Populismo de Juros? Bianca Maciel e Matheus Costa. 11 de maio de Universidade de Brasília - Economia - PET
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- Juliana Rocha Franco
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1 Bianca Maciel e Matheus Costa Universidade de Brasília - Economia - PET 11 de maio de 2012
2 Regime de metas de inflação Regime de metas de inflação Foi instituído em junho de Estabelece como função do BACEN manter o nível de inflação dentro das bandas da meta estabelecida pelo CMN. Para se manter na meta o BACEN deve se utilizar das ferramentas disponíveis, a taxa SELIC e o recolhimento compulsório bancário.
3 Regime de metas e inflação Regime de metas de inflação Para funcionar propriamente o regime de metas exige certa independência do BACEN com relação ao governo. A meta de inflação atual é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais. A inflação prevista para este ano está em torno de 5,2%
4 Regime de metas de inflação Regime de metas de inflação
5 Histórico dos juros no Brasil Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro O Brasil tem a segunda maior taxa de juro real do mundo (3,4%). Atrás somente da Russia e seguido da China (2,8%) Quais as razões para isso? Baixos níveis de poupança. Pouca sensibilidade da demanda com relação à taxa de juros. Críticas ao nível atual de juros. Inibe iniciativas produtivas. Impede o crescimento da economia.
6 Spread Bancário Introdução Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro Spread Bancário O spread é a diferença entre os juros pagos pelos bancos e os juros que são repassados ao consumidor. Segundo a presidente os bancos privados não tem como explicar esta lógica perversa aos brasileiros. A Febraban, por outro lado, argumenta que somente 30% do spread é de fato lucro, sendo os impostos equivalentes a 26%.
7 Spread Bancário Introdução Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro A organização afirmou que a redução da taxa de juros não seria suficiente para levar a uma redução dos juros cobrados ao consumidor. Você pode levar o cavalo até a beira do rio, mas não pode obriga-lo a beber água. Sardenberg. Mas se o cavalo não quiser beber pode ser que morra de sede. A Febraban alegou inicialmente que o nível de inadimplência (5.7% em março) impediria a expansão do crédito. Apesar das reduções recentes os bancos públicos continuam com taxas meramente intermediárias.
8 Independência do Banco Central Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro As ações coordenadas do governo evidenciam uma queda ainda maior dos juros. A expectativa do mercado é de que a Selic termine o ano abaixo de 8 De que maneira as ações do governo deveriam ser tomadas como indicativos das ações do Banco Central? Uma nova redução de juros indica que a instituição não estaria mais mirando no centro da meta, e sim no topo.
9 Independência do Banco Central Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro Nesse sentido estaria o BACEN cedendo às pressões do governo ou estaria ele se desviando do regime de metas? Em nota Tombini afirma que o Banco Central se mantém autônomo e que toma decisões baseado em critérios estritamente técnicos.
10 Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro De modo geral a redução de juros na economia pode ser benéfica para a livre iniciativa e o nível de investimento. As atitudes do governo presente demonstram uma tentativa de impulsionar o crescimento neste ano através de uma expansão de crédito. Esta postura terá efeitos relevantes além do aumento da inflação?
11 Perspectiva para os juros no futuro Histórico dos juros no Brasil Spread Bancário Independência do Banco Central Perspectiva para os juros no futuro O mercado mantém uma expectativa de que a inflação se manterá em 5,2% para este ano e em 5,5% para Existe uma expectativa de que a Selic termine o ano em 7,75%, porém podendo se elevar novamente no ano seguinte.
12 Origem Introdução Origem A evolução da poupança Surge no século XIX; Intuito de servir como uma reserva monetária para as camadas mais pobres da população; Vista como um investimento seguro e garantido.
13 A evolução da poupança Origem A evolução da poupança 1871: Lei que permite que os escravos depositem dinheiro na poupança 1915: 1 Possibilidade da mulher casada abrir a sua própria caderneta de poupança (com autorização do marido); 2 Os juros passariam a ser estipulados pelo governo anualmente, conforme as circunstâncias locias; 1934: Criação do Conselho Superior;
14 A evolução da poupança Origem A evolução da poupança 1964: Aplicação de correção monetária para os aplicativos em poupança; 1980: Correção monetária da poupança deixou de ser mensal e passou a ser diária; 1990: Anúncio do Plano Collor; 1991: Os valores depositados na Poupança passaram a ser remunerados mensalmente a uma taxa de juros de 0,5%, aplicada sobre os valores atualizados pela Taxa Referencial (TR); 2012: Nova regra para os depósitos em poupança.
15 A nova regra da poupança A nova regra Justificativas e Motivações A remuneração da poupança seguirá dois padrões: 1 Quando a taxa básica de juros (Selic) estiver maior que 8,5% ao ano, a norma permanece a mesma, com os juros da poupança sendo calculados pela Taxa Referencial(TR) mais 0,5% ao mês. 2 Quando a Selic for igual ou menor a 8,5%, a remuneração da poupança passa a ser calculada com a TR, mais 70% da Selic. Porém a nova regra valerá apenas para os depósitos feitos a partir do dia
16 Justificativas e Motivações A nova regra Justificativas e Motivações A inflação no Brasil caiu; Queda na dependência externa, o que faz com que as crises internacionais não causem tanta instabilidade econômica; A nova regra da poupança vem a fim de viabilizar as contínuas quedas da taxa básica de juros (Selic).
17 Consequências da nova regra Eliminação da barreira formal que existia para a continuação da queda de juros; Evitar a volatilidade no mercado de títulos; Queda nas previsões para 2012 da Selic; A queda dos juros impulsionará o crescimento em 2012, mas para 2013 se prevê um freio a fim de manter a inflação abaixo do teto da meta; No dia 3 de março os depósitos na poupança superaram as retiradas em 1,05 bilhão; Mudanças nas taxas de administração dos fundos de investimento.
18 BB reduz taxas de administração de fundos de investimento (G1); Sistema para aplicações e resgates na poupança do BB fica indisponível (G1); Fôlego da inflação (Valor Econômico); Mulher que só mexe olhos e queixo defende doutorado na USP(G1);
19 Dólar vai a R$ 1,96 e já incomoda o governo (Estadão); Taxa de desemprego sobe para recorde de 21,7% na Grécia (Estadão); Mantega diz que pode adotar medidas para aumentar oferta de crédito (Valor Econômico); Carlos Cachoeira vai depor dia 23 no caso Demóstenes (Valor Econômico); Lucro da Repsol sobe 12% no trimestre, sem contar com YPF (Valor Econômico);
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