APOSTILA Simples Nacional Alterações da Lei Complementar 155. Para 2018
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- Luiz Guilherme Sacramento Chaplin
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1 Palestras de Atualização Profissional, na Capital e em Municípios do Interior do RS, Destinadas aos Contadores e Técnicos em Contabilidade Registrados no CRC-RS APOSTILA Simples Nacional Alterações da Lei Complementar 155 Para
2 Índice 1. Alterações Trazidas pela Lei Complementar nº 155/ Introdução Novos Limites Novos Anexos Revogação do Anexo VI Novas Atividades permitidas Alteração na Sistemática de Cálculo Atividades X Anexos MEI Alterações Investidor Anjo Comparativos de Cálculos Sistemas Atual e Novo Sistema de cálculo Regras de Transição (Simples Nacional e MEI) Limites Para Recolhimento do ICMS e ISS No Simples Nacional Agendamento X Opção Obrigações Acessórias
3 ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LC Nº 155/2016 ÂMBITO CONSTITUCIONAL: - O tratamento favorecido ás empresas de pequeno porte está previsto na Constituição Federal, art. 170, Inciso IX, como um dos princípios gerais de atividades econômica, e também no art. 179: Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça Social, observados os seguintes princípios: IX Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) - O art. 179 da Constituição Federal estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Legislação em vigor. - Analisaremos o Estatuto das ME e EPP especificamente em relação ao seu Capítulo IV, que trata do Simples Nacional, que entrou em vigor a partir de 1º de julho de 2007, conforme determina o art. 88 da LC 123/2006, conjuntamente com a Resolução CGSN Nº 94/2011, no que se refere ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno porte - Simples nacional, com as regras gerais para enquadramento das empresas nas normas do Estatuto como ME ou EPP com as alterações das Leis Complementares nº e LC 155/2016. E, (Resolução CGSN nº 135/2017). Elaboramos um quadro ilustrativo, conforme abaixo colocamos com todas as recentes alterações que tratam a respeito do Simples Nacional: 3
4 Lei complementar e Resoluções Principais Alterações Resolução do CGSN nº 135/2017 Regulamentou as alterações trazidas pela Lei complementar nº 155/2016 Resolução do CGSN n] 136/2017 Dispõe sobre sublimites de receita bruta Acumulada Auferida, para efeito de Recolhimento do ICMS e ISS no Simples Nacional no anocalendário de Resolução do CGSN n] 137/2017 Dispõe sobre quais os valores integrarão a Receita Bruta, para os profissionais de que trata A Lei , de 18 de janeiro de 2012, para fins de Tributação do Simples Nacional. 4
5 O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável ás Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: Enquadra-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte; Cumprir os requisitos previstos na legislação; e Formalizar a opção pelo Simples Nacional. Características Principais do Simples Nacional: Ser facultativo Ser irretratável para todo o ano-calendário Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação-das (recolhimento até o dia 20). PGDAS-D - Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional Declaratório (PGDAS-D), disponível no Portal do Simples Nacional na internet. A LEI COMPLEMENTAR Nº 123/06, alterada pela LEI COMPLEMENTAR 155/2016, E regulamentada pela RESOLUÇÃO Nº 135/ Representa um conjunto de normas que consolidam tratamento tributário diferenciado e favorecido, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. Os benefícios abrangem os seguintes temas: Inscrição e Baixa Simplificadas; Acesso aos Mercados; Simplificação das Relações de Trabalho; Fiscalização Orientadora; Associativismo; Estímulo ao crédito e à Capitalização Estímulo à Inovação; Regras Civis e Empresariais; Acesso à justiça; Apoio e Representação. 5
6 Novos limites ( Vigência a partir de ) Consideram-se microempresas ( ME ) ou empresas de pequeno porte ( EPP), a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, e a sociedade de advogados registrada na forma do art. 15 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 registrados na OAB, ( sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou sociedade unipessoal de advocacia ) desde que aufira em cada ano-calendário: NOVOS LIMITES : 6
