Contratos Civis. 6º Semestre Professor: Antônio Carlos Morato

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1 Contratos Civis 6º Semestre Professor: Antônio Carlos Morato

2 07/08/2012 Fichamentos 18/09 Fichamento: Transação. 16/10 Fichamento: Gestão de Negócios, que é um tópico do item Declarações Unilaterais de Vontade. Devem ser entregues 1 folha frente e verso, no máximo. 02/10 Não haverá aula. Contrato de Doação Artigos 538 a 564 do Código Civil. Noções A doação envolve a transmissão de bens ou vantagens a determinada pessoa. Há uma liberalidade. O doador quer beneficiar o donatário, a outra parte. Esta liberalidade está ligada à transmissão de patrimônio, que pode ser transmitido de pessoa para pessoa. Esta transmissão tem relevância, pois acarreta o aumento de patrimônio de uma das partes. Natureza jurídica É um contrato, um negócio jurídico que envolve vontade. Todo contrato jurídico é bilateral, desta forma o contrato de doação em sua essência é um contrato bilateral. Por tratar-se de direito pessoal, é um meio de aquisição da propriedade. Elementos a. Subjetivos animus donandi ânimo de doar. A intenção de doar/beneficiar o donatário, sem a necessidade de motivo. b. Objetivos Consiste na transferência patrimonial. O objeto da relação jurídica. O contrato de doação une os dois elementos: objetivo e subjetivo. 2

3 Modalidades de aceitação da doação Expressa É mais comum. O donatário ao manifestar-se sobre a aceitação deve fazê-la de forma expressa. Tácita Ocorre pelo comportamento. O donatário não se manifesta sobre a aceitação, mas começa a utilizar o objeto. Presumida Doação em contemplação de casamento futuro é um exemplo. No momento do casamento não é necessário se manifestar. O contrato de doação se concretiza automaticamente. Ficta Doação feita a incapazes. Não havendo prejuízo, há aceitação. Características Gratuito Em princípio é gratuito. Unilateral A doação pura só pressupõe encargo ao doador. Consensual Só a manifestação de vontade do doador e donatário aperfeiçoa a relação. Solene Em regra é baseado na solenidade. Para bens móveis, dependendo do valor pode ocorrer por mera tradição. A solenidade fica para bens imóveis, ou aqueles móveis que obrigatoriamente exigem a transferência da titularidade por documento probatório. Por exemplo: Transferência de veículos. A doação pura e o problema da promessa de doação O doador pratica uma liberalidade, e assim, o direito não pode coagir esta pessoa a praticar determinado ato. Basta apenas entregar a coisa. É possível o arrependimento. A lei brasileira não proíbe a promessa de doação, e, portanto, para alguns doutrinadores (minoria) exista esta possibilidade. 14/08/2012 A questão da manifestação da vontade na doação 3

4 a. Regra geral. Em qualquer contrato é necessário que o objeto seja lícito, e que haja livre manifestação de vontade. b. Doação feita a absolutamente incapaz. Pode participar do negócio, assistido. Ele é representado, e não participa diretamente. Deve ser uma doação pura, onde produz efeitos com a representação de terceiro. c. Doação feita a nascituro. É possível aceitar doação a nascituro. Nosso sistema jurídico adota a teoria concepcionista Artigo 542 do CC. A doação é feita para o nascituro, que tem personalidade jurídica. Não é um ente despersonalizado. É necessário que nasça com vida. Não é uma condição suspensiva. Os efeitos ficam para o futuro. Se não nascer com vida não surgem os efeitos. d. Doação de ascendente a descendente ou de um cônjuge a outro. É uma inovação do Código Civil de Pode ser considerado como adiantamento da legítima. A autorização dos demais ascendentes ou do cônjuge só é necessária na compra e venda. e. Silêncio como manifestação de vontade. O prazo é tido como válido no caso de liberalidade. f. Impossibilidade de impugnação por falta de aceitação na doação realizada em contemplação de casamento futuro com pessoa certa e determinada. O casamento por si só como ato é uma condição de caracterização de aceitação. Não é necessária manifestação expressa. Inexistência de responsabilidade pela evicção, vício redibitório ou pagamento de juros moratórios. Quando há aceitação por parte do donatário não há responsabilidade por parte do doador. Exemplo: Casa doada que vem a ruir. Não há responsabilidade do doador. Doação à entidade futura A pessoa jurídica nasce a partir do registro. É possível deixar bens (doação) para determinada entidade que será criada. Ela é válida, mas é necessário que a pessoa jurídica seja criada no prazo de 2 anos, não produzindo efeitos passado este período. Pode ser feito um paralelo com a situação do nascituro. 4

