CRESCIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA O DEVE E HAVER DO PROJETO PORTER A COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA 25 ANOS DEPOIS DO RELATÓRIO PORTER

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1 SEMINÁRIO CRESCIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA O DEVE E HAVER DO PROJETO PORTER A COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA 25 ANOS DEPOIS DO RELATÓRIO PORTER 13 DE MARÇO DE 2019 Vítor da Conceição Gonçalves Joaquim Miranda Sarmento Ricardo Rodrigues ISEG Lisbon School of Economics and Management SUMÁRIO 1. Enquadramento 2. Balanço iniciativas para ação 1. Clusters 2. Políticas públicas 3. Evolução da dívida e da competitividade 4. Situação atual de Portugal 5. Conclusões Vítor da Conceição Gonçalves 2 1

2 1. ENQUADRAMENTO Em 2002, Michael Porter fez uma apreciação negativa sobre os desenvolvimentos pós Relatório, apesar do quadro macroeconómico que permitiu a entrada de Portugal na zona Euro. Michael Porter destacou o muito baixo crescimento da produtividade e as muito baixas taxas de inovação; Em 2002 Portugal ocupava a posição 28 no ranking de competitividade (World Economic Forum). Essa posição veio a degradar-se substancialmente (posição 42 em 2018); As fragilidades da economia portuguesa (como de outros países) foram expostas no quadro da recente crise da dívida soberana; Vítor da Conceição Gonçalves 3 ENQUADRAMENTO (CONT.) 25 anos após o Relatório Porter, os desafios alteraram-se, nomeadamente atendendo à evolução tecnológica e ao processo de integração Europeia; Houve produção científica significativa centrada na abordagem de Michael Porter para a competitividade de nações e regiões. Mas, a geração de riqueza continua a basear-se na competitividade que, por sua vez, decorre da produtividade e inovação para os quais contribui a existência de clusters; De acordo com a nossa análise, as políticas focadas na competitividade devem considerar mais explicitamente as implicações negativas da dívida soberana. Vítor da Conceição Gonçalves 4 2

3 Posição no ranking de países 2.1- BALANÇO (CLUSTERS) Clusters Situação Automóvel - O setor automóvel mantém elevada importância no PIB português Calçado - Os produtos portugueses são reconhecidos internacionalmente pela sua qualidade e design - As marcas portuguesas foram desenvolvidas e são conhecidas internacionalmente - Elevada especialização Malhas - Elevada especialização Produtos de Madeira - Consciência internacional acerca da qualidade e design conduzindo ao elevado crescimento das exportações na década de 2000 Turismo - O impacto do turismo em Portugal está acima da média Europeia Vinho - Houve capacidade para ajustamentos, por exemplo, através da identificação de novos mercados - A qualidade é internacionalmente reconhecida Fonte: Gonçalves et al. (2015) BALANÇO INICIATIVAS PARA AÇÃO CAPACIDADES DE GESTÃO Efficacy of corporate boards, 1-7 (best) Quality of management schools, 1-7 (best) Reliance on professional management, 1-7 (best) 120 Capacidades de Gestão Dados: World Economic Forum (2018) Vítor da Conceição Gonçalves 6 3

4 Posição no ranking de países Posição no ranking de países 2.2- BALANÇO - CIÊNCIA E TECNOLOGIA Quality of scientific research institutions, 1-7 (best) Company spending on R&D, 1-7 (best) Ciência e Tecnologia University-industry collaboration in R&D, 1-7 (best) Availability of scientists and engineers, 1-7 (best) PCT patents, applications/million pop.* 5.07 Availability of research and training services, 1-7 (best) Dados: World Economic Forum (2018) Vítor da Conceição Gonçalves BALANÇO - EDUCAÇÃO Educação 4.09 Quality of primary education, 1-7 (best) 4.10 Primary education enrollment, net %* 5.01 Secondary education enrollment, gross %* 5.02 Tertiary education enrollment, gross %* 5.03 Quality of the education system, 1-7 (best) 5.04 Quality of math and science education, 1-7 (best) 5th pillar: Higher education and training Dados: World Economic Forum (2018) Vítor da Conceição Gonçalves 8 4

5 Posição no ranking de países 2.2- BALANÇO - FINANCIAMENTOS Financial services meeting business needs, 1-7 (best) 8.02 Affordability of financial services, 1-7 (best) 8.03 Financing through local equity market, 1-7 (best) 8.04 Ease of access to loans, 1-7 (best) 8.05 Venture capital availability, 1-7 (best) 8.06 Soundness of banks, 1-7 (best) Dados: World Economic Forum (2018) Pilar 8 - Desenvolvimento do mercado financeiro 8.07 Regulation of securities exchanges, 1-7 (best) 8.08 Legal rights index, 0 10 (best)* 8th pillar: Financial market development Vítor da Conceição Gonçalves 9 3. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA E DA COMPETITIVIDADE Competitividade Posição Valor n.d. n.d. 4,40 4,38 4,40 4,40 4,40 4,54 4,52 4,48 4,57 Dados: World Economic Forum (vários anos) Vítor da Conceição Gonçalves 10 5

