de la Recuperación Augusto Mateus LA ENCRUCIJADA DE LA POST CRISIS: AUSTERIDAD + CRECIMIENTO?

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1 Aceleradores e es y Frenos de la Recuperación Claves de Política Económica: Centro y Periferia Augusto Mateus LA ENCRUCIJADA DE LA POST CRISIS: AUSTERIDAD + CRECIMIENTO? 61 Junta Semestral de Predicción Toledo, 24 y 25 de Noviembre 2011

2 UM NOVO QUADRO INTERNACIONAL ACELERAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS ESTRUTURAIS PROFUNDAS 1. OS FACTOS A CRISE DEPOIS DA CRISE... 2

3 A NOVA GEOGRAFIA DO COMÉRCIO MUNDIAL NOVOS PROTAGONISTAS E DINÂMICAS DIFERENCIADAS MERCADORIAS SERVIÇOS Fonte: Cálculos próprios com base em WTO (2010), International Trade Statistics. 3

4 A ALTERAÇÃO DA CENTRALIDADE DA ECONOMIA MUNDIAL E DAS BALANÇAS EXTERNAS DOS PÓLOS MAIS DESENVOLVIDOS O NOVO FOLÊGO DO PACÍFICO... A PASSAGEM DE TESTEMUNHO DO ATLÂNTICO PARA O PACÍFICO Fluxos de Comércio (exportações e importações) por origens e destinos (Fluxos em mil milhões de dólares) (Fluxos em % das Exportações Mundiais) Fonte: Cálculos próprios com base em WTO (2010), International Trade Statistics e OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88. 4

5 UMA ECONOMIA MUNDIAL A DUAS VELOCIDADES O APROFUNDAMENTO DE UM CRESCIMENTO ECONÓMICO "DUAL A CLIVAGEM DOS RITMOS DE CRESCIMENTO ECONÓMICO (PIB em volume, tmca em %) CRESCIMENTO ECONÓMICO ACUMULADO EM (Evolução do PIB, em volume, 2000=100) Fonte: Cálculos próprios com base em IMF (2010), World Economic Outlook, Outubro. 5

6 A ALTERAÇÃO DA CENTRALIDADE DA ECONOMIA MUNDIAL E DAS BALANÇAS EXTERNAS DOS PÓLOS MAIS DESENVOLVIDOS... O NOVO FOLÊGO DA ALEMANHA NA EUROPA AS BALANÇAS EXTERNAS NOS GRANDES PÓLOS DESENVOLVIDOS Saldo da Balança de Rendimentos de Capitais Saldo da Balança de Transacções Correntes (mil milhões de dólares) (em % do PIB) Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88. 6

7 A DIFERENCIAÇÃO DA RESTRIÇÃO EXTERNA NAS ECONOMIAS EUROPEIAS OS CAMINHOS DA ACUMULAÇÃO DE EXCEDENTES E DE DÉFICES BALANÇAS TRANSACÇÕES CORRENTES (Saldo anuais em % do PIB) BALANÇAS RENDIMENTOS CAPITAIS (Saldos acumulados, mil milhões dólares) Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88. 7

8 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL A DIVERGÊNCIA NA PRODUTIVIDADE Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) PORTUGAL ESPANHA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88. 8

9 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL A DIVERGÊNCIA NA PRODUTIVIDADE Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) ITÁLIA GRÉCIA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88. 9

10 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL A PERDA DE DINAMISMO EXPORTADOR Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) ESPANHA PORTUGAL Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

11 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL A PERDA DE DINAMISMO EXPORTADOR Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) ITÁLIA GRÉCIA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

12 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL O DESEQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E CONSUMO Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) PORTUGAL ESPANHA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

13 OS MODELOS DE CRESCIMENTO NA EUROPA DO SUL O DESEQUILÍBRIO ENTRE PRODUÇÃO E CONSUMO Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia Alargada PIB (VOLUME), EMPREGO E PRODUTIVIDADE (Variação Relativa Acumulada face à UE-27, Índice Base Fixa 1999=100) ITÁLIA GRÉCIA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

14 COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO EXPORTADOR FORTE DISPARIDADE NO CONJUNTO DAS ECONOMIAS EUROPEIAS UMA DINÂMICA QUE ALIMENTOU A PRESENTE CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA A. TAXA DE CÂMBIO REAL CALCULADA COM OS CTUP DO CONJUNTO DA ECONOMIA A. TAXA DE CÂMBIO REAL CALCULADA COM OS CTUP DAS ACTIVIDADES TRANSACCIONÁVEIS Fonte: Comisão Europeia (2009), EU Industrial Structure, Performance and Competitiveness. 14

