final da experiência da apólice, com reflexos para os interesses de ambas as partes contratantes.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "final da experiência da apólice, com reflexos para os interesses de ambas as partes contratantes."

Transcrição

1

2 Então, refletindo sobre esse quadro, é que, questionado pelo interlocutor de mercado, conforme relatei no início do texto, apresentei a idéia em síntese: a solução é unir forças entre segurado, corretor, INSPETOR DE RISCOS, seguradora e ressegurador, visando, pelo exercício contínuo do gerenciamento operacional do risco, prever em grau máximo, embora nunca absoluto, as ações de grupos marginais contra o próprio patrimônio dos segurados ou de terceiros, custodiados pelos mesmos. Observe-se que naquela oportunidade se vivia no mercado, o que chamarei de modismo, a idéia de dispensa da formalidade de apresentação prévia de Relatórios de Inspeção de Risco, que segundo os que o defendiam, era mera burocracia que só servia para atrasar o andamento dos negócios. Não grafei anteriormente, Inspetor de Riscos por acaso. Esse técnico é fator preponderante, a meu ver, juntamente com o subscritor - que não deve prescindir de conhecer in loco os grandes riscos, se possível na assessoria a todas as partes interessadas no negócio, quanto à elaboração de um plano estrutural físico e operacional para otimização da segurança do risco em questão. Também será por meio do acompanhamento regular do desempenho dos dispositivos utilizados na segurança, bem como de sua operacionalização e procedimentos adotados pelo profissional de inspeção, em conjunto com o subscritor, que se poderá avaliar em tempo a necessidade de menor ou maior investimento, por parte do segurado, na segurança do risco. E essa dinâmica deve ser uma constante durante toda a vigência da apólice. O corretor e a gerência da seguradora têm também uma tarefa importante, que é a de fazer ver ao segurado a importância dessa parceria, no resultado final da experiência da apólice, com reflexos para os interesses de ambas as partes contratantes. Ao segurado, objetivamente, interessa a cobertura de uma apólice que permita a viabilização de seus negócios junto aos clientes. Ao corretor, naturalmente, interessa vender a preço justo uma garantia o mais ampla possível ao cliente e levar para a carteira da seguradora negócios com perspectivas favoráveis de resultado. O ressegurador acompanhará a sorte de todos. O que se acabou de confirmar é uma redundância, mas não podemos esquecer, como já disse, que há nos seguros de Roubo e/ou Furto um fator diferencial quanto à possibilidade de ocorrência de sinistros: - Inteligências contrárias trabalhando para fazê-los acontecer, em proveito próprio; - A ação policial, de quem esperamos a devida proteção em nome do Estado, pode valer, mas pela nossa observação o detalhe a mais que prevalecerá nas coberturas de Roubo e/ou Furto Qualificado e Roubo de Valores será sempre a consciência de que todos os envolvidos no negócio, em particular, devem trabalhar em conjunto na busca dos bons resultados de carteira. O custo razoável do seguro, que incide no resultado financeiro final dos negócios para o segurado, e a evolução favorável das proteções vendidas, na razão de índices baixos de sinistralidade para corretor, seguradora e ressegurador, dependerão desse esforço. Quanto ao meu amigo gerente, fez lá suas parcerias, dando especial atenção à elaboração de Relatórios de Inspeção de Riscos com qualidade, auxiliando seus clientes com o gerenciamento de risco, por meio da contratação de profissional gabaritado, e permanece fazendo bons negócios no ramo R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , 40-43, julho junho 2006

3 Revista do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 1-56, julho 2006 ISSN CARTA DO PRESIDENTE 06 ENTREVISTA: ORLANDO FLEURY IRB-BRASIL RE: MERCADO ABERTO PARA RESSEGUROS 18 NA ESTANTE 20 PANORAMA DO MERCADO 23 JURISPRUDÊNCIA 24 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 32 RENOVAÇÃO DO CONTRATO PROPERTY NOVO PROCESSO DE SELEÇÃO DE CORRETORES DE RESSEGUROS 39 MUDANÇAS NO RELACIONAMENTO COM O MERCADO 41 CRESCIMENTO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA Roberto Castro 44 ABERTURA DO MERCADO BRASILEIRO DE RESSEGURO Maria Elena Bidino 48 NOVA SISTEMÁTICA DO SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO GARANTIAS GOVERNAMENTAIS Hélio Costa Abrantes Marcos Gustavo Leone Galindo 52 ROUBO E/OU FURTO QUALIFICADO DE BENS E ROUBO DE VALORES - A NECESSIDADE DE PARCERIA NO GERENCIAMENTO DO RISCO Moacyr Cruz 4 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 1-56, julho 2006

4 Os desafios que se colocam para o setor de resseguros no Brasil e, em particular, para o IRB-Brasil Re implicam aceitar neste momento, com a expectativa de eliminação de algumas regras restritivas, as atividades de modernização e racionalização por que passam os procedimentos dos participantes do mercado securitário, inclusive oferecer tratamento oportuno e correto às partes das operações de resseguro. Significa, portanto, acompanhar as transformações exigidas por ambiente competitivo, independentemente da concretização, pelas externalidades geradas pela sua ocorrência. No passado, por exemplo, a reformulação dos procedimentos na carteira de Cascos Marítimos e a criação do ramo de Riscos de Petróleo, nas décadas de 70 e 80, proporcionaram a evolução inconteste desses segmentos no mercado securitário, com crescimento profissional e retenção de parte do risco no País, considerando que as operações da espécie eram contratadas no exterior. Recentemente, com a introdução do Sistema Integrado de Negócios - SIN, o IRB-Brasil Re ganha condições para consolidar a base de dados de todas as operações de resseguro e, consequentemente, garante o acesso a fator específico de vantagem comparativa que, aliado ao corpo técnico qualificado disponível, facultará a sua participação em mercados concorrenciais, na presença ou não de quaisquer resseguradores de renome. Na busca contínua de inovações e aprimoramento dos atuais ramos de seguro, mantendo-se o resultado superavitário das operações de resseguro e, ainda, ampliá-lo com a incorporação de novos negócios, está em curso a implementação de critérios objetivos para a definição de parâmetros decisórios e de mecanismos de gestão respaldados, principalmente, em decisões colegiadas. Respeitar-se-á, ainda, por questões de governança corporativa, a visibilidade completa das etapas dos processos a serem adotados. O mandato que ora cumpro na presidência do IRB-Brasil Re tem por foco rejeitar a posição passiva nas transformações do mercado securitário e assumir, com a colaboração de todos os funcionários, a atitude proativa tanto na divulgação de regras e práticas previamente a sua adoção, para que as operações sejam inteligíveis e críveis para terceiros, quanto no aperfeiçoamento constante dos indicadores de gestão e no desenvolvimento do sistema de precificação de riscos. Eduardo Nakao Presidente R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 1-56, julho

