II Análise de variância... 17

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II Análise de variância... 17"

Transcrição

1 Índice Página I Introdução População e amostra... Intervalo de confiança da média da população Comparação das médias de duas amostras Teste t Testes à normalidade da distribuição e à homogeneidade das variâncias Teste t para amostras relacionadas (emparelhadas) Testes a variáveis não paramétricas Teste de ajustamento do Qui-Quadrado Teste de independência (Pearson) do Qui-Quadrado. Tabelas de contingência II Análise de variância Delineamento experimental completamente casualizado Análise de variância de 1 factor (One-way Anova) Teste F Teste de Duncan e testes de Tukey... 1 Delineamento experimental de blocos casualizados Estrutura factorial Anova de dois factores Anova de três factores Interacções de 1ª e ª ordem Método dos talhões subdivididos (Split-plot) III Análise de regressão Regressão linear Regressão não linear Transformações matemáticas dos resultados Regressão múltipla Modelos de regressão IV Análise multivariada Análise factorial de componentes principais Análise de clusters... 6 Bibliografia

2 1 População e amostra I Introdução A estatística é uma ciência que recorre a técnicas quantitativas para avaliar e estudar as incertezas e os seus efeitos no planeamento e interpretação de experiências e de observações de fenómenos da natureza e da sociedade. Estatística descritiva. Capítulo da estatística em que se utiliza um conjunto de técnicas analíticas que tem por objectivo resumir os dados recolhidos numa dada investigação a relativamente poucos números e gráficos. Estatística indutiva. Capítulo da estatística que tem como objectivo averiguar até que ponto se podem generalizar e validar os resultados encontrados numa amostra relativa a uma população. (Inferência estatística). Biometria. Desenvolvimento e aplicação dos métodos estatísticos ao delineamento, análise e interpretação, das experiências de agricultura e biologia. População Amostra Estatística descritiva Característica da população: Estatística indutiva Características da amostra: Estudo da amostra: - Tabelas; gráficos; etc. Amostra de uma população com distribuição normal Uma população com distribuição normal pode ser caracterizada pela média e pela variância: N (μ, σ ). A amostra, ao acaso, dessa população pode-se caracterizar por N ( x, s ). Considerando uma amostra proveniente de uma população com distribuição normal: População Amostra Média μ x Desvio padrão σ s Variância σ s = Σ( x - x ) /(n-1) Erro padrão σ/ n s/ n Coeficiente de variância (σ/μ) *100 (s/ x ) *100 Exercício 1 Considerando N (15,4) calcular a probabilidade de x 11 x μ Z (11-15) / - logo P=0,5-0,477=0,08=,8% σ

3 Tabela Padrão da Distribuição Normal (z) P μ Z z

4 Intervalo de confiança da média da população Exercício Considere a amostra de % de proteína: 1,9 13,4 1,4 1,8 13 1, ,5 13,9 Calcule o intervalo de confiança de 95% para média da % de proteína deste alimento. Inferência estatística: assume-se que os dados resultam de uma amostra ao acaso de uma população com uma distribuição normal e com uma média μ e uma variância σ que são desconhecidas e utilizam-se os valores da média e da variância da amostra para estimar os da população. x = 13 n = 9 Graus de Liberdade (GL) = n-1 = 8 s = Σ( x - x ) /(n-1) = 0,6 Erro Padrão (Se) = s/ n = 0,6 / 9 = 0,17 Para GL = 8 e P 0,05 ( tabela Student* t, para bi caudal) resulta t (8) =,306 I.C. (95%) = x ± t * Se = 13 ±,306 * 0,17 = 13 ± 0,39 1,61 a 13,39 Existe uma forte probabilidade da média da % da proteína deste alimento se situar entre 1,6% e 13,4% Excel / Exercício Ferramentas - Análise de dados - Estatística descritiva - Nível de confiança 95% se não aparecer análise de dados nas ferramentas vá aos suplementos * STUDENT Pseudónimo de William Gosset 4

5 SPSS / Exercício Análise Estatística descritiva - Explore Estatística Intervalo de confiança 95% Gráfico Interactivo Barra do erro Intervalo de confiança 95% Barra do erro Revela o IC 95% 5

6 3 Comparação das médias de duas amostras Teste t Exercício 3 Considere as seguintes produções (t/ha) de uma experiência com duas variedades de couve: Variedade A:,9 19,8 4,4 7,9 3,1 5,7 8, 5,6 6, 8,7 31,5 37 Variedade B: 13,7 18, 17,5 15,1 1,6 19, 1,6 4,8 5, 7,8 5, 34 Hipótese nula H 0 : (μ 1 - μ ) = 0 ou H 0 : μ 1 = μ X A N-(μ 1, σ 1 ) X B N-(μ, σ ) X A e X B são independentes então: X A - X B tem uma média igual a x1 x e uma variância igual a σ 1 /n 1 + σ /n A estimativa de μ 1 - μ baseia-se em x1 x Hipótese nula, H 0 : μ 1 = μ Hipótese alternativa, H 1 : μ 1 μ (aceite se P <0,05) Variância ponderada S p = ( n 1 1) s1 + ( n 1) s n + n 1 Valor de t t = s x 1 x 1 ( n p ) n Diferença entre as médias Erro padrão para comparação entre as médias x 1 = 6,75 x =1,99 S p = 6,58 GL = (1-1) + (1-1) = (4-) = Teste t t () =,6 implica P < 0,05 logo, há evidência para rejeitar H 0 e aceitar H 1 Logo, existe evidência para sugerir que a variedade A é mais produtiva que a variedade B. Com um intervalo de confiança de 95% pode-se estimar que a variedade A será mais produtiva entre 0,40 e 9,1 t/ha do que a variedade B. x ± t () s p 1/ n + 1/ n ) 1 x ( 1 (6,75-1,99) ±,074 *,1 = 4,76 ± 4,36 = 0,40 e 9,1 O intervalo de confiança de 99% já conteria o zero, ou seja, o ponto em que x 1 = x A diferença significativa mínima (LSD - Least Significant Difference) (P <0,05) entre as médias das duas variedades é igual ao erro padrão multiplicado pelo valor de t para graus de liberdade e o valor de P = 5%, isto é,,1*,074 = 4,36 t/ha. Assume-se a normalidade da distribuição. (Normalidade) Assume-se que as variâncias das duas populações são iguais. (Homogeneidade da variância) 6

7 Excel / Exercício 3 Ferramentas Analisar dados Teste T duas amostras com variâncias iguais SPSS / Exercício 3 Análise Comparar médias Teste T para amostras independentes definir grupos 7

8 Tabela da distribuição de t (Student t table) Mono caudal Bi caudal 0,80 0,50 0,0 0,10 0,05 0,0 0,01 0,001 G L * ** ***

9 4 Testes à normalidade da distribuição e à homogeneidade das variâncias SPSS Teste à normalidade da distribuição (testes de Kolmogorov-Smirnov-Lilliefors e de Shapiro-Wilk, para n <50). Análise Estatística descritiva Explore L.Dependente & L Factor Plots Normality plots with tests Assimetria Desvio vertical H 0 : existe normalidade n < 50 Ver Boxplot / Stem and leaf Não se rejeita H 0 porque P>0,05 SPSS Teste à homogeneidade das variâncias (teste de Levene) Análise Comparar médias One-Way ANOVA Opções Teste à homogeneidade H 0 : existe homogeneidade Não se rejeita H 0 porque P>0,05 Teste t Teste t - aceita-se H 1 : x A x B porque P <0,05 9

10 5 Teste t para amostras relacionadas (emparelhadas) Exemplos: estudos com gémeos; formação de pares de observações, antes e depois de um tratamento; ou com um individuo tratado e outro não, emparelhados pela idade ou sexo. A hipótese nula diz que não há diferença entre os valores médios para os membros de um par na população, ou que a diferença entre as médias da população é zero. Se a correlação entre os dois grupos é pequena deve-se considerar as amostras independentes para aumentar o número de graus de liberdade. Exercício 4 Considere que os dados das variedades de couve A e B referidas no exercício anterior estavam emparelhados porque cada par de dados era proveniente de um campo diferente. Neste teste a hipótese nula H 0 : (μ 1 - μ ) = 0 ou H 0 : μ 1 = μ é enunciada como: H 0 : μ D = 0 em que D representa a diferença entre os dois valores de cada par. Valor de t t (n-1) = D sd n Média das diferenças ou diferença média Erro padrão da diferença t (11) = 4,75 15,105 1 = 4,4 logo, P <0,01 Verifica-se que a evidência de que a variedade A é mais produtiva do que a variedade B é mais forte quando as amostras são tratadas como emparelhadas (P <0,01) do que quando as amostras foram tratadas como independentes (P <0,05) apesar da redução de para 11 no número de graus de liberdade. Com um intervalo de confiança de 95% pode-se estimar que a variedade A será mais produtiva entre,9 e 7, t/ha do que a variedade B. x D ± t (11) s D / n logo, 4,75 ±, * 1,1 =,9 e 7, A diferença significativa mínima (LSD) para comparação entre as médias das duas variedades seria, * 1,1 =,47 t/ha 10

