4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL.
|
|
- Thiago Vilalobos Casado
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL Introdução. Vantagens da transmissão digital i) Simplicidade relativa do projecto de circuitos digitais e facilidade da sua implementação em circuitos integrados. ii) Existência de técnicas de processamento digital do sinal bem desenvolvidas. iii) Utilização sempre crescente de computadores no processamento dos mais variados tipos de dados. Os sinais de saída de um computador são digitais. iv) Possibilidade de codificar os sinais digitais de modo a minimizar os efeitos do ruído e interferência. Os sinais de natureza analógica deverão ser primeiro amostrados e quantificados antes de se poder efectuar a sua transmissão digital. Um possível exemplo de um diagrama de blocos de um sistema de comunicação digital é o seguinte: 68
2 Os sinais possíveis nos vários pontos do sistema ilustram-se na figura seguinte: Alguns factos de salientar das formas de onda anteriores: i) De (2) e (5) nota-se que os filtros provocam o alargamento dos impulsos que irão sobrepor-se aos intervalos adjacentes interferência entre símbolos erros. ii) De (4) vê-se que o canal introduz ruído erros. iii) De (4) e (5) verifica-se que a filtragem limita o ruído mas aumenta a distorção do sinal aumento de interferência entre símbolos. Em relação aos problemas acima detectados esta disciplina tem por objectivo estudar i) O formato do sinal mais apropriado no emissor. Qual das técnicas ASK, FSK, PSK, etc. deverá ser utilizada para transmitir símbolos digitais a altas frequências. ii) Dado o tipo de modulação como projectar o receptor? Como se consegue minimizar a interferência entre símbolos e o ruído. 69
3 4.2. Transmissão de Sinais Analógicos por Modulação de Impulsos. Teorema da amostragem Dado o sinal s(t) com espectro S(ω) podem-se retirar amostras do sinal a um ritmo 1/T Esta é a chamada amostragem natural. Em certas condições s(t) pode ser recuperado a partir de s A (t) através de simples filtragem. Matematicamente s A (t) = s(t).a(t). 0 espectro de a(t) é mostrado na figura seguinte onde C n T 1 2 = a( t )e T T 2 τ sin n = T ω τ 2 ( ω τ 2) n jωnt dt 2π, ωn = n T Como 1 S A ( ω ) = { S( ω ) A( ω )} 2π obtém-se a seguinte representação do espectro do sinal amostrado 70
4 - Para não haver distorção f a = 1/T > 2B - Frequência de Nyquist, f N = 2B - Frequência de amostragem f a > f N Amostragem Prática A forma de onda produzida por um amostrador prático, do tipo 'sample and hold', tem a forma + + s A ( t ) = s( kt )p( t kt ) = p( t ) s( kt ) δ ( t kt ) n= n= p(t) impulso rectangular de duração τ Este método é também chamado de amostragem de topo plano (''flat top sampling"). Na frequência 1 = + 1 S A( f ) P( f ) S f n T n= T P(f) é uma função sinc pelo que na amostragem de topo plano as altas frequências de S(f) são atenuadas. Resolve-se este problema: a) utilizando um equalizador H eq = 1/P(f) b) ou fazendo τ << T alarga P(f) Modulação de impulsos Com base no teorema da amostragem pode-se converter um sinal analógico numa sucessão de impulsos de altura proporcional ao sinal no momento da amostragem. Um sistema que transmite estes impulsos é designado por sistema PAM ("Pulse Amplitude Modulation"). 71
5 Este sistema é extremamente simples. Contudo é um sistema analógico sendo vulnerável ao ruído PAM Rampa PAM + Rampa PDM PPM Compromisso imunidade ao ruído - largura de banda: 72
6 Alternativas menos vulneráveis ao ruído: PCM ("Pulse Code Modulation") (ver mais adiante). PDM ("Pulse Duration Modulation") PPM ("Pulse Position Modulation") Os sinais PDM c PPM podem ser gerados a partir de sinais PAM conforme ilustra figura anterior. Da figura anterior verifica-se que os sinais PDM e PPM transportam a informação na posição dos extremos dos impulsos. Por isso são relativamente imunes ao ruído aditivo. No entanto necessitam de maior largura de banda que o sinal PAM, devido à menor largura dos impulsos utilizados. A comparação entre os sistemas PAM, PDM e PPM ilustra a interacção entre largura de banda e imunidade ao ruído (usual nos sistemas de comunicação) Transmissão por Codificação de Impulso Quantificação. A modulação PAM é muito sensível ao ruído. Para tornar o sinal mais imune ao ruído o sinal PAM é convertido num sinal PCM ("Pulse Code Modulation"). A primeira etapa nesta conversão é a transformação PAM em PAM quantificado. A operação de quantificação consiste na redução do PAM a um número limitado de níveis. Ruído de quantificação Considerando um sinal analógico com variação de a a b volts tem-se: b a = M 73