5 Forma da doação Espécies a. Pura. b. Onerosa (modal; gravada ou com encargo). Impõe um ônus. c. Remuneratória. É encontrada na gorjeta. Poderia se falar que existiu uma prestação de serviço, mas neste caso a gorjeta excedeu, e caracteriza uma liberalidade. Artigo 540. Critério de preponderância - se no caso de doação com encargo, se a contraprestação equivale a doação, pode caracterizar troca e não doação. d. Mista. Venda por um preço meramente formal/preço vil. No fundo é uma doação, devendo ser considerado o critério da preponderância. e. Em contemplação do merecimento do donatário. A manifestação de vontade é livre. f. Feita ao nascituro. g. Em forma de subvenção periódica. Por exemplo: ao invés de entregar um bem, o donatário passa a receber certa quantia de forma periódica. Em um ato de liberalidade. Artigo 245 Essa pensão é limitada e vitalícia. Pode também ser a termo. h. Em contemplação de casamento futuro. É válido, não há restrição. Artigo 546 CC. É possível separar a doação que foi feita. i. Da doação entre cônjuges. j. Em comum a mais de uma pessoa. A lei não proíbe a doação feita a múltiplos donatários. Doação conjuntiva. Há o direito de acrescer aquele que remanesceu. Exemplo: Donatários A e B. B falece, A fica com a doação. Artigo 541. k. De ascendentes a descendentes. 5

6 l. Inoficiosa. É aquela que excede 50% dos bens do doador. É tida como inválida. Até mesmo quando o doador faz pequenas doações. Será visto o todo. m. Com cláusula de reversão. É aquela que torna possível o retorno ao patrimônio. Exemplo: Morte do donatário. É preciso inserir a cláusula de reversão em contrato. Artigo 547 do CC. Se não houver esta cláusula o bem doado irá para os herdeiros naturalmente. Não prevalece em favor de terceiro. Exemplo: Donatário vende bem doado para terceiro de boa-fé. O terceiro não pode ser atingido pela cláusula de reversão. n. Manual. Bens móveis de pequeno valor. Artigo 541, parágrafo único. Artigo 227 do CC não pode exceder 10 salários mínimos jurisprudência. Não há disposição expressa. 21/08/2012 Restrições legais Doação por devedor insolvente. Artigo 158 do CC. Basta o evento danoso. Os credores se prejudicariam com a doação. Eventual doação será anulada, por não dispor o insolvente de seu patrimônio. Doação por cônjuge adúltero. Viola os deveres matrimoniais de fidelidade. Dentro dos deveres patrimoniais, a retirada de parte destes bens patrimoniais prejudica o outro cônjuge. Esta doação é nula de pleno direito, pois este patrimônio é comum. Artigo 550 do CC Este prazo decadencial de 2 anos serve para o caso de morte ou separação. Doação inoficiosa. É aquela relacionada aos bens que o testador poderia dispor na legítima, ou seja, aqueles favorecidos por serem herdeiros diretos. Não pode dispor de mais de 50% do patrimônio. É proibido burlar esta porcentagem fazendo doações de pequenas parcelas do patrimônio. Doação de todos os bens. Artigo 548 do CC. É preciso manter uma parte do patrimônio para poder sobreviver. 6

7 Interpretação do negócio jurídico Artigo 392 do CC. Não há responsabilidade nos contratos benéficos. É preciso agir com dolo para serem responsabilizados. Revogação da Doação Na doação pura é possível a revogação da doação quando houver ingratidão. Hipóteses de revogação: Ingratidão (pura) Inexecução (encargo) Impossibilidade de renúncia antecipada Artigo 556 do CC. Atos que ensejam a revogação por ingratidão Artigo 557 do CC Rol taxativo. Não precisa ser o próprio doador artigo 558 para revogar a doação. O prazo é de 1 ano artigo 559. Limitações à revogação por ingratidão o terceiro de boa-fé não pode ser atingido. No artigo 564 do CC estão as situações em que é vedada a revogação por ingratidão. No caso de obrigação natural pagamento de dívida de jogo, ou prescrita pode ser feita doação para compensar estas dívidas. 28/08/2012 Locação de Coisas Artigos 565 a 578 do Código Civil Noções, partes e características. No direto romano existiam três tipos de contrato: locação de obra (hoje conhecido como empreitada); locação de coisas e bens; e locação de serviços (hoje conhecido como contrato de serviços). Atualmente só se fala em locação de coisas. Aplica-se a bens móveis e imóveis. O conceito de locação se encontra no artigo 565 do Código Civil: Art Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição. Como partes, temos o locador e locatário. 7