11 Excel / Exercício 4 Ferramentas Analisar dados Teste T duas amostras emparelhadas para médias SPSS / Exercício 4 Análise Comparar médias Teste T para amostras emparelhadas Seleccionar o par de variáveis para a lista de variáveis pares. 11

12 6 Testes a variáveis não paramétricas Teste de ajustamento do Qui-Quadrado Os dados das variáveis podem ser discretos (ex. numero de folhas numa planta) ou contínuos (ex. produção) e neste caso são avaliadas por testes paramétricos como o teste t. No entanto, existem dados que podem ser distribuídos por categorias como nas classificações e que têm de ser analisados através de testes não paramétricos como o teste do Qui-Quadrado. Estes dados não obedecem à distribuição normal. O teste de ajustamento (goodness of fit) do Qui-Quadrado ( χ ) compara as frequências dos valores observados com as frequências dos valores esperados, das diferentes categorias de uma variável aleatória. A hipótese nula afirma que os valores observados se ajustam aos valores esperados. Exercício 5 Teste a frequências hipotéticas No transporte de tomate para a indústria utilizaram-se novas embalagens para verificar se o número de frutos que resistiam intactos ao transporte aumentava relativamente à relação de três tomates resistentes para cada tomate danificado, como era habitual. Numa amostra colhida ao acaso de 300 tomates verificaram-se que 85 foram danificados ficando 15 intactos. Testar a hipótese nula da relação entre frutos resistentes e frutos danificados ser 3:1. Cálculo do Qui-Quadrado χ = ( Observado Esperado Esperado ) Classe Observado Esperado (O-E) (O-E) / E Resistente Danificado ,44 1,33 Total ,77 χ = 1,77 (n.s.) G.L. = nº de classes -1 = -1 = 1 ou, (-1) *(-1) = 1*1 = 1 Como se verifica pela tabela do Qui-Quadrado não há evidência para rejeitar a hipótese nula e aceitar que as novas embalagens sejam mais resistentes do que as anteriores. Exercício 6 Num teste ao sabor de maçãs assadas numa forma tradicional (T) ou num novo método (N) foram entregues a cada participante três maças, das quais, T e 1N, e solicitou-se que identificassem a maça que diferia das outras duas. Dos 60 participantes, 8 seleccionaram a maça correcta. Será que este teste suporta a hipótese nula (H 0 ) de que os dois grupos de maça são indistinguíveis pelo sabor? Ou haverá evidência para aceitar a hipótese alternativa (H 1 ). Classe Observado Esperado (O-E) (O-E) / E T N Total χ = 4,8* Aceita-se H ,6 3, 1

13 SPSS / Exercício 5 Data Weight cases Frequency variable Análise Testes não paramétricos chi-square Valores esperados SPSS / Exercício 6 13

14 7 Teste de independência (Pearson) do Qui-Quadrado. Tabelas de contingência O teste de independência do Qui-Quadrado (X de Pearson) permite averiguar se as variáveis estão relacionadas. A hipótese nula afirma que as variáveis são independentes. Valor de = ( O E) χ assumindo a independência das variáveis. E Utilizam-se tabelas de consistência. Os valores esperados resultam do valor = (Total da linha * Total da coluna) / Total global Exercício 7 Para testar a hipótese que afirma que o aparecimento de úlceras gástricas ou cancros do estômago é independente do consumo de cerveja, vinho ou água, analisaram-se 8766 indivíduos, ao acaso, e obtiveram-se os seguintes resultados: Tabela de contingência 3X3 Úlcera Cancro Saudável Total da linha Cerveja Vinho Água Total da coluna Total global 8766 Frequências esperadas Desvios (O-E) (O-E) / E χ 87,4 48,9 956,7 110,6-45,9-64,7 14,0 4,91 1,4 76, 374,7 583,1-83, 41,3 41,9 9,08 4,55 0,68 161,4 79,4 547, -7,4 4,6,8 4,65 0,7 0,95 40,53*** G.L. = (3-1)*(3-1) = * = 4 Aceita-se H 1 : Existe associação entre as doenças referidas e o tipo de bebidas consumidas. 14

15 SPSS / Exercício 7 Data Weight cases Frequency variable Análise Estatística descritiva Crosstabs Statistics Chi-square (Cells Counts: observed, expected; Residuals: unstandardized) 15

16 Probabilidade acumulada (Tabela do X ) D. F E

17 II Análise de variância 8 Delineamento experimental completamente casualizado. A colocação aleatória (ao acaso) dos tratamentos nos talhões experimentais e a repetição dos tratamentos são requisitos para uma boa experiência. A casualização dos tratamentos aumenta a precisão porque diminui o erro padrão para comparação entre as respectivas médias. No delineamento experimental completamente casualizado (completely randomized design) os talhões são distribuídos para cada repetição de cada tratamento completamente ao acaso. 9 Análise de variância de 1 factor (One-way Anova) ANOVA Análise de variância Origem da variação GL (df) Entre tratamentos t-1 ss soma dos quadrados [ Σ( x )] + + [ Σ( x )] ( x) 1... t Σ r tr ms = ss/df = média dos quadrados Residual (do erro, ou dentro dos tratamentos) t(r-1) ( x ) Variação total tr-1 ( ) ( Σx) Σ x [ Σ( x )] + + [ ( x )] 1... Σ t Σ s p r n t = nº de tratamentos r = nº de repetições n = tr = nº de talhões Exercício 8 Numa experiência para comparar 4 variedades de melão utilizaram-se 6 talhões (6 repetições) para cada variedade. Os tratamentos localizaram-se, aleatoriamente, nos 4 talhões. Pretendese testar se as produtividades das 4 variedades são iguais, e caso sejam diferentes avaliar essas diferenças, assumindo que os dados provêm de populações com distribuições normais e com variâncias idênticas. Os resultados da produção (t/ha) foram os seguintes: Variedade A B C D (Total) Produção 5,1 17,5 6,4 16,08,15 15,9 40,5 35,5 31,98 36,5 43,3 37,1 18,3,6 5,9 15,05 11,4 3,68 8,05 8,55 3,0 31,68 30,3 37,58 Σ x 1,94 4,4 116,95 179,38 (643,69) Σ ( x ) 69,3 847,09 434,1 5475,33 (19010,77) x 0,49 37,4 19,49 9,90 s,04 15,61 30,91,49 S p = (, , ,91 +,49) / 4 =,76 17

18 Soma dos quadrados Variação total = 19010,77 - (643,69) /4 = 1746,74 Variação entre tratamentos = [ Σ(1, ,38 ) ]/6 (643,69) /4 = 191,48 Variação residual = 1746,74-191,48 = 455,6 ANOVA Origem da variação gl ss ms Entre tratamentos Residual 4 1 = 03 4 (6-1) = 0 191,48 455,6 Variação total 4-1 = ,74 430,49,76 Erro padrão da média para cada variedade = s = n,76 = 1,95 6 Erro padrão para comparação entre médias = s n1 n = s,76 = =, Teste F Para um teste global sobre se as variedades deram produtividades iguais pode-se calcular o valor de F pelo quociente entre a média quadrática dos tratamentos e a média quadrática do erro (variância do erro). O valor de F obtido pode ser testado recorrendo à tabela F para o número de graus de liberdade dos tratamentos (horizontal) e os graus de liberdade do erro (vertical). H 0 : μ 1 = μ = μ 3 = μ 4 H 1 : As médias não são iguais Tabela F F (3,0) = 430,49 /,76 = 18,9 *** logo, P<0,001 Existe forte evidência para aceitar que existem diferenças de produtividade entre as variedades testadas. Tabela das médias Variedade A B C D Produtividade (t/ha) 0,5 37,4 19,5 9,9 Erro padrão para comparação entre duas médias =,75 t/ha LSD =,09 *,75 = 5,75 t/ha Evidência sobre as médias de produtividade: A=C < D < B 18

19 Tabela F Ponto P=0, ~ Tabela F Ponto P=0,

20 Tabela F Ponto P=0, Excel / Exercício 8 Ferramentas Analisar dados ANOVA: Factor único Seleccionar o intervalo 0

21 SPSS / Exercício 8 Análise Comparar médias One-way ANOVA Seleccionar a variável e o factor SPSS / Exercício 8 Análise Comparar médias One-way ANOVA PHM comparisons - LSD 1

22 11 Teste de Duncan e testes de Tukey SPSS / Exercício 8 Análise Comparar médias One-way ANOVA PHM comparisons Duncan (Exercício 8: A=C < D < B) SPSS / Exercício 8 Análise Comparar médias One-way ANOVA PHM comparisons Tukey B, Tukey HSD

