EXPANSÃO URBANA E PERIFERIZAÇÃO NA CIDADE DE PALMAS TO: O CASO SANTO AMARO

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1 EXPANSÃO URBANA E PERIFERIZAÇÃO NA CIDADE DE PALMAS TO: O CASO SANTO AMARO RESUMO Maria Jozeane Nogueira 1 Mestranda em Geografia - UFT Elizeu Ribeiro Lira 2 Professor Doutor em Geografia - UF Universidade Federal do Tocantins-UFT jozeanenogueira@hotmail.com liraelizeu@mail.uft.edu.br O presente artigo discute: alguns aspectos sobre a configuração socioespacial da cidade de Palmas, capital do estado do Tocantins, a mais recente cidade planejada do território brasileiro, fundada em 20 de maio de Inicialmente é discutido sua expansão urbana periférica ao norte, ocasionada pela ocupação desordenada, pela valorização imobiliária, ou pela marginalização de áreas da cidade tendo como estudo de caso o setor Santo Amaro, uma das zonas periféricas mais carentes de Políticas Públicas da cidade, loteamento irregular, localizado ao norte do Plano Diretor de Palmas, teve origem no início do ano de 2000, com aproximadamente 250 famílias, em decorrência do micro parcelamento irregular de chácaras às margens da Avenida LO- 08 (Avenida Parque) e do Córrego Cachimbo, a venda dos terrenos daí decorrentes a terceiros através de Cessão de Direito. Atualmente o setor encontra-se em processo de Regularização Fundiária. Neste trabalho, será abordado as desigualdades a partir do resgate histórico de sua formação, apontando contradições na política urbana de Palmas, proposta e aprovada nas leis que regem seu Plano Diretor. Tendo como principal objetivo entender a formação do setor Santo Amaro através da história, e dos fatores socioeconômicos que levaram a sua relação de exclusão com o centro da cidade. Para realização desta pesquisa pautou-se em uma revisão teórica baseada em autores da Geografia que tratam do tema estudado, no passado, no presente e em uma perspectiva para o futuro, buscou subsídios através de procedimentos teórico-metodológicos, trabalhos de campo, pesquisas documentais sobre o setor Santo Amaro e entrevistas com os moradores. O trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida no curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins UFT, no período de 2012 a 2014 através do Programa Institucional de bolsas de Iniciação Científica PIBIC/UFT/CNPq e configura parte da pesquisa de dissertação de Mestrado em andamento no Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins PPGG/UFT. Palavras Chaves: Geografia Urbana, Cidades, Periferias.

2 1. INTRODUÇÃO Palmas TO teve sua pedra fundamental lançada em 20 de maio de 1989 e posteriormente instalada em primeiro de janeiro de 1990, com a finalidade de ser a capital administrativa do Estado do Tocantins, hoje após os 25 anos de sua criação a cidade se encontra em processo de crescimento, de modo que sua população é de habitantes, e área territorial de 2.218,943 (IBGE 2010). E o processo de periferizaçao do setor Santo Amaro, localizado ao norte da cidade acompanha os fatores históricos, econômicos e sociais de sua formação. Ao refletir sobre o processo de construção de Palmas, Lira (2011), discorre que a formação desta cidade é fruto de uma estatização de caráter coletivo das terras aqui existentes, e posteriormente a venda dos terrenos a iniciativa privada, gerando uma grande especulação imobiliária, bem como a liberação pelo segundo governador do estado, Moiséis Nogueira Avelino, de ocupações populares de áreas dentro do Plano Diretor da cidade, gerando uma ocupação desordenada, como por exemplo, o caso das ocupações nas quadras batizadas popularmente como Vila União. Observando o cenário de ocupação populacional em Palmas, as reflexões do autor se ratificam em que é possível constatar a olho nu, grandes vazios urbanos, dentro do Plano Diretor da cidade, e a formação de núcleos descontínuos e próximos, em seu entorno, levando a um crescimento desordenado nas bordas da cidade como é o exemplo do Setor Santo Amaro. Conforme Spósito (2001, p. 51), as cidades, como formas espaciais produzidas socialmente, mudam efetivamente recebendo reflexos e dando sustentação a essas transformações estruturais que estavam ocorrendo a nível do modo de produção capitalista. Santos (2009, p.103), complementa, ao afirmar que o modelo radial, que leva as cidades a se expandir seguindo os eixos da circulação regional e inter-regional, conduz espontaneamente, à formação de espaços vazios nos países de economia de economia liberal. Para ele o afluxo de populações de baixa renda, expulsas das áreas