5 Entrevista - Orlando Fleury MERCADO aberto para resseguros Por diversas razões, Orlando Fleury da Rocha, diretor para o Brasil da XL Re Latin America desde 2000, é uma das maiores autoridades para falar sobre o processo de abertura do mercado de resseguros no Brasil. Arquiteto e atuário, ele tem formação pelo Chartered Insurance Institute of London, além de diversos outros cursos nas áreas de seguros e resseguros. Orlando ingressou no IRB-Brasil Re na área de Aeronáuticos, transferindo-se em seguida para o Departamento Internacional, que chegou a chefiar. Depois, foi diretor internacional e gerente geral do escritório em Londres. De volta ao Brasil, assessorou a presidência do IRB até se aposentar, em Dez anos antes de sair do IRB eu já defendia a abertura do mercado, pois sempre acreditei que isso iria melhorar as condições de seguro, de resseguro, e revitalizar a economia do país, afirma ele, que antes de ingressar na XL Re trabalhou na E.W. Blanch Corretora. Nesta entrevista, Orlando fala sobre aspectos polêmicos relacionados ao futuro do IRB-Brasil Re, que considera brilhante, e também das corretoras e seguradoras, sobretudo as pequenas. Estas também não deveriam temer a abertura. O IRB tem tudo para se converter num grande ressegurador para mercados emergentes. É um dos 50 maiores resseguradores do mundo, tem um balanço sólido, tem uma ótima relação prêmio/patrimônio líquido, um corpo técnico capacitado, regras claras de funcionamento e o conhecimento necessário para trabalhar em um mercado emergente, diz, lembrando que os períodos de modificações de moeda e hiperinflação deram ao IRB-Brasil Re uma grande capacidade de adaptação a mudanças. Orlando enfatiza, ainda, os efeitos positivos da abertura para a economia como um todo. Quando olhamos de cima, do ponto de vista macro, para o país e não para grupos econômicos isolados, não há dúvida de que a abertura é positiva. Não apenas para a indústria de seguros de um país, mas para o país como um todo. 6 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

6 Revista do IRB - Como o senhor avalia o processo de abertura do mercado de resseguro no Brasil? Orlando Fleury da Rocha - É uma história semelhante à do tempo em que existia reserva de mercado para a informática. A informática, como o resseguro, é uma operação eminentemente global, e tentar fazer isso apenas com recursos locais não é bom nem para a indústria, que é menos eficiente sem competição, nem para o consumidor, que fica sem acesso aos produtos de ponta. A reserva de mercado dificulta também, no caso específico da reposição de ativos através do resseguro, que uma economia financie a outra, pois inibe o fluxo de capitais. Revista do IRB - A abertura vai favorecer a criação de novos produtos? Orlando Fleury da Rocha - Sim, mas essa não é a ênfase principal. A indústria de seguros e resseguros é bastante conservadora e, pela própria natureza, pouco propensa a aventuras, a trocar de produto todo dia. Mas agilizar a utilização de novos produtos está incluído no que falei anteriormente. A imagem da reserva de mercado para a informática é boa, pois antes da abertura só podíamos comprar computadores 100% nacionais, embora o centro do desenvolvimento do mercado de informática não estivesse no Brasil. O país levaria outros 500 anos de pesquisas e investimentos para chegar ao nível tecnológico que existia lá fora. Mas, ao permitir que fossem trazidos computadores do exterior, o país liberou os brasileiros que iriam utilizar essas máquinas com mais recursos e mais capacidade, para fabricar novos produtos, legitimamente brasileiros, com mais economia, mais velocidade e mais precisão. Ao liberar a entrada de computadores de última geração, o Brasil permitiu que se desenvolvessem dentro do país outras atividades econômicas, não vinculadas diretamente a indústria de informática. A informática, como o resseguro, é uma operação eminentemente global, e tentar fazer isso apenas com recursos locais não é bom nem para a indústria, que é menos eficiente sem competição, nem para o consumidor, que fica sem acesso aos produtos de ponta. Revista do IRB - Qual a correlação com a indústria do seguro? Orlando Fleury da Rocha - A indústria do seguro é uma atividade baseada no mutualismo. O seguro é local, mas o resseguro tem que ser mundial, por causa da escala. Caso contrário ficaremos restritos à capacidade do IRB ou do mercado local de investir em pesquisa e desenvolvimento. Todos os dias, milhares de pessoas no mundo se dedicam a pesquisas e estudos sobre mudanças climáticas, trabalham com afinco para aperfeiçoar modelos matemáticos de prevenção de catástrofes e desenvolver novos métodos de cobertura etc. Não aproveitar tudo isso é um desserviço para as demais indústrias locais. Portanto, a abertura do mercado de resseguro abrange muito mais que simplesmente o espaço do seguro e do resseguro, pois tem repercussão em toda a economia. Creio que um dos problemas que enfrentamos aqui no Brasil é a falta de discussão nesse nível. É claro que existirão setores contrários à aber- A abertura do mercado de resseguro abrange muito mais que simplesmente o espaço do seguro e do resseguro, pois tem repercussão em toda a economia. R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

7 tura, na medida em que ela, circunstancialmente, não atenda a seus interesses imediatos. Porém, sob o ponto de vista macroeconômico, a abertura traz saldo positivo para o país. Revista do IRB - Uma fase de transição é importante? Orlando Fleury da Rocha - Uma fase de transição é necessária para o IRB, para as seguradoras, para os órgãos reguladores e para outros setores da economia, principalmente os que têm a ver com entrada e saída de divisas em moeda estrangeira. Enfim, é um processo que vai requerer adaptação, não apenas para seguradores e corretores, mas para todos os setores da economia e da política ligados a essas áreas. Revista do IRB - E todos irão se adaptar facilmente ao novo cenário? Orlando Fleury da Rocha - Essas perguntas normalmente escondem algo de que tenho medo, pois há mais de 10 anos ouço que a abertura é normal, mas precisamos de tempo para adaptação. Se você já tem sua passagem marcada para uma ida à Europa, não pode ficar esperando para aprender francês, espanhol, alemão e italiano, saber as taxas de câmbio, ler livros sobre cada país. Agindo assim você pode passar a vida toda se preparando para fazer a viagem. Ou seja, a preparação não deve ser uma desculpa para manter o status quo. Será uma realidade completamente diferente, mas não podemos passar a vida nos preparando. Há mais duas coisas sobre isso. Primeira, o ser humano é a mais adaptável das espécies existentes no planeta, por isso habitamos desde os pólos até o deserto, enquanto a maioria das outras espécies só consegue ficar restrita à sua região geográfica e climática. E o brasileiro, em particular, tem uma capacidade espetacular de conviver com situações de fortes variações. Depois, há alguns anos, técnicos do IRB, do mercado e da Susep vêm se preparando. O que o IRB faz hoje, por exemplo, é claramente uma preparação do mercado, com todos os sinais luminosos acesos. Há alguns anos, técnicos do IRB, do mercado e da Susep vêm se preparando. O que o IRB faz hoje, por exemplo, é claramente uma preparação do mercado, com todos os sinais luminosos acesos. Revista do IRB - Como o IRB está sinalizando? Orlando Fleury da Rocha - As regras de aceitação do resseguro interno estão mudando. Em breve as seguradoras deverão negociar por si próprias. Precisarão de pessoas que falem idiomas estrangeiros, que entendam de resseguro o suficiente para formatar as informações de tal maneira que os melhores preços sejam garantidos, que comecem a trazer propostas de planos de resseguro para suas próprias carteiras, para que o IRB possa diferenciar o seu produto. Isso já é uma preparação. Os legisladores também estão empenhados em examinar o conjunto de regras que organizam a operação. A Susep dedicou-se a estudar a regulamentação de outros países para ver como é a gestão dessas atividades lá fora. Então, a transição já está em movimento, embora o mundo mude a cada dia e a adaptação completa seja impossível. Quem lê o projeto de lei hoje e o compara com o que existia há seis anos, que 8 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

