a hora do Investimento privado MARCO REGULATÓRIO Em Busca de um Ambiente Competitivo para o Setor Portuário 6 de maio de 2013
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- Manoel de Santarém Miranda
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1 a hora do Investimento privado Em Busca de um Ambiente Competitivo para o Setor Portuário 6 de maio de 2013
2 VALÊNCIA SHENZHEN SINES LONDRES CAYO ARCAS LOS ANGELES CALLAO FOS LE HAVRE ROTTERDAN MOÍN ALGECIRAS 2
3 Pontos da História Portuária Brasileira 1500 a 1900 Transporte e Tributos; 1975 Portobrás e Segurança Nacional; 1993 Lei de Modernização dos Portos; 2003 Barreiras à expansão portuária; 2013 MP 595 ou PLC 09? 3
4 Diagnóstico onde estamos AMBIENTE NÃO COMPETITIVO AMBIENTE SEM CONHECIMENTO Oferta limitada de serviços Demanda crescente e elástica Preços elevados Regulação ignora o usuário Barreiras de entrada Dados insuficientes Técnica insuficiente Pouca transparência Deficiência de qualificação em cargos públicos Fácil captura agentes públicos 4
5 Diagnóstico onde queremos chegar AMBIENTE COMPETITIVO AMBIENTE CONHECIMENTO Mercado Dados Liberdade de escolha Técnica Regulação Pesquisas Especialização 5
6 Poder de Mercado Necessidade de Defesa da Concorrência Concentração econômica Efeitos anticompetitivos Condutas abusivas Múltiplas formas de obstrução da concorrência 6
7 MP pilares Licitações de arrendamentos nos portos públicos Autorizações de terminais privados, movimentando carga de terceiros Critério para as licitações movimentação com menor tarifa 7
8 Quem se apresenta contra a MP 595 AGENTE ECONÔMICO Terminais de contêiner (contratos posteriores à Lei 8.630/93, com prazo de anos) Trabalhadores Terminais e instalações nos portos públicos (contratos anteriores à Lei 8.630/93) OBJETIVO Impedir a concorrência Argumentos: assimetria, poder armadores e escala Dificultar o trâmite da MP, em apoio aos terminais de contêiner Assegurar privilégios 8
9 MP 595 o processo AÇÃO Governo propôs a Nova Lei dos Portos (MP 595) Congresso fez 645 emendas PLC 09/2013 alterou a essência da MP, incluindo múltiplas formas de obstruir a concorrência e eliminando critérios objetivos licitações OBJETIVO Ampliar a capacidade de movimentar cargas de modo eficaz, diante da lei anterior não funcionar adequadamente Dificultar a aprovação Defender os interesses dos terminais de contêiner 9
10 Múltiplas formas de obstruir a concorrência PLC 09/2013 Veda empresa que tenha mais de 5% de participação societária de armador (Art. 6º 4º e Art. 8º 4º) Autoriza a expansão de área arrendada (Art. 6º 6º) Antecipa a data de renovação de contratos (Art. 57º) OBJETIVO Impedir o grupo que possui maior potencial de investimento, a lhe fazer concorrência. Impedir a utilização de área vizinha para licitar arrendamento a terminal concorrente. Assegurar privilégios aos terminais de contêiner atuais e impedir que concorrentes se candidatem aos contratos vincendos. 10
11 Critério de julgamento de licitação MP 595 PLC 09/2013 Maior movimentação com menor tarifa Maior capacidade de movimentação, ou menor tarifa, ou menor tempo de movimentação (de forma isolada ou combinada) 11
12 Assimetrias Mitos e Verdades Item de Custo Porto Organizado Porto Privado Trabalho avulso Neutro Neutro Down payment do leilão Sim Não Tarifa concessionária* Sim Não Infraestrutura Menor Maior Arrendamento de área Menor Maior Acessibilidades Não Sim Agentes públicos Sim Não Ponto comercial & facilidades Sim Não Deslocamentos e transportes Não Sim * Preços reajustados em índice superior ao do contrato 12
13 Escala econômica Mito Terminal de contêiner é uma atividade que necessita de escala econômica. Verdade Terminais que ampliaram áreas aumentaram os preços. A escala econômica necessária é modular, para cada berço de atracação. 13
14 Mito Os armadores têm poder excessivo. Armadores Verdade Armadores porta-contêiner Top 20 Operando em 25/04/ Fonte: Alphaliner Rnk Operator Share 1 APM-Maersk 15,2% 2 MSC 13,5% 3 CMA CGM 8,4% 4 Evergreen 4,3% 5 Cosco 4,3% 6 Hapag-Lloyd 4,0% 7 Hanjin 3,7% 8 CSCL 3,5% 9 APL 3,5% 10 MOL 3,1% 11 OOCL 2,9% 12 NYK Line 2,4% 13 Hamburg Süd 2,4% 14 Yang Ming 2,1% 15 K Line 2,1% 16 Zim 2,0% 17 Hyundai 2,0% 18 PIL 1,8% 19 UASC 1,5% 20 CSAV 1,5% 14
15 World DataBank Fonte: data.worldbank.org Brazil Indicators (2011) Ranking GDP (current US$) 6º Container port traffic (TEU) 17º Liner shipping connectivity index 31º 15
16 A verdadeira batalha Desenvolvimento Riqueza Moderno Competitivo Poder sociedade Atraso Pobreza Feudal Estagnado Poder cartel a hora do Investimento privado 16
17 Nossos agradecimentos! 1 a shipper's association do Brasil Reúne os clientes consumidores dos serviços portuários, os donos de cargas, importadores e exportadores. Desenvolve um trabalho de cidadania, focado no interesse coletivo e difuso. Valores Ética Cooperação Determinação Transparência Independência Missão Representar os associados donos de cargas, usuários dos portos da Bahia e de suas vias de acesso, promovendo a competitividade sustentável da logística no transporte de cargas. Visão Ser reconhecida como a entidade associativa mais representativa e acreditada, na permanente busca de competitividade, segurança e excelência em logística na Bahia. Paulo Roberto Batista Villa - diretor executivo Camila Gedeon - coordenadora administrativo-financeiro Aldina Ventin - assessora de comunicação Isabela Nery - assessora website Daniel Suzarte - estagiário de economia Avenida da França, 164 sala Salvador Bahia Brasil Telefax usuport@usuport.org.br Visite nosso website: usuport.org.br 17
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