UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA IZABELLE CRISTINE BORGES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA IZABELLE CRISTINE BORGES"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA IZABELLE CRISTINE BORGES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR E ESTUDO DE CASO DE CELULITE JUVENIL EM CÃES CURITIBA 2015

2 2 IZABELLE CRISTINE BORGES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR E ESTUDO DE CASO DE CELULITE JUVENIL EM CÃES Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Médico Veterinário. Orientador Acadêmico: Profa. Rhéa Cassuli Lima Orientador Profissional: Med. Vet. Luana Carpovicz Smanhotto. CURITIBA 2015

3 3 REITOR Prof. Luiz Guilherme Rangel Santos PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO Carlos Eduardo Rangel Santos PRÓ-REITORA ACADÊMICA Prof. Dra. Carmen Luiza da Silva DIRETOR DE GRADUAÇÃO Prof. Dr. João Henrique Faryniuk COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Prof. Dr. Welington Hartmann COORDENADOR DE ESTÁGIO CURRICULAR Prof. Dr. Welington Hartmann

4 4 TERMO DE APROVAÇÃO IZABELLE CRISTINE BORGES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RELATORIO DE ESTAGIO CURRICULAR E ESTUDO DE CASO DE CELULITE JUVENIL EM CÃES Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para obtenção do título de Médico (a) Veterinário (a) pela Comissão Examinadora do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná. Comissão Examinadora: Presidente: Profª Rhéa S. Casulli Lima Prof. Diogo Ferreira Prof. Vinicius Caron Curitiba, 24 de novembro de 2015

5 5 APRESENTAÇÃO O estágio supervisionado tem o intuito de orientar o aluno inserindo os conhecimentos adquiridos na graduação, em suas práticas profissionais. Além disso mostra a importância que tem o médico veterinário em suas atribuições. O estágio também visa estabelecer o conceito de ética e responsabilidade no exercício da função. O presente trabalho expõe o período de estágio curricular supervisionado realizado no Hospital Veterinário Próvita, sob a orientação e supervisão da Dra. Luana Carpovicz Smanhotto realizando acompanhamentos na área de clínica médica de pequenos animais, auxiliando em atendimentos ambulatoriais, consultas, exames, área de internamento. Os estágios foram de segunda à sexta-feira, totalizando 8 horas diárias, com um total de 400 horas. O resumo irá abordar a casuística presenciada nos estágios, colocando em forma de gráficos e tabelas para melhor visualização dos casos mais atendidos. O trabalho também irá abordar o relato de caso de Celulite Juvenil em cão.

6 6 AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho "in memorian" a minha avó materna Izabel e aproveito também para agradecê-la, pois cresci e apreendi muito. Agradeço ao meu pai/ avô paterno Dorvalino e minha mãe Dulce que sem eles não teria chego até aqui, agradeço pela determinação e luta na minha formação. Agradeço ao meu noivo Arthur pela paciência e companheirismo, Agradeço a minha orientadora, por ser uma excelente professora e profissional, a qual admiro e me espelho, não posso deixar de agradecer a minha supervisora de estágio e toda a esquipe do hospital veterinário Próvita, pois sem dúvida souberam me conduzir no estágio, sempre muito prestativos e atenciosos. Agradeço a Deus por ter me ajudado a chegar até aqui, me guiando e me fortalecendo cada dia mais. Deus, que a mim atribuiu alma e missões pelas quais já sabia que eu iria batalhar e vencer, agradecer é pouco. Por isso lutar, conquistar, vencer e até mesmo cair e perder, e o principal, viver é o meu modo de agradecer sempre.

7 7 EPÍGRAFE Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. Charles Chaplin

8 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Descrição do local do estágio Atividades desenvolvidas REVISÃO DE LITERATURA CELULITE JUVENIL Manifestações clínicas Diagnóstico Achados laboratoriais Diagnóstico diferencial Tratamento RELATO DE CASO RESULTADO E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 40

9 9

10 10 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - FACHADA DO HVPV FIGURA 2 - CONSULTÓRIO 3 ATENDIMENTO CANINO FIGURA 3 - CONSULTÓRIO 2 ATENDIMENTO FELINO FIGURA 4 - SALA DE IMUNIZAÇÃO FIGURA 5 - INTERNAMENTO CANINOS FIGURA 6 - INTERNAMENTO FELINOS FIGURA 7 - ÁREA DE ISOLAMENTO PARA DIC FIGURA 8 - SALA PARA ATENDIMENTOS EMERGENCIAIS FIGURA 9 - SALA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGENS (US) FIGURA 10 - CENTRO CIRÚRGICO FIGURA 11 - RECEPÇÃO E FARMÁCIA VETERINÁRIA... FIGURA 12- PÚSTULA PIOGRANULOMATOSA FIGURA 13 - BIÓPSIA DE PÁLPEBRA E FRAGMENTO RETIRADO FIGURA 14 - AMOSTRA DE PÁLPEBRA PARA HISTOPATOLÓGICO... FIGURA 15- MELHORA CLÍNICA DO PACIENTE

11 11 LISTA DE TABELAS TABELA 1 NÚMERO DE ATENDIMENTOS POR ESPÉCIE TABELA 2 NÚMERO DE GATOS ATENDIDOS DE ACORDO COM A RAÇA TABELA 3 NÚMERO DE CÃES ATENDIDOS DE ACORDO COM A RAÇA TABELA 4 NÚMERO DE ATENDIMENTOS DIVIDIDOS POR ESPECIALIDADES TABELA 5 ALTERAÇÕES NO HEMOGRAMA DO PACIENTE... 35

12 12 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 PROPORÇÃO DE MACHOS E FÊMEAS ATENDIDOS NO PERÍODO DE ESTÁGIO GRÁFICO 2 NÚMERO DE ANIMAIS ATENDIDOS AGRUPADOS EM FAIXA ETÁRIA... 24

13 13 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS HVPV - Hospital Veterinário Pró Vita DIC - Doenças Infecto-contagiosas UTP - Universidade Tuiuti do Paraná DRA - Doutora CM - Centímetro PR - Paraná US - Ultrassonografia IV - Intravenosa ML - Mililitros Mg - Miligramas Kg - Kilogramas MM - Milímetros % - Porcentagem G/dl - Gramas por decilitros µl - Microlitros FeLV - Vírus da leucemia felina

14 14 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo descrever as manifestações clínicas da celulite juvenil em um canino da raça American Bully e descrever as lesões dermatológicas, o diagnóstico e tratamento do mesmo caso. Um paciente da espécie canina, macho, da raça American Bully, com cinco meses de idade e pesando 13,8kg foi atendido no Hospital Veterinário Pró Vita com edema na região periocular, alopecia e secreção purulenta bilateral. Para a confirmação do diagnóstico foi realizada biópsia palpebral seguida de avaliação histopatológica, confirmando o quadro de celulite juvenil. O tratamento foi realizado com prednisolona na dose de 2 mg/kg a cada 12 horas durante 5 dias e omeprazol na dose de 0,7 mg/kg a cada 24 horas durante 15 dias, apresentando melhora significativa dos piogranulomas após três dias de tratamento. Celulite juvenil ou linfadenite granulomatosa estéril juvenil, é caracterizada como uma doença auto imune composta por granulomas. É uma enfermidade pouco frequente que, geralmente, acomete filhotes com idade entre três semanas a seis meses. Palavras-chave: Pioderma juvenil,pálpebras, inflamação, linfadenite, celulite orbitária.

15 15 ABSTRACT The general aim of this study is to describe the clinical features of juvenile cellulitis in a canine american bully. Specific aims are to describe skin lesions, diagnosis and treatment of the same case. A canine patient, male, american bully, with 5 months old and weighing 13,8kg was attended at the Pro Vita Veterinary Hospital with edema at the periocular region, alopecia and bilateral purulent discharge. Confirmatory diagnosis was performed with eyelid biopsy was performed, followed by histopathologic evaluation, confirming the juvenile cellulitis case. Treatment was performed with prednisolone at a dose of 2 mg/kg, each 12 hours for 5 days and omeprazole at a dose of 0.7 mg/kg, each 24 hours for 15 days, presenting a significant improvement of the pyogranulomas after three days of treatment. Juvenile cellulitis or juvenile sterile granulomatous lymphadenitis is characterized as an autoimmune disease composed by granulomas. It is a rare disease which usually affects puppies aged three weeks to six months. Key words: Juvenile pyoderma, eyelids, inflammation, lymphadenitis, orbital cellulitis.