7 onde M representa o número total de níveis de quantificação Os níveis serão dados por: x j = a + j x j 1 + x j Aj =, j = 1,2,...M 2 A variância do ruído de quantificação N q obtém-se por integração: b 2 { s s ) } = ( s 2 N = E ( s ) p ( s ) ds (4.3.1) q Q a onde p s (s) é a função densidade de probabilidade (fdp) e s Q é o valor quantificado de s(t). Em função dos níveis de quantificação tem-se: M j= 1 x x j 1 Q j 2 N q = ( s Aj ) ps( s )ds (4.3.2) Se o sinal s(t) tiver uma fdp uniforme em [-a, a] (constante no intervalo): a 1 fdp dx = 1 fdp = a 2a N q = Atendendo a que x obtém-se j N M j= 1 1 x M j 2 j ( s Aj ) ds = x j 1 2a j= 1 2a 3 Aj = j q M = j= 1 visto que M = 2a Compandores ( x A ) 1 2a 1 3 = 12 j M 2a = = s 1 ( s A ) 3 x j x j 1 (4.3.3) Para sinais com grande gama dinâmica e predomínio das pequenas amplitudes os quantificadores uniformes são inconvenientes visto que: - Se for dimensionado para grandes amplitudes perde-se informação nas pequenas amplitudes. - Se for dimensionado para pequenas amplitudes, o número de níveis M deverá ser muito elevado. Solução - Utilizar quantificação não uniforme Para este efeito o sinal analógico s(t) é primeiro comprimido segundo a transformação não linear s' = f(s): 74
8 Em seguida s' é quantificado uniformemente e transmitido. A curva anterior actua como compressor visto comprimir as amplitudes elevadas. No receptor deverá utilizar-se um expansor complementar com função de transferência f -1. O conjunto compressor + expansor é designado por compansor. Duas características de compressão geralmente utilizadas para fornecer uma qualidade uniforme numa grande gama dinâmica da voz humana são as chamadas leis de compressão µ e A: i) lei - µ ln 1 s = ln ( + µ s ) a ( 1 + µ ),0 s a (4.3.4) ii) lei - A A( s ) a,0 ( s ) ln( A) a A s = (4.3.5) 1 + ln( A( s ) a, 1 ( s ) ln( A) A a A figura seguinte ilustra estas características para vários valores de µ e A. Como se pode verificar, o valor do parâmetro de compressão A (ou µ) determina o grau de compressão a que se submete o sinal analógico. 75
9 Estas duas leis de compressão foram adoptadas como padrões pelo organismo internacional de unificação das telecomunicações a nível mundial, isto é, o CCITT (Comité Consultatif Internacional de Télégrafie et Téléphonie). A lei-µ é utilizada nos Estados Unidos da América e a lei-a na Europa, resto do mundo e ligações internacionais. (Note-se que actualmente o CCITT designa-se por ITU-T) Relação sinal ruído (quantificação não linear) Para se obter um valor quase constante da relação sinal ruído (SNR) para uma variação igual a 40dB na potência do sinal de entrada, µ deverá ser superior a 100. Nos sistemas americanos utilizam-se vulgarmente os valores µ = 100 e 255. Para a lei-a, um valor de A = 87.6 dá resultados semelhantes e foi por isso adoptado pelo CCITT. 10 db = 10 log 10 (x) x = 10 db Modulação de Impulsos Codificada (PCM - "Pulse Code Modulation"). O impulso PAM-quantificado, obtido por amostragem e quantificação de um sinal analógico é geralmente codificado num grupo de impulsos binários de amplitude fixa. Obtém-se assim um sistema PCM (Pulse Code Modulation). Apresentam-se em seguida duas alternativas para codificar as amostras quantificadas. Note-se que no código binário, há uma variação de demasiados bits entre os níveis de quantificação consecutivos (a) e (b). Este inconveniente pode ser resolvido com o código de Gray. 76
10 Digito Código binário Código de Gray (Sinal quantificado) b1 b2 b3 b4 b1 b2 b3 b (a) (b) (a) (b) Os códigos anteriores são transmitidos através de impulsos eléctricos de diversas formas, dos quais se representa na figura seguinte dois exemplos. O número de impulsos PCM a transmitir por cada impulso PAM-quantificado é dado pela relação: M = n m (4.3.6) em que: m, número de impulsos PCM necessários para codificar cada impulso PAMquantificado (num código binário, reprenta o nº de bits). n, número de amplitudes possíveis para cada impulso PCM (em binário é 2). M, número de amplitudes do PAM-quantificado. Aumentando n diminui m, o número de impulsos PCM por impulso PAM, pelo que a largura de banda PCM diminui. O PCM apresenta portanto grande versatilidade no que respeita à adaptação às características de largura de banda do canal de transmissão. 77
11 4.4. Modulação Delta. Em PCM quando o número de níveis de quantificação aumenta a largura de banda de transmissão aumenta correspondentemente. Outros métodos de conversão analógicodigital podem ser utilizados para: - reduzir a largura de banda necessária ou - melhorar a performance ou - reduzir o custo Um tal método frequentemente utilizado para a voz humana e sinais vídeo é a modulação delta. Apresentam-se a seguir exemplos de um modulador delta e respectivo desmodulador. (a) Modulador delta (b) Desmodulador delta 78
12 (c) formas de onda O modulador delta acima representado compara s(t) com uma aproximação em degraus s(t) e a diferença s(t)- ŝ ( t ) é quantificada em dois níveis ±A dependendo do sinal da diferença. A saída do quantificador é amostrada para produzir: + aq ( t ) = sgn[ s( kt ) ŝ( kt )] ( t kt ) k= S δ A aproximação ŝ ( t ) é gerada fazendo passar s aq (t) por um integrador. O desmodulador respectivo é portanto constituído por um simples integrador seguido de um filtro passa baixo. Para reduzir a complexidade dos moduladores delta práticos introduzem-se as seguintes modificações: - No receptor não é necessário utilizar um integrador. O filtro passa baixo efectua uma integração aproximada. - A série de impulsos de Dirac s δ (t) pode ser substituída por uma série de impulsos rectangulares com duração << T. - O integrador do emissor não necessita de ser um integrador