Transformações urbanas e papel do Estado: Campinas-SP e seu Distrito Industrial

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1 Transformações urbanas e papel do Estado: Campinas-SP e seu Distrito Industrial Ivan Oliveira Lima Mestrado em Geografia - Instituto de Geociências Universidade Estadual de Campinas ivan_lima@live.com INTRODUÇÃO A cidade de Campinas destaca-se no cenário nacional e internacional como uma das mais atrativas no ramo científico-tecnológico. Seu crescimento urbano é recente e repleto de complexidades, acompanhando quase que ao mesmo tempo as cidades mais desenvolvidas do país. Localizada no interior do estado de São Paulo, a 90 quilômetros da capital e estruturada conjuntamente a um sistema férreo vital para a economia cafeeira dos séculos XIX e XX, a cidade acumulou capital suficiente para subsidiar seu crescimento urbano. A implantação de um complexo sistema de engenharia, de universidades destacadas nacionalmente, além de centros de pesquisa públicos e privados contribuíram para o papel de destaque que a cidade possui, ampliando as possibilidades de crescimento de Campinas. Por conter tantas particularidades, faz-se necessário estudá-la mais, com o auxílio da Geografia, de forma a compreender melhor a dinâmica do espaço urbano desta cidade. Dentre os eventos mais significativos, destaca-se aqui no presente trabalho dois grandes processos: o Plano de Melhoramentos Urbanos, surgido na década de 1930 e que vigorou até 1960 e o Plano Preliminar de Desenvolvimento Integrado (PPDI), implantado durante a década de 1970 e com impactos que vão até os dias atuais.

2 O PLANO DE MELHORAMENTOS URBANOS E A MODERNIZAÇÃO DO ESPAÇO DE CAMPINAS O plano de Melhoramentos Urbanos foi a primeira grande intervenção urbanística do século XX em Campinas. Associado a um leque de fatores, dentre eles o acúmulo de capital e a decadência da atividade cafeicultora, ele veio trazer para a cidade os ares de modernidade já implantados em outras urbes, como São Paulo e Rio de Janeiro. O plano foi concebido pelo então prefeito da cidade, Sr. Orosimbo Maia (que a governou por três períodos: ; ; ). Com aval da sociedade local ele liderou o processo político da transformação urbana, trazendo o famoso engenheiro Anhaia Mello para Campinas (BADARÓ, 1996) Este acabou assumindo logo depois o governo estadual, sendo impossibilitado de seguir com o projeto para Campinas. Prestes Maia foi o indicado para prosseguir as modificações, que segundo ele, iria preparar a cidade para a era do automóvel Tal plano teve importância fundamental para a cidade de Campinas. Rodrigues (2011, p.128) demonstra em seu trabalho que O Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas, é o primeiro plano de ordenamento urbano da cidade de longo prazo, e foi precisamente aquele de maior duração: sua implantação se estendeu do final dos anos 1930 até o final dos anos 1960, e sua aposentadoria só se realizou com a emergência do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), de O plano de Prestes Maia provocou uma série de transformações no espaço urbano de Campinas, desde a criação de vias de circulação, parques, áreas verdes, a

3 implantação de proposta de zoneamento, e a normatização das atividades comerciais e industriais da cidade. Mais do que apenas transformar a cidade do ponto de vista urbanístico, o plano se deu com a necessidade do capital agrário-exportador e do nascente capital industrial da época de se expandirem e tornar a cidade rentável. A existência de espaço físico, terras disponíveis, mercado consumidor, mão de obra, infraestrutura ferroviária e proximidade com a capital estadual fizeram de Campinas o lugar estratégico para a reprodução do sistema. Liderado pelo urbanismo de Haussmann, que modificou radicalmente Paris em meados do século XIX, tais intervenções marcaram profundamente o espaço urbano de Campinas e o influenciam. As reflexões de Lefebvre (2010, p.23) sobre as transformações de Paris podem ser utilizadas para Campinas: O barão Haussmann [...], substitui as ruas tortuosas, mas vivas por longas avenidas, os bairros sórdidos, mas animados por bairros aburguesados. Se ele abre boulevards, se arranja espaços vazios, não é pela beleza das perspectivas. É para pentear Paris com as metralhadoras [...] Santos, (2002), demonstra que o plano de Prestes Maia tinha como alicerce a remodelação do sistema viário do centro da cidade, conjugado com a abertura de avenidas de contorno perimetral interno, médio e externo. Tais transformações buscavam atender também ao crescente mercado de veículos no país e que encontrava em Campinas mercado consumidor. Neste mesmo momento, Campinas passava por um momento de grande expansão física das terras periféricas, incluídas as áreas rurais. O crescimento, entretanto, é relativamente compacto, com a incorporação de áreas contíguas à cidade construída. A valorização da franja da cidade provoca o deslocamento da população mais pobre e o adensamento da área central, propiciando o surgimento de alguns cortiços. O centro começa a sofrer desvalorização, apesar de ali estarem instaladas infraestruturas importantes para a reprodução do capital, como parte das vantagens de aglomeração.

