TRF Mercado Brasileiro

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1 TRF Mercado Brasileiro Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc. Aula 5

2 Introdução Existem no mercado brasileiro TRF públicos e privados. Atualmente todos os títulos federais são de emissão do Tesouro Nacional. Estudaremos em detalhes as LTN, LFT e NTN. Entre os TRF privados, nos concentraremos na Debêntures e nos CDB s, uma vez que esses são os títulos privados de mais fácil acesso ao investidor. Fontes para estudos de títulos públicos no Brasil: Silva (2004) e Berger (2012). Aula 5 2

3 Letra do Tesouro Nacional (LTN) A LTN é um título zero coupon com valor de face igual a R$ 1.000, portanto o seu fluxo é o seguinte: R$ 1000 P n O Banco Central adota como padrão expressar as taxas de juros dos títulos públicos na forma de capitalização composta ao ano tomando como base 252 dias úteis no ano. Exceção são os títulos cambiais que são expressos em ano base 360 dias. Essa convenção é largamente adotada pelo mercado financeiro. Aula 5 3

4 Letra do Tesouro Nacional (LTN) Se o prazo n for o número de dias úteis, então a relação entre a yield anual (base 252 dias) e o preço do papel é: 1000 P n/ 252 (1 y) Ex. 1: Uma LTN foi negociada no mercado secundário no dia 28/12/2001 ao preço de R$ 956,73. O vencimento do título será em 03/04/2002. O número de dias úteis entre essas duas datas é igual a 63. Determine a YTM do papel. y ,73 252/ ,36% a.a. Aula 5 4

5 Letra do Tesouro Nacional (LTN) Ex. 2: A LTN foi negociada no dia 30/04/2007 a taxa de 11,98% a.a.. Determine o seu preço e sua duration modificada. Prazo = 156 dias úteis. Para consultar taxas da LTN veja o site da Anbima: Obs.: A Anbima adota como padrão expressar os preços dos títulos com 6 casas decimais. Já o Banco Central registra os preços com 8 casas decimais. Nos exemplos desse material vamos usar apenas 2 casas decimais por questões didáticas. Aula 5 5

6 Letra Financeira do Tesouro (LFT) A LFT é um título pós-fixado atrelado a taxa básica da economia: a taxa Selic. O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) é um sistema administrado pelo BCB e pela ANBIMA que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional bem como o registro e a liquidação de operações com esses títulos. As operações compromissadas (compra com compromisso de revenda ou venda com compromisso de recompra) e as operações definitivas com títulos públicos federais são normalmente registradas no Selic. Aula 5 6

7 Letra Financeira do Tesouro (LFT) As operações realizadas no âmbito do sistema são registradas por ambas as partes. O Selic liquida as operações uma a uma por seus valores brutos em tempo real. Podem participar do Selic como titulares de contas: BCB e Tesouro Nacional. Bancos múltiplos, bancos comerciais, banco de investimento, caixas econômicas, CCVM, DTVM, Bancos de desenvolvimento, SCFI (financeiras), SCI. Sociedades de Arrendamento Mercantil, Sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas e fechadas de previdência, resseguradoras. Diversas classes de fundos de investimento. Câmaras e outras entidades a critério do BCB. Aula 5 7

8 Letra Financeira do Tesouro (LFT) A taxa Selic é a taxa obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no Selic ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. A taxa Selic é o instrumento mais importante do BCB para controle da ETTJ. O COPOM (Comitê de Política Monetária) é o órgão responsável pela fixação da meta Selic. O COPOM se reúne a cada 45 dias e é formado pelo Presidente do BC, seus diretores e alguns chefes de Departamento. Aula 5 8

9 Letra Financeira do Tesouro (LFT) Estando a taxa Selic fixada em um dado valor nenhum banco terá incentivo para trabalhar fora desse nível pois o BCB empresta dinheiro e toma emprestado a essa taxa. Fixada a meta Selic, a mesa de operações do BCB, através de operações de compra e venda de títulos federais atua diariamente para que a meta seja atingida. Assim como outros títulos públicos pós-fixado, a LFT teve seu valor nominal fixado em R$ 1.000,00 em 01/07/2000. O Valor Nominal Atualizado (VNA) em uma certa data é o valor de R$ 1.000,00 corrigido pela taxa Selic acumulada entre 01/07/2000 e esta data. Aula 5 9