ideal - um simples filtro passa baixo RC é suficiente. Ruídos em modulação delta A figura seguinte representa uma amostra do sinal s(t) bem como da respectiva aproximação ŝ ( t ). Como se pode verificar, quando o sinal é constante, o ruído, designado por ruído de quantificação, é semelhante ao ruído em PCM. Este ruído reduzse aumentando a velocidade de amostragem, que é geralmente muito mais elevada que a frequência de Nyquist utilizada em PCM. Em muitos casos a velocidade de bits pode mesmo ser superior ao PCM. Sendo a velocidade de amostragem bastante superior à frequência de Nyquist, o ruído de quantificação é eliminado ou minorado com um filtro no receptor. A modulação delta pode ainda ser afectada pelo chamado ruído de sobrecarga. Este surge quando os níveis de quantificação ±A são demasiadamente pequenos para seguir 79
13 um sinal com declive elevado. Então ŝ ( t ) não consegue acompanhar s(t). Este tipo de ruído pode ser minimizado filtrando o sinal s(t) para evitar variações rápidas no tempo, ou aumentando e/ou a frequência da amostragem. A filtragem do sinal ou aumento de resulta numa perda de resolução de s(t), e aumentando a frequência da amostragem resulta em maiores larguras de banda. Uma melhor solução para evitar ruído de sobrecarga é detectar a condição de sobrecarga e aumentar quando se detectar a sobrecarga. Sistemas que utilizam dependente do sinal são chamados sistemas de modulação delta adaptativos. Para sistemas não adaptativos a relação sinal-ruído, SNR, tem a seguinte forma Note-se finalmente que a modulação delta é um caso particular do DPCM ("Differential Pulse Code Modulation"). Neste último caso utilizam-se vários níveis para quantificar a diferença entre s(t) e ŝ ( t ) em vez dos dois únicos níveis utilizados na modulação delta Multiplexagem no Tempo (TDM, "Time Division Multiplex") Introdução. Quando a capacidade de um canal de comunicação for superior ao requerido para transmissão de um único sinal, o canal pode ser utilizado para a transmissão de outros 80
14 sinais. Este processo de transmitir simultaneamente vários sinais num único canal é conhecido por multiplexagem. Neste curso são considerados dois tipos de multiplexagem: - no tempo (TDM, "Time Division Multiplex") - na frequência (FDM, "Frequency Division Multiplex") Todos os tipos de modulação de impulsos podem ser transmitidos por multiplexagem no tempo. Apresenta-se na figura seguinte um esquema de multiplexagem no tempo para sinais PAM. A escala do tempo é dividida em faixas, atribuindo-se periodicamente uma faixa a cada sinal. Esta distribuição das faixas pelos diversos sinais é feita por meio de um comutador rotativo. Este extrai uma amostra de cada sinal de entrada durante uma rotação. A frequência de rotação do comutador deverá ser então igual à frequência de amostragem de cada sinal. No receptor as amostras dos diversos sinais são separadas e distribuídas por outro comutador rotativo chamado um distribuidor. Os comutadores rotativos são geralmente circuitos electrónicos que deverão estar cuidadosamente sincronizados. A sincronização é provavelmente o aspecto mais delicado do TDM, pelo que dedicaremos mais adiante algum tempo ao seu estudo. Fígura A - Sistema TDM - PAM 81
15 Figura B. Formas de onda no sistema TDM - PAM representado na figura anterior A sequência de amostras interlaçadas pode ser transmitida directamente como se indicou na figura anterior. Alternativamente as amostras podem ser quantificadas e transmitidas utilizando um sistema PCM. Os sistemas de multiplexagem PCM mais importantes são os sistemas PCM telefónicos, de que se apresenta na secção seguinte o sistema PCM de 30 canais recomendado pela ITU (anteriormente o CCITT, Comité Consultatif International de Telégraphie et Téléphonie) e adoptado pela maioria dos fabricantes europeus. Antes de apresentarmos este sistema, é interessante notar que houve um atraso superior a 20 anos entre a invenção dos sistemas PCM e a sua utilização prática. Este facto deve-se à inexistência de um comutador electrónico apropriado. As válvulas a vácuo, os dispositivos utilizados antes da invenção do transístor, eram muito volumosas, 82
16 dissipavam muita energia e funcionavam mal como comutadores. Em consequência, os comutadores a válvulas ocupavam muito espaço, tendiam a sobre aquecer e eram pouco fiáveis. O conceito de PCM aguardava apenas a invenção do transístor, que ocupa pouco volume, consome pouca potência, é muito fiável e é um comutador quase ideal. Aproximadamente na mesma altura da invenção do transístor, a utilização dos serviços telefónicos nos países mais industrializados começou a aumentar. Uma solução para satisfazer esta procura seria utilizar a modulação de amplitudes associada ao multiplexagem na frequência (ver mais adiante neste curso) para enviar mais sinais telefónicos pelo mesmo canal de transmissão. Contudo, este solução não era viável visto que os cabos de transmissão tinham sido em grande parte dimensionados para a gama de 0 a 4KHz, o que admite apenas um canal de voz se utilizarmos a modulação de amplitude. Ironicamente, o PCM - que necessita de uma largura de banda várias vezes