PALMAS/TO - Uma cidade e duas realidades: contradições socioespacial presentes. Resumo. Introdução

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1 PALMAS/TO - Uma cidade e duas realidades: contradições socioespacial presentes. Shedd Pegáz Arquiteto da Prefeitura do Município de Diadema, Rua Cidade de Santo André, 32, CEP , Diadema, SP. (11) , shedd.pegaz@gmail.com Resumo Para desenvolver esse trabalho realizei uma pesquisa fora do meu ambiente de vivência e contextualizei com a nossa realidade urbana. O presente artigo faz uma reflexão do processo de planejamento e gestão da criação da cidade de Palmas capital do estado de Tocantins, que nasceu com a constituição de 1988, em meio a um contexto democrático e sobre novos preceitos jurídicos constitucionais de política urbana, que definiu a função social da propriedade e da cidade. Uma cidade planejada em que o poder público promove a segregação socioespacial. Palavras-chave: espaço urbano de Palmas, segregação socioespacial, exclusão social, realidade urbana, bairros periféricos. Introdução Por atuar profissionalmente há vários anos na área de Habitação e do Planejamento Urbano e por estar envolvido organicamente com os Movimentos Populares de Moradia, vou abordar a questão do acesso a terra urbana em meio 1

2 aos conflitos existentes entre as classes. O tema escolhido é uma contribuição a reflexão da etapa final do curso de extensão: Introdução à realidade brasileira: Grandes pensadores e temas da realidade contemporânea brasileira em parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Escola Nacional Florestan Fernandes ENFF, que foi ministrado por vários docentes das duas entidades de ensino com a coordenação do professor Dr. Ricardo de Souza Moretti, da UFABC e da professora Olívia Carolino Pires, da ENFF, de abril a dezembro de Contextualização fundiária da cidade de Palmas O estado de Tocantins surgiu da divisão do estado de Goiás ao meio, deixando a região norte menos desenvolvida para a criação do novo estado com inúmeros conflitos sociais, principalmente pela ausência de ações do Estado. A cidade de Palmas, capital do estado, foi planejada e implantada, assim como Brasília, com a expectativa de ser um novo pólo de desenvolvimento no cerrado. A população local e milhares de brasileiros foram se fixar na nova capital com a esperança de encontrar um futuro melhor. A cidade de Palmas nasce em meio à constituição de 1988 que, ao definir a função social da terra, submete o Estado a se comprometer com a maioria da população. mas não foi bem isso que aconteceu com o espaço urbano de Palmas! A cidade de Palmas foi planejada com características sociais excludentes, deixando a população mais pobre fora desse perímetro. Quando o Plano Diretor original limitou a cidade nas quadras planejadas, reservando ao sul para futura expansão urbana, não considerou a população migrante que pudesse integrar a cidade. Por essa nova realidade, foram criados os bairros periféricos e a cidade foi fisicamente dividida em duas, como se existissem duas cidades dentro de uma. A cidade dentro do Plano Diretor possui quadras projetadas, viários bem definidos, lagos e praias para o lazer com qualidade de vida para a população privilegiada das classes média, média alta e rica, enquanto os bairros periféricos, 2

3 criados de última hora ao sul da cidade, foram destinados às camadas populares de poder aquisitivo baixo para evitar que habitassem a cidade do Plano Diretor. Terrenos vazios no centro de Palmas destinados a especulação imobiliária. Praia na cidade planejada Transporte coletivo na periferia de Palmas. Vale lembrar que a área ao sul da cidade estava inicialmente programada para a futura expansão urbana e neste novo contexto, houve a necessidade da formação desses bairros para conter o fluxo migratório da população mais pobre. São bairros periféricos separados por um vale que fica na fronteira urbana e, por conseguinte, com muitos problemas de infra-estrutura e elevados custos sociais. É uma divisão, não só física, mas da segregação socioespacial com o intuito de conter qualquer processo de favelização para o centro da cidade. 3