3 centrais, e de migrantes para os bairros periféricos teve, entre outros, o efeito de elevar os preços dos terrenos e propriedades imobiliárias, afastando ainda mais para a periferia os economicamente menos aptos (SANTOS 2009 p.58). Assim pode-se afirmar que fatores como estes deixam claro o agravamento das desigualdades sócio-espaciais dentro de um processo continuo de exclusão social entre as pessoas que habitam no centro e na periferia da cidade. O setor Santo Amaro, é um loteamento irregular, localizado à margem norte do Plano Diretor de Palmas, teve origem no início do ano de 2000, com aproximadamente 250 famílias. Atualmente o setor encontra-se em processo de regularização fundiária. Este trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida no curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins, no período de 2012 a 2014 no programa institucional de bolsas de iniciação científica - PIBIC/UFT/CNPq no período de 2012 a 2014 e configura parte da pesquisa de dissertação de Mestrado em andamento no Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins PPGG/UFT. Cujo objetivos foram: entender a formação do setor Santo Amaro através da História, dos fatores econômicos e sociais que levaram a sua relação de exclusão com o centro da cidade; Bem como analisar as condições socioe-conômicas dos moradores, a partir das relações centro e periferia no espaço urbano de Palmas, identificar o grau de ausência de Políticas Públicas nos setores de moradia transporte e educação e analisar as categorias de ofício e o índice de desemprego no setor Santo Amaro. Na busca de alcançar os objetivos propostos, metodologia utilizada para realizar este trabalho está pautada na Geografia Crítica, e seus aspectos teóricos, fundamentada no materialismo histórico dialético, e foi estruturada em três eixos de orientação e duas etapas: na primeira etapa realizou-se uma revisão bibliográfica; um levantamento de documentos oficiais; e os trabalhos de campo. Foram realizados levantamentos documentais em cartórios, Ministério Público e Secretarias Afins. Utilizamos também os relatórios feitos pela SEDUH - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional, de Palmas TO, onde encontra-se relacionado o Plano de Regularização Fundiária do Setor Santo Amaro desde de junho de 2011.

4 Os trabalhos de campo foram realizados junto à comunidade, com o intuito de levantar seu modus vivendi, verificando os fatores que levam esta localidade ao processo de periferização/marginalização, e a atuação do poder público no setor Santo Amaro. Na segunda etapa da pesquisa, catalogou-se novas obras, de atores que tratam do tema realizou-se novos trabalhos de campo e levantamentos de documentos junto aos órgãos supracitados. 2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SETOR SANTO AMARO De acordo com dados encontrados no termo de referencia do Plano de Regularização Fundiária 2012, fornecido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH, o setor Santo Amaro, figura 01 loteamento irregular teve origem no início do ano de 2000, em decorrência do micro parcelamento irregular de chácaras às margens da Avenida LO- 08 (Avenida Parque) e do Córrego Cachimbo, a venda dos terrenos daí decorrentes a terceiros através de Cessão de Direito. As chácaras foram concedidas pelo Governo do Estado do Tocantins, com o intuito do fortalecimento das atividades agrícolas no entorno da capital, através de Licença de Ocupação (LO). A demanda por lotes urbanos acessíveis à população de baixa renda, aliada ao descaso do poder público no sentido de propiciar tal acesso e coibir as irregularidades fez com que em pouco tempo o loteamento se consolidasse em termos de ocupação popular, sendo necessário posteriormente a Assembleia Legislativa e Câmara de vereadores autorizarem instalação de requisitos mínimos para habitação como rede de água e energia. Segundo os moradores, os lotes foram comprados por R$ 350,00, parcelado em três vezes, sendo: uma entrada de R$ 150,00 e duas prestações de R$ 100,00 através de uma cooperativa hoje extinta, (Cooperativa Habitacional de Palmas), criada para organizar a comunidade, e o destino dos pagamentos, onde a entrada pagaria o lote; e as prestações as obras de infra-estruturas do local, que não se concretizaram. Referente ao nome do setor foi informado pela comunidade que era Condomínio Santo Amaro, em homenagem a Mário César Araújo, fundador da Cooperativa e candidato, e posteriormente elegeu-se vereador. O local era uma área de terras devolutas que