superior à requerida pelos sinais multiplexados na frequência - foi a solução. Isto porque o PCM com repetidores regenerativos pouco espaçados, pode trabalhar satisfatoriamente em linhas ruidosas e com fraca resposta às altas frequências. Os repetidores espaçados de 1.83 Km, limpam completamente o sinal e geram novos impulsos antes que os impulsos sejam demasiadamente distorsidos e corrompidos. Esta é a história do sistema T1 da Bell System, o pioneiro dos sistemas PCM. Neste sistema um par de fios previamente utilizado para um único sinal audio com largura de banda igual a 4KHz, transmite agora 24 canais telefónicos PCM multiplexados em TDM e com uma largura de banda total igual a 1.544MHz. Mais tarde os países europeus desenvolveram sistemas TDM-PCM que foram aprovados pelo CCITT. Vamos descrever em seguida o sistema TDM-PCM para 30 canais de voz e que constitui o primeiro andar da hierarquia TDM do sistema europeu Sistema TDM-PCM (CCITT). No sistema de 30 canais recomendado pelo CCITT, cada canal de voz é amostrado 8000 vezes por segundo, quantificado em 4096 níveis positivos mais 4096 níveis negativos e comprimido segundo a lei-a. A figura seguinte ilustra a aproximação parcialmente-linear da lei-a, em que os níveis de entrada são transformados à saída em apenas 128 níveis positivos níveis negativos. São então transmitidos 8 bits correspondentes à codificação de cada amostra: 1 bit indicando 83
17 o sinal da amostra e 7 bits (2 7 = 128) indicam o valor absoluto da amostra. O multiplexer de 30 canais telefónicos mais 2 canais para sincronismo e supervisão é feito da seguinte maneira: A figura (A) seguinte apresenta a sequência temporal dos bits correspondentes aos diversos canais. As faixas 1 a 15 e 17 a 31 (com 8 bits cada) são utilizadas para transmitir as sequências de bits resultantes da codificação do sinal PAM obtido por multiplexagem dos 30 canais de voz. Figura A. Detalhe do canal 0 - canal de trama 84
18 Figura B. Detalhe do canal de sinalização (canal 16). O canal 0 é utilizado para definir claramente o início de cada trama. Para o efeito envia-se neste canal uma sequência fixa em tramas alternadas. Nas outras tramas o bit 2 do canal zero toma o valor 1 e o bit AT transporta o alarme de trama. Quando há perda de trama faz-se AT = 1 no sinal de retorno para o emissor, visto a avaria poder ter origem no emissor. A sinalização associada a cada canal é enviada na faixa 16 de cada trama. Todos os canais terão recebido a respectiva sinalização ao fim de um ciclo de 16 tramas. Este ciclo designa-se por multi-trama. No canal 16 da trama 0 de cada multi-trama é enviada uma sequência 0000 que define o início dessa multi-trama. 0 bit AM contém informação sobre a perda de multi-trama. No canal 16 das tramas 1 a 15 é enviada informação de sinalização dos canais 1 a 15 em simultâneo com a informação da sinalização dos canais 17 a 31, como se indica na figura anterior. Para se determinar o ritmo correspondente ao sinal TDM-PCM acima note-se que cada canal de voz é definido pelos seguintes parâmetros: - largura de banda 3.4KHz amostras/segundo - 8 bits/amostra - 64 Kbits/segundo Então a duração da trama é: 1 seg = 125 µseg 8000 e o ritmo de transmissão do sistema TDM- PCM = Kbits/seg. Pode-se obter graus de multiplexagem cada vez mais elevados, efectuando o multiplexagem de vários sistemas TDM-PCM de 30 canais. A figura seguinte apresenta a hierarquia de multiplexagem recomendada pelo CCITT (actualmente ITU). 85
19 Entrelaçamento de Bits. Aposição de bits. Na secção anterior foi dado um exemplo de multiplexagem efectuada numa base de palavra-a-palavra (conhecido por entrelaçamento de palavras ou de "bytes") isto é, transmite-se um conjunto de bits (uma palavra) referidos a um canal, seguido de outro grupo de bits retirados de outro canal e assim por diante. Em outros sistemas, o multiplexer é efectuado bit-a-bit (conhecido por entrelaçamento de digitos ou bits), ou seja, envia-se um digito de um canal, seguido de um digito do canal seguinte, etc Largura de Banda e Interferência Entre Simbolos. Até aqui considerou-se que os impulsos elementares dos sistemas digitais têm a forma rectangular. No entanto, num sistema de transmissão prático os impulsos tendem a alargar-se conforme vão progredindo ao longo do meio de transmissão, indo assim sobrepor-se aos impulsos vizinhos como se ilustra na figura seguinte. Como na recepção a detecção da sequência de bits se faz geralmente por amostragem no sinal recebido em intervalos de tempo regularmente espaçados, comparando em seguida o valor da amostra com o nível limiar, o alargamento dos impulsos para as faixas vizinhas pode provocar erros de detecção. Este fenómeno de sobreposição de impulsos de faixas adjacentes e as dificuldades de detecção daí resultantes é designado por interferência entre símbolos (IES). 86
