CURSO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA. Associação Portuguesa de Urologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA. Associação Portuguesa de Urologia"

Transcrição

1 CURSO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA Associação Portuguesa de Urologia

2 Nunca é demais lembrar Enurese

3

4 Definição International Children s Continence Society 1997 Micção activa, completa e involuntária num momento ou num local inapropriado, socialmente inaceitável. A criança com enurese nocturna urina na sua cama enquanto dorme e não acorda pelo facto de estar molhada. A forma mais frequente é a enurese nocturna monossintomática. Aos 5 anos de idade 15% das crianças molham a cama durante a noite. A enurese nocturna desaparece espontaneamente numa percentagem de 15% por ano. Aos 15 anos persiste em 1% da população.

5 DIAGNÓSTICO ENURESE MONOSSINTOMÁTICA ENURESE COMPLICADA - Sintomta único - Urina na cama durante a noite Não Investigar - Polaquiúria diurna - Urgência miccional - Incontinência urinária - Alteração do jacto urinário - História de I.T.U.s - Alteração do trânsito intestinal

6 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA 5 anos 15/20% 10 anos 5/10% 15 anos 1% A enurese é a continuação no tempo e no espaço de uma situação fisiológica

7 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Alt. ritmo circadiano de secreção de HAD Atraso de maturação Manifestação psicossomática Predisposição genética Enurese Nocturna Monossintomática Distúrbios do sono Capacidade vesical Disfunção vesical

8 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Alterações urodinâmicas O único dado urodinâmico importante na enurese nocturna monossintomática é uma redução da capacidade vesical.

9 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Avaliação História clínica Exame físico

10 Avaliação ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Idade Primária / Secundária Horário das perdas Quantas vezes molha por noite Avaliação da quantidade de urina Quantas vezes molha por semana

11 1ª Consulta ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Explicar muito bem à criança e aos pais, em linguagem apropriada Cada caso é um caso Diminuir ansiedade resolução espontânea Tentar perceber as questões dos pais / criança Pedir colaboração Mapa miccional

12 MAPA MICCIONAL Capacidade vesical 30 + idade/anos x 30 = ml Determinação da capacidade vesical real diurna Avaliação do volume da diurese nocturna Poliúria nocturna > 150% do volume esperado

13 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Tratamento 5 / 6 anos Terapêutica comportamental Terapêutica farmacológica

14 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Quando Tratar Problema para a criança/família Impacto psicológico na criança Pretendemos Melhorar a auto-estima importante no desenvolvimento da personalidade Fazer desaparecer uma causa de stress na família

15 Tratamento ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Hábitos alimentares Restrição de líquidos à noite Responsabilização - fraldas Quadro demonstrativo do sucesso - calendário

16 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA TRATAMENTO Bexiga Normal Poliúria Nocturna Capacidade vesical Diminuída Diurese normal Bexiga Normal Diurese Normal Seco DDAVP Alarme Melhorado Anticolinérgicos Alarme DDAVP ou Alarme 3 meses Alarme

17 Tratamento ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Família disfuncional Criança hiperactiva Criança com problemas escolares Criança com perturbações do sono Imipramina

18 Tratamento ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA DDAVP 0,12 a 0,24 mg/dia Oxibutinina 5/10 mg à noite Imipramina 0,8 a 1,6 mg/kg/dia 7-8 anos 10 mg/dia > 8 anos mg/dia

19 Tratamento ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Alarme

20 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA Avaliação do resultado da terapêutica Avaliação do mapa miccional Primeira avaliação 2 meses Se melhoria superior a 60%, mantêm o tratamento mais 3 meses Se resposta parcial entre 20% e 60%, aumento da dose ou associação terapêutica Se inferior a 20%, mudança de terapêutica

21 ENURESE NOCTURNA MONOSSINTOMÁTICA O sucesso do tratamento da enurese nocturna depende do interesse e do empenho da criança, da família e da equipa de saúde

22 ENURESE COMPLICADA Polaquiúria diurna Urgência miccional Incontinência urinária Alterações do jacto urinário História de I.T.U.s Alterações do trânsito intestinal

23

24

25

26

27

28

29

30

31 ENURESE COMPLICADA Exames Auxiliares de Diagnóstico Eco reno-pélvica Cums Estudo urodinâmico

32

33

34 Tratamento ENURESE COMPLICADA Melhorar o esvaziamento vesical Melhorar o funcionamento intestinal Impedir I.T.U.s Tratamento médico Anticolinérgicos Alfa-bloqueantes Profilaxia