8 Elementos Coisa Retribuição pagamento, remuneração. Consenso Não há transferência da propriedade do bem. Característica Cessão de uso e gozo de coisa infungível. Pode dispor a coisa, bem como reivindicá-la. Ao locador é possível ceder determinado bem para auferir renda. Pode envolver também a fruição/gozo, com exceção, pois a fruição deve ser expressa. Se não houver cláusula em contrato, a sublocação não é permitida. Envolve um bem infungível Sempre será um bem infungível. Pode existir a locação ad ponpan at ostentationis traz a possibilidade de aluguel de bens fungíveis. Por exemplo: aluguel de roupas ou garrafas de bebidas para compor uma vitrine, ou um cenário. Para quem contrata este bem é considerado como se infungível fosse, pois é necessário que aquele bem específico seja devolvido. Retribuição. Tempo determinado ou determinável Se o tempo for determinado, chegando ao término o contrato é extinto. No caso de prazo indeterminado é preciso notificação. A locação de imóvel para temporada não pode passar de 90 dias. Ultrapassado torna-se locação comum. Trata-se de contrato típico, por estar previsto em lei. Consensual, não é preciso a entrega. Basta a concordância das partes. Oneroso, pois se fosse gratuito seria contrato de comodato. Esta característica é muito importante. Comutativo não é aleatório. Há equilíbrio neste contrato. Bilateral Envolvem obrigações para ambas as partes. O locatário garante que a coisa pode ser usada. Arrendamento é sinônimo de locação. Obrigações do locador Art O locador é obrigado: 8

9 I - a entregar ao locatário a coisa alugada, com suas pertenças, em estado de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário; II - a garantir-lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da coisa. O artigo 567 traz a possibilidade de deterioração da coisa alugada sem culpa do locatário. Pode resolver o contrato, ou pedir a redução do aluguel. Artigo 568 Responsabilidade do locador por vícios anteriores e o dever de resguardar o locatário de embaraços e turbações. É necessário que se faça vistoria no imóvel para verificar seu estado de conservação. O locatário tem legitimidade por ser possuidor, podendo ingressar com ação para retirada do invasor do imóvel, por exemplo. Pode também utilizar-se do desforço imediato. Não se responsabiliza por vícios posteriores ao contrato. Obrigações do locatário Art O locatário é obrigado: I - a servir-se da coisa alugada para os usos convencionados ou presumidos, conforme a natureza dela e as circunstâncias, bem como tratá-la com o mesmo cuidado como se sua fosse; II - a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do lugar; III - a levar ao conhecimento do locador as turbações de terceiros, que se pretendam fundadas em direito; IV - a restituir a coisa, finda a locação, no estado em que a recebeu, salvas as deteriorações naturais ao uso regular. Se não devolver o bem, ocorre a posse precária, que não dá ensejo à usucapião. Encerrando o contrato deve devolver o bem. 04/09/2012 Emprego do bem locado pelo locatário Está previsto no artigo 570 do Código Civil, onde aduz que se houver uso diverso do ajustado, poderá rescindir o contrato e pedir perdas e danos. Locação com prazo determinado e impossibilidade de reaver o bem antes do vencimento ou de devolvê-lo. Se o bem for reavido pelo locador, o locatário tem de ser ressarcido, pois na vigência do contrato ele é considerado possuidor de boa-fé. Caso o locatário devolva o bem antes do combinado, também deverá ressarcir o locador. Artigo 572 do CC. 9

10 Direito de retenção do locatário caso não seja ressarcido. Possibilidade de redução do aluguel restante quando este for excessivo. Dispensa de notificações ou curso na locação por prazo determinado. Prorrogação da locação se o locatário continuar na posse do bem sem oposição. Pagamento de aluguéis e ressarcimento de danos diante de posse precária. Alienação da coisa durante a locação. Dever de respeitar a locação quando falecer o locador ou o locatário. O direito de retenção do locatário quanto às benfeitorias. Caso o locador não arque com as dívidas advindas das benfeitorias necessárias ou úteis. Jus tollendi o locatário pode tirar as coisas caso não prejudique o bem, ou seja, não provoque dano. 11/09/2012 Contrato de Mandato Artigos 653 a 692 do Código Civil e Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB) Noções Tem sua origem no direito romano, com o chamado mandatum ( manu datum ), que significa mãos dadas. É o contrato pelo qual alguém (mandatário ou procurador) recebe de outrem (mandante) poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. É uma representação convencional, em que o representante pratica atos que dão origem a direitos e obrigações que repercutem na esfera jurídica do representado. Natureza jurídica Consensual - não é real. O simples acordo de vontades será suficiente para a sua formação. Não solene A não ser que a lei determine expressamente. Personalíssimo existe uma relação de confiança entre mandante e mandatário. 10

