Iniciação do Primeiro Grau - II

Transcrição

1 Os métodos de ensino adotados oficialmente, como currículo profano, e a Iniciação adotada pelo Prof. Henrique José de Souza. O aperfeiçoamento da Ciência pedagógica, por dois tipos de Experiência: a Erudita e a Criadora, genial, dedutiva e iniciática. Sabedoria é a elaboração da razão pura, dedutiva e criadora. Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa Link PALESTRA PÚBLICA 24 horas ONLINE

2 Disse o Prof. Henrique José de Souza Gramática é a Ciência da Linguagem Linguagem é a expressão da Idéia Idéia é a manifestação da Inteligência A Inteligência é o Espírito de Deus no Homem Trago um novo estado de Consciência para o Mundo Não admito que se diga : Tive uma idéia - porque, no futuro, a Idéia será permanente no Homem.

3 A iniciação visa separá-las num primeiro momento, a fim de serem estudadas e conhecidas (serem melhor percebidas); para, numa segunda fase, serem trabalhadas e dominadas. Visa-se, assim, ao equilíbrio das três funções para fortalecimento das três bases do processo iniciático, ou seja: mente, emoção e vontade.

4 Mente: Utilizando-se do pensar, o discípulo trabalha a primeira base da iniciação que é a mente. Pelo processo oculto começa a perceber mais isoladamente o seu corpo mental, sede dos pensamentos concretos, e começa a entendêlo e dominá-lo. Desenvolvendo-se o trabalho do mental concreto, começa a vibrar o mental abstrato ou manas superior, primeiro aspecto do seu espírito.

5 A mente deve ser desenvolvida em equilíbrio com a emoção e a vontade. Um forte pensar, associado a um fraco querer, pode levar ao diletantismo mental, fazendo com que os pensamentos não se reflitam em ação ou em prática. O conjunto de todas as formas de inteligências chama-se Mente, pôr isso encontramos a designação : MENTE UNIVERSAL

6 Um forte pensar, associado a um fraco sentir, pode transformar o ser humano num monstro, que usa a mente sem sentimentos, geralmente para intentos egoístas, materialistas e para destruição, como, por exemplo, criar armas cada vez mais poderosas e terríveis.

7 Atualmente a humanidade passa por essa fase; o nível tecnológico é bastante avançado aliado à miséria e ao sofrimento da maioria era dos computadores e da fome. Se junto com o pensar (tecnologia) tivesse sido desenvolvido o sentir (amor ao próximo) e o querer (ajuda mútua), certamente, pelo agir, teríamos um mundo muito melhor e com o karma coletivo mais leve.

8 Emoção: A segunda base da iniciação, a emoção é trabalhada através do sentir. Analisando os sentimentos e conseqüentemente aprimorandoos, começa o trabalho iniciático para perceber isoladamente o corpo emocional, sede das emoções, a fim de que atuem, na sua plenitude, os fluxos energéticos que constituem o veículo emocional, fazendo aflorar aquilo que conhecemos como emoção superior.

9 Determinadas emoções podem modificar os movimentos respiratório, circulatório e de secreções glandulares, como também provocar repercussões nos estados de excitação ou depressão.

10 O conhecimento do mundo está mais ligado ao mundo sensível percebido pelos sentidos físicos. Com os ensinamentos ocultos, o discípulo, aos poucos, começa a equilibrar seu corpo emocional, sede das emoções e sentimentos; começa, também, a entendê-lo e dominá-lo.

11 Com o desenvolvimento pleno do emocional, começa a vibrar a intuição ou budhi, o segundo aspecto do espírito, que está além dos sentidos físicos. Budhi é a tônica de Prof. Henrique José de Souza e dos seres ligados ao sexto aspecto de Deus, das emoções sublimes.

12 A emoção deve ser trabalhada com a mente e com a vontade. Um forte sentir, associado a um fraco pensar, caracteriza a pessoa dominada pelo emocional. Um forte sentir, associado a um fraco querer, animaliza o ser, fazendo-o vítima das paixões e prazeres de toda a espécie, como exemplo: os viciados de todas as espécies.

13 Vontade: a terceira base da iniciação, que é a vontade, é trabalhada através do querer. A vontade é um impulso superior que recebemos e que nos impele para a vida e para a evolução. A vontade é a força interior que impulsiona o nosso temperamento, desencadeando o impulso para a ação. A vontade é o que nos dá motivação (o motivo para ação).