ENURESE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Palavras-Chave: ENURESE

ENURESE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Palavras-Chave: ENURESE Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Carla Loureiro, Dr.ª Carmen Costa, Dr.ª Teresa Rezende Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte 6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte COMO POSSO SABER SE A CRIANÇA TEM ALGUM DISTÚRBIO MICCIONAL? VENHA CONOSCO PARA CONHECER UM POUCO MAIS... CAROLINA KESSEN, DANIEL HENRIQUE, DOUGLAS

Leia mais

CURSO DE INVERNO DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA 30/03 a 01/04/2012 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/EPE Graça Ferreira

CURSO DE INVERNO DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA 30/03 a 01/04/2012 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/EPE Graça Ferreira ENURESE CURSO DE INVERNO DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA 30/03 a 01/04/2012 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/EPE Graça Ferreira Definição Perda involuntária de urina durante a noite, após os 5 anos de idade

Leia mais

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Bexiga hiperativa Cássio Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Caso Qual o clínico diagnóstico provável vel? Mulher, 65 anos, menopausa háh 15 anos sem TRH Há 12 anos: urgência, 10 micções/dia e 3/noite

Leia mais

Professor Adelmo Aires Negre

Professor Adelmo Aires Negre Professor Adelmo Aires Negre Apresentação Urologista pela Sociedade Brasileira de Urologia Membro da American Urological Association (AUA) Urologista no Hospital Geral Público de Palmas Urologista no Hospital

Leia mais

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO Márcio Augusto Averbeck, MD, MSc Márcio Augusto Averbeck, MD Médico Urologista UFCSPA EAU Clinical Fellowship (Neurourology Unit Innsbruck/Austria)

Leia mais

3.11 Os problemas do controle da urina e fezes na criança: a) A criança que molha a cama ou as calças (enurese)

3.11 Os problemas do controle da urina e fezes na criança: a) A criança que molha a cama ou as calças (enurese) Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.11 Os problemas do controle da urina e fezes na criança: a) A criança que molha a cama ou as calças (enurese) Introdução A maioria das crianças

Leia mais

Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc

Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc Imagem 01. Cintilografia Renal Estática Imagens (99mTc-DMSA) Paciente do sexo feminino, 10 anos de idade, apresenta enurese noturna, incontinência urinária

Leia mais

Plano de Cuidados Integrados (ICP)

Plano de Cuidados Integrados (ICP) Bexiga Hiperativa (BH) ICP Baseado na Evidência (Portugal) BEXIGA HIPERATIVA Plano de Cuidados Integrados (ICP) Formulários (Portugal) Vera Pires da Silva Alexandre Lourenço Francisco Cruz Luis Miguel

Leia mais

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Exame físico do aparelho Urinário Inspeção ÓRGÃO OBSERVAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES Rins

Leia mais

ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA

ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA. 1- HESITAÇÃO (OBSTRUTIVO) 0 Ocasional (ocorre em 20% ou menos das tentativas de urinar).

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso

Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso Dr. Carlos A. R. Sacomani Departamento de Cirurgia Pélvica Núcleo de Urologia Setor de Urodinâmica e Disfunção Miccional Síndrome da bexiga hiperativa

Leia mais

Nocturnal enuresis: experience of a local hospital consultation

Nocturnal enuresis: experience of a local hospital consultation ARTIGOS ORIGINAIS Enurese nocturna: a experiência de uma consulta de um hospital com serviço de pediatria geral Nocturnal enuresis: experience of a local hospital consultation Ângela Dias, Andreia Lopes,

Leia mais

recomendações 85 Julho 2018 Atualização de Condutas em Pediatria Sociedade de Pediatria de São Paulo Diretoria de Publicações

recomendações 85 Julho 2018 Atualização de Condutas em Pediatria Sociedade de Pediatria de São Paulo Diretoria de Publicações Atualização de Condutas em Pediatria 85 Julho 2018 Departamentos Científicos SPSP Gestão 2016-2019 Alergia e Imunologia Autismo x alergia alimentar: mitos e verdades Nutrição Curvas de crescimento: importância

Leia mais

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária 43 anos, casada, gerente comercial Urgência miccional com perdas há 6 anos Intervalo entre as micções 1 hora Noctúria 3x/noite com perdas ao se levantar

Leia mais

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DIA 25 MAIO 2013 HOTEL TRYP COIMBRA BEXIGA HIPERACTIVA. Paulo Príncipe

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DIA 25 MAIO 2013 HOTEL TRYP COIMBRA BEXIGA HIPERACTIVA. Paulo Príncipe CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DIA 25 MAIO 2013 HOTEL TRYP COIMBRA BEXIGA HIPERACTIVA Paulo Príncipe Definição e nomenclatura BEXIGA HIPERACTIVA Definição baseada em sintomas Imperiosidade, com ou sem incontinência,

Leia mais

Caso 1. FSS, feminina, 60 anos, casada, aposentada, (vende cosméticos para complementação da renda).

