Balanço Social Global do Ministério da Saúde e SNS 2012

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1 Balanço Social Global do Ministério da Saúde e SNS 2012 Página 1 de 167

2 DEPARTAMENTO DE GESTÃO E PLANEAMENTO DE RECURSOS HUMANOS (DRH) BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE e SNS 2012 LISBOA Setembro/2013 Página 2 de 167

3 Índice Glossário... 8 Nota Introdutória... 9 Sumário executivo Painel de indicadores Caracterização Tipo Capítulo 1 - Caracterização dos Trabalhadores Trabalhadores do Ministério da Saúde Trabalhadores por Região Trabalhadores por Tipo de Entidade Trabalhadores por Prestação de Cuidados de Saúde Trabalhadores por Natureza Jurídica das Instituições Trabalhadores por Carreira/Cargo Trabalhadores Segundo o Género Trabalhadores por Modalidade de Vinculação Estrutura Etária e Nível de Antiguidade Estrutura Habilitacional Movimentação dos Trabalhadores Entradas (admissões e regressos) e Saídas Mudanças de Situação Modalidade de Horário de Trabalho Período Normal de Trabalho Trabalho Normal Trabalho Extraordinário Horas de Prevenção Absentismo Remunerações e Encargos Escalões Remuneratórios Encargos Higiene e Segurança no Trabalho Formação Profissional Relações Profissionais...63 Capítulo 2 - Carreiras Especiais de Saúde Carreiras Especiais do Ministério da Saúde Carreiras Especiais da Saúde por Região Carreiras Especiais da Saúde por Tipo de Entidade Carreiras Especiais da Saúde por Prestação de Cuidados de Saúde Página 3 de 167

4 22- Carreiras Especiais da Saúde por Modalidade de Vinculação Carreiras Especiais da Saúde por Estrutura Etária e Género Modalidade de Horário de Trabalho Período Normal de Trabalho Regime e Horário de Trabalho (médicos) Trabalho Extraordinário e Horas de Prevenção Acumulação de Funções com Instituições Privadas Encargos e Remunerações Prestação de Serviços Coletiva (Empresas)...77 Capítulo 3 Comparação de Indicadores Indicadores Nacionais Modalidade de Vinculação Taxa de Feminização Estrutura Etária Estrutura Habilitacional Encargos Anexos Anexo I - Entidades do MS contempladas no Balanço Social Anexo II - Instruções auxiliares de Interpretação de Conteúdos Anexo III Painel de Indicadores por Tipo de Entidade Anexo IV Formulário de Indicadores Anexo V Quadros por tipo de entidade, região e carreira/cargo Anexo VI Matriz do Balanço Social Global Ano Página 4 de 167

5 Índice de Quadros Quadro 1 Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços Quadro 2 Trabalhadores por carreira/cargo Quadro 3 Evolução dos Trabalhadores por modalidade de vinculação Quadro 4 Escalões etários predominantes e média etária por Cargo/Carreira Quadro 5 Evolução da idade média dos trabalhadores Quadro 6 Evolução da antiguidade média dos trabalhadores Quadro 7 N.º de Horas normais efetivamente trabalhadas Quadro 8 N.º de Horas efetivamente trabalhadas (CPS) Quadro 9 Evolução do nº de horas extraordinárias por carreira/cargo Quadro 10 Nº de horas de prevenção por carreira/cargo Quadro 11 Dias de ausência ao trabalho por motivo Quadro 12 Evolução da taxa geral de absentismo por carreira/cargo Quadro 13 Distribuição da estrutura remuneratória por género Quadro 14 Total dos encargos com pessoal durante o ano Quadro 15 Acidentes de trabalho e número de dias perdidos Quadro 16 Evolução do n.º de atividades de medicina no trabalho Quadro 17 Número de participações e horas despendidas em ações de formação Quadro 18 Evolução do número de profissionais integrados nas carreiras especiais da saúde Quadro 19 Médicos e enfermeiros por habitantes (comparações internacionais) Quadro 20 Médicos e enfermeiros/ habitantes Quadro 21 Distribuição das Carreiras Especiais da Saúde no SNS e Outros Serviços Quadro 22 Médicos e enfermeiros taxa de feminização (comparações internacionais) Quadro 23 - Evolução do n.º de médicos segundo o regime e horário de trabalho Quadro 24 - N.º de Horas Extraordinárias nas carreiras especiais da saúde Quadro 25 - N.º de Horas de prevenção nas carreiras especiais da saúde Quadro 26 - N.º de trabalhadores das carreiras especiais de Saúde com acumulações de funções com o privado Quadro 27 - Custos com as carreiras especiais da saúde Quadro 28 - Prestação de Serviços de empresas Página 5 de 167

6 Índice de Gráficos Gráfico 1 Evolução do n.º de trabalhadores Gráfico 2 Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços Gráfico 3 Trabalhadores por tipo de entidade do SNS Gráfico 4 Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de entidade Gráfico 5 Trabalhadores por prestação de cuidados Gráfico 6 N.º de trabalhadores por tipo de prestação de cuidados e região Gráfico 7 - Distribuição percentual dos trabalhadores por Natureza Jurídica das Instituições Gráfico 8 Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo Gráfico 9 Evolução do n.º de prestações de serviços por carreira/cargo Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por género Gráfico 11 Evolução da taxa de feminização (%) Gráfico 12 Trabalhadores por modalidade de vinculação Gráfico 13 Pirâmide etária dos trabalhadores Gráfico 14 Antiguidade dos trabalhadores Gráfico 15 Trabalhadores por nível de escolaridade segundo o género Gráfico 16 Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade Gráfico 17 - Trabalhadores admitidos e regressados segundo o modo de ocupação do posto de trabalho/modalidade de vinculação Gráfico 18 - Trabalhadores saídos por motivo Gráfico 19 Entradas e saídas em Gráfico 20 Mudanças de situação Gráfico 21 Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário Gráfico 22 Evolução das modalidades de horário de trabalho Gráfico 23 Distribuição de trabalhadores por período normal de trabalho Gráfico 24 N.º médio de horas trabalhadas por dia e por semana Gráfico 25 N.º médio horas trabalhadas por dia e semana (CPS) Gráfico 26 N.º médio horas trabalhadas por semana por carreira/cargo e prestação de cuidados de saúde Gráfico 27 Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores Gráfico 28 - Peso médio das horas extraordinárias e normais no total de horas efetuadas Gráfico 29 Evolução do número de horas de trabalho extraordinário Gráfico 30 Evolução da Taxa Geral de Absentismo Gráfico 31 Percentagem de trabalhadores por escalão remuneratório Gráfico 32 Percentagem de trabalhadores por escalão remuneratório e carreira/cargo Gráfico 33 - Encargos com o pessoal Gráfico 34 Peso da remuneração base e suplementos remuneratórios no ganho médio Gráfico 35 Evolução dos encargos com pessoal Gráfico 36 Evolução do n.º de acidentes de trabalho e dias perdidos Gráfico 37 - Casos de incapacidade declarados durante o ano Gráfico 38 Evolução do n.º de participações em ações de formação Gráfico 39 Evolução do n.º de horas de formação por trabalhador Gráfico 40 Evolução do número de trabalhadores sindicalizados Página 6 de 167

7 Gráfico 41 Evolução do número de processos instaurados Gráfico 42 - Distribuição carreiras especiais da saúde por tipo de entidade (%) Gráfico 43 - Distribuição das Carreiras Especiais da Saúde por prestação de cuidados e região70 Gráfico 44 - Carreiras Especiais de Saúde por Modalidade de Vinculação Gráfico 45 - Pirâmide Etária das Carreiras Especiais da Saúde Gráfico 46 - Distribuição das carreiras especiais por modalidade de horário Gráfico 47 - Carreiras especiais de saúde por período normal de trabalho Gráfico 48 - Distribuição percentual de trabalhadores por Ministério Gráfico 49 - Peso das Com. serv., Nom. e Cont. por tempo indeterm no total de trabalhadores de cada Ministério Gráfico 50 - Peso dos Contratos a Termo no total de trabalhadores de cada ministério Gráfico 51 - Distribuição percentual das prestação de serviços por ministério Gráfico 52 - Taxa de feminização( MS e A.P.) Gráfico 53 - Percentagem de trabalhadores por escalão etário (MS e A.P.) Gráfico 54 - Idade média estimada dos trabalhadores (MS e A.P.) Gráfico 55 - Trabalhadores por nível de escolaridade (MS e AP) Gráfico 56 - Ganho médio mensal e remuneração base média mensal (MS e AP) Página 7 de 167

8 ACES Agrupamento de Centros de Saúde ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, IP A.P. Administração Pública A.Téc. Assistente Técnico A. Oper. Assistente Operacional C. Esp. Saúde Carreiras Especiais da Saúde CPS Contrato de Prestação de Serviços CT Contrato de trabalho no âmbito do código do trabalho CTFP Contrato de Trabalho em Funções Públicas Dir. Dirigente Superior e Intermédio Doc./Inv. Pessoal de Investigação Científica e Docente Ensino Universitário e Politécnico Educ. Inf. e Doc. Do Ens. Bás. E Sec. Educação de Infância e Docente do Ensino Básico e Secundário Enf. Enfermeiro EPE - Entidades Publicas Empresariais LVCR Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro) IDT - Instituto da Droga e da Toxicodependência, I. P. Inf. Informático IPST - Instituto Português do Sangue e da Transplantação, I. P. Méd. Médico MS Ministério da Saúde O. Pessoal Outro Pessoal P. Insp. Pessoal de Inspeção P.Serviços Prestação de Serviços SICAD - Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências SIADAP Sistema Integrado de Avaliação de desempenho da administração pública SNS Serviço Nacional de Saúde T.D.T. Pessoal Técnico Diagnóstico e Terapêutica T.S. Técnico de Superior T.S.S Técnico Superior de Saúde ULS Unidade Local de Saúde Glossário Página 8 de 167

9 Nota Introdutória O Balanço Social, instituído com carater obrigatório pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, para todos os serviços e organismos que tenham um mínimo de 50 trabalhadores ao serviço, constitui um instrumento privilegiado de informação, gestão e planeamento de Recursos Humanos. Este documento é um importante catalisador da transparência, eficiência e qualificação dos serviços e organismos da Administração Pública, que através da caraterização do capital humano pretende ser um suporte à otimização e racionalização dos recursos disponíveis. O Balanço Social (BS) do Ministério da Saúde (MS) e Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o ano 2012, reflete as mudanças efetuadas no âmbito do Plano de Restruturação e Melhoria da Administração Central (PREMAC), cujo primeiro impulso foi a preparação das leis orgânicas. Na sequência da entrada em vigor a Lei orgânica do MS (Decreto-Lei n.º 124/2011, de 29 de Dezembro), ocorreram criações, extinções e restruturações de várias instituições 1. As medidas que visam o cumprimento dos objetivos de redução de despesa a que o país está vinculado, encontram-se, também, refletidas neste BS. O formulário utilizado para a elaboração do citado documento é desenvolvido pela DGAEP (Direcção Geral de Administração e do Emprego Público), no entanto, a Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) introduziu algumas alterações de forma a adaptá-lo à realidade do MS, nomeadamente ao nível das carreiras especiais da saúde. 1 Lei orgânica do MS Criações - Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) Extinções - Alto Comissariado da Saúde, Instituto da Droga e da Toxicodependência, I. P. (IDT), Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados Restruturações - Secretaria -Geral, Instituto Português do Sangue, I. P., que passou a designar -se Instituto Português do Sangue e da Transplantação, I. P. (IPST); Centros de Histocompatibilidade passam para o IPST. Página 9 de 167