20 Vista isoladamente dos outros fenómenos presentes num sistema de comunicações, a IES poderia seria eliminada simplesmente por um aumento da largura de banda do sistema. Contudo, esta solução além de representar um esbanjamento da largura de banda disponível, pode introduzir demasiado ruído adicional o que provoca um aumento da taxa de erros. Vamos portanto estudar detalhadamente este assunto, procurando moldar a forma dos impulsos de modo a eliminar a IES, mas mantendo a largura de banda de transmissão o menor possível. Uma forma de onda com IES nula é a que possui um aspecto com forma de filtro passa-baixo ideal. Como se vê na figura seguinte, no domínio dos tempos temos uma função sinc que permite a transmissão a uma velocidade de 2B impulsos por segundo utilizando um canal com largura de banda B, com interferência entre símbolos nula. Este é de facto o valor máximo do ritmo de transmissão com IES = 0 e é designada por ritmo de Nyquist. Forma de onda com IES nula A forma de onda anterior apresenta algumas dificuldades práticas: 87
21 i) Ela implica uma característica de filtro passa baixo ideal entre a amostragem no emissor e o ponto de decisão no receptor. Isto não é fisicamente realizável e é muito difícil de aproximar com circuitos práticos. ii) A sincronização deverá ser extremamente precisa, isto é, deve-se fazer a amostragem exactamente nos instantes 0, 1/(2B), l/b, etc. Se a amostragem se afastar destes instantes ideais, a condição de IES nula desaparece. De facto, para certas sequências de bits, as caudas de impulsos adjacentes podem-se adicionar como série divergente provocando erros de detecção. Devido a estas dificuldades, na prática utilizam-se outras formas de onda. Para deduzir algumas dessas formas de onda h(t), iremos utilizar o primeiro dos três critérios desenvolvidos por Nyquist. O primeiro critério de Nyquist, obriga o impulso h(t) a ter IES nula, isto é, 1, t = 0 h ( t ) = 0, t = ± nt, n int eiro onde T = 1/r, sendo r o ritmo de transmissão dos impulsos h(t). A relação anterior pode ser ainda expressa na seguinte forma h( t ) + n= δ ( t nt ) = δ ( t ) Tomando agora a transformada de Fourier a ambos os lados da equação anterior, obtém-se ou ainda + n= H( f ) r δ ( f + n= H ( f 1 nr ) = r nr ) = 1 Desta relação vê-se que a soma das réplicas de H(f) centrada em nt, deverão resultar numa constante. Esta condição nunca se verificará se a largura de banda de H(f) for inferior a r/2. Conclui-se assim que para garantir IES =0, a largura de banda mínima de H(f) é r/2. Considerando agora que largura de banda de H(f) se encontra na região (r/2, r), a equação anterior equivale à seguinte relação: 1 H ( f ) + H( f r ) =,0 < f < r r Tomando como origem das frequências a frequência r/2, o novo eixo das frequências será definido por f' = f - r/2 e a relação anterior apresentará a forma: r r 1 r H f + + H f = 0, < f < 2 2 r 2 Supondo agora que H(f) não introduz distorção de fase pode-se escrever j2πft H( f ) = H( f ) e 0 88
22 j 2πft0 em que o termo e representa um atraso de t, no domínio dos tempos. Nestas condições, no que respeita ao estudo da IES, podemos fazer t 0 = 0 (se garantirmos uma IES nula para t 0 = 0 então ela também será nula para outro atraso arbitrário t 0 0 ). Nesta condições: r r 1 r H + f + H f =,0 < f < 2 2 r 2 onde se teve em conta que H(f) é par, isto é H(-f) = H(f), dado que h(t) é uma função real. A relação anterior significa que H(f) deverá ter simetria ímpar em torno do ponto (r/2, 1/2r). Uma família de curvas que verifica esta condição é a família coseno-elevado ("raised cosine"), representada matematicamente pela seguinte expressão: r T, f β 2 2 π r r r H( f ) = T cos f + β, β < f + β (4.6.1) 4β r 0, f + β 2 onde r = 1/T é o ritmo de transmissão de impulsos e β é um parâmetro que pode tomar os seguintes valores na gama 0 < β < r/2. A correspondente forma de onda no domínio dos tempos é: cos( 2πβ t ) sen( πrt ) h( t ) = 2 (4.6.2) 1 ( 4β t ) πrt A figura seguinte apresenta formas de onda coseno-elevado para β = 0, r/4 e r/2 Formas de onda da família coseno-elevado Das formas de onda anteriores conclui-se que : i) A largura de banda ocupada pelo espectro do impulso é B = r/2 + β. O valor mínimo de B é r/2 (correspondendo à característica de filtro passa baixo ideal) e o valor máximo é r. ii) Dada uma velocidade de transmissão r, o aumento de β implica uma maior largura de banda. Contudo, maiores valores de β originam impulsos com 89
23 decaimento mais rápido e portanto pequenos erros de sincronização não provocam IES elevada. iii) O impulso correspondente a β = r/2 tem duas propriedades interessantes: a largura do impulso a meia amplitudes é igual a T e há cruzamentos na linha de zero para t = ±(3/2)T, ±(5/2)T,... além dos cruzamentos em t = ±T, ±2T,... existentes para outros valores de β. Estas propriedades facilitam a geração do sinal de relógio a partir do sinal recebido. Conclusão: Para uma velocidade de transmissão de r impulsos/seg é necessária uma largura de banda de pelo menos r/2, para que a IES seja nula. Contudo, deve-se procurar utilizar toda a largura de banda disponível até r, tirando assim partido do decaimento mais rápido de h(t) Sinais Com IES Controlada (Sinais de Resposta Parcial) Sinal Duobinário. Como se viu na secção 4.6, um canal ideal com largura de banda igual a B pode transmitir informação digital à frequência de 1/T = 2B impulsos/segundo com IES nula. Contudo, isto é conseguido com