16 16 1 INTRODUÇÃO A celulite juvenil ou linfadenite granulomatosa estéril juvenil, é caracterizada como uma doença autoimune composta por granulomas (FONSECA-ALVES et al., 2012), também conhecida como dermatite granulomatosa estéril, pioderma juvenil e linfadenite (FERREIRA, 2011). É uma enfermidade pouco frequente que costuma acometer filhotes com idade entre três semanas a seis meses (FONSECA-ALVES et al., 2012) e trata-se de uma doença piogranulomatosa, com predisposição a região mentoniana, lábios, pálpebras, bem como os linfonodos regionais. Ainda não se tem certeza sobre a etiologia e estudos afirmam que ocorre predileção racial em raças como Teckel, Golden Retriever, Labrador Retriever, Gordon Setter, Beagle e Pointer, mas descartam a predileção sexual (CARLOTTI, 2003). A celulite juvenil é caracterizada por granulomas ou piogranulomas estéreis na pele que afetam as junções muco-cutâneas faciais, assim como pinas e são acompanhadas de linfadenopatia (SOUZA et al., 2013). A doença se inicia com tumefação edematosa em pálpebras, orelhas, região peri oral e lábios, acompanhada de corrimento ocular bilateral de aspecto purulento. Pode também ocorrer hipertrofia de linfonodos periféricos (WILKINSON & HARVEY, 1996). Cerca de 50% dos animais acometidos apresentam letárgia, anorexia, febre e dor articular estão presentes em mais de 25% dos casos (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Tanto a causa quanto à fisipatogenia da celulite juvenil ainda não foram completamente elucidadas, porém o aparecimento de granulomas estéreis e pústulas responsivas à glicocorticóides sugerem uma disfunção do sistema imune do animal (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). O presente trabalho tem como objetivo descrever as manifestações clínicas da celulite juvenil em um canino American Bully. Como objetivos específicos há a descrição das lesões dermatológicas, o diagnóstico e tratamento do mesmo animal.

17 17 2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO O Hospital Veterinário Pró Vita (HVPV) tem como diretora clínica a Doutora Rhéa Cassuli Lima dos Santos e corpo clínico formado por sete médicos veterinários. O HVPV tem como objetivo atender cães e gatos.localizado na Rua Victório Viezzer, número 209, no bairro Vista Alegre, município de Curitiba/PR (Figura 1). FIGURA 1 FACHADA DO HVPV. Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr O estabelecimento possui atendimento 24 horas, dispondo de uma equipe de profissionais capacitados de atuação na área clínica médica e cirúrgica. O HVPV conta com uma estrutura de dois consultórios direcionados a atendimentos de cães, um consultório somente para felinos e uma sala especial para imunização (Figuras 2, 3 e 4).

18 18 FIGURA 2 CONSULTÓRIO 3 PARA ATENDIMENTOS CANINOS Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr FIGURA 3 CONSULTÓRIO 2 PARA ATENDIMENTOS DE FELINOS Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr

19 19 FIGURA 4 SALA DE IMUNIZAÇÃO Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr O HVPV também conta com i um internamento para cães e outro somente para gatos, além de uma área de isolamento, a qual é direcionada à todos os animais suspeitos ou confirmados de doenças infecto-contagiosas (DIC) (Figuras 5, 6 e 7) FIGURA 5 INTERNAMENTO CANINO Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr;2015

20 20 FIGURA 6 INTERNAMENTO FELINOS Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr. FIGURA 7 ÁREA DE ISOLAMENTO PARA DIC. Fonte: acervo pessoal; 2015 A estrutura conta também com uma sala de atendimentos emergenciais, uma área direcionada ao diagnóstico por imagem (ultrassonografia e radiográfica) e um centro cirúrgico (Figuras 8, 9 e 10).

21 21 FIGURA 8 SALA PARA ATENDIMENTOS EMERGENCIAIS Fonte: Acervo pessoal ;2015 FIGURA 9 SALA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM (US) Fonte: Acervo pessoal; 2015

22 22 FIGURA 10 CENTRO CIRÚRGICO Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr; O HVPV possui também banheiros, copa, lavanderia, almoxarifado, estacionamento e uma pequena farmácia que se encontra na recepção (Figura 11). FIGURA 11 RECEPÇÃO E FARMÁCIA VETERINÁRIA Fonte: Paulo Roberto Lima dos Santos Jr Todos os pacientes são cadastrados no sistema Doctorvet presente no HVPV, contendo todos os dados do animal e responsável. Na consulta são verificados todos os parâmetros básicos do animal e o são obtidas o máximo de informações sobre o paciente com o responsável. Os animais são pesados e os que

23 23 necessitam de exames laboratoriais são encaminhados para o internamento, onde há a coleta para avaliações como hemograma completo e bioquímico. Já os que necessitam de ultrassonografia são levados à sala correspondente. Os internados são mantidos nas gaiolas, com tapete higiênico e são monitorados a cada duas horas, essa monitoração avalia frequência cardíaca, frequência respiratória, ausculta cardiopulmonar, coloração das mucosas, temperatura retal, pressão arterial, palpação abdominal, pulso da artéria femoral, micção, defecação e êmese e medicamentos dos mesmos. Nos casos em que os animais necessitem de procedimento cirúrgico é agendado com o cirurgião e anestesista o horário para a realização do mesmo. Para o internamento e/ou realização de procedimento cirúrgico, é necessário que o responsável preencha e assine um termo de internamento e autorização de cirurgia, respectivamente. A assinatura de um termo de responsabilidade é exigido para os casos em que o responsável queira retirar o animal do internamento sem a alta clínica emitida pelo médico veterinário. 2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO HVPV No estágio curricular obrigatório realizado do dia 27 de Julho de 2015 a 06 de Outubro de 2015 cumprindo uma carga horaria de 8 horas diárias, totalizando assim 400 horas em atividades, foram desenvolvidas atividades competentes à profissão de Medicina Veterinária como acompanhamento de consultas, auxílio nas coletas de materiais para exames complementares como sangue, urina e fezes. Além disso, e acompanhamento de procedimentos médicos como retirada de pontos e administração de medicamentos, cuidados e supervisão de animais internados, manutenção e limpeza de gaiolas e animais, auxílio na contenção dos animais e realização de procedimentos ambulatoriais como talas, bandagens e curativos. Apresentam-se na forma de gráfico a porcentagem de machos e fêmeas atendidos durante o período do estágio curricular. Dentre os atendimentos foram 97 fêmeas e 89 machos

24 24 GRÁFICO 1 PORCENTAGEM DE MACHOS E FÊMEAS ATENDIDOS NO PERÍODO DE ESTÁGIO. A faixa etária dos pacientes encontra-se expressa no gráfico 2. O maior índice de atendimentos ocorreu em animais com idade entre um a cinco anos, num total de 74 animais. O atendimento de filhotes mostrou-se significante, com 38 animais, devido à imunização. Animais com idade entre 6 a 10 anos foram 43 atendimentos. Animais idosos com idade entre 11 a 15 anos foram 27, sendo que o paciente mais senil apresentava 20 anos. GRÁFICO 2 NÚMERO DE ANIMAIS ATENDIDOS AGRUPADOS EM FAIXA ETÁRIA Faixa Etária dos Animais Atendidos Número de Animais < 12 meses 1-5 anos 6-10 anos anos > 15 anos < 11 meses 1-5 anos 6-10 anos anos > 16 anos Do total de atendimentos (186), 137 animais eram da espécie canina e 49 animais da espécie felina (Tabela 1).

25 25 TABELA 1 - NÚMERO DE ATENDIMENTOS POR ESPÉCIE. Número Absoluto (n) Porcentagem Relativa (%) Cães ,65 Gatos 49 26,35 Total Dentre os 49 atendimentos de felinos, foram encontradas diversas raças, as quais estão listadas na Tabela 2. Os felinos sem raça definida (SRD) foram os mais abundantes, somando 35 pacientes. TABELA 2 NÚMERO DE GATOS ATENDIDOS DE ACORDO COM A RAÇA. Número Absoluto (n) Porcentagem Relativa (%) SRD 35 71,43 Persa 7 14,29 Ragdoll 2 4,08 Bombaim 1 2,04 Himalaia 1 2,04 Maine Coon 1 2,04 Persa Exótico 1 2,04 Siamês 1 2,04 Total ,00 Com os caninos, a maioria também foi de cães SRD, com 27 atendimentos. Porém, a raça pinscher, com 10 pacientes, foi significativa. As raças dos cães atendidos estão demonstradas na Tabela 3.

26 26 TABELA 3 NÚMERO DE CÃES ATENDIDOS DE ACORDO COM A RAÇA. Número Absoluto (n) Porcentagem Relativa (%) SRD 27 19,71 Pinscher 10 7,30 Poodle 8 5,84 Yorkshire Terrier 8 5,84 Lhasa Apso 7 5,11 Shih-Tzu 7 5,11 Cocker Spainel Inglês 6 4,38 American Bully 5 3,65 Maltês 5 3,65 Schnauzer 5 3,65 Buldogue Francês 4 2,92 Dachshund 4 2,92 Labrador Retriever 4 2,92 Beagle 3 2,19 Fox Paulistinha 3 2,19 Pastor Alemão 3 2,19 Pug 3 2,19 Spitz Alemão Anão 3 2,19 Akita 2 1,46 American Pit Bull Terrier 2 1,46 Border Collie 2 1,46 Boxer 2 1,46 Bull Terrier 2 1,46 Rottweiler 2 1,46 Australian Cattle Dog 1 0,73 Basset Hound 1 0,73 Boston Terrier 1 0,73 Buldogue Inglês 1 0,73 Chow Chow 1 0,73 Dálmata 1 0,73 Doberman Pinscher 1 0,73 Husky Siberiano 1 0,73 Pastor Suíço 1 0,73 Setter Irlandês 1 0,73 TOTAL ,0