8 também tinha sido discutido com os diversos atores do mercado, verifica que ninguém será pego de surpresa. Há oito anos, no mínimo, o mercado sabia que a abertura viria a qualquer momento. Quem não está defendendo interesses sectários, específicos, está pronto para o mercado aberto, mesmo que a adaptação ainda não seja completa. E o IRB tem, claramente, tomado todas as providências possíveis para que a transição de um cenário no qual só existe um ressegurador para um cenário no qual coexistam vários competindo seja a mais suave possível para todas as partes envolvidas. Revista do IRB - Qual a expectativa quanto à atuação da Susep? Orlando Fleury da Rocha - A abertura tem que ser entendida como um conjunto orgânico. Não se trata apenas de tirar o monopólio do IRB. O plano do país é aperfeiçoar seus mecanismos econômicos. O resseguro é um deles, mas envolve as áreas legal, política, financeira e econômica. Várias pessoas de diversas entidades têm pensado no assunto e se preparado para chegar à abertura, inclusive a Susep. Pode até ser que ela execute seu trabalho melhor que outros órgãos reguladores da atividade no mundo, porque seu modelo é mais recente, fruto de estudo comparativo que desenvolveu analisando como a atividade é regulamentada em outros países. Ademais, não pode haver ninguém se auto-regulando. O juiz de uma partida de futebol tem que ser alguém que não está jogando. Nesse sentido, a transferência da atividade reguladora para a Susep é fundamental. O juiz de uma partida de futebol tem que ser alguém que não está jogando. Nesse sentido, a transferência da atividade reguladora para a Susep é fundamental. Revista do IRB - Quais os possíveis cenários e papéis que o IRB-Brasil Re pode desempenhar com a abertura de mercado? Orlando Fleury da Rocha - Existem algumas vertentes possíveis. Podem coexistir, inclusive, dois novos IRBs, como se fala por aí: um voltado para o fomento de coberturas institucionais e de suporte a programas econômicos de longo alcance do governo, e outro voltado exclusivamente para dar lucro aos acionistas. O IRB é hoje um ressegurador com grande capacidade para dar cobertura a riscos de propriedade, graças aos contratos renovados recentemente. Claro que só vai manter essa posição se continuar a receber um volume de negócios suficiente que justifique comprar uma cobertura tão grande e que lhe permita competir com preços sem ter prejuízo. Se tiver prejuízo, essa cobertura passará a custar caro para ele. É uma cobertura que precisa ser bem administrada para dar certo. Até hoje, o IRB soube administrar, selecionando seus riscos e descarregando outros que não acha tão interessantes. Foi por causa dessa boa política de subscrição que o IRB conseguiu preços muito bons para comprar esse tamanho de capacidade. O que estou dizendo é que, como ressegurador experiente, o IRB tem muitas chances de ser bem sucedido, seja qual for o papel que a sociedade (representada pelos governantes) lhe destinar. Existem exemplos na história recente que apontam para alguns desfechos possíveis. R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

9 Revista do IRB - Quais exemplos o senhor destacaria? Orlando Fleury da Rocha - Quando o monopólio foi quebrado no Chile, a abertura não foi preparada e estudada como a brasileira. Foi de um dia para o outro e causou muitos danos às seguradoras locais. Ainda assim, a resseguradora estatal monopolista continuou detendo 30% do mercado. Então, 30% do mercado é o mínimo que se pode esperar que o IRB mantenha. Essa seria a pior das hipóteses. Na Argentina, a resseguradora que detinha o monopólio simplesmente quebrou com a abertura, porque perdeu a confiança dos agentes do mercado, devido a uma péssima administração. Mas com o IRB-Brasil Re pode acontecer o oposto. Se usar suas vantagens competitivas, pode ousar mais do que apenas deter fatias do mercado brasileiro. Revista do IRB - Existe algum setor com maior potencial? Orlando Fleury da Rocha - Brasil e Argentina produzem importante parte da agricultura do mundo, mas o seguro agrícola não está muito desenvolvido em nenhum dos dois países, ainda que na Argentina o seguro agrícola privado esteja mais desenvolvido que no Brasil. Nos países de primeiro mundo, onde a indústria e o setor de serviços pesam mais na economia, o seguro agrícola não é muito importante, mas para países de grande produção agrícola e relativo peso da indústria, o IRB poderia desenvolver coberturas e fomentar o seu desenvolvimento. Não vejo o IRB como líder para desenvolver coberturas específicas para a indústria aeronáutica ou farmacêutica, mas existem áreas próprias em economias emergentes em que o IRB poderia atuar com sucesso e competitividade, como, por exemplo, a construção de moradias ou seguros de vida para outros segmentos da população. Onde quer que existam áreas de convivência entre programas de governo e de 10 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

10 proteção securitária, o IRB poderá servir de instrumento, ser agente de desenvolvimento econômico. Claro, depende do destino que a sociedade desejar para a empresa e do êxito de seus futuros dirigentes. Portanto, reitero que acho muito tímida a visão subjacente à pergunta se o IRB conseguirá competir num mercado aberto. Ele poderá ser um ressegurador maior e melhor do que é hoje, aproveitando seus pontos fortes. No lugar de estar restrito a atender apenas um mercado, terá o mundo para se expandir. Bem administrado, pode passar de ressegurador com boa fatia de mercado (que é a pior das hipóteses) para líder internacional em algumas áreas. Revista do IRB - Então o senhor entende que com o fim do monopólio e a abertura do mercado o IRB-Brasil Re tem potencial para desenvolver um perfil de destaque? Orlando Fleury da Rocha - O IRB tem tudo para se converter num grande ressegurador brasileiro, e também um ressegurador para mercados emergentes. Já vimos que ele pode desempenhar vários papéis. O IRB entende de mercados emergentes provavelmente mais do que as maiores resseguradoras do mundo, ainda que talvez ele não se dê conta disso. Repito, está entre os 50 maiores, tem um balanço sólido, ótima relação prêmio/patrimônio líquido, corpo técnico capacitado, regras claras de funcionamento, conhecimento para trabalhar em economias em expansão ou recessão, além de grande capacidade de adaptação a mudanças. O Brasil é ainda o maior produtor de prêmios dentro da América do Sul. Para o IRB ser o ressegurador por excelência de toda a América Latina é um pulo. E ainda temos a Índia e a China, que, como o Brasil, são gigantes crescendo, e têm identidades conosco. Poderiam talvez se sentir mais à vontade trocando negócios com um ressegurador brasileiro do que com um megarressegurador, que pode ter a aparência de um gigante usurpador, enquanto o IRB pareceria mais próximo. É claro que para essa possibilidade se materializar o IRB precisaria se internacionalizar, mas a internacionalização está na essência da técnica do resseguro. O Brasil é ainda o maior produtor de prêmios dentro da América do Sul. Para o IRB ser o ressegurador por excelência de toda a América Latina é um pulo. Revista do IRB - Como o senhor avalia o impacto da abertura do mercado brasileiro no contexto latino-americano? Orlando Fleury da Rocha - Certamente haverá mais interesse no Brasil, o que poderá tornar o custo de operar na América Latina mais eficiente para algumas empresas estrangeiras, que assim aplicarão mais recursos. Algumas companhias poderão designar maiores equipes para a América Latina graças ao crescimento do mercado na região. Hoje alguns resseguradores que operam de fora do país poderão se estabelecer em algum país da América Latina ou no Brasil, isso para só falar em efeitos econômicos não muito evidentes quando se fala em abertura. Consideremos, por exemplo, o que ocorreu nas Bermudas, país menor que a Barra da Tijuca, de economia quase insignificante, baseada no turismo, e onde só operavam algumas seguradoras cativas: há cerca de 20 anos, grandes empresas R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