5 pertencia ao estado e a licença de ocupação e de cessão de direito pertencia a um cidadão por nome Pedro Ciqueira que vendeu a área para a Cooperativa. Conforme depoimentos dos moradores coletados em entrevista nos trabalhos de campo, após o loteamento materializado o estado pediu reintegração de posse do local, e por três vezes a policia fez varias abordagens, colocou barreiras na entrada do setor, impedindo a entrada e saída de pessoas no local, como não tinham apoio do governo os moradores agiam em sua própria defesa. Na análise de Lira (2011) é possível perceber a olho nu que a periferia de Palmas se explicita na análise dualista, de que existe uma cidade para os ricos e outra para os pobres. Na figura 01, na principal rua de acesso ao setor Santo Amaro, observase visivelmente a precariedade habitacional e a segregação sócio-espacial. Figura 01- Principal rua de acesso do setor Santo Amaro Fonte: Nogueira, 2012 As casas foram construídas através do processo de autoconstrução, na visão Milton Santos, (2009) é um fenômeno que traz em si a marca da exclusão. Para não perder a posse da terra e evitar uma imagem de precariedade/invasão, houve um acordo entre os moradores de construir as casas de alvenaria, os que tinham mais dificuldades financeiras eram feito mutirões. Nos dias atuais, a situação é bem mais tranquila após várias mobilizações da população junto ao Ministério Publico os acessos à energia elétrica, água encanada, telefone e transporte público foram instalados. Porém a

6 população continua reclamando a falta de infra-estruturas, o setor não possui escola, posto de saúde, posto policial, área de lazer, pavimentação, nem rede de esgoto, os efluentes gerados são depositados em fossas sépticas construídas no momento da construção de cada moradia. A área é caracterizada no Plano Diretor como ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social 1, porém ainda não possui a adequada regularização. (Plano de Regularização Fundiária (2011, p. 11). Ao refletir sobre estes fatores, Milton Santos, (2009) discorre as seguintes considerações. A paisagem urbana se estende muito mais depressa do que os serviços destinados a assegurar uma vida correta à população. Desse modo, a parcela maior da sociedade urbana, em grau mais ou menos grande, fica excluída dos benefícios do abastecimento de água, dos esgotos, do calçamento, dos transportes etc. Eis aí, também, um dos aspectos mais chocantes dos contrastes entre centro e periferia. (SANTOS, 2009, p. 60). Entretanto foi possível observar por meio de trabalhos de campo e documentos que o Santo Amaro, encontra-se inserido dentro desse contexto, uma vez, que o setor apresenta características semelhantes às citadas pelo autor. Ao iniciarmos a pesquisa, nos trabalhos de campo, constatamos que, próximo à implantação do loteamento Santo Amaro começou a surgir outros parcelamentos irregulares, de menor porte, mais carentes de infra-estruturas, é o caso da ocupação de famílias às margens da TO-010, (Santo Amaro II) saída para o município de Lajeado. Figura 02. De acordo com o Plano de regularização Fundiária, essas famílias serão remanejadas para a ZEIS Santo Amaro, e beneficiadas com residências do Programa Minha Casa Minha Vida/Fundo de Arrendamento Residencial - PMCMV/FAR. Figura 02 - Ocupação popular Santo Amaro II 1 Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS - são parcelas de áreas urbanas legalmente destinadas, predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo, que devem ser definidas no Plano Diretor ou em lei municipal específica.

