Declaração de Conflito de Interesse
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- Ana Carolina Delgado Pedroso
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1 Declaração de Conflito de Interesse Declaro que não há conflito de Interesse de qualquer ordem na explanação desta apresentação Rosane S M Rodrigues
2 A CAPTAÇÃO DE DOADORES DURANTE O PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO DA HEMORREDE HEMOSC Rosane Suely May Rodrigues HEMOSC HEMO 2016
3 CONTEXTUALIZANDO A POLÍTICA NACIONAL DO SANGUE E A HEMORREDE PÚBLICA CATARINENSE
4 Década de I Banco de Sangue RJ Lei Nº 1.075/1950, dispensa do trabalho por doação voluntária de sangue, indicando que a provisão de sangue deveria ser de natureza altruísta e de responsabilidade da comunidade A partir do final de 1960 Movimento de Reforma Sanitária Cooperação Técnica com a França, intensificada em 1977 com a inauguração do Hemocentro de Pernambuco (HEMOPE) Comissão Nacional de Hemoterapia/PNS Centro Hemoterápico Catarinense CHC Até Década de Doação remunerada/classe econômica baixa/de pouco acesso à saúde/desempregados, presidiários...
5 Déc. de Advento da aids Programa Nacional de Sangue e Hemocomponentes (Pró- Sangue) - Doação voluntária, regularização da doação não remunerada 1987 de CHC para Centro de Hematologia e Hemoterapia de SC HEMOSC (recursos do MS, equipamentos, novas tecnologias...) Constituição Federal/ Art. 199/ 4º - dispõe sobre (...) a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização Em 1989, o Sistema Estadual de Sangue configurou a Hemorrede HEMOSC com a interiorização das ações relativas ao uso de sangue Lei de 21/03/2001 regulariza o 4º do Art. 199/CF e ratifica a proibição do comércio do sangue
6 A transição de Recrutamento de Doadores do CHC para Captação de Doadores do HEMOSC contou com a reorganização e inovação do trabalho da assistente social Leatrice Kowalski que chega à instituição em 1986 Anteriormente não havia um trabalho unificado no estado e no Brasil A Captação de Doadores atuava conforme demandas transfusionais, principalmente em ambientes hospitalares Os Serviços de Hemoterapia funcionavam conforme critérios estaduais, em experiências de outros países, considerando referências bibliográficas e estudos na área
7 Muitos hospitais exigiam, no momento da internação, a apresentação de um comprovante que confirmasse as doações em nome do paciente A exigência dependia do tipo de cirurgia que o paciente seria submetido, geralmente de 3, 6, 8 doações de sangue Caracterizava-se assim a doação como obrigação, como algo instituído, diferentemente de hoje, quando se preconiza o altruísmo, a doação voluntária, espontânea
8 ESTRUTURAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE DOADORES DO CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE SANTA CATARINA HEMOSC Em Conformidade às Mudanças Nacionais na Área da Hemoterapia
9 A doação era, em sua maioria, vinculada a um determinado paciente/obrigatória. Intervenção apelativa Em 1988, marco na Hemoterapia, com o Programa Metas Mobilizadoras Nacionais do Setor Saúde, Sangue com Garantia de Qualidade em todo o seu Processo até 2003 METAS 1. Formulação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados 2. Implantação do Programa de Infraestrutura Física e Organizacional da Hemorrede 3. Implantação do Sistema Nacional de Informações Gerenciais do Sangue e Hemoderivados
10 4. Programa Nacional de Doação Voluntária do Sangue 5. Programa Nacional de Hemoderivados 6. Implantação de Programas de Qualidade Total na Hemorrede 7. Implantação de um Sistema de Controle de Qualidade Externa em Imuno- Hematologia e Sorologia em Unidades Hemoterápicas 8. Implantação de Programas de Capacitação de Recursos Humanos 9. Implantação do Programa Nacional de Acreditação de Unidades Hemoterápicas 10. Sistematização do Controle de Qualidade dos Insumos para Hemoterapia Utilizados no Brasil 11. Reestruturação do Sistema de Vigilância Sanitária do Sangue 12. Ampliação do Número de Inspeções Sanitárias em Unidades Hemoterápicas
11 Então, a partir da década de 1990, foram sendo realizados encontros nacionais como seminários e oficinas para discutir estratégias de captação de doadores Criação de materiais informativos e educativos, projetos socioeducativos com identidade nacional, mobilização e participação da sociedade Necessidades foram sendo reconhecidas como ampliação de conhecimentos na área da hemoterapia, legislação específica, aspectos demográficos e epidemiológicos da população, etc. Necessidade de atuação na área da educação, aproveitando a transversalidade de temas como solidariedade, saúde, cidadania para a doação de sangue Divulgação da importância da doação de sangue, do cuidado com a saúde individual e coletiva Da doação obrigatória à espontânea e altruísta