10 Letra Financeira do Tesouro (LFT) Aula 5 10

11 Letra Financeira do Tesouro (LFT) O valor de resgate é igual ao VNA na data de vencimento. Ex. 3: Considere uma LFT emitida no dia 30/08/00 com vencimento em 15/10/03. Determine o VNA de emissão e o valor de resgate. Dados: taxa Selic entre 01/07/00 e 30/08/00 = 2,67%; taxa Selic entre 01/07/00 e 15/10/03 = 79,59%. Para saber a variação da Selic entre duas datas, consulte por exemplo o endereço: Aula 5 11

12 Letra Financeira do Tesouro (LFT) Em condições normais, o preço de uma LFT em uma certa data deverá ser igual ao VNA da LFT nessa mesma data. No entanto, muitas das vezes isso não ocorre podendo a LFT ser negociada com ágio (preço de mercado > VNA) ou deságio (preço de mercado < VNA). A taxa de ágio ou deságio anual é definida como: P VNA (1 i) n/ 252 Se i > 0 há um deságio no preço do papel e caso contrário temos um ágio. Aula 5 12

13 Letra Financeira do Tesouro (LFT) Ex. 4: Uma LFT com vencimento em 16/07/2003 foi negociada no dia 27/12/2001 a R$ 1.271,03. Sabe-se que o VNA dessa LFT é igual a R$ 1.272,97. Determine a taxa de ágio/deságio. Prazo = 391 du. As taxas de ágio/deságio podem ser obtidas diariamente no site da Anbima: Ex. 5: Suponha que a LFT do exemplo 3 tenha sido emitida com um deságio de 0,11% a.a. Determine o preço de emissão. Prazo da LFT = 676 dias úteis. Aula 5 13

14 Letra Financeira do Tesouro (LFT) A LFT é um título corrigido pela taxa básica de juros da economia. Portanto, diferentemente dos títulos pré-fixados, a LFT não apresenta risco de variação das taxas juros. Em outras palavras, sua duration é nula. No entanto, há possibilidade de mudança do ágio/deságio, o que pode quebrar a paridade da LFT com a evolução da Selic. Essa é a fonte de risco de mercado do papel. Como em geral o spread é próximo de zero (e assim tem se mantido ao longo do tempo), é comum que o risco de variação do ágio/deságio seja desprezado. Aula 5 14

15 Nota do Tesouro Nacional (NTN) As NTN s podem ser emitidas em diversas séries. Examinaremos a seguir as principais séries emitidas pelo Tesouro Nacional nos últimos anos. Aula 5 15

16 NTN-F As NTN s-f são títulos prefixados que pagam cupons semestrais. As datas de pagamento dos cupons são definidas retrospectivamente a partir da data de vencimento da NTN-F, sendo que o último cupon coincide com o vencimento. O valor nominal do título no vencimento é de R$ 1.000,00. O cupon semestral é de 10% a.a. (efetivo), logo o valor em reais de cada cupon é 1000 (1,10 1/2 1) = R$ 48,81. Ex. 6: Considere a NTN-F Esse papel foi negociado no dia 09/01/2004 por R$ 828,52. Determine a yield to maturity. Ex. 7: Determine a duration de Macauly e a duration modificada da NTN-F do exemplo anterior. Aula 5 16

17 NTN-F Ex. 8: Uma empresa emitiu bônus que totaliza um valor de mercado de R$ ,30 no dia 09/01/04. A duration modificada desse bônus é 2,39 anos. Quantas NTN s-f do exemplo 6 devem ser compradas para imunizar essa captação no dia 09/01/04 em relação a pequenas variações na taxa de juros? Aula 5 17

18 NTN-B Esses papéis são indexados a inflação. O índice de preços que corrigi o principal é o IPCA. O IPCA é calculado pelo IBGE e representa a variação de preços entre o 1 e o 30º dia do mês de referência, sendo divulgado até o dia 15 do mês subseqüente. É, em sua essência um índice de preços ao consumidor tendo como área de abrangência as 11 maiores regiões metropolitanas do país. Com a implantação do sistema de metas de inflação ganhou grande importância pois foi o índice de preços estabelecido para a fixação da meta de inflação. Aula 5 18

19 NTN-B O Valor Nominal da NTN-B foi fixado em R$ 1.000,00 em 15/07/2000. Desde então, esse valor vem sendo atualizado pelo IPCA: IPCA VNA 1000 t ( t) 1 PROJ _ IPCA junho/ 2000 IPCA ( t), t onde (t) representa o mês do último IPCA disponível até t e PROJ_IPCA (t),t é uma projeção do IPCA entre (t) e t, como por exemplo a projeção do IPCA calculada pelo comitê macroeconômico da ANBIMA. Aula 5 19