11 (listadas na Fortune 500) resolveram formar resseguradores para aproveitar condições favoráveis de preço e atender a uma carência de cobertura para grandes catástrofes e seguros de responsabilidade civil no mundo. Bermudas soube rapidamente adaptar sua legislação para absorver esses grupos; obrigou a contratação de locais, criou impostos e taxas específicos, protegeu bastante sua economia, mas regulou o tema de forma tão ágil, eficaz e sem burocracia, inclusive para a remessa de lucros, que hoje é um dos mercados de resseguro mais importantes do mundo, e não parou por aí. Para se ter uma idéia, após as recentes tempestades sobre os Estados Unidos e México, mais de US$8 bilhões de capital novo convergiram para Bermudas. É visível o benefício que isso trouxe à economia do país. Que impacto poderia ter na América Latina se algum país criasse condições favoráveis para a instalação de resseguradores? Talvez o embrião de uma idéia assim estivesse contido quando se falou em criar um centro internacional de resseguros no Rio, mas não creio que muita gente tenha percebido isso. Os exemplos do mundo porém mostram que tudo é possível, quando bem feito. A América Latina como um todo produz menos de 3% do volume de prêmios do mundo. Assim, não podemos esperar muito mais do que 3% de atenção na ordem de importância das coisas. Revista do IRB - E como a XL Re vê o mercado brasileiro, em termos de tamanho e qualidade? Orlando Fleury da Rocha - Assim como o IRB terá que se adaptar ao mercado global, o mercado internacional terá que se adaptar ao Brasil. A América Latina como um todo produz menos de 3% do volume de prêmios do mundo. Assim, não podemos esperar muito mais do que 3% de atenção na ordem de importância das coisas. Mas o Brasil tem algumas vantagens. Não tem catástrofes naturais de grande porte, e a indústria relativamente mais jovem produz sinistros menores. Faltam ainda alguns anos mais de estabilidade econômica para conquistar a confiança dos investidores, mas as principais empresas estrangeiras vêem o mercado brasileiro com bons olhos, e seus dirigentes mais esclarecidos sabem que a melhor relação é aquela no qual ambos os lados ganham. Daí a necessidade de desenvolver produtos e serviços que atendam ao mercado brasileiro, em vez de tentar impor soluções desenvolvidas para outros mercados. Revista do IRB - Voltando ao tema do papel do IRB, como é essa idéia de dois IRBs? Orlando Fleury da Rocha - O IRB tem duas aptidões desenvolvidas ao longo de sua história: uma diz respeito ao conhecimento acumulado de análise de risco e atuarial, de caráter técnico normativo, que, socializado, poderia ajudar a alavancar a política social de que o país precisa em áreas como agricultura, saúde, habitação. É uma evolução e sofisticação do papel que o IRB tão bem cumpriu ao longo de sua história, responsável direto pelo elevado grau de desenvolvimento que o mercado segurador brasileiro hoje possui. Tenha certeza de que outras indústrias no país também se beneficiaram dessa política. Os que hoje defendem a abertura dizendo que a missão do IRB acabou se equivocam, o que ela carece é de evoluir. 12 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

12 A outra aptidão é a de ser uma empresa profissional de resseguro que irá disputar o mercado com fins lucrativos, embora eu ache que não deveria ficar restrita ao Brasil, porque perderia vantagem competitiva. É como uma indústria que se propõe a fabricar televisores só para o mercado interno. Não ganhará a competição com os que fabricam para o mundo todo, porque o número de potenciais consumidores será muito menor. Então, é preciso quebrar certos paradigmas e acreditar mais no IRB. No início da abertura ele pode sobreviver apenas com produção interna se tiver reserva de mercado, mas depois a coisa complica. Reforço esse ponto porque para o braço social funcionar a contento é necessário que exista o outro braço. Um plano detalhado de como isso funcionaria na prática foge ao escopo desta conversa. Alavancar programas de cunho social por meio de um órgão tecnicamente especializado poderia ajudar a fomentar trabalho, reduzindo o volume de emprego informal, com reflexos positivos na economia e contribuindo para o crescimento e o fortalecimento de uma classe média. Pode ser que eu seja apenas um sonhador, e os críticos dessa linha de pensamento dirão que o país tem que primeiro combater a miséria para depois pensar em fazer crescer a classe média, mas o fato é que olhando para o resto do mundo, país desenvolvido é aquele em que a classe média é a maioria. Um país de grandes diferenças sociais, cuja classe pobre é maior do que a classe média tem muita dificuldade de crescer. O IRB, tanto com tecnologia própria, quanto em parceria com outros resseguradores, pode fornecer mecanismos adequados de gerenciamento de risco e de repartição de responsabilidades que, aplicados nas áreas de agricultura, saúde, habitação, crédito e outras, contribuirão como agentes de fomento do desenvolvimento econômico. Revista do IRB - Somente o IRB enquanto empresa teria fins lucrativos? Orlando Fleury da Rocha - O fim é lucrativo de qualquer maneira. Apenas o lucro do IRB social não é medido pela escala direta de receita maior que despesas todo dia, porque o benefício será para o país, de longo prazo. Mas de qualquer maneira que olhemos, o futuro do IRB tem tudo para ser brilhante. Não estou sequer sugerindo que deveriam existir dois IRBs, o que estou dizendo é que qualquer caminho que a sociedade escolher para o IRB, seja o da privatização ou da divisão em duas empresas, não importa: o IRB reúne ótimas condições para ter um futuro brilhante. Revista do IRB - Pode haver conflito entre o IRB social e o IRB comercial? Que medidas poderiam ser tomadas para evitar conflito? Os que hoje defendem a abertura dizendo que a missão do IRB acabou se equivocam, o que ela carece é evoluir. O IRB, tanto com tecnologia própria, quanto em parceria com outros resseguradores pode fornecer mecanismos adequados de gerenciamento de risco e de repartição de responsabilidades que, aplicados nas áreas de agricultura, saúde, habitação, crédito e outras, contribuirão como agentes de fomento do desenvolvimento econômico. Orlando Fleury da Rocha - Embora o social dependa da existência do comercial, as duas empresas não deveriam conviver como se fossem uma só, para respeitar o desejo dos acionistas. O acionista comercial está buscando retorno imediato de capital, enquanto o governo obtém retorno por meio da boa interação entre outros agentes da economia, além do resseguro. Hoje convivem na mesma casa o IRB que regula as operações de resseguro, o R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