27 27 Grande parte dos atendimentos envolveram afecções ou procedimentos cirúrgicos relacionados ao sistema genito-urinário, sendo que 45 pacientes apresentaram esta característica (Tabela 4). As principais afeções foram a doença renal crônica e a cistite. Já os procedimentos cirúrgicos mais realizados deste sistema foram a ovariosalpingohisterectomia e orquiectomia eletivas. Com 45 casos, o sistema digestório foi o segundo mais significativo (Tabela 4). Neste sistema, as principais afecções foram pancreatite e casos com manifestações digestórias de causa provável de toxicologia, dois casos foram profilaxia dentária e um de doença periodontal severa. Já em dermatologia e ortopedia, ambas com 25 casos, os mais recorrentes foram dermatite e ruptura de ligamento, respectivamente. Dentre as doenças infectocontagiosas e parasitárias, que obteve 19 casos (Tabela 4), as mais frequentes foram a parvovirose e a leucemia felina (FeLV). Na área de oncologia, os mastocitomas foram os mais evidentes. Os animais cardiopatas foram mais encontrados no sistema cardiorrespiratório. O hiperadrenocorticismo foi a afecção mais significativa na endocrinologia. Nos sistemas neurológico e oftalmológico, as afecções foram muito diversificadas, não havendo uma mais predominante.. TABELA 4 NÚMERO DE ATENDIMENTOS DIVIDIDOS POR ESPECIALIDADES. OBS.: Um mesmo atendimento pode abranger mais de uma especialidade. Número Absoluto (n) Porcentagem Relativa (%) Genito-urinário 45 22,06 Digestório 45 22,06 Dermatologia 25 12,25 Ortopedia 25 12,25 Doenças Infectocontagiosas e 19 9,31 Parasitárias Oncologia 15 7,35 Cardiorrespiratório 10 4,90 Endocrinologia 10 4,90 Neurologia 6 2,94 Oftalmologia 4 1,96 Total

28 28 3 CELULITE JUVENIL CANINA Celulite juvenil é uma afecção progressiva, granulomatosa e pustular que acomete filhotes de cães, sendo mais comum em animais com menos de quatro meses de idade. Porém, ela é ocasionalmente encontrada em cães com até quatro anos de idade (DAVIDSON, 2006). As principais raças afetadas são Dachshund, Golden Retriever, Labrador, Gordon Setter, Beagle e Pointer, mas qualquer raça pode ser afetada (TOOPS, KENNIS, MACINTIRE, 2008). A etiologia e patogenia da pioderma juvenil permanecem desconhecidas. Contudo, há uma hipótese sugerindo uma provável falha do sistema imunológico, a qual está relacionado, pelo menos em parte, a uma predisposição hereditária (REIMANN et al., 1989; GRANT, 2015; COLOMBO et al., 2000). A afecção ocorre através do surgimento de tumefação edematosa dos lábios, região perioral, pálpebra, orelhas, região mentoniana, dígitos, vulva, prepúcio e ânus, juntamente com corrimento ocular bilateral de caráter purulento. Ainda há linfadenomegalia, principalmente dos linfonodos mandibular e cervical superficial, que pode estar distante dos locais de pele afetada (WILKINSON & HARVEY, 1996; DAVIDSON, 2006). 3.1 Manifestações clínicas Os principais achados ao exame físico constituem-se de focinhos, lábios e pálpebras edematosos; linfadenopatia submandibular proeminente; eritema simétrico bilateral, pápulas, vesículas e pústulas em locais como região perioral, região mentoniana, região periocular e orelhas; desenvolvimento de regiões alopécicas e crostas nas áreas edematosas; pode haver piora das lesões, drenando exsudato sero-purulento; as áreas edematosas não são pruriginosas, mas podem ser dolorosas (TOOPS, KENNIS, MACINTIRE, 2008). Otite bilateral purulenta não pruriginosa, linfonodomegalia submandibular e em alguns casos abscedação dos linfonodos podem acompanhar a apresentação clinica. A celulite juvenil pode apresentar uma forma severa, em que se pode

29 29 observar, além das manifestações clinicas relatadas, anorexia, febre, letargia e dor articular (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001, MEDLEAU; HNILICA, 2009). 3.2 Diagnóstico O diagnóstico é feito com base na realização de exame citológico das lesões, e, quando necessário, histopatológia (COLOMBO et al., 2000). O diagnóstico confirmativo ocorre somente avaliação histopatológica, mas é comumente realizado com base nas manifestações clínicas (DAVIDSON, 2006). No histórico e achado clínico, a linfadenopatia é sugestiva de celulite juvenil. Os principais exames de diagnóstico realizados e que são confirmativos para a afecção são: citologia de exsudato (pode haver infecção secundária), citologia aspirativa de linfonodo,sem infecção secundária e exame histopatológico que revela dermatite piogranulomatosa e paniculite sem agentes infecciosos. Se não houver infecção secundária, a cultura bacteriana vai apresentar-se sem crescimento, sugerindo que a causa da doença não é bacteriana (GRANT, 2015; HUTCHINGS, 2003). Segundo Pereira (2009) O prognóstico geralmente é reservado, mas a cura completa pode ocorrer entre uma e quatro semanas nos casos diagnosticados precocemente (FONSECA-ALVES; et al. 2012), 3.3 Achados laboratoriais Dentre os achados laboratoriais encontram-se: inflamação piogranulomatosa a purulenta no exame citológico de pele ou do exsudato de ouvido, sendo que infecções bacterianas secundárias podem estar presentes. Na citologia aspirativa de linfonodo pode ser encontrada inflamação granulomatosa, piogranulomatosa ou supurativa, sem indícios de microrganismos. Para o exame dermatohistopatológico, o ideal são amostras obtidas de biópsia cutânea contendo pústulas, vesículas ou nódulos íntegros e de tamanho entre 4 e 6mm. Neste exame, a epiderme pode

30 30 apresentar-se normal, hiperplásica, ulcerada ou conter pústulas. A derme contém granulomas e piogranulomas múltiplos, discretos ou confluentes, que podem ou não ser pustulares e supurativos (TOOPS, KENNIS, MACINTIRE, 2008, SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). 3.4 Diagnóstico diferencial O angioedema muitas vezes é o principal diagnóstico diferencial, porém este não apresenta linfadenopatia regional evidente ou doença sistêmica. Após o aparecimento das lesões inflamatórias, como diagnóstico diferencial há dermatite por Staphylococcus sp., demodicose, dermatofitose, cinomose, farmacodermia, blefarite, lúpus eritematoso e cerato conjuntivite seca. (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001; GRANT, 2015). 3.5 Tratamento O tratamento precoce e agressivo é o mais indicado, uma vez que a cicatrização pode ser demorada, grave e formar cicatrizes. A terapia sistêmica de escolha é à base de grandes doses de glicocorticoides. Os mais utilizados são a prednisona ou a prednisolona (2 mg/kg, uma vez ao dia por via oral), os quais são administrados até o desaparecimento das manifestações clínicas (mínimo duas semanas). A mesma dose é então administrada em dias alternados por algumas semanas para fazer a redução gradual do corticoide. Alguns cães podem ter melhor resposta ao uso da dexametasona na dose de 0,2 mg/kg, uma vez ao dia por via oral (GRANT, 2015; RHODES, 2015; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Cães adultos com paniculite podem exigir um tratamento prolongado para recuperar todas as lesões. Os antibióticos são utilizados caso haja evidência de infecção bacteriana secundária e estas são tratadas com antibióticos sistêmicos, como a cefalexina ou amoxilina com clavulanato de potássio. A antibioticoterapia é um tratamento adjuvante ao uso dos glicocorticoides, bem como a terapia tópica

31 31 com o uso de acetato de alumínio ou sulfato de magnésio (RHODES, 2015; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001).

32 32 4 RELATO DE CASO Foi atendido um paciente da espécie canina, macho, da raça American Bully, de cinco meses de idade e pesando 13,8 kg no HVPV. O paciente não era gonadectomizado e havia sido imunizado com vacina ética recentemente (terceira dose da vacina múltipla importada e antirrábica). Na anamnese, a responsável relatou que o paciente habita com outros cães e a alimentação consistia no fornecimento de ração premium, duas vezes ao dia. O animal não havia apresentado quadros de êmese ou diarreia. A proprietária relatou que anteriormente havia administrado prometazina (fenotiazínico, antialérgico) 0,7 mg/kg por via oral e procurou atendimento, pois o animal não havia respondido positivamente à medicação. Ao exame clínico, observou-se secreção ocular purulenta bilateral, presença de granulomas nas pálpebras superiores e inferiores, alopecia e edema na região periocular (Figuras 12). FIGURA 12 PÚSTULA PIOGRANULOMATOSA Devido às características das lesões e do quadro do animal, houve suspeita clinica de celulite juvenil. Foi realizado exame parasitológico de raspado cutâneo e observado em microscópio óptico para avaliar a presença de ácaros, os quais não foram observados. Para confirmação do diagnóstico, foi realizada biópsia palpebral seguida de avaliação histopatológica das lesões (Figuras 13 e 14). O procedimento foi realizado no centro cirúrgico do HVPV. O protocolo anestésico utilizado foi

33 33 acepromazina tranquilizante na dose de 0,02 mg/kg e meperidina opióide na dose de 3 mg/kg, ambas por via intravenosa (IV) como medicação pré-anestésica e propofol anestésico na dose de 4 mg/kg IV para indução da anestesia. O animal foi mantido em oxigenação constante a 100% até o termino do procedimento. Um fragmento de pele de aproximadamente 1 a 2 cm foi retirado com o auxílio de bisturi da pálpebra esquerda do paciente, conservada em formaldeído 10% e enviada para análise histopatológica. O tratamento tópico preconizado neste caso, até o resultado do exame histopatológico, foi tobramicina antibacteriano na concentração de 3mg/ml e dexametasona glucocórticoide antinflamatório imunossupressor na concentração de 1mg/ml, pela via tópica sob a forma de colírio, a cada 8 horas, durante 7 dias. FIGURA 13 - BIÓPSIA DE PÁLPEBRA E FRAGMENTO RETIRADO.