4 A conjunção de inúmeros elementos propiciaram com o firmamento do alicerce para a expansão do sistema, que ali rapidamente encontrou espaço para sua reprodução. O PLANO PRELIMINAR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO PPDI E A IMPLANTAÇÃO DO DISTRITO INDUSTRIAL DE CAMPINAS (DIC) Gestado durante o governo do Prefeito Orestes Quércia, o plano traçava as diretrizes e linhas gerais pelas quais o município teria de passar para se consolidar como uma grande cidade. Foi pensado para os anos 1973, 1980 e 1990, e entendido como um modelo espacial para a organização das funções urbanas. (PPDI, 1970) Tal plano veio para substituir o anterior e abrir a cidade cada vez mais para a atividade industrial, de maneira a consolidá-la como polo de desenvolvimento industrial de São Paulo. Um dos princípios norteadores do PPDI e dos debates políticos da época da sua implantação foi o de promover em Campinas grande ocupação industrial, aproveitando o momento em que as indústrias de médio e grande porte estavam se deslocando do eixo da metrópole paulista por questões que não podemos desconsiderar: alto custo da terra e necessidade de expandir seus capitais. Campinas apresentava naquele momento as perfeitas condições, tanto locacionais quanto financeiras, para atrair a pequena e média indústria. Soma-se a isto o grande número áreas propícias para abrigar o seu Distrito Industrial, a maior parte destas localizada nas franjas da cidade. Em 1974, com a publicação do Decreto Municipal nº de 22 de agosto de 1974, teve início a implantação oficial do distrito. Sua localização estratégica, na região sudoeste de Campinas e próximo a importantes rodovias, aeroporto e facilidade de acesso foi elemento central para sua consolidação. Naquele momento, Campinas passava por grande crescimento populacional, sendo o destino do número elevado de migrantes de várias regiões do país. O crescimento urbano deu-se de forma intensa e aleatória, provocando profundas alterações no espaço da cidade.

5 A tabela abaixo traz os dados de crescimento populacional da cidade. Através deles podemos ver o quão intenso estes foram, sobretudo após a década de 1970, época da implantação do DIC. Tabela 1: Evolução da população de Campinas ( ) Período Fonte: IBGE, Censos Demográficos. Elaborado pelo autor População Total (hab) O crescimento da cidade e de sua periferia ganhou incentivo das ações do Estado, neste caso, reflexo das ideias do PPDI. Para Mautner (2004), tal fato é visto pelo Estado como um fenômeno residual do processo de industrialização e urbanização, sem jamais considerá-lo como parte do processo de produção do espaço. Vemos aqui a tomada da cidade pela indústria e pelo capital corporativo, que modifica e vai destruindo as estruturas e a ordem vigente. Encontramos em Lefebvre (2010, p.14), importantes reflexões sobre isto, sobretudo quando se enfatiza os efeitos dos mesmos no espaço urbano. A análise do PPDI de Campinas permite verificar a importância que o poder político municipal deu à construção do DIC. A necessidade de consolidar a cidade como polo industrial, bem como dar vazão ao capital acumulado, através das atividades da construção civil, vão ao encontro do que Corrêa (1999, p.24) destaca: O Estado atua diretamente como grande industrial, consumidor de espaço e de localizações específicas, proprietário fundiário e promotor imobiliário, sem deixar de ser também um agente de regulação do uso do solo e o alvo dos chamados movimentos sociais urbanos.

6 Para Correa (2010), onde a atividade fabril é intensa, sobretudo nas grandes cidades, a ação espacial dos proprietários industriais favorece a produção do espaço, com a criação de amplas áreas fabris, em setores distintos das áreas residenciais nobres onde mora a elite, porém próximas às zonas proletárias, sendo que tal ação atua na produção do espaço, interferindo decisivamente na localização de outros usos da terra. Encontramos em Harvey (2005) importantes apontamentos para a compreensão dos desdobramentos do capital e consequentemente desta área de estudo. Baseado nas ideias de empreendedorismo urbano pode-se enquadrar neste ponto a criação do DIC. Para Harvey (2005), a concepção do empreendedorismo (marca registrada da imagem de Campinas no plano estadual e nacional) se apoia em alguns pontos, os quais podemos identificar, como a noção de parceria pública privada (PPP); e o enfoque maior da economia política do lugar do que o território. Conjuntamente a atividade industrial, a criação do DIC também teve reflexos diretos na produção do espaço urbano de Campinas, sobretudo devido a grande concentração populacional no entorno da região onde estava instalado. A atratividade industrial de Campinas não se confirmou nas mesmas proporções idealizadas no PPDI e o município teve de lidar com dívidas exorbitantes e grande pressão por moradia, sobretudo a popular e destinada à população de renda financeira menor. A construção de moradias populares for a alternativa da prefeitura do município, que em parceria com a COHAB (Companhia de Habitação Popular) promoveu a ocupação da região. Damiani (1993) faz importantes reflexões sobre as políticas de habitação do nosso país, sobretudo relacionadas à produção de grandes conjuntos habitacionais na cidade de São Paulo. Campinas, com suas especificidades também foi alvo destas políticas, que impõem ao urbano a produção do espaço sob o domínio estatal. Para Damiani (1993, p.79) A construção de conjuntos (habitacionais) se configurava como um projeto estatal, pelo caráter de controle do espaço dos conjuntos, seu maior potencial de manipulação política, de tutela. Os trabalhadores