Caso 1. FSS, feminina, 60 anos, casada, aposentada, (vende cosméticos para complementação da renda). Caso 1 FSS, feminina, 60 anos, casada, aposentada, (vende cosméticos para complementação da renda). QP.: Perco xixi HMA: Paciente com queixa de perdas urinárias aos esforços de ocorrência diária (quando

Leia mais

Estudo Urodinâmico Indicações e Casos. Dr Davi Paluello

Estudo Urodinâmico Indicações e Casos. Dr Davi Paluello Estudo Urodinâmico Indicações e Casos Dr Davi Paluello Local do Exame CME 13 º Andar Centro do Rim Equipe Ginecologia - Dra Barbara Murayama - Dra Claudia Palos Equipe Urologia - Dr Fabio Vicentini - Dr

Leia mais

Enurese Nocturna: a Experiência de uma Consulta Especializada no CHPV/VC

Enurese Nocturna: a Experiência de uma Consulta Especializada no CHPV/VC Enurese Nocturna: a Experiência de uma Consulta Especializada no CHPV/VC Pedro Silva Almeida 1, João Ricardo Alves Monteiro 2, Célia Madalena 3 1 UCSP Modivas, ACES Grande Porto V Póvoa de Varzim/Vila

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ENURESE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ENURESE 1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ENURESE Enos Ribeiro dos Santos Junior Lara Alves de Moura Leite

Leia mais

VAGAS LIMITADAS INSCRIÇÕES ABERTAS. Dra: Patrícia Lordêlo COIMBRA. Curso de Fisioterapia Pélvica da Criança ao Idoso 8, 9 e 10 de SETEMBRO

VAGAS LIMITADAS INSCRIÇÕES ABERTAS. Dra: Patrícia Lordêlo COIMBRA. Curso de Fisioterapia Pélvica da Criança ao Idoso 8, 9 e 10 de SETEMBRO Curso de Fisioterapia Pélvica da Criança ao Idoso 8, 9 e 10 de SETEMBRO COIMBRA Dra: Patrícia Lordêlo Pós-doutoramento em Ginecologia (UNIFESP) Doutora em Medicina e Saúde Humana (EBMSP) Profa. Adjunta

Leia mais

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte:

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte: NORMA NÚMERO: 013/2016 DATA: 28/10/2016 ATUALIZAÇÃO 03/03/2017 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Regras de Prescrição de Dispositivos Médicos na Retenção/Incontinência em Idade Pediátrica e no

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Fisioterapia FACISA/UNIVIÇOSA. com. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Fisioterapia FACISA/UNIVIÇOSA.   com. 2 TRATAMENTO FISIOTERÁPICO EM CRIANÇAS COM ENURESE NOTURNA Juliana Carneiro Faria 1, Jackeline Lopes Carvalho 2, Andréia Kely Rodrigues Cordeiro de Almeida 3 Resumo: A enurese noturna é a perda de urina

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Diagnóstico Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência

Leia mais

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA Urodinâmica Paulo Temido CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA E.P.E. SERVIÇO DE UROLOGIA Director: Prof. Dr Alfredo Mota. Classificação fisiopatológica

Leia mais

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte:

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte: NORMA NÚMERO: 013/2016 DATA: 28/10/2016 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Regras de Prescrição de Dispositivos Médicos na Retenção/Incontinência em Idade Pediátrica e no Adulto Dispositivos médicos,

Leia mais

Tratamento farmacológico da enurese noturna na infância: uma revisão de literatura

Tratamento farmacológico da enurese noturna na infância: uma revisão de literatura Revista de Medicina e Saúde de Brasília ARTIGO DE REVISÃO : uma revisão de literatura Pharmacological treatment for nocturnal enuresis in children: a review article Guilherme Medeiros de Souza 1, Kelma