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15 Anexo II (Vigência: 01/01/2012 a 31/12/2017) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional- Industria 15
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21 3) soma-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, CSLL, Cofins, PIS/PASEPe CPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV. 21
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25 A Lei Complementar 123/2006 esclarece que se o contribuinte se enquadrar nas condições revistas nos artigos 3º e 17º poderá aproveitar os benefícios do referido regime Vejamos: Até 31 de dezembro de 2017 A partir de 1.º de Janeiro de 2018 Anexo III Anexo V Base Legal Se a razão entre a Se a razão entre a Art. 18, 5º-B, XVI e 5º- folha de salários e a folha de salários e M, I da LC nº123/2006 e Anexo III receita bruta for igual a receita bruta for art. 11, III da LC nº Fisioterapia ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) 155/2016. Anexo V Anexo III Anexo V Administração e locação de imóveis de terceiros; Se a razão entre a Se a razão entre a Art. 18, 5º-D e 5º-M, II Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes folha de salários e a folha de salários e da LC nº123/2006 e art. marciais; receita bruta for igual a receita bruta for 11, III da LC nº 155/2016. Base Legal Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) escolas de esportes; Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas 25
26 de computação; Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; Empresas montadoras de estandes para feiras; Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; Serviços de prótese em geral. Anexo VI Arquitetura e urbanismo; Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; Odontologia e prótese dentária; Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de Anexo III Anexo V Base Legal vacinação e bancos de leite Se a razão entre a Se a razão entre a Art. 18, 5º-B, XVIII, folha de salários e a folha de salários e XIX, XX e XXI e 5º-M, I receita bruta for igual a receita bruta for da LC nº 123/2006 e art. ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) 11, III da LC nº155/2016. Anexo VI Anexo III Anexo V Base Legal Medicina veterinária; Se a razão entre a Se a razão entre a Art. 18, 5º-K e 24da Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de folha de salários e a folha de salários e LC nº 123/2006 e art. 11, interpretação; receita bruta for igual a receita bruta for III da LC nº155/2016. Engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, ou superior a 28%(*) inferior a 28%(*) geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; Perícia, leilão e avaliação; Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, 26
27 controle e administração; Jornalismo e publicidade; Agenciamento, exceto de mão de obra; Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III ou IV da LC nº 123/
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38 2. Comparativos de Cálculos Sistema Atual X Novo Sistema de Cálculo Neste caso, também ficou um pouco a menor o valor em comparação com a forma anterior. 38
39 Exemplo: 02 Industria (anexo II) RBT 12 (2017)...R$ ,00 RBT mês de Janeiro de R$ ,00 Cálculo utilizando regras atuais vigentes até ANEXO II (vigência: de 01/01/2012 a 31/12/2017) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Indústria Receita bruta em 12 meses (em R$ ) aliquota IRPJ CSLL COFINS pis/pasep cpp ICMS IPI (...) DE ,01 A ,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% (...) (*) Para fins comparativos não será utilizada a redução do Icms prevista para o RS, conforme Lei nº /2008, alterada pela Lei /2017 Alíquota conforme a RBT12 : 8,78% valor devido no Mês : R$ ,00 x 8,78% = R$ 7.024,00 Cálculo utilizando regras atuais vigentes A partir de ANEXO II (vigência: a partir de 01/01/2018) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Indústria VALOR A DEDUZIR RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$ ) Alíquota ( EM r$ ) (...) 4ª Faixa de R$ ,01 a ,00 11,20% ,00 (...) FAIXAS IRPJ CSLL COFINS pis/pasep cpp ICMS (...) 4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,15% 2,49% 37,50% 32,00% (...) 0,48% 0,31% 1,01% 0,22% 3,28% 2,80% Alíquota Efetiva: [(RBT12 x Alíquota Nominal - PARCELA A DEDUZIR )/RBT12] Alíquota Efetiva: [( ,00 x 11,20% - R$ ,00)/ ,00] Alíquota Efetiva:[80.540,00 / ,00 ] IPI 7,50% 0,66% Alíquota conforme a RBT12 : 8,75% valor devido no Mês : R$ ,00 x 8,75% = R$ 7.000,00 Neste caso inclusive o valor ficou um pouco a menor que na sistematica anterior. 39
