Previdência Complementar para Todos. Prof. Roberto Macedo
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- Manoela Canejo Prado
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1 Previdência Complementar para Todos Prof. Roberto Macedo
2 6. O quê fazer? Conteúdo da apresentação 1. Previdência é parte de uma questão mais ampla, a longevidade ampliada, que é uma bênção, mas também envolve muitos riscos. 2. A Previdência Complementar Fechada pode cobrir alguns deles e deve ser pensada em termos de sua oferta e demanda. Vou me concentrar na demanda. 3. Do lado da oferta, produto é bom, mas tem concorrentes, como INSS, VGBL, PGBL e outros, alguns deles de bancos com forte penetração no mercado. 4. Na demanda, é muito frágil a cultura da poupança, em particular na percepção de riscos da longevidade. 5. Poupança precisa ser investida na expansão da capacidade produtiva da economia, mas o governo, de longe o maior ente da economia desvia grande parte da poupança privada para gastos que não investimentos.
3 1. Previdência é parte de uma questão mais ampla, a longevidade ampliada, que é uma bênção, mas também envolve muitos riscos.
4 EXPECTATIVA DE VIDA POR IDADE E GÊNERO* 1991 E 2015 Idade Expectativa de vida (média) Homens Mulheres Homens Mulheres Ao nascer 62,6 69,8 71,9 79,1 1 65,8 72,7 73,0 80, ,4 73, , ,1 73,6 73,9 80, ,5 74,2 75,1 80, ,1 74,9 76,3 81, ,2 76,2 77,9 82, ,6 77,1 78,9 83, ,2 78,3 80,2 83, ,3 81,2 83,5 86,2 80 ou + 85,0 86,0 88,4 90,1 Fonte: IBGE. Nessa conexão, o IBGE fornece as tabelas completas de 2014 para homens e mulheres, com a idade da primeira coluna acima detalhada ano a ano, de 0(ao nascer) a 80 ou +. Veja a sua! * Expectativa de vida = soma da idade + expectativa de sobrevida conforme a fonte.
5 O que está por trás da crise da Previdência Pública: envelhecimento da população e regras frouxas na concessão de benefícios previdenciários Fonte: IBGE. Elaboração: economista Mansueto Almeida, conforme postagem no Twitter em
6 LONGEVIDADE PERFIL TRADICIONAL E TENDÊNCIA Condições de Saúde Do nascimento ao falecimento Ótima Tendência: um L invertido formando um retângulo com os eixos do gráfico Perfil tradicional D.E.P. Fonte: Deena B. Katz, CFP, palestra no Seminário IBCP de Planejamento Financeiro, São Paulo, 9/5/13, com ajustes na tradução. Idade
7 Fonte: Estudo da Society of Actuaries (SOA), dos EUA ( em Estudo aborda a natureza de cada risco, sua previsibilidade e administração. Riscos da Longevidade 1) inflação não coberta de forma satisfatória por reajustes de rendimentos; 2) a própria longevidade, que pode durar mais que os recursos disponíveis; 3) taxas de juros em queda afetando negativamente rendimentos financeiros, o que vem ocorrendo nos EUA e na Europa e, em menor escala, também aqui. 4) mercado de ações com mau desempenho, afetando planos de aposentadorias ligados a esse mercado, como no Brasil por vários anos; 5) interrupção do rendimento de um fundo de pensão sustentado por empresa que faliu, como a Varig; 6) dificuldades em obter de emprego adicional para superar carências de renda; 7) políticas governamentais com impacto sobre rendimentos, como ocorre atualmente com os servidores públicos brasileiros municipais e estaduais, em face da carência de recursos para reajustes satisfatórios; 8) necessidades e custos imprevistos de assistência médica; 9) ausência de acomodações confortáveis e de cuidadore(a)s; 10) perda da capacidade de viver independentemente; 11) mudanças nas necessidades habitacionais; 12) morte do cônjuge; 13) outras mudanças na situação conjugal; 14) necessidades inesperadas de membros da família; 15) (adicionada) filhos que não cuidam dos pais nem lhes dão apoio financeiro 16) maus conselhos, fraudes e roubos afetando aposentados.