Leia mais

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA O que é a incontinência urinária? A incontinência urinária (IU) é uma situação patológica que resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. É caraterizada por

Leia mais

ENURESE NOCTURNA NA CRIANÇA

ENURESE NOCTURNA NA CRIANÇA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA CARLA SOFIA MORGADO

Leia mais

Casos Clínicos Disfunção Miccional

Casos Clínicos Disfunção Miccional Casos Clínicos Disfunção Miccional Fabrício Leite de Carvalho Doutor em Urologia USP Prof. Adjunto Faculdade de Ciências Médicas de MG Hospital Universitário Ciências Médicas Belo Horizonte MG 1 Caso 1

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha INFECÇÃO URINÁRIA BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS ÍNDICE Epidemiologia Sintomatologia Etiologia Diagnóstico Diagnóstico diferencial Fatores facilitadores Refluxo Vésico Uretral (RVU)

Leia mais

I Data: 24/05/05. II Grupo de Estudo: III Tema: IV Especialidade(s) envolvida(s):

I Data: 24/05/05. II Grupo de Estudo: III Tema: IV Especialidade(s) envolvida(s): Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 016/05 Tema: Ultra-sonografia dinâmica de vias urinárias I Data: 24/05/05 II Grupo de Estudo: Silvana Márcia Bruschi Kelles Lélia Maria de Almeida Carvalho

Leia mais

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence

Leia mais

Estudos urodinâmicos e esclerose múltipla

Estudos urodinâmicos e esclerose múltipla Estudos urodinâmicos e esclerose múltipla Serviço de Medicina Física e de Reabilitação Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Sara Bastos, Simão Serrano, João Paulo Branco, Iolanda Veiros Introdução

Leia mais

TDAH E DISFUNÇÕES MICCIONAIS: QUAL A SUA RELAÇÃO?

TDAH E DISFUNÇÕES MICCIONAIS: QUAL A SUA RELAÇÃO? TDAH E DISFUNÇÕES MICCIONAIS: QUAL A SUA RELAÇÃO? 2011 Mônica Griep Winkel Psicóloga graduada pela Universidade Católica de Pelotas (Brasil) Denise Marques Mota Doutora em Epidemiologia, Universidade Federal

Leia mais

Ana Luisa Monteiro Fisioterapeuta, Prática Privada

Ana Luisa Monteiro Fisioterapeuta, Prática Privada 1 Ana Luisa Monteiro (mailto:monteiro.analuisa@gmail.com) Fisioterapeuta, Prática Privada Elisabete Nave Leal (mailto:elisabete.nave.leal@estesl.ipl.pt) Docente Escola Superior de Tecnologia da Saúde de

Leia mais

Juliana Carneiro Faria et all ENURESE NOTURNA: A REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA PODE SER BENÉFICA?

Juliana Carneiro Faria et all ENURESE NOTURNA: A REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA PODE SER BENÉFICA? 254 Juliana Carneiro Faria et all ENURESE NOTURNA: A REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA PODE SER BENÉFICA? Juliana Carneiro Faria¹, Jackeline Lopes Carvalho², Andréia Kely Rodrigues Cordeiro de Almeida³, Karina

Leia mais

Abordagem dos aspectos psicológicos e clínicos para o melhor entendimento da enurese

Abordagem dos aspectos psicológicos e clínicos para o melhor entendimento da enurese 2238-0450/17/06-03/85 Copyright by Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul Artigo de Revisão Abordagem dos aspectos psicológicos e clínicos para o melhor entendimento da enurese Approach to psychological

Leia mais

Sessão Televoter Urologia. Incontinência Urinária na Mulher e no Homem

Sessão Televoter Urologia. Incontinência Urinária na Mulher e no Homem 25 de Outubro Sexta-Feira 2013 Norte Sessão Televoter Urologia Incontinência Urinária na Mulher e no Homem Tomé Lopes Palma dos Reis Principais tipos de incontinência urinária Tipo Incontinência por imperiosidade

Leia mais

Acta Urológica. Urologia e Medicina Familiar. Incontinência Urinária Feminina. Francisco Botelho, Carlos Silva, Francisco Cruz

Acta Urológica. Urologia e Medicina Familiar. Incontinência Urinária Feminina. Francisco Botelho, Carlos Silva, Francisco Cruz Associação Portuguesa de Urologia Separata Volume 24 Número 1 2007 Acta Urológica Urologia e Medicina Familiar Incontinência Urinária Feminina Francisco Botelho, Carlos Silva, Francisco Cruz Director Editor