10 O referido formulário é divulgado pelas entidades do MS 2, que preenchem os dados solicitados recorrendo às aplicações informáticas de recursos humanos (RHV e outras aplicações), complementada por informação proveniente de outras áreas, nomeadamente financeira e de segurança, higiene e saúde no trabalho. Salientamos desta forma, a importância das entidades registarem rigorosamente a informação dos seus recursos humanos nas aplicações informáticas, para que futuramente a informação seja mais fiável e permita refletir com total exatidão a realidade. Para o BS referente ao ano 2012, tendo em conta a similaridade da informação solicitada pelo BS e SIOE (Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro), e numa perspetiva de tornar mais eficiente e célere a recolha dos dados, o universo de trabalhadores abrangidos no BS coincidiu com o do SIOE (ver no anexo II as Instruções de Preenchimento e interpretação de Conteúdos do BS). O balanço social contempla os trabalhadores que em 31 de Dezembro de 2012 se encontravam a exercer funções no MS com as seguintes modalidades de vinculação: cargo politico/mandato, nomeação, contratos de trabalho em funções públicas, comissão de serviços, contratos no âmbito do Código do Trabalho e prestação de serviços individuais (tarefas e avenças). A contabilização dos trabalhadores é feita por empregos 3. Estão excluídos deste universo os trabalhadores com períodos de ausência superiores a 6 meses e os trabalhadores de empresas em regime de prestação de serviços (empresas de trabalho temporário, outsourcing, sociedades unipessoais e situações equiparadas) 4. A ACSS agradece, fundamentalmente, o empenho da generalidade dos serviços e organismos do MS que elaboraram o BS, permitindo a realização do documento que agora se apresenta. 2 Ver Anexo I Entidades do MS contempladas no Balanço social O Hospital de Cascais (HPP) e o Hospital de Beatriz Ângelo não enviaram os dados dos Balanço Social. 3 Contabilização por emprego - Os profissionais que exercem actividade em mais do que uma entidade são contabilizados em todas. 4 Ver Anexo II Instruções auxiliares de Interpretação de Conteúdos. Página 10 de 167

11 Nota Introdutória Sumário executivo O presente documento resulta da recolha, tratamento estatístico e análise dos dados dos balanços sociais das entidades do MS. O mesmo está organizado em três capítulos, correspondendo o primeiro à caraterização dos trabalhadores, o segundo, de uma forma adicional e complementar, é direcionado às carreiras especiais da saúde (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica) e o terceiro onde é efetuada uma comparação entre indicadores do Ministério da Saúde e da Administração Pública. Os dados de recursos humanos apurados resultam da consolidação de 77 balanços sociais, correspondendo a 65 entidades do MS 5, atendendo a que as ARS e ULS enviam dois balanços sociais. A elaboração do Balanço Social Global do Ministério da Saúde e SNS 2012 possibilitou-nos a apresentação de uma diversidade de indicadores sociais e a sua evolução no triénio , conforme a seguir se sumariza: Da consolidação, tratamento e análise estatística desenvolvidos resultou o documento Balanço Social Global do Ministério da Saúde e SNS , que nos permitiu caraterizar os recursos humanos do MS e apresentar uma diversidade de indicadores sociais e a sua evolução no triénio de 2010 a 2012, conforme a seguir se sumariza: Em 2012 foram contabilizados no balanço social trabalhadores do Ministério da Saúde, dos quais 4,9% se encontram afetos aos serviços centrais e regionais de natureza técnica e administrativa e 95,1% às instituições prestadoras de cuidados de saúde primários e hospitalares. O número de trabalhadores reduziu 1,5% face ao ano anterior e 2,8% em relação a Ver Anexo I Entidades do MS contempladas no Balanço social O Hospital de Cascais (HPP) e o Hospital Beatriz Ângelo Loures não enviaram os dados. Página 11 de 167

12 No que respeita à distribuição regional 6, a Região de Lisboa e Vale do Tejo registava o maior número de profissionais (43.517; 34,4%), seguindo-se as Regiões Norte (42.783; 33,8%), Centro (23.732; 18,7%) e por último o Alentejo (6.393; 5,0%) e o Algarve (5.484; 4,3%). Em 2012 todas as regiões diminuíram o número de trabalhadores, com a exceção do Algarve, com um aumento pouco significativo de cerca de 0,4%. No âmbito das entidades do MS, mais de metade dos trabalhadores exercia funções em Estabelecimentos Hospitalares (85.820; 67,8%), seguindo-se os Centros de Saúde (23.296, 18,4%) 7 e as Unidades Locais de Saúde (ULS) (12.793, 10,1%). No último ano verificou-se um aumento de trabalhadores nas ULS (+5,5% de 2011 para 2012), justificado, maioritariamente, pela integração da informação do Agrupamento de Centros de Saúde Alto Trás-os-Montes I - Nordeste. Os estabelecimentos hospitalares e centros de saúde reduziram o seu n.º de trabalhadores em 1,7% e 4,7%, respetivamente. As administrações Direta (A.D.) e Indireta (A.I) 8 do Estado representavam 3,7% do total dos trabalhadores do MS 9. O acréscimo significativo de trabalhadores na A.D., deve-se ao facto do SICAD ter passado a ser contabilizado na A.D. quando em 2011 estava incluído na A.I. Acresce, ainda, o facto de, por motivos de agregação dos dados da aplicação informática de RH, as delegações regionais do antigo IDT (transferidas para 6 As administrações Directa e Indirecta não estão contempladas na distribuição regional, atendendo a que podem ter delegações em várias regiões. 7 Nos Centros de Saúde estão contemplados os serviços de âmbito regional das administrações regionais de saúde. 8 Administração Direta Gabinete do Ministério, Secretaria Geral do Ministério da Saúde (SGMS), Direção-Geral da Saúde (DGS), Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) Administração Indireta Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP (INFARMED), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). 9 As entidades da Administração Directa e Indirecta não estão contempladas na distribuição regional, atendendo a que podem ter delegações em várias regiões. Página 12 de 167

13 as ARS Lei orgânica do Ministério da Saúde), terem sido contempladas no SICAD. Ao nível da natureza jurídica das entidades, as entidades públicas empresariais (EPE) abrangem a maioria dos trabalhadores ( trabalhadores; 71%), seguindo-se o sector público administrativo (SPA) do SNS (28.080; 22,2%), as parcerias publico-privadas (3.049; 2,4%) e por fim os outros serviços 10 do SPA (5.601;4,4%). No que respeita à prestação de cuidados de saúde cerca de 79% (94.832) dos trabalhadores exerciam funções nos cuidados hospitalares e 21% (25.881) dos trabalhadores nos cuidados de saúde primários. No que concerne à distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo, a carreira de enfermagem é a mais significativa, representando cerca de 1/3 do total dos trabalhadores do MS (39.698; 31,2%). Seguindo-se os assistentes operacionais (27.081; 21,4%) e os médicos (24.490;19,3%). Salienta-se que a taxa de tecnicidade, representada pelo peso dos trabalhadores a exercer funções com o grau de complexidade nível 3 11,tem aumentado cerca de 1% ao ano no último triénio, fixando-se em 2012 nos 64,26%. O pessoal integrado nos corpos especiais (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica), constituía cerca de 60% dos trabalhadores do MS. Em relação às modalidades de vinculação, os trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas têm vindo a reduzir ao longo dos últimos 3 anos, sendo que no último ano representavam 65,5% (82.813) dos 10 Serviços centrais da administração direta e indireta e das ARS. 11 Grau de complexidade nível 3 Para a integração na carreira é exigida a titularidade de licenciatura ou de grau académico superior a esta. Página 13 de 167

14 contratos, menos 2,6% do que em Por outro lado, os contratos no âmbito do Código do Trabalho têm sofrido um acréscimo anual, com um peso, em 2012, de 32% (40.486) dos contratos, mais 1,4% do que no ano anterior. Os contratos de prestações de serviços individuais passaram de em 2011 para em Importa referir que mais de 70% dos profissionais em CPS são médicos, acompanhando, também, a tendência geral de diminuição passando de contratos em 2011 para em Salientamos a diminuição do número de situações precárias, evidenciadas pela diminuição dos contratos a termo (-20,1% em relação a 2011) e dos contratos de prestação de serviços individuais (-12,8% face a 2011), contrariando o aumento dos contratos por tempo indeterminado (+1,6%). Na distribuição dos trabalhadores por género, continua a verificar-se uma predominância do sexo feminino (76,6%). Em 2012 a idade média fixou-se nos 42,4 anos, o que representa um aumento face ao ano anterior (41,9 anos). A taxa de envelhecimento, medida pela percentagem de trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos foi de 17,0%. Na carreira médica o escalão com maior incidência é o compreendido entre os 55 e os 59 anos. Por outro lado, na carreira de enfermagem a maior incidência verifica-se no escalão entre os 30 e os 34 anos. A antiguidade média registou um ligeiro aumento em 2012 (14,5 anos) face ao ano anterior (14,2 anos). O aumento da idade média e a antiguidade dos trabalhadores é em parte o reflexo da diminuição do número de admissões. De acordo com o que se tem verificado nos últimos anos de uma forma crescente, em 2012 o nível de escolaridade mais representativo foi a licenciatura, apresentando uma taxa de 50%, o que significa um aumento de cerca de 1,5% em relação ao ano Página 14 de 167

15 O número de trabalhadores estrangeiros tem vindo a diminuir nos últimos 3 anos, tendo passado de (2,3%) em 2011 para (2,1%) em No ano em análise, a taxa média de cobertura 12 foi de 58,1%, justificada pelo saldo negativo das entradas face às saídas. Evidencia-se o facto de os médicos e enfermeiros terem sido os grupos profissionais com maior número de entradas (admissões e regressos), registando e situações, respetivamente. Importa referir que no ano 2012, todos os trabalhadores ausentes por períodos superiores a 6 meses não são contabilizados nos efetivos, sendo contabilizados como saída ou entrada (no caso de regresso), o que poderá ter influenciado, também, o saldo negativo. Em 2012 não ocorreram alterações de posicionamento remuneratório, na sequência do congelamento imposto pela Lei de Orçamento de Estado À semelhança do que tem ocorrido nos anos anteriores, em 2012 a modalidade de horário mais praticada é o trabalho por turnos ( trabalhadores; 41,2%). Os profissionais que mais cumprem a referida modalidade são os enfermeiros ( trabalhadores). No ano em apreço, foram efetuadas ,12 horas normais. Em média os trabalhadores do MS efetuaram 7,8 horas por dia, o que consiste em cerca de 39 horas por semana. O grupo profissional que trabalhou mais horas por semana foram os médicos (41 h/sem). Os enfermeiros efetuaram em média cerca de 38 horas por semana. 12 Taxa média de cobertura= Nº de trabalhadores que entraram X 100 Nº de trabalhadores que saíram Página 15 de 167

