ANO 3 NÚMERO 21 OUTUBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

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1 ANO 3 NÚMERO 21 OUTUBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Uma das formas de tentar controlar ou diminuir a taxa de inflação na economia é através da taxa de juros, cujas alterações poderão ativar ou inibir a demanda por bens e serviços em função de um crédito mais ou menos barato. Há alguns anos o Brasil vem utilizando este instrumento e após um período de estabilidade em 7,25%, o governo iniciou um processo elevação dessa taxa (SELIC) cujo percentual alcançou 9,5% em outubro. Por outro lado, nesse mesmo período, as taxas mensais de inflação apuradas pelo IPCA vem diminuindo, chegando a 0,35% em setembro. Em princípio pode parecer paradoxal que o governo esteja elevando as taxas de juros justamente num momento em que as taxas inflacionárias estão em queda. Mostramos nesta Carta como tal comportamento pode ser a consequência de certo artificialismo no controle e apuração da inflação, decorrente da contenção dos preços dos bens e serviços administrados pelo governo. Também no setor externo da economia analisamos como e porque estamos obtendo resultados tão desfavoráveis, novamente registrando um expressivo deficit em transações correntes resultante do mau desempenho de nossa balança comercial. 2 INFLAÇÃO: GOVERNO SEGURA INFLAÇÃO COM PREÇOS ADMINISTRADOS Prof. Flávio Riani A inflação oficial do governo medida pelo IPCA vem apresentando trajetória decrescente a partir do primeiro bimestre desse ano. Tal resultado foi alcançado após um período de grandes incertezas, quando ela atingiu patamares muito acima das metas governamentais no começo do ano. Através do gráfico 1 pode-se observar tal trajetória com o pico mínimo em julho quando a inflação foi praticamente nula com o IPCA alcançando 0,03%. A partir desse ponto, a inflação volta subir, mas ainda sobre controle, e em patamares inferiores aos observados nos mesmos meses em anos anteriores. EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani e Professor Ricardo F. Rabelo Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 Gráfico 1 -Brasil IPCA mensal abril/2011 a set/ ,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 0,77 0,47 0,15 0,56 0,53 0,52 0,5 0,43 0,45 0,37 0,16 0,21 0,64 0,36 0,43 0,08 0,41 0,57 0,59 0,6 0,86 0,79 0,6 0,47 0,55 0,37 0,26 0,03 0,24 0,34 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Dentre os grupos pesquisados em setembro, o Transporte foi o que apresentou maior taxa de crescimento em relação a agosto, devido, sobretudo, a elevação nos preços das passagens aéreas. Alimentação e Bebidas também apresentou altas nos preços com destaque para o pão francês e frango inteiro ( elevações de 3,37% 3,04%), seguidos das frutas, farinha de trigo e pão doce que apresentaram taxas de crescimentos superiores a 2%.Em termos acumulados, o gráfico 2 mostra que o IPCA de 5,87%, apurado nos últimos 12 meses, voltou a se estabelecer dentro do limite máximo das metas governamentais de 6,5%. Gráfico 2 -BRASIL -IPCA 12 meses Setembro ,00 7,00 6,51 6,71 7,31 6,64 6,22 6,31 6,49 6,70 6,27 6,09 6,00 5,53 5,00 4,92 5,86 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Fonte: IBGE 2

3 Em relação aos índices recentes do IPCA deve-se ressaltar o peso que a contenção dos valores dos preços administrados tem tido nesse ano. Energia elétrica (redução para alguns segmentos industriais no início o ano), gasolina e óleo diesel não têm tido reajustes de preços, o que direciona o IPCA para baixo, devido ao peso eu esse bens têm na cadeia produtiva do país e na metodologia de cálculo da inflação. Conforme mostra o gráfico 3, enquanto os preços não administrados pelo governo apresentaram aumento de 7,6% em 2013, os administrados elevaram-se em apenas 1,3%, contribuindo de forma decisiva para que a inflação do ano ficasse 3,79%. Fonte: IBGE Finalmente, no que tange à trajetória da inflação em 2013, nota-se que o esforço do governo em manter taxas menores esse ano, transferirá o problema para o próximo período, uma vez que a contenção do aumento dos preços administrados gerará maiores dificuldades financeiras para as empresas governamentais e, mais cedo ou mais tarde, terão que ser reajustados, provavelmente causando impactos acumulados ainda maiores sobre a inflação. 3 INFLAÇAO CAI E JUROS BÁSICOS SOBEM NÃO DEVERIA SER O CONTRÁRIO? Prof. Flávio Riani Os manuais de economia nos ensinam que, para combater a inflação, juros e preços devem caminhar na mesma direção. Preços sobem então os juros sobem para diminuir a demanda e vice-versa. Entretanto, no Brasil, no momento, o Banco Central tem trabalhado com uma lógica aparentemente contraditória. Dados do gráfico 4 mostram a trajetória da taxa básica de juros (SELIC) no Brasil de outubro de 2011 a outubro de

