Perspectivas de Médio Prazo para a Economia Portuguesa

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1 Perspectivas de Médio Prazo para a Economia Portuguesa Jornadas ATIC CCB João Borges de Assunção 30 de Março 2011 JBA 1

2 Sumário Perspectivas de Crescimento O Problema do Investimento A Travessia do Deserto JBA 2

3 Perspectivas de Crescimento Conjuntura Internacional Conjuntura Nacional Consolidação Orçamental Crescimento Potencial ou Tendencial JBA 3

4 Dívida Soberana Portugal Grécia Espanha Irlanda 0 1-Jan-08 1-Jul-08 1-Jan-09 1-Jul-09 1-Jan-10 1-Jul-10 1-Jan-11 Taxa de juro das Ots a 10 anos, spreads diários face à Alemanha (p.p.) JBA 4

5 Efeitos de Taxas de Juro Elevadas Pressão acrescida sobre as finanças públicas necessário maior consolidação orçamental Alguns projectos de investimento deixam de ser viáveis às novas taxas JBA 5

6 Desafios da Economia Portuguesa 0,0% ,0% -6,0% -9,0% -12,0% -15,0% Bal. Mercadorias Bal. Bens e Serviços Bal. Corrente+Capital Défice externo e saldo das Balanças de Mercadorias e de Bens e Serviços, valores anuais, % PIB JBA 6

7 PIB Tendencial JBA 7

8 Comércio Internacional JBA 8

9 Riscos Inflacionistas JBA 9

10 Previsões NECEP Variação do PIB em 2011: -0,8% no intervalo entre (-0,2%;-1,4%) antes de medidas orçamentais adicionais Crescimento do PIB em 2012: 0,3% no intervalo entre (-0,6%; 1,2%) vamos também ter de corrigir Novas previsões NECEP 2011: -1,2% para acomodar os 0,8% de medidas adicionais que segundo o PEC IV serão necessárias em 2011 JBA 10

11 Problema do Investimento Dificilmente haverá retoma do investimento em 2011 (BP prevê contracção de -5,6%) PEC IV prevê as seguintes taxas de variação anual do investimento 2011(- 4,2%); 2012 (-2,7%); 2013 (-0,8%) e 2014 (2,1%) As vendas de cimento, excluindo as importações, estão num nível inferior ao de 1996, e com tendência decrescente JBA 11

12 Investimento Investimento Tendência Formação Bruta de Capital Fixo (preços constantes em M, dados trimestrais) JBA 12

13 Cimento Vendas de Cimento tendência Jan-96 1-Jan-99 1-Jan-02 1-Jan-05 1-Jan-08 1-Jan-11 Vendas de Cimento (mil ton., dados mensais corrigidos de sazonalidade, cálculos NECEP) JBA 13

14 A Travessia do Deserto A consolidação orçamental ocorrerá até à dívida pública se aproximar dos 60% do PIB O novo pacto para o euro prevê que a dívida desça anualmente 1/20 do excesso acima do limite do Pacto Estabilidade e Crescimento (por exemplo 1/20 de 30% são 1,5% do PIB) Qualquer que seja a estratégia orçamental e de gestão da dívida a política orçamental continuará a ser restritiva durante vários anos JBA 14

15 Dívida Pública Segundo o PEC IV a dívida pública atingirá o máximo de 88,1% do PIB em 2012 No final de 2010 a dívida pública está em 82,4% do PIB JBA 15

16 A Questão da Ajuda Externa Graus de liberdade Factores de avaliação Nível e dinâmica da dívida pública Crescimento do PIB, realizado e potencial Serviço anual da dívida Vantagens aumentam à medida que o custo para financiar nova dívida e refinanciar a que se vai vencendo aumenta Risco de recurso à ajuda externa aumenta a incerteza na economia JBA 16

17 Estado Prioridades 1º Financiamento 2º Equilíbrio orçamental 3º Reformas Estruturais 4º Crescimento 5º Redistribuição do Rendimento Sector Privado 1º Redução de dependência do Estado 2º Capitalização (deleveraging) 3º Internacionalização 4º Inovação (novos produtos e serviços) 5º Controlo das Empresas no Mercado JBA 17

18 Conclusão Principal desafio da economia portuguesa é aumentar o potencial de crescimento; Porém o peso da dívida pública (e externa) combinada com o baixo crescimento criaram riscos de financiamento de curto prazo que dominam quer o debate quer as decisões públicas; As empresas do sector da construção não podem esperar estímulos orçamentais domésticos nos próximos anos. JBA 18

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