Leia mais

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006)

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Lagro-Janssen ALM, Breedveldt Boer HP, Van Dongen JJAM, Lemain TJJ, Teunissen D, Van Pinxteren B traduzido do original em holandês por

Leia mais

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017 13/11/2017 Ingredientes: Affron (Extrato seco de Açafrão com 3,5% de Lepticrosalides) Vitamina B6 Cobre Affron 100% Açafrão (Crocus sativus L.) geneticamente certificado Extrato com elevado teor de componentes

Leia mais

Enurese nocturna. Orientação pelos cuidados de saúde primários REVISÕES EDITORIAIS INTRODUÇÃO

Enurese nocturna. Orientação pelos cuidados de saúde primários REVISÕES EDITORIAIS INTRODUÇÃO Enurese nocturna Orientação pelos cuidados de saúde primários ALEXANDRA REIS*, PATRÍCIA COELHO** RESUMO Introdução: A Enurese Nocturna (EN) é o problema urológico pediátrico mais comum nos Cuidados de

Leia mais

Enurese. Um estudo de 22 casos Enuresis. A study of 22 cases

Enurese. Um estudo de 22 casos Enuresis. A study of 22 cases Enurese. Um estudo de 22 casos Enuresis. A study of 22 cases Luis Alberto Batista Peres Mohamad Sleiman 2 Pâmela Ogassawara Bioni 2 Vinicius Canezin Galletto 2 Trabalho realizado na Universidade Estadual

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

E FISIOTERAPIA EM UROPEDIATRIA CURSO TEÓRICO-PRÁTICO MINISTRANTE

E FISIOTERAPIA EM UROPEDIATRIA CURSO TEÓRICO-PRÁTICO MINISTRANTE RADIOFREQUÊNCIA NAS DISFUNÇÕES UROGENITAIS E FISIOTERAPIA EM UROPEDIATRIA CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DATA 01 A 04 DE NOVEMBRO DE 2014 BELO HORIZONTE- MG MINISTRANTE Dra. Patrícia Lordêlo Especialista em Metodologia

Leia mais

Bexiga Neurogênica por TRM. Alfredo Felix Canalini

Bexiga Neurogênica por TRM. Alfredo Felix Canalini Bexiga Neurogênica por TRM Alfredo Felix Canalini TRM Mortalidade 1 a guerra 80% Morton (1901) Elsberg (1913) Ludwig Guttmann 1939 1944 (Trueta) 1948 Donald Munro (1947) 2 a guerra 45% Guerra da Coréia

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Desmopressina Generis 0,1 mg Comprimidos Desmopressina Generis 0,2 mg Comprimidos Acetato de desmopressina APROVADO EM Leia atentamente este folheto antes

Leia mais

Lower Urinary Tract Dysfunction in Children: A Literature Review

Lower Urinary Tract Dysfunction in Children: A Literature Review Comment Disfunção do Trato Urinário Inferior em Crianças: Revisão de Literatura Geniefesson Leandro da Silva Feitoza¹, Lucas Benevides Maia¹, Débora Laésia Saraiva Ribeiro¹, Lucas Leimig Telles Parente¹,

Leia mais

Colaboradores...5 Dedicatória...6 Agradecimentos...7 Prefácio...9

Colaboradores...5 Dedicatória...6 Agradecimentos...7 Prefácio...9 Sumário Colaboradores...5 Dedicatória...6 Agradecimentos...7 Prefácio...9 PARTE I Introdução à profissão de enfermagem 1 Enfermagem uma profissão em evolução...21 Visão geral...22 Revisão histórica...22

Leia mais

A ACTIMETRIA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS DE SONO

A ACTIMETRIA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS DE SONO A ACTIMETRIA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS DE SONO Bruno Gonçalves, Érico Felden, Elaine C Marqueze e Claudia RC Moreno Departamento de Cronobiologia Associação

Leia mais

APNUG IX CONGRESSO NACIONAL DA. 9 e10 MAIO 2014 CONSENSOS EM NEUROUROLOGIA E UROGINECOLOGIA. Hotel Vila Galé, Coimbra

APNUG IX CONGRESSO NACIONAL DA. 9 e10 MAIO 2014 CONSENSOS EM NEUROUROLOGIA E UROGINECOLOGIA. Hotel Vila Galé, Coimbra IX CONGRESSO NACIONAL DA APNUG Associação Portuguesa de Neurourologia e Uroginecologia CONSENSOS EM NEUROUROLOGIA E UROGINECOLOGIA 9 e10 MAIO 2014 Hotel Vila Galé, Coimbra IX CONGRESSO NACIONAL DA APNUG