4 Os dados apontam que, depois de uma trajetória decrescente e a manutenção de uma taxa básica mínima de 7,25% durante quatro meses, os juros voltam a subir, atingindo patamares bem superiores, alcançando 9,5% em outubro. Gráfico 4 Evolução da Taxa Selic jan2011- Out ,00 % 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 11,3 11,8 12,0 12,3 12,5 12,0 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 11,5 11,0 10,5 9,8 9,0 8,5 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 8,0 7,5 7,3 7,3 7,3 7,3 7,5 8,0 9,0 8,5 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 Fonte: BACEN A aparente contradição na elevação dos juros pode ser explicada em função do reconhecimento do governo de que efetivamente a inflação é maior do que a oficialmente apurada. Isto é, com os preços administrados praticamente congelados a inflação é, de certa forma, subestimada, haja vista que a elevação dos preços não administrados superou à do IPCA de setembro. As taxas básicas brasileiras em vigor no mês de setembro e outubro superam em muito as praticadas na Europa, nos Estados Unidos e em outros países. Conforme mostra a Tabela 1, a taxa básica de juros no Brasil continua sendo uma das maiores no mundo, superando em muito as praticadas nos Estados Unidos e as da Zona do Euro. Os dados mostram também que no acumulado até outubro, o Brasil foi o país que apresentou maior variação nas taxas de juros entre os países destacados. datas 9,5 4

5 Tabela 1 - Taxas de juros e variações Até out/ % Países Variação Juro nominal no ano % out/13 Brasil 2,25 9,50 Indonésia 1,25 7,25 Chile 0,00 5,00 EUA 0,00 0 a 0,25 China 0,00 6,00 Zona do Euro - 0,25 0,50 México - 0,75 3,75 Índia - 0,50 7,50 Colômbia - 1,00 3,25 Turquia - 1,00 4,50 Fonte: Folha S.Paulo, 10/10/2013 Finalmente vale ainda destacar a gritante diferença entre a taxa básica determinada pelo governo com as efetivamente praticadas no mercado financeiro. O gráfico 5 mostra que enquanto a taxa básica (SELIC) média mensal é de 0,72%, os Bancos praticam taxas muito mais elevadas, com destaque para o Banco Santander cuja taxa média no período em destaque foi de 10,36%, ou seja, 14,6 vezes maior do que a taxa básica do governo. Gráfico 5 -Taxa Média Mensal de Juros Brasil -Maiores Bancos -24 a 30 set ,15 8,12 10,36 9, ,15 5,47 2 0,72 0 Caixa Econ.Federal Banco do Brasil Itaú Bradesco Santander HSBC Juros básicos - Selic Fonte: Bacen 5

6 4 - A EVOLUÇÃO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO EM 2013 Prof. Ricardo F. Rabelo A balança comercial tem sido, sem dúvida, um dos indicadores mais importantes do desempenho do setor externo brasileiro. Em 2013, fica claro uma inversão do ciclo iniciado em 2003, em que registrou-se um crescimento significativo das exportações, seguido de uma expansão também das importações, mas com uma diferença expressiva que atingiu um pico em 2006, quando chegamos a um saldo total da Balança Comercial de US$ 46,456 bilhões de dólares. Embora alguns fatores meramente contábeis estejam influenciando o resultado, relativo ao registro das importações de combustíveis feitas em 2012 os dados atuais mostram o aprofundamento dos problemas e contradições da inserção externa da economia brasileira no contexto da economia internacional. Nesta carta tomamos como parâmetro o período janeiro-setembro, para o qual há dados consolidados importantes, cotejado com os resultados mais recentes disponíveis, relativos à 3ª. Semana de Outubro. Como não poderia deixar de ser encerramos nossa análise com um panorama mais amplo de nossas contas externas, mostrando que o nosso déficit em transações correntes pode estar chegando ao seu limite máximo, dadas as dificuldades cada vez maiores de financiá-lo apenas com o fluxo de Investimento Externo Direto (IED) Balança Comercial no período Janeiro-setembro: déficit continua Em primeiro lugar destaca-se no período janeiro-setembro, o aprofundamento do desequilíbrio entre exportações e importações, embora tenha havido em setembro uma recuperação de uma performance mais positiva.. Gráfico 6 Setor Externo - Brasil - Janeiro a Setembro 2012/ US$ Milhões EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO FONTE: MDIC 6