16 O trabalho extraordinário em 2012 ( horas) diminuiu cerca de 13% face ao ano anterior, e aproximadamente 25% face ao ano A taxa geral de absentismo 13 foi de 9,2% assumindo assim o valor mais baixo do triénio. A doença foi o motivo de ausência mais representativo (47,1%) seguindo-se a proteção na parentalidade (29,8%). No que respeita à estrutura remuneratória dos trabalhadores do MS, cerca de 66% aufere uma remuneração superior a 1000, sendo que destes, cerca de 95% são licenciados. No que concerne a remunerações superiores a 2000, apenas 18% dos trabalhadores são abrangidos. Os encargos com pessoal contabilizaram ,7 euros, menos 13,8% do que em 2011, à custa essencialmente da redução da remuneração base (-16,5%), benefícios sociais (-14,7%) e dos suplementos remuneratórios (-8,3%). Em relação à diminuição do valor dos prémios de desempenho (-99,1% face a 2011) pode ser atribuída a duas situações: a redução da atribuição de prémios de desempenho respeitantes a anos anteriores e ao fato de em 2012, por indicação da DGAEP, os incentivos financeiros pagos aos trabalhadores das USF modelo B, produção adicional e situações equiparadas passarem a estar contabilizadas como suplementos remuneratórios. No período em análise , observa-se uma redução da taxa de precariedade, evidenciada pelo crescimento da taxa de trabalhadores com contratos por tempo indeterminado, que passa de 83,47% em 2010, para 86,82% em 2012, e a consequente redução da taxa de trabalhadores com contratos a termo que passa de 15,75% em 2010, para 10,65% em Ainda de referir que a taxa de prestações de serviços reduz-se de 2,48% em 2010 para 1,91% em Estão incluídas todas as ausências com a exceção das ausências por conta do período de férias. Página 16 de 167

17 A taxa geral de participação em ações de formação apresentou uma diminuição face ao ano anterior, fixando-se nos 49% em Sendo que em média cada trabalhador frequentou 10 horas de formação no ano em apreço. Em 2012, o n.º de horas contratadas de prestações de serviços de empresas, para as carreiras especiais da saúde, atingiu 2,4 milhões de horas, com um custo correspondente de 63 milhões de euros. O Balanço Social de 2011 não contemplou a recolha destes dados, razão pela qual não é possível realizar comparações homólogas (situação que será ultrapassada no Balanço Social de 2013). Com base nos dados do sistema financeiro é possível indicar que as Prestações de Serviços Médicas reduziram 5% em termos de volume de horas e 25% em termos de despesa. Página 17 de 167

18 Painel de indicadores 14 Indicadores Efectivo global (31 de Dezembro) Estrutura Profissional Taxa de trabalhadores com CTFP 67,67 66,26 65,49 Taxa de trabalhadores com CT âmbito do cód.trab 29,26 31,06 31,98 Taxa de trabalhadores com contratos por tempo indeterminado 83,47 84,21 86,82 Taxa de trabalhadores com contratos a termo 15,75 13,11 10,65 Taxa de prestação de serviços (%) 2,48 2,15 1,91 Taxa de feminização (%) 75,17 75,22 75,27 Taxa de feminização de pessoal dirigente (%) 49,57 50,70 49,74 Taxa de enquadramento (pessoal dirigente) (%) 0,81 0,72 0,61 Taxa de tecnicidade (sentido lato) (%) 62,98 63,62 64,26 Taxa de emprego de pessoal deficiente (%) 2,05 2,1 1,9 Taxa de emprego de pessoal estrangeiro (%) 2,49 2,26 2,13 Estrutura Habilitacional Taxa de pessoal sem habilitação (%) 0,26 0,26 0,24 Taxa de habilitação básica (%) 22,47 20,79 19,72 Taxa de habilitação secundária (%) 16,94 17,31 17,62 Taxa de habilitação superior (%) 60,33 61,64 62,42 Estrutura Etária e Antiguidade Nível etário médio (anos) 41,70 41,89 42,39 Taxa de emprego de jovens (%) 2,39 1,62 0,99 Índice de envelhecimento (%) 15,9 16,2 17,0 Nível de antiguidade média (anos) 14,21 14,22 14,46 Movimentação de efectivos Taxa de admissão (%) a) 6,22 6,25 4,86 Taxa de saídas (%) a) 6,76 7,12 8,36 Taxa de cobertura (%) 92,07 87,71 58,12 Taxa de rotação (%) a) 88,31 87,17 87,16 Taxa de promoção na carreira (%) 1,23 0,31 0,00 Taxa de alteração de posicionamento remuneratório (%) 1,02 0,22 0,00 Absentismo Taxa geral de absentismo (%) b) 10,86 10,4 9,2 Taxa de absentismo por doença (%) 5,25 5,14 4,30 Trabalho extraordinário N.º de horas de trabalho extraordinário , , ,7 Remuneração Encargos com pessoal , , ,73 Remuneração base média por trabalhador 1.425, , ,85 Leque salarial ilíquido 10,17 12,27 13,50 Formação Continua Taxa geral de participação em acções formação (%) 46,11 51,39 48,90 Taxa de tempo investido em formação (%) 1,00 0,73 0,64 Saúde e Segurança no trabalho Taxa de participação em acções de formação/sensibilização em matéria de segurança (%) 18,97 19,04 15,85 Taxa de incidência de acidentes (1/1000) 49,56 44,47 48,51 Taxa de saúde ocupacional (%) 59,55 55,03 52,14 Relações de trabalho e disciplina Taxa de Indisciplina (%) 0,38 0,43 0,46 a) Não contempla os contratos de prestação de serviços. b) Não inclui as ausências por conta do dia de férias e férias 14 Ver no anexo III Painel de Indicadores por Tipo de Entidade ( Hospitais, Centros de Saúde, ULS e Organismos da Administração Directa e Indirecta). Página 18 de 167

19 Caracterização Tipo 2012 O trabalhador - tipo do Ministério da Saúde em 2012 era do sexo feminino, 42 anos de idade, com contrato de trabalho em função pública por tempo indeterminado, integrado na carreira de enfermagem, trabalhando por turnos e com 14 anos de antiguidade. De seguida apresenta-se a caracterização tipo dos recursos humanos da saúde por tipologia de entidade. Hospitais Centro Saúde Unidade Local de Saúde Administração Directa Administração Indirecta Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino 41 anos de idade 46 anos de idade 44 anos de idade 44 anos idade 40 anos de idade CTFP por tempo indeterminado CTFP por tempo indeterminado CTFP por tempo indeterminado CTFP por tempo indeterminado CTFP por tempo indeterminado Enfermagem Enfermagem Enfermagem Técnico Superior Técnico Superior Trabalho por Turnos Horário rígido Horário rígido Horário rígido Trabalho por Turnos 13 anos de serviço 18 anos de serviço 15 anos de serviço 15 anos de serviço 10 anos de serviço Página 19 de 167

20 Capítulo 1 - Caracterização dos Trabalhadores 1 Trabalhadores do Ministério da Saúde A 31 de Dezembro de 2012, os trabalhadores do Ministério da Saúde totalizavam profissionais. Comparativamente com o mesmo período de 2011 verificou-se um decréscimo de 1,5%, esta tendência têm-se verificado desde Gráfico 1 Evolução do n.º de trabalhadores Variação (%) 2010/ / / /2009-0,3-1,3-1,5-3,1 Página 20 de 167

21 1 Trabalhadores por Região No ano em estudo a distribuição dos trabalhadores por região era a seguinte: a Região de Lisboa e Vale do Tejo registava o maior número de profissionais (43.517; 34,4%), seguindo-se as Regiões Norte (42.783; 33,8%), Centro (23.732; 18,7%) e por último o Alentejo (6.393; 5,0%) e o Algarve (5.484; 4,3%). A Administração Direta (A.D.) e Indireta (A.I) do estado representavam 3,7% do total dos trabalhadores do MS 15. Importa referir que em 2011 o antigo Instituto da Droga e Toxicodepência foi contabilizado na A.I., em 2012 no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC) foi constituído o SICAD (Serviços de Intervenção dos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) que passou a ser contabilizado na A.D. 16 ; desta forma justifica-se, no último ano, o aumento de profissionais na A.D (1.475 trabalhadores do SICAD). Gráfico 2 Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços 34,4% 5,0% 18,7% 4,3% 3,7% 1,4% 2,3% 33,8% Norte Centro LVT Alentejo Algarve Adm. Directa Adm. Indirecta 15 As entidades da Administração Directa e Indirecta não estão contempladas na distribuição regional, atendendo a que podem ter delegações em várias regiões. 16 Atendendo a que em 2012 a aplicação informática de RH do atual SICAD ainda integrava os dados das ex. delegações regionais do IDT, os dados do Balanço Social 2012 do SICAD incluem essa informação. Página 21 de 167

22 Conforme se pode verificar no quadro 1, a hierarquia na distribuição dos trabalhadores a nível regional tem-se mantido no último triénio. Em 2012 observou-se uma diminuição de trabalhadores na maioria das regiões com a exceção do Algarve, com um acréscimo de 0,38%. Na Administração Direta (A.D.) registou-se um acréscimo significativo e na Administração Indireta (A.I.) uma diminuição, justificada pela passagem do SICAD da A.I. para a A.D. do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços Quadro 1 Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços Variação MS (2010/2012) SNS Região Norte Região Centro Região LVTejo Região Alentejo Região Algarve Outros Serviços Adm. Directa Adm. Indirecta Total Trabalhadores por Tipo de Entidade Neste ponto apresenta-se os dados de recursos humanos por tipo de instituição. Por uma questão de comparabilidade com os anos anteriores, utilizou-se o mesmo critério, ou seja, nos centros de saúde estão incluídos os serviços de âmbito regional das ARS e ACES e nas ULS, de uma forma agregada, os hospitais e os ACES. Página 22 de 167

23 No que concerne às entidades do MS, 67,8% dos trabalhadores exerciam funções nos estabelecimentos hospitalares,18,4% nos centros de saúde 17 e 10,1% nas unidades Locais de Saúde (ULS), o que evidencia, tal como se tem verificado nos últimos anos, uma prestação de cuidados centrada nos cuidados de saúde hospitalares 18. As entidades da administração directa e indirecta representavam 3,7% do total de trabalhadores. Gráfico 3 Trabalhadores por tipo de entidade do SNS Hospitais Centros de Saúde ULS O gráfico 4 da página seguinte, permite-nos verificar a evolução do número de trabalhadores das entidades do SNS, salientando-se o acréscimo de profissionais nas Unidades Locais de Saúde (+5,5% de 2011 para 2012), justificado, maioritariamente, pela integração da informação do Agrupamento de Centros de Saúde Alto Trás-os-Montes I - Nordeste 19. Relativamente ao período homólogo, os hospitais e centros de saúde apresentaram um decréscimo de 1,7% e 4,7%, respetivamente. 17 No triénio os serviços de âmbito regional das ARS estão contemplados nos centros de saúde. 18 Ver o quadro 2 do anexo V Trabalhadores dos Hospitais, Centros de Saúde e Unidades Locais de Saúde segundo a Carreira/Cargo. 19 No ano 2011, os trabalhadores do ACES Nordeste foram incluídos na ARS Norte, uma vez que, segundo informação da ULS Nordeste e ARS, até à data de realização do BS a informação não se encontrava integrada. Página 23 de 167

24 Gráfico 4 Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de entidade Hospitais Centros de Saúde ULS 3.1 Trabalhadores por Prestação de Cuidados de Saúde Para o ano 2012, foram solicitadas a todas as ARS que separassem a informação de recursos humanos dos serviços de âmbito regional dos ACES e às ULS para que desagregassem os hospitais dos ACES, desta forma, é possível apresentar os dados por tipo de cuidados, ou seja, cuidados hospitalares e cuidados de saúde primários. O gráfico n.º 5 permite-nos observar que cerca de 21% (25.881) dos trabalhadores do MS estão inseridos nos cuidados de saúde primários e 79% (94.832) nos cuidados hospitalares. Gráfico 5 Trabalhadores por prestação de cuidados Cuidados de Saúde Primários ; ; 21% Cuidados Hospitalares ; ; 79% Página 24 de 167

