Assistência de Enfermagem rio
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- Maria do Loreto Mangueira Van Der Vinne
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1 Assistência de Enfermagem Pós-operatóriorio Pós-operatório rio O período pós-operatp operatóriorio tem início logo após o término t da operação e vai até a alta do paciente, podendo ainda se estender a uma fase de atendimento ambulatorial e/ou domiciliar. Curso: Enfermagem Disciplina: Enfermagem Cirúrgica rgica Profª.. Danielle Neris Pós-operatóriorio PERÍODO O pós-operatóriorio (PO) é o período que se inicia após s o ato cirúrgico rgico e que caracteriza pelo processo de reparação dos tecidos lesados cirurgicamente e pelas alterações funcionais e orgânicas induzidas pela agressão tecidual e pelos fármacos f utilizados no pré e pós-p operatório rio (BERNINI, 2007). PÓS-OPERATÓRIO RIO IMEDIATO (POI) PÓS-OPERATÓRIO RIO MEDIATO PÓS-OPERATÓRIO RIO TARDIO URPA A pós p s o término t do ato cirúrgico rgico o paciente é encaminhado à Unidade de Recuperação Pós-P anestésica sica (URPA). Trata-se de uma unidade dentro do centro cirúrgico, rgico, onde o paciente é mantido monitorado, enquanto o efeito residual do anestésico sico é depurado. As ações a de enfermagem no pós-p operatório rio imediato visam a promoção e a manutenção dos parâmetros e das funções orgânicas vitais (SILVA; FIGUEREIDO; SILVA, 2003) 1
2 Unidade de Internação Histórico: avaliação da enfermeira logo que o paciente for transferido, considerando o histórico e avaliação física. Parâmetros: respiratórios rios, neurológicos e tecido epitelial. cardíacos acos, Objetivos da Assistência Diagnósticos de Enfermagem Cicatrização da ferida cirúrgica rgica livre de complicações; Padrão respiratório rio eficiente; Manutenção da circulação; Manutenção da função renal; Presença a de eliminações intestinais; Deambulação precoce; Risco de infecção Débito cardíaco aco diminuído do Dor aguda Integridade tissular prejudicada (SMELTZER E BARE, 2005; ROTHROCK,2007) Diagnósticos de Enfermagem Mobilidade física f prejudicada Intolerância a atividade Termorregulação ineficaz Nutrição desequilibrada: necessidades corporais menos que as Risco de constipação Retenção urinária ria (SMELTZER E BARE, 2005; ROTHROCK,2007) Risco de infecção Monitorar SSVV; Acompanhar e monitorar exames laboratoriais; Estimular o paciente a respirar profundamente; Estimular a ingesta hídrica h e alimentar; Monitorar drenagem em drenos; Trocar curativo caso necessário; 2
3 Monitorar FR e expansão torácica; Auscultar os pulmões; Estimular de tosse; Posicionar a cama em fowler (quando possível); Tratar das condições decorrentes da dor; Estimular o uso de dispositivos de auxilio à respiração; Estimular a mudança a de posição ao menos de 2 a 3 h; Estimular a deambulação precoce; Estimulo a ingesta hídrica; h Débito cardíaco aco diminuído do Observar sinais e sintomas de choque; Monitorar SSVV, principalmente P e PA; Manter permeabilidade do acesso vascular; Controlar infusão endovenosa; Monitorar eletrólitos, litos, hematócrito e hemograma; Controlar perdas sanguíneas neas por drenos; Realizar balanço o hídrico; h Dor aguda Estimular o paciente a relatar a dor; Aplicar escala de dor; Considerar a subjetividade do individuo; Registrar a avaliação da dor; Verificar outras medidas de alivio da dor; Administração de medicação analgésica CPM; Integridade tissular prejudicada Verificar tipo de cicatrização da ferida cirúrgica; rgica; Avaliar ferida cirúrgica; rgica; Monitorar drenagem da ferida; Verificar tipo e posicionamento do dreno; Trocar dispositivo coletor de dreno; Realizar curativo oclusivo limpo e seco; Mobilidade física f prejudicada Estimular a mudança a de posição no leito; Antes de iniciar a deambulação, deixar o paciente em posição sentada*; Verificar auxilio para deambulação; Ensinar no uso adequado dos dispositivos de auxilio; 3
4 Intolerância a atividade Encorajar o paciente a sair do leito; Iniciar a deambulação precoce; Avaliar a dor; Monitorar padrão respiratório; rio; Realização de exercícios cios no leito; Termorregulação ineficaz Monitorar SSVV; Avaliar circulação periférica; rica; Observar a ocorrência de calafrios; Manter paciente aquecido; Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais Retorno a alimentação: Recuperação do estado de consciência; Presença a do reflexo da tosse; Presença a de peristaltismo; Alimentação fracionada, consistência liquida - pastosa - sólida, restrição de nutrientes. Avaliar necessidade de alimentação por via alternativa (sonda nasogástrica strica, gastrostomia, endovenosa). Risco de Constipação Avaliar padrão de eliminação; Estimular deambulação; Estimular alimentação e hidratação; Verificar necessidade de laxantes, emolientes, enema; Retenção Urinária ria Observar e registrar débito d urinário; rio; Observar presença a de retenção urinária; ria; Estimulo a eliminação vesical não invasiva; Cateterização (S/N); Resultados Esperados O paciente está livre de infecções; O paciente mantêm os SSVV nos parâmetros da normalidade; O paciente apresenta ferida operatória ria limpa e seca; O paciente verbaliza o controle da dor; O paciente se alimenta adequadamente; O paciente deambula sem dificuldade; O paciente apresenta eliminações vesical/intestinal; 4
5 Alta Hospitalar Alta Hospitalar A alta hospitalar envolve a educação ao paciente e sua família para o cuidado domiciliar. Os cuidados domiciliares são um recurso valiosa para pacientes com necessidades terapêuticas. As necessidades do paciente no pós-operatp operatório rio deverá ser avaliados desde o pré-operat operatório, rio, isso incluem avaliar preliminarmente a compreensão do individuo e sua família, em relação ao conhecimento e habilidades potenciais. Objetivos O paciente vai pra casa? Para onde o paciente quer ir? Quais as capacidades do paciente? Quais as orientações médicas? m Providenciar a manutenção dos cuidados ou seguimento médico m ou de enfermagem especializada; Ajudar a família a criar um ambiente seguro e de apoio em casa; Estimular o autocuidado; Coordenar os encaminhamentos aos serviços financeiros e sociais; Avaliar a necessidade de cuidadores; Alta Hospitalar Orientações de Enfermagem Cuidado com a ferida; Monitorar T; Medicações; Métodos farmacológicos e não farmacológicos para controle da dor; Rever datas de retorno ao atendimento médico; m As atividades serão retomadas gradativamente; Orientações serão especificas de acordo com o procedimento realizado; Referências FIGUEIREDO, N.M.A. Ensinando o cuidar de clientes em situações clínicas e cirúrgicas. São Caetano do Sul: Difusora Enfermagem, ROUTHROC, J. C. Cuidado de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, SILVA, M.A.A.; RODRIGUES, A.L.; CESARETTI, I.U.R. Enfermagem na Unidade do Centro Cirúrgico. 2 ed. São Paulo: EPU, SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.v.1. 5
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