OS DESAFIOS DO AJUSTAMENTO PORTUGUÊS. VÍTOR BENTO - Nov.2012

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1 OS DESAFIOS DO AJUSTAMENTO PORTUGUÊS - Nov.2012

2 O MODELO: 1) equilíbrio interno (pleno emprego) TAXA DE CÃMBIO REAL (R) Desvalorização è ç Revalorização DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) INTERNO Combinações de níveis de Despesa Interna (Absorção) e Taxa de Câmbio Real [indutora de (Exportações- Importações) compaaveis com o Pleno Emprego na Economia 2

3 O MODELO: 2) Equilíbrio Externo (BTC equilibrada) TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) EXTERNO Combinações de níveis de Despesa Interna (Absorção) e de Taxa de Câmbio Real geradoras de equilíbrio entre Exportações e Importações de Bens e Serviços (ou cuja diferença seja financiada por outras transacções correntes com o Exterior (Remessas, Juros, Lucros, Transferências Comunitárias, etc.) 3

4 O MODELO: 3) Equilíbrio Conjunto (Interno e Externo) TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è R e DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) e A e EXTERNO INTERNO CONJUNTO Combinação de Despesa Interna (Absorção) e Taxa de Câmbio Real que assegura simultaneamente o Pleno Emprego (dos recurso internos) e o equilíbrio da Balança de Transacções Correntes com o Exterior 4

5 SITUAÇÃO PORTUGUESA:1995 TAXA DE CÃMBIO REAL (R) R e R 95 DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) e A e EXTERNO PORTUGAL 1995 A 95 INTERNO PORTUGAL QUASE : Desemprego = 7.2% BTC = - 3.5% PIB Despesa Interna = 106.7% PIB Rendimento Disponível = 105.8% PIB 5

6 SITUAÇÃO PORTUGUESA: PERDA DE ALMOFADA EXTERNA % PIB 8% 6% 4% Rendimentos do Exterior Transferências do Exterior Rendimento Disponível (- PIB) 2% 0% - 2% 8% - 4% - 6% Entre 1995 e 2005 Portugal perdeu 8% de almofada externa : Queda de Remessas e Outras Transferências Crescimento da Factura de Juros a pagar ao Exterior 6

7 SITUAÇÃO PORTUGUESA : 2010 TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è R e e A e NOVO EXTERNO DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) Anbgo Equilíbrio Externo INTERNO Perda de Almofada Externa alterou o equilíbrio: Taxa de Câmbio Real de equilíbrio desvalorizou (necessário exportar mais ou importar menos para manter equilíbrio externo) Absorção de equilíbrio reduziu- se (mais recursos para Exportação => menos para Despesa Interna) Necessário desvalorizar TCR e diminuir a despesa em % PIB 7

8 SITUAÇÃO PORTUGUESA: ECONOMIA NÃO AJUSTOU % PIB 15% 13% 11% 9% 7% 5% 3% 1% 100%PIB - 1% - 3% - 5% Choque da Convergência Poupança Externa Procura Interna (- PIB) Rendimento Disponível (- PIB) - 9.1% PIB (média) A economia não se ajustou às novas condições de equilíbrio: Despesa Interna cresceu e manteve- se demasiado elevada Taxa de Câmbio Real manteve- se sobrevalorizada Défice Externo manteve- se elevado Acumulou- se Dívida Externa Factura de Juros fez regredir curva do Equilíbrio Externo Desemprego aumentou 8

9 SITUAÇÃO PORTUGUESA:2010 TAXA DE CÃMBIO REAL (R) Desvalorização è R e R 10 ç Revalorização e A e NOVO EXTERNO A 10 PORTUGAL 2010 DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) INTERNO Portugal, 2010: Grande Desequilíbrio: Desemprego = 12% Balança Transacções Correntes = - 9.7% PIB Despesa Interna = 107.2% PIB Rendimento Disponível = 98.8% PIB 9