25 Gráfico 6 N.º de trabalhadores por tipo de prestação de cuidados e região Norte Centro LVT Alentejo Algarve Cuidados Hospitalares Cuidados de Saúde Primários 3.2 Trabalhadores por Natureza Jurídica das Instituições Ao nível da natureza jurídica das entidades, as entidades públicas empresariais (EPE) abrangem a maioria dos trabalhadores (71%), seguindo-se o sector público administrativo (SPA) do SNS (22,2%), as parcerias publico privadas (2,4%) e por fim os outros serviços do SPA (4,4%). Gráfico 7 - Distribuição percentual dos trabalhadores por Natureza Jurídica das Instituições SPA (Outros); 4,4% SPA (SNS); 22,2% PPP; 2,4% EPE (SNS); 71,0% Página 25 de 167

26 4 Trabalhadores por Carreira/Cargo Em 2012, a carreira de enfermagem foi a mais representativa (39.968), cerca de 1/3 do total dos trabalhadores do MS. Logo a seguir posicionam-se os assistentes operacionais (27.130), médicos (26.359) e os assistentes técnicos (17.279). As carreiras especiais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica) constituíam cerca de 60% dos profissionais do total de trabalhadores. No que respeita aos profissionais registados como Outro Pessoal, cerca de 93% corresponde à carreira técnico ambulância de emergência e assistente de telecomunicações emergência do INEM. Quadro 2 Trabalhadores por carreira/cargo Carreira / Cargo N.º P.Serviços d) Total Carreiras Especiais de Saúde Médico a) Enfermeiro Técnico Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Dirigente b) Técnico Superior Informático Pessoal de Investigação Científica/Docente Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário Pessoal de Inspeção Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal c) Total a) Inclui os médicos Internos b) Inclui os dirigentes superiores e intermédios c) Considera o total de efetivos inseridos em outras carreiras ou grupos não detalhados. d) Inclui tarefas e avenças Página 26 de 167

27 O gráfico que se segue, representa a evolução dos trabalhadores por carreira/cargo, verificando-se que em 2012, no geral, o n.º de profissionais diminuiu, com a exceção das carreiras médica, técnico superior e técnico superior de saúde, com um acréscimo de 1,7%, 5,1% e 0,3%, respetivamente. Salienta-se a descida de 16,6% no número de dirigentes, justificada pelo PREMAC, que ditou a extinção, fusão e restruturação das instituições do MS. Relativamente às prestações de serviços, importa referir, que a maioria dos trabalhadores nesta situação são médicos (74,6% em 2011 e 77,5% em 2012). Gráfico 8 Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo Enf 12% TDT 5% Out 8% Méd 75% TDT 7% Enf 7% Out 9% Méd 77% Méd Enf TSS TDT Dir TS Inf AsTéc As Op. O.Pes. P.Serv Página 27 de 167

28 Gráfico 9 Evolução do n.º de prestações de serviços por carreira/cargo Méd Enf TDT Out Trabalhadores Segundo o Género Pela leitura do gráfico 10, podemos concluir que o género feminino é predominante no MS. O género masculino representa, apenas, 23%. Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por género ; 23% ; 77% Mulheres Homens Página 28 de 167

29 O quadro seguinte permite-nos constatar a tendência crescente da taxa de feminização, apresentando em 2012 uma taxa de 76,6%. Gráfico 11 Evolução da taxa de feminização (%) 75,2 75,2 76, Trabalhadores por Modalidade de Vinculação Conforme se pode constatar no gráfico 12, a modalidade de vinculação com maior expressão é o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (57,5%, trabalhadores), seguindo-se o contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho (29,3%, trabalhadores). Em termos de durabilidade contratual (CTFP e ao abrigo do código de trabalho) constatamos que 86,8% dos trabalhadores são contratados por tempo indeterminado e 10,6% a termo. Os contratos de prestação de serviços contabilizavam (1,9%) trabalhadores, sendo que cerca de 77,5% são médicos (1.869 trabalhadores). Página 29 de 167

30 Gráfico 12 Trabalhadores por modalidade de vinculação CTFP t. ind. 57,5% CT T.ind. 29,3% CTFP a termo 8,0% CT termo P.Serviços Com. de Serviço C.Pol./Mand. Nom. 2,6% 1,9% 0,4% 0,1% 0,1% Em termos evolutivos, salienta-se o acréscimo, de 10,7% dos contratos de trabalho no âmbito do código do trabalho por tempo indeterminados o que evidencia, mais uma vez, o aumento do número de entidades EPE (Entidades Publicas Empresariais). Por outro lado, os trabalhadores com CTFP têm vindo a diminuir nos últimos três anos, sendo que em 2012 apresentaram uma redução de 2,5%, em relação ao ano anterior, Importa salientar a tendência acentuada de diminuição dos contratos de prestação de serviços, no último ano verificou-se um decréscimo de 12,7% face a 2011, justificado pelas condicionalidades impostas a este tipo de contratação (Despacho n.º 12083/2011 e Despacho n.º 10428/2011). Os médicos são o grupo profissional com mais contratações com este regime, tendo-se registado uma diminuição 9,4% em relação ao ano anterior (ano médicos em PS; ano ). Página 30 de 167

31 O aumento do n.º de nomeações justifica-se pela existência de médicos com nomeação definitiva que pertencem às Forças Armadas, encontrando-se a fazer estágios no MS. Quadro 3 Evolução dos Trabalhadores por modalidade de vinculação Ano Variação % (2011/2012) Cargo Político/Mandato a) 182 Nomeação ,8 CTFP t.indeterminado ,5 CTFP a termo ,3 Comissão de Serviços b) ,1 CT T. indeterminado ,7 CT termo ,7 P.Serviços c) ,8 Total a) Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, bem como os cargos exercidos por mandato. Ex. Ministros, Secretários de Estado, Presidentes e Vogais dos Conselhos de Admninistração e diretivos. b) Inclui as comissões de serviço no âmbito da LVCR e do código de trabalho. c) Prestação de serviços singulares (tarefas e avenças) 7 Estrutura Etária e Nível de Antiguidade No que concerne à estrutura etária, o escalão etário entre os 30 e os 34 anos contempla o maior número de trabalhadores, cerca de 15,5% (19.615). O escalão compreendido entre os 35 e os 39 anos não se distância significativamente do anterior, representando cerca de 14,5% dos profissionais. Os trabalhadores mais jovens, com idade inferior ou igual a 24 anos, constituem aproximadamente 1% dos trabalhadores (1.249). Página 31 de 167

32 Evidencia-se, ainda, o facto de 5,1% (6.469 profissionais) terem idade igual ou superior a 60 anos, este valor representa um aumento de cerca de 12 % face ao ano transato. O índice de envelhecimento 20 acréscimo face a 2011 (16,2%). fixou-se nos 17%, o que representa um Gráfico 13 Pirâmide etária dos trabalhadores > < Mulheres Homens Índice de Envelhecimento = 17,0 % Através da análise dos escalões etários com mais profissionais, constatamos que na carreira médica, 19,7% dos médicos encontravam-se num escalão etário mais elevado (entre os 55 e os 59 anos). Por outro lado, a carreira de enfermagem tem a sua prevalência num escalão mais jovem (entre os 30 e os 34 anos). A média etária mais elevada pertence ao cargo de dirigente (48,8 anos), sendo que os assistentes operacionais também apresentam uma média elevada (46,1 20 Índice de Envelhecimento = N.º de trabalhadores com idade >= 55anos Total de trabalhadores Página 32 de 167

33 anos). Ao nível das carreiras especiais da saúde, importa referir que os médicos apresentam a média etária mais elevada (44,3 anos). Quadro 4 Escalões etários predominantes e média etária por Cargo/Carreira Cargo/Carreira Escalão Etário Predominante (anos) c) Escalão % Média Etária Médico ,7 44,3 Enfermeiro ,6 38,4 Técnico Superior de Saúde ,2 42,9 Téc. Diagnóstico e Terapêutica ,5 39,7 Dirigente a) ,6 48,8 Técnico Superior ,8 41,5 Informático ,7 41,4 Pessoal de Investigação Científica/Docente ,3 46,5 Educ.Infância e Doc. doens. Básico e Secundário ,0 46,3 Pessoal de Inspecção ,0 45,0 Assistente Técnico ,3 44,8 Assistente Operacional ,6 46,1 Outro Pessoal b) ,3 32,7 a) Inclui os dirigentes superiores e intermédios. b) Considera o total de efetivos inseridos em outras carreiras ou grupos não detalhados. c) Os prestadores de serviços não estão contemplados, atendendo a que os escalões etários dos trabalhadores com essa modalidade de vinculação não estão detalhados por carreira/cargo. Em 2012, a idade média global dos trabalhadores do MS é de 42,4 anos, confirma a tendência de crescimento registada nos últimos anos. Quadro 5 Evolução da idade média dos trabalhadores Idade Anos Média , , ,4 Página 33 de 167

34 No que respeita à antiguidade, uma parte significativa dos efetivos tinham entre 5 e 9 anos de serviço (27.364; 22,0%), o que corresponde a um aumento do escalão etário predominante em relação ao ano 2011, que se situava nos menos de 5 anos. Os trabalhadores com 35 ou mais anos de serviço representavam 7,4% (9.215) dos profissionais, o que reflete um aumento de cerca de 9%, face ao período homólogo. Gráfico 14 Antiguidade dos trabalhadores >= Mulheres Homens < A antiguidade média rondou os 14 anos durante o último triénio, apresentando um acréscimo no último ano (14,5). Página 34 de 167

35 Quadro 6 Evolução da antiguidade média dos trabalhadores Anos Antiguidade Média , , ,5 O aumento da idade média e da antiguidade é em parte reflexo da diminuição do n.º de admissões ocorridas em Estrutura Habilitacional À semelhança dos anos anteriores, em 2012 o nível de escolaridade mais representativo é a licenciatura com 50,0% dos trabalhadores, seguindo-se o 12.º ano ou equivalente e o bacharelato com 13,6% e 9,6%, respetivamente. O próximo gráfico permite-nos constatar que mais de metade dos trabalhadores do MS tem um curso superior ou mais habilitações (62,4%) 21 - Gráfico 15 Trabalhadores por nível de escolaridade segundo o género 6 9.º < 4 anos 4 anos anos/eq. ano/eq. 11.º ano 12.º ano/eq. Bach. Lic. Mest. Dout. Mulheres Homens Inclui o bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento Página 35 de 167

36 A evolução do nível de escolaridade dos trabalhadores que se apresenta no gráfico 16, permite-nos confirmar, ao longo dos últimos três anos, a predominância dos trabalhadores com curso superior ou mais, embora, no ano 2012 tenha registado uma ligeira descida de 0,2% face a Os níveis habilitacionais mais baixos (menor ou igual a 6 anos e 9º ano), em conformidade com o que tem sido a tendência dos últimos anos registaram uma diminuição de cerca de 10% e 3%, respetivamente. Gráfico 16 Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade <= 6 anos º ano º e 12 anos Curso Superior ou mais* * Inclui o bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento 9 Movimentação dos Trabalhadores 9.1 Entradas (admissões e regressos) e Saídas 22 As entradas e saídas dos trabalhadores em 2012 foram influenciadas pela alteração dos critérios do BS 2012, de forma a coincidir os mesmos com os critérios do SIOE. Na sequência da compatibilização dos dois processos, todos os trabalhadores ausentes do serviço por período superior a 6 meses são 22 Ver o quadro 4 e 5 do anexo V Entradas e Saídas por Tipo de Entidade Segundo Carreira/Cargo Página 36 de 167