20 NTN-B Observe que o VNA da NTN-B só é conhecido com precisão uma vez por mês (no aniversário do IPCA). A NTN-B é um título que paga cupons e principal. Os cupons são pagos semestralmente a taxa efetiva de 6% a.a., portanto, cada cupom é igual a (1,06 1/2 1) = 2,96% do VNA na data de pagamento. Exceção feita a NTN-B principal garantido que é um zero cupon. O principal é pago no vencimento sendo igual ao VNA nessa data. A YTM é TIR do fluxo considerando que não haja mais inflação entre a data de calculo e o vencimento. Ou seja, é uma taxa de juros real (ganho acima da inflação). Aula 5 20

21 NTN-B Ex. 9: Calcule o preço da NTN-B no dia 15/09/2003 sabendo que: YTM = 10,79% a.a. Valor nominal atualizado em 15/09/2003 = R$ 1.354,49. A data de cálculo coincide com a data de aniversário do IPCA, logo não há necessidade de projeção do IPCA. Aula 5 21

22 NTN-C A NTN-C é um título indexado ao IGP-M. A montagem do fluxo do papel é bem semelhante ao da NTN-B com 2 diferenças: Ao invés do IPCA usa-se o IGP-M para se corrigir o Valor Nominal; O VN foi fixado em R$ 1.000,00 em 01/07/2000. Os cupons são pagos semestralmente a taxa efetiva de 6% a.a. Exceção feita a NTN-C que tem cupom de 12% a.a. Embora ainda exista mercado secundário para esses títulos eles não estão sendo mais emitidos pelo Tesouro. Aula 5 22

23 Outros Títulos Públicos Além dos títulos estudados, o Tesouro emite outros: NTN-D Título indexado ao dólar. Permite negociar taxas de juros em dólar no mercado brasileiro, o chamado cupom cambial. Atualmente, não está sendo emitida pelo Tesouro. Também não há NTN-D no mercado secundário. TDA Títulos da dívida agrária. Diversas NTN, como NTN-A, NTN-I, NTN-J, etc. (veja Berger, 2012). Aula 5 23

24 Tributação de Renda Fixa As aplicações em títulos de renda fixa são sujeitas ao seguinte tratamento tributário: Imposto de Renda: Prazo (em dias corridos) Alíquota básica Alíquota Complementar Total 0 até % 7,5% 22,5% 181 a % 5,0% 20,0% 361 até % 2,5% 17,5% Acima de % 0,0% 15,0% Aula 5 24

25 Tributação de Renda Fixa IOF: Os investidores de renda fixa estão sujeitos ao imposto sobre operações financeiras para prazos menores que 30 dias. Nº de Dias % IOF Nº de Dias % IOF Nº de Dias % IOF Aula 5 25

26 Tributação de Renda Fixa Regulamentação IR: MP 206 IOF: Portaria MF n 264/99 Ex. 10: Um investidor comprou LTN no dia 02/01/06 a taxa efetiva de 16,04% a.a. Vendeu toda a posição em 02/05/07 a uma taxa efetiva de 11,56% a.a. determine o seu ganho líquido. Dias úteis entre 02/01/06 e 01/01/08: 498. Dias úteis entre 02/05/07 e 01/01/08: 167. Aula 5 26

27 Tesouro Direto O tesouro direto é um programa de venda de títulos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro nacional, em parceria com a CBLC. A aplicação mínima é de R$ 200,00 e os investimentos podem ser feitos via internet. O primeiro passo para se adquirir títulos é ser cadastrado em algum banco ou corretora habilitados pelo Tesouro Nacional. Quem já possui ações custodiadas na CBLC pode usar a mesma conta para a custódia dos títulos públicos. A compra/venda de títulos no Tesouro Direto pode ser feita no site do Tesouro Direto ( ou no site de banco ou corretora habilitado. Aula 5 27

28 Tesouro Direto Os títulos disponíveis atualmente para compra são LFT, LTN, NTN-B, NTN-F e NTN-C. As taxas de serviço são as seguintes: Custódia CBLC: 0,10% (valor de compra) + 0,30% a.a. (dia a dia). Agente de Custódia: depende da instituição, variando de 0% até 0,5% ao ano. As compras podem ser feitas todos os dias. O TN recompra os títulos todas as quarta-feiras desde que eles tenham sido adquiridos via Tesouro Direto. Os títulos também podem ser vendidos no mercado secundário. Para isso o investidor deve solicitar que o agente de custódia retire os títulos da conta de custódia do Tesouro Direto. Aula 5 28