10 SITUAÇÃO PORTUGUESA: Necessidade de ajustamento TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è R e R 10 Desvalorização real e A e A 10 PORTUGAL 2010 Austeridade DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) NOVO EXTERNO INTERNO AJUSTAMENTO NECESSÁRIO Austeridade => Reduzir Despesa Interna Desvalorização Real => Promover Exportações (líquidas de Importações) 10

11 O Ajustamento de 1982/84 TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è R 8 6 R 82 e A 86 A 82 PORTUGAL 1982 Austeridade DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) NOVO EXTERNO INTERNO AJUSTAMENTO EFECTUADO ( ) Grande Redução da Despesa Interna Muito Ligeira Desvalorização Real Equilíbrio Interno mais longe (Desemprego = 15%) Equilíbrio Externo abngido 11

12 SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que foi feito ( ) TAXA DE CÃMBIO REAL (R) ç Revalorização Desvalorização è R e R 12 R 10 e PORTUGAL 2012 A 12 A e A 10 Austeridade DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) NOVO EXTERNO INTERNO AJUSTAMENTO EFECTUADO ( ) Grande Redução da Despesa Interna Pequena Desvalorização Real Equilíbrio Interno mais longe (Desemprego = 15%) Equilíbrio Externo abngido 12

13 SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que foi feito ( ) % PIB 15% 13% 11% Poupança Externa Procura Interna (- PIB) Rendimento Disponível (- PIB) 9% 7% 5% 3% 1% - 1% - 3% - 5%

14 SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que foi feito ( ) Peso no PIB Peso no PIB de 2008 Crescimento Real Peso no PIB Peso no PIB de 2008 CONSUMOS 84.1% 81.3% - 8.0% - 2.9% - 5.6% Privado 65.6% 63.5% - 9.9% - 1.2% - 3.4% Público 18.5% 17.8% - 1.7% - 1.6% - 2.2% INVESTIMENTO 15.8% 15.2% % - 7.4% - 7.9% PROCURA INTERNA 99.8% 96.5% % % % EXPORTAÇÕES 38.6% 37.3% 8.7% 6.1% 4.9% IMPORTAÇÕES 38.4% 37.1% % - 4.1% - 5.4% PIB - 6.1% 14

15 SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que é necessário TAXA DE CÃMBIO REAL (R) Desvalorização è R e R 12 ç Revalorização Desvalorização real e PORTUGAL 2012 A 12 A e DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) NOVO EXTERNO INTERNO AJUSTAMENTO NECESSÁRIO: Desvalorização Real => Aumento das Exportações líquidas => Aumento do Rendimento => Aumento da Despesa Interna EsAmulo da Despesa via Invesrmento 15

16 TAXA DE CÃMBIO REAL (R) SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que é provável Desvalorização è R e R 12 ç Revalorização A 12 e A e DESPESA INTERNA (ABSORÇÃO) (A) NOVO EXTERNO INTERNO O QUE É PROVÁVEL Redução da Despesa Interna Muito ligeira Desvalorização Real Recessão Mais Desemprego Excedente Externo 16

17 SITUAÇÃO PORTUGUESA: O que está previsto ( ) Peso no PIB Peso no PIB de 2008 Crescimento Real Peso no PIB Peso no PIB de 2008 CONSUMOS 83.0% 80.6% % - 3.9% - 6.3% Privado 64.8% 62.9% % - 2.1% - 3.9% Público 18.2% 17.7% - 5.2% - 1.9% - 2.4% INVESTIMENTO 15.2% 14.8% % - 8.0% - 8.4% PROCURA INTERNA 98.2% 95.4% % % % EXPORTAÇÕES 39.9% 38.8% 12.6% 7.5% 6.3% IMPORTAÇÕES 38.1% 37.0% % - 4.4% - 5.5% PIB - 7.1% 17