11 Gratuito ou oneroso, conforme se estipule ou não uma remuneração. Mandato e procuração Procuração é o instrumento do mandato. Mandato e Representação É imprescindível a ideia de representação, que estabelece um liame obrigacional entre representado e terceira pessoa, por meio do representante. A representação possui três modalidades: Voluntária fundada na vontade. O representante recebe poderes para agir em nome do representado. Legal A lei estabelece. Não é necessário contrato. Judicial Exemplo: depositário judicial, oficial de justiça. Mandato e sua forma Por ser um contrato consensual não exige forma especial para a sua validade ou para a sua prova, salvo em casos excepcionais, previstos em lei, para os quais se exige sua manifestação por meio de poderes especiais e expressos, consignados em instrumento público ou particular. Mandato profissional Ocorre a remuneração. Artigo 658. Remunerar os serviços do mandatário, quando assim ficar convencionado, ou quando o objeto do mandato for daqueles que o procurador trata por ofício ou profissão lucrativa. Aceitação do mandato Artigo 659. Será preciso que o mandatário aceite o mandato expressa ou tacitamente, se resultar do começo da execução. Ter-se-á a aceitação tácita, se o mandatário ao receber o mandato, iniciar a sua execução, praticar atos compatíveis com uma conduta de quem tomou a si a sua execução. Mandato genérico e Mandato especial O mandato genérico não menciona de forma específica a atuação. Por sua vez, o mandato especial é utilizado em determinados atos que necessitam de ordens específicas. Os atos praticados por quem não tenha mandato, são ineficazes, salvo se o mandatário ratificar. Obrigações do mandatário Artigo

12 Deve cumprir fielmente o que está estabelecido no contrato, aplicando sua diligência habitual, como se fosse um negócio próprio. Deve prestar contas ao mandante. Obrigações do mandante Artigos 675 a 678 Satisfazer as obrigações contraídas pelo mandatário. Deve honrar as obrigações assumidas pelo mandatário. Quando não age por culpa ou não extrapola os direitos conferidos, não se responsabiliza. 18/09/2012 Extinção do mandato Artigo 682. Pela revogação (mandante) ou pela renúncia (mandatário). É possível existir a cláusula de revogabilidade. Ver no livro O mandato judicial Aqui estão inseridas as normas éticas do estatuto da OAB. Não basta aplicar somente o código civil. Artigo 44 do CPC. É sempre um dever do mandatário, avisar ao mandante que não mais atua a seu favor. Em relação ao mandato judicial, o artigo 45 do CPC define que: o advogado que renunciou ainda ficará por dez dias vinculado ao processo. Artigo 5º do estatuto da OAB Artigo 692 do CC As regras gerais sobre mandato estão no CC. Porém, no caso de mandato judicial é preciso verificar regras específicas, sendo necessária uma interpretação conjunta. Contrato de Prestação de Serviço Artigos 593 a 609 do CC Noções Há uma ligação com o contrato de trabalho. Basicamente o direito do trabalho foi originado do contrato de prestação de serviço. É possível ter um trabalho intelectual, ou trabalho físico. 12

13 A subordinação vai diferenciar a prestação de serviço do contrato de trabalho. O prestador de serviço não estará vinculado ao tomador. Não há subordinação. A onerosidade é um ponto em comum entre a prestação de serviço e o contrato de trabalho. Há a necessidade de ser pessoa física, assim como no contrato de trabalho. Aqui neste contrato de prestação de serviço pode ocorrer também a característica da pessoalidade. O atual contrato de prestação de serviço correspondia ao contrato de locação de serviço. Classificação Contrato bilateral traz obrigações para ambas as partes. Contrato oneroso Contrato personalíssimo ou impessoal pode ser contratado determinado profissional que possa ser substituído por outro. Como também, é possível que este contratado deva ser específico. Pode ser contratado mediante retribuição, e não tendo consenso ocorrerá o arbitramento da retribuição. Importante ressaltar que a retribuição será paga posteriormente à prestação de serviço, mas esta regra pode ser convencionada de forma diversa. Duração Pode ser por prazo indeterminado. Mas normalmente a duração é de 4 anos. Terminologias específicas Terminologia Civil: Denúncia (Resilição unilateral, Retribuição e Denúncia imotivada). Terminologia trabalhista: Aviso prévio, Salário, Despedidas sem justa causa. Extinção do contrato Artigo 599 e 607 Morte Escoamento do prazo Conclusão da obra Rescisão mediante aviso prévio Inadimplemento Impossibilidade de sua continuação motivada por força maior. Artigo 608 Aliciar significa convencer a pessoa a prestar serviço para si. 25/09/ /10 Não haverá aula (reposição em outubro 20/10 10h às 11h30). Quem não comparecer à reposição de aula deverá fazer um fichamento (Abono da falta do dia 20/10) 16/10 Entrega do fichamento. 13