34 34 FIGURA 14 - AMOSTRA DE PÁLPEBRA ESQUERDA RETIRADA PARA HISTOPATOLÓGICO. No segundo dia de tratamento com colírio, a responsável relatou que o paciente não apresentava mais secreção ocular, porém ainda manifestava edema periocular. O resultado do exame histopatológico demostrou que a epiderme apresenta hiperplasia e ortoqueratose laminar leve, atingindo toda a derme, com infiltrado inflamatório perianexal coalescente e composto por neutrófilos e linfócitos. Havendo formação piogranulomatosa perifoliculares e coalescente o qual sugere a possibilidade clínica de dermatite e linfadenite granulomatosa juvenil estéril. Como tratamento sistêmico para esta afecção, foi prescrita prednisolona na dose de 2 mg/kg a cada 12 horas durante cinco dias e omeprazol na dose de 0,7 mg/kg a cada 24 horas durante 15 dias. Após os cinco dias de prednisolona glucocorticóide antinflmatório imunossupressor, a frequência de administração foi diminuída para a cada 48 horas durante mais quatro dias. No terceiro dia após o início do tratamento, houve uma melhora significativa dos piogranulomas com remissão total do edema periocular e ausência de secreção ocular purulenta (Figura 15). Cinco dias após o início do tratamento com

35 35 prednisolona, a responsável informou que o animal iniciou quadro de apatia, anorexia e êmese. FIGURA 15 MELHORA CLÍNICA APÓS 3 DIAS DE PREDNISOLONA. Paciente retornou ao HVPV apresentando intensa sensibilidade abdominal e mucosa hipocoradas. O animal foi internado e constatou-se que obteve perda de peso desde o primeiro atendimento, além de uma desidratação discreta (6%). No protocolo de internamento foi utilizado escopolamina e dipirona na dose de 0,5 mg/kg IV a cada oito horas, cloridrato de ranitidina procinético na dose de 2 mg/kg IV a cada oito horas, maropitant antiemético na dose de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 24 horas e instituída alimentação enteral via sonda nasogástrica. Em seguida, realizou-se a colheita de 2 ml de sangue para realização de hemograma, que foi acondicionado em um tubo plástico contendo anticoagulante (EDTA) e identificado com os dados do paciente, sendo em seguida enviado ao Laboratório Veterinário Pró Vita. Ao hemograma, o animal apresentou leucopenia caracterizada por neutropenia e linfopenia importante. O hematócrito e a proteína plasmática estavam alterados devido à desidratação do animal. Por causa das alterações leucocitárias, realizou-se teste rápido para parvovirose e coronavirose por meio do método de imunocromatografia, o qual foi positivo para parvovirose

36 36 TABELA 5 ALTERAÇÕES DO HEMOGRAMA DO PACIENTE Valor de referência HEMATÓCRITO 48 % 26 a 40 PROTEINA PLASMÁTICA 7,0 g/dl 4,0 a 6,5 LEUCÓCITOS TOTAIS 1.700/ µl a NEUTROFILOS SEGMENTADOS 476/ µl a NEUTROFILOS BASTONETES 408/ µl 0 a 160 LINFÓCITOS 748/ µl a EOSINÓFILOS 68/ µl 100 a 800 Paciente começou apresentar diarreia sanguinolenta, sialorréia e hipertermia (40,5ºC). O protocolo foi complementado com metronidazol antibacteriano de amplo espectro 15 mg/kg IV, a cada 12 horas, omeprazol protetor gástrico que atinge bomba de prótons, responsável por diminuir secreções gastroduodenais 0,7 mg/kg IV, a cada 24 horas e ceftriaxona antibiótico terceira geração de cefalosporina 30 mg/kg IV, a cada 12 horas. Dois dias após tais mudanças, o paciente apresentou parada cardiorrespiratória devido ao choque endotóxico causado pela parvovirose. Realizaram-se os procedimentos para ressuscitação, com intubação orotraqueal conectado a uma fonte de oxigênio a 100%, massagem cardíaca externa com compressões abdominais interpostas e aplicação de adrenalina para estímulo de contração do miocárdio na dose de 0,1 mg/kg IV. O procedimento foi mantido por 15 minutos e, como não houve resposta, foi declarado o óbito do paciente. Como os exames foram sugestivo de doença viral, foi realizado exame de Sorologia para parvovirose, cinomose e Hepatite em outros dois irmão da mesma ninhada, os mesmo não habitava na mesma residência, um dos irmãos apresentou imunidade inadequada para parvovirose, e nas outras doenças a imunidade estava dentro dos valores normais; O outro irmão testado apresentou imunidade para todas as doenças, sendo todos vacinados no mesmo dia, ou seja paciente citado no relato de caso não respondeu a vacinação. O irmão citado que não apresentou imunidade para a parvovirose foi realizado protocolo de duas doses de vacinas com intervalo de 30 dias.

37 37 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Celulite juvenil é uma afecção progressiva que acomete cães filhotes, principalmente animais com menos de quatro meses de idade. Contudo, há relatos da doença em cães com até quatro anos de idade (DAVIDSON, 2006). Animais das raças teckel, golden retriever, labrador, gordon setter, beagle e pointer são as mais acometidas (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001; MEDLEAU, 2009; TOOPS, KENNIS, MACINTIRE, 2008). Conforme cita a literatura, o cão descrito neste trabalho apresentava cinco meses de idade, não estando na faixa etária mais comumente atingida pela afecção, confrontando os resultados encontrados por Dubey e Sarkar (2013), Fonseca-Alves et al. (2012), Wentezell (2011), Park et al. (2010), Liu et al. (2008), Davidson (2006), Hutchings (2003), Paşa e Voyvoda (2003) e Pereira (2009), nos quais a idade encontrada foi, em média, dois meses. Porém, o animal encontrava-se abaixo da idade máxima de ocorrência já encontrada (quatro anos). O paciente também não está dentre as raças estabelecidas como mais predispostas. Isto pode estar relacionado ao fato de a raça american bully ser pouco comum no Brasil. O mesmo caso aconteceu com o relatado por Kang et al. (2013), o qual encontrou a mesma afecção em um cão da raça shih-tzu de sete meses e com Ferreira (2011), descrevendo a celulite juvenil em um chow-chow de seis meses de idade. Um caso na raça American Pitbull terrier, da qual foi derivado o american bully, foi relatado por Fonseca-Alves (2012), porém este tinha dois meses de idade e apresentava otite bilateral, edema, hiperemia e fissuras nos lábios, aumento dos linfonodos submandibulares, anorexia e hipertermia, diferentemente do paciente descrito neste estudo, o qual apresentou somente secreção bilateral purulenta, presença de pústulas piogranulomatosas nas pálpebras superiores e inferiores, alopecia e edema na região periocular. De acordo com a literatura, o aparecimento da característica vesículo-pustular após uso de vacinas combinadas (cinomose, adenovírus, leptospirose, parainfluenza, hepatite e parvovirose) tem sido citado como uma hipótese de fator causal da celulite juvenil, mas isto ainda não foi comprovado (HORVATH; NEUBER; LITSCHAUER, 2007). A doença é de caráter autoimune, mas não se descarta a

38 38 possibilidade de hereditariedade (COLOMBO et al., 2000). O animal aqui relatado apresentou as primeiras manifestações clínicas após 28 dias da última dose da vacina polivalente e nenhum dos pais e dos outros 12 filhotes da mesma ninhada apresentou quadro semelhante. Em exames laboratoriais citados por Fonseca-Alves (2012) ocorreram alterações no hemograma, caracterizadas por leucocitose por neutrofilia e linfocitose absoluta. No hemograma descrito por Bertoletti et al. (2008) também houve leucocitose por neutrofilia, porém com desvio à esquerda, monocitose e anemia normocítica normocrômica, indicando cronicidade do quadro. Com relação ao paciente relatado, o mesmo apresentou leucopenia e linfopenia em exame realizado nove dias após a primeira consulta, quando o animal retornou ao hospital veterinário com quadro anorexia e diarréia. O hemograma revelou leucopenia caracterizada por neutropenia e linfopenia, corroborando com o hemograma descrito para parvovirose por Moraes e Costa (2007) e discordando do hemograma sem alterações relevantes para celulite juvenil informado por Rhodes (2015). Conforme a literatura, no exame histopatológico observou-se a presença de infiltrado inflamatório predominantemente difuso, constituído de neutrófilos e macrófagos polimorfonucleares com envolvimento secundário de estruturas foliculares, (COLOMBO, et al 2000), o qual é praticamente semelhante ao intenso infiltrado inflamatório perianexal coalescente e composto quase que exclusivamente por neutrófilos e linfócitos, conclusivo de dermatite piogranulomatosa perianexal multifocal encontrado no paciente. A linfadenopatia dos linfonodos submandibular e/ou cervical superficial foi descrita nos relatos de Bertoletti et al. (2008), Fonseca-Alves et al. (2012), Wentezell (2011), Park et al. (2010), Liu et al. (2008), Davidson (2006), Hutchings (2003), Paşa; Voyvoda (2003), Pereira (2009), Ferreira (2011), Kang et al. (2013), Romero et al. (2010) e Scott; Miller (2007), nos quais houve aumento dos mesmos. No relato de Dubey; Sarkar (2013), bem como no evidenciado neste caso, os linfonodos não apresentaram nenhuma alteração.