Leia mais

Workshops 06 de abril de 2017

Workshops 06 de abril de 2017 Workshops 06 de abril de 2017 Workshop 1 Ultra-Sonografia em Assoalho Pélvico / Pelvic Floor US Workshop Coordenador: Dr. Arceu Scanavini Neto Dia e horário: 06 de abril de 2017 08h00 as 16h30 Carga horária:

Leia mais

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas. 01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas

Leia mais

Dysfunctional voiding a bibliographic review

Dysfunctional voiding a bibliographic review ARTIGOS ORIGINAIS Disfunção miccional revisão teórica Dysfunctional voiding a bibliographic review Clara Diogo 1, Teresa Castelo 2, Raquel Santos 2, Clara Gomes 2, A Jorge Correia 2 Resumo Abstract A disfunção

Leia mais

Enurese na Adolescência

Enurese na Adolescência Enurese na Adolescência Núcleo Gerencial do Departamento de Adolescência da SBP ENURESE NA ADOLESCÊNCIA Lionel Leitzke * Maria Teresa Nardin Sauer ** Definida como a eliminação involuntária de urina, geralmente

Leia mais

aprendendo por imagem

aprendendo por imagem aprendendo por imagem Convivendo com a Incontinência Urinária Dr. Juliano Moro, Dr. Osamu Ikari Disciplina de Urologia, FCM UNICAMP Paciente de 56 anos, do sexo feminina com incontinência urinária desde

Leia mais

URI:http://hdl.handle.net/ / DOI:https://doi.org/ / _28

URI:http://hdl.handle.net/ / DOI:https://doi.org/ / _28 Obstipação, encoprese e enurese Autor(es): Publicado por: URL persistente: DOI: Oliva, Mónica Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/43129 DOI:https://doi.org/10.14195/978-989-26-1300-0_28

Leia mais

Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões

Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões O sono Definição O Sono é um fenómeno cíclico, caracterizado por uma alteração reversível do estado de consciência e da reactividade a

Leia mais

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico 1 Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico Dayana Saboia Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher - UFC Especializanda em Estomaterapia UECE Mestranda em Enfermagem - UFC 2

Leia mais

Enurese: Diagnóstico e Tratamento

Enurese: Diagnóstico e Tratamento Enurese: Diagnóstico e Tratamento Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 27 de junho de 2006 Participantes: Dénes FT, Zerati Filho M, Souza NCLB O, iniciativa conjunta da Associação

Leia mais

Incontinência urinária afecta 20% dos portugueses

Incontinência urinária afecta 20% dos portugueses Página Web 1 de 1 http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=926102&div_id=291 11-03-2008 Incontinência urinária afecta 20% dos portugueses 2008/03/10 17:52 Apenas 4,9 por cento estão diagnosticados

Leia mais

INFEÇÃO URINÁRIA MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

INFEÇÃO URINÁRIA MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Infeção Urinária Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Alexandra Luz, Dr.ª Tânia Russo, Dr.ª Teresa Rezende Aprovação Diretor

Leia mais

Alarme noturno e enurese: uma revisão baseada na evidência

Alarme noturno e enurese: uma revisão baseada na evidência 200 revisões Alarme noturno e enurese: uma revisão baseada na evidência Joana Pinto Carneiro, 1 Ana Menezes, 1 Sofia Correia Pinto 2 RESUMO Introdução: A enurese noturna (EN) é um problema comum em idade

Leia mais

GRA SA VIDEZ ÚDE 46 CRESCER 296SaudeXixi.indd 46 18/06/ :58:05

GRA SA VIDEZ ÚDE 46 CRESCER 296SaudeXixi.indd 46 18/06/ :58:05 GRAVIDEZ SAÚDE 46 CRESCER Ih... molhou de novo Além de atrapalhar a rotina da família, a enurese noturna o famoso xixi na cama pode prejudicar a autoestima da criança. Saiba como lidar com o problema e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Programa de Pós-Graduação em Saúde Brasileira Doutorado Acadêmico CACILDA ANDRADE DE SÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Programa de Pós-Graduação em Saúde Brasileira Doutorado Acadêmico CACILDA ANDRADE DE SÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Programa de Pós-Graduação em Saúde Brasileira Doutorado Acadêmico CACILDA ANDRADE DE SÁ AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO DOS PAIS NA FREQUÊNCIA DE