14 Contrato de Empréstimo Artigos 579 a 592 do CC Noções Gera o dever de restituição. Transfere-se o domínio útil sobre a coisa. Há a necessidade de restituição. Espécies Comodato artigos 579 a 585 do CC Caracteriza-se pela infungibilidade e pela gratuidade. Mútuo artigos 586 a 592 do CC Será sempre fungível, podendo ser gratuito ou oneroso. Comodato Caracteriza-se com a ideia de infungibilidade. Tanto faz o bem ser móvel ou imóvel. Não se coloca o valor do bem como referência. O comodato é sempre gratuito. Se existir valor cobrado, deixa de ser comodato e passa a ser locação. Prazo Pode ser estabelecido a termo. Se não houver o prazo estabelecido, conclui-se que o tempo necessário é o tempo para o uso da coisa. Se não houver prazo convencional presume-se o prazo necessário para o uso concedido artigo 581. Conservação Artigo 582 Deve ser feito o uso da coisa conforme acordado, e sobre sua natureza, sob pena de perdas e danos. Se houver mora (retardamento ou cumprimento imperfeito da obrigação), deve existir uma sanção, que será juros, e o pagamento de aluguel. Risco do bem em comodato Artigo 583 Caso fortuito e força maior são excludentes de responsabilidade civil. Mas aqui há uma exceção, pois se o bem tivesse sido entregue no dia correto, a situação não aconteceria. É uma forma de o comodatário preservar o bem como se fosse seu. A lei exige que deva ter o mesmo cuidado, como se fosse bem próprio. Não deve ser estabelecida uma ordem de prioridade para salvar o bem próprio e o bem do comodato. 14

15 Despesas com o uso e o gozo do bem em comodato Em qualquer hipótese, as despesas ficam por conta do comodatário. Essas despesas com a conservação da coisa não são passíveis de exigência junto ao comodante. Responsabilidade solidária dos comodatários A responsabilidade jamais pode ser presumida. Estará presente na lei, ou fará parte da vontade das partes. Artigo 585 Por exemplo: Empréstimo de bem a dois irmãos. No caso de algum dano, a responsabilidade é de ambos, podendo cobrar de qualquer um deles, na totalidade. Mútuo É caracterizado por um bem fungível. O mútuo pode ser gratuito ou oneroso. No caso de mútuo oneroso, encontramos a denominação mútuo feneratício. Restituição do mútuo Devido a sua fungibilidade não é possível devolver o próprio bem. Com a transferência do domínio útil, a devolução deve ser na mesma quantidade, no mesmo gênero e qualidade. Transferência do bem em contrato de mútuo Não se pode confundir com uma situação de troca, de doação. A transferência ocorre para que o contrato possa existir. Artigo 587 Os riscos correm por conta do mutuário. Não é possível alegar a não responsabilidade. Mútuo feito a menor A regra é que as partes devem ser capazes. É necessário ponderação, mas a princípio não pode alegar a menoridade. Artigo 588 Garantia da restituição do mútuo Pode pedir garantia para se ter certeza que o bem será restituído. Pode ser fidejussória (feita por terceiro). Artigo 590. Mútuo destinado a fins econômicos É a situação mais comum. O empréstimo de produtos agrícolas é, mas difícil, e não tão usual. Existe a capitalização anual. Prazo para o mútuo No caso de produtos agrícolas, a próxima colheita. 15

16 Em relação a dinheiro, o prazo mínimo é de 30 dias. Artigo 592 No caso de qualquer outro bem fungível, pode-se convencionar prazo diferente. 02/10/2012 Dia não letivo Motivo: Professor faltou. 09/10/2012 Avaliação unificada 16/10/2012 Dia não letivo Motivo: Avaliação DP/ADAP Semana Jurídica. 20/10/2012 Reposição da aula do dia 02/10 23/10/2012 Partes: Depositante e depositário. Contrato de Depósito Artigos 627 a 652 do Código Civil O importante nesse contrato é sua natureza real. Existe a necessidade de transmissão da coisa, de entrega do bem, conferindo um caráter real. Há bilateralidade, pois em regra há remuneração, porém, na sua origem era um contrato gratuito, era um favor que o depositário fazia ao depositante. Normalmente o contrato de depósito envolve um bem infungível (automóveis), existe também a entrega de bens fungíveis (cereais; depósito bancário). O que é relevante é a necessidade de zelar pelo bem que foi entregue e o dever de restituir. O depositário não pode usar o bem. Exemplo: Manobrista usar carro para viajar. É diferente como ocorre na alienação fiduciária, que o possuidor do bem, na posse física que adquiriu, mas não é o proprietário, só no final do pagamento dos valores, podendo usar o bem. 16

