Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO. Urbanização Jd. Progresso PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

Transcrição

1 Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO Urbanização Jd. Progresso PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

2 INFORMAÇÕES BÁSICAS datas de início e término: local: fonte de recursos: Ribeirão Preto, SP Próprios Cidade Legal arranjo institucional: PMRP Cidade Legal FAMÍLIAS ENVOLVIDAS número: renda média: houve algum tipo de organização das famílias? ~85% -3 S.M. (setor censitário IBGE: R$ até ) sim

3 SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PRESTADOS modalidade: serviços: urbanização de assentamentos precários regularização fundiária projetos de infraestruturas gerenciamento e acompanhamento de obra levantamento planialtimétrico cadastral levantamento socioeconômico trabalho social regularização da base fundiária

4 IMAGENS Jardim Progresso e Condomínio Quinta da Boa Vista (28)

5 IMAGENS Jardim Progresso (28)

6 IMAGENS Jardim Progresso (212)

7 IMAGENS Jardim Progresso (215)

8 IMAGENS Jardim Progresso (215)

9 IMAGENS Jardim Progresso (215)

10 IMAGENS Jardim Progresso (215)

11 BREVE DESCRIÇÃO O bairro Jardim Progresso formou-se a partir de setembro de 1996 com a ocupação (...) por 127 famílias na área denominada Horto Municipal de Ribeirão Preto, que estava abandonada, inativa e degradada ambientalmente. As primeiras famílias (...) eram formadas por pessoas que residiam nos bairros próximos da área e justificavam suas ações devido o desemprego e, consequentemente, impossibilidade de pagar aluguel. Desde o início da ocupação as famílias erguiam suas moradias em alvenaria. O material utilizado na construção era bloco e tijolo baiano, pois os lideres locais não permitiam o uso de materiais alternativos, à fim de evitar a aglomeração e caracterização como favela. Os fatores que facilitaram a ocupação (...) foram a comercialização clandestina de terrenos efetuados pelas primeiras famílias assentadas, e pelo grande fluxo migratório de pessoas dos estados do nordeste, que vinham em busca de uma vida mais digna.

12 BREVE DESCRIÇÃO Frequência de lotes por faixas de área (m²)

13 PRINCIPAIS RESULTADOS 1999 Autorização para o desmembramento do Parque Ecológico e Botânico; 1999 até 21 Implantação de redes de infraestrutura de água e esgoto, drenagem e pavimentação; 2 Redimensionamento do Parque e denominação do bairro Jd. Progresso; 21 Convênio com o Programa Cidade Legal; 21 Cadastramento das famílias; 212 Publicação das famílias cadastradas e definição dos critérios para regularização 214 Emissão da Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental (DCUA); 215 Finalização da regularização no 1º. Cartório de Registro de Imóveis; Alienação dos lotes aos possuidores. Constante Ampliação do alcance das estratégias de serviço social

14 PRINCIPAIS RESULTADOS Caravana de Regularização do Jardim Progresso (24/1/15)

15 DIFICULDADES ENFRENTADAS Morosidade nos procedimentos burocráticos internos e externos à Prefeitura: - Em diversos momentos as entidades administrativas envolvidas (assessoria do Programa Cidade Legal, Secretarias Municipais, Cartório de Registro de Imóveis) adotaram procedimentos informais e alternativos para a agilização dos procedimentos Lapso temporal entre o início da intervenção e a efetivação da regularização fundiária: - Os diagnósticos elaborados tornam-se obsoletos e o número de conflitos internos relativos aos possuidores aumenta paulatinamente. Desmembramentos: - Um dos principais problemas ocasionados pelo lapso entre o início e fim da intervenção é o parcelamento e venda de lote ou cômodos com instrumentos particulares de compra e venda. - A qualidade das parcelas/construções desmembradas é, na maioria dos casos, muito inferior à situação original.

16 DIFICULDADES ENFRENTADAS Locação: - Estima-se que a posse de cerca de 2% das unidades habitacionais seja exercida por locatários. Normalmente eles são coagidos à não participar do cadastramento para garantir a propriedade em favor do locador. Precariedades habitacionais: - A intervenção não realizou melhorias da qualidade das habitações devido à falta de recursos ou programas disponíveis para a execução destas ações.