Atuação da enfermagem no manejo das incontinências

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1 Atuação da enfermagem no manejo das incontinências II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba I Fórum de Segurança do Paciente Helena Soares de Camargo Pantaroto São José dos Campos 30 de Outubro de 2013

2 Definição de IU A incontinência urinária (IU) é a queixa de qualquer perda (involuntária) de urina. (ICI, 2011) HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

3 Aspectos etiopatogênicos e fisiopatológicos Perda do suporte pélvico anatômico: Partos complicados, hipoestrogenismo, gestações, condições genéticas Doenças ou lesões neurológicas: Lesão medular, anomalias congênitas do tubo neural, processos infecciosos, degenerativos e diabetes Radioterapia HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

4 Aspectos etiopatogênicos e fisiopatológicos Traumas no períneo ou denervações pós cirúrgicas: Cesarianas, cirurgias ginecológicas e proctológicas, prostatectomia radical Doenças diversas: Cistites, doenças no trato urinário e próstata, obesidade, constipação intestinal, problemas pulmonares, neoplasias Tumores na região pélvica Incompetência do esfíncter HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente

5 Fatores reversíveis da IU D delírio, dieta (irritantes) I infecção A atrofia uretral, vaginal hormonal P pharmaceutical P physiological disorders ( stress, ansiedade, depressão) E excesso de urina (falência cardíaca, hiperglicemia) R restrição da mobilidade S stool impactação de fezes HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

6 Classificação - Conceito Incontinência urinária de esforço O sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se Síndrome da Hiperatividade detrusora idiopática Perda durante contração involuntária do detrusor, sem causa definida. HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

7 Classificação - Conceito Incontinência mista Associa os dois tipos de incontinência citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra Incontinência extra-uretral Outros canais não uretra ICS 2011 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

8 Classificação - Conceito Disfunção vésico esfincteriana de origem neurológica Decorrente de problemas neurológicos, tanto a nível central quanto periférico Enurese noturna Perda involuntária precedida de sono ICS 2011 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

9 Incontinência Anal Definição Perda contínua ou recorrente de material fecal, maior que 10ml, por pelo menos um mês, em indivíduos com mais de 3 anos. (Kristen,R) A continência anal se refere à capacidade de retardar a eliminação de gases ou fezes até um determinado instante quando se julgar conveniente fazê-lo. (coloretal.com.br) HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

10 Incontinência Anal Dráuzio O que a correção da incontinência fecal muda na vida das pessoas? Angelita H. Gama Muda muito. Os pacientes levam outra vida. Levam uma vida digna porque a incontinência os aproxima dos animais. Costumo dizer que a diferença entre o homem e o animal está no fato de que o homem evacua na hora que quiser e é capaz de segurar as fezes. O animal não tem controle definido. A incapacidade de segurar as fezes faz com que o ser humano se sinta rebaixado emocionalmente. Por isso, o tratamento clínico ou cirúrgico é fundamental e as pessoas com esse problema não devem resistir para procurar o médico. HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

11 Dificuldade na Classificação Falta de padronização nos instrumentos / parâmetros utilizados nas pesquisas Sub notificação de casos Avaliação subjetiva, de acordo com cada paciente Índice de IA + avaliação QV Escala mais utilizada é Cleveland Clinic Florida HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

12 Tipo de incontinência Índice de Incontinência da Cleveland Clinic Florida Nunca Até 1 vez por mes Frequência Entre 1 vez por semana e 1 ou mais vezes ao mes Entre 1 vez ao dia e 1 ou mais vezes por semana Sólidos Mais de 1 vez ao dia Líquidos Gases Uso de protetores de roupa Alteração do estilo de vida = Continência total 20 = Incontinência total (Cleveland Clinic Scoring System) Rev bras. colo-proctol. vol.27 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2007 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

13 Incontinence score Leve: Perda de gases ou soiling (1 a 7) Intermediária: Perda de fezes pastosas ou líquidas até 3 X semana (8 a 13) Grave Incontinência total com perda de semana (14 a 20) 3 X ou mais Jorge, Wexner Roma l HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

14 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba Avaliação do Paciente pelo Enfermeiro Diagnóstico médico Tratamentos anteriores História da doença- tempo, sintomas Motivação para o tratamento Habilidades: física, manual, intelectual Hábitos: higiene, alimentar, líquidos Azevedo,GR

15 Avaliação do Paciente pelo Enfermeiro Profissional, física, sexual Atividades: Eliminações: Frequência, características, perdas, manobras, uso de protetores, dor, esforço, desconforto, pressão arterial, IMC, outras doenças e medicações Estilo de vida Aspectos emocionais / psicológicos Azevedo,GR HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

16 Avaliação do Paciente pelo Enfermeiro Avaliação postural Exame físico: Palpação abdomen Região perineal Pele, mucosa Musculatura Distância anovulvar Prolapsos/ Procidência Região lombar/sacral Hiperpigmentação Pêlos, cicatrizes Hemangiomas Alteração prega glútea Toque retal (se necessário) Azevedo,GR HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

17 Tratamento Clínico Dieta Medicação Reeducação intestinal Fortalecimento do Soalho Pélvico Congilosi,SM ASCRS HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

18 Tratamento Clínico Fortalecimento do MSP Cinesioterapia Eletroestimulação Biofeedback Percepção retal Contração esfincteriana Congilosi,SM ASCRS HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

19 Orientações Gerais Evitar irritantes vesicais: Cafeína, frutas cítricas, aspartame, bebidas carbonatadas, pimenta Hábitos alimentares: Mastigação, fibras, líquidos (chás, água mineral, limonada) 30ml/kg peso/dia Ingestão hídrica: Atividade física HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente

20 Orientações Gerais Higiene com sabonete líquido glicerinado 1 ou 2 vezes ao dia, demais só água Integridade da pele: irritação UP Mudança de decúbito e push-up Manter pele limpa e seca Creme barreira HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

21 Tratamento clínico- Incontinência Anal Dieta: Rever hábitos Rica em fibras: aumentar o volume e consistência das fezes Evitar alimentos laxantes e formadores de gases Reeducação intestinal: Regularidade: horário / frequência Enemas irrigação intestinal - 2X dia a 2x semana Proteção da pele perineal HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

22 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente Manejo da bexiga neurogênica Objetivo Preservar Trato Urinário Superior Evitar distensão exagerada, esvaziar totalmente ao urinar Manter pressões baixas, reduzir risco de infecção Prevenir cálculos urinários e complicações Pele e roupas secas Socialmente aceitável UP TO DATE

23 Manejo da bexiga neurogênica Dispositivos Cateter de permanência Cateterismo Intermitente Limpo- Padrão Ouro HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

24 Manejo da bexiga neurogênica Absorventes Fraldas Cateter externo Dispositivos Não tratam a IU, apenas mantêm o paciente socialmente seco HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

25 Manutenção da integridade da pele Uso de dispositivos externos Azevedo,G. Clínica Sinergia HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente

26 Manutenção da integridade da pele Uso de dispositivos externos HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

27 Manutenção da integridade da pele Uso de dispositivos externos Azevedo,G. Clínica Sinergia HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

28 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança Marvulo, do Paciente 2001 Cateterismo Intermitente limpo Definição: É a drenagem de urina feita através de um cateter introduzido na bexiga, com a finalidade de esvaziá-la. É realizado várias vezes ao dia e utiliza-se técnica limpa Auto-cateterismo intermitente: Realizado pelo próprio paciente

29 Indicação RPM > 30%CVF +ITU Retenção urinária ICS 2011 AHCPR guideline.1996 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

30 Cateterismo Intermitente VANTAGENS Ciclo normal de enchimento e esvaziamento Paciente seco entre os cateterismos Menor risco de infecção urinária Não requer material esterilizado Evita as complicações do cateter de demora Realizado pelo paciente Kathleen L. Dunn HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

31 Cateterismo Intermitente Hiper distensão da bexiga Cateterismo noturno DESVANTAGENS Controle da ingestão de líquidos Necessidade de ajuda quando incapaz de realizar o cateterismo sozinho Vazamentos entre os cateterismos Uso de medicação para controlar pressões altas ou vazamentos (anticolinérgicos) Kathleen L. Dunn HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente

32 Material Material para higiene das mãos/genital: Água, sabonete, toalha; lenços umidecidos Recipiente graduado Cateter: Pré lubrificado ou Cateter Plástico, silicone, metal, vidro Gel lubrificante HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

33 Técnica: Homens Kathleen L. Dunn, VA San Diego Healthcare HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

34 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente Técnica: Mulheres Kathleen L. Dunn, VA San Diego Healthcare