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Desmopressina Actavis 0,1 mg comprimidos Desmopressina Actavis 0,2 mg comprimidos Acetato de desmopressina Leia atentamente este folheto antes de tomar

Leia mais

Incontinência Urinária Juliana Aquino

Incontinência Urinária Juliana Aquino Incontinência Urinária Juliana Aquino Conceito - A incontinência urinária, na mulher é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência ( International Continence Society ), como a perda involuntária

Leia mais

Cateterismo Vesical Intermitente. Manual de orientações

Cateterismo Vesical Intermitente. Manual de orientações Cateterismo Vesical Intermitente Manual de orientações Este manual contou com a colaboração das enfermeiras: Cristiane Tavares Borges, Márcia Fábris e Melânia Maria Jansen, Trinidad Corrêa Noé, Carem Gomiak

Leia mais

Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários

Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários Funções do Rim Manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico Manutenção do Equilíbrio Ácido- Básico Produção de Hormônios Funções do Rim Fisiologia da Formação

Leia mais

Défices de Creatina cerebral

Défices de Creatina cerebral Défices de Creatina cerebral A L E X A N D R A O L I V E I R A C E N T R O D E D E S E N V O L V I M E N T O D A C R I A N Ç A H O S P I T A L P E D I Á T R I C O D E C O I M B R A - C H U C Creatina Ácido

Leia mais

Tratamento da ITU na Infância

Tratamento da ITU na Infância Definições: Infecção Urinária Baixa= Cistite: Infecção limitada a bexiga Tratamento da ITU na Infância Infecção Urinária Alta=Pielonefrite Infecção atinge o parênquima renal Para fins de conduta terapêutica,

Leia mais

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de

Leia mais

Valor do Estudo Urodinâmico no Refluxo Vesico-Ureteral Primário

Valor do Estudo Urodinâmico no Refluxo Vesico-Ureteral Primário Acta Pediatr. Port., 000; ; Vol. 3: 0-8 Valor do Estudo Urodinâmico no Refluxo Vesico-Ureteral Primário HELENA RAMALHO, ALBERTO ROCHA, ARMANDO REIS, ELO' PEREIRA Serviço de Nefrologia Pediátrica/Serviço

Leia mais

OXIBUTININA (CLORIDRATO DE OXIBUTININA) E TOLTERODINA (TARTARATO DE TOLTERODINA): CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO.

OXIBUTININA (CLORIDRATO DE OXIBUTININA) E TOLTERODINA (TARTARATO DE TOLTERODINA): CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO. OXIBUTININA (CLORIDRATO DE OXIBUTININA) E TOLTERODINA (TARTARATO DE TOLTERODINA): CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO. 1) Introdução O sistema geniturinário inferior funcionalmente consiste da bexiga (músculo detrusor

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Fisioterapia na disfunção miccional infantil: revisão sistemática

Fisioterapia na disfunção miccional infantil: revisão sistemática FISIOTERAPIA E DISFUNÇÃO MICCIONAL INFANTIL 47 R E V I S Ã O Fisioterapia na disfunção miccional infantil: revisão sistemática Physiotherapy in voiding dysfunction in children: A systematic review Gustavo

Leia mais

DGEstE Direção-GeraL dos Estabelecimentos Escolares DSRAI Direção de Serviços da Região Algarve Agrupamento de Escolas Júlio Dantas

DGEstE Direção-GeraL dos Estabelecimentos Escolares DSRAI Direção de Serviços da Região Algarve Agrupamento de Escolas Júlio Dantas CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de Higiene, Segurança e Cuidados Gerais - 1.º ano 01/017 Turma: 1.º K Professora: Maria de Fátima Martinho 1 - Estrutura e Finalidades

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de HSCG - 11ºano 2015/16

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de HSCG - 11ºano 2015/16 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de HSCG - 11ºano 2015/16 Turma: K Professora: Maria de Fátima Martinho 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Higiene,

Leia mais

Alternativas Terapêuticas para Bexiga Hiperativa Idiopática

Alternativas Terapêuticas para Bexiga Hiperativa Idiopática Alternativas Terapêuticas para Bexiga Hiperativa Idiopática Fabrício Leite de Carvalho Doutor em Urologia USP Prof. Adjunto Faculdade de Ciências Médicas de MG Hospital Universitário Ciências Médicas Belo