17 O depositário irá cobrar um valor, pois faz parte da atividade econômica exercida, mas pode retroceder a esse instituto. Hoje à regra é que seja onerosa, a exceção é que seja gratuito. Artigo 627 do Código Civil É da essência do contrato que o objeto seja móvel. A entrega pode ter data definida ou não, o contrato deve prever eventuais atrasos. Até que o depositante reclame pode notificar ou colocar uma data para que o depositário entregue o bem. Pode ocorrer um atraso, o contrato deve prever isso, colocando uma cláusula penal para prever a responsabilidade. Se for cláusula penal, não pode exceder o valor da obrigação principal. Se for situação de força maior, podem-se pleitear perdas e danos, havendo controvérsias, como por exemplo, greve, podendo alegar caso fortuito. Artigo 628 do Código Civil Contrato gratuito, mas é exceção, a regra é que seja oneroso, admitindo por profissão, atividade negocial. Só terá gratuidade se for relação de amizade, Polícia Federal, guardar uma joia para realizar uma viagem. Parágrafo único a lei fixará a remuneração, pelos costumes do lugar, arbitramento (Poder judiciário). Artigo 629 do Código Civil Deve ter cuidado com a coisa como costuma ter com as coisas que lhe pertence, deve guardar e conservar a coisa. É parecido com o contrato de comodato, que deve zelar pela coisa como se fosse sua. O dever de restituição sempre permanece. Artigo 630 do Código Civil Se o depósito foi feito lacrado, fechado, não pode ser aberta a mercadoria. Artigo 631 do Código Civil A regra é que as despesas da restituição serão feitas pelo depositante, podendo ter convenção em contrário. Artigo 632 Depósito feito no interesse do terceiro. Artigo 633 Ainda que o contrato fixe prazo, o depositante pode pedir a coisa antes, por exemplo: cargas que chegam com antecedência no porto. Se houver direito de retenção, relacionado com posse e a manutenção também, irá reter a coisa até que o depositário pague. Não aplica o artigo 187 do CC abuso de direito, não há qualquer espécie de ilegalidade. O depositário poderá exigir uma caução da coisa. Se o objeto for judicialmente embargado, houver embargos de terceiro, alegando que o bem é dele, aguarda a decisão judicial para entregar o bem. Se houver suspeito que a coisa foi dolosamente obtida, por exemplo, carros furtados guardados em garagem. Artigo 634 Fundamentando a suspeita do artigo anterior, transfere-se o depósito para depósito público, transmitindo para o Estado. Artigo 635 O depositante quer realizar o depósito e o depositário não aceita, existe possibilidade de que se pleiteie em uma ação de depósito judicial, sendo obrigatório. Artigo 636 Se tiver recebido um bem em substituição de outro, existe possibilidade que ele se sub-rogue nas ações que ele teria diante desse terceiro. Artigo 637 Boa fé no sentido de desconhecer quem era o verdadeiro proprietário. Artigo 638 Se tiver outro depósito, há possibilidade de se compensar um valor com o outro. Fora isso não há possibilidade. 17

18 Artigo 639 Se houver solidariedade e obrigação divisível, um deles pode exigir o todo, e se for obrigação indivisível não. Usa-se a regra da caução de ratificação. Artigo 640 O depositário não pode usar a coisa e nem a dar em depósito a outro, salvo se houver uma cláusula expressa prevendo isso. Parágrafo único será responsável se agiu com culpa na escolha. Artigo 641 Se alguém se tornou incapaz, a responsabilidade passa para outro, e por último para depósito público artigo 933 do CC. Artigo 642 O depositário não responde por força maior, caso fortuito, pode deve provar. Artigo 645 Depósito de coisas fungíveis, nas obrigações de dar coisa incerta há o gênero e a quantidade, falta qualidade. Pode substituir, pois o gênero nunca perece. Artigo 646 Depósito voluntário relação por escrito. Artigo 647 Depósito necessário se faz por desempenho de obrigação legal. No inciso II, depósito miserável em caso de calamidade. Artigo 648 É possível que se prove que houve depósito por calamidade por prova testemunhal, qualquer tipo de prova. Artigo 649 Não há presunção de gratuidade, mas há necessidade de zelar pela coisa. Artigo 650 Sempre há necessidade de zelar pelas bagagens, pode retê-las caso não pague as diárias. Artigo 651 No depósito de bagagens é acessório, o principal é o de hospedagem (contrato de depósito). Artigo 652 O depositário que não restituir quando exigido será complicado a fazer mediante prisão não superior a 1 ano. 30/10/2012 Prisão Civil do Depositário Artigo 5º LXVII CF Artigo 904, 1º do CPC. Hoje o Brasil é possível a prisão por dividas alimentares, tendo o prazo máximo de 60 dias. A lei fala de falta de pagamento voluntário. Com o HC houve o afastamento da prisão civil da dívida oriunda de contrato (inadimplemento contratual). O depósito oriundo de alienação fiduciária deixou de ser alvo de prisão civil. Pacto de San José Artigo 7º, cláusula 7. Decreto nº 678/92. Emenda Constitucional nº 45/04. Artigo 5º, 3º da CF. 18