14 O querer intensifica a ação, fazendo que se coloque em prática, e não fique apenas na teoria ou no sentimento. O querer ativa a força de vontade. Força de vontade significa fazer com que as coisas aconteçam, o que quer dizer: dar força para a vontade, agindo de forma facilitadora para que ela se concretize. Quando se trabalha com o querer, começa a vibrar a vontade superior ou Atma, o terceiro aspecto do espírito.

15 A vontade deve ser trabalhada junto com o pensar e o sentir. Um forte querer, associado a um fraco pensar e fraco sentir, caracteriza o tipo de Ser que age muito, que está sempre em atividade, fazendo tudo sem pensar. Inconseqüente dos seus atos, prejudica a si e aos demais e, o que é pior, sem sequer se aperceber disso.

16 As transformações que ocorrem gradativamente no discípulo, provocam o rompimento dos vínculos de embaralhamento entre o pensar-sentir-querer, em função do trabalho feito por iogas, meditações e conhecimentos ocultos.

17 Então, o discípulo começa a experimentar seu corpo mental como sendo uma unidade independente, refletindo-se no domínio e na concentração da mente, fenômeno denominado de dhâranâ.

18 Fenômeno idêntico ocorre com seu corpo emocional, refletindo na abstração dos sentidos, denominado pratyâhâra, e idem ocorre no seu corpo vital, refletindo nas ações, que com a prática de prânâyâma, fortalece os sistemas de sustentação da vida.

19 Com o equilíbrio do triângulo inferior menteemoção-vontade, o discípulo se prepara em busca do triângulo superior, manas superiorbudhi-atmâ. É o despertar da consciência eubiótica, em que o discípulo começa a ser realmente dono de seus corpos. Se houver predominância da mente, o Ser torna-se introspectivo, muito interessado no saber e conhecer, mas indiferente para com a vida, palco de sua evolução.

20 Se a emoção predomina, torna-se altamente sentimental, podendo tornar-se um místico ou fanático religioso. Se a vontade predomina, torna-se egocêntrico, tirânico, desenfreado e sem controle nas suas contínuas e desmedidas ações.

21 O discípulo deve ter uma vida sadia no corpo, na alma e na mente, vivendo dentro de regras de ética e de moral, com serenidade e harmonia no seu proceder diário, evitando aquilo que possa perturbá-lo exterior e interiormente. Os desequilíbrios afastam-no do caminho, pois iniciação é sempre o caminho do meio ou do equilíbrio.

22 A mente se desenvolverá pela instrução, a emoção pela educação e a vontade pelo trabalho. Assim: Escola Teatro Templo.

23 Virtudes Existem três virtudes que são importantes para o sucesso na iniciação. São elas: a paciência, a humildade e a perseverança.

24 Paciência: é desenvolvida pelo trabalho da mente, através do controle da impaciência, resultando na calma e tranqüilidade interior, condição necessária para coordenar os pensamentos e praticar a meditação. Com este exercício constante, torna-se mais fácil controlar o emocional. A paciência é a grande virtude que permite suportar os males e infortúnios da vida, o karma desta e de outras vidas.

25 Humildade: é a virtude com a qual poderemos nos conscientizar de nossas fraquezas, limitações e pontos críticos do nosso temperamento, de nossa personalidade; é importantíssima para o auto-conhecimento. Sua prática desenvolve o respeito, a modéstia e a submissão natural, que abafam o pernicioso orgulho.

26 No ocultismo, a humildade não representa pobreza, sentimento de inferioridade ou submissão a caprichos alheios ou ainda submissão ao domínio de outrem, mas sim, riqueza, superioridade, sabedoria, integridade é sentir-se seguro, ser autoconfiante, sem ser arrogante.

27 Essa virtude pode ser desenvolvida através do aprimoramento do caráter (emocional) e pela prática do auto-conhecimento (mental), percebendo, assim, suas próprias limitações ou dificuldades no contexto evolutivo.

28 Perseverança: é a virtude que mantém o discípulo no seu caminho. Pela perseverança, supera-se as dificuldades. A perseverança é desenvolvida pelo querer, pela vontade e pela prática, ação, em si mesmo, do conhecimento adquirido.

29 Posições ou posturas: Frente ao conhecimento humano e ao oculto, o estudante de Eubiose deverá adotar três posições ou posturas: analogista; eclético ou sincretista; e, harmonista.

30 Analogista: Fazer analogia é usar o mental com análise e lógica, entre a dedução e a indução. É fazer correlação e abstrair os pontos de semelhança entre duas situações ou coisas diferentes. Deduz-se do geral para o particular ou pela indução de fatos particulares para uma conclusão geral, obtida como essência. É a aplicação da chave hermética: o que está em cima é como o que está em baixo.... Esta postura propicia o desenvolvimento do mental concreto e o uso ativado da razão.