29 CDB Os CDB s são títulos emitidos por bancos, que podem ser vistos como um depósito bancário, já que ao comprar o CDB você na verdade está emprestando o dinheiro para o banco, e recebendo em troca o pagamento de juros. A taxa paga pelos bancos em um CDB pode ser prefixada ou pós-fixada sendo este último atrelado a um percentual de variação de uma taxa (TR, TJLP, DI) ou índice de inflação (IGP- DI, IGP-M). Ao aplicar o dinheiro em um CDB o maior risco é de que o banco quebre antes de pagar seus clientes. Aula 5 29

30 CDB Nesse caso, a aplicação é garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), vinculado ao Governo Federal até um máximo de R$ ,00 por CPF. Vale lembrar que fundos de investimento não se beneficiam dos recursos do FGC. Ex. 11 (CDB prefixado): Considere um CDB prefixado que foi emitido em 23/06/05, vence em 23/07/05 (30dc/22du) e paga uma taxa de 18,10% a.a. (base 252). Valor da aplicação R$ ,00. Determine: (a) Valor de Resgate Bruto; (b) Valor de Resgate Líquido; (c) Taxa de rendimento bruta e líquida no período de 30 dias; (d) Taxa líquida anual. Aula 5 30

31 CDB O CDB mais comum é o CDB atrelado a taxa DI. A taxa DI é a taxa média de depósitos interfinanceiros de 1 dia calculada pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), expresso em taxa efetiva anual, base 252 du. O mercado DI CETIP constitui-se em uma alternativa ao Selic para troca de recursos entre agentes do mercado financeiro. Aula 5 31

32 CDB Aula 5 32

33 CDB Diferença entre Selic e DI Aula 5 33

34 CDB Em geral, a rentabilidade do CDB DI é fixada como um percentual do DI acumulado. O fator percentual (pfat) do DI acumulado entre duas datas t e T é definido como F acum T 1 j t 1 CDI onde DI j é o DI do dia j expresso em taxa ano base 252. j 1/ pfat 1 Aula 5 34

35 CDB Ex. 12: Considere um CDB pós-fixado emitido em 13/06/05, vencendo em 17/09/05 (Prazo 96dc/67du), remuneração = 100,50% DI. Valor da aplicação: R$ ,00. Determine: (a) Valor de resgate bruto e líquido (b) taxa de rendimento bruta e líquida ao ano. Dados: Fator 100% DI acumulado: 1, ; Fator 100,50% DI acumulado: 1, Fonte: site da Cetip Aula 5 35

36 Debêntures Debênture é um título emitido por sociedade anônima. É lançado no mercado para obter recursos de médio e longo prazos, destinados normalmente a projetos de investimentos ou alongamento do perfil do passivo. Apenas as SA abertas podem fazer emissões públicas de debêntures. A emissão e as condições de emissão são deliberadas em AGE. Todas as informações, características e condições sob as quais a debênture será emitida estão descritas no documento chamado Escritura de Emissão. Aula 5 36

37 Debêntures Elas garantem ao comprador um remuneração num prazo certo, não dando direito de participação nos bens ou lucros da empresa. Em resumo é um empréstimo que o comprador do título faz a emissora. As debêntures são comumente emitidas atreladas a taxa DI, mas também são encontradas debêntures corrigidas por índice de preço e pré-fixadas. Bookbuilding Consulta prévia ao mercado para definição da remuneração. Underwriting Colocação primária das debêntures. Aula 5 37

38 Debêntures As debêntures podem ser: Simples O credor recebe juros e correção monetária. Conversível O credor pode optar em transformar suas debêntures em ações após determinado prazo. Permutável O credor pode optar em transformar suas debêntures em ações de outra empresa após determinado prazo. A empresa poderá resgatar antecipadamente a debênture. O título resgatado antecipadamente é chamado de debênture em tesouraria e pode ser vendido novamente a outro investidor. Aula 5 38

39 Debêntures As debêntures são comercializadas em mercado de balcão organizado através do Sistema Nacional de Debêntures da Andima (SND) que garante a liquidez e a segurança dos papéis, operacionalizado pela Cetip ( ou através do Bovespafix ( vinculado à Bovespa. Nesse caso, os investidores interessados em adquirir os papéis devem procurar uma instituição financeira autorizada a operar nesse mercado. Ex. 13: As debêntures permitem que as empresas moldem as captações às suas necessidades financeiras. Aula 5 39

