PORTUGAL E O MUNDO: NO CAMINHO CERTO?

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1 10ª Conferência: GESTÃO FINANCEIRA, DE TESOURARIA E DE RISCO PARA EMPRESAS EM PORTUGAL EuroFinance - The Economist Group VIP Grand Lisboa Hotel, Lisboa, 19 de abril 2016 PORTUGAL E O MUNDO: NO CAMINHO CERTO? JOAQUIM RAMOS SILVA Departamento de Economia, CSG/SOCIUS School of Economics and Management/Universidade de Lisboa jrsilva@iseg.ulisboa.pt

2 No Caminho Certo? Portugal está numa situação mais robusta, com a recuperação económica. Depois do final do resgate da UE/FMI e do regresso aos mercados da dívida soberana a juros baixos, Portugal pôde começar a pagar a sua dívida para com o FMI. No entanto, a incerteza política está a criar algum nervosismo junto dos investidores. A Zona Euro ainda não está estabilizada e as perspetivas económicas globais não são animadoras. O que podemos esperar para este ano e que medidas deve tomar o novo governo para manter Portugal na trajetória de recuperação?

3 Principais publicações utilizadas Joaquim Ramos Silva. (2008). Internationalization Strategies in Iberoamerica: The case of Portuguese trade. Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC) Project Documents collection, United Nations Publication, Santiago do Chile, 56 p. ; acessível em: Joaquim Ramos Silva. (2012). Crise em Portugal e na Europa: o momento para repensar os caminhos da teoria e das políticas económicas. In J.R. Silva, Org., Portugal, a Europa e a Crise Económica e Financeira Internacional. Colecção Económicas, Almedina, Coimbra, pp Joaquim Ramos Silva. (2013). A integração mundial da pequena economia e o caso português. In J.C. Lopes, J. Santos, M. St. Aubyn e S. Santos, Coords, Estudos de Homenagem a João Ferreira do Amaral, Colecção Económicas, Almedina, Coimbra, pp Joaquim Ramos Silva. (2015). After Greece, what s next for Portugal? Europe s World, March 26. Acessível em: Joaquim Ramos Silva. (2015). Foreign direct investment in the context of financial crisis and bailout: Portugal. B. Galcózi, J. Drahokoupil, M. Bernaciak, eds, Foreign investment in eastern and southern Europe after 2008: Still a levr of growth?, ETUI, Bruxelas, pp Acessível em: FMI (2016). Portugal. IMF Country Report nº 16/97, Março. Outras fontes utilizadas: Banco de Portugal (Relatórios e Boletim Económico), Morgan Stanley Research, Bruegel Institute, entre outras.

4 Questão Central Em , entre outros factos, a recessão foi travada e iniciou-se uma tímida recuperação; a dívida pública, depois de ter crescido aceleradamente durante alguns anos, mantém-se dentro de um certo limites; o setor externo está hoje mais equilibrado, ainda que os seus problemas de fundo (em especial o défice corrente) possam emergir de novo, por exemplo no caso de uma retoma mais significativa da atividade económica. MAS, O GRANDE PROBLEMA HERDADO DOS ANOS FOI NÃO SE TER DADO PRIORIDADE AO SANEAMENTO DA ÁREA FINANCEIRA, EM ESPECIAL DOS BANCOS, AO CONTRÁRIO DO QUE FOI FEITO POR EXEMPLO NA IRLANDA E NA ESPANHA, AINDA QUE OS PROBLEMAS FINANCEIROS DESTES PAÍSES TIVESSEM NATUREZA DIFERENTE.

5 ÍNDICE RECUPERAÇÃO SIM, MAS LENTA E IRREGULAR! A SENSÍVEL ÁREA DO SETOR PÚBLICO E A QUESTÃO DA DÍVIDA SOBERANA EM CONTEXTO: ONDE ESTAMOS? O PAPEL DAS RELAÇÕES ECONÓMICAS EXTERNAS NO PROCESSO RECENTE: A CAMINHO DE UM ABRANDAMENTO? A QUESTÃO POLÍTICA: MELHOR OU PIOR PARA AS POLÍTICAS ECONÓMICAS A PROSSEGUIR? RECOMENDAÇÕES