37 contabilizados como saídas, e quando regressam são registados como entradas. Posto isto, a comparação com os anos anteriores é limitada. De Janeiro a Dezembro de 2012, registaram-se entradas 23, sendo que a maioria ocorreram nos hospitais, cerca de 67,4%. Os motivos de entrada predominantes foram os procedimentos concursais (24,6%) e outras situações (61,7%). De referir que os processos de recrutamento dos hospitais EPE 24 e os regressos de trabalhadores ausentes a mais de 6 meses foram registados em outras situações, justificando-se desta forma o valor elevado desta rubrica. Gráfico 17 - Trabalhadores admitidos e regressados segundo o modo de ocupação do posto de trabalho/modalidade de vinculação 61,7% 24,6% 10,2% Procedimento concursal Cedência e mobilidade Int. Regresso LSV ou P.Exp Comissão de serviço 1,2% Outras situações 2,3% 23 Nas entradas estão incluídas os trabalhadores admitidos e regressados. Por uma questão de uniformidade de critérios os prestadores de serviços não foram contemplados, atendendo a que essa modalidade de vinculação está incluída nas saídas. 24 Os hospitais EPE têm processos de recrutamento em substituição dos procedimentos concursais (Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de Janeiro). Página 37 de 167

38 Os grupos profissionais com mais entradas foram os médicos (2.768) e os enfermeiros (1.248). Durante o ano em análise saíram profissionais 25 sendo que cerca de 65,8% dos casos ocorreram nos hospitais. O motivo de saída com mais expressão foi a aposentação (20,9%; 2.212) e a caducidade de contrato (12,0%;1.271). O n.º elevado de outras situações é atribuído, na generalidade, às saídas de trabalhadores ausentes a mais de 6 meses, mais se informa que também estão contempladas nesta rubrica as licenças sem vencimento. Gráfico 18 - Trabalhadores saídos por motivo Aposentação 59,2% 20,9% Cessação de contrato (iniciativa do trabalhador) Cessação por mutuo acordo 12,0% Fim de cedência/mobilidade 4,9% 2,3% 0,7% Cessação de Comissão Outros Os médicos (2.966), enfermeiros (2.611) e assistentes operacionais (2.257) foram os grupos profissionais com mais saídas, o que representa um aumento de 163, 435 e 240 trabalhadores, respetivamente, face ao ano Salientase, de acordo com o já referido neste ponto, que as comparações anuais devem ter em conta a mudança de critério do último ano. 25 Saídas definitivas e com hipótese de regresso (exemplo de saída com hipótese de regresso: licenças sem vencimento, ausências superiores a 6 meses) Página 38 de 167

39 Em suma, com a análise do gráfico 19 podemos constatar que em 2012 o saldo entre as entradas e saídas foi negativo, refletindo-se na diminuição do número de trabalhadores. Gráfico 19 Entradas e saídas em 2012 Entradas Saídas Evol. Trab 2011 Taxa de cobertura = 58,1 % 9.2 Mudanças de Situação Durante o ano 2012, ocorreram 662 mudanças de situação de trabalhadores. Dessas mudanças a sua maioria foram procedimentos concursais (589; 89,0%),sendo que a carreira médica registou o maior número de casos (340). Apenas se verificaram 4 promoções que se referem exclusivamente às carreiras não revistas e carreiras subsistentes (dirigentes e médicos), e dizem respeito a situações previstas em anos anteriores, que só foram concretizadas em Não houve em 2012 alterações de posicionamento remuneratório, obrigatória ou por opção gestionária, na sequência do seu congelamento imposto pela LOE Página 39 de 167

40 Gráfico 20 Mudanças de situação 69 4 Promoções Proc. Concursal Consolidação da mob. na cat Modalidade de Horário de Trabalho O horário de trabalho mais praticado no MS é o trabalho por turnos com trabalhadores, o que representa 41,2% do total do efetivo, sendo que os profissionais que mais cumprem a referida modalidade são os enfermeiros ( trabalhadores) 26. Segue-se o horário rígido (36.086), onde os assistentes técnicos ocupam um lugar de destaque (10.506). Gráfico 21 Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário Trabalho por turnos Rígido Outro Flexível Jornada contínua Isenção de horário 26 Ver o quadro 7 do anexo V Trabalhadores por tipo de Entidade e Modalidade de Horário Segundo a Carreira/Cargo Página 40 de 167

41 No período de 2010 a 2012, o trabalho por turnos e o horário rígido mantêm a posição mais relevante no que respeita à modalidade de horário. Gráfico 22 Evolução das modalidades de horário de trabalho 21,6% 21,1% 24,7% 41,8% 42,9% 41,2% 5,3% 6,0% 5,0% 31,3% 30,0% 29,1% Horário Rígido Jornada Contínua Trabalho por Turnos Outros 11 Período Normal de Trabalho 27 Relativamente ao período normal de trabalho (PNT), mais de metade dos trabalhadores (65,1%) detém um horário completo de 35 horas. No período normal de trabalho correspondente a 42h semanais, os médicos 28 e os enfermeiros são os grupos profissional mais representativo, com 82,7% e 15,5%, respetivamente. 27 Período normal de trabalho: número de horas de trabalho semanal em vigor na entidade pública para a respetiva categoria profissional, fixado ou autorizado por lei ou fixado no Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho ou no Contrato de Trabalho, período para além do qual o trabalho é pago como extraordinário/suplementar. Na mesma entidade pode haver diferentes períodos normais de trabalho. 28 Ver o ponto 25 do capítulo 2, respeitante ao PNT nas carreiras especiais de saúde. Página 41 de 167

42 No que respeita ao tempo parcial (1.761 trabalhadores), cerca de 63,0% são médicos e 16,0% enfermeiros. Gráfico 23 Distribuição de trabalhadores por período normal de trabalho Tempo Completo 35 h Tempo Completo 42 h Tempo Completo 40 h Tempo Parcial 28h Tempo Parcial 17h30 Tempo Parcial outras situações 12 - Trabalho Normal Atendendo a que o período normal de trabalho, abordado no ponto anterior, apenas permite obter o n.º de horas semanais estipulado para cada trabalhador e não as horas efetivamente trabalhadas durante o ano. Para o ano de 2012 foi introduzido um quadro no formulário do BS que nos possibilita obter essa informação. Nas horas normais efetuadas estão excluídas as horas extraordinárias, os dias de férias e ausências. Posto isto, durante o ano 2012 foram efetuadas ,12 horas normais. Em média os trabalhadores do MS efetuaram 7,8 horas por dia, o que consiste em cerca de 39 horas por semana. O grupo profissional que trabalhou mais horas por semana foram os médicos (41 h/sem). Página 42 de 167

43 Quadro 7 N.º de Horas normais efetivamente trabalhadas Carreira/Cargo N.º de horas normais trabalhadas em 2012 Médico Enfermeiro Técnico Superior de Saúde Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Dirigente Técnico Superior Informático Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total Nota : Contempla os trabalhadores com Cargo político/mandato, CTFP, CIT, Comissão de serviços. Gráfico 24 N.º médio de horas trabalhadas por dia e por semana ,1 7,6 7,4 7,5 7,8 7,7 7,7 7,7 7,8 6,9 Méd. Enf. T.S.S. T. D.T. Dir. T.S. Inf. A.Téc. A. Oper. O. Pes. N.º de horas por semana N.º horas por dia 29 Foram considerados 5 dias de trabalho por semana. Página 43 de 167

44 No que diz respeito aos trabalhadores com contrato de prestação de serviços (CPS), em 2012 efetuaram ,03 horas. Em média os trabalhadores com CPS efetuaram 3,0 horas por dia, o que corresponde a cerca de 15 horas por semana. Quadro 8 N.º de Horas efetivamente trabalhadas (CPS) Carreira / Cargo N.º de horas efetuadas por CPS Médico ,7 Enfermeiro ,8 T Superior de Saúde ,5 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,0 Dirigente a) 1.820,0 Técnico Superior ,4 Informática 4.097,0 Assistente Técnico ,6 Assistente Operacional ,2 Outro Pessoa b) ,9 Total ,0 a) Corresponde a 1 dirigente intermédio. Gráfico 25 N.º médio horas trabalhadas por dia e semana (CPS) 39,0 41,4 39,0 20,8 20,7 23,3 24,2 13,2 2,6 15,2 3,0 7,8 4,2 8,3 4,1 4,7 4,8 7,8 10,3 2,1 Méd. Enf. T.S.S. T. D.T. Dir. T.S. Inf. A.Téc. A. Oper. O. Pes. N.º de horas por semana N.º horas por dia Página 44 de 167

45 Em relação ao n.º de horas trabalhadas por prestação de cuidados de saúde, podemos constatar, pela análise do gráfico 26, que na generalidade dos grupos profissionais o n.º de horas efetuadas nos hospitais é superior ao dos ACES, excetuando na carreira médica e informática, que registam uma diferença pouco significativa. Gráfico 26 N.º médio horas trabalhadas por semana por carreira/cargo e prestação de cuidados de saúde 8,2 8,1 8,1 7,7 7,6 7,6 7,6 7,4 7,4 7,7 7,3 7,8 7,6 7,6 7,7 7,7 7,7 7,5 7,9 Méd. Enf. T.S.S. T. D.T. Dir. T.S. Inf. A.Téc. A. Oper. O. Pessoal N.º médio de horas por dia (Hospitais) N.º médio de horas por dia (ACES) 13 Trabalho Extraordinário Durante o ano 2012, os trabalhadores do MS efetuaram ,7 horas. Uma parte significativa dessas horas extras foi diurna (31,0%), seguindo-se as noturnas (29,0%). Página 45 de 167

46 O restante trabalho extraordinário (dias de descanso semanal obrigatório, complementar e em dias feriados) representaram cerca de 40%, destacando-se as horas extraordinárias em dias de descanso semanal obrigatório que tiveram um peso de 24,6 % no total de horas. Gráfico 27 Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores Extraordinário diurno Extraordinário nocturno Dias de descanso sem. Obrigatório Dias de descanso sem. complementar Trabalho em dias feriados Ao nível dos grupos profissionais, em 2012, os médicos efetuaram mais de metade das horas extraordinárias registadas ( ,06 horas; 62,2%), seguindo-se os enfermeiros ( ,0 horas; 13,9%) e os assistentes operacionais ( ,10 horas, 10,0%). No ano em estudo, verificou-se uma diminuição do n.º de horas extraordinárias na generalidade dos grupos profissionais. Salienta-se a diminuição do n.º de horas extras dos assistentes operacionais (mais de metade são auxiliares de ação médica) e enfermeiros, com 25,7% e 25,4%, respetivamente. Página 46 de 167