6 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA E DA COMPETITIVIDADE (CONT.) Portugal em 1995 (um ano após o Relatório Porter) apresentava um rácio de dívida pública de 58% tendo atingido 130% em 2016 (121,5% em 2018). Os países com elevado endividamento e baixa competitividade estão numa situação particularmente difícil. De acordo com investigação recente: os países raramente conseguem resolver o problema do endividamento apenas através do crescimento; rácios de endividamento superiores a 90% associam-se a menor crescimento (Reinhart & Rogoff, 2010); os elevados rácios de endividamento conduzem a maior rigidez nas políticas governamentais. Os dados revelam que vários países registaram elevados crescimentos no rácio da dívida pública e decréscimos em termos de competitividade. No entanto, apenas Grécia, Irlanda e Portugal necessitaram de resgate. Vítor da Conceição Gonçalves EVOLUÇÃO E CENÁRIOS PARA O PIB Cenários para o PIB nominal de Portugal (1995 a 2018) PT GDP PT GDP w/ Spain growth PT GDP w/ Ireland Growth PT GDP w/ East Euro Eurozone growth Fonte: Gonçalves et al. (2019) Vítor da Conceição Gonçalves 12 6

7 140% 120% 100% 3.2- EVOLUÇÃO E CENÁRIOS PARA A DÍVIDA PÚBLICA Cenários para a dívida pública de Portugal c/ vários níveis de crescimento (1995 a 2018) 80% 60% 40% 20% 0% Fonte: Gonçalves et al. (2019) PT Pdebt PT Pdebt w/spain growth PT Pdebt w/ Ireland growth PT Pdebt w/ East Euro Eurozone growth Com um crescimento económico superior no período anterior à crise financeira internacional (2008), provavelmente teria sido possível evitar o resgate Vítor da Conceição Gonçalves EVOLUÇÃO DA DÍVIDA E DA COMPETITIVIDADE EU 28 no período de 2006 a 2017 Países: Chipre Espanha Grécia Itália Portugal Vítor da Conceição Gonçalves Fonte: Gonçalves et al. (2019) 14 7

8 3. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA E DA COMPETITIVIDADE (CONT.) Países com aumento dívida têm diminuição de competitividade EU 28 no período de 2006 a Vítor da Conceição Gonçalves 15 Fonte: Gonçalves et al. (2019) 3. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA E DA COMPETITIVIDADE PORTUGAL,ESPANHA, IRLANDA, GRÉCIA P Vítor da Conceição Gonçalves Fonte: Gonçalves et al. (2019) 90% 16 8

9 4. SITUAÇÃO ATUAL DE PORTUGAL 1. Défice 2. Poupança 3. Inflação 4. Dívida pública 5. Rating do país 1. Disponibilidade de serviços financeiros 2. Acessibilidade dos serviços financeiros 3. Financiamento através do mercado bolsista 4. Facilidade no acesso a empréstimos 5. Disponibilidade de capital de risco 6. Solidez dos bancos 7. Regulação do mercado de valores mobiliários 8. Direitos legais Vítor da Conceição Gonçalves Fonte: World Economic Forum (2017) CONCLUSÕES De acordo com Michael Porter, os resultados dos esforços centrados na competitividade só são visíveis no médio ou longo prazo e, em Portugal, os resultados (em termos de competitividade) ainda não foram plenamente concretizados; As recomendações relativas aos Financiamentos ainda não foram concretizadas, sendo este o pilar de políticas públicas (Relatório Porter) em que o país aparece atualmente com pior classificação; Vítor da Conceição Gonçalves 18 9

10 5. CONCLUSÕES (CONT.) O país deverá reconhecer a importância dos objetivos de médio e longo prazo em termos de competitividade, evitando os erros do passado e assegurar a compatibilização com objetivos macroeconómicos de curto prazo; A estratégia preconizada no Relatório Porter ainda é válida. A competitividade do país poderá beneficiar, nos próximos anos, das melhorias na Ciência e Tecnologia, na Educação e da influência das histórias de sucesso em alguns clusters no desenvolvimento de outros; De acordo com investigação recente, o aprofundamento dos clusters pode associar-se a rendimentos decrescentes, pelo que é importante desenvolver novos clusters; A economia portuguesa está condicionada pelo peso da dívida externa e pública e baixa competitividade; Vítor da Conceição Gonçalves 19 Competitividade não é um jogo de soma nula entre países. É atingível por todos (comparações ; melhores práticas; gestão) Na época da 4ª Revolução Industrial todas as economias têm oportunidade de desenvolver um caminho para aumentar a competitividade Vítor da Conceição Gonçalves 20 10

11 5. CONCLUSÕES (CONT.) Para aumentar a competitividade num país a gestão do processo é muito importante. Vítor da Conceição Gonçalves CONCLUSÕES (CONT.) Justifica-se uma nova análise da competitividade em Portugal, Que deverá tomar em consideração os novos desenvolvimentos (ex. smart, connected products e shared value). Vítor da Conceição Gonçalves 22 11

12 REFERÊNCIAS Gonçalves, V.C., Mendes, F.R., Sardinha, I.D., and Rodrigues, R. (2015). Twenty years after the Porter Report for Portugal. Competitiveness Review, 25(5), Gonçalves, V.C., Sarmento, J.M., and Rodrigues, R. (2019). Sovereign debt and the new challenges for competitiveness. Working Paper ADVANCE/CEGE. World Economic Forum (2017). The Global Competitiveness Report , Geneva: World Economic Forum World Economic Forum (2018). The Global Competitiveness Index Dataset , Geneva: World Economic Forum Vítor da Conceição Gonçalves 23 12

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