6 RECUPERAÇÃO SIM, MAS LENTA E IRREGULAR!

7 PIB real em Portugal e Espanha 2013 T T4

8 Crescimento do PIB real em termos de índice, desde 1999 PORTUGAL CRESCE A PAR DA ÁREA DO EURO, MAS NÃO CONVERGE!

9 Crescimento do PIB global: Tendências de longo prazo Fonte: Global Economics, Morgan Stanley Research, 2016

10 Contribuição da produtividade total de fatores para o crescimento em Portugal

11 RENDIMENTO DISPONÍVEL E TAXA DE POUPANÇA EM PORTUGAL DESDE 2000

12 Crédito malparado

13 A SENSÍVEL ÁREA DO SETOR PÚBLICO E DA QUESTÃO DA DÍVIDA SOBERANA EM CONTEXTO: ONDE ESTAMOS?

14 Dívida pública e sua decomposição

15 Portugal: défice e dívida pública

16 Evolução recente dos spreads das obrigações do tesouro a 10 anos

17 Previsões (FMI) para a dívida pública portuguesa no médio prazo

18 ENDIVIDAMENTO DOS SETORES PÚBLICO E PRIVADO (em percentagem do PIB)

19 O PAPEL DAS RELAÇÕES ECONÓMICAS EXTERNAS NO PROCESSO RECENTE: A caminho de um abrandamento

20 BALANÇA CORRENTE DE PORTUGAL,

21 BALANÇA COMERCIAL PORTUGUESA (BENS E SERVIÇOS)

22 Evolução das exportações portuguesas, DESDE O INÍCIO DE 2013, A RELAÇÃO EXPORTAÇÕES (BENS E SERVIÇOS)/PIB TEM-SE MANTIDO PRATICAMENTE INALTERADA EM TORNO DOS 40%.

23 O CURSO DO DÓLAR,

24 O Euro resiste à desvalorização face ao USD

25 TAXAS DE CÂMBIO EFETIVAS REAIS PARA PORTUGAL: CUSTOS UNITÁRIOS DE TRABALHO E IPC

26 Preços das matérias-primas: de volta à tendência secular?

27 A queda no preço das matérias-primas contribuiu para o fraco desempenho das exportações

28 TENDÊNCIA PARA A CONTRAÇÃO RECENTE DO COMÉRCIO GLOBAL (EXPORTAÇÕES EM VOLUME)

29 OCDE: Os stocks de petróleo a aumentar (e o preço a baixar)

30 Peso da CPLP nas relações económicas externas de Portugal Exportação de mercadorias, : 8,8% Angola: 5,9%, Exportação de serviços, : 12,4% Angola: 6,3%, Do total CPLP em corrente de comércio de serviços: Angola 48,9% e Brasil 39,5%. Stock de IDEP, : 17,5%

31 Tendências recentes das exportações portuguesas

32

33 A QUESTÃO POLÍTICA: MELHOR OU PIOR PARA AS POLÍTICAS ECONÓMICAS A PROSSEGUIR?

34 O Essencial da Questão Não há que esconder que uma parte significativa da crise económica portuguesa, tal como emergiu e se precipitou em , tinha raízes fortemente políticas. Em 2016, e tirando lições dos últimos anos, as perspetivas políticas, designadamente nas relações Presidência/governos vão ser claramente melhores, não quer dizer que isso não vá ocorrer de dificuldades. O desanuviamento político é positivo dada a dimensão da crise que estamos vivendo.

35 Certo ou errado? Entre uma recuperação parcial dos salários e um aumento generalizado dos benefícios. Reverter ou não algumas medidas do período de resgaste (privatizações, reformas, etc.). Conteúdo e forma na abordagem dos problemas do setor financeiro e bancário (desalavancagem, saneamento, crédito mal parado, etc.) Retorno aos desequilíbrios económicos crescentes? NÃO ESQUECER O PAPEL DA COMISSÃO EUROPEIA! Seguir o que o governo faz efetivamente e não tanto a retórica ideológica utilizada.

36 RECOMENDAÇÕES Aproveitar o bom momento de alguns setores como, não só alguns já consolidados como o calçado ou o turismo, mas também a agricultura. Reforçar o setor de bens e serviços transacionáveis. Orientar-se para a resolução de problemas estruturais, nomeadamente de produtividade, competitividade e inovação no aparelho produtivo da economia portuguesa. Por exemplo, políticas para a inovação sobretudo quando permitem uma integração das empresas no processo. Desde 2008, aumentou a divergência portuguesa neste domínio face aos países do Norte (UE). Garantir um quadro macroeconómico claro e implementar políticas credíveis. Não se focar excessivamente no curto prazo.

37 Despesa pública em instrumentos de apoio ao investimento das firmas e subsequentes mudanças no score dos países no investimentos das firmas em investigação e inovação

38 Obrigado!

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