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Diagnósticodeenfermagem-parte4 CIPE Prof.PolyAparecida ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Primeira etapa Segunda etapa Terceira etapa Quarta etapa Quinta etapa Histórico de enfermagem

Leia mais

PRINCIPIA CAMINHOS DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOL. 01/2008

PRINCIPIA CAMINHOS DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOL. 01/2008 PREVALÊNCIA DE ENURESE NOTURNA EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS PREVALENCE OF NOCTURNAL ENURESIS IN PUBLIC SCHOOL CHILDREN José Murillo Bastos Netto 1, Cleide Mira Kawata Choi 2, Mauro Choi

Leia mais

Dor abdominal e flatulência

Dor abdominal e flatulência Dor abdominal e flatulência PATRÍCIA SANTOS, CILÉNIA BALDAIA 2º CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM GASTRENTEROLOGIA SERVIÇO DE GASTRENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA DO HOSPITAL DE SANTA MARIA Dor abdominal e flatulência

Leia mais

Enurese Noturna na Criança e no Adolescente: Uma Revisão Bibliográfica

Enurese Noturna na Criança e no Adolescente: Uma Revisão Bibliográfica Enurese Noturna na Criança e no Adolescente: Uma Revisão Bibliográfica (Nocturnal Enuresis in Child and Adolescent: A Bibliographical Research) Gisele Martins 1 ; Maira de Souza Domingos 2,3 ; Patrícia

Leia mais

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Conhecimento dos alunos do 3º ano de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa sobre o AVC Universidade Fernando Pessoa Escola Superior de Saúde Porto, 2009 Maria

Leia mais

DOSSIER INFORMATIVO Doenças da Próstata

DOSSIER INFORMATIVO Doenças da Próstata DOSSIER INFORMATIVO Doenças da Próstata 2013 O que é a próstata? A próstata é uma glândula do aparelho genital masculino localizada à frente do recto e logo abaixo da bexiga, órgão onde a urina está temporariamente

Leia mais

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Introdução e Estrutura Química -Droga sintética derivada do Nitrofurano; -Uso clínico

Leia mais

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114 Sumário UNIDADE I FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34 Perspectivas históricas da enfermagem 35 Definições da enfermagem 37 Objetivos da enfermagem 38 Enfermagem

Leia mais

CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DIVA DOS SANTOS LIMA

CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DIVA DOS SANTOS LIMA CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DIVA DOS SANTOS LIMA ENURESE NOTURNA PRIMÁRIA EM CRIANÇA E ADOLESCENTE: O DESCONFORTO DA CAMA MOLHADA FRENTE À INTOLERÂNCIA DOS PAIS São Paulo

Leia mais

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Esse texto tem caráter informativo e foi feito para que você fique por dentro dos principais pontos quando falamos sobre

Leia mais

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES V 4 APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES b) Âmbito da Associação A Myos Associação Nacional

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 90 /2012 Brasília, maio de 2012. Princípio Ativo: oxibutinina. Nomes Comerciais 1 : Incontinol, Frenurin, Retemic, Retemic Ud. Medicamento de Referência: Retemic, Retemic Ud. Medicamentos

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

Diagnósticos de Enfermagem

Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem Ansiedade Deficit no auto cuidado para alimentação Comunicação verbal prejudicada Confusão mental aguda Constipação Conhecimento deficiente Controle ineficaz do regime terapêutico

Leia mais

Ritmos Biológicos Trabalho Noturno e em Turnos

Ritmos Biológicos Trabalho Noturno e em Turnos Ritmos Biológicos Trabalho Noturno e em Turnos Luciane L Gomes Gonçalves Abril de 2010 Ritmo Circadiano Fases: Ergotrópica (perfomance) Trofotrópica (recuperação) Trabalho noturno: Problema fisiológico

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE DISFUNÇÃO NEUROGÉNICA DO TRACTO URINÁRIO INFERIOR

ORIENTAÇÕES SOBRE DISFUNÇÃO NEUROGÉNICA DO TRACTO URINÁRIO INFERIOR ORIENTÇÕES SOBRE DISFUNÇÃO NEUROGÉNIC DO TRCTO URINÁRIO INFERIOR (Texto actualizado em Março de 2009) M. Stöhrer (Presidente), B. Blok, D. Castro-Diaz, E. Chartier-Kastler, P. Denys, G. Kramer, J. Pannek,

Leia mais