15 A EUROPA NO COMÉRCIO MUNDIAL UMA GEOMETRIA VARIÁVEL BEM DESENHADA MERCADORIAS SERVIÇOS Fonte: Cálculos próprios com base em WTO (2010), International Trade Statistics. 15

16 A FORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL NA EUROPA DO SUL Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia (Valores em PPC, UE15=100) PORTUGAL ESPANHA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

17 A FORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL NA EUROPA DO SUL Evolução do Desempenho Relativo na União Europeia (Valores em PPC, UE15=100) ITÁLIA GRÉCIA Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

18 A INSTALAÇÃO DE "DUPLOS DÉFICES" CRÓNICOS NA EUROPA DO SUL A ACUMULAÇÃO DE DESEQUILÍBRIOS PERSISTENTES NO RELACIONAMENTO EXTERNO E NO FINANCIAMENTO DAS DESPESAS PÚBLICAS EVOLUÇÃO DO DÉFICE EXTERNO (Saldo Transacções Corrente em % do PIB) EVOLUÇÃO DO DÉFICE PÚBLICO (Saldo Orçamental Estrutural em % PIB) Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e

19 A DEGRADAÇÃO DO NÍVEL DE POUPANÇA NA EUROPA DO SUL POUPANÇA NACIONAL TOTAL (taxa de poupança bruta em % do PIB) POUPANÇA DO SECTOR PRIVADO (taxa de poupança bruta em % do PIB) Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88, Comissão Europeia (2010), Statistical Annex of European Economy. 19

20 A CRISE DA DÍVIDA PÚBLICA NA EUROPA DO SUL O AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO (Dívida Pública em % do PIB) O ENDIVIDAMENTO NA CRISE (Evolução da Dívida Pública em % do PIB) Fonte: Cálculos próprios com base em OCDE (2010), Economic Outlook nº 87 e 88, Comissão Europeia (2010), Statistical Annex of European Economy. 20

21 A DIVERGÊNCIA ECONÓMICA NA EUROPA ANTES DA CRISE, NO DESPOLETAR DA CRISE E NA CRISE O COMPORTAMENTO DO CRESCIMENTO ECONÓMICO NA UNIÃO EUROPEIA (2000=100) (2007=100) (2009=100) Fonte: AMECO 21

22 UM NOVO QUADRO INTERNACIONAL ACELERAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS ESTRUTURAIS PROFUNDAS 2. AS QUESTÕES E AS CHAVES O DEFAULT DA POLÍTICA MACROECONÓMICA... 22

23 UMA CRISE ESTRUTURAL NOVA E DE GRANDES DIMENSÕES ACELERAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS ESTRUTURAIS PROFUNDAS Uma crise de inadaptação dos mecanismos de regulação económica internacional à aceleração da globalização (ausência de sistema monetário internacional, combinação explosiva de livre cirdulação de capitais taxas de câmbio flexíveis não coordenação das políticas monetárias) que conduziu à afirmação do capitalismo patrimonial sobre o capitalismo empreendedor, à proliferação sem precedentes dos movimentos especulativos e à divergência do crescimento económico mundial ( two (two speed economy ), gerando uma perigosa instabilidade estrututural. Uma crise de perda de competitividade nos espaços económicos que lideraram o crescimento económico no século XX (EUA, UE, Japão) onde a taxa de crescimento do produto potencial baixou drasticamente, pressionada pelo envelhecimento da população e pela correcção da insustentabilidade t d ambiental dos modelos de produção, mobilidade d e consumo e, também, por uma rigidez institucional associada ao predomínio na esfera política da estrita preferência pelo presente e pela decisão de pontual de curto prazo, independentemente, d t das mais diversas encenações estratégicas. 23

24 UMA CRISE ESTRUTURAL NOVA E DE GRANDES DIMENSÕES ACELERAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO E MUDANÇAS ESTRUTURAIS PROFUNDAS Uma crise que nas economias europeias assumiu a forma de excesso de despesa financiada por um excesso de endividamento público e privado, alimentado pela poupança das economias emergentes, que permitiu prolongar por demasiado tempo expectativas e hábitos de consumo privado e público com consequências de grandes porporções nas economias mais débeis. A crise económica e financeira que vivemos já ligou a incerteza associada a problemas de liquidez (défices públicos e défices externos) à incerteza associada a problemas de solvência (recessão e estagnação no crescimento económico) e pressiona fortemente uma nova combinação de instrumentos de regulação à escala global, regional e nacional, uma nova articulação entre política orçamental e política monetária e, sobretudo, um novo impulso à dinamização dos factores de criação de criqueza. A confiança necessária para vencer a crise só pode ser obtida com mais crescimento sustentável, isto é, com economias mais competitivas e com Estados reformados e contidos nas suas funções incontornáveis no plano social e ambiental. 24

