UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA HOSPITAL SÃO PAULO DIRETORIA DE ENFERMAGEM

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1 1 de 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Orientar o paciente / familiar o acompanhamento acerca das medidas para prevenção ou minimização dos efeitos tóxicos da quimioterapia antineoplásica. 2. APLICAÇÃO: Aos pacientes internados e ambulatoriais em terapia antineoplásica. 3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros. 4. MATERIAIS: 5. DESCRIÇÃO: 1. Náusea e Vômitos Orientar o paciente quanto ao efeito colateral e seu aparecimento; Explicar medidas sobre alívio dos sintomas; Administra drogas antieméticas conforme prescrição; Manter ambiente confortável; Oferecer líquidos ou refrigerantes gasosos; Oferecer dieta agradável, em temperatura ambiente, leve e fracionada; Fazer controle do balanço hídrico; Manter recipientes coletores de vômito próximo ao paciente; Orientar/auxiliar higiene oral; Orientar medidas de distração para reduzir ansiedade e estresse. 2. Alterações do Apetite Avaliar o perfil nutricional e da aceitação alimentar; Orientar a ingesta de refeições fracionadas, evitar alimentos fritos, gordurosos e condimentados; Proporcionar ambiente tranqüilo durante as refeições, livre de odores fortes; Incentivar a higiene oral antes das refeições para melhorar o paladar.

2 2 de 2 3. Constipação Investigar hábitos de eliminação, uso de laxativos, medicamentos em uso, alimentação, etc. Estimular o aumento do consumo de alimentos com fibras e o aumento da ingesta hídrica; Orientar a ingesta de líquidos mornos para aumentar o peristaltismo alimentar; Estimular atividades físicas e deambulação; Assegurar ambiente de privacidade quando o paciente estiver em uso de comadre ou toalete; Utilizar emolientes do bolo fecal e laxantes conforme a prescrição; Anotar aspecto e freqüência das eliminações intestinais. 4. Diarréia Investigar características, freqüência e volume das fezes; Monitorizar peso e altura no balanço hídrico; Pesquisar sinais e sintomas de desidratação; Adequar a dieta, diminuindo a quantidade de resíduos; Contra indicar alimentos contendo cafeína; Orientar quanto à importância da higiene perianal após evacuação; Avaliar região perianal diariamente; Instruir banho de assento com água morna e uso de pomadas ou cremes, se a região estiver irritada; Monitorizar o nível de fadiga e fraqueza. 5. Mucosite Avaliar diariamente a cavidade oral; Estimular a higiene oral com creme dental e escova de cerdas macias; Orientar o uso de bochechos com soluções salinas e/ou alcalinas; Orientar o paciente para abstenção do fumo; Promover hidratação labial com manteiga de cacau; Promover alívio da dor conforme prescrição médica; Evitar traumatismos da cavidade oral (alimentos duros, fio dental); Adequar alimentação.

3 3 de 3 6. Mielodepressão Orientar o paciente quanto aos sinais e sintomas associados à mielodepressão como febre, aparecimento de petéquias e fadiga; Acompanhar a evolução do hemograma diariamente; Monitorizar a temperatura axilar a cada 4 horas; Instituir medidas de prevenção de infecções (neutrófilos abaixo de 1000/mm 3 ); Avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de infecções e sangramentos; Manusear cuidadosamente cateteres venosos com técnica asséptica; Observar sinais e sintomas de infecção no local da punção do cateter; Orientar o paciente quanto à necessidade de rigorosa higiene corporal; Limitar visitas; Administrar hemocomponentes quando prescritos. 7. Alterações Sexuais e Reprodutivas Informar a possibilidade do aparecimento de reações adversas como: irregularidade do ciclo menstrual, presença de sintomas comuns ao climatério, impotência; Orientar quanto a métodos contraceptivos durante o tratamento; Sugerir criopreservação do sêmen e dos óvulos antes do início do tratamento de pessoas em idade fértil e que desejam ter filhos.

4 4 de 4 RECOMENDAÇÕES Escala de Graduação para Náusea Grau 0: não apresenta náuseas. Grau 1: ocorrência de náuseas muito suaves ou ânsia seca, sem interferir nas atividades diárias ou de trabalho. Alimenta-se razoavelmente bem e em geral sente-se bem. Grau 2: ocorrência de náusea persistente, interferindo com as atividades diárias ou de trabalho. Ingesta significativamente diminuída, mas ainda pode se alimentar. Mal estar. Grau 3: ocorrência de muita náusea, impedindo a ingesta alimentar. Fica acamado a maior parte do tempo. Escala de Graduação para Vômito Grau 0: não apresenta vômito. Grau 1: apresenta 1 episódio de vômito nas 24 horas, alimenta-se razoavelmente bem. Não há interferência nas atividades diárias ou de trabalho. Grau 2: apresenta de 2 a 5 episódios de vômito nas 24 horas. Ingesta diminuída significativamente, mas ainda pode se alimentar. Mal estar, interferindo nas atividades diárias de trabalho. Grau 3: apresenta de 6 a 10 episódios de vômitos nas 24 horas. Nenhuma ingesta alimentar. Fica acamado a maior parte do tempo. Grau 4: apresenta mais de 10 episódios de vômitos nas 24 horas, precisando de suporte parenteral (soro). Escala de Graduação para Diarréia Grau 0: não apresenta diarréia. Grau 1: apresenta aumento de 2 ou 3 evacuações ao dia, em relação ao período anterior ao início do tratamento. Grau 2: apresenta aumento de 4 a 6 evacuações ao dia, ou evacuações noturnas e/ou cólicas moderadas, interferindo pouco nas atividades diárias ou de trabalho. Grau 3: apresenta aumento de 7 a 9 evacuações ao dia, incontinência ou cólicas fortes. Mal estar,

5 5 de 5 interferindo muito nas atividades diárias ou de trabalho. Grau 4: apresenta aumento de 10 ou mais evacuações ao dia ou diarréia com sangue abundante ou requerendo suporte parenteral (soro), fica acamado a maior parte do tempo. Escala de Graduação para Mucosite Grau 0: mucosa oral e gengiva íntegras. Grau 1: apresenta úlceras indolores, eritema, edema na mucosa oral, alimenta-se razoavelmente bem e em geral sente-se bem. Grau 2: apresenta dor, eritema, edema, ou úlceras na mucosa oral, ingesta diminuída, mas ainda consegue se alimentar. Grau 3: apresenta dor, eritema, edema ou úlceras na mucosa oral, praticamente nenhuma ingesta alimentar. Grau 4: uso de NPT. Nos casos de pacientes jovens ou em idade fértil e que não possuem filhos, encaminhar para o Ambulatório de Reprodução Humana para avaliar a possibilidade da coleta de óvulos/sêmen. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1. Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos de Enfermagem, São Paulo, Interlivros, Bonasa, EMA. Enfermagem em Terapêutica Oncológica. Ed. Atheneu, Fonseca, SM et al. Manual de Quimioterapia Antineoplásica. Ed. Reichmman & Affonso, Rio de Janeiro, 2000.

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