13 IRB que opera quase como ressegurador privado e o IRB que tem função econômica e social de suporte ao mercado de seguros. Separando essas funções, cada um vai buscar desenvolver sua vocação natural. É preciso investir em cada um deles para aparelhar bem a parte de regulamentação, a parte de investimento social e o segmento de mercado, que buscará retorno financeiro. Revista do IRB - Como o senhor vê o relacionamento das seguradoras com o novo quadro de abertura, sobretudo as pequenas? Orlando Fleury da Rocha - Embora morrer seja um risco que corremos desde o dia em que nascemos, achar que se vai morrer só por ser pequeno é fobia. Dito isso, é admissível supor que algumas companhias pequenas talvez não consigam sobreviver sozinhas na abertura. Ou se unirão a outras ou serão compradas por uma mais forte. Isso ocorre no planeta e é normal em qualquer tipo de economia. Mas, será que as pequenas são tão dependentes assim do IRB? Não necessariamente. Aquelas que têm um nicho geográfico ou de mercado sempre sobreviverão, como existem milhares de companhias pequenas no resto do mundo que não foram engolidas pelas grandes. Isso porque são especializadas em alguma coisa ou têm uma característica particular, algo as distingue das outras e faz com que sobrevivam. Não se pode abrir uma mercearia ao lado de um supermercado e tentar vender as mesmas coisas, como também não funciona abrir um hipermercado numa cidadezinha do interior que só comporta um armazém. Mas se você tem uma lojinha e está vendendo um produto especializado ou em uma região de acordo com o seu tamanho, poderá até se beneficiar da presença de clientes de um hipermercado vizinho. Não se pode abrir uma mercearia ao lado de um supermercado e tentar vender as mesmas coisas, como também não funciona abrir um hipermercado numa cidadezinha do interior que só comporta um armazém. Revista do IRB - Quais os melhores nichos de mercado para as pequenas? Orlando Fleury da Rocha - Existe uma seguradora no sul do Brasil, por exemplo, que começou pequena, se especializou em um tipo de seguro e hoje é a maior no mercado naquele ramo. Conheço outros exemplos, tanto no Brasil quanto fora. Quem iria à Patagônia para montar um produto específico cobrindo armazéns para a guarda de peixe ou carne congelada? Que seguradora grande vai se interessar por isso? Ao montar um produto e trabalhar com preços compatíveis, uma pequena seguradora argentina acabou fazendo o seguro de vida das pessoas daquela região, seguro do carro, das casas... Isso atendeu a uma microeconomia que uma seguradora grande não teria como atender. Há seguradoras pequenas no Brasil que funcionam com uma máquina pequena, mas muito sofisticadas em certos seguros de crédito. Outro bom exemplo é o Uruguai, país que tem 3 milhões de habitantes, é menor que o Rio de Janeiro e, ainda assim, o setor de seguros nacional consegue sobreviver, mesmo com participação de seguradoras internacionais, que disputam contratos, negócios etc. 14 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

14 Revista do IRB - Há possibilidade de a América Latina ocupar espaço superior aos atuais 3% no resseguro mundial, tendo o Brasil como âncora? Orlando Fleury da Rocha - O Brasil tem tudo para ocupar um bom espaço, mas eu diria mais do que isso. Ser líder na América Latina é natural. O país tem que ocupar o seu lugar no mundo. Mas quem ocupa espaço é a economia, o volume de dinheiro gerado e circulado na economia. Hoje a América Latina produz menos de 3% dos prêmios mundiais, não podemos querer calçar um sapato com número diferente de nosso pé, porque tanto o maior quanto o menor irão incomodar. O Brasil, o IRB e a economia brasileira têm tudo para, naturalmente, liderar a América Latina sem impor, sem chegar apenas para sugar, mas para fomentar o desenvolvimento da região. Vejo o IRB, provavelmente, como um ressegurador mais simpático aos olhos de uma pequena seguradora chilena ou peruana do que um megarressegurador de outra nacionalidade. Mas para isso ele tem que ir lá e conquistar essa confiança. Há muitos estudos mostrando que os países em desenvolvimento tendem a crescer muito mais rapidamente do que os países já desenvolvidos. E daqui a duas ou três décadas a economia mundial será completamente diferente do que é hoje. Estamos vendo a China. Há 20 anos não se imaginava que o país viesse a ser a quarta economia do mundo. E passará a ser a maior dentro de poucas décadas. A Índia e o Brasil, teoricamente, também têm todas as possibilidades, devido ao seu tamanho territorial, populacional etc. O país crescendo, naturalmente o mercado segurador irá R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

15 crescer. Será uma conseqüência do tamanho do país. Se você acreditar que o Brasil daqui a 20 anos será um país mais importante no mundo do que é hoje, obviamente também na área de resseguros ocorrerá o mesmo. Revista do IRB - Quais os perigos para o mercado em operar sem o colchão do IRB- Brasil Re? Orlando Fleury da Rocha - O IRB sempre foi benéfico ao mercado. Uma simples comparação entre o que era o mercado de seguros brasileiro antes e depois do IRB mostra o inegável benefício que ele trouxe. O IRB realmente protegeu o mercado brasileiro das grandes flutuações de preços que, às vezes, ocorrem nos mercados internacionais. Esse colchão foi benéfico porque ajudou a indústria nacional a se firmar. Porém ela já se firmou como um filho que cresceu e ficou maior que o pai. O filho está mais ágil e forte que o pai, não tem sentido trancar o filho em casa para tentar protegê-lo dos perigos do mundo, pois isso atrasará seu desenvolvimento. No atual cenário econômico cada vez mais globalizado, proteções desse tipo tendem a prejudicar o desenvolvimento da indústria de seguros; a economia brasileira não precisa mais dessa proteção, ao contrário, ela se beneficiará mais se facilitar o acesso de outras economias, recursos e produtos. Revista do IRB - Com a abertura, existirão contratos diferentes dos que são hoje praticados no Brasil? Orlando Fleury da Rocha - Não há nada de novo no reino da Dinamarca. O que existe lá fora para alguns clientes é uma maior aproximação do resseguro tradicional com o mundo das finanças, coberturas utilizando mecanismos do mercado financeiro, securitização de ativos etc. O que se vai praticar como novidade aqui é a forma de analisar a carteira, de repartir os riscos e obter o melhor preço possível para sua cobertura. Compare com o mundo dos bancos, por exemplo, sob o ponto de vista de um cliente, o que diferencia um banco de outro? As diferenças são pequenas, mas determinam a escolha. O novo modelo de resseguro para o Brasil não é revolucionário, apenas aumentará o número de atores interagindo. Maior diversidade para atender clientes que, por sua vez, também estão mais sofisticados e carentes de outras opções além das já conhecidas. O novo modelo de resseguro para o Brasil não é revolucionário, apenas aumentará o número de atores interagindo. Revista do IRB - A abertura garantirá maior agilidade no aperfeiçoamento dos produtos? Orlando Fleury da Rocha - O livre mercado faz isso. Hoje, por uma questão legal, é preciso ir ao IRB antes, não se pode discutir diretamente com outros provedores de cobertura. Isso faz com que todo o processo seja mais lento. Mas note, não existem produtos mágicos lá fora. Os produtos serão desenvolvidos conforme a necessidade dos clientes. Hoje, mesmo se uma seguradora brasileira tentar desenvolver um pro- 16 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho 2006