39 39 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio teve como objetivo geral complementar a formação profissional, aumentando os conhecimentos dentro da área de Medicina Veterinária, sejam eles teóricos ou práticos, e dando a oportunidade de acompanhar a rotina clínica e cirúrgica de pequenos animais. O estágio no Hospital Veterinário Pró Vita teve por objetivos específicos aumentar conhecimentos na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, aprender a rotina de atendimentos do profissional Médico Veterinário, desenvolver a habilidade de comunicação com os proprietários e discutir os casos clínicos com os demais profissionais do local. A celulite juvenil ou dermatite granulosa juvenil estéril é uma afecção incomum, pouco estudada, mas com crescente número de casos e relatos. O prognóstico, quando feito diagnóstico precocemente é favorável. A resposta ao tratamento ocorre já nos primeiros cinco dias de terapia e na ausência deste, o animal podem vir a óbito. O caráter hereditário é desfavorável à reprodução destes animais. Esta afecção é de grande importância, pois trata-se de uma doença que utiliza terapia de caráter agressivo. O uso de altas doses de corticoides torna-se fundamental para sua cura, porém sua utilização é controversa em filhotes. Estes medicamentos, além de sua origem anti-inflamatória e imunossupressiva, tem ação hiperglicemiante, predispondo ao desenvolvimento de Diabetes mellitus, diminuem a síntese de colágeno, dificultando o processo de cicatrização e ainda diminuem a absorção de cálcio intestinal, podendo levar a várias alterações como letargia e fadiga muscular. Portanto, é importante a realização de novos estudos sobre a celulite juvenil, afecção cada vez mais comum entre os filhotes caninos, e principalmente, pelo fato de ainda não se conhecer sua etiologia e patogenia.

40 40 REFERÊNCIAS BERTOLETTI, B. Celulite juvenil em um canino de nove meses de idade - relato de caso. In: 35 Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária - CONBRAVET, 2008, Gramado. Anais do 35 Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária - CONBRAVET, CARLOTTI, D.N. Clinical aspects, diagnosis and therapy of canine pyoderma. In: CONGRESS OF THE WORLD SMALL ANIMAL VETERINARY ASSOCIATION, 28., 2003, Bangkok. Proceedings Bangkok: Blackwell, p , COLOMBO, S. et al. La cellulite giovanile del cane: aspetti clinici, diagnostici e terapeutici. Veterinaria: Rivista Ufficiale Della SCIVAC, anno 14, n. 1, abr DAVIDSON, A.P. Juvenile Cellulitis. Clinician s Brief. v. 23, n.4, p , DUBEY, P.; SARKAR, S. Therapeutic Management of Juvenile Cellulitis in Labrador pup. Intas Polivet, vol. 14, p , FERREIRA, P.C.S.G. Medicina e Cirurgia de Animais de Companhia f. Relatório de Estágio (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária). Universidade do Porto, Porto, FONSECA-ALVES, C.E. et al. Celulite juvenil canina relato de casos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 4, p , GRANT, D. Canine juvenile cellulitis (juvenile pyoderma, puppy strangles). Veterinary Practice. Maio Disponível em: < Acesso em: 19 out HORVATH, C.; NEUBER, A.; LITSCHAUER, B.; Pemphigus foliaceus-like drug reaction in a 3-month-old crossbreed dog treated for juvenile cellulitis. Veterinary Dermatology, v. 18, n. 5, p , HUTCHINGS, S.M. Juvenile cellulitis in a puppy. The Canadian Veterinary Journal. v. 44, p , maio KANG, B.T.; et al. Juvenile cellulitis in a 7-month-old Shih-Tzu dog. J Biomed Res, vol. 14, n. 3, p , set LIU, P.C. et al. Case report: Canine Juvenile Cellulitis in Labrador Retriever Puppies. Taiwan Veterinary Journal, v. 34, p , maio MEDLEAU, L. HNILICA, K. Dermatologia de pequenos animais: atlas colorido e guia terapêutico. 2ª ed. São Paulo: Roca, p

41 41 MORAES, M.P.; COSTA, P.R. Parvoviridae. In: FLORES, E.F. Virologia Veterinária. 1ª Ed. Santa Maria: UFSM, p , PARK, C. et al. Combination of cyclosporin A and prednisolone for juvenile cellulitis concurrent with hindlimb paresis in 3 English cocker spaniel puppies. Canadian Veterinary Journal, v. 51, p , nov PAŞA, S.; VOYVODA, H. A case of juvenile cellulitis in a dog. Kafkas Üniversitesi Veteriner Fakültesi Dergisi, v. 9, p , nov PEREIRA, C.O.A. Celulite juvenil em um canino da raça basset hound: relato de caso f. Monografia (Pós graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, REIMANN, K.A et al. Clinicopathologic characterization of canine juvenile cellulites. Veterinary Pathology. Auburn, v. 26, n. 6, p , nov, RHODES, K.H. Garrotilho de filhotes caninos (celulite juvenil). In: TILLEY, L.P.; SMITH JUNIOR, F.W.K. Consulta Veterinária em 5 Minutos. 5ª ed. São Paulo: Manole, p. 616, SCOTT, D.W., MILLER, W.H., GRIFFIN, C.E. Small Animal Dermatology, 6th ed. Philadelphia: W.B. Saunders, p , SOUZA, F.B. et al. Celulite juvenil canina relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 11, n. 3, TOOPS, E.; KENNIS, R.; MACINTIRE, D.K.; Juvenille cellulitis. Standards of Care: Emergency and Critical Care Medicine. v. 10.7, p. 6-9, WENTZELL, M.L. Hypertrophic osteodystrophy preceding canine juvenile cellulitis in an Australian shepherd puppy. Canadian Veterinary Journal, vol. 52, p , abr WILKINSON, G. T.; HARVEY, R. Atlas Colorido de Dermatologia dos Pequenos Animais: Guia para o Diagnóstico. São Paulo: Manole, p. 304, 1996.

Celulite Juvenil Canina- Relato de Caso. Cellulite Youth Canina- Case Report

Celulite Juvenil Canina- Relato de Caso. Cellulite Youth Canina- Case Report Artigo Lopes et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.3) p. 462 469, jul - set (2016) Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal Brazilian Journal of Hygiene and Animal Sanity

Leia mais

Sumário RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÃO E DISCUSSÃO... 17

Sumário RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÃO E DISCUSSÃO... 17 Sumário RESUMO... 2 1. INTRODUÇÃO... 3 2. MATERIAIS E MÉTODOS... 4 3. RESULTADOS... 4 4. CONCLUSÃO E DISCUSSÃO... 17 Índice de Figuras FIGURA 1 PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO HV-UTP DURANTE O PERÍODO DE AGOSTO

Leia mais

Ciência Veterinária UniFil, v. 1, n. 2, abr./jun CELULITE JUVENIL CANINA REVISÃO DE LITERATURA CANINE JUVENILE CELLULITE - LITERATURE REVIEW

Ciência Veterinária UniFil, v. 1, n. 2, abr./jun CELULITE JUVENIL CANINA REVISÃO DE LITERATURA CANINE JUVENILE CELLULITE - LITERATURE REVIEW CELULITE JUVENIL CANINA REVISÃO DE LITERATURA CANINE JUVENILE CELLULITE - LITERATURE REVIEW Ana Paula Souza Albuquerque 1 André Vieira Sousa 1 Isabela Campiolo Lembi 1 Kelly Cristina Nakamura Kashiwaki

Leia mais

[LINFOMA EPITELIOTRÓPICO]

[LINFOMA EPITELIOTRÓPICO] [LINFOMA EPITELIOTRÓPICO] 2 Linfoma Epiteliotrópico Anamnese: Canino, fêmea, Pit Bull, não castrada, branca e marrom, 4 anos Histórico: Cadela com histórico de dermatopatia desde 2005. Apresentava lesões

Leia mais

SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CONCÓRDIA

SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CONCÓRDIA SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CONCÓRDIA Voese, Francine Maiara 1 ; Rosa, Débora Fernanda da 1 ; Olsson, Débora Cristina1; Faria, Joice Lara Maia