um canal caracterizado por uma resposta impulsiva tipo filtro passa-baixo que é fisicamente irrealizável. Para se manter a condição de IES nula e resolver o problema da irrealisabilidade é necessário transmitir a uma frequência inferior a 2B impulsos/segundo. Nesta secção iremos manter a condição de 2B impulsos/segundo mas deixar de impor IES nula. Obtém-se assim uma classe de impulsos fisicamente realizáveis designados por sinais de resposta parcial. Comecemos por notar que o sinal à saída do filtro receptor pode ser expresso na seguinte forma: + K y ( t ) = x kh t (4.7.1) k= 2B Onde os {x k } podem tomar os valores ±1 correspondentes aos l's e 0's da sequência binária à entrada do emissor. h(t) representa a resposta impulsiva do canal de transmissão e 2B representa a frequência de transmissão em impulsos/segundo. No caso ideal mas fisicamente irrealizável sen( 2πBt ) h( t ) = 2πBt e tem-se: n 1,n = 0 h ( nt ) = h = 2B 0,n 0 (4.7.2) A sequência {x k } é assim recuperada no receptor por uma simples amostragem de y(t) nos instantes t = nt = n(1/2b), n inteiro. 90
24 Vamos agora permitir IES 0 entre dois impulsos consecutivos. Um caso especial é o impulso duobinário especificado no domínio dos tempos por: n 1,n = 0 ou n = 1 h ( nt ) = h = 2B 0,n 0 ou n 1 (4.7.3) a que corresponde o seguinte espectro: 1 jπf B 1 jπf 2B πf ( 1 + e ) = e cos H( f ) = 2B B 2B, f B (4.7.4) 0, f > B A figura seguinte representa H(f) bem como a correspondente forma de onda no domínio dos tempos h(t): É de notar que em contraste com o sinal sinc(.), o espectro do sinal duobinário não possui descontinuidades acentuadas e pode portanto ser mais facilmente aproximado por um filtro fisicamente realizável. Consegue-se então transmitir à velocidade de Nyquist (2B impulsos/segundo) num sistema prático desde que se utilize sinalização duobinária. No entanto, como se verá adiante, este aproveitamento da largura de banda do canal de transmissão implica uma maior complexidade do receptor devido ao facto de agora a IES ser 0. Para se mostrar que a técnica duobinária introduz IES controlada, note-se que o sinal recebido no receptor é dado por: y ( t ) = x h( t KT k k ) Se este sinal for amostrado nos instantes ta =U então é óbvio que: y k = y(kt) = x k + x k-1 (4.7.5) A figura seguinte ilustra as formas de onda para x k = x k-1 = 1 91
25 Como se pode verificar da figura, no instante de amostragem t = T, há IES apenas entre dois símbolos adjacentes. Os outros símbolos não contribuem com IES no instante t = T. Como cada amostra y k contém em si informações de dois símbolos consecutivos, é obvio que para se determinar o valor de um dado símbolo, se deverá subtrair de y k o valor do símbolo anterior. A regra de decisão no receptor é então expressa por: xˆ k = y xˆ (4.7.6) k k 1 onde xˆ k 1 representa a estimativa do símbolo anterior, xˆ k a estimativa do símbolo a ser detectado e y k é valor da amostra do sinal recebido no instante KT. Esta técnica de decisão, em que se utiliza a estimativa do símbolo anterior para estimar o valor do símbolo a ser detectado, designa-se por decisão com realimentação. Note-se que na hipótese de os x k 's poderem tomar valores ±1, y k pode tomar valores -2, 0 ou +2. Apresenta-se em seguida um exemplo, (a) de codificação com detecção sem erros e outro exemplo, (b) de detecção com erros. (a) No emissor x k y k No receptor y k xˆ k No emissor 92
26 (b) x k y k nível errado No receptor y k xˆ valor impossível: erro detectado k erro de decisão propagação de erro Do exemplo (b) tiram-se as seguinte conclusões: i) Um erro numa decisão provoca um erro na decisão seguinte, situação esta que pode continuar em decisões seguintes sucessivas. Para eliminar esta propagação de erros utiliza-se uma pré-codificação apropriada (ver mais adiante). ii) A sinalização duobinária permite detectar erros através da ocorrência de estimativas impossíveis (x k =-3 no exemplo anterior). Por último notemos que num canal com largura de banda B se consegue aumentar indefinidamente o ritmo de transmissão de informação desde que se aumentem os níveis de sinal por cada impulso. Assim, por exemplo, num sistema com impulsos cosenoelevado a 100% (IES = 0), consegue-se transmitir 2B bits/segundo desde cada impulso m1 m1 2 tenha 4 níveis possíveis 2 = n n = 4. No caso de dois níveis por cada impulso apenas se conseguia transmitir B bits/segundo. Então uma duplicação da velocidade de transmissão de informação exige uma duplicação do número de níveis (para IES = 0). No caso duobinário conseguiu-se a duplicação da velocidade de transmissão apenas com três níveis recebidos, o que é uma vantagem visto a complexidade do receptor aumentar com o número de níveis Sinal Duobinário Modificado. O sinal duobinário caracterizado pela equação (4.7.4) possui um elevado conteúdo de baixas frequências. Como já referido anteriormente, esta particularidade é inconveniente em sistemas de transmissão onde as componentes dc são filtradas por transformadores e condensadores de acoplamento. Nestas situações utiliza-se o chamado sinal duobinário modificado que é definido no domínio dos tempos por = n 1,n 0 h = 1,n = 2 2B 0,n 0 ou n 2 Pode-se mostrar que o espectro deste sinal é dado por: j2πf B e jπf B jπf B j πf ( e e ) = sen, f B H( f ) = 2B B B (4.7.7) 0, f > B 93