16 duto novo com um ressegurador estrangeiro, este só moverá tempo e recursos para buscar uma solução se souber que fará negócios; caso contrário não. É preciso haver o livre mercado para agilizar o aperfeiçoamento de produtos. Revista do IRB - Como o senhor vê o futuro do resseguro no Brasil e no mundo? Orlando Fleury da Rocha - Não temos bola de cristal, mas as tendências dos últimos anos no segmento de resseguro indicam que haverá menor número de participantes. Por ser uma atividade global, o resseguro precisa de maiores investimentos, de muita especialização, de muitos recursos. Então, a tendência é de concentração. O mundo ocidental, do jeito que está, só oferece duas opções: crescer ou desaparecer. Não existe muito espaço para a estagnação econômica ao longo do tempo. Se olharmos as estatísticas do ranking de resseguradores mundiais de 10 anos atrás e de hoje, a posição do IRB não se alterou muito, sua colocação deve estar entre os 50 primeiros. Mas, se há 10 anos o prêmio do IRB era 5% do prêmio do maior ressegurador, hoje essa proporção caiu para 1% ou 2%. Enquanto os demais cresceram, o IRB continuou com a mesma produção. Revista do IRB - Por que isso ocorreu? Orlando Fleury da Rocha - Porque o IRB está restrito apenas ao Brasil, enquanto os demais têm o mundo para expandir. O IRB mantém a posição no ranking porque tem um mercado protegido. Mas no mercado aberto precisa buscar formas para crescer. Não por meio de uma garantia, que é o monopólio, mas por meio do serviço, servindo melhor os clientes, e buscando suas vocações naturais, os perfis adequados dos clientes. O IRB tem um corpo técnico que sabe perfeitamente como taxar, analisar um risco de uma petroquímica na Bahia e outra no Rio Grande do Sul. Qual a diferença entre uma petroquímica localizada em Buenos Aires ou Baia Blanca em relação a uma instalada no Brasil? Pouca. Então, o conhecimento já existe, a estrutura, as ferramentas para precificar e dar cobertura ao risco já existem. É natural que isso seja aproveitado para vender para mais gente. Pode ser que, por temperamento e pelo apego após tantos anos de trabalho na casa, eu tenha uma visão mais otimista do que outras pessoas, que temem pelo futuro do IRB devido a perda de pessoal qualificado, problemas de gestão, modelo de administração engessado pela máquina governamental e outras dificuldades. Mas o certo é que vimos como, num curto período de tempo, uma administração competente levantou o moral da casa, restabeleceu sua capacidade de operação e reacendeu a luz de esperança para o futuro. Para mim, isso é suficiente para acreditar num futuro ainda melhor. R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p. 6-17, julho

17 NA ESTANTE e à melhoria da relação contatual. O livro ressalta a atuação do Estado e da Susep na formação de Ouvidorias e no reconhecimento destas por parte do mercado, e apresenta, também, as criativas experiências de criação de ombudsman, uma instituição relativamente nova e empreendedora que promete tornar a implementação das Ouvidorias no mercado segurador um caso de sucesso. TECNOLOGIA DE INFOMAÇÃO Desafios da Tecnologia de Informação Aplicada aos Negócios Org. Alberto Luiz Albertini e Rosa Maria de Moura Albertini São Paulo, Editora Atlas, 2005 Nos últimos dezesseis anos, o total anual de investimentos e gastos em Tecnologia de Informação nas empresas brasileiras têm crescido em torno de 9% ao ano. Trata-se, evidentemente, de um sinal dos tempos, e o avanço inexorável da informatização nas empresas não se faz sem instrumentos de gestão e estruturas de referência. Esse livro, escrito por professores, pesquisadores e profissionais, contribui para o desenvolvimento e tratamento dos desafios de Tecnologia de Informação aplicada aos negócios, na medida em que avalia a construção do futuro não apenas como fruto do avanço da tecnologia, mas fundamentalmente de seu emprego como agente de transformação dos negócios. A IMPLANTAÇÃO DE OUVIDORIAS NO MERCADO SEGURADOR Um Valioso Instrumento de Proteção à Relação Contratual Solange Moraes Afonso Dias,181p Rio de Janeiro, Funenseg, 2005 Ao longo da segunda metade dos anos 1990, com o advento da Lei 8.078, de , o Código de Defesa do Consumidor, o número de reclamações formuladas pelos consumidores junto à Susep cresceu de maneira bastante significativa, em parte pela própria atuação da Autarquia, que passou a exercer esse serviço de atendimento ao cliente das empresas fiscalizadas. A Implantação de Ouvidorias no Mercado Segurador, cuja autora é assessora da Diretoria Colegiada da Susep e coordena atividades do Grupo Executivo de Planejamento e Ações Estratégicas da Autarquia, analisa a viabilidade, as vantagens e formas de desenvolvimento de Ouvidorias no setor, com vistas à defesa dos direitos do consumidor Seleção de obras disponíveis na Biblioteca de Seguros Rodrigo Médicis pertencentes ao acervo da empresa. A Biblioteca está aberta para consulta diariamente das 8 às 17 horas, na Av. Churchill, nº 182, Castelo, RJ. Informações pelos telefones (21) , (21) , pelo cobib@ irb-brasilre.com.br ou pelo site brasilre.com.br 18 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , julho 2006