7 mais politizados, à época os bancários, entre aqueles congregados em institutos de previdência, não reivindicavam a construção de conjuntos, mas maiores facilidades em financiamentos individuais. Os arranjos entre o Estado, as políticas de controle da população e a indústria capitalista imobiliária se faz presente neste momento em Campinas, que possuía em seu território as características necessárias para promover a reprodução do capital. Lefebvre (2010, p.25) considera que O Estado não pode mais se contentar com regulamentar os loteamentos e a construção de conjuntos (blocos de apartamentos), com lutar (mal) contra a especulação imobiliária. Através de organismos interpostos, toma a seu cargo a construção de habitações. Começa o período dos novos conjuntos e das novas cidades. A segregação socioespacial da cidade ganhou força com essa combinação de fatores. A criação de uma grande área de população de renda menor foi fundamental para a intensificação da desigualdade dentro do espaço da cidade de Campinas, ampliando também o processo de especulação imobiliária. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES De forma breve buscou-se discutir os efeitos que as ações promovidas pelo Estado promoveram dentro do espaço urbano de Campinas. Elas foram muito profundas, sobretudo porque vieram para preparar a cidade para a modernidade e para dar seguimento à expansão do capital industrial e financeiro. Para Lefebvre (2010), o Estado é um dos indutores do processo de segregação, porém, para isso, o mesmo se alia ao setor empresarial, de acordo com a dinâmica do modo de produção capitalista, destacando que:

8 O Estado e a Empresa, [...], se esforçam por absorver a cidade, por suprimi-la como tal. O Estado age sobretudo por cima e a empresa por baixo (assegurando a habitação e a função de habitar nas cidades operarias e os conjuntos que dependem de uma sociedade, assegurando também os lazeres, e mesmo a cultura e a promoção social ). O Estado e a Empresa, apesar de suas diferenças e às vezes de seus conflitos, convergem para a segregação. (LEFEBVRE, 2010, p ) Vemos aqui esta absorção da cidade através da ação conjunta de Estado e Empresa. O Plano de Melhoramentos Urbanos da década de 1930 trouxe as modificações em nível espacial, como criação de largas avenidas e viadutos e supressão de inúmeras áreas consideradas degradadas na região central de Campinas. A base física para a expansão do capital estava lançada. Pouco tempo depois e apoiando-se fortemente em ideias semelhantes, o PPDI veio para transformar a cidade de Campinas em destaque no plano político-econômico nacional. O crescimento promovido pela atividade industrial aliado ao incremento populacional contribuiu para que a cidade fosse a de maior expansão na década em todo o país. Aliadas, a COHAB e a Prefeitura de Campinas despontaram como poderosos agentes de produção do espaço urbano. A união entre estado e capital, se mostrou presente e fundamental para a construção deste processo. REFERÊNCIAS

9 BADARÓ, R. Campinas: o despertar da modernidade. Área de Publicações do Centro de Memória da Unicamp - CMU, Campinas, CORREA, R. L. Sobre agentes sociais, escala e produção do espaço: um texto para discussão. In: CARLOS, A.F.A et al. A produção do espaço urbano, São Paulo: Edusp, O Espaço Urbano. 4ª ed. São Paulo: Ática, DAMIANI, A. L. A Cidade (des)ordenada: concepção e cotidiano do conjunto habitacional Itaquera I Tese (Doutorado em Geografia), Universidade de São Paulo, HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, LEFEBVRE, H. A Revolução Urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, O Direito à Cidade. 5ª ed. São Paulo: Centauro Editora, PLANO PRELIMINAR DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS PPDI, Disponível em: < Acesso em: 01 abr RODRIGUES, F. O Plano Prestes Maia e a ideologia do planejamento urbano em Campinas: o poder e os limites das ideias de um urbanista. Urbana, vol. 4, nº4, mar.2011 Ciec/Unicamp. SANTOS, A C. Campinas, das origens ao futuro. Campinas: Edunicamp, 2002.

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