35 Diário Vesical Feito no início do CIL Estabelecer intervalos entre os cateterismos Geralmente: Resíduo >250ml - 4 h <250ml - 6 h Orientar diário vesical uma vez por mês para não perder o controle HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

36 Diário Vesical Volume Volume Volume Perdas Data Horário Ingerido Urinado Drenado +, ++, +++ Acrescentar dados relevantes de acordo com o caso clínico. Ex: Atividade durante a perda, horário de medicação HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

37 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente Infecção do Trato Urinário Análise criteriosa do exame de urina Cultura e antibiograma Bexiga colonizada Sintomática Refluxo Bactéria Antibioticoterapia

38 Controle de infecção Urina turva, odor forte, pac.assintomático Aumentar ingestão de líquidos Aumentar cateterizações Up to date HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

39 Cateterismo vesical de permanência Indicação: Pacientes sem condições de CIL Procedimento estéril Via uretral ou suprapúbica HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

40 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente Cateterismo vesical de permanência Via uretral Kathleen L. Dunn Cistostomia

41 Cateterismo vesical de permanência Cateter de silicone ou látex Coletor de urina sistema fechado, com válvula anti refluxo Não utilizar SF ou ar no balão Higiene diária com água e sabonete líquido, rigorosa após evacuação HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

42 Material Silicone: Menor irritação uretral, menos incrustação, luz mais larga. Longa duração Desvantagem: Rigidez, permite a difusão da água Latex: ( Moore & Rayome,1995 Macios e flexíveis e baratos. Curta a média duração Desvantagens: Absorção de água, fricção, provocam alergias, incrustações Pomfret,1996; Getliffe,1995 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

43 HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente GISELE AZEVEDO e HELENA PANTAROTO 01/08/2012 BELÉM/PA

44 Cateterismo vesical de permanência Fixação do cateter Mulheres Coxa Homens- Abdomen Evita retirada acidental do cateter e lesão no ângulo penoescrotal Troca da bolsa coletora semanal Troca do cateter não deve ser frequente HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

45 Cateterismo vesical de permanência Quanto ao balão PO de cirurgias de próstata: Balão de 30 ml Cateter de permanência: 5 a 10 ml, conforme orientação fabricante Usar água destilada, preencher o balão na sua capacidade total HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

46 Cateterismo vesical de permanência Menor calibre 12 a 16 FR 16 a 20 FR Quanto ao calibre: Cateter de permanência Urina normal: Sedimentos, pus, coágulos: 1fr = 1ch = 0,33mm / 1mm = 3fr = 3ch ( McConnell et al,1996) HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Fórum de Segurança do Paciente

47 Cateterismo vesical de permanência ITU Obstrução do cateter Falso trajeto Fístula penescrotal Formação de cálculos Câncer de bexiga Complicações Dificuldade para relacionamento sexual HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba

48 Complicações cateter Foley Formação de fístula Kathleen L. Dunn HSCP- São José dos Campos, 30 de Outubro de I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba

49 Dúvidas? II Jornada de Estomaterapia do Vale do Paraíba I Jornada sobre cuidados da pele do Vale do Paraíba I Fórum de Segurança do Paciente São José dos Campos 30 de Outubro de 2013 hpantaroto@gmail.com

50 Bibliografia consultada 1- Rodrigues Netto Jr,N. Incontinência urinária.sp:grupo Editorial Moreira Jr Guttmann L, Frankel H. The value of intermittent catheterization in the ear.ly management of traumatic paraplegia and tetraplegia. Paraplegia, 1968; 4: Lapides J et al. Clean Intermitente Self. Catheterization in Treatament of Urinary Tract Disease. Urol, 1972; 107: Willis J. Intermittent self catheterization. Nursing Times, 1996; 92 (33): Lelis MAS. Vesical Intermitente Técnica Limpa; Caracterização da Prática Vivenciada por um Grupo de Pacientes. São Paulo Dissertação (Mestrado). Escola de Enfermagem da USP. 6-Moroóka M. Autocateterismo vesical intermitente técnica limpa: descrição do procedimento realizado pelos pacientes com lesão medular. São Paulo Dissertação (Mestrado). Escola de Enfermagem da USP. 7-Marvulo MML.Cateterismo Uretral: Busca de evidências para a prática de enfermagem.ribeirão Preto,2001. Dissertação(Mestrado).Escola de Enfermagem da Ribeirão Preto USP. 8- ICS- International Continence Society, Guideline, 2011.

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