18 NA ESTANTE GARANTINDO O SUCESSO EM FUSÕES E AQUISIÇÕES Quatro decisões-chave para a sua próxima negociação David Harding e Sam Rovit Tradução Sabine Alexandra Holler Rio de Janeiro, Editora Campus, 2005 Inspirado em pesquisas extensas da Bain & Company, com mais de 1700 empresas e valendo-se de casos reais ilustrativos de fusões bem-sucedidas e outras fracassadas, esse livro apresenta como os melhores negociadores escolhem as melhores transações para acordos, além de técnicas de negociação. Os leitores são conduzidos a percorrer cada um dos caminhos que as decisões impõem aos atores envolvidos. Garantindo o Sucesso em Fusões e Aquisições esclarece as estratégias centrais de decisão que contribuem para que as empresas vençam neste arriscado jogo. TEMAS SOBRE SAÚDE Planos de Saúde e Seguro-Saúde João Eduardo Irion Porto Alegre, Editora Rígel, 2005 TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Jerônimo Jesus dos Santos Rio de Janeiro, Editora e Livraria Jurídica do Rio de Janeiro O Termo de Ajustamento de Conduta é um dos instrumentos mais atuais para a proteção dos direitos e interesses dos indivíduos. O acordo, na forma da TAC, faz parte de uma nova política adotada no direito sancionador, que se preocupa cada vez mais em encontrar soluções alternativas que atendam aos interesses dos eventuais prejudicados, da coletividade, do Estado e do infrator, procurando as soluções mais benéficas a todos. Nessa abordagem, o autor, professor, advogado e procurador federal no Rio de Janeiro, demonstra que o TAC, previsto na Lei 7.347, de , vem assumindo papel cada vez mais importante na solução dos conflitos no país, de forma a permitir que os mais diversos órgãos públicos legitimados, cada um com sua esfera de competência, celebrem compromissos de ajustamento de conduta, privilegiando a adequação de conduta em detrimento da cobrança de multas. Médico e segurador, fundador da Unimed Brasil e primeiro presidente da Unimed Santa Maria, o Dr. Irion apresenta nessa obra um quadro bastante amplo da questão da saúde no Brasil, partindo de observações no campo da filosofia da saúde e da natureza da organização coletiva nas sociedades humanas para afinal construir um panorama eminentemente didático, em que pese sua determinação de evitar críticas de políticas e programas governamentais, cujo maior objetivo é organizar elementos concretos que possam servir para o debate sobre a regulamentação dos planos de saúde. Uma regulamentação técnica, não a política, que ofusca o debate sobre o SUS no meio governamental. R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , julho

19 PANORAMA DO MERCADO LÚCIO MARQUES RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO DO RIO DE JANEIRO Em cerimônia realizada dia 9 de junho na Câmara Municipal, o Conselheiro e ex-presidente do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro, Lucio Antonio Marques, recebeu o título de "Cidadão Honorário do Município do Rio de Janeiro". Lucio Marques é mineiro, de Belo Horizonte, formado em História e Administração pela UFMG e pós-graduado latu sensu na Escola Superior de Guerra. Foi em BH, onde aos 13 anos começou a sua carreira no seguro, numa empresa de representação de seguradoras, de um amigo de seu pai, da qual tornou-se sócio e gerente-geral aos 16 anos. Veio para o Rio de Janeiro em 1983 para dirigir a Seguros da Bahia e, posteriormente, a Previdência do Sul, onde está até hoje. Em 1992, licenciou-se da empresa para presidir a Banerj Seguros, a convite do Governador do Estado Leonel Brizola. Na carreira de securitário, que exerce há 48 anos, tem tido participação efetiva nas mais diversas entidades e organizações do setor, tais como: Vice-Presidente do Sindicato das Seguradoras do RJ; membro dos Conselhos Fiscais: IRB-Brasil Re, Fenaseg e Funenseg; membro dos Conselhos Editoriais do IRB- Brasil Re e da Funenseg; membro das Comissões Técnicas da Fenaseg de Previdencia Privada e Vida e de Coordenação Geral; Presidente do Clube dos Seguradores e Banqueiros; membro do Conselho Consultivo do CVG e do Sindicato das Seguradoras do RJ; e, Diretor Comercial da Cia. de Seguros Previdência do Sul. VÍTIMAS FATAIS DE DESASTRES NATURAIS DIMINUÍRAM 60% ENTRE 1980 E 2005 O número global de vítimas fatais em desastres naturais caiu 60% entre 1980 e 2005, apesar de esse tipo de catástrofe ter se quadruplicado nos últimos 25 anos, informou a OMM - Organização Meteorológica Mundial. "Esse resultado encorajador se explica pela implementação dos sistemas de alerta antecipado, entre outros fatores", explicou o Secretário-Geral, Michel Jarraud, em um colóquio da OMM em Genebra. No entanto, "entre 1980 e 2005 ocorreram mais de sete mil desastres naturais no mundo todo, que causaram a morte de dois milhões de pessoas e provocaram perdas econômicas globais de mais de um trilhão de dólares", ressaltou Jarraud. Cerca de 90 especialistas assistiram à conferência, patrocinada pelo Pnud - Programa da ONU para o Desenvolvimento, o Escritório da ONU para a Assistência Humanitária, a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e o Banco Mundial, entre outros. Em suas conclusões, os analistas explicaram que é de interesse de todos os países, e especialmente dos mais pobres, trabalhar para conseguir uma coordenação eficiente das medidas adotadas em nível nacional, regional e global. 20 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , julho 2006

20 PANORAMA DO MERCADO Os analistas também afirmaram que o enfoque baseado na gestão integral dos múltiplos riscos permite melhorar a eficácia e reduzir os custos. Segundo a Estratégia para a Redução de Desastres das Nações Unidas, o número de afetados pelas catástrofes está aumentando, com 157 milhões em 2005, frente aos 150 milhões do ano anterior. Novidades no Ramo da Garantia Foi aprovada recentemente, em reunião da diretoria do IRB-Brasil Re, a proposta que redefine as regras para obtenção de cobertura de resseguro no ramo Garantia. O novo modelo deverá ser anunciado nos próximos dias. A maior mudança será na metodologia de cálculo do limite de garantia e determinação de classe das empresas tomadoras. O ramo Garantia é tido como um dos mais visados por fraudadores. Foi por essa razão inclusive, que a Susep, ao estabelecer novas regras para o registro de apólices, determinou que essas regras sejam obrigatórias a partir de janeiro de 2007, em todas as emissões feitas no ramo. Rio ainda tem muitos nichos inexplorados O mercado do Rio de Janeiro ainda apresenta muitos nichos pouco explorados pelo setor de seguros. Segundo o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Funenseg, Claudio Contador, em palestra promovida pela Funenseg, um desses nichos mais promissores é a área da educação, segmento em que a participação do seguro é ainda inexpressiva no estado: "Acredito que devam ser criadas campanhas direcionadas às famílias, para sensibilizá-las quanto à importância do investimento em suas crianças", sugere. Claudio Contador também analisou o percentual de corretores por município. Os números surpreenderam: "É difícil imaginar que, em Duque de Caxias, onde há apenas 161 corretores registrados, o mercado esteja exaurido", observa o diretor da Funenseg, que alertou seguradores e corretores de seguros para que se mantenham atualizados e atentos a nichos não-explorados. R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , julho