27 A figura seguinte representa o impulso h(t) e o módulo da respectiva transformada de Fourier H(f). Note-se que de facto a resposta em frequência é nula para f = 0 como se pretendia. O impulso h(t) transporta a informação x k no instante em que assume o valor unitário. O sinal enviado para a linha é constituído por uma sequência de impulsos com valores unitários em kt, k variando de - a +. O valor -1 (para x k = 1) de cada impulso vai interferir com o valor do impulso, colocado a +2T de distância. Então nos instantes de amostragem (que coincidem agora com o pico positivo do impulso elementar) o sinal recebido y k é dado por: y k = x k - x k-2 (4.7.8) Há ainda uma questão a analisar. É que o termo sen(πf/b) que aparece em H(f), equação (4.7.7), não se consegue implementar facilmente num circuito prático. Este obstáculo é ultrapassado se notarmos que H(f), equação (4.7.7), pode ser posto na forma: 1 j2πf B 1 jπf B jπf B H( f ) = ( 1 e ) = ( 1 e )( 1 + e ), f B 2B 2B Multiplicando agora o terceiro factor da última equação por e jπf /(2B) e o conjunto por e -jπf /(2B) obtém-se: jπf 2B jπf 2B 1 jπf B e + e jπf 2B H( f ) = ( 1 e ) e B 2 jωt 1 π f (4.7.9) jπf 2B = ( 1 e ) cos e, f B B 2B Comparando a equação (4.7.9) com a equação (4.7.4) vê-se que o termo que multiplica 1 - e jωt é precisamente o sinal duobinário. Atendendo por outro lado a que o factor e -jωt representa um atraso de T no domínio dos tempos, conclui-se que o sinal duobinário modificado pode ser obtido pelo circuito prático representado na figura seguinte. 94
28 Atendendo-se a que: y k = x k - x k-2 x k = y k + x k-2 pode-se ver facilmente que agora a regra geral de descodificação é a seguinte xˆ = 1 se y k = 1 k xˆ = 0 se y k = -1 k xˆ k = k 2 xˆ se y k = 0 Esta regra é válida para o caso em que x k toma os valores 0 ou 1. (4.7.10) Précodificação. Como se viu anteriormente, a précodificação destina-se a eliminar a propagação de erros. A figura seguinte representa um sistema duobinário modificado com précodificação. Desta figura conclui-se que: a k = x k a k-2 (4.7.11) obtendo então à saída y k = a k - a k-2 = (x k a k-2 ) - a k-2 (4.7.12) Supondo que x k = 0 ou 1 e como a k = 0 ou 1, então y k = 0, +1, ou -1. Pode-se ainda ver que no receptor se obtém uma estimativa de x k através da regra: 95
29 xˆ k = y k (4.7.13) Como a decisão depende apenas da amostra actual y k, não pode haver propagação de erro Detecção de Erros. A introdução de correlação entre bits no emissor permite a detecção de certos erros no receptor. Para melhor compreensão deste conceito considere-se o seguinte exemplo de um sistema duobinário modificado com précodificação. Deste exemplo conclui-se a seguinte regra para a detecção de erros: divida-se a sequência de amostras y k em duas sequências, uma de amostras de ordem impar e outra de amostras de ordem par. Em cada uma destas sequências, amostras sucessivas com valores extremos (+1 ou -1 neste caso) devem sempre alternar em valor. No exemplo anterior a sequência de ordem impar é e a sequência par , onde de facto -1 e 1 alternam. EMISSOR x k a k y k RECEPTOR xˆ = y k k 96
TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013
TE060 Princípios de Comunicação Modulação de Pulso 5 de novembro de 2013 Sistemas de Comunicação Digital Sistema digital no sentido de utilizar uma sequência de símbolos pertencentes a um conjunto finito
Leia maisPRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO MODULAÇÃO DE PULSO Evelio M. G. Fernández - 2011 Sistemas de Comunicações Digitais Sistema digital no sentido de utilizar uma seqüência de símbolos pertencentes a um conjunto
Leia maisMODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM
Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico Integrado em Telecomunicações PRT- Princípios de Telecomunicações MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM Prof. Deise Monquelate Arndt Fontes: Princípios de
Leia maisTransmissão de impulsos em banda-base
ransmissão de impulsos em banda-base ransmissão de impulsos através de um canal com ruído aditivo.3 O filtro adaptado e o correlacionador ransmissão de sinais em canais banda-base Introdução Consideremos
Leia maisTeoria das Comunicações Prof. André Noll Barreto Prova /02
Prova 3 010/0 7/01/011 Aluno: Matrícula: Instruções A prova consiste em 4 questões discursivas. A prova terá a duração de h30. A prova pode ser feita a lápis ou caneta. Não é permitida consulta a notas
Leia maisParte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC. Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1
Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1 Multiplexação STFC (1/2) 1. Multiplexação Definição 2. Multiplexação no STFC Linhas Tronco Linhas de Assinante (em
Leia maisPrincípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014
1 Princípios de Telecomunicações PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 Bloco de Comunicação Genérico Emissor sinais analógicos x sinais digitais Sinais
Leia maisDuração do Teste: 2h.