19 Estes dispositivos desautorizam a prisão. O tratado foi incorporado através de ratificação do Presidente da República com força de Lei Ordinária. Adentrou no ordenamento com força de norma infraconstitucional. A EC 45 alterou o artigo 5º, 3º da CF, que trata da incorporação de tratados no ordenamento. Com isso terão o mesmo grau de importância de uma norma constitucional. Transação Artigo 840 a 850 do Código Civil No Código Civil de 16 era vista como forma indireta de cumprimento da obrigação. Conceito É negócio jurídico por meio do qual o credor e o devedor por termo ao litígio existente ou na iminência de existir por meio de concessões mútuas e recíprocas. Deixou de ser forma indireta de cumprimento da obrigação e passou a ser negócio jurídico, que visa prevenir litígio ou encerra-lo. Não é um contrato. Características a. Negócio jurídico consensual O negócio jurídico produz efeitos com a manifestação de vontade das partes. O oposto do consensual é o real, que produz efeitos com a tradição da coisa. A transação vale com a assinatura. b. Bilateral A obrigação é das partes. c. Oneroso Concessões mútuas e recíprocas das partes Vantagens e desvantagens. Elementos a. Res dúbia é a dúvida. Tem que existir litígio, a dúvida. b. Existência de concessões mútuas devem ser concessões equivalentes para que não gerem prejuízo de uma das partes, e enriquecimento da outra. c. Capacidade para transigir Leva-se em conta a capacidade da pessoa física. Se relativamente incapaz pode assinar transação se lhe for vantajosa, e sempre assistido por seu representante (tutor, curador). 19

20 Bens castrenses adquiridos durante a constância do serviço militar ou do magistério. Bens adventícios oriundos de doação e sucessão hereditária. Bens profetícios o domínio do bem fica a cargo do responsável legal do incapaz. Exemplo: Usufruto. O menor pode transacionar por meio de seu representante os bens castrenses e os bens adventícios. Regras básicas A transação não pode ser condicional a um elemento futuro e incerto. Produz efeito de coisa julgada inter partes. É possível o estabelecimento de cláusula penal, ou seja, multa moratória (atraso) ou compensatória. Não há modificação, revisão ou rescisão de transação. Não pode voltar atrás. A transação simplesmente reconhece direitos. Nunca transfere direitos por ser a transação um negócio jurídico. Só pode ser anulada por dolo, coação ou erro essencial sobre a pessoa, ou sobre a coisa. A transação judicial serve como título executivo judicial. A transação extrajudicial tem força de título executivo extrajudicial quando preencher os requisitos: Assinado por duas testemunhas. Objeto especificado no contrato. Qualificação das partes. Assinado por seus procuradores. 06/11/2012 Declaração Unilateral de Vontade É um ato jurídico que obriga uma das partes. Promessa de recompensa Artigo 854 a 860 do Código Civil. 20

21 É a declaração pública, formal e aberta a qualquer interessado, que cumprindo com suas exigências, tem direito ao crédito prometido. Vincula o promitente pelo tempo que ele expressamente dispuser (Silvio Sávio Venosa). Promete uma recompensa a alguém, desde que se cumpra a obrigação. Vinculado a ocorrência de uma prestação. Pode ou não pode existir um tempo, quem estabelece isso é o promitente. Exemplo: Procura-se cachorro, paga-se recompensa. Há posições que acham que precisa ser escrito (Silvio Sávio Venosa). O professor adota a posição de que não precisa ser forma escrita. É importante ser escrita para provar, e se não houver será por testemunha. Regra geral é forma escrita, mas não se descarta a forma verbal, dependendo do caso concreto. Documentos virtuais tem presunção de veracidade relativa, se não houver prova em contrário. Se impugnar tem presunção relativa, e se não impugnar tem presunção absoluta. Impugnando, dependerá de perícia para provar a veracidade. É admitida promessa de recompensa em ambiente virtual, desde que a outra parte não manifeste prova em contrário. Promessa de recompensa se divide em duas: Para cumprimento de tarefa Se a tarefa for cumprida nasce a obrigação de recompensa. Regras principais: 1. A promessa vincula seu emitente, a partir de sua publicidade. 2. Aquele que cumprir a prestação e não receber a recompensa poderá exigir o pagamento de perdas e danos (obrigação de fazer). 3. Se várias pessoas cumprem a obrigação, quem vai receber é aquele que for o primeiro. Se várias pessoas cumprem a obrigação ao mesmo tempo, divide-se a recompensa, se a coisa for divisível. Se indivisível resolve-se a obrigação pelo sorteio. 4. O promitente pode revogar a promessa também de forma público antes de executar a tarefa. Por concurso Aplicam-se as regras da modalidade de cumprimento de tarefa atentando-se as seguintes peculiaridades. Todos os critérios do concurso devem estar explícitos do edital e existem critérios subjetivos, trata-se de direito privado. Quando se tratar de direito público, se aplica as regras de direito administrativo, aplica-se somente de forma subsidiária para o código civil. Nesta modalidade o declarante deverá manifestar expressamente qual é a validade do certame (concurso), sob pena de sua irrevogabilidade posterior a pretexto do decurso de prazo. Se não declara, dá a entender que não existe prazo, podendo cumprir o edital a qualquer tempo, ganhando um direito adquirido. Se não der prazo, pode dizer por qualquer motivo o porquê irá revogar menos o motivo de revogação por decurso do prazo. Se não estipula um prazo, não pode abrir um novo concurso, como se o anterior ainda esteja aberto. 21

