Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;

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1 PROLAPSO GENITAL

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3 Definição Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;

4 Sistema de Fixação dos Órgãos Pélvicos Aparelho de Suspensão Conjunto de ligamentos cuja principal função é manter as vísceras na posição correta Aparelho de Sustentação Dão suporte às vísceras abdominais e pélvicas resistindo aos aumentos de pressão intraabdominal. Musculatura do AP

5 As fibras do levantador do ânus são em 70% do tipo I, tônicas,vermelhas, resistentes à fadiga que têm a função de sustentar o peso das vísceras e 30% do tipo II, fásicas, brancas, de explosão, com baixa resistência à fadiga que têm a função de reforçar, adicionalmente, os esfíncteres quando ocorrem valsalvas (aumento da pressão intra-abdominal).

6 Fatores que alteram a manutenção da posição dos órgãos pélvicos Diminuição do tônus do aparelho de sustentação (gestação e hipoestrogenismo) Colágeno Proteína mais comum no organismo humano (30% do total protéico); Há mais de 18 tipos conhecidos;

7 Mais estudados são tipo I, II e III; Tipo I é o mais comum, dá resistência às estruturas, está nos ligamentos, fáscias e tendões; Tipo II compõe as cartilagens, dá força aos tecidos, não flexibilidade;

8 Tipo III encontra-se, geralmente, junto ao tipo I prevalecendo onde se necessita de boa flexibilidade (pele, aorta, pulmão, útero, fáscias e ligamentos; Quanto menor a resistência dos ligamentos maior a chance de ocorrer o prolapso genital;

9 Tecido conjuntivo excepcionalmente fraco X músculos intactos pode ocorrer distopia; Tecido conjuntivo forte e resistente X lesão muscular pode não ocorrer distopia;

10 Comprometimento neuromuscular Lesão dos mm. Levantadores do ânus (partos vaginais, principalmente os partos prolongados ou de conceptos grandes).

11 Forças que tendem a impelir os órgãos para fora de pelve Estiramento por gravidez e parto (parto normal); Esforço físico intenso e crônico (atividades esportivas e profissionais); Obesidade; Doenças respiratórias; Constipação intestinal; Aumento da pressão intra-abdominal; Decréscimo na qualidade e quantidade do colágeno pelo hipoestrogenismo;

12 Tipos de Prolapsos Cistocele = defeitos do compartimento anterior (lesão da fáscia pubocervical) descida da bexiga Retocelo = defeito do compartimento posterior (ruptura do septo retovaginal); Uretrocele = descida da uretra Enterocele = descida do utero

13 Cistocele

14 Retocele

15 PROPALSO UTERINO

16 Prolapso Uterino

17 Epidemiologia Estima-se que 50% das mulheres que tiveram filhos tenham algum grau de distopia genital; Destas, 10 a 20% são assintomáticas; (Chiarapa, 2007) Aumentando para 30 a 40% na menopausa; (Netter; Smith, 2005)

18 Rara em nulíparas (2%); Pico da incidência entre 60 e 69 anos de idade sendo o prolapso uterino responsável por 10 a 29% das indicações de histerectomia; (Baracat, 2005)

19 Observação durante o esforço: Grau 0 (zero) posição normal 1º grau descida da parede vaginal anterior até o terço inferior da vagina; 2º grau a parede vaginal atinge o intróito; 3º grau a parede vaginal ultrapassa o intróito; 4º grau exteriorização da parede vaginal anterior mesmo em repouso;

20 Prolapso Uterino 1º grau o colo atinge o terço inferior da vagina; 2º grau o colo fica ao nível do intróito vaginal; 3º grau exteriorização de todo o corpo uterino;

21 Observação durante o esforço: Retocele Leve descida da parede vaginal posterior até o terço inferior da vagina; Moderada a parede vaginal posterior atinge o intróito; Grave ao esforço ultrapassa o intróito;

22 Em 1996, a Sociedade Internacional de Continência (ICS), juntamente com a Sociedade Americana de Uroginecologia e a Sociedade Americana de Cirurgiões Ginecologistas elaboraram uma nova classificação para avaliar o prolapso genital e determinar com precisão a lesão do assoalho pélvico e promover um adequado reparo cirúrgico.

23 Defeitos em qualquer compartimento: Sintomas: sensação de peso ou bola na vagina (pressão vaginal ou pélvica); desconforto; distúrbios sexuais; Obstrução infravesical (quanto mais avançado o grau);

24 Defeitos do compartimento anterior: incontinência urinária; distúrbios de micção (polaciúria, hesitação, esvaziamento incompleto); infecções urinárias recorrentes; retenção urinária;

25 Defeitos do compartimento posterior: distúrbios da defecação (sensação de esvaziamento retal incompleto, necessidade de manipulação digital para facilitar a defecação); disquesias (dificuldade de evacuar); quando há lesão do esfíncter externo do ânus há incontinência anal;

26 Diagnóstico Feito pelo exame ginecológico associado a manobras de esforço.

27 Tratamento Pacientes assintomáticos ou com pouca sintomatologia: -Exercícios para o assoalho pélvico; -Reduzir, ao máximo, os fatores de risco;

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