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS GRADUÇÃO QUALITTAS / UCB CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS GRADUÇÃO QUALITTAS / UCB CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PÓS GRADUÇÃO QUALITTAS / UCB CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS CELULITE JUVENIL EM UM CANINO DA RAÇA BASSET HOUND - RELATO DE CASO Carolina Oliveira Araujo

Leia mais

O diagnóstico. cutâneas. Neoplasias Cutâneas 30/06/2010. Neoplasias Epiteliais. Neoplasias Mesenquimais. Neoplasias de Origem Neural

O diagnóstico. cutâneas. Neoplasias Cutâneas 30/06/2010. Neoplasias Epiteliais. Neoplasias Mesenquimais. Neoplasias de Origem Neural UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Patologia do Sistema Tegumentar 3ª parte Prof. Ass. Dr. Raimundo Alberto Tostes Neoplasias

Leia mais

[DEMODICIOSE]

[DEMODICIOSE] [DEMODICIOSE] 2 Demodiciose É uma dermatose parasitária não contagiosa (ou seja, não há transmissão de um cão para o outro) muito comum da pele dos cães e um problema também reconhecido em gatos, embora

Leia mais

PIODERMITES DE CÃES E GATOS

PIODERMITES DE CÃES E GATOS DE CÃES E GATOS Staphylococcus pseudointermedius (gram +) PROF A. JULIANA PELOI VIDES Felinos: raramente piodermites abscessos subcutâneos: por mordeduras Processo inflamatório da pele, superficial ou

Leia mais

DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA

DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA SANTOS, Luana Maria MACHADO, Juliane de Abreu Campos Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça - FAMED. NEVES, Maria Francisca Docente da Associação

Leia mais

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO NASCIMENTO, Viviane 1 ; MARTINS, Danieli² Palavras-Chave: Dermatite; Pulga; Caninos. Introdução A Dermatite Alérgica a Picada de Pulga (DAPP) é considerada

Leia mais

ETUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE NEOPLASIAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO

ETUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE NEOPLASIAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO ETUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE NEOPLASIAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. 13, N. 21, Ano 2010 Amanda Tosta Carneiro Débora

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Rafael Palhano da Luz RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Rafael Palhano da Luz RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Rafael Palhano da Luz RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR CURITIBA 2008 RAFAEL PALHANO DA LUZ RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR Trabalho

Leia mais

Silva Simões et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p jan mar (2018)

Silva Simões et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p jan mar (2018) Artigo Silva Simões et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p. 30 jan mar (2018) Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal Brazilian Journal of Hygiene and Animal Sanity

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA

Leia mais

Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FAJ Curso de Medicina Veterinária CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO JAGUARIÚNA, fevereiro de 2009 1 FAJ Curso de Medicina Veterinária

Leia mais

Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Orientações gerais RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO JAGUARIÚNA, (mês, ano) 1 Orientações gerais para confecção do RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO

Leia mais

Sr Salvatore Tripoli P1 Sra Elena Agafanova P2 Sr Evelio Fernandez Hernandez P3 Sr Walter de Castro Coutinho P4

Sr Salvatore Tripoli P1 Sra Elena Agafanova P2 Sr Evelio Fernandez Hernandez P3 Sr Walter de Castro Coutinho P4 09:00hs às 10:00 hs Pastor Branco Suiço - 1 Dogo Argentino Braco Alemão Pelo Curto Pastor Maremano Abruzes - 1 Mastino Napolitano Australian Cattle Dog - 2 Dogue Alemão Azul Pastor de Shetland - 1 Cane

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DANIELA ZANETTE ROHR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DANIELA ZANETTE ROHR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DANIELA ZANETTE ROHR Estudo retrospectivo sobre casos de Celulite Juvenil Canina de 2005 a 2015 PORTO ALEGRE 2016/1

Leia mais

e afecções bucais em cães:

e afecções bucais em cães: Ano 3 Nº 3 - Uso do Marbopet comprimidos para tratamento de piodermite e afecções bucais em cães: Uso do Marbopet comprimidos para tratamento de piodermite e afecções bucais em cães: O desenvolvimento

Leia mais

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos.

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos. Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos. (Resumo de dados) O estudo foi conduzido no gatil da Fazenda Experimental

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS Rafael

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Relato de casos de Carcinoma Epidermóide em cães Pit Bulls, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia Andressa Izabel

Leia mais

OCORRÊNCIA DE MALASSEZIA PACHYDERMATIS E CERÚMEN EM CONDUTO AUDITIVO DE CÃES HÍGIDOS E ACOMETIDOS POR OTOPATIAS

OCORRÊNCIA DE MALASSEZIA PACHYDERMATIS E CERÚMEN EM CONDUTO AUDITIVO DE CÃES HÍGIDOS E ACOMETIDOS POR OTOPATIAS OCORRÊNCIA DE MALASSEZIA PACHYDERMATIS E CERÚMEN EM CONDUTO AUDITIVO DE CÃES HÍGIDOS E ACOMETIDOS POR OTOPATIAS ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. 3, N. 0, Ano 00 Gustavo Grisolia

Leia mais

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil.

Professora Especialista em Patologia Clínica UFG. Rua 22 s/n Setor aeroporto, CEP: , Mineiros Goiás Brasil. 1 OCORRÊNCIA DE CASOS DE CINOMOSE DIAGNOSTICADOS NO MUNICÍPIO DE MINEIROS-GO Juciene Silva Oliveira 1, Marinara Lemos 1, Emília da Costa Garcia 1, Karla Irigaray Nogueira Borges 2 1 Acadêmicas do Curso

Leia mais

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0067

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0067 1 ALTERAÇÕES CLÍNICAS, HEMOSTÁTICAS E TEMPO DE HOSPITALIZAÇÃO DE CÃES COM PANCREATITE AGUDA: 71 CASOS (2013-2015) Fabio Navarro BALTAZAR 1 ; Eric Vieira JANUÁRIO 2 ; Rafael TREVIZAN 3 ; Carla Alice BERL

Leia mais

PAPILOMATOSE BUCAL CANINA

PAPILOMATOSE BUCAL CANINA PAPILOMATOSE BUCAL CANINA SANTOS, Denise Almeida Nogueira dos SILVA, Danilo da BENEDETTE, Marcelo Francischinelli ROCHA, Fábio Peron Coelho da COSTA, Eduardo Augusto De`Alessandro Acadêmicos da Faculdade

Leia mais

AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 1 AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES Liamara A. LEIDENTZ, Daiane LAZAROTTO. Orientador: Wanderson A. B. Pereira. Introdução O hemograma é um dos exames

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 361 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 Márcia Suelen Bento 2, Marcelo Oliveira Chamelete 3,

Leia mais

ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT

ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT 1 ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT PRISCILA PEREIRA¹, GIOVANE FRANCHESCO DE CARVALHO ², GIOVANE BARON QUINAGLIA², MÁRCIO HAMAMURA³, MÔNICA KANASHIRO OYAFUSO 4.

Leia mais

LINFOMA 08/11/2016 ONCOLOGIA FELINA ONCOLOGIA LINFOMA - INTRODUÇÃO LINFOMA - INCIDÊNCIA LINFOMA - INCIDÊNCIA. CUIDADO!!!! Parece...mas não é!!!

LINFOMA 08/11/2016 ONCOLOGIA FELINA ONCOLOGIA LINFOMA - INTRODUÇÃO LINFOMA - INCIDÊNCIA LINFOMA - INCIDÊNCIA. CUIDADO!!!! Parece...mas não é!!! ONCOLOGIA FELINA LINFOMA Principais tumores Linfoma Neoplasia mamária Carcinoma epidermóide Sarcoma M.V. Dra Juliana Peloi Vides Mastocitoma e outros... ONCOLOGIA LINFOMA - INTRODUÇÃO CUIDADO!!!! Parece...mas

Leia mais

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 7: MEDICINA ANATOMIA PATOLÓGICA

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 7: MEDICINA ANATOMIA PATOLÓGICA 1/100 1 1/1 Residência 2019 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (30/09/2018) QRRSTQUVWQ XYZ[\]^_`[\^a G! "#$%&' Š Œ ŽÇ Œ Á Ž Ž Ž Ž xyz{ }y ~ {~ x{ƒ z { yˆ{ {y ƒ xy z PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA

Leia mais

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 7: MEDICINA ANIMAIS

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 7: MEDICINA ANIMAIS 1/100 Residência 2019 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (30/09/2018) I I 1 1/1 QRRSTQUVWQ XYZ[\]^_`[\^a! "#$%&' Š Œ ŽÇ Œ Á Ž Ž Ž Ž xyz{ }y ~ {~ x{ƒ z { yˆ{ {y ƒ xy z PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO 1 HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO ADRENAL-DEPENDENT HYPERADRENOCORTICISM ASSOCIATED WITH DIABETES MELLITUS IN DOG - CASE REPORT 1-

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 HEMANGIOSSARCOMA CUTÂNEO CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO RENATA MADUREIRA 1, ANA PAULA FREDERICO LOUREIRO BRACARENSE 2, SELWYN ARLINGTON HEADLEY 2, GIOVANA WINGETER DI SANTIS 2, JULIANA SPEROTTO BRUM 1

Leia mais

FÍSTULA INFRAORBITÁRIA EM CÃO RELATO DE CASO INFRA-ORBITAL FISTULA IN DOG - CASE REPORT

FÍSTULA INFRAORBITÁRIA EM CÃO RELATO DE CASO INFRA-ORBITAL FISTULA IN DOG - CASE REPORT FÍSTULA INFRAORBITÁRIA EM CÃO RELATO DE CASO INFRA-ORBITAL FISTULA IN DOG - CASE REPORT Patrícia Lorena da Silva Neves GUIMARÃES 1 ; Thaís Rosa da SILVA 2 ; Karine Kelly Gonçalves QUEIROZ 2 ; Kelly Carolina

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE HISTÓRIA CLÍNICA PARA INVESTIGAÇÃO DE URTICÁRIA DATA / / NOME GÊNERO IDADE ESTADO CIVIL RAÇA ENDEREÇO TELEFONE PROFISSÃO 1. ANTECEDENTES A) história familiar: Urticária angioedema Doenças da tireóide Asma,

Leia mais

Anais do 38º CBA, p Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de

Anais do 38º CBA, p Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de PERFIL CLÍNICO E HEMATOLÓGICO DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS COM HEPATOZOON CANIS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Clinical and hematological profile of dogs

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC Fabiane de Moraes Marcos Rossi Pelotas, 26 de maio de 2011. Introdução Como diagnosticar uma enfermidade? Passos para diagnóstico? Uso de

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE.

ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DA PREDNISONA E DO DIMETIL-SULFÓXIDO (DMSO) NO TRATAMENTO DE CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE. COMPARATIVE STUDY OF PREDNISONE AND DIMETHYL- SULPHOXIDE ANTIINFLAMATORY

Leia mais

GENGIVITE-ESTOMATITE LINFOPLASMOCITÁRIA FELINA: RELATO DE CASO LYMPHOCYTIC PLASMACYTIC GINGIVITIS STOMATITIS: CASE REPORT

GENGIVITE-ESTOMATITE LINFOPLASMOCITÁRIA FELINA: RELATO DE CASO LYMPHOCYTIC PLASMACYTIC GINGIVITIS STOMATITIS: CASE REPORT GENGIVITE-ESTOMATITE LINFOPLASMOCITÁRIA FELINA: RELATO DE CASO LYMPHOCYTIC PLASMACYTIC GINGIVITIS STOMATITIS: CASE REPORT Wellington dos Santos CHAN 1 ; Wellington Augusto SINHORINI 2 ; Raquel Reis MARTINS

Leia mais

PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO

PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO Priscila de Alencar ALVES 1 Hanna Beatriz

Leia mais

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001.

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001. SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS IDENTIFICAÇÃO: Paciente feminina, 07 anos de idade, de origem indiana. HMA: Pcte com história de febre e aumento doloroso do lado esquerdo

Leia mais

EXAME DE URETROGRAFIA CONTRASTADA PARA DIAGNÓSTICO DE RUPTURA URETRAL EM CANINO RELATO DE CASO

EXAME DE URETROGRAFIA CONTRASTADA PARA DIAGNÓSTICO DE RUPTURA URETRAL EM CANINO RELATO DE CASO 97 ISSN: 23170336 EXAME DE URETROGRAFIA CONTRASTADA PARA DIAGNÓSTICO DE RUPTURA URETRAL EM CANINO RELATO DE CASO ADAMS, M. I. 1, SANTOS, G. A. dos. 2 Resumo: O estudo teve como objetivo relatar, através

Leia mais

MÉDICO VETERINÁRIO CLÍNICA MÉDICA VETERINÁRIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

MÉDICO VETERINÁRIO CLÍNICA MÉDICA VETERINÁRIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS DO QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Leia mais

FURUNCULOSE ASSOCIADA À DEMODICOSE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 FURUNCULOSIS ASSOCIATED WITH DEMODICOSE IN A CANINE

FURUNCULOSE ASSOCIADA À DEMODICOSE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 FURUNCULOSIS ASSOCIATED WITH DEMODICOSE IN A CANINE FURUNCULOSE ASSOCIADA À DEMODICOSE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 FURUNCULOSIS ASSOCIATED WITH DEMODICOSE IN A CANINE Emanuelli Tres Bernicker 2, Luiza Kelm Kommers 3, Jéssica Andressa Lorenset 4, Cristiane

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO DERMATOPATIAS IMUNOMEDIADAS SISTÊMICO E DISCÓIDE 27/05/2017. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Aspectos Clínicos.

LÚPUS ERITEMATOSO DERMATOPATIAS IMUNOMEDIADAS SISTÊMICO E DISCÓIDE 27/05/2017. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Aspectos Clínicos. DERMATOPATIAS IMUNOMEDIADAS LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E DISCÓIDE LÚPUS ERITEMATOSO Lúpus Eritematoso Sistêmico Fotossensibilidade Lesão queratinócitos Infiltração linfocitária Produção de auto-anticorpos

Leia mais

Abordagem laboratorial da resposta inflamatória Parte I I. Prof. Adjunto Paulo César C atuba

Abordagem laboratorial da resposta inflamatória Parte I I. Prof. Adjunto Paulo César C atuba Abordagem laboratorial da resposta inflamatória Parte I I Prof. Adjunto Paulo César C Ciarlini LCV UNESP Araçatuba atuba Ciarlini@fmva.unesp.br OUTRAS ALTERAÇÕES DO LEUCOGRAMA LINFÓCITO Causas de Linfocitose

Leia mais

Palavras-chave: Dermatologia, oncologia, cães Keywords: Dermatology, oncology, dogs

Palavras-chave: Dermatologia, oncologia, cães Keywords: Dermatology, oncology, dogs 1 NEOPLASIAS CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS EM CÃES ATENDIDOS NO HOVET- UFRA, BELÉM, PARÁ, BRASIL SKIN AND SUBCUTANEOUS NEOPLASMS IN DOG AT HOVET-UFRA, BELÉM, PARÁ, BRAZIL Yvana Rezende HADAD 1 ; Ricardo Luis

Leia mais

ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR EM UMA CADELA DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER. Introdução

ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR EM UMA CADELA DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER. Introdução 43 ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR EM UMA CADELA DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER Gláucia Matos Marques da Silva¹, Marcelo de Oliveira Chamelete², Paula Baêta da Silva Rios¹, João Paulo Machado², Kelly Cristine

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia. 01 Um menino de quatro anos de idade é trazido ao pronto-socorro com edema, dor abdominal e dificuldades respiratórias. Não havia história significativa de doenças desde o nascimento. Nas últimas duas

Leia mais

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO RETROSPECTIVO DE CASOS DE DEMODICOSE CANINA E FELINA, ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. DENGUE Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. DENGUE Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DENGUE Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico: Anamnese; Exame clinico; Diagnóstico Diferencial Dengue clássica: principais doenças a serem consideradas

Leia mais

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9 COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY Fator de Impacto: 0,9 Introdução 50% dos tratamentos Sistema Imune Particularidades Anatômicas e fisiológicas Trato respiratório FALHA Transferência de imunidade ESTRESSE

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA FLURALANER NO TRATAMENTO DE ESCABIOSE EM CÃO: RELATO DE CASO RESUMO

UTILIZAÇÃO DA FLURALANER NO TRATAMENTO DE ESCABIOSE EM CÃO: RELATO DE CASO RESUMO 198 UTILIZAÇÃO DA FLURALANER NO TRATAMENTO DE ESCABIOSE EM CÃO: RELATO DE CASO Marines de Castro 1 Mayara Heler Zimermann 2 RESUMO A sarna sarcóptica é uma doença que acomete a pele de cães, sendo causada

Leia mais

Patologia Clínica e Cirúrgica

Patologia Clínica e Cirúrgica V e t e r i n a r i a n D o c s Patologia Clínica e Cirúrgica Prolapso Retal Definição É uma enfermidade caracterizada pela protrusão de uma ou mais camadas do reto através do ânus. Ele pode ser parcial

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO MANTENEDORA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO MANTENEDORA HOSPITAL VETERINÁRIO - O complexo do Hospital Veterinário compreende uma área de aproximadamente 2000 m 2, correspondentes às instalações de atendimentos clínicos e cirúrgicos de pequenos e de grandes

Leia mais

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas.