22 O direito adquirido está sujeito ao prazo estipulado pelo organizador do concurso. Gestão de negócios Artigos 861 a 875 do Código Civil. É o ato jurídico por meio do qual um sujeito gestor, age sem mandato para evitar que o interessado tenha prejuízo. Não é contrato. O gestor de fundo de investimento age com mandato. O terceiro age sem mandato com a intenção de que o dono do negócio agiria dessa forma. Exemplo: O muro está quebrando e o vizinho está viajando, manda arrumar pensando que o vizinho agiria assim. Para caracterizar a gestão de negócio, não deve haver mandato, autorização. Negócio é qualquer situação, qualquer negócio jurídico. Como age sem mandato, se causa prejuízo, tem responsabilidade. Requisitos da gestão de negócios: Vontade unilateral do gestor de buscar a satisfação do dono do negócio. A inexistência de autorização representativa (mandato). Falta de proibição ou oposição do dono do negócio. A imprescindibilidade da gestão. É permitida a substituição do gestor por terceiro. É permitida a pluralidade de gestores, sendo a responsabilidade solidária. A natureza jurídica para os que extracontratual, se baseia na convalidação do dono do negócio para que produza efeito perante terceiro. Para os que acham que é contratual, como Clóvis Bevilacqua, a gestão de negócio é uma espécie de mandato, que pouco importa a convergência de vontades, se dá antes, depois. Não é mandato puro Maria Helena Diniz defendendo a teoria extracontratual, que não é contrato, mas sim manifestação unilateral de vontade. O Código Civil de 2002 considera como declaração unilateral de vontade, é impossível se fixar em uma ficção consistente na retroatividade da vontade. Regras principais da gestão: Deve ter utilidade, não necessariamente lucratividade. O gestor deve comunicar o ato para que haja ratificação posterior. Caso haja excesso de gestão, causando prejuízo, as partes deverão ser restituídas ao estado anterior. A desapropriação é possível se os atos praticados foram contrários aos interesses do dono do negócio. O dono do negócio pode pedir perdas e danos. O gestor pode alegar que não irá pagar por caso de força maior, já no caso fortuito se obriga, respondendo pela indenização (excludente de responsabilidade). 22

23 13/11/2012 Contrato de Locação de Imóveis Urbanos Abrangência da Lei de Locações (Lei nº 8.245/91) Artigos 22 e 23 da Lei, fala sobre as obrigações e deveres do locador e do locatário. Pode haver locação por parte do possuidor, usufrutuário. Artigo 23 Locatário Obrigação de pagar o aluguel, dever de respeitar o contrato de locação, de restituir o imóvel ao final do contrato. A posse é precária, não dá ensejo a usucapião, dever de natureza moral, deve devolver o bem. Há relação de confiança. Imóveis urbanos, não por serem urbanos, mas pela sua destinação urbana, não por estar em área urbana. Artigo 1º, utilização do Código Civil e da Lei de locações, não pode usar somente normas para particulares, pois são normas administrativas. Os espaços destinados à publicidade Outdoors são regulados pelo código civil e leis especiais. Contrato de hospedagem é relação de consumo e está excluído da lei de locações. A lei de locação foi criada para proteger o locatário, não há necessidade de haver duas proteções. Nem sempre o locatário é a parte inferior, como o fornecedor. A questão da aplicabilidade do CDC (Lei nº 8.078/90) ao contrato de locação. Não se aplica o CDC nas relações de imóveis urbanos, somente em relação de automóveis, DVD, etc. O importante é ser móvel/imóvel. Presunção de solidariedade. Pode existir tanto do locador quanto o locatário. Habitações coletivas multifamiliares. Cortiços. A solução é resolver por sublocação. Necessidade de outorga conjugal quando a locação exceder a 10 anos. Autorização do cônjuge. Essa outorga existia em todo regime de bens. Só é exigido no regime de separação de bens (interpretação). Devolução do imóvel mediante pagamento de multa. O locador não retoma o imóvel. Pode ser que o locatário rescinda o contrato (artigo 413 do CC), devendo pagar a multa. O locatário ficará excluído da multa se houver transferência de trabalho, público ou privado, pois se sair do trabalho não tem como pagar aluguel. Ações de despejo para a retomada do imóvel. É utilizada não somente quando há inadimplemento artigo 5º da Lei de Locação. 23

24 Denúncia de locação por prazo indeterminado. Extinção de usufruto ou fideicomisso. Alienação de imóvel durante a locação. Hipóteses que ensejam o desfazimento da locação. Continuidade da locação nas hipóteses de falecimento, separação ou divórcio. Artigo 6º - 30 dias para o locador colocar imóvel para locação e o locatário encontrar outro imóvel Resolução Volta ao estado anterior. Resilição Bilateral Distrato. Resilição Unilateral Denúncia, o locatário não quer continuar. Usufruto Uma relação de nu proprietário e o usufrutuário (pode ser o locador), relação de natureza comercial. Matéria da Prova Só não vai cair as duas aulas do professor substituto. 20/11/2012 Dia não letivo Motivo: Feriado 24

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