Audiência Pública Lei 8.666/93
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- Bruno Conceição Weber
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1 Audiência Pública Lei 8.666/93 Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c desta Lei (R$ ,00 X 100= 150 milhões de reais), o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados. (...) Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
2 Finalidade A finalidade da audiência pública, seguindo-se a orientação, hoje quase mundial, é de transparência da Administração, de lealdade, de fair play na conduta administrativa. Considera-se que, se a Constituição prescreve uma atuação participativa, como afirma Gordilho, mesmo sem obrigatoriedade constitucional ou legal, grandes projetos ou decisões importantes a serem tomadas, necessariamente deveriam ser precedidos de audiência pública. (...) E, certamente, se a lei impuser a audiência pública, afigura-se que sua falta, ou, então, sua realização de forma viciada, invalida o procedimento. A audiência pública, se convenientemente executada, trará legitimidade e eficiência para as decisões administrativas tomadas. FIGUEIREDO, Lúcia Vale. Instrumentos da Administração Consensual: a audiência pública e sua finalidade. REDAE, Salvador, IBDP, Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
3 Finalidade 1. Sob uma perspectiva geral, temos por certo que visa atender ao interesse público, da coletividade. Garantindo aos interessados o direito de conhecer e contribuir na definição de critérios, assegurando transparência da atividade administrativa. 2. Sob o prisma formal, em licitação cujo valor estimado da contratação é igual ou superior a R$ ,00 (cento e cinquenta milhões de reais), objetiva apresentar o edital, colher dos interessados eventuais contribuições para visando aprimorá-lo e, com isto, validar o próprio edital. Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
4 Arrendamento Portuário Terminal Portuário de Uso Público, via de regra, especializado na movimentação de um tipo de carga (Mercadoria). Granel: sólido ou líquido (vegetal/mineral) Carga Geral: Solta, unitizada (lingada, big bag, etc..), projeto ou Contêiner (20, 40, aberto, reefer, etc..). Roll-on/Roll-off. Gallotti e Advogados Associados Sistema Portuário Brasileiro Aspectos Regulatórios
5 Arrendamento Portuário Regência Legal Constituição Federal de 1988 Lei nº 8.630/93 (Lei dos Portos) Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos), em especial o disposto no art. 40 que trata do que deve conter num edital de licitação. Lei nº 8.987/95 (Lei de Concessões) Lei nº /01 (Lei de Criação ANTT/ANTAQ), em especial o disposto no art. XX que trata da competência da ANTAQ. Decreto nº 6.620/08 (Diretrizes Portuárias Portos Marítimos SEP/PR) Resolução nº 2.240/2011 ANTAQ (Arrendamento) Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
6 Arrendamento Portuário na Lei 8.630/93 Para casos como do TECONBEL cabe destacar que: a. Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhoras, arrendar e explorar instalação portuária, através de licitação, mediante a celebração de contrato, e para exploração na modalidade de uso público. b. Que as cláusulas essenciais e que necessariamente terão de constar do contrato de arrendamento são aquelas elencadas no 4 º do artigo 4º da chamada lei dos portos. Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
7 Arrendamento Portuário no Decreto 6.620/08 a. Estar de acordo com o programa de arrendamento de instalações portuárias; b. Deve ser precedido da elaboração de EVTEA; c. Que o certame licitatório seja regido pelas Leis 8.666/93 e 8.987/95; d. Que se respeite as normas de defesa da concorrência; e. Que o valor pago a título de arrendamento não abranja as tarifas portuárias; Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
8 Arrendamento Portuário no Decreto 6.620/08 f. Que o contrato esteja em consonância com as determinações da Lei 8666/93, além de preceitos de direito público e, supletivamente, a legislação de concessões, teoria geral dos contratos e de disposições de direito privado;. g. Submeter à análise e aprovação da ANTAQ tanto o EVTEA como também as minutas de edital e de contrato de arrendamento, bem como seus anexos, e h. Podendo no edital de licitação se prever a possibilidade de o arrendatário auferir receitas com a exploração de atividades inerentes, complementares, acessórias e de projetos associados ao arrendamento e o percentual desses recursos que irão compor parcela do preço do arrendamento. Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
9 Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP Arrendamento Portuário na Resolução ANTAQ nº 2.240/2011 a. Estar em total observância com o PDZ; b. Nos seus artigos 11 a 13 estão dispostos os procedimentos para licitação; c. Observa-se que nos seus artigos 14 a 35 dispõe-se detalhadamente quanto aos requisitos para a formalização e execução do contrato de arrendamento.
10 Arrendamento Portuário Procedimentos PDZ atualizado (aprovação do CAP e ANTAQ) Programa de Arrendamentos (aprovação do CAP e ANTAQ) Requerimento de interessado (art. 5º da LP) ou iniciativa da Aut. Portuária EVTEA (Licença Ambiental compatível LP, LI, LO) Termo de Referência Minuta de Edital, Contrato de Arrendamento e anexos Audiência Pública (críticas e sugestões) Subordinação à ANTAQ (análise técnica e jurídica) * neste caso já se fez análise Subordinação ao TCU (IN nº 27/98 - Desestatização) Abertura do Procedimento Licitatório Assinatura do Contrato de Arrendamento Gallotti e Advogados Associados Sistema Portuário Brasileiro Aspectos Regulatórios
11 Cronograma estimativo do procedimento Até dia 15 de junho recebimento contribuições de interessados via site da CDP ou protocolo da Secretaria Geral. CDP encaminhará para a ANTAQ a ata da audiência e as minutas já revisadas. * (isto no caso de alteração do que já está aprovado) A CDP encaminhará ao TCU toda a documentação para a aprovação final. A CDP publicará o edital. Gallotti e Advogados Associados Audiência Pública TECONBEL CDP
12 Inversão de fases Art. 18-A Lei 8987/95 I - encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o invólucro com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; II - verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor; III - inabilitado o licitante melhor classificado, serão analisados os documentos habilitatórios do licitante com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que um licitante classificado atenda às condições fixadas no edital; IV - proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas condições técnicas e econômicas por ele ofertadas." Gallotti e Advogados Associados Sistema Portuário Brasileiro Aspectos Regulatórios
13 OBRIGADO
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