de mmoneir, presentndo áres com colorção rosescuro vermelho crmim no endosperm, ms o tecido está túrgido e brilhnte. 2) viáveis e não vigoross: sementes com endosperm e/ou cotilédones com menos de 50% ds áres não colorids (Figur 38); extremidde do eixo hipocótilo-rdícul pode presentr-se sem colorção, desde que os tecidos estejm firmes e túrgidos (Figur 39), sem lesões visíveis, com possibilidde de originr plântuls normis; endosperm e/ou embrião com colorção vermelh crmim-escur, porém brilhnte e sem lterção de textur (Figur 40); incluem-se s sementes que só terim possibilidde de germinr sob condições extremmente fvoráveis (Figur 41).

97 80 Figur 38 - Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, presentndo endosperm e/ou cotilédones com menos de 50% ds áres não colorids. Figur 39 - Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, com extremidde do eixo hipocótilo-rdícul sem colorção, ms com os tecidos firmes e túrgidos. Figur 40 - Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, presentndo endosperm e/ou embrião com colorção vermelh-escur, porém brilhnte e sem lterção de textur.

98 81 Figur 41 - Sementes viáveis e não vigoross de mmoneir, que só terim possibilidde de germinr sob condições extremmente fvoráveis. 3) não viáveis: sementes presentndo mis de 50% ds áres dos cotilédones e/ou endosperm não colorids (Figur 42); com usênci de colorção n região do eixo hipocótilo-rdícul, presentndo tecidos flácidos e brncos ou mreldos (Figur 43); com áres do endosperm e embrião totlmente sem colorção (Figur 44), indicndo possibilidde de originrem plântuls normis, ou ind presentndo estdo metbólico crcterístico de sementes morts. Figur 42 - Sementes não viáveis de mmoneir, presentndo mis de 50% ds áres dos cotilédones e/ou endosperm não colorids.

99 82 Figur 43 - Sementes não viáveis de mmoneir, presentndo usênci de colorção n região do eixo hipocótilo-rdícul e tecidos flácidos e brncos ou mreldos. Figur 44 - Sementes não viáveis de mmoneir, com áres do endosperm e embrião totlmente sem colorção.

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