7 No acumulado janeiro-setembro de 2013, registramos exportações no valor de US$ 177,650 bilhões. Comparando-se esse resultado com o mesmo período de 2012, verificase uma queda de 1,6%, pela média diária. As importações atingiram um valor recorde de US$ 179,258 bilhões, com significativo aumento de 8,7% sobre o mesmo período anterior, pela média diária Em função desse desequilíbrio, a balança comercial acusou um déficit de US$ 1,608 bilhão resultado que significa uma ruptura com o resultado de mesmo período de 2012, quando tivemos um superávit de US$ 15,699 bilhões. Já em setembro, as exportações chegaram ao valor de US$ 20,996 bilhões. Sobre setembro de 2012, as exportações acusaram queda de 5,0% e crescimento de 2,7% em relação a agosto de 2013, pela média diária. As importações registraram o valor de US$ 18,849 bilhões, que, comparado com igual período anterior, mostram retração de 2,2%, repetindo a taxa sobre agosto de 2013, pela média diária. O saldo comercial do mês registrou superávit de US$ 2,147 bilhões, valor 15,9% abaixo de setembro de 2012 de US$ 2,553 bilhões, mas um resultado positivo animador frente ao seu desempenho nos meses anteriores. Gráfico 7 Setor Externo - Brasil - Janeiro a Setembro 2012/ US$ Milhões EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO FONTE: MDIC 7

8 4.2 - Os fatores da evolução das exportações brasileiras A questão que se coloca é buscar explicações sobre o que está acontecendo na economia brasileira e internacional que tem produzido estes resultados tão desfavoráveis. Com relação à economia internacional assiste-se a um processo, ainda embrionário, de retomada do crescimento, com possível saída da recessão da União Européia e sinais de retomada da economia americana, agora prejudicada pelos conflitos institucionais quanto ao pagamento da dívida. Mantém-se, no entanto, um quadro de queda da demnada internacional, em especial de commodities, o mesmo acontecendo com os preços dos principais produtos exportados pelo Brasil. Quanto à economia brasileira, temos uma retomada do crescimento, com reflexos inegáveis sobre o setor externo, já que determina uma elevação das importações. Um dos aspectos importantes a analisar neste contexto é a questão do valor agregado dos bens que compõem a pauta de exportações, pois podem ter importante impacto sobre a receita das exportações. Considerando-se o valor acumulado janeiro-setembro de 2013, acusaram queda em relação a igual período de 2012, os produtos: semimanufaturados (-6,1%, para US$ 22,470 bilhões), manufaturados (-1,3%, para US$ 65,592 bilhões) e básicos (-0,7%, para US$ 85,469 bilhões). Gráfico 8 Setor Externo - Brasil - Fator Agregado - Janeiro-Setembro 2012/ US$ Milhões BÁSICOS SEMI. MANUF. Fonte: MDIC 8