47 Quadro 9 Evolução do nº de horas extraordinárias por carreira/cargo Carreira / Cargo Var % (2012 /2011) Médico ,1 Enfermeiro ,4 Técnico Superior de Saúde ,2 Téc. Diagnóstico e Terapêutica ,4 Técnico Superior ,3 Assistente Técnico ,7 Assistente Operacional ,7 Outro Pessoal ,5 Total ,6 Comparativamente com o último ano verificou-se uma redução substancial do n.º de horas extraordinárias (12,6%). Em relação a 2010 essa variação aumenta para 24,5%. Esta redução é o reflexo de uma maior racionalidade na organização do tempo de trabalho. Neste contexto, todos os serviços e estabelecimentos do SNS deverão introduzir medidas de racionalização do recurso ao trabalho extraordinário, promovendo a redução dos seus custos, não apenas em consequência da redução do custo horário introduzido pela lei do Orçamento de Estado para 2012, mas igualmente através de medidas de redução do número de horas extraordinárias e através de processos de reorganização do trabalho (Despacho n.º 2991/2012, de 29 de Fevereiro, do Secretário de Estado da Saúde). Página 47 de 167

48 Conforme podemos verificar as horas extraordinárias assumem um peso maior na carreira médica correspondendo a 11,5% do total das horas trabalhadas, sendo que no MS o peso médio é de 4,1%. Gráfico 28 - Peso médio das horas extraordinárias e normais no total de horas efetuadas Méd 88,5% 11,5% Enf TSS TDT TS AsTéc As Oper O. Pes. MS 98,1% 97,0% 97,4% 99,2% 98,0% 98,1% 95,2% 95,9% 1,9% 3,0% 2,6% 0,8% 2,0% 1,9% 4,8% 4,1% Peso das horas normais Peso das horas extraordinárias Gráfico 29 Evolução do número de horas de trabalho extraordinário Variação (%) 2010/ / / /2010-4,5% -13,6% -12,6% -24,5% Página 48 de 167

49 Horas de Prevenção Entende-se por horas de prevenção aquelas em que os trabalhadores não estão obrigados a permanecer fisicamente no serviço, mas apenas para ficar disponíveis, para ocorrer a este sempre que necessário. A análise do gráfico permite-nos constatar que os médicos e enfermeiros são os grupos com mais horas de prevenção, 42,5% e 21,0%, respetivamente. Salienta-se o n.º elevado destas horas nos assistentes operacionais (13,4%), efetuadas na sua maioria por auxiliares de ação médica e operários com funções no bloco operatório, instalações e equipamento, serviços de morgue. As horas do pessoal de informática representavam 5,4% do total de horas de prevenção, referindo-se na generalidade ao apoio a sistemas de instalações, equipamentos, informação e comunicação, às áreas do sangue (laboração continua) e transplantação. Quadro 10 Nº de horas de prevenção por carreira/cargo Carreira/Cargo Horas de prevenção % Médico ,5 Enfermeiro ,0 Técnico Superior de Saúde ,8 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,9 Técnico Superior ,5 Informática ,4 Assistente técnico ,7 Assistente Operacional ,4 Outro Pessoal a) ,7 Total a) Considera o total de efetivos inseridos em outras carreiras ou grupos não detalhados. 100,0 Página 49 de 167

50 14 Absentismo O absentismo constata-se pelo somatório dos dias de ausência de todos os efetivos (com a exceção das prestações de serviços), excluindo-se as faltas por conta do período de férias. Em 2012 registaram-se dias de ausências, as principais causas ficaram a dever-se a motivos de doença ( ; 47,1%) e parentalidade ( ; 29,8%). Os outros motivos apresentam, também, um valor de ausências representativo ( ; 10,8%), importa referir que estão incluídas nesta rubrica, as comissões gratuitas de serviços, ações de formação, atividade sindical, faltas para prestação de provas de concurso público, doações de sangue, autarcas a tempo parcial, consultas médicas, entre outras situações. Quadro 11 Dias de ausência ao trabalho por motivo Motivo de ausências N.º de dias % Doença ,1% Parentalidade ,8% Acidente serviço ou doença prof ,2% Greve ,4% Assistência a familiares ,6% Trabalhador-estudante ,2% Falecimento de familiar ,1% Casamento ,1% Injustificadas ,4% Com perda de vencimento ,3% Cumprimento de pena disciplinar ,1% Outros ,8% Total ,0 Página 50 de 167

51 No que respeita à taxa de absentismo por doença, a mesma fixou-se nos 4,30%. O absentismo por doença registado ao nível do MS de Portugal não se distância muito de países como a Inglaterra e a Escócia, que registam taxas na ordem dos 4,6% e 4,8%, respetivamente 30. No que respeita à taxa geral de absentismo, o ano 2012 apresenta uma taxa de 9,2%, o que representa uma diminuição de cerca de 11,5% em relação ao ano transato. Mais se informa que este decréscimo é atribuído, em parte, ao critério estabelecido este ano para o BS, cujos trabalhadores com ausências superiores a 6 meses não são contemplados. Gráfico 30 Evolução da Taxa Geral de Absentismo 31 10,9 10,4 9, No quadro que se apresenta de seguida, podemos constatar que, de uma forma geral, a taxa de absentismo diminuiu em todos os grupos profissionais. 30 Dados do NHS, Health and Social Care Information Centre (Inglaterra dados de 2012) e SWISS (Scottish Workforce Information Standard System), Relatório NHS Scotland Workforce (Escócia dados de dezembro de 2012) 31 Exclui as ausências por conta do período de férias e a nível de modalidades de vinculação não contempla as prestações de serviço. Página 51 de 167

52 Quadro 12 Evolução da taxa geral de absentismo por carreira/cargo Grupo de Pessoal Corpos Especiais de Saúde 10,4% 9,9% 8,9% Médico 9,9% 10,1% 9,2% Enfermeiro 11,0% 9,8% 8,9% Técnico Superior de Saúde 11,2% 12,5% 7,9% Téc. Diagnóstico e Terapêutica 8,9% 8,6% 8,1% Dirigente 3,9% 3,8% 3,0% Técnico Superior 8,9% 9,2% 8,2% Informático 5,7% 5,2% 4,1% Docente/Investigação 13,7% 11,5% 10,3% Assistente Técnico 9,9% 10,1% 8,6% Assistente Operacional 13,3% 12,7% 10,9% Total 10,9% 10,4% 9,2% Variação ( ) a) Inclui dirigentes superiores e intermédios. b) Inclui o Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico e Educ.Infância e Doc. doens. Básico e Secundário. 15 Remunerações e Encargos Escalões Remuneratórios No ano 2012 foram clarificados o tipo de abonos que devem ser considerados para a determinação dos escalões remuneratórios: remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente. Exemplos de suplementos com caráter regular: despesas de representação, suplementos de risco, subsídios de alojamento e transporte, diuturnidades ou subsídios de antiguidade, de produtividade, de assiduidade, subsídios de função e responsabilidade, subsídios de isenção de horário, abonos para falhas, subsídios ou suplementos regulares por trabalho por turnos e noturno dentro do período normal de trabalho. Os suplementos regulares e de natureza permanente das Unidades de Saúde Familiar modelo B, também foram incluídos. Página 52 de 167

53 Não estão contemplados os montantes relativos a suplementos ou subsídios irregulares como retroativos, indemnizações, pagamentos por trabalho suplementar ou extraordinário, prémios de desempenho, subsídios de Natal ou de férias. Também não devem ser consideradas as prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais. A análise da estrutura remuneratória dos trabalhadores do MS, permite-nos constatar que cerca de 34% aufere uma remuneração igual ou inferior a 1000, sendo que essa percentagem sobe para 82% quando consideradas todas as remunerações iguais ou inferiores a A diferença entre o nº de trabalhadores existentes e o n.º apresentado no quadro que se segue, deve-se à existência de trabalhadores com protocolos de colaboração cujo pagamento não é efetuado pelas contas relativas ao pessoal e ao fato das prestações de serviços não estarem contempladas. Página 53 de 167

54 Quadro 13 Distribuição da estrutura remuneratória por género Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total N.º % Até ,3% ,1% ,2% ,2% ,6% ,5% ,3% ,6% ,4% ,6% ,2% ,9% ,1% ,5% ,9% ,3% ,6% ,1% ,1% ,4% ,3% ,19% Mais de ,9% Total % Gráfico 31 Percentagem de trabalhadores por escalão remuneratório 47,4% 34,4% 8,9% 3,7% 2,8% 2,8% Até Mais de 5000 No gráfico da página seguinte, apresenta-se o escalão remuneratório por carreira/cargo. Página 54 de 167

55 Gráfico 32 Percentagem de trabalhadores por escalão remuneratório e carreira/cargo Médico Enfermeiro 1,2 34,4 22,7 14,8 13,6 13,2 1,5 87,6 9,3 1,3 0,1 0,2 T.D.Terapeutica T.S.Saúde 2,2 94,8 2,9 0,1 0,5 71,4 26,7 1,4 Dirigente T.Superior 0,3 5,2 36,0 30,0 14,9 13,7 3,5 76,0 16,2 4,2 0,1 Informático Doc/Inv 6,5 76,6 14,5 2,3 0,0 0,2 3,0 37,3 19,3 34,9 5,4 79,5 A.Técnico 19,9 0,5 99,3 A.Operacional 0,7 0,01 Página 55 de 167

56 Encargos Em 2012 foram gastos ,7 com o pessoal, sendo que 70,9% corresponde à remuneração base, 19,2% aos suplementos remuneratórios e os restantes encargos representavam 9,9%. Gráfico 33 - Encargos com o pessoal 9,9% Remuneração Base 19,2% 70,9% Suplementos Remuneratórios Outros encargos A nível de suplementos remuneratórios cerca de 40,4% dos encargos ( ,0 ) dizem respeito a horas extraordinárias, sendo que a grande maioria (82,7%; ,8 ), pertence à carreira médica. Em termos evolutivos, destaca-se a diminuição de 16,5% na remuneração base, justificado, em parte, pela suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal imposta pela LOE Os suplementos remuneratórios sofreram uma diminuição de 8,3% face a 2011, sendo que os encargos com as horas extraordinárias reduziram cerca de 12,8% ( ,3, ,1 ). Página 56 de 167

57 A diminuição do valor dos prémios de desempenho pode ser atribuída a duas situações: a redução da atribuição de prémios de desempenho respeitantes a anos anteriores e ao fato de em 2012, por indicação da DGAEP, os incentivos financeiros pagos aos trabalhadores das USF modelo B, produção adicional e situações equiparadas passarem a estar contabilizadas como suplementos remuneratório. O leque salarial ilíquido 32 fixou-se nos 13,5, ou seja, a remuneração máxima é 13,5 vezes superior à remuneração mínima. Quadro 14 Total dos encargos com pessoal durante o ano Encargos com pessoal Variação Remuneração base (*) Suplementosremuneratórios Prémios de desempenho Prestações sociais Benefícios sociais Outros encargos com pessoal , ,2 Total Leque Salarial iliquido 12,3 13,5 (*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal O quadro que se segue representa o peso da remuneração base e dos suplementos remuneratórios no ganho médio (somatório da remuneração base, suplementos remuneratórios e eventuais prémios de desempenho), por carreira/cargo. 32 Leque salarial ilíquido= Maior remuneração base ilíquida666 Menor remuneração base ilíquida Página 57 de 167