7 Fonte: Nogueira, FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MORADORES ENTREVISTADOS NO SETOR SANTO AMARO. No que se refere aos aspectos econômicos, observamos predominância de baixa renda, as categorias de ofício/fontes de renda dos moradores são diversificadas, alguns são funcionários públicos, outros trabalham em empresas privadas, e outros são autônomos. O resultado de entrevistas realizadas com 120 moradores do setor destacouse um percentual de 41,66 % dos pesquisados com renda mensal de até um salário mínimo. Assim durante a pesquisa, podemos constatar que grande maioria dos moradores entrevistados do Santo Amaro está abaixo da linha da pobreza, e encontra-se em péssimas condições de moradia, situação contraditória, haja vista que o setor está caracterizado no Plano Diretor como ZEIS Zonas de Interesse Social e encontra-se em processo de regularização fundiária. 3. O PROBLEMA DO TRANSPORTE, SAÚDE E EDUCAÇÃO DO SETOR SANTO AMARO. Quanto mais pobre o indivíduo, mais dependente dos transportes coletivos. (Santos 2009, p.87). A afirmação de Santos se confirma no Santo Amaro. No que tange aos meios de transporte, a maioria dos moradores utiliza transporte público coletivo precário, existindo apenas um ponto de ônibus para atender toda a comunidade do bairro. Quanto à educação, observou-se que, entre os moradores entrevistados prevalece formação com ensino fundamental e médio

8 O Plano de Regularização Fundiária do Setor Santo Amaro encontra-se em andamento na SEDUH - Palmas/TO, sob o número de matrícula , baseado na Orientação Operacional nº 12, de 30 de outubro de 2009, do Ministério das Cidades, e teve sua transferência para o município de Palmas autorizado pela Lei nº de 24 de março de O valor destinado para o investimento é de R$ ,00 sendo: ,00 do Programa de Aceleração do Crescimento- PAC e R$ ,00. PMCMV POLITICAS PÚBLICAS De acordo com o Plano de Regularização Fundiária (2011, p ), foi realizado um Diagnóstico Social no período de março/abril de 2011, desenvolvido pela equipe técnica da Gerencia de Regularização Fundiária do Município que retrata a realidade das famílias envolvidas e as diversas situações sociais econômicas das mesmas encontradas na área. Observou-se que a comunidade conta com apoio jurídico na definição e discussão dos instrumentos de regularização fundiária, e são realizadas reuniões com a comunidade, permitindo a sua real participação. Uma vez que o setor está fora do perímetro urbano de Palmas, foi necessário modificar o Plano Diretor da cidade através da Lei nº 276 de 05 de abril de 2013, e no dia 15 de julho de 2013, a Câmara Municipal aprovou a Lei nº 07/13 que dispõe sobre a regularização da ZEIS Santo Amaro. O processo de regularização fundiária do setor ficou aguardando aprovação da Câmara municipal de Vereadores do município de Palmas TO, por um período de 10 meses para dar continuidade. Em 12 de maio de 2014 a Câmara Municipal de Palmas TO aprovou a Lei Complementar N. 294 que trata da regularização do setor Santo Amaro. Após o registro em Cartório em 11 de agosto de 2014 as obras de pavimentação e drenagem tiveram início em 15 de outubro de Figura 03. Placa pública do projeto de regularização do setor Santo Amaro exposta na principal via de acesso do Santo Amaro, constando o real valor da obra.

9 Fonte: SEDUH, Entretanto percebeu-se que as ações do poder público referente ao processo de regularização fundiária do Setor Santo Amaro caminha lentamente, e em contrapartida a comunidade encontra-se desacreditada, isso é percebido na fala dos moradores, quando se refere a regularização fundiária do setor. A placa acima foi fixada na entrada do setor pela SEDUH, todavia não ficou muito tempo, a população local, em forma de protesto eliminou a. Neste aspecto pode-se considerar que as afirmações acima revelam o espaço urbano de Palmas repetindo os inúmeros problemas vividos nas demais cidades brasileiras, dentre os quais a desigualdade sócio-espacial, abrigando interesses econômicos e políticos. Diante do exposto, observou-se então que, além de ser um processo lento, a regularização fundiária do setor Santo Amaro, encontra-se em dificuldades de se materializar. Segundo Santos: A periferia serve como justificativa à instalação de serviços públicos, e assim nascem as cidades chamadas de extensões urbanas, a educação, a água, os esgotos, a eletricidade, o calçamento, ao mesmo tempo em que valorizam diferencialmente a área, determinam um crescimento maior à superfície urbana, permanecendo os espaços vazios e a especulação fica à espera de novas valorizações, e à medida que o espaço urbano aumenta torna-se um alimentador da especulação, e a inversão pública contribui para aceleramento desse processo, fazendo da massa pobre, grandes vítimas praticamente indefesas desse processo perverso. (SANTOS, 2009 Dessa forma, pode-se afirmar que Palmas TO, a cidade planejada mais jovem do Brasil, está inserida no contexto que o autor apresenta, evidenciando as desigualdades sócio-espaciais e os diferentes tipos de apropriação do espaço, presente em todo território nacional, onde é visível a diferença entre áreas pobres e ricas, aumentando cada vez mais a complexidade da ocupação do espaço urbano da cidade.