21 PANORAMA DO MERCADO Seguradoras já podem emprestar As seguradoras que operam no ramo Vida e as entidades de previdência privada complementar já podem conceder empréstimo, batizado de assistência financeira, a seus clientes que estejam na fase de contribuição, ou seja, que ainda não receberam indenização ou não recebem qualquer tipo de benefício (aposentadoria e pensão). Não é um mercado pequeno. Na carteira de clientes, as seguradoras têm cerca de 6,2 milhões de participantes somente nos planos tradicionais de previdência complementar. Na fase de benefício estão apenas pouco mais de 250 mil pessoas, a grande maioria no regime de aposentadoria (205 mil). Nos Planos Geradores de Benefício Livre (PGBL) há mais 2,5 milhões de participantes e outros 2,1 milhões no Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Portanto, existem 10,8 milhões de brasileiros aptos a solicitarem empréstimos às seguradoras, pelo menos em tese, lembrando que existem clientes com titularidade em mais de um plano de previdência. Mulher ao volante Retrato do setor Em relação ao seguro de carro, as mulheres têm mais descontos na mensalidade, em comparação com os homens. Isso decorre porque o preço do seguro é baseado em estatísticas e os índices de acidentes envolvendo as mulheres são melhores, pois são mais prudentes no trânsito. De acordo com a Fenaseg, a freqüência de colisão total, que leva a indenização total do veículo, das mulheres em relação aos homens é 15% menor. No entanto, quando se trata de pequenas batidas essa relação se inverte. Levantamento da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) indica que 64,6% dos mais de 70 mil corretores de seguros que atuam no País estão em atividade no Sudeste, região, que por sua vez, concentra 70,1% dos negócios movimentados no mercado de seguros brasileiro: R$29,8 bilhões de R$42,5 bilhões, segundo números da Susep relativos ao ano de 2005, sem considerar o ramo Saúde. Rio de Janeiro e São Paulo, com fatias de 11,5% e 50,8%, respectivamente, respondem por 62,3% do faturamento nacional das seguradoras. 22 R. do IRB, Rio de Janeiro, a. 66, n. 301, p , julho 2006

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Cadastro das Principais

Cadastro das Principais 46 Cenário Econômico Cadastro das Principais Corretoras de Seguros Primeiras conclusões Francisco Galiza O estudo ESECS (Estudo Socioeconômico das Corretoras de Seguros), divulgado pela Fenacor em 2013,

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx...

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx... Casos de Sucesso A Cyrela está completamente focada no pós-venda e a utilização do Microsoft Dynamics 2011 só reflete mais um passo importante na busca pela qualidade do atendimento ao cliente Roberto

Leia mais

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista ilupas Pesquisa Nacional identifica investimentos em tecnologias da informação e comunicação na área de Saúde Por Kelly de Souza O baixo grau de investimento em Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata?

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Atualização Monetária Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Na realidade, não houve um aumento

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade CFM analisa relatórios internacionais e mostra preocupação com subfinanciamento da saúde, que tem afetado

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Antes de tudo... Obrigado!

Antes de tudo... Obrigado! Antes de tudo... Obrigado! Eu, Luiz Felipe S. Cristofari, agradeço por ter baixado esse PDF. Criei esse material para ajudar você a ter mais sucesso com suas ideias na internet e fico muito feliz quando

Leia mais

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS OVERVIEW Este treinamento tem como objetivo oferecer aos participantes uma ampla visão de quais os passos para se obter financiamento para implementar

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA O que é governança corporativa? Qual o motivo do crescente interesse pela governança corporativa? A quem interessa a governança corporativa? Trata-se de apenas mais um modismo? Francisco

Leia mais

O RH dos sonhos dos CEOs

O RH dos sonhos dos CEOs O RH dos sonhos dos CEOs Expectativas e estratégias da liderança para os Recursos Humanos Presidentes de empresas de todos os portes falaram sobre a importância dos Recursos Humanos para as suas empresas

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Marketing jurídico: desafios e oportunidades no Brasil Marco Antônio P. Gonçalves * Em março de 1999, o The New York Law Journal publicou o artigo How to Get Past Basic Promotion

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

Falhar em se preparar é se preparar para falhar. (Benjamin Franklin).

Falhar em se preparar é se preparar para falhar. (Benjamin Franklin). 1- Planejamento Falhar em se preparar é se preparar para falhar. (Benjamin Franklin). Planejamento é uma etapa administrativa que auxilia o administrador a perceber a realidade, avaliar ações e definir

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa Outros Tópicos Importantes na Elaboração do! O Tratamento da Remuneração do Trabalho dos Dirigentes! Outras Contas Econômicas que não geram efeito sobre o caixa! A Projeção dos investimentos em ativo imobilizado

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Introdução 01. José Roberto Marques

Introdução 01. José Roberto Marques Introdução 01 José Roberto Marques 9 Empreendedorismo & Coaching Pessoas Inovadoras Empreendem Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conseguir. Walt Disney José Roberto Marques jrmcoaching 10 Instituto

Leia mais

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades UNIDADE 3 Identificação de oportunidades Provavelmente seja um dos maiores mitos sobre as novas idéias para negócios: a idéia deve ser única. Na realidade pouco importa se a idéia é única ou não, o que

Leia mais

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A era da informação Informação, palavra derivada do verbo latim "informare", que significa "disciplinar", "ensinar", "instruir", juntamente com o seu significado

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência Tecnologia para garantir qualidade e eficiência 20 Fenacon em Serviços Julho/Agosto 2010 É cada vez maior o número de empresas que adotam a virtualização de documentos. Além de economia em tempo e papel,

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

Preciso anunciar mais...

Preciso anunciar mais... Na maioria dos projetos que participamos, temos certeza de que quando o empreendedor inicia um trabalho de CRM, ele busca sempre é por uma vantagem competitiva: uma equipe de vendas mais eficiente, processos

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Objetivo Auxiliar no gerenciamento de dívidas e de como quitá-las, conscientizando as pessoas da importância em diminui-las e de

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO Ari Lima É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

Teste sua empregabilidade

Teste sua empregabilidade Teste sua empregabilidade 1) Você tem noção absoluta do seu diferencial de competência para facilitar sua contratação por uma empresa? a) Não, definitivamente me vejo como um título de cargo (contador,

Leia mais

ENTREGAS RÁPIDAS, EFICIENTES E COM QUALIDADE. O diferencial que sua empresa busca para os negócios

ENTREGAS RÁPIDAS, EFICIENTES E COM QUALIDADE. O diferencial que sua empresa busca para os negócios ENTREGAS RÁPIDAS, EFICIENTES E COM QUALIDADE O diferencial que sua empresa busca para os negócios Índice APRESENTAÇÃO 03 CAPÍTULO 1 MOTIVOS DE SOBRA PARA TERCERIZAR SUA FROTA! 05 CAPÍTULO 2 POR QUE A TRANSMIT?

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Mensagem do presidente

Mensagem do presidente Mensagem do presidente A giroflex-forma está em um novo momento. Renovada, focada em resultados e nas pessoas, ágil e mais competitiva no mercado de assentos e de mobiliário corporativo. Representando

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

BANRIDICAS FINANCEIRAS. A sua cartilha sobre Educação Financeira

BANRIDICAS FINANCEIRAS. A sua cartilha sobre Educação Financeira BANRIDICAS FINANCEIRAS A sua cartilha sobre Educação Financeira Planejando seu orçamento Traçar planos e colocar tudo na ponta do lápis - não é tarefa fácil, mas também não é impossível. O planejamento

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Marcas do profissionalismo e eficiência

Marcas do profissionalismo e eficiência Marcas do profissionalismo e eficiência Advogados gaúchos possuem expertise em serviços prestados às seguradoras Escritório Müller & Moreira, que agora completa 20 O anos de fundação, iniciou suas atividades

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos 8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos Neste guia, apresentaremos alguns itens que devem ser observados ao abrir uma gestora independente. Por que montar uma gestora independente? Existem várias

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes.

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Por Palmira Santinni No Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo um significativo aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais