Altera a LC 123/2006 para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto.
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- Sabina Stefany Alvarenga Freire
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1 Altera a LC 123/2006 para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto. Altera outros dispositivos de Leis
2 SIMPLES NACIONAL ALTERAÇÕES DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006 INCLUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 155 de 27/10/2016
3 Vigência: entra em vigor na data de publicação Produção de efeitos: -Na data da publicação: art. 9º - Em 1º de janeiro de 2017: artigos 61-A, 61-B, 61-C e 61-D da LC 123/2006 -Em 1º de janeiro de 2018: demais dispositivos
4 Principais Alterações: Altera artigo 3º da Lei Complementar 123/2006: Empresa de pequeno porte: mais que R$ ,00 e menos que R$ ,00 de Receita Bruta Anual. a partir de 2018
5 A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2017 que durante o ano-calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ ,01 (três milhões, seiscentos mil reais e um centavo) e R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2018, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
6 ARTIGO 9º Aplica-se a: -Créditos constituídos ou não -Com exigibilidade suspensa ou não -Parcelados ou não -Inscritos em Dívida Ativa ou não (mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada)
7 ARTIGO 9º Podem ser parcelados: -débitos vencidos até competência 05/2016 -Apurados na forma do Simples Nacional -Prazo: 120 meses
8 ARTIGO 9º -Prazo para o pedido: em até 90 dias contados da data de regulamentação deste artigo (Há possibilidade de prorrogação ou reabertura desse prazo por igual período) - Independe de apresentação de garantia.
9 ARTIGO 9º Até a consolidação, paga o maior valor entre: - o montante dos débitos dividido pelo número de parcelas pretendidas - O valor de R$ 300,00
10 ARTIGO 9º Dívida consolidada na data do requerimento Parcela não pode ser inferior a R$ 300,00.
11 ARTIGO 9º Podem ser parcelados os débitos de parcelamento anterior pela Lei Complementar 123. O pedido implicará desistência compulsória e definitiva do parcelamento anterior sem restabelecimento em caso de não pagamento da primeira parcela.
12 ARTIGO 9º Valor de parcela acrescido de juros Selic acumulada mensalmente, a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% relativamente ao mês do pagamento.
13 ARTIGO 9º Quando da consolidação: exigida regularidade de todas as prestações devidas entre o mês da adesão e o mês anterior ao da consolidação.
14 No caso de fraude no registro do Microempreendedor Individual MEI feito por terceiros: o pedido de baixa deve ser feito por meio exclusivamente eletrônico, com efeitos retroativos à data de registro. a partir de 01/01/ 2018
15 Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de que trata o inciso II do caput do art. 3 o será de R$ ,00. a partir de 01/01/2018
16 Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei n o , de 18 de janeiro de 2012, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. a partir de 01/01/2018
17 LEI , de 18/01/2012 Art. 1 o É reconhecido, em todo o território nacional, o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, nos termos desta Lei. Parágrafo único. Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador são profissionais que exercem atividades de higiene e embelezamento capilar, estético, facial e corporal dos indivíduos.
18 LEI , de 18/01/2012 Art. 1 o -A Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, nos termos definidos nesta Lei, com os profissionais que desempenham as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. Incluído pela Lei 13352, de 27/10/2016 Vigência: 90 dias após a data de publicação)
19 Lei 13352, de 27/10/2016 Estabelecimento: salão-parceiro Profissionais: profissional-parceiro
20 Lei 13352, de 27/10/2016 Salão-parceiro: responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos realizará a retenção de sua cota-parte percentual fixada no contrato, em como dos valores de tributos e contribuições devidos pelo profissional-parceiro, incidentes sobre a cota-parte que a ele couber.
21 Lei 13352, de 27/10/2016 Cota-parte retida pelo salão-parceiro: - Aluguel de bens móveis e utensílios - Serviços de gestão Cota-parte do profissional-parceiro: prestação de serviços de beleza IMPORTANTE: A cota-parte do profissional-parceiro não será considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro (ainda que emitida NF unificada para o consumidor).
22 ALTERAÇÕES NO ARTIGO 17 DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006 -VEDAÇÕES (efeitos: a partir de 01/01/2018) Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:... c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: 1. micro e pequenas cervejarias 2. micro e pequenas vinícolas 3. produtores de licores 4. micro e pequenas destilarias
23 ALTERAÇÕES NO ARTIGO 17 DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006 -VEDAÇÕES (efeitos: a partir de 01/01/2018) Essas empresas deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e obedecerão também à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas. a partir de 01/01/2018)
24 O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a receita bruta. a partir de 01/01/2018)
25 I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar a partir de 01/01/2018)
26 Serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços XVIII - arquitetura e urbanismo XIX - medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem XX - odontologia e prótese dentária XXI - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite. (Incluídos pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
27 As seguintes atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo III: - administração e locação de imóveis de terceiros academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação (Incluídos pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
28 As seguintes atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo III: planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante empresas montadoras de estandes para feiras laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética serviços de prótese em geral. (Incluídos pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
29 Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas. Essas atividades serão tributadas na forma do Anexo III da Lei Complementar 123, salvo se, para alguma dessas atividades, houver previsão expressa de tributação na forma dos Anexos IV ou V. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
30 As seguintes atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo V: -engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia - outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III ou IV. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
31 Considera-se-se MEI o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. a partir de 01/01/2018)
32 A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a comunicação aos órgãos da administração pública. O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário individual. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade, a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física. a partir de 01/01/2018
33 O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como MEI não perderá a condição de segurado especial da Previdência Social. O disposto acima e o licenciamento simplificado de atividades para o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural serão regulamentados pelo CGSIM em até cento e oitenta dias. O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural manterá todas as suas obrigações relativas à condição de produtor rural ou de agricultor familiar. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
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