58 Gráfico 34 Peso da remuneração base e suplementos remuneratórios no ganho médio Méd Enf TSS TDT Dir TS Inf Insp Doc/Inv As. Téc. As. Op. O Pes. 43,3% 70,5% 81,1% 81,4% 88,2% 81,5% 95,0% 83,0% 94,7% 99,1% 92,3% 87,3% 56,7% 29,5% 18,9% 18,6% 11,8% 18,3% 4,9% 17,0% 5,3% 0,9% 7,7% 12,7% Peso da Remuneração base no ganho médio Peso dos suplementos remuneratórios no ganho médio Em termos gerais, os encargos com pessoal têm diminuído ao longo do último triénio, tendo em 2012 registado uma diminuição de 13,8 % face a Gráfico 35 Evolução dos encargos com pessoal Página 58 de 167

59 16 Higiene e Segurança no Trabalho Durante o ano de 2012 ocorreram acidentes, dos quais em não resultaram dias perdidos e em perderam-se dias por motivo de baixa, tendo ocorrido 6 óbitos nesse ano. A maioria dos acidentes ocorreu nos estabelecimentos hospitalares (84,5%; 5190 acidentes) Quadro 15 Acidentes de trabalho e número de dias perdidos Local Trabalho In Itenere Total Acidentes sem baixa Acidentes com baixa Acidentes mortais Total Nº de dias de trabalho perdidos (2012) Nº de dias de trabalho perdidos (anos anteriores) Do ponto de vista evolutivo, o registo do n.º de acidentes em 2012 aumentou em relação a 2011 (mais 426 acidentes; + 7,5%), acompanhado, também pelo aumento do n.º de dias perdidos ( dias,+16,2%). O aumento do número de acidentes poderá não ser efetivo, uma vez que, o valor de acidentes registado em 2011 (5.716) está abaixo da média de acidentes dos últimos 5 anos, registados no BS (aproximadamente acidentes). Acrescenta-se, ainda, o facto da aplicação on-line da ACSS de registo dos acidentes de trabalho e serviço apresentar cerca de acidentes para o ano Página 59 de 167

60 Gráfico 36 Evolução do n.º de acidentes de trabalho e dias perdidos N.º de acidentes N.º dias perdidos Dos acidentes de trabalho e serviço 2,9% (71) registaram incapacidade permanente, 69,3% (1.718) incapacidade temporária e absoluta e 27,8% (690) incapacidade temporária e parcial. Gráfico 37 - Casos de incapacidade declarados durante o ano 27,8% 2,9% Incapacidade permanente 69,3% Incapacidade temporária e absoluta Incapacidade temporária e parcial Página 60 de 167

61 Ao nível das atividades relacionadas com a medicina do trabalho, os exames médicos registaram uma diminuição de cerca de 6,7% no último ano, salientando-se a descida de 49,3% nos exames de admissão. Quadro 16 Evolução do n.º de atividades de medicina no trabalho Exames médicos Exames de admissão Exames periódicos Exames ocasionais e complementares Exames de cessação de funções Total Formação Profissional 33 No quadro 13 podemos verificar em 2012 ocorreram participações em ações de formação em 2012, tendo sido despendidas horas. A maioria dos trabalhadores participou em ações internas (81,4%) e 18,6% em ações externas. A análise da informação permitiu-nos concluir que as ações de formação abrangeram cerca 49% dos trabalhadores, atendendo a que participaram em pelo menos uma ação de formação. 33 Ver os quadro 8 e 9 do anexo V Número de Participações e horas utilizadas em Ações de Formação por Tipo de Entidade Segundo o Grupo de Pessoal Página 61 de 167

62 Quadro 17 Número de participações e horas despendidas em Ações de formação N.º de Participações N.º de horas utilizadas Ações Internas Ações Externas Total A evolução do número de participações em ações de formação tem aumentado ao longo do triénio em análise, contrariando o n.º de horas de formação por trabalhador que tem vindo a decrescer. Em média em 2012, os trabalhadores do MS tiveram 10h de formação, o que representa uma diminuição face ao ano 2011 (11h). Gráfico 38 Evolução do n.º de participações em ações de formação Página 62 de 167

63 Gráfico 39 Evolução do n.º de horas de formação por trabalhador Relações Profissionais Os trabalhadores sindicalizados em 2012 (39.701) representavam cerca de 32% do total dos profissionais do MS. Conforme pudemos observar no gráfico seguinte, nos últimos 3 anos o n.º de sindicalizados tem vindo a diminuir. Gráfico 40 Evolução do número de trabalhadores sindicalizados Página 63 de 167

64 No gráfico 41, verificamos que no período de 2010 a 2012, o número de processos disciplinares instaurados tem sofrido um aumento anual. Gráfico 41 Evolução do número de processos instaurados Página 64 de 167

65 Capítulo 2 - Carreiras Especiais de Saúde No capítulo que se segue iremos proceder à caraterização das carreiras especiais da saúde, de forma a complementar à análise efetuada no capítulo anterior. No Ministério da Saúde os profissionais que integram as carreiras especiais da saúde são os seguintes: médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica. 19 Carreiras Especiais do Ministério da Saúde Em 2012 o pessoal integrado nas carreiras especiais da saúde constituíam cerca de 60% dos efetivos do Ministério da Saúde. Em termos evolutivos, a tendência de crescimento verificou-se até ao ano 2011, sendo que no último ano ocorreu uma diminuição de cerca de 0,5%. No que concerne à evolução por carreira verificamos que os médicos mantêm uma tendência de crescimento ao longo dos últimos 3 anos, apresentando um acréscimo de 0,9% face a O n.º de enfermeiros e T.D.T têm diminuído nos últimos anos, registando em 2012 um decréscimo de 1,5% e 0,2%, respetivamente. Os técnicos superiores, em termos numéricos, tiveram um aumento de 6 profissionais. Página 65 de 167

66 Quadro 18 Evolução do número de profissionais integrados nas carreiras especiais da saúde Carreiras Especiais de Saúde Var (%) ( ) Médico ,9% Enfermeiro ,5% Técnico Superior de Saúde ,3% Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,2% Total ,5% No que diz respeito a comparações internacionais, nomeadamente na carreira médica e de enfermagem, no quadro que se segue apresentamos o rácio respeitante ao n.º de profissionais por habitantes. Importa referir a limitação que existe em efetuar comparações nomeadamente a nível internacional uma vez que a estruturação das carreiras não é uniforme. Quadro 19 Médicos e enfermeiros por habitantes (comparações internacionais) Países População (Milhões) Nº Total Médicos/ Nº Total Enfermeiros /10.000) Portugal 10,05 25,9 39,0 Escócia 5,30 21,3 107,6 Espanha 46,70 24,5 33,8 Finlândia 5,43 23,3 91,4 Inglaterra 53,00 27,6 69,8 Fonte: Escócia - SWISS (Scotish Workforce Information Standard System), Relatório NHS Scotland Workforce (dados de dezembro de 2012), não contempla os médicos de Medicina Geral e Familiar. Espanha Observatório del Sistema Nacional de Salud, Relatório Informe Anual Del Sistema Nacional de Salud. (dados de 2010) Inglaterra - Health and Social Care Information Centre (dados 2012) Finlândia National Institute for health and Welfare (dados de 2010) Página 66 de 167

67 20 Carreiras Especiais da Saúde por Região A distribuição regional nas carreiras médicas e de enfermagem está relacionada com o n.º de habitantes por região, ocupando a região Norte o lugar cimeiro (37,7% médicos; 35,3% de enfermeiros), seguindo-se LVT (35,8% médicos; 33,6% enfermeiros), Centro (18,3% médicos; 20,0% enfermeiros), Alentejo (3,6% médicos% 5,1% enfermeiros) e Algarve (3,3% médicos e 4,6% enfermeiros) 34. O quadro que se segue representa o n.º de médicos e enfermeiros por habitantes, evidenciando-se a região Centro com o melhor rácio destes profissionais. Quadro 20 Médicos e enfermeiros/ habitantes Regiões Méd/10.000hab Enf/ hab Norte 27,0 38,0 Centro 27,7 45,7 LVT 25,8 36,5 Alentejo 18,5 40,1 Algarve 19,4 40,3 Portugal 25,9 39,0 Contrariando a tendência hierárquica referida anteriormente, os T.S.S. registam mais profissionais na região LVT (30,9%) do que no Norte (26,4%) e mais no Algarve (4,4%) do que no Alentejo (3,8%). Os T.D.T. apresentam mais profissionais na região LVT (40,0%) do que no Norte (27,8%). 34 Segundo os dados do INE a população de Portugal Continental em 2011 era de habitante. A distribuição regional era a seguinte : Regiões Norte hab (36,7%)., Centro hab (17,3%)., Lisboa hab (36,4%)., Alentejo hab (5,1%)., Algarve hab. (4,5%). Página 67 de 167

68 A Administração Direta e Indireta do Estado contemplam cerca de 1,3% dos médicos e enfermeiros do MS, 16,6% e 3,4% dos T.S.S. e T.D.T., respetivamente. A maioria dos profissionais das carreiras especiais de saúde da A.D. e A.I., exercem funções no INEM, IPST, SICAD (inclui as ex. delegações regionais do IDT) e INFARMED. Quadro 21 Distribuição das Carreiras Especiais da Saúde no SNS e Outros Serviços Méd. Enf. T.S.S. T.D.T. Região Total N.º % N.º % N.º % N.º % SNS , , , , Região Norte , , , , Região Centro , , , , Região LVT , , , , Região Alentejo 945 3, ,1 68 3, , Região Algarve 877 3, ,6 79 4, , Outros Serviços 337 1, , , , Administração Direta 120 0, , ,2 13 0,2 582 Administração Indireta 217 0, , , ,2 850 Total , Carreiras Especiais da Saúde por Tipo de Entidade No que concerne ao n.º de profissionais das carreiras especiais da saúde por tipo de instituição, podemos constatar que a maioria se encontra nos estabelecimentos hospitalares. Gráfico 42 - Distribuição carreiras especiais da saúde por tipo de entidade (%) Página 68 de 167

69 Méd. 8,6% 24,3% 67,1% Enf. 17,1% 11,1% 71,9% T.S.S. T.D.T. 18,4% 10,9% 10,7% 10,1 70,7% 79,2% Hospitais Centros de Saúde Unidades Locais de Saúde 21.1 Carreiras Especiais da Saúde por Prestação de Cuidados de Saúde De acordo com o referido no subponto 3.1 do presente documento, em 2012 foi possível desagregar as prestação de cuidados das ULS (hospitais e ACES) e das ARS (serviços de âmbito regional e ACES). Desta forma, nos gráficos que se seguem, apresenta-se os profissionais das carreiras especiais de saúde por prestação de cuidados, onde podemos observar a predominância dos profissionais de saúde na região Norte e LVT. Página 69 de 167

70 Gráfico 43 - Distribuição das Carreiras Especiais da Saúde por prestação de cuidados e região Médicos Enfermeiros Norte Centro LVT Alentejo Algarve Norte Centro LVT Alentejo Algarve C.Hospitalares C.S.Primários C.Hospitalares C.S.Primários 355 Técnico Superior de Saúde Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Norte Centro LVT Alentejo Algarve C.Hospitalares C.S.Primários Norte Centro LVT Alentejo Algarve C.Hospitalares C.S.Primários 22- Carreiras Especiais da Saúde por Modalidade de Vinculação A distribuição das carreiras especiais de saúde está representada no gráfico que se segue, onde podemos constatar que à semelhança dos restantes profissionais do MS, os vínculos mais representativos são os CTFP por tempo indeterminado e o Contrato no âmbito do Código de trabalho, por tempo indeterminado. Página 70 de 167