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas. ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS PULMONARES DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE RADIODIAGNÓSTICO DO HCV-UFPel NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2003 A AGOSTO DE 2006. XAVIER 1 *, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Quando se suspeita de insuficiência hepática

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA PEDIATRIA ) Menina de oito anos apresenta, há dois dias, febre

Leia mais

PRIMEIRO DIAGNÓSTICO DE PLATINOSOMOSE EM FELINOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DO IFPB CAMPUS SOUSA

PRIMEIRO DIAGNÓSTICO DE PLATINOSOMOSE EM FELINOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DO IFPB CAMPUS SOUSA 1 PRIMEIRO DIAGNÓSTICO DE PLATINOSOMOSE EM FELINOS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DO IFPB CAMPUS SOUSA FIRST DIAGNOSIS OF PLATINOSOMOSIS IN FELINES OF THE VETERINARY HOSPITAL OF IFPB - CAMPUS SOUSA Morgana Alves

Leia mais

4 Médica Veterinária Autônoma. Anais do 38º CBA, p.1720

4 Médica Veterinária Autônoma. Anais do 38º CBA, p.1720 PANICULITE NODULAR ESTÉRIL EM CÃO RELATO DE CASO STERILE NODULAR PANNICULITIS IN A DOG CASE REPORT Ana Amélia Domingues GOMES 1 ; Ângelo Sena SILVA 2 ; Vera Lúcia da SILVA 2 ; Cássia Regina Oliveira SANTOS

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 TROMBOEMBOLISMO AÓRTICO EM FELINO COM CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA RELATO DE CASO LORENA GATTO-FUSETTI (1), ALINE PETROLINI FLORIANO (2), SUZANE NOTAROBERTO (3) (1) Estudante do curso de Medicina Veterinária

Leia mais

TÍTULO: REPERCUSSÕES DA ANESTESIA DISSOCIATIVA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS EM GATOS

TÍTULO: REPERCUSSÕES DA ANESTESIA DISSOCIATIVA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS EM GATOS TÍTULO: REPERCUSSÕES DA ANESTESIA DISSOCIATIVA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS EM GATOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina Veterinária INSTITUIÇÃO(ÕES):

Leia mais

BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO

BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO BOTULISMO EM CÃES - RELATO DE CASO SALVARANI, Renata de Sá ALVES, Maria Luiza SUZUKI, Érika Yuri Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FAMED - Garça - São Paulo ZAPPA, Vanessa Docente

Leia mais

1 Médico veterinário hospital veterinário da faculdade Dr. Francisco Maeda, Ituverava, São Paulo, Brasil

1 Médico veterinário hospital veterinário da faculdade Dr. Francisco Maeda, Ituverava, São Paulo, Brasil HISTOPLASMOSE CANINA DISSEMINADA: RELATO DE CASO DISSEMINATED CANINE HISTOPLASMOSE: CASE REPORT Ricardo lima SALOMÃO 1 ; Elzylene Léga PALAZZO 1, Marina Barrachi HENRIQUE 1 Tassiana Marques Vacaro de OLIVEIRA

Leia mais

Palavras-chave: neoplasia hematopoiética, cavidade oral, tegumento, cão. Keywords: hematopoietic neoplasm, oral cavity, integument, dog.

Palavras-chave: neoplasia hematopoiética, cavidade oral, tegumento, cão. Keywords: hematopoietic neoplasm, oral cavity, integument, dog. 1 DESCRIÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DO LINFOMA MUCOCUTÂNEO DISSEMINADO CANINO CLINICAL AND LABORATORIAL DESCRIPTION OF CANINE DISSEMINATED MUCOCUTANEOUS LYMPHOMA Poliana Araújo XIMENES 1 ; Keylla Suellen

Leia mais

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...)

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) Prof. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA SUSPEITA DE

Leia mais

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO?

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Actualmente a melhoria dos cuidados prestados aos nossos animais de companhia

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO 1 FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO ALINE CAVALCANTI PEREIRA DA SILVA 1, MARCELLO RODRIGUES DA ROZA 2, RAFAEL VITOR PINTO DE OLIVEIRA 1, DANIEL GIBERNE FERRO 3,

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DISCOID LUPUS ERYTHEMATOSUS IN A DOG - CASE REPORT

LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DISCOID LUPUS ERYTHEMATOSUS IN A DOG - CASE REPORT LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DISCOID LUPUS ERYTHEMATOSUS IN A DOG - CASE REPORT Fernanda Windmöller Brendler 2, Cristiane Beck 3, Bruna Silva Mazzarolo 4 1 Projeto de extensão

Leia mais

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber?

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal

Leia mais

CARNEIRO, Rosileide dos Santos Médica Veterinária do Hospital Veterinário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, UFCG, Patos-PB, Brasil.

CARNEIRO, Rosileide dos Santos Médica Veterinária do Hospital Veterinário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, UFCG, Patos-PB, Brasil. OSTEOMIELITE EM FELINO JOVEM POR STREPTOCOCCUS spp.: RELATO DE CASO OSTEOMYELITIS IN YOUNG FELINE BY STREPTOCOCCUS spp.: CASE REPORT HENRIQUE, Fernanda Vieira Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),

Leia mais

USO DO FLURALANER EM DOSE ÚNICA CONTRA DEMODICOSE CANINA USE OF FLURALANER IN A SINGLE DOSE AGAINST CANINE DEMODYCOSIS

USO DO FLURALANER EM DOSE ÚNICA CONTRA DEMODICOSE CANINA USE OF FLURALANER IN A SINGLE DOSE AGAINST CANINE DEMODYCOSIS 1 USO DO FLURALANER EM DOSE ÚNICA CONTRA DEMODICOSE CANINA USE OF FLURALANER IN A SINGLE DOSE AGAINST CANINE DEMODYCOSIS Flávia Araújo CRUZ 1 ; Diego da França Vieira SANTOS 2 ; Virginia Vigas SODRÉ 3

Leia mais

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Conceito: Doença granulomatosa sistêmica não infecciosa de etiologia desconhecida. Histologia: Granuloma epitelióide não caseoso e pode acometer vários

Leia mais

RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC. Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715

RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC. Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715 RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715 A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença infecciosa provocada pelo protozoário

Leia mais

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg e 1600 mg) administrado em cães adultos e filhotes pela via oral durante 21 dias consecutivos.

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg e 1600 mg) administrado em cães adultos e filhotes pela via oral durante 21 dias consecutivos. Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg e 1600 mg) administrado em cães adultos e filhotes pela via oral durante 21 dias consecutivos. (Resumo de dados) O estudo foi conduzido no Canil Experimental

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Linfoma em gatos (sinônimos) Linfoma Século XXI

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1

OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1 OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1 Marcia Cordeiro 2, Samir Antonio Maboni Durlo 3, Cristiane Beck 4, Denize Da Rosa Fraga 5, Ana Claudia Tourrucoo 6. 1 Relato de Estágio Clínico I do curso de Medicina

Leia mais

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G.

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT 224-2018 APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. Cortopassi EXERCÍCIOS PARA O APRENDIZADO DE: CÁLCULO DE DOSE - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO

Leia mais

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Esse texto tem caráter informativo e foi feito para que você fique por dentro dos principais pontos quando falamos sobre

Leia mais

Palavras-chave: canino, mastocitoma, neoplasma, pele Keywords: canine, mastocitoma, neoplasm, skin

Palavras-chave: canino, mastocitoma, neoplasma, pele Keywords: canine, mastocitoma, neoplasm, skin 1 NEOPLASIAS CUTÂNEAS MALIGNAS DIAGNOSTICADAS EM CÃES NO SETOR DE PATOLOGIA ANIMAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Rafael Cavalcante SANGUANINI 1, Yago Danilo Pereira PINTO 1 ; Lucas dos Santos DANTAS

Leia mais

CAROLINA MARQUES RIBEIRO PESSOA PARVOVIROSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA.

CAROLINA MARQUES RIBEIRO PESSOA PARVOVIROSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA. CAROLINA MARQUES RIBEIRO PESSOA PARVOVIROSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA. SALVADOR BA 2008 CAROLINA MARQUES RIBEIRO PESSOA PARVOVIROSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA. Monografia apresentada a Universidade

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

MONITORIA ACADÊMICA DA DISCIPLINA DE CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIFIMES.

MONITORIA ACADÊMICA DA DISCIPLINA DE CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIFIMES. MONITORIA ACADÊMICA DA DISCIPLINA DE CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIFIMES. Josilara Moreira Fransosi 1 Vanessa de Freitas Ferreira 2 Resumo: Esse trabalho relata a experiência

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO

UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO UTILIZATION OF HYDROGEL BIOSYNTHETIC MEMBRANE WITH NANOPRACT

Leia mais

MIOSITE EXTRAOCULAR EXTRAOCULAR MYOSITIS Luciana Zanata SILVA 1 ; Maura BITTENCOURT 2 e Rodolfo MALAGÓ 3

MIOSITE EXTRAOCULAR EXTRAOCULAR MYOSITIS Luciana Zanata SILVA 1 ; Maura BITTENCOURT 2 e Rodolfo MALAGÓ 3 MIOSITE EXTRAOCULAR EXTRAOCULAR MYOSITIS Luciana Zanata SILVA 1 ; Maura BITTENCOURT 2 e Rodolfo MALAGÓ 3 1 Aluna de especialização em oftalmologia, ANCLIVEPA-SP, luciana_zanata@yahoo.com.br 2 Médica veterinária

Leia mais

ESTOMATITE INESPECÍFICA EM RETRIEVER DO LABRADOR

ESTOMATITE INESPECÍFICA EM RETRIEVER DO LABRADOR 1 ESTOMATITE INESPECÍFICA EM RETRIEVER DO LABRADOR [INESPECIFIC RETARDANT STOMATITIS IN LABRADOR RETRIEVER] Adson Ribeiro MARQUES 1* ; Bruno Pessoa LIMA 1 ; Israel Gomes BORGES 1 ; Thais Oliveira do NASCIMENTO

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

Bárbara Ximenes Braz

Bárbara Ximenes Braz Bárbara Ximenes Braz Identificação Sexo masculino 26 anos Universitário Americano Queixa principal Dor abdominal há 1 semana. HDA O paciente apresentou queixa de dor latejante, constante há uma semana,

Leia mais