40 Cálculo do Fator R" Dados: Atividade sujeita ao Anexo III (Fator "r" resultou = ou > a 28%) Receita Bruta auferida nos últimos 12 meses (jan. a dez/2017) = R$ ,00 Total da Folha de Salários + Encargos Sociais = R$ ,00, na forma discriminada a seguir: - Folha de Salários efetivamente pagas nos últimos 12 meses (jan. a dez/2017) =R$ ,00; - FGTS efetivamente pago nos últimos 12 meses (jan. a dez/2017) = R$ 4.000,00; - Pró-Labore efetivamente pago nos últimos 12 meses (jan. a dez/2017) = R$ ,00; - Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de 4% efetivamente paga nos últimos 12 meses (jan a dez/2017) = R$ 6.000,00. Receita Bruta auferida no mês de janeiro de 2018 = R$ ,00 Valor devido com base nas alíquotas vigentes até 2017 Caso aplicássemos as alíquotas vigentes até 2017, teríamos o seguinte valor devido (DAS) no cálculo do Simples Nacional: - Alíquota de 6% - Valor Devido (DAS) = R$ ,00 x 6% = R$ 1.200,00 Anexo III (Vigência alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS- CPP ISS até 2017) Até ,00 _ Pasep _ 4,0% 2,0% 6,0% Valor devido em janeiro/2018 No cálculo do valor devido do Simples Nacional a partir de janeiro de 2018, em relação a algumas atividades, será necessário determinar o Fator "r" para fins de enquadramento do Anexo aplicável. Após, a PJ deve apurar a alíquota efetiva e multiplicar pela RB do mês. Fator "R": Aplicação da Fórmula Fator R = total folha / RBT12 = ,00 / R$ ,00 = 0,33333 ou 33,33% ( 0,3333 X 100) 40
41 Análise: como o Fator R é MAIOR que 28%, a pessoa jurídica deve utilizar o Anexo III no mês de janeiro de Atenção: Efetuar novo cálculo para os meses subsequentes. Determinação de alíquota efetiva: Anexo III Alíquotas e partilha do Simples nacional locação de bens Móveis e Prestação de serviços. Cálculo da Alíquota efetiva : Alíquota Efetiva = [(RBT12 x Aliq)-PD]/RBT12 = [(R$ ,00 x 0,06)/R$ ,00 = R$ 9.000,00/ R$ ,00 = 0,06 ou 6% Cálculo do valor devido no Simples nacional, a ser recolhido no Documento de Arrecadação (DAS): Valor devido SN (DAS) =RBA x Alíquota efetiva = R$ ,00 x 0,06 = R$ 1.200,00 Valor devido pelo critério de 2017 = R$ 1.200,00 Valor devido pelo critério de 2018 = R$ 1.200,00 Comentário: os valores são iguais porque foi aplicada a 1ª faixa da nova tabela e não há valor a deduzir. Para 2018, aplicação das demais faixas evidencia um possível aumento de carga tributária das ME ou EPP. 3. Regras de Transição (Simples Nacional e MEI): Transição. Receita Bruta 12 meses anteriores (Janeiro a dezembro/2017): até R$ ,00 poderá continuar a optar pelo Simples Nacional. Já inicia o ano de 2018, recolhendo o ICMS e o ISS fora do Simples Nacional. 41
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43 4. LIMITES PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E ISS NO SIMPLES NACIONAL: 43
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49 Principais Referências: Lei complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006; Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011; Lei complementar nº155, de 25 de Outubro de 2016; Resolução 126 CGSN, ; DOU 21/03/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 127 CGSN, ; DOU 10/05/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 128 CGSN, ; DOU 18/05/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 129 CGSN, ; DOU 19/09/2013, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 130 CGSN, ; DOU 12/12/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 131 CGSN, ; DOU 12/12/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 132 CGSN, ; DOU 12/12/2016, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 135 CGSN, ; DOU 18/08/2017, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 136 CGSN, ; DOU 06/12/2017, altera a Res CGSN nº 94; Resolução 137 CGSN, ; DOU 06/12/2017, altera a Res CGSN nº 94; LEI N , DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017/RS - Simples Gaúcho. 49
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