4 Quadras planejadas Vale na fronteira urbana Bairros periféricos A terra urbana da nova capital estava originalmente na mão do governo estadual, que definiu os locais a serem ocupados, direcionando a grupos sociais mais privilegiados para as terras centrais da cidade e a população de mais baixa renda conduzida para as áreas urbanas periféricas do extremo sul, distantes a quase 40 Km do centro. A população pobre está em toda a parte nas grandes cidades. Habita cortiços e casas de cômodos, apropria-se das zonas deterioradas e subsiste como enclaves nos interstícios dos bairros mais ricos. Mas há um lugar onde se concentra um espaço que lhe é próprio e onde se constitui a expressão mais clara de seu modo de vida. É a chamada periferia. A chamada periferia é formada pelos bairros mais distantes, mais pobres, menos servidos por transporte e serviços públicos. (DURHAM, 1988, p.173) Há registros de que o Estado montou bloqueios nas estradas para impedir que o fluxo migratório chegasse à cidade, direcionando-os para outras áreas fora do Plano e distante do centro para que essas pessoas se estabelecessem. Neste caso o próprio poder público induziu o processo de segregação socioespacial com 4

5 o objetivo de preservar e valorizar as áreas centrais para um futuro estoque de terra destinado ao mercado imobiliário. Visando uma ocupação ordenada e seqüenciada o governo determinou o fechamento da Rodovia no limite de Taquaralto. Desta forma todo imigrante que chegava sem um lugar definido para morar, era obrigado a descarregar sua mudança em Taquaralto. Transformando-o em um bairro densamente povoado, recebendo do governo todo o apoio de infra-estrutura e sendo mais tarde agregado a um projeto de implantação em sua margem oposta os denominados bairros Aureny s. (PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS, 2001, p. 15). O Plano Diretor dividiu espacialmente a cidade com a finalidade de separar pobres dos ricos, dos que tem condições dos que não têm e criando a imagem que existem duas cidades. O espaço urbano de Palmas foi criado com exclusão social, deixando a camada popular fora da cidade planejada, justamente àquela que em parte ajudou a construir a cidade, principalmente no setor da construção civil, servindo de mão-de-obra barata. A segregação socioespacial foi introduzida pelo próprio poder público, promovendo ocupações espraiadas com elevados custos sociais. Esse modelo de exclusão social tem relação entre valorização fundiária e classes sociais, ocasionando uma homogeneização nos bairros e ao mesmo tempo a segregação socioespacial da cidade. Considerações Finais Ao analisar o contexto histórico da criação da cidade de Palmas e a formação dos bairros periféricos é possível observar que a produção do espaço urbano não difere em nada das cidades consolidadas - não planejadas. O espaço urbano segue a mesma lógica da obtenção de lucro com vários interesses conflitantes envolvidos na composição entre as classes e, no caso de Palmas, os interesses econômicos e políticos caminham juntos. A cidade de Palmas, que surgiu com a constituição de 1988 e passou pelo Estatuto da Cidade em 2001, poderia ter um importante avanço na política urbana brasileira. Entretanto, o poder público local optou pelo modelo dos antigos Planos 5

6 Diretores de receituários tecnocráticos com projeto concluído de cidade sem nenhuma forma de diálogo com ela. O próprio Estado promove a segregação socioespacial por ser proprietário do solo urbano e ter influência sobre as estruturas públicas locais e privadas. Portanto, a existência dos dispositivos jurídicos não garante uma cidade socialmente mais justa e ecologicamente mais equilibrada, muito pelo contrário, as forças que se opõem a democratização do acesso a terra continuam presentes e atuantes e permanecem com acesso privilegiado aos canais de decisão. A segregação socioespacial presente na cidade de Palmas deve ter seu enfrentamento na construção de uma política capaz de promover a cidadania pelo direito à cidade e à vida social, através da capacidade de organização e pressão dos diferentes atores. Trata-se de uma luta sem descanso pela igualdade e que garanta o bem estar da maioria da população em nossa realidade urbana. Referências bibliográficas SILVA, Jonathas Magalhães Pereira da. Segregação Socioespacial: Contradições Presentes em Palmas/TO. Artigos e Ensaios, Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, COSTA, Aldenilson dos Santos Vitoriano. O Espaço Urbano e a Segregação em Palmas-TO: um estudo de caso sobre o bairro Jardim Aureny I. Tese de graduação do grau de Bacharel em Geografia Universidade Federal do Tocantins. Mestrando em Planejamento Urbano e Regional UFRJ. DURHAM, Eunice Ribeiro. A Sociedade Vista da Periferia. IN. As Lutas Sociais e a Cidade. LÚCIO, Kowarick (Orgs). São Paulo. Paz e Terra, LIRA, Elizeu Ribeiro. A gênese de Palmas Tocantins Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA CEPAM. Estatuto da Cidade, coordenado por Mariana Moreira. São Paulo,

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