71 Gráfico 44 - Carreiras Especiais de Saúde por Modalidade de Vinculação Médico Enfermeiro T.S.Saúde T.D.Terapêutica Nom CTFP t. ind CTFP a termo Com. de Serviço CT T.ind CT termo P.Serviços Carreiras Especiais da Saúde por Estrutura Etária e Género A carreira com maior índice de envelhecimento são os médicos, seguindo-se os T.S.S. e por último os T.D.T e enfermeiros (ver ponto 7 do Capitulo 1 Escalões etários predominantes e média etária). A distribuição por géneros apresenta um evidente desequilíbrio, sendo que as taxas de feminização são maiores nos T.S.S (87%) e enfermeiros (82%), seguindo-se os T.D.T. (79%) e por fim os médicos (58%). Página 71 de 167

72 Gráfico 45 - Pirâmide Etária das Carreiras Especiais da Saúde Médico Enfermeiro > < Mulheres Homens > Mulheres Homens Índice de Envelhecimento = 29,5 % Índice de Envelhecimento = 5,5% > T.S.S Mulheres Homens > T.D.T Mulheres Homens Índice de Envelhecimento = 12,0 % Índice de Envelhecimento = 9,3 % No que respeito à taxa de feminização da carreira médica, Portugal apresenta os valores mais elevados. Página 72 de 167

73 Quadro 22 Médicos e enfermeiros taxa de feminização (comparações internacionais) Países Taxa de Feminização (médicos) Taxa de Feminização (Enfermeiros) Portugal 58,0% 82,4% Escócia 47,4% 88,0% Espanha 29,6% 86,2% Finlândia 59,2% 94,3% Fonte: Escócia - SWISS (Scottish Workforce Information Standard System), Relatório NHS Scotland Workforce (dados de dezembro de 2012) Espanha Observatório del Sistema Nacional de Salud, Relatório Informe Anual Del Sistema Nacional de Salud. (dados de 2010) Inglaterra - Health and Social Care Information Centre (dados 2012) Finlândia National Institute for health and Welfare (dados de 2010) 24 - Modalidade de Horário de Trabalho Da análise efetuada às modalidades de horário de trabalho das carreiras especiais de saúde, constata-se que o horário predominante é o rígido, com a exceção dos enfermeiros cujo horário por turnos é o mais representativo. Gráfico 46 - Distribuição das carreiras especiais por modalidade de horário Rígido Flexível Desfasado Jornada Trabalho Específico Isenção de contínua por turnos horário Médico Enfermeiro TSS TDT Página 73 de 167

74 25 - Período Normal de Trabalho O gráfico que se segue apresenta os profissionais das carreiras especiais de saúde por período normal de trabalho. Da análise do mesmo podemos constatar que nos médicos o horário predominante é de 40h, os restantes grupos profissionais têm maioritariamente horários de 35h. Gráfico 47 - Carreiras especiais de saúde por período normal de trabalho Médico Enfermeiro 42% 72% 28% 25% 24% 5% 3% 1% 35h 42h 40h Tempo parcial 35h 42h 40h Tempo parcial 79% Técnico Superior de Saúde Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 76% 19% 21% 1% 1% 1% 1% 35h 42h 40h Tempo parcial 35h 42h 40h Tempo parcial Página 74 de 167

75 Regime e Horário de Trabalho (médicos) O quadro 20 regista a evolução do n.º de médicos por regime e horário de trabalho, onde se pode constatar a diminuição do n.º de médicos com dedicação exclusiva e disponibilidade permanente. Quadro 23 - Evolução do n.º de médicos segundo o regime e horário de trabalho Grupo/cargo/carreira Variação (2011/2012) Sem dedicação exclusiva e 35 h (tempo completo) ,0 Sem dedicação exclusiva e disponibilidade permanente ,5 Com dedicação exclusiva e 35 h Com dedicação exclusiva e 42 h ,9 Com dedicação exclusiva e disponibilidade permanente ,4 40 horas semanais ,9 Outros ,9 Total , Trabalho Extraordinário e Horas de Prevenção Nos quadros seguintes regista-se a totalidade das horas extraordinárias e de prevenção, durante o ano 2012, das carreiras especiais de saúde. Quadro 24 - N.º de Horas Extraordinárias nas carreiras especiais da saúde Carreira / Cargo N.º de horas extraordinárias (2012) N.º médio de horas extraordinárias por profissional Médico ,5 Enfermeiro ,0 Técnico Superior de Saúde ,1 Téc. Diagnóstico e Terapêutica ,4 Página 75 de 167

76 Quadro 25 - N.º de Horas de prevenção nas carreiras especiais da saúde Carreira / Cargo N.º de horas de prevenção N.º médio de horas de prevenção por profissional Médico ,9 Enfermeiro ,1 Técnico Superior de Saúde ,8 Téc. Diagnóstico e Terapêutica , Acumulação de Funções com Instituições Privadas O quadro 23 apresenta as acumulações de funções dos trabalhadores do MS com instituições privadas. A análise do referido quadro permite-nos constatar que os médicos são a carreira especial com a maior percentagem de acumulações de funções com o privado. Quadro 26 - N.º de trabalhadores das carreiras especiais de Saúde com acumulações de funções com o privado Carreiras Especiais de Saúde N.º de trabalhadores - A.F. Peso das acumulações de funções no total de trabalhadores por carreira (%) Médico ,0 Enfermeiro ,8 Técnico Superior de Saúde ,1 Técnico de Diagnóstico e 718 Terapêutica 9,2 Página 76 de 167

77 28 - Encargos e Remunerações O quadro a seguir apresentado regista os custos com as carreiras especiais da saúde, durante o ano Quadro 27 Encargos com as carreiras especiais da saúde Encargos Médico Enfermeiro T.S.S. T. D.T. Remuneração base (*) , , , ,0 Suplementos remuneratórios , , , ,0 -Trabalho Extraordinário , , , ,9 -Outros , , , ,2 Prémios de desempenho 5.000,0 0,0 0,0 0,0 Prestações sociais , , , ,3 Benefícios sociais , , ,3 260,3 Outros encargos com pessoal , , , ,7 Total , , , , Prestação de Serviços Coletiva (Empresas) O quadro seguinte representa os profissionais de saúde que exercem funções no MS através de empresas. Pudemos constatar que em 2012 foram efetuadas ,3h por profissionais que exercem a sua atividade no MS através de empresas, o que representa cerca de 1153 trabalhadores quando convertidos a equivalente a tempo completo 40h. Quadro 28 - Prestação de Serviços de empresas Carreiras especiais da saúde N.º de horas Conversão em ETC (40 horas) Encargos 2012 ( ) Médico , ,7 Enfermeiro , ,9 Técnico Superior de Saúde , ,8 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica , ,7 Total , ,0 Página 77 de 167

78 Capítulo 3 Comparação de Indicadores 30 Indicadores Nacionais No ponto em apreço apresenta-se uma comparação de alguns indicadores do Ministério da Saúde com os da Administração Pública, por uma questão de comparação entre ministérios foram utilizados os dados da Administração Central do Estado. Para esse efeito recorremos ao Boletim de Emprego Público (BOEP), e sempre que possível, para o MS, utilizamos os dados do BS. A 31 de Dezembro de 2012 a A.P. contabilizava cerca de 519 mil profissionais. No gráfico que se segue observa-se a distribuição percentual de trabalhadores por ministério, onde se constata que o MS é o segundo ministério com mais profissionais 24%, logo a seguir ao Ministério da Educação e Ciências (MEC) que representa cerca de 42% do total de trabalhadores. Gráfico 48 - Distribuição percentual de trabalhadores por Ministério 45,0% 42% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 24% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 3% 1% 9% 2% 8% 2% 3% 3% 1% 3% Fonte: Boletim do Emprego Público n.º 8, DGAEP Legenda: OSEI - Órgãos de Soberania e Entidades Independentes, PCM - Presidência do Conselho de Ministros, MAI - Ministério da Administração Interna, MAMAOT - Min. da Agric, Mar, Ambiente e Ordenam. do Territ., MDN - Ministério da Defesa Nacional, MEC - Ministério da Educação e Ciência, MEE - Ministério da Economia e do Emprego, MF - Ministério das Finanças, MJ - Ministério da Justiça, MNE - Ministério dos Negócios Estrangeiros, MS Ministério da Saúde, MSSSS - Ministério da Solidariedade e da Segurança Social Página 78 de 167

79 30.1 Modalidade de Vinculação No gráfico que que se segue é possível observar a percentagem das comissões de serviço, nomeações e contratos por tempo indeterminado, no total de trabalhador por ministério (excluindo CPS). Gráfico 49 - Peso das comissões de serviço, nomeações e contratos por tempo indeterminado no total de trabalhadores de cada Ministério 100% 96% 100% 98% 81% 96% 100% 99% 99% 89% 95% 86% 60% Fonte: Balanço Social do MS 2012, Boletim do Emprego Público n.º 8 (DGAEP) Seguidamente apresenta-se o gráfico com o peso dos contratos a termo por ministério. Página 79 de 167

80 Gráfico 50 - Peso dos Contratos a Termo no total de trabalhadores de cada Ministério 45% 40% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 0,09% 4% 0,01% 2% 19% 4% 0,10% 1% 1% 11% 5% 14% No que respeita às prestações de serviços no gráfico 51, podemos observar a distribuição percentual do total de CPS existentes na A.P. Gráfico 51 - Distribuição percentual das prestação de serviços por ministério 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0,2% 2,3% 0,6% 0,4% 0,4% 8,3% 78,6% 0,2% 2,5% 0,5% 4,6% 1,6% Página 80 de 167

81 30.1 Taxa de Feminização A taxa de feminização no MS é superior à da Administração Pública, conforme se pode observar no gráfico 52. Gráfico 52 - Taxa de feminização (MS e A.P.) 75,3 % 59,4% MS Adm.Pública 30.2 Estrutura Etária A 31 de Dezembro de 2012, no MS a maior percentagem de trabalhadores pertencia à faixa etária compreendida entre os 25 e os 34 anos (28,3%), enquanto no total da Administração Pública a predominância estava no intervalo entre os 45 e os 54 anos de idade (34,3%). Página 81 de 167

82 Adm.Pública MS Balanço Social Global do Ministério da Saúde e SNS Gráfico 53 - Percentagem de trabalhadores por escalão etário (MS e A.P.) 1,0% MS 28,3% 27,7% 25,9% 16,5% 0,6% 3,4% Adm.Pública 14,1% 30,4% 34,3% 17,2% 0,6% Menos a a a a 64 mais 65 A idade média total estimada no MS é de 42,4 anos, na A.P. esse valor sobe para 44,7 anos. No MS a idade média das mulheres é inferior à dos homens, contrariamente ao registado na A.P. Gráfico 54 - Idade média estimada dos trabalhadores (MS e A.P.). Total 42,4 Homens 43,15 Mulheres 42,14 Total 44,4 Homens 42,3 Mulheres 45,9 Página 82 de 167

83 30.3 Estrutura Habilitacional O MS e o Ministério da Educação e Ciências (MEE) são aqueles com o maior n.º de trabalhadores com níveis de escolaridade superiores, 62,4% e 73,0%, respetivamente. Importa referir que os níveis de escolaridade de ensino básico e ensino secundário, estão abaixo da média da Administração Pública. Gráfico 55 - Trabalhadores por nível de escolaridade (MS e AP) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Ens. Básico Ens. Secund. Ensino Superior MS 20,0% 17,6% 62,4% MEC 15,0% 11,9% 73,0% Adm. Pública 27,6% 25,2% 47,1% Página 83 de 167

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