10 5. CONSIDERAÇOES FINAIS O presente estudo foi desenvolvido a partir na necessidade de compreender os fatores que geraram a formação do setor Santo Amaro, e sua relação de exclusão com o centro da cidade de Palmas-TO, e também da satisfação pessoal em realizar um trabalho onde foi possível vivenciar na prática a realidade de uma sociedade menos favorecida que luta diariamente em busca de melhores condições de vida e moradia digna, bem como o desejo de contribuir de alguma forma, com o desenvolvimento, social. Pesquisar periferia é uma tarefa árdua, e ao mesmo tempo agradável. Exige de o pesquisador lidar com as pessoas envolvidas na pesquisa sem influenciá-las e sem partir com uma opinião formada. A pesquisa nos ofereceu a oportunidade de conhecer mais de perto um novo espaço geográfico, onde acontecem relações sociais, que é necessário entender na teoria e na prática. Foi também um desafio, os trabalhos de campo na maioria das vezes foram realizados no período noturno, feriados e finais de semana haja vista que os moradores encontravam-se em seus trabalhos, em outros horários. Pode-se afirmar que Palmas TO, a mais nova cidade/capital brasileira planejada, construída com um único objetivo: ser a capital administrativa do estado do Tocantins encontra-se inserida no modelo excludente das cidades brasileiras, que são incapazes de romper com os problemas sociais, dentre eles o de mordia, se desenvolvendo dentro de um contexto desigual e contraditório. Durante a pesquisa, observou-se que o setor Santo Amaro, apresenta características presentes na maioria das cidades brasileiras. O setor é uma ocupação irregular com uso predominantemente habitacional de baixa renda (até 3 salários mínimos), possui rede elétrica, iluminação pública, água encanada, recolhimento do lixo três vezes por semana e linha de transporte público (precário). Todavia apresenta deficiência quanto aos quesitos básicos garantidos ao ser humano pela Constituição Federal, como: educação, saúde, segurança pública e saneamento básico. Diante destas constatações, ao finalizar a pesquisa, a complexidade dos fatos nos permitiu entender que o processo de ocupação do espaço no setor Santo Amaro esta atrelado a um perverso mecanismo de exclusão sócio-espacial da população pobre, assim como ocorre nas demais cidades. Sua formação é resultado do desordenamento da cidade de Palmas

11 desde o início de sua construção, onde foi privilegiado aqueles com poder de compra das terras, no espaço do centro da cidade com infra-estrutura urbana, adaptada pelas ações do poder público, expulsando os pobres para as margens da capital. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Federal nº /2001 Estatuto da Cidade. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 06 maio IBGE. CENSO Disponível em < php?uf=17>. Acesso em: fev CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Cidade 8. Edição, São Paulo, Contexto LIRA, Elizeu Ribeiro. A gênese de Palmas A Geopolítica de (Re) Ocupação Territorial na Amazônia Legal. Goiânia: Kelps PALMAS (TO). Lei Complementar nº de dezembro de Dispõe sobre a política urbana do município de palmas, formulada para atender ao pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitantes, conforme estabelece a constituição federal/88, em seus arts. 182 e 183, e o estatuto da cidade, lei federal nº , de 10 de julho de Lei Complementar nº 276, de 05 de abril de Altera o inciso I do art.16 da Lei Complementar nº 155 de 28 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a política urbana do município de Palmas, na forma que especifica.. Lei Complementar nº 294, de 12 de maio de Aprova o microparcelamento de área que especifica.. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH). Diretoria de Planejamento Territorial. Gerencia de Regularização Fundiária. Programa derequalificação Urbana Santo Amaro: Plano de Regularização Fundiária. Palmas TO, (Proposta PAC / ). RODRIGUES, Arlete Moises. A moradia nas cidades brasileiras. São Paulo: Contexto, 1991.

12 SANTOS, Milton. Metrópole Corporativa Fragmentada. São Paulo: Edusp, SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e urbanização. 11. ed. São Paulo: Contexto, p.

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