23 SPSS / Exercício 8 Gráfico Interactivo - Boxplot SPSS / Exercício 8 Gráfico Interactivo Error Bar 3

24 1 Delineamento experimental de blocos casualizados Quando existe variação no ambiente de uma experiência podem-se constituir blocos. Cada bloco tem uma repetição de cada tratamento colocada aleatoriamente no bloco. Assim é possível diminuir a variação residual e aumentar a precisão da experiência. A variação no delineamento experimental de blocos casualizados (randomized block design) distribui-se pela variação entre blocos, variação entre tratamentos, e variação residual. Considerando: t o nº de tratamentos; b o nº de blocos; n o nº de talhões; T 1 a soma de todos os resultados do tratamento 1; B 1 a soma de todos os resultados do bloco 1. Origem da variação gl ss ms F Blocos b-1 Tratamentos t-1 ( x) B1 + B Bb Σ t n ( x) T1 + T Tb Σ b n Residual (erro) (b-1)(t-1) Por subtracção s p Total n-1 Σ x ( x) Σ n msb/s mst/s Exercício 9 Efeito da temperatura e da humidade relativa na perda de peso de uma salada de quarta gama. Experiência com um factor e três níveis (tratamentos) de factor. Factor: Controlo ambiental; Tratamentos: Frio (F), Humidade (H), Frio e Humidade (FH). Delineamento experimental de blocos casualizados (4 blocos * 3 tratamentos). Resultados: Perda de peso (g) de 0 embalagens em 8 dias. Tratamento/Bloco Total F H FH Total

25 SS total = ( ) /1 SS blocos = ( )/ /1 SS residual = SS total - (SS bloc. + SS trat.) SS tratam = ( )/ /1 ANOVA Origem da variação gl ss ms F Blocos Tratamentos ,44* Residual Total Hipótese nula: As perdas de peso são iguais com qualquer dos tratamentos. Como F corresponde a um valor de P <0,05 rejeita-se H 0 e aceita-se que as perdas de peso possam diferir com os tratamentos. Média geral = 3993/1 = 33,8 Coeficiente de variância = ( /33,8)* = 5,9% O coeficiente de variância é uma medida de precisão relativa. Normalmente, esperam-se valores de coeficientes de variância da ordem dos 5% ou menos quando o ambiente é controlado, 10% em culturas de campo e 0% ou mais em grandes experiências com animais. Tabela das médias Tratamento F H FH Perdas de peso (g) Erro padrão para comparação entre médias: Se = *387 4 = 13,9 g Teste t entre a média do tratamento F e a média do tratamento FH: t = ( )/13,9 =,66 logo P <0,05 o que implica que as perdas de peso tenham sido menores com o tratamento FH do que com o tratamento F. LSD = t(6) * 13,9 =,447 * 13,9 = 34 g Teste de Waller-Duncan: F=H > FH ou F (a), H (a), FH (b) Conclusão: Não há diferenças significativas entre as perdas de peso da salada de quarta gama com os tratamentos F ou H, mas existe evidência (P <0,05) de que o tratamento FH resulta em perdas de peso menores do que qualquer dos outros tratamentos. 5

26 SPSS / Exercício 9 Análise General linear model Univariate Colocar a variável dependente e os factores Modelo- Custom All -way colocar os factores no modelo Options: Seleccionar observed power (que deve ser >0,8 para se rejeitar H 0 com certeza) SPSS / Exercício 9 Análise General linear model Univariate Post Hoc Waller-Duncan 6

27 13 Estrutura factorial Anova de dois factores O efeito de um nível de um factor pode depender do nível de outro factor. Por exemplo, o efeito de diferentes variedades de alface na produção desta cultura pode depender do nível de azoto mineral no solo. Uma variedade pode produzir mais do que outra em solos ricos, mas menos em solos pobres. Por esta razão, pode ser conveniente incluir na experiência os talhões necessários para analisar os efeitos principais dos factores (ex. variedades e fertilização), mas também, as possíveis interacções entre os factores. Considerando o factor variedade com dois níveis (A e B) e o factor fertilização com três níveis (100, 00 e 300), existem seis tratamentos possíveis (A100, A00, A300, B100, B00, B300) que resultam da multiplicação de duas variedades por três níveis de fertilização. Neste caso, a experiência fica com estrutura factorial dos tratamentos. Considere-se este exemplo com dois factores: 1º variedade com dois níveis, º fertilização com três níveis. Na aproximação por um factor teríamos de decidir um determinado nível de fertilização e procurar, para essa dose, a melhor variedade, ou decidir sobre a variedade a utilizar e procurar, para essa variedade, a melhor dose de azoto. No entanto, este tipo de análise tem riscos, porque pode existir uma interacção entre a variedade e a fertilização. Existe interacção entre dois factores quando a acção de um não permanece constante para qualquer nível do outro factor e vice-versa. Assim se a interacção for significativa os resultados de um factor dependem do nível do outro factor. Produção Var. B Var. A (melhor variedade depende do nível de N) Var. A Var. B Nível de N Interpretação dos resultados da experiência factorial A forma como se interpretam os resultados de uma experiência factorial depende da existência ou não de uma interacção significativa e neste caso, da interacção ser muito menor, ou não, do que os efeitos principais: 1 Se não existir interacção significativa as conclusões baseiam-se directamente nas médias dos efeitos principais. Assim, é suficiente comparar as médias dos níveis de cada factor. Se existir interacção significativa mas o valor F da interacção for muito inferior ao valor F dos efeitos principais as conclusões deverão basear-se na comparação entre as médias dos efeitos principais e na comparação entre as médias de tratamentos de cada nível de factor. 3 Se a interacção for significativa e com um valor de F semelhante, ou superior, do que o valor F dos efeitos principais as conclusões baseiam-se apenas na comparação entre médias dos tratamentos já que aqui os efeitos principais de cada factor são de menor importância. 7

28 Análise de variância de uma experiência com estrutura factorial de tratamentos Exercício 10 Conduziu-se uma experiência com morangueiros em estufim para investigar a produção de 4 variedades e 3 datas de cobertura. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados, com estrutura factorial de tratamentos e com 4 blocos. Os resultados encontram-se expressos em toneladas de morango por 3000m de estufim. Data de cobertura Variedade Blocos I II III IV Total Fevereiro V 10, 10,1 1,1 1,3 44,7 R 11,1 9,8 8,6 9,4 38,9 F 6,8 9,5 9,5 10,3 36,1 G 5,3 7,5 4,6 7,3 4,7 Março V 8,0 9,7 1,0 7,8 37,5 R 9,7 7,9 10,3 11, 39,1 F 8,6 9,6 9,5 10,0 37,7 G 3,4 4, 7,3 7,6,5 Abril V,0 6,1 4,8 6,7 19,6 R 10,9 8,4 6,5 9, 35,0 F, 4,9 4,4 3,6 15,1 G,1 0,9 3,4,3 8,7 Total 80,3 88,6 93,0 97,7 359,6 ANOVA Inicial Ignorando a estrutura factorial e tratando a experiência como um factor com 1 tratamentos. SPSS - Análise General linear model Univariate Colocar a variável dependente e os factores Modelo- Custom All -way colocar os factores no modelo (igual ao exercício 9) Dependent Variable: PRODUÇÃO Origem ss df ms F Sig. BLOCO 13,69 3 4,564 TRATAMEN 356, ,365 15,378,000 Error 69,453 33,105 Pode-se rejeitar H 0 : as médias dos tratamentos são iguais, e aceitar que existem diferenças significativas entre os tratamentos. Neste caso procede-se a uma análise de variância mais detalhada. 8

29 Considerando: A = Factor A; B = Factor B; a = nº de níveis de A; b = nº de níveis de B ANOVA mais detalhada A1 = nível 1 do factor A; T A1 a soma de todos os resultados do tratamento A1 t o nº de tratamentos (a*b); r o nº de (repetições) blocos; n o nº de talhões Origem gl ss Blocos Tratamentos Residual (erro) Total (a-1) ( x) n ( x) ( TA 1 + TA +...) Σ rb Efeito principal do factor A (b-1) TB 1 + TB +... Σ ra n Efeito principal do factor B (a-1)(b-1) Por subtracção Efeito da interacção AB Tabela interacção nos dois sentidos Data de cobertura Variedades V R F G Total Fevereiro 44,7 38,9 36,1 4,7 144,4 Março 37,5 39,1 37,7,5 136,8 Abril 19, ,1 8,7 78,4 Total 101,8 113,0 88,9 55,9 359,6 FC = Factor de correcção = ( x ) / rt Σ = 359,6 /48 = 694 Cálculo da soma dos quadrados dos efeitos principais 101, ,9 SS variedades = , ,4 SS coberturas = Cálculo da soma dos quadrados da interacção SS tratamentos = SS variedades + SS coberturas + SS interacção SS interacção = 356,0 15,69 163,01 = 40,3 9