8 O quê fazer nos anos de vida adicionais? Muitos dos quais podem ser vividos em boas condições de saúde, se esta foi e for bem cuidada, e a herança genética ajudar. O livro a seguir propõe três opções que reduzem riscos da longevidade: Não parar de trabalhar, na mesma carreira ou noutra. Usar a experiência adquirida para iniciar uma atividade empresarial ou se associar a uma já em andamento. O trabalho voluntário.
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10 2. A Previdência Complementar Fechada pode cobrir alguns deles e deve ser pensada em termos de sua oferta e demanda. 3. Do lado da oferta, produto é bom, mas tem concorrentes, como INSS, VGBL, PGBL e outros, alguns deles de bancos com forte penetração no mercado. 4. Do lado da demanda, é muito frágil a cultura da poupança, em particular na percepção de riscos da longevidade. Vou me concentrar nesse lado.
11 Evolução da Taxa Nacional de Poupança Fonte: IBGE. Elaboração do economista José Roberto Afonso, para a ABRAPP. 11
12 Taxa de Poupança: comparação internacional Fonte: Banco Mundial. Amostra de 120 países. Elaboração do economista José Roberto Afonso, para a ABRAPP. 12
13 Poupança Familiar: comparações internacionais Fonte: Banco Mundial. Elaboração do economista José Roberto Afonso, para a ABRAPP. 13
14 Evolução dos contribuintes declarados 14 Elaboração do economista José Roberto Afonso, para a ABRAPP.
15 Previdência Aberta: expansão e ajustes Fonte: SUSEP. Elaboração do economista José Roberto Afonso, para a ABRAPP. 15
16 5. Poupança precisa ser investida na expansão da capacidade produtiva da economia, mas o governo, de longe o maior ente da economia desvia grande parte da poupança privada para gastos que não investimentos.
17 Fonte: Carlos A. Rocca e equipe, Relatório Trimestral de Financiamento de Investimentos no Brasil, Nota CEMEC 05/17, do Centro de Estudos do Instituto Ibmec Mercado de Capitais. São Paulo, junho de 2017.
18 Taxa de Investimento como % do PIB BRICs 2016 Brasil 16% Rússia 21% Índia 27% China 43% (2015) Média mundial 23% (2015) Fonte: Banco Mundial
19 Fonte: Carlos Antonio Rocca e equipe, Recuperar poupança do setor público para retomar o crescimento: Investimento e poupança na economia brasileira São Paulo, CEMEC - Centro de Estudos do IBMEC, Nota CEMEC 03/2017, p.9.
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21 Brasil - PIB - Taxa média anual de crescimento real por décadas (*) - Em % 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1, Fonte: Ipeadata. (*) Dados de para a primeira década e para a atual.
22 6. O quê fazer?
23 O quê fazer para disseminar os fundos de previdência privada fechados? Questões gerais: Mais educação financeira que CRIE HÁBITOS, e enfatizando os benefícios da poupança investida diante dos riscos da longevidade. Cortar desvio da poupança privada para o governo que pouco investe. Déficit nominal ou final limitado a 3% do PIB e teto para o endividamento. Especificamente quanto à previdência complementar fechada: Reformar a previdência pública, inclusive a dos funcionários públicos, de forma a gerar mais interesse pela previdência complementar. Limite de idade mais alto é crucial. Mirar nos grupos que ganham mais que o teto do INSS. Cerca de 4 milhões de pessoas, segundo o economista José Roberto Afonso, em análise para a ABRAPP. Mirar também em planos para entidades da chamada sociedade organizada: conselhoes, ordens, sindicatos, cooperativas etc. Filiação automática com opção só para sair ( Opt out e não Opt in ) nos planos empresariais e do setor público. Aprimorar gestão e governança: notícias sobre rombos em fundos assustam potenciais interessados. Passar gestão de fundos menores para instituições financeiras ou gestoras especializadas. Enfatizar capitalização.
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11 Informação Esta apresentação pode conter informações sobre eventos futuros. Tais informações não seriam apenas fatos históricos, mas refletiriam os desejos e as expectativas da direção da companhia.
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