18 O FANTASMA DOS ANOS 30 Industrial Production 1935 (19291OO) 130 * * Finland 120 DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL United Kingdom ! * Norway * Italy * Germany SO 1P1935 = o.69er1935 * Netherlands 80 RIGIDEZ CAMBIAL * Belgium France Exchange Rate 1935 (1929E100)

19 O AJUSTAMENTO DA TAXA DE CÂMBIO REAL DEFINIÇÃO: R = (S. P*) / P => é R => é S RELAÇÃO ENTRE SECTORES (T/NT): P = P α T. P (1- α) NT P T = S. P* < = > P* = P T / S R = (S. P T / S) / [(P T ) α. P (1- α) NT ] => R = [ P T / P NT ] (1- α) => é R => ê P NT CUSTOS SALARIAIS (Custos Unitários de Trabalho): P/P CUT/CUT CUT = W / (Q/L) = (Salário / Produbvidade) ê P => ê W + é (Q/L) 19

20 OS MESMOS FACTOS, DIFERENTES REACÇÕES Para o sucesso do ajustamento de 83/84, contribuiu o seguinte: Os salários reais caíram 12.5% => os trabalhadores perderam 12.5% do seu rendimento real Os preços aumentaram (57%) mais do que os salários (37%) => houve uma transferência de rendimento dos trabalhadores para as empresas Queda dos salários reais => efeito recessivo sobre o consumo Em 2012, as alterações à TSU (que visavam melhorar a compebbvidade das empresas, através de uma desvalorização interna ) foram rejeitadas porque: Iria reduzir o rendimento dos trabalhadores Iriam transferir rendimento dos trabalhadores para as empresas Teriam um efeito recessivo sobre o consumo 20

21 DOIS AJUSTAMENTOS COMPARADOS: CRISE21983/842VS2CRISE2ACTUAL 1984/ / / /08 Salários,2Produdividade2e2Preços Salário2Nominal 37.2% 0.2% &11.5% Deflactor2Implícito2(PIB) 57.0% 89.7% 1.3% 3.4% Deflactor*Consumo 60.2% 87.4% 6.9% 6.2% Produtividade 2.7% 4.3% 0.0% 2.6% CUT2(Nominais) 33.6% 60.9% &3.9% &2.4% &15.1% Orçamento2(Variação) Saldo2Primário2(%2PIB)2( } 3.0% 0.7% 7.1% 0.8% Contas2Externas2(variação) Exportações2Bens2e2Serviços 38.1% 49.6% 10.1% 6.7% &4.2% 612.0% 616.6% BTC22(%2PIB)2( ) 8.1% 11.7% 6.0% 9.0% Rendimento2e2Despesa2(Preços22005) PIB2 &0.1% 1.6% +4.8% +6.3% PIB2p/capita,2ECU &0.9% 0.4% +5.0% +6.6% &8.1% 610.8% 614.5% Rendimento2Disponível &1.0% 0.9% +5.3% +6.7% Taxa2de2Desemprego 1.7% 1.9% 3.5% 7.0% 1983/84 vs. 2010/12 21

22 AS DIFICULDADES (1) q AJUSTAMENTO => é POUPANÇA => ê CONSUMO => ê PROCURA INTERNA => ê PIB q CRESCIMENTO => INVESTIMENTO ó Confiança e Rentabilidade EXPORTAÇÕES ó Ajustamento da TCR 22

23 AS DIFICULDADES (2) Via Deflacionária => é Dívida (Real) q AJUSTAMENTO DA TCR Reformas Estruturais => Tempo de Efecrvação => (Recessão e Desemprego) q DÍVIDA ENTRAVA CRESCIMENTO => The observa8ons with debt to GDP over 90 percent have median growth roughly 1 percent lower than the lower debt burden groups and mean levels of growth almost 4 percent lower (Reinhart & Rogoff) 23

24 A SOLUÇÃO MÁGICA NON-AUSTERITY EXPRESS VÍTOR BENTO (Não acessível a Muggles como eu ) 24

25 OS DESAFIOS DO AJUSTAMENTO PORTUGUÊS - Nov.2012

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