25 OS 3 DEFAULTS DA POLÍTICA ECONÓMICA NA UE COESÃO, MOEDA, ORÇAMENTO As políticas de coesão e convergência não produziram atempadamente na UE uma redução suficiente das disparidades económicas e sociais existentes para permitirem a dimensão do aprofundamento implícita no projecto da UEM As cinco economias mais pressionadas são, justamente, as cinco economias da coesão (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália O Sul da Itália é, desde o Tratado de Roma, um território da coesão ). A política monetária europeia não comporta nem os instrumentos nem as orientações necessários para uma gestão completa do euro (gestão do seu valor externo, regulação da liquidez e do financiamento da economia, redefinição i das funções de credor de última instância). i O euro está longe de ser uma moeda completa, nem em termos de moeda internacional, nem em termos de moeda nacional. A negligência benigna davalorizaçãodoeurocomoauxílio no controlo da inflação tem minado a competitividade europeia, agravado as dispariddades no seio da UE, acelerado a desindustrialização e gerado desemprego. A UEM é quase, apenas, um mero SME de câmbios fixos. 25

26 OS 3 DEFAULTS DA POLÍTICA ECONÓMICA NA UE COESÃO, MOEDA, ORÇAMENTO O PactodeEstabilidadeeCrescimentonão permitiu ancorar e conduzir a orientação do conjunto das economias europeias para um processo conjunto de consolidação e rigor orçamental. Ao contrário, os défices excessivos, que deveriam ser a excepção, converteram-se na regra e acentuou-se a dificuldade em conseguir articular austeridade com crescimento pela manifestação de um círculo vicioso entre austeridade orçamental, recessão e desemprego e necessidade de novas medidas de austeridade. AEuropanãotemhojeumapolítica económica coerente e completa. O mix que resulta do mandato do BCE, do Pacto de Estabilidade e da aplicação dos fundos estruturais é muito limitado para a dimensão dos problemas que necessita enfrentar. A recuperação exige mais despesa, mas não mais despesa pública. Ao contrário da grande crise de não existe um problema de procura, mas um problema de competitividade. O papel da política monetária não é manter taxas de juro baixas na ilusão de um automático crescimento, mas o favorecer pela liquidez e pela confiança, um novo surto de investimento i produtivo que reequilibre o papel da Europa na globalização. 26

27 O CAMINHO DIFÍCIL DA LIGAÇÃO COERENTE DA AUSTERIDADE E DO CRESCIMENTO A saída da crise comporta várias dimensões para as reformas, decisões e medidas: global, europeia e nacional. A saída da crise exige um novo sistema monetário internacional e uma cooperação internacional reforçada em matéria de política económica (a UE necessita de um governo económico A saída da crise exige uma Europa que não queira ser um free rider da globalização (a ilusão europeia e mundial sobre o fim da restrição externa nos seus elos mais fracos e sobre a possibilidade de nivelar o risco da dívida soberana dos diferentes Estados sem nivelar o seu rigor orçamental e o seu nível de criação de riqueza gerou um risco moral colossal que só pode ser resolvido com um novo modelo de governo económico europeu que produza uma política de casamento entre a austeridade e o crescimento). A saída da crise exige políticas nacionais de ajustamento credíveis, isto é, contenção dos défices, reformas ousadas do Sector Público, desendividamento e poupança e prioridade decisiva à promoção do investimento e da competitividade nas actividades transaccionáveis. 27

28 CRISE DEPOIS DA CRISE? Crise depois da crise significa que não estamos perante nem uma crise reguladora, uma crise conjuntural que, por si só, produz ajustamentos que permitem relançar o crescimento em bases sólidas, nem uma crise de regulação, uma crise com elementos estruturais que produzindo alterações na regulação económica permite um novo ciclo de crescimento. Estamos, sim, perante uma crise de modelo económico, uma crise estrutural global que envolve instituições, mercados e organizações económicas (empresas, bancos,...). Poderemos sair da crise sem a China conseguir fazer crescer o peso do consumo privado no seu PIB (40%), melhorar a parte salarial e reduzir o elevado presente nível de poupança? Poderemos sair da crise sem os EUA serem capazes de reduzir o seu nível de endividamento privado e controlar o duplo défice? Poderemos sair da crise sem a União Europeia revolucionar o seu modelo de decisão (rapidez e concretização), dar vida real e coerência à divisão das responsabilidades d comunitárias i e nacionais i (subsidariedade) i d d e deixar de ser o elo mais fraco do sistema económico mundial? 28

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