30 ANOVA Origem gl ss ms F P Blocos 3 13,69 4,57 Variedades 3 15,69 50,90 4, <0,001*** Coberturas 163,01 81,50 38,7 <0,001*** Var.*Cob. 6 40,3 6,7 3, <0,05* Erro 33 69,45,10 Total ,16 Rejeitam-se as hipóteses de que as variedades ou as datas de cobertura não influenciam as produções de morango, mas também, que não exista interacção entre os dois factores. Os resultados apresentam-se, então, numa tabela de médias dos tratamentos nos dois sentidos. Tabela das médias dos tratamentos (t morango / 3000m de estufim) Data de cobertura Variedades V R F G Média Fevereiro 11, 9,7 9,0 6, 9,0 Março 9,4 9,8 9,4 5,6 8,5 Abril 4,9 8,8 3,8, 4,9 Média 8,5 9,4 7,4 4,7 7,5 Erro padrão para comparação entre duas médias e diferenças significativas mínimas: Variedades s / 1 = 0,59 LSD = t (33) * Se =,04 * 0,59 = 1, Datas de cobertura s / 16 = 0,51 LSD = t (33) * Se =,04 * 0,51 = 1,04 Tratamentos s / 4 = 1,03 LSD = t (33) * Se =,04 * 1,03 =,1 Sumário dos resultados: A produção de morangos de cada variedade não variou significativamente entre as datas de cobertura de Fevereiro e Março mas, com a excepção da variedade R, diminuiu com a data de cobertura de Abril. A variedade R foi a mais produtiva quando os morangueiros foram cobertos em Abril, e a variedade G foi a menos produtiva nas datas de cobertura de Fevereiro e Março. (Todas as afirmações estão baseadas num nível de significância em que P<0,05). 30

31 SPSS / Exercício 10 Análise General linear model Univariate Colocar a variável dependente e os factores. Construir o Modelo - Custom colocar os blocos, factores e interacção no modelo. Construir o gráfico das médias com o respectivo intervalo de confiança 95% Tests of Between-Subjects Effects Dependent Variable: PRODUÇÃO Type III Sum Source of Squares df Mean Square F Sig. Model 3063,707 a 15 04,47 97,046,000 BLOCO 13,69 3 4,564,168,110 VARIEDAD 15, ,895 4,18,000 COBERTUR 163,007 81,503 38,75,000 VARIEDAD * COBERTUR 40,30 6 6,70 3,193,014 Error 69,453 33,105 Total 3133, a. R Squared =,978 (Adjusted R Squared =,968) 31

32 14 Anova de três factores Interacções de 1ª e ª ordem As experiências com dois factores permitem verificar os efeitos principais e a interacção de 1ª ordem. As experiências com três factores permitem verificar os efeitos principais, as interacções de 1ª ordem entre cada dois factores, e a interacção de ª ordem entre os três factores. Quando o número de factores numa experiência aumenta o número de interacções também aumenta, e pode tornar-se difícil a análise dos efeitos principais e das interacções que se estabelecem. Exercício 11 Delineamento experimental de blocos casualizados com estrutura factorial (3 factores) Factores: N, P, K Níveis de factor: 1 e Tratamentos = 3 = 8 Tratamentos: N 1 P 1 K 1, N 1 P 1 K, N 1 P K 1, N 1 P K, N P 1 K 1, N P 1 K, N P K 1, N P K Considere os seguintes resultados de produção de alface (t/ha) N P K B1 B B3 B ,0 15,90 17,0 1, ,10 16,30 17,30 1, ,0,0 17,60 3, ,40 17,0 19,30, ,10,10 4,30 5, ,40 7,70,50 7, ,70 8,30 3,10 6,90 36,30 3,0 33,0 34,50 Análise General linear model Univariate Colocar a variável e os factores. Construir o Modelo - Custom colocar os blocos, factores e interacções. 3

33 Dependent Variable: PRODUÇÃO Source BLOCO N P K N * P N * K P * K N * P * K Error Tests of Between-Subjects Effects Type III Sum of Squares df Mean Square F Sig. 108, ,10 6,969,00 471, ,45 90,97, , ,005,008,000 64, ,980 1,544,00 31, ,05 6,04,03 63, ,845 1,35,00 5,90 1 5,90 5,004,036 43, ,45 8,348, ,78 1 5, Método dos talhões subdivididos (Split-plot) Existem experiências em que não é possível utilizar determinados tratamentos, por razões práticas, em talhões pequenos. Por exemplo, se pretendermos testar o método de lavoura e variedades, podemos aplicar o método de lavoura em talhões grandes, dentro dos quais se colocam os talhões para as variedades. Exercício 1 A resposta de 6 variedades de alface a 3 formas de mobilização do solo foi investigada através de um delineamento experimental do tipo split-plot com 4 blocos. Os talhões principais corresponderam às formas de mobilização (X, Y, Z), e cada talhão principal foi dividido em 6 pequenos talhões correspondentes às 6 variedades (A, B, C, D, E, F). Os resultados expressos em t/ha foram os seguintes: Mobilização Variedade Blocos I II III IV Total A 11,8 7,5 9,7 6,4 35,4 B 8,3 8,4 11,8 8,5 37,0 X C 9, 10,6 11,4 7, 38,4 D 15,6 10,8 10,3 14,7 51,4 E 16, 11, 14,0 11,5 5,9 F 9,9 10,8 4,8 9,8 35,3 Total de X 71,0 59,3 6,0 58,1 A 9,7 8,8 1,5 9,4 40,4 B 5,4 1,9 11, 7,8, 37,3 Y C 1,1 15,7 7,6 9,4 44,8 D 13, 11,3 11,0 10,7 46, E 16,5 11,1 10,8 8,5 46,9 F 1,5 14,3 15,9 7,5 50, Total de Y 69,4 74,1 69,0 53,3, A 7,0 9,1 7,1 6,3 9,5 B 5,7 8,4 6,1 8,8 9,0 Z C 3,3 6,9 1,0,6 13,8 D 1,6 15,4 14, 11,3 53,5 E 1,6 1,3 14,4 14,1 53,4 F 10, 11,6 10,4 1, 44,4 Total de Z 51,4 63,7 53, 55,3 33

34 Análise dos talhões principais Mobilização Blocos I II III IV Total X 71,0 59,3 6,0 58,1 50,4 Y 69,4 74,1 69,0 53,3 65,8 Z 51,4 63,7 53, 55,3 3,6 Total 191,8 197,1 184, 166,7 739,8 Considerando: A = Factor A (main-plot); B = Factor B (split-plot); a = nº de níveis de A; b = nº de níveis de B A1 = nível 1 do factor A; T A1 a soma de todos os resultados do tratamento A1 t o nº de tratamentos (a*b); r o nº de (repetições) blocos; n o nº de talhões Y = Resultados dos talhões principais; y = Resultados dos talhões pequenos ANOVA Talhões principais Origem gl ss ms Blocos (r-1) ( x) B1 + B +... Σ ab n ( x) n Efeito principal, A (a-1) ( TA 1 + TA +...) Σ rb Erro (a) (a-1)(r-1) Por subtracção s a Total ( x) Y1 + Y +... Σ b n FC = ( Σx ) n = 739,8 = 7601,44 7 ANOVA Talhões principais Origem gl ss ms F 191, , Blocos (4-1)=3 7601, 44 = 9,35 3*6 Efeito (50,4 + 65,8 +...) principal A (3-1)= 7601, 44 = 38,01 19,00,6 4*6 Erro (a) *3=6 Por subtracção 43,56 7, , ,3 Total , 44 = 110,9 6 34

35 Análise dos pequenos talhões Mobilização Variedade X Y Z Total A 35,4 40,4 9,5 105,3 B 37,0 37,3 9,0 103,3 C 38,4 44,8 13,8 97,0 D 51,4 46, 53,5 151,1 E 5,9 46,9 53,4 153, F 35,3 50, 44,4 19,9 Total 50,4 65,8 3,6 739,8 ANOVA Pequenos talhões Origem gl ss ms Grandes talhões Efeito principal, B Interacção AB (b-1) (a-1)(b-1) ( x) n ( TB 1 + TB +...) Σ ra ( Σx) ( T + T1 +...) 11 ss( A) ss( B ) r n Erro (b) (r-1)a(b-1) Por subtracção s b Total rab-1 Σ y ( x) Σ n ANOVA Pequenos talhões Origem gl ss ms F Grandes talhões ,9 Efeito (105, ,3 +...) principal B ,44 = 60, 51 4*3 5,10 10,3*** Interacção AB (35,4 + 37,0 +...) ,44 38,01 60,51 = 163, 70 4 Erro (b) 45 7,7 5,05 Total 71 11,8 + 8, , 7601,44 = 76, 40 16,37 3,4** 35