9 Já no mês de setembro, as exportações de produtos por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 10,495 bilhões), manufaturados (US$ 7,355 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,673 bilhões). Em comparação com o ano anterior, as exportações apresentaram queda em manufaturados (-11,1%) e semimanufaturados (-8,2%), sendo que apresentaram crescimento as vendas de básicos (0,4%). Mostra-se claro o desempenho melhor nas exportações de produtos básicos, que caem menos no acumulado janeiro-setembro e até crescem no mês de setembro. Os índices de quantum e preço dos produtos são indicadores que podem explicar melhor este fraco desempenho geral das exportações brasileiras neste período. Ao contrário do que ocorria até 2012, desta vez há um crescimento do índice de quantum exportado frente a uma significativa retração do índice de preço. Estes índices, na comparação janeiro/setembro 2013/2012, registraram aumento de 2,1% e retração de 3,1% respectivamente. Considerando a variação de preços, estes tiveram queda nas três categorias de produtos: semimanufaturados (-10,0%), manufaturados (-3,4%), e básicos (-0,8%). Já com relação ao volume, as três categorias assinalaram aumentos: produtos semimanufaturados (+4,8%), manufaturados (+2,0%) e básicos (+1,0%). Dessa forma fica plenamente caracterizado o impacto da atual crise internacional sobre a performance do setor externo da economia brasileira, pois determina uma forte queda de preços juntamento com o fato de que a queda de demanda global tem sido significativa. Gráfico 9 VARIAÇÃO (%) DOS ÍNDICES DE PREÇO E QUANTUM JANEIRO/SETEMBRO 2013/2012 6,0 4,0 2,0 0,0 (%) -2,0-4,0 Preço Quantum -6,0-8,0-10,0 TOTAL BÁSICOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS Fonte: MDIC 9

10 A EVOLUÇÃO RECENTE Este comportamento do setor externo se manifesta também nos resultados do mês de outubro, com dados disponíveis até a 3a. semana, embora com acentuação do desempenho negativo. Na 3 ª semana de outubro de 2013, a balança comercial acusou déficit de US$ 1,569 bilhão, tendo como componentes as exportações no valor de US$ 4,002 bilhões e as importações de US$ 5,571 bilhões. Por outro lado, no mês de setembro, as exportações chegaram a US$ 14,938 bilhões, e as importações ficaram em US$ 13,935 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,003 bilhão. Já considerando o ano de 2013, as exportações ficaram em US$ 192,588 bilhões, e as importações em US$ 193,193 bilhões, resultando em um saldo negativo de US$ 605,0 milhões. Considerando as exportações até a 3 ª semana de outubro/2013 (US$ 1,067 bilhão) com as de outubro/2012 (US$ 989,2 milhões), verificou-se crescimento de 7,9%, resultante do crescimento nas exportações de manufaturados (+26,7%, de US$ 391,8 milhões para US$ 496,3 milhões) e nas de básicos (+2,4%, de US$ 420,1 milhões para US$ 430,2 milhões), tendo havido redução nas exportações de semimanufaturados (-24,6%, de US$ 157,3 milhões para US$ 118,6 milhões). Comparando-se com setembro de 2013, a média diária das exportações expandiuse em 6,7% (de US$ 999,8 milhões para US$ 1,067 bilhão), como resultado do crescimento de manufaturados (+41,7%). Contraditoriamente em relação aos resultados de setembro, caíram as vendas de básicos (-13,9%) e de semimanufaturados (-6,8%) RUMO AO REFINANCIAMENTO DAS CONTAS EXTERNAS? Embora haja possibilidade de uma redução do déficit da Balança Comercial até o final do ano, os dados disponíveis apontam para resultados muito preocupantes quanto ao desempenho de nosso setor externo. O déficit em transações correntes, um indicador fundamental para a saúde financeira do setor chegou, no período de janeiro a setembro deste ano, ao valor recorde US$ 60,4 bilhões. Isso significa um montante maior que o referente a todo o ano de 2012, quando atingiu-se a soma de US$ 54,23 bilhões e uma elevação de 77% sobre o mesmo período do ano anterior (-US$ 34,13 bilhões). Considerando esse valor em relação ao PIB os dados não são em nada animadores.no mesmo período analisado o déficit totaliza 3,63% do PIB, contra 2,03% do PIB em período equivalente ao de Considera-se que o valor de 3% do PIB é o limite para se avaliar se um déficit de contas correntes permance administrável. De acordo com dados do Banco Central no período considerado, os investimentos estrangeiros diretos totalizaram US$ 43,78 bilhões sendo que o Banco espera para 2013 uma entrada total de US$ 60 bilhões em investimento direto. Dessa forma, é provável que o deficit de transações correntes não seja totalmente financiado pelo investimento direto externo, ficando dependente de recursos provenientes de investimentos em títulos e ações ou de financiamentos externos, fato relevante para uma economia que apresentou, no período , expressivos saldos positivos em transações correntes. 10

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