40 Debêntures Em 01/01/2004, as lojas americanas lançaram debêntures que demonstram essa flexibilidade. Foram lançadas duas séries com as seguintes características: Série 1: Título com cupom semestral (6 cupons); prazo de 3 anos; valor nominal de R$ ,00. A taxa do cupom é DU / 252 dada por [ FatorDIsem (1 0,9%) ] 1 Série 2: Título com cupom anual (5 cupons); prazo de 5 anos; valor nominal de R$ ,00 (atualizado pelo IGPM- FGV). A taxa do cupom é dada por DU / 252 VNA (1,099 1) Ex. 14: Debênture emitida pelo BNDESPar. Aula 5 40

41 Debêntures Aula 5 41

42 Debêntures Aula 5 42

43 Debêntures Aula 5 43

44 Debêntures Aula 5 44

45 Notas Promissórias É um título de curto prazo emitido por instituições não financeiras sem garantia real, podendo ser garantido por fiança bancária, negociável em mercado secundário e com data de vencimento certa. As notas promissórias, também conhecidas como commercial papers, são títulos de curto prazo emitidos por empresas e sociedades anônimas para captar recursos de capital de giro. Podem ser emitidas por sociedades anônimas de capital fechado, pelo prazo máximo de 180 dias e pelas de capital aberto, pelo prazo de até 360 dias. Aula 5 45

46 Notas Promissórias As instruções CVM 134/90 e 292/98 regulam a emissão de NP. A Resolução 1.723/90 do BC autoriza a emissão de NP, como valor mobiliário, pelas sociedades por ações. A empresa não precisa ter registro de capital aberto na CVM. Uma desvantagem da NP em relação a debênture é que não é permitido que a empresa carregue o título em tesouraria em caso de liquidação antecipada. As NP emitidas são comercializadas através do Sistema de Notas promissórias Nota da Andima, e operacionalizado pelo Cetip. Dessa forma o investidor que compra a nota promissória pode vender para outro. Aula 5 46

47 Outros Títulos Privados Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Espécie de CDB com garantia de R$ 20 milhões do FGC. Letras Financeiras Títulos de longo prazo (maior que 2 anos) emitidos por bancos com valor mínimo de R$ Também conhecido como debêntures de bancos. Letra de Crédito Imobiliário (LCI) Título lastreado em crédito imobiliário. Isento de IR para pessoa física. Letras de Crédito Agrícola (LCA) Financiar o agronegócio. Isento de IR para pessoa física. Etc. Aula 5 47

48 Títulos Dívida Externa Após a conclusão da renegociação da dívida externa, em abril de 1994 (Bradies Bonds), o Brasil voltou a captar recursos no mercado financeiro internacional em Esses recursos inicialmente foram utilizados para ampliar as reservas internacionais e reduzir a Dívida Mobiliária Federal Interna. Contudo, a maior vantagem do retorno do Brasil no mercado de capitais externos foi a formação de uma base de investidores no longo prazo, consolidando a abertura de novos mercados e viabilizando um maior leque de alternativas para o financiamento do setor público brasileiro. Aula 5 48

49 Títulos Dívida Externa A estratégia de financiamento externo do Tesouro Nacional apresenta hoje objetivos mais qualitativos, tais como a emissão de títulos considerados padrão de referência (benchmark) pelo mercado e a melhoria do perfil da dívida mediante a retirada de papéis que estão com preços distorcidos em relação à curva soberana. O processo de emissão de títulos tem como referência a estratégia de financiamento do Tesouro Nacional. A partir desta, são definidas, com base em análise das condições de mercado, quais seriam as melhores opções em termos de prazos, moedas e mercados a serem acessados em determinado momento. Aula 5 49

50 Títulos Dívida Externa A colocação dos títulos a serem emitidos conta, como regra, com a colaboração de instituições financeiras selecionadas, levando em consideração critérios pré-estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional. Após a análise das condições financeiras do título, e observado o processo legal requerido para cada emissão, é feito o anúncio do lançamento do título e determinada uma data de liquidação, quando o emissor receberá os recursos, e os investidores terão a custódia dos papéis emitidos. A listagem e características de todos os títulos emitidos pelo Brasil no mercado internacional podem ser encontradas no sítio internacional.asp ou então clique aqui. Aula 5 50

51 Títulos Dívida Externa Ex. 15: Global 40 Data Emissão: 17/08/00 Vencimento: 17/08/40 Preço Emissão (% Valor face): 80,203 Moeda: USD Cupom: 11% a.a. (pagos semestralmente) YTM (na emissão): 13,732% a.a. CAC (Clausula de Ação Coletiva): Não. Aula 5 51

52 Referências Berger, P. L. (2012). Mercado de renda fixa no Brasil Ênfase em títulos públicos. Rio de Janeiro: Nova Razão Cultural. Silva, P. A. (2004). Renda fixa objetiva. ZTG Editora. Aula 5 52

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