36 Tabela das médias Mobilização Variedade X Y Z Média A 8,8 10,1 7,4 8,8 B 9, 9,3 7, 8,6 C 9,6 11, 3,4 8,1 D 1,8 11,6 13,4 1,6 E 13, 11,7 13,4 1,8 F 8,8 1,6 11,1 10,8 Média 10,4 11,1 9,3 10,3 Erros padrão para comparação entre duas médias Mobilização Se gl t LSD s / 4 = 0,78 6,45 1,93 a Variedade variedades para a mesma mobilização variedades de diferentes mobilizações s /1 = 0,91 b s / 4 = 1,59 b s / 4 = 1,59 b 45,0 1,84 45,0 3,1 45,0 3,1 mobilizações para a mesma ou diferentes variedades ( 5s b + s a ) / 4*6 = 1, 65 Fórmula geral: ( ( β 1) s s ) / r * β em que r é o número de blocos e β o número de b + a níveis do factor correspondente aos talhões pequenos. Neste caso, não se podem efectuar testes t exactos porque as médias quadráticas de ambos os erros estão envolvidas. Sumário dos resultados: (i) (ii) (iii) (iv) A ANOVA dos talhões principais não evidenciou a existência de diferenças significativas na produção de alface em função dos tipos de mobilização experimentados. A ANOVA dos pequenos talhões revela que existem diferenças significativas na produção entre as diferentes variedades. As diferenças entre as variedades dependeram do tipo de mobilização utilizado porque a interacção entre as variedades e os tipos de mobilização foi significativa. Para o tipo de mobilização X as melhores variedades foram a D e E; as diferenças entre variedades com a mobilização Y foram pequenas; para a mobilização Z as variedades D, E e F produziram mais do que as variedades A, B e C. 36

37 SPSS / Exercício 1 Proceder à análise de variância com blocos e dois factores (= exercício 10): Análise - General linear model Univariate Colocar a produção na variável dependente, e colocar os blocos e os factores (mobilização e variedades) nos factores fixos. Construir o modelo. Posteriormente seleccionar Paste e acrescentar: /TEST = mobiliza VS bloco*mobiliza uma linha antes de /DESIGN. Nesta última linha incluir bloco*mobiliza no texto, na ordem em que pretenda que apareça no output. Finalmente seleccionar Run para obter o Output. UNIANOVA produção BY bloco mobiliza variedad /METHOD = SSTYPE(3) /INTERCEPT = INCLUDE /CRITERIA = ALPHA(.05) /TEST = mobiliza VS bloco*mobiliza /DESIGN = bloco mobiliza bloco*mobiliza variedad mobiliza*variedad. Run (All) => Output 37

38 Dependent Variable: PRODUÇÃO Source Contrast Error a Test Results Sum of Squares df Mean Square F Sig. 38,003 19,00,617,15 a. BLOCO * MOBILIZA 43, ,61 Dependent Variable: PRODUÇÃO Source Efeito principal A Erro (a) df Mean Square F Sig.,617,15 6 7,61 Tests of Between-Subjects Effects Dependent Variable: PRODUÇÃO Type III Sum Source of Squares df Mean Square F Sig. Corrected Model 535,118 a 6 0,581 4,075,000 Intercept 7601, , ,060,000 BLOCO 9, ,781 1,937,137 MOBILIZA 38,003 19,00 3,76,031 BLOCO * MOBILIZA 43, ,61 1,438, VARIEDAD 60, ,10 10,316,000 MOBILIZA * VARIEDAD 163, ,370 3,41,003 Error 7, ,051 Total 8363,840 7 Corrected Total 76, a. R Squared =,70 (Adjusted R Squared =,530) Tests of Between-Subjects Effects Dependent Variable: PRODUÇÃO Source Efeito principal B Interacção AB Erro (b) Corrected Total Type III Sum of Squares df Mean Square F Sig. 60, ,10 10,316, , ,370 3,41,003 7, ,051 76,

39 III Análise de regressão 16 Regressão linear Chama-se equação de regressão de uma variável (dependente) y em função das variáveis (independentes ou factores) x 1, x, à equação: y = α + β 1 x 1 + β x Nesta equação α é um parâmetro que representa a ordenada na origem, e β 1, β são os coeficientes de regressão parciais que representam a variação média de y por unidade de variação de x 1, x, Regressão linear simples: y = a + b x b = Sxx Sxy Σ = [( x x)( y y) ] Σ( x x) n = nº de pares (x, y) = Σ ( xy) Σx ΣxΣy n ( x) Σ n a = y bx = Σy n ( bσx) Teste à recta de regressão H 0 : (β=0) ou H 0 : y não depende de x ANOVA Origem gl ss ms F Regressão 1 ( Sxy ) / Sxx F = t Residual n- Por subtracção Total n-1 Syy ( y ) ( y) / n = Σ Σ Coeficiente de correlação (r) e coeficiente de determinação (r ) r = SS regressão / SS total = ( Sxy ) / Sxx. Syy r = Coeficiente de determinação (proporção da variância explicada pela regressão) (1 - r ) = variabilidade não explicada pela regressão Previsão utilizando a recta a + bx ± t * Se Erro padrão para previsão e um valor: Médio 1 s + n ( x x) Sxx Isolado 1 s n ( x x) Sxx 39

40 Coeficiente de correlação (r) Graus de liberdade Probabilidade P (n -) raus de liberdade Probabilidade P gl Exercício 13 Considere que o avanço em dias (y) no amadurecimento de maças foi avaliado para doses crescentes de etileno (x) obtendo-se os seguintes resultados: y x Teste se o amadurecimento dependeu da dose de etileno. Estime a respectiva regressão linear. n = 6 Σ (x) = 1 Σ(x ) = 91 Sxx = 91 1 /6 = 17,5 Σ (xy) = 89 Σ (y) = 7 Σ(y ) = 950 Sxy = 89 [(7*1)/6] = 37 SS total = Syy = / 6 = 86 SS residual = 86 78,3 = 7,77 SS regressão = (Sxy) / Sxx = 37 / 17,5 = 78,3 b = 37 / 17,5 =,114 a = [7 (1*,114)] / 6 = 4,6 y = 4,6 +,114 x F = MS regressão / MS residual = (78,3/1) / (7,77/4) = 40,7 R = SS regressão / SS total = 78,3 / 86 = 0,91 Resultado: O amadurecimento (y) dependeu (P <0,01) da dose de etileno (x). Mais de 90% da variância no amadurecimento é explicada através da recta de regressão y = 4,6 +,114 x 40

41 Excel / Exercício 13 Ferramentas Análise de dados Regressão. Preencher intervalos de y e x. Inserir Gráfico Dispersão Intervalo de dados (x, y) Adicionar linha de tendência Linear. Opções: Mostrar equação e mostrar valor de r. 41

42 SPSS / Exercício 13 Análise Regressão Linear. Colocar variáveis: dependente (y) e independente (x) Statistics: Estimates, model fit. Gráfico Interactivo Scatter plot. Colocar variáveis x e y Fit regression 4

43 17 Regressão não linear Exemplo de curvas: quadrática, cúbica, exponencial, logística, hiperbólica, etc. Exercício 14 (Equação quadrática) Considere que o avanço em dias (y) no amadurecimento de maças foi avaliado para doses crescentes de etileno (x) obtendo-se os seguintes resultados: y x Teste se o amadurecimento dependeu da dose de etileno. Compare a regressão linear com a regressão quadrática. Excel / Exercício 14 Inserir Gráfico Dispersão Intervalo de dados (x, y) Adicionar linha de tendência Linear. Opções: Mostrar equação e mostrar valor de r. Formatar linha de tendência Tipo: Polinomial ª ordem Opções: equação e r Avanço (dias) no amadurecimento 30 y =,5167x + 3, R = 0, Dose de etileno Avanço (dias) no amadurecimento y = -0,41x + 6,766x - 3,8571 R = 0, Dose de etileno Note-se que igualando a zero a primeira derivada da curva obtém-se o valor de x correspondente ao máximo valor de y. SPSS / Exercício 14 Análise Regressão Linear. Colocar variáveis: dependente (y) e independente (x) Statistics: Estimates, model fit. ANOVA Model 1 Regression Residual Total Sum of Squares df Mean Square F Sig. 380, ,017 47,38,000 56,06 7 8,09 436, 8 43

44 Análise Regressão Curve estimation. Colocar variáveis: (y) e (x), o modelo quadrático e a ANOVA Análise Regressão não linear. Colocar variável (y), os parâmetros e o modelo. Opções: Método de Levenber - Marquardt 44

45 Exercício 15 (Equação exponencial) Considere o peso de bactérias (y) em função do tempo (x) y x Verifique se a equação exponencial se adapta a estes resultados. Efectue a transformação logarítmica dos resultados e teste a regressão linear nos resultados obtidos. Inserir gráfico de dispersão, adicionar linha de tendência, incluir equação e r Formatar linha de tendência para uma equação do tipo exponencial e para polinómios de ª e 3ª ordens (equações quadrática e cúbica). Transformação logarítmica dos resultados y ln(y) 0 0,7 1,4,1,8 3,5 4, 4,9 x Verifica-se que os aumentos exponenciais após a transformação logarítmica ficam constantes. Peso das bactérias (g) R = ln peso das bactérias (g) R = Dias Dias 45

46 18 Transformações matemáticas dos resultados As transformações matemáticas dos resultados podem realizar-se para homogeneizar as variâncias e/ou normalizar as variáveis. As hipóteses são testadas nas variáveis transformadas (através de testes não paramétricos) mas, se não for conveniente apresentar os dados na nova variável transformada, as médias podem ser transformadas de volta para a medida original. Entre as transformações desenvolvidas para homogeneizar as variâncias (e que podem também conduzir à normalização da variável) incluem-se: Transformação: y Aplicar quando: y i forem contagens de números pequenos y + y +1 y i forem contagens e alguns y i forem iguais a zero Log ( y) a dispersão dos yi é elevada, e as variâncias proporcionais às médias ( y +1) Log a dispersão dos yi é elevada e alguns y i forem iguais a zero 1 y + 1 Os y i forem muito próximos de zero arcsen ( y ) Os y i forem proporções ou percentagens dispersas Outras transformações para normalizar a variável incluem: Transformação: Aplicar quando: Log [( + y) /( 1 y) ] 1-1 y y / ( 1 y) 1 / ( 1 y) 46

Análise de Variância com dois ou mais factores - planeamento factorial

Análise de Variância com dois ou mais factores - planeamento factorial Análise de Variância com dois ou mais factores - planeamento factorial Em muitas experiências interessa estudar o efeito de mais do que um factor sobre uma variável de interesse. Quando uma experiência

Leia mais

Regressão Linear em SPSS

Regressão Linear em SPSS Regressão Linear em SPSS 1. No ficheiro Calor.sav encontram-se os valores do consumo mensal de energia, medido em milhões de unidades termais britânicas, acompanhados de valores de output, em milhões de

Leia mais

Análise de Variância simples (One way ANOVA)

Análise de Variância simples (One way ANOVA) Análise de Variância simples (One way ANOVA) Análise de experiências com vários grupos de observações classificados através de um só factor (por exemplo grupos de indivíduos sujeitos a diferentes tratamentos

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

O modelo ANOVA a dois factores, hierarquizados

O modelo ANOVA a dois factores, hierarquizados O modelo ANOVA a dois factores, hierarquizados Juntando os pressupostos necessários à inferência, Modelo ANOVA a dois factores, hierarquizados Seja A o Factor dominante e B o Factor subordinado. Existem

Leia mais

Testes (Não) Paramétricos

Testes (Não) Paramétricos Armando B. Mendes, DM, UAç 09--006 ANOVA: Objectivos Verificar as condições de aplicabilidade de testes de comparação de médias; Utilizar ANOVA a um factor, a dois factores e mais de dois factores e interpretar

Leia mais

Aula 10. ANOVA Análise de Variância em SPSS

Aula 10. ANOVA Análise de Variância em SPSS Aula 10. ANOVA Análise de Variância em SPSS Métodos Estadísticos 2008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán Análise de Variância Objectivo: comparar medidas de localização para mais do que

Leia mais

Introdução à Análise Química QUI 094 ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

Introdução à Análise Química QUI 094 ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Introdução a Analise Química - II sem/2012 Profa Ma Auxiliadora - 1 Introdução à Análise Química QUI 094 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Introdução

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análise Exploratória de Dados Profª Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva email: alcione.miranda@gmail.com Introdução O primeiro passo

Leia mais

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS observação = previsível + aleatória aleatória obedece algum modelo de probabilidade ferramenta: análise de variância identificar fatores, controláveis, que expliquem o fenômeno ou alterem a característica

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

IMES Catanduva. Probabilidades e Estatística. no Excel. Matemática. Bertolo, L.A.

IMES Catanduva. Probabilidades e Estatística. no Excel. Matemática. Bertolo, L.A. IMES Catanduva Probabilidades e Estatística Estatística no Excel Matemática Bertolo, L.A. Aplicada Versão BETA Maio 2010 Bertolo Estatística Aplicada no Excel Capítulo 3 Dados Bivariados São pares de valores

Leia mais

Regressão logística na identificação de factores de risco em acidentes automóveis e fraude de seguros.

Regressão logística na identificação de factores de risco em acidentes automóveis e fraude de seguros. Regressão logística na identificação de factores de risco em acidentes automóveis e fraude de seguros. José Luís Mourão Faculdade de Ciências Universidade do Porto 28 de Janeiro de 2013 José Luís Mourão

Leia mais

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO 1.1. Definições do Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) Metrologia: Ciência das medições [VIM 2.2]. Medição: Conjunto de operações que têm por objectivo

Leia mais

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Conceitos Iniciais Prever é a arte e a ciência de predizer eventos futuros, utilizando-se de dados históricos e sua projeção para o futuro, de fatores subjetivos ou intuitivos,

Leia mais

Aplicações de Escritório Electrónico

Aplicações de Escritório Electrónico Universidade de Aveiro Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Curso de Especialização Tecnológica em Práticas Administrativas e Tradução Aplicações de Escritório Electrónico Folha de trabalho

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS Capítulo II INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS A Análise Factorial de Correspondências é uma técnica simples do ponto de vista matemático e computacional. Porém, devido ao elevado suporte geométrico desta

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS ESTATÍSTICOS COM O MICROSOFT OFFICE EXCEL 2007

ANÁLISE DE DADOS ESTATÍSTICOS COM O MICROSOFT OFFICE EXCEL 2007 ANÁLISE DE DADOS ESTATÍSTICOS COM O MICROSOFT OFFICE EXCEL 2007 2 Professor Claodomir Antonio Martinazzo Sumário 1 Introdução... 03 2 Instalação da ferramenta Análise de Dados... 04 3 Estatística Descritiva...

Leia mais

Anova Univariada e Multivariada

Anova Univariada e Multivariada UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE ESTATÍSTICA Anova Univariada e Multivariada Curso: Bacharelado em Estatística Disciplina: Estatística Aplicada Nome: Denis

Leia mais

Tecido 1 2 3 4 5 6 7 A 36 26 31 38 28 20 37 B 39 27 35 42 31 39 22

Tecido 1 2 3 4 5 6 7 A 36 26 31 38 28 20 37 B 39 27 35 42 31 39 22 Teste para diferença de médias Exemplo Dois tipos diferentes de tecido devem ser comparados. Uma máquina de testes Martindale pode comparar duas amostras ao mesmo tempo. O peso (em miligramas) para sete

Leia mais

3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão

3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão Estatística Descritiva com Excel Complementos. 77 3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão 3.1- Introdução No módulo de Estatística foram apresentadas as medidas ou estatísticas

Leia mais

AULAS 13, 14 E 15 Correlação e Regressão

AULAS 13, 14 E 15 Correlação e Regressão 1 AULAS 13, 14 E 15 Correlação e Regressão Ernesto F. L. Amaral 23, 28 e 30 de setembro de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de

Leia mais

cadeira Modelação dos Sistemas Biológicos Parte 1 - Biometria

cadeira Modelação dos Sistemas Biológicos Parte 1 - Biometria cadeira Modelação dos Sistemas Biológicos, Licenciatura em Biologia, cadeira Modelação dos Sistemas Biológicos Parte 1 - Biometria Análise Estatística stica Análise Exploratória vs. Confirmatória Técnicas

Leia mais

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS GBQ12 Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães AMOSTRAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS GBQ12 Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães AMOSTRAGEM 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS GBQ12 Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães AMOSTRAGEM 1) Um pesquisador está interessado em saber o tempo médio que

Leia mais

Teste de hipóteses com duas amostras. Estatística Aplicada Larson Farber

Teste de hipóteses com duas amostras. Estatística Aplicada Larson Farber 8 Teste de hipóteses com duas amostras Estatística Aplicada Larson Farber Seção 8.1 Testando a diferença entre duas médias (amostras grandes e independentes) Visão geral Para testar o efeito benéfico de

Leia mais

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO ENQUALAB-28 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 2 de junho de 28, São Paulo, Brasil CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM

Leia mais

Regressão Linear com Excel

Regressão Linear com Excel 1 MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE PREVISÃO 110 108 106 104 102 100 98 96 94 92 90 0 5 10 15 20 Breve Tutorial Bernardo Almada-Lobo 2 3 possibilidades: 1. Via gráfico 2. Via funções do Excel 3. Via Analysis ToolPack

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Análise de dados. Tópico Prof. Dr. Ricardo Primi & Prof. Dr. Fabian Javier Marin Rueda Adaptado de Gregory J. Meyer, University of Toledo, USA; Apresentação na Universidade e São

Leia mais

UNIVERSIDADE DOS AÇORES Mestrado em Gestão (MBA)