12 As Oficinas ocorreram periodicamente a cada dois anos, aproximadamente e foram, na opinião de Leatrice Kowalski (AS desde 1986 no Centro Hemoterápico) um dos fatores mais significativos enquanto profissional, pela possibilidade de compartilhar com representantes da área da captação dos demais estados as experiências vividas e ter a oportunidade de participar da construção de uma filosofia de trabalho, que viria a ser a base para a conquista de doadores saudáveis, habituais e corresponsáveis pelo sangue seguro
13 Enquanto a Captação de Doadores foi se estruturando, a Hemorrede HEMOSC também foi se configurando no interior do estado de SC A exemplo das oficinas desenvolvidas nacionalmente, também foram sendo realizadas em SC, permitindo a padronização da Captação de Doadores no estado, com a participação das demais captadoras dos Hemocentros Regionais, em sua maioria, assistentes sociais
14 REESTRUTURAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE DOADORES Com a nova visão e com a cooperação da equipe envolvida, houve transformação da realidade anteriormente vivida, para um processo planejado, eficiente e reconhecido nacionalmente pelo perfil das doações de sangue Hemorrede Nacional e Brasileira De Recrutamento de Doadores para Captação de Doadores Maior comprometimento da Hemorrede Pública Brasileira Busca da qualidade do sangue a ser transfundido Seleção de candidatos à doação de sangue Busca da fidelização do doador de sangue Fortalecimento da cultura para a doação
15 CAPTAÇÃO DE DODORES 1ª Atividade do Ciclo do Sangue Início do Processo da Qualidade do Sangue Observação de mudanças sócio culturais de cada época Conhecimento da realidade dos usuários e da instituição (perfil comunitário, zonas de risco, endemias, hábitos comportamentais da população, perfil do público alvo, pesquisas na área Diagnóstico, planejamento, implantação e implementação de ações, monitoramento e avaliação Educação e motivação para a doação voluntária e altruísta, buscando a participação e corresponsabilidade da sociedade
16 HEMOSC + COMUNIDADE = PARCERIA DOADORES COMUNIDADE ESCOLAS UNIDADES HOSPITALARES CLÍNICAS SECRETARIAS EMPRESAS IMPRENSA CLUBES DE SERVIÇOS HEMOSC UNIVERSIDADES IGREJA ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS DA SAÚDE VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
17 COLETA EXTERNA 1ª CE em Rio do Sul - Instalações do Posto de Saúde. A equipe multiprofissional foi de Kombi. Em 1988, a Fundação Banco do Brasil doou a unidade móvel Ampliou o acesso às doações de sangue A estratégia foi se construindo no dia a dia, integrando a equipe, desde os profissionais técnicos, assistente social, enfermeira e médico, tornando-se referência aos Hemocentros Regionais da Hemorrede de SC
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21 FATOS QUE CONTRIBUÍRAM NO PROCESSO HISTÓRICO DO HEMOSC 1994 FAHECE Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon. Fundação privada, sem fins lucrativos para gerenciamento financeiro administrativo 1995 Implantação - Gerenciamento da Qualidade Total 1999 Certificação ISO 9001 padronização dos processos, implantação de indicadores da Qualidade, auditorias internas. Inicialmente no Hemocentro Coordenador, sendo ampliado para a Hemorrede Estadual
22 Agência de Publicidade - criação de materiais informativos e Campanhas Positivas/valorização da atitude de doar e a Vida! Os materiais (folders, cartazes, banners, e-flyers, camisetas, brindes do PE, certificado do PES, mascote,...) são avaliados pela Captação
23 PROJETO ESCOLA O Projeto Escola (PE) foi criado em 1996, após discussões entre Hemosc e Secretaria Estadual de Educação/SC como estratégia de política pública para conquistar jovens doadores de sangue
24 Projeto Escola Alunos Participantes Hemocentro Coordenador alunos participantes de 1996 a 2016 ALUNOS PARTICIPANTES
25 Evolução das Doações Espontâneas Hemocentro Coordenador 1986: 3% : 84,46% VINCULADA
26 Evolução das Doações Espontâneas Hemorrede 2004: 69% : 88% ESPONTÂNEA VINCULADA
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30 PROJETO EMPRESA SOLIDÁRIA Início em Contato com empresas, conquista de seus diretores para a responsabilidade social. Fortalecimento de parcerias/contatos/reuniões/busca de doadores/retornos por ,...
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33 PERFIL DO DOADOR DE SANGUE POR GÊNERO HEMOCENTRO COORDENADOR MASCULINA FEMININA
34 PERFIL DO DOADOR DE SANGUE POR IDADE HEMOCENTRO COORDENADOR % 2% 1% 18% 37% ACIMA 60 34%
35 CAPTAÇÃO DE DOADORES Novo movimento (redução de gastos, de coleta e de transfusões, busca de equilíbrio, replanejamento/avaliação ) Captação Hospitalar (inativo) Coletas Externas Projeto Escola Comunicação e Divulgação Projeto Empresa Solidária Gerenciamento da Qualidade Agendamento de Doadores Plantão
36 Com o trabalho da Captação de Doadores, por meio de estratégias de captação, como o desenvolvimento de projetos e campanhas, doar sangue hoje é um hábito que passa de pais para filhos, entre irmãos, parentes, amigos, tornando-se uma atitude positiva, valorizada, generosa, corajosa e consciente! (Leatrice Kowalski)
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38 SANTINHO INGLESES OBRIGADA!
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