31 Eclético ou Sincretista: na iniciação o discípulo não deve se prender a dogmas. Ele deve ser eclético, utilizar-se de diversas fontes, selecionando e escolhendo o que há de melhor e o que considera verdadeiro. Combina os princípios filosóficos, científicos, religiosos, sociais etc. O resultado do sincretismo de todos os sistemas/princípios e de todo o conhecimento é a Ciência da Vida ou Eubiose. O desenvolvimento do emocional superior nos liberta dos apegos e dogmas.

32 Harmonista: é a postura de quem busca sempre a harmonia consigo mesmo, com todos os seres, com a natureza e com o universo. Essa harmonia é conseguida pela procura, pelo entendimento e pela vivenciação das leis universais que regem toda a manifestação, buscando sempre o ponto de equilíbrio entre os extremos.

33 A sabedoria eubiótica representa a síntese dessa harmonia. As leis têm ligação com o equilíbrio; e o equilíbrio entre mente e emoção é conseguido pela vontade. Etapas do desenvolvimento do processo iniciático O processo iniciático se desenvolve em três etapas: Transformação, Superação e Metástase.

34 Transformação: é deixar de ser o que é, ou seja; buscar o aprimoramento da personalidade, pelo auto-conhecimento, colocando-se aberto para novos conhecimentos e para o auto-desenvolvimento, e, pelos conhecimentos iniciáticos adquiridos, transformar as tendências negativas, fazendo aflorar as positivas.

35 Superação: É superar as tendências negativas e tudo aquilo que possa ser empecilho na evolução. É superar os sentidos, possibilitando o despertar de percepções superiores, indo além do mundo sensório dos sentidos e ingressando no mundo suprasensível ou além dos sentidos.

36 Superação ou super ação. Faz-se necessário entender que tudo o que fazemos, o que pensamos e como sentimos, constituem o espectro de nossas ações na matéria. O metabolismo deste espectro desenvolve-se conforme o quantum de nosso caráter, isto é, do que trazemos de outras vidas e do que teremos que trabalhar nesta vida. Ao exercitarmos a transformação, iremos esgotar (superar) o karma negativo, preparando os veículos para que no futuro (ou em vidas futuras) possamos agir com consciência, ou melhor, consciência, com conhecimento de causa.

37 Metástase: nesta etapa ocorre a fusão da consciência física com a superior, o triângulo inferior encontra o triângulo superior. Vontade-Mente-Emoção se integram com Âtmâ-Budhi-Manas Superior. O discípulo sabe que está no Mestre e que o Mestre está nele.

38 Metástase Avatárica significa a transferência do Mestre (interior) para o discípulo. Sua natureza Jiva passa para Jivâtmâ, que alcançou Âtmâ, o sétimo princípio do homem. A iniciação de JHS propicia a objetivação da Metástase Avatárica.

39 Para provar as diferentes modalidades de inteligências, pelo menos, os sete grupos, vamos inserir um pequeno trecho do maravilhoso Sábio Seneca - Epístola XXXIII. Uma coisa é lembrar, outra é saber. Lembrar é guardar uma coisa confiada a memória: Saber é ser APTO a fazer as coisas, sem necessidade de exemplos e sem a cada passo recorrer aos Mestres.

40 Maia, Maiêutica, Ciência da Vida - Eubiose A Sociedade Brasileira de Eubiose É uma instituição de caráter cultural e espiritualista que tem como objetivo o aprimoramento físico, psíquico, mental e espiritual do ser humano. É uma escola de Iniciação Mental e Espiritual aberta todos que queiram aperfeiçoar-se no campo da Sabedoria Iniciática das Idades e evoluir de forma consciente.

41 Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza foi, ainda, superior à dita Mayêutica, Maya-Budista das Iniciações antigas, porque não iniciou, apenas, filósofos, eruditos, teólogos, cientistas, pedagogos, mas, também, pessoas humildes. Ensina, sim, a homens de todas as classes, de todos os níveis culturais, de sentimento, de evolução.

42 Sociedade Brasileira de Eubiose A Liberdade Interior Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três caminhos: Desenvolve a Emoção pela Educação, a Inteligência pela Instrução e a Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior. Mantém vários Departamentos nas principais Cidade e ainda Curso por Correspondência.

43 Estamos Conectados F i m Prestigiem Portal de Aquário

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