UNIVERSIDADE DOS AÇORES Mestrado em Gestão (MBA) UNIVERSIDADE DOS AÇORES Mestrado em Gestão (MBA) Métodos Estatísticos 1º ano -1º Trimestre 2009/2010 Ficha de trabalho nº 1 Exercícios usando o SPSS PARTE 1 - Estatística Descritiva 1. As notas de 32 alunos

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a significância de mudanças é particularmente aplicável aos experimentos do tipo "antes

Leia mais

Relação potência ou alométrica

Relação potência ou alométrica Relação potência ou alométrica Relação potência : Y = α β (,y > 0 ; α > 0) 0.5 * ^2 0 2 4 6 8 10 12 β > 1 y = α 0.5 * ^(1/2) 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 y = α β < 1 Transformação : Logaritmizando, obtém-se: 0

Leia mais

INE 7001 - Procedimentos de Análise Bidimensional de variáveis QUANTITATIVAS utilizando o Microsoft Excel. Professor Marcelo Menezes Reis

INE 7001 - Procedimentos de Análise Bidimensional de variáveis QUANTITATIVAS utilizando o Microsoft Excel. Professor Marcelo Menezes Reis INE 7001 - Procedimentos de Análise Bidimensional de variáveis QUANTITATIVAS utilizando o Microsoft Excel. Professor Marcelo Menezes Reis O objetivo deste texto é apresentar os principais procedimentos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES Caríssimos. Recebi muitos e-mails pedindo ajuda com eventuais recursos para as provas do BACEN. Em raciocínio lógico, eu não vi possibilidade de recursos, apesar de achar que algumas questões tiveram o

Leia mais

Análise de Regressão. Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho. Cleber Moura Edson Samuel Jr

Análise de Regressão. Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho. Cleber Moura Edson Samuel Jr Análise de Regressão Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho Cleber Moura Edson Samuel Jr Agenda Introdução Passos para Realização da Análise Modelos para Análise de Regressão Regressão Linear Simples

Leia mais

ANÁLISE GRÁFICA DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS

ANÁLISE GRÁFICA DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS ANÁLISE GRÁFICA DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS Após a realização de um experimento, deseja-se estabelecer a função matemática que relaciona as variáveis do fenómeno físico estudado. Nos nossos experimentos

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES LUIZ CLAUDIO BENCK KEVIN WONG TAMARA CANDIDO DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Estatística e Métodos Numéricos do Curso de Administração

Leia mais

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014 Inferência Estatística Estimação Cláudio Tadeu Cristino 1 1 Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica Julho, 2014 C.T.Cristino

Leia mais

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder Comentário Geral: Prova muito difícil, muito fora dos padrões das provas do TCE administração e Economia, praticamente só caiu teoria. Existem três questões (4, 45 e 47) que devem ser anuladas, por tratarem

Leia mais

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais.

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7aula Janeiro de 2012 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS I: Papel Milimetrado Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7.1

Leia mais

Universidade da Beira Interior - Departamento de Matemática ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA I

Universidade da Beira Interior - Departamento de Matemática ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA I Ano lectivo: 2008/2009 Universidade da Beira Interior - Departamento de Matemática ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA I Ficha de exercícios 1 Validação de Pré-Requisitos: Estatística Descritiva Curso: Psicologia

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla

Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Carla Henriques (DepMAT ESTV) Análise de Regres. Linear Simples e Múltipla

Leia mais

Revisão de Estatística Básica:

Revisão de Estatística Básica: Revisão de Estatística Básica: Estatística: Um número é denominado uma estatística (singular). Ex.: As vendas de uma empresa no mês constituem uma estatística. Estatísticas: Uma coleção de números ou fatos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANOVA. Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM

ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANOVA. Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANOVA Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM UM EXEMPLO DE APLICAÇÃO Digamos que temos 6 métodos de ensino aplicados a 30 crianças cada

Leia mais

CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Após a aplicação do instrumento de recolha de dados, torna-se necessário proceder à respectiva apresentação e análise dos mesmos, a fim de se poderem extrair

Leia mais

CAPÍTULO 9 Exercícios Resolvidos

CAPÍTULO 9 Exercícios Resolvidos CAPÍTULO 9 Exercícios Resolvidos R9.1) Diâmetro de esferas de rolamento Os dados a seguir correspondem ao diâmetro, em mm, de 30 esferas de rolamento produzidas por uma máquina. 137 154 159 155 167 159

Leia mais

IV.4 Análise de Dados da Avaliação

IV.4 Análise de Dados da Avaliação Melhor e Pior? IV - Avaliação IV.4 Análise de Dados da Avaliação Interactive System Design, Cap. 10, William Newman IV.4 Análise de Dados da Avaliação 2 Melhor e Pior? Resumo Aula Anterior! Avaliação com

Leia mais

Delineamento em Blocos ao Acaso

Delineamento em Blocos ao Acaso Costa, S.C. 1 Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística Delineamento em Blocos ao Acaso Silvano Cesar da Costa Londrina - Paraná Costa, S.C. 2 Delineamento em Blocos Casualizados Experimento

Leia mais

Um laboratório com 35 hectares!

Um laboratório com 35 hectares! Um laboratório com 35 hectares! Prof. José Oliveira Peça; Prof. Anacleto Cipriano Pinheiro; Prof. António Bento Dias Universidade de Évora, Departamento de Engenharia Rural - ICAM Apartado 94, 7002 554

Leia mais

Inferência Estatística-Macs11ºano

Inferência Estatística-Macs11ºano INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Inferência Estatística-Macs11ºano Estatística Descritiva: conjunto de métodos para sintetizar e representar de forma compreensível a informação contida num conjunto de dados. Usam-se,

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

Explorações de alunos

Explorações de alunos A partir dos exemplos sugeridos e explorados pelos alunos pretende-se que possam conjecturar que, dadas duas funções reais de variável real f e g, o domínio da função quociente pode ser dado por: f f g

Leia mais

Capítulo 8 - Testes de hipóteses. 8.1 Introdução

Capítulo 8 - Testes de hipóteses. 8.1 Introdução Capítulo 8 - Testes de hipóteses 8.1 Introdução Nos capítulos anteriores vimos como estimar um parâmetro desconhecido a partir de uma amostra (obtendo estimativas pontuais e intervalos de confiança para

Leia mais

Estatística e Probabilidade

Estatística e Probabilidade Correlação Estatística e Probabilidade Uma correlação é uma relação entre duas variáveis. Os dados podem ser representados por pares ordenados (x,y), onde x é a variável independente ou variável explanatória

Leia mais

A MATEMÁTICA NO ENSINO SUPERIOR POLICIAL 1

A MATEMÁTICA NO ENSINO SUPERIOR POLICIAL 1 A MATEMÁTICA NO ENSINO SUPERIOR POLICIAL 1 A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA O desenvolvimento das sociedades tem sido também materializado por um progresso acentuado no plano científico e nos diversos domínios

Leia mais

PROPOSTA DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO NÍVEL I

PROPOSTA DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO NÍVEL I PROPOSTA DE FORMAÇÃO INTRODUÇÃO As probabilidades e estatística funcionam hoje em dia como uma ferramenta não só de apoio, mas sim de iluminação para as diferentes ciências. Qualquer profissional não poderá

Leia mais

3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação

3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação Após uma revisão literária dos vários autores que se debruçaram sobre a temática do nosso estudo, passamos a apresentar os procedimentos metodológicos adoptados no presente estudo. Neste capítulo apresentamos

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas. Aula 04 Prof. Valner Brusamarello

Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas. Aula 04 Prof. Valner Brusamarello Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas Aula 04 Prof. Valner Brusamarello Incerteza - GUM O Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (GUM) estabelece regras gerais para avaliar

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL ESTIMAÇÃO AUT 516 Estatística Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 2 DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Na aula anterior analisamos

Leia mais

ActivALEA. active e actualize a sua literacia

ActivALEA. active e actualize a sua literacia ActivALEA active e actualize a sua literacia N.º 25 HIISTOGRAMA Por: Maria Eugénia Graça Martins Departamento de Estatística e Investigação Operacional da FCUL memartins@fc.ul.pt Emília Oliveira Escola

Leia mais

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno Introdução a Química Analítica Professora Mirian Maya Sakuno Química Analítica ou Química Quantitativa QUÍMICA ANALÍTICA: É a parte da química que estuda os princípios teóricos e práticos das análises

Leia mais

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Apêndice A Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Ao final de uma experiência muitas vezes temos um conjunto de N medidas na forma de pares (x i, y i ). Por exemplo, imagine uma experiência em que

Leia mais

UNIVERSIDADE DOS AÇORES

UNIVERSIDADE DOS AÇORES UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Curso de Psicologia Estatística Aplicada à Psicologia É um erro capital teorizar sem se ter dados. Insensivelmente, começamos a distorcer os factos para

Leia mais

A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20

A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20 A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20 2. Na actualidade, há uma crescente preocupação com a preservação da natureza, nomeadamente, quanto à necessidade

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Trabalhando com Pequenas Amostras: Distribuição t de Student

Trabalhando com Pequenas Amostras: Distribuição t de Student Probabilidade e Estatística Trabalhando com Pequenas Amostras: Distribuição t de Student Pequenas amostras x Grandes amostras Nos exemplos tratados até agora: amostras grandes (n>30) qualquer tipo de distribuição

Leia mais

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal Rural de Pernambuco Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Área de Biofísica Traçando Gráficos Prof. Romildo Nogueira 1. Introduzindo o tema No trabalho experimental lida-se

Leia mais

Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I) Métodos Estadísticos 2008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán. Teste de Hipóteses

Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I) Métodos Estadísticos 2008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán. Teste de Hipóteses Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I) Métodos Estadísticos 2008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán Teste de Hipóteses Procedimento estatístico que averigua se os dados sustentam

Leia mais

Análise descritiva de Dados. a) Média: (ou média aritmética) é representada por x e é dada soma das observações, divida pelo número de observações.

Análise descritiva de Dados. a) Média: (ou média aritmética) é representada por x e é dada soma das observações, divida pelo número de observações. Análise descritiva de Dados 4. Medidas resumos para variáveis quantitativas 4.1. Medidas de Posição: Considere uma amostra com n observações: x 1, x,..., x n. a) Média: (ou média aritmética) é representada

Leia mais

2.1. Para este tipo de estudo determine a população e a variável estatística.

2.1. Para este tipo de estudo determine a população e a variável estatística. Universidade de Santiago FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Estatística Aplicada a Ciência Sociais Teste Escrito Estatística Descritiva Leia com atenção e responda convenientemente às questões. 1. Na empresa

Leia mais

Omatematico.com ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Omatematico.com ESTATÍSTICA DESCRITIVA Omatematico.com ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. Classifique as variáveis abaixo: (a) Tempo para fazer um teste. (b) Número de alunos aprovados por turma. (c) Nível sócio-econômico (d) QI (Quociente de inteligência).

Leia mais

AULAS 04 E 05 Estatísticas Descritivas

AULAS 04 E 05 Estatísticas Descritivas 1 AULAS 04 E 05 Estatísticas Descritivas Ernesto F. L. Amaral 19 e 28 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS TESTES DE ADERÊNCIA À NORMALIDADE KOLMOGOROV- SMIRNOV, ANDERSON-DARLING, CRAMER VON MISES E SHAPIRO-WILK POR SIMULAÇÃO

COMPARAÇÃO DOS TESTES DE ADERÊNCIA À NORMALIDADE KOLMOGOROV- SMIRNOV, ANDERSON-DARLING, CRAMER VON MISES E SHAPIRO-WILK POR SIMULAÇÃO COMPARAÇÃO DOS TESTES DE ADERÊNCIA À NORMALIDADE KOLMOGOROV SMIRNOV, ANDERSONDARLING, CRAMER VON MISES E SHAPIROWILK POR SIMULAÇÃO Vanessa Bielefeldt Leotti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

EXCEL 2013. Público Alvo: Arquitetos Engenheiros Civis Técnicos em Edificações Projetistas Estudantes das áreas de Arquitetura, Decoração e Engenharia

EXCEL 2013. Público Alvo: Arquitetos Engenheiros Civis Técnicos em Edificações Projetistas Estudantes das áreas de Arquitetura, Decoração e Engenharia EXCEL 2013 Este curso traz a vocês o que há de melhor na versão 2013 do Excel, apresentando seu ambiente de trabalho, formas de formatação de planilhas, utilização de fórmulas e funções e a criação e formatação

Leia mais

Olá pessoal! Sem mais delongas, vamos às questões.

Olá pessoal! Sem mais delongas, vamos às questões. Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova para AFRE/SC 2010 realizada pela FEPESE no último final de semana. Nosso curso teve um resultado muito positivo visto que das 15 questões, vimos 14 praticamente

Leia mais

Especialização em Engenharia Clínica

Especialização em Engenharia Clínica Especialização em Engenharia Clínica Introdução a Bioestatística Docente: > Marcelino M. de Andrade, Dr. Apresentação: Módulo 02 Teoria Elementar da Amostragem A teoria elementar da amostragem é um estudo

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DESTINATÁRIOS

ORGANIZAÇÃO DESTINATÁRIOS APRESENTAÇÃO os módulos de análise de dados em IBM SPSS Statistics, organizados pelo Centro de Investigação em Ciências Sociais da Universidade do Minho (CICS), pretendem contribuir para a difusão da utilização

Leia mais

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento: Matemática Estatística I Curso: Contabilidade e Administração Ano: 3 o Semestre: o Prova: Exame Época: Normal Ano Lectivo: 2004/2005

Leia mais

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I! A utilização de escores na avaliação de crédito! Como montar um plano de amostragem para o credit scoring?! Como escolher as variáveis no modelo de credit

Leia mais

Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para. ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ

Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para. ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ Realizada pela Fundação João Goulart em 06/10/2013 41. A idade média de todos

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

Factor Analysis (FACAN) Abrir o arquivo ven_car.sav. Clique Extraction. Utilizar as 10 variáveis a partir de Vehicle Type.

Factor Analysis (FACAN) Abrir o arquivo ven_car.sav. Clique Extraction. Utilizar as 10 variáveis a partir de Vehicle Type. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br; viali@mat.ufrgs.br; http://www.pucrs.br/famat/viali; http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Factor Analysis (FACAN) Abrir o arquivo ven_car.sav Utilizar as 10 variáveis a

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA

PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA 5º ano 2012/2013 UNIDADE: Números e Operações 1 - NÚMEROS NATURAIS OBJECTIVOS GERAIS: - Compreender e ser capaz de usar propriedades dos números inteiros

Leia mais

CADEX. Consultoria em Logística Interna. Layout de armazém. Objectivos. Popularidade. Semelhança. Tamanho. Características

CADEX. Consultoria em Logística Interna. Layout de armazém. Objectivos. Popularidade. Semelhança. Tamanho. Características CADEX Consultoria em Logística Interna Layout de armazém fonte: Wikipédia O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente

Leia mais

Aula 5 Técnicas para Estimação do Impacto

Aula 5 Técnicas para Estimação do Impacto Aula 5 Técnicas para Estimação do Impacto A econometria é o laboratório dos economistas, que busca reproduzir o funcionamento do mundo de forma experimental, como se faz nas ciências naturais. Os modelos

Leia mais

Hipótese Estatística:

Hipótese Estatística: 1 PUCRS FAMAT DEPTº DE ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESE SÉRGIO KATO Trata-se de uma técnica para se fazer inferência estatística. Ou seja, a partir de um teste de hipóteses, realizado com os dados amostrais,

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas Leis de Ohm e de Kirchoff (Rev. 03/2008) 1. Objectivo:

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas Leis de Ohm e de Kirchoff (Rev. 03/2008) 1. Objectivo: LEO - MEBiom Medição de Tensões e Correntes Eléctricas Leis de Ohm e de Kirchoff (Rev. 03/2008) 1. Objectivo: Aprender a medir tensões e correntes eléctricas com um osciloscópio e um multímetro digital

Leia mais

(b) Qual a probabilidade de ter sido transmitido um zero, sabendo que foi recebido um (1.0) zero?

(b) Qual a probabilidade de ter sido transmitido um zero, sabendo que foi recebido um (1.0) zero? Grupo I 5.0 valores 1. Um sistema de comunicação binária transmite zeros e uns com probabilidade 0.5 em qualquer dos casos. Devido ao ruído existente no canal de comunicação há erros na recepção: transmitido

Leia mais

MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R

MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R Roberta Bessa Veloso 1, Daniel Furtado Ferreira 2, Eric Batista Ferreira 3 INTRODUÇÃO A inferência estatística

Leia mais

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005. Estudo da vegetação 1. Introdução A intensa actividade humana desenvolvida na região Centro ao longo dos últimos milénios conduziu ao desaparecimento gradual de extensas áreas de floresta autóctone, que

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

PROVA ESCRITA DE ESTATÍSTICA VERSÃO A. 04 As classes de uma distribuição de freqüência devem ser mutuamente exclusivas para que

PROVA ESCRITA DE ESTATÍSTICA VERSÃO A. 04 As classes de uma distribuição de freqüência devem ser mutuamente exclusivas para que COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA CONCURSO DE ADMISSÃO AO EAOT 00 EXAME DE CONHECIMENTOS ESPECIALIZADOS PROVA ESCRITA DE ESTATÍSTICA

Leia mais

CRM e Prospecção de Dados

CRM e Prospecção de Dados CRM e Prospecção de Dados Marília Antunes aula de 11 de Maio 09 6 Modelos de regressão 6.1 Introdução No capítulo anterior foram apresentados alguns modelos preditivos em que a variável resposta (a variável

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2 LISTA N O 2 Prof.: William Morán Sem. I - 2011 1) Considere a seguinte função distribuição conjunta: 1 2 Y 0 0,7 0,0

Leia mais