Telecomunicações e Redes de Computadores Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires 1º Teste, 2007/2008 30 de Abril de 2007 Nome: Número: Duração do Teste: 2h. A prova é composta por
Leia maisTeoria das Comunicações Prof. André Noll Barreto Prova 3
Prova 3 6/08/010 Aluno: Matrícula: Questão 1 ( pontos) Queremos transmitir a seguinte sequência de bits: 1001110010 Esboce o sinal transmitido para os seguintes esquemas (0, ponto cada): a) sinalização
Leia maisCaracterísticas do sinal de voz
Características do sinal de voz Análise na freuência: a voz apresenta um conteúdo espectral ue vai de 0 Hz a khz; os sons vozeados ou nasais (e.g. vogais e algumas consoantes j, l, m) apresentam um espectro
Leia maisModulação e Codificação
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Departamento de Ciências e Tecnologias de Informação Engenharia de Telecomunicações e Informática Modulação e Codificação Ano Lectivo 2001/2002 2º
Leia maisModulação SSB e Transmissão Digital
Modulação SSB e Transmissão Digital 1 Modulação em SSB Vimos que na modulação AM, a portadora é mantida e o sinal modulante produz dois sinais laterais com a informação que estamos transmitindo. Fig. 1
Leia maisCamada Física. Camada Física
Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duração de um bit, taxa de transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores Camada Física
Leia maisFundamentos de Telecomunicações 2002/03
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Número: Fundamentos de Telecomunicações 2002/03 EXAME Janeiro, 2003 Duração: 20 minutos Nome: Pretende contabilizar as notas dos testes? sim não Assinatura A resolução do exame
Leia maisConceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio
Conceitos básicos de comunicação Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação A comunicação é um processo de transferência e processamento de informações entre dois pontos por meio
Leia maisTransmissão Digital em Banda Base
Transmissão Digital em Banda Base Luis Henrique Assumpção Lolis 27 de maio de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Transmissão Digital em Banda Base 1 Conteúdo 1 Introdução 2 Análise de erro de bits 3 Interferência
Leia maisRedes de Computadores
Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Codificação de dados Aula 4 Informações (digitais ou analógicas) podem ser codificadas tanto em sinais analógicos como em sinais
Leia maisExercícios de Telecomunicações 2
Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Telecomunicações 2 (2004-2005) Sílvio A. Abrantes e Artur Moura Transmissão em banda-base 2.1. Um terminal gera 1250 caracteres/s,
Leia maisEEC4164 Telecomunicações 2
Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores EEC4164 Telecomunicações (00/003) 1ª Parte Duração: 1 hora (sem consulta) 1ª chamada 4 de Janeiro de 003 1. a) Uma alternativa a PCM é a modulação
Leia maisRedes de Computadores
Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte
Leia maisCaracterísticas do sinal de voz
Características do sinal de voz Análise na freuência: a voz apresenta um conteúdo espectral ue vai de 80 Hz a khz; os sons vozeados ou nasais (e.g. vogais e algumas consoantes j, l, m) apresentam um espectro
Leia maisConceitos Básicos de Áudio Digital
Aula 07 Conceitos Básicos de Áudio Digital Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Som Conceitos Iniciais
Leia maisI-8 Digitalização e Reconstrução
I-8 Digitalização e Reconstrução Comunicações (15 de novembro de 2016) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD 2. Teorema da Amostragem Ritmo
Leia maisTeoria das Comunicações
1 - Introdução Enlace de um Sistema de Comunicação fonte mensagem transdutor Transmissor Modulador canal ruído receptor transdutor destino mensagem (estimada) sinal de entrada sinal com distorção sinal
Leia maisPassagem do Analógico para o Digital
Passagem do Analógico para o Digital Luis Henrique Assumpção Lolis 11 de abril de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Passagem do Analógico para o Digital 1 Conteúdo 1 Introdução 2 Amostragem 3 Modulação
Leia maisModelo de Comunicação
Modelo de Comunicação Propósito principal A troca de informação entre dois agentes Comunicação de Computadores Comunicação de Dados Transmissão de Sinais Agente Dispositivo de entrada Transmissor Meio
Leia maisRedes de Computadores
Introdução Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 03 camada de nível físico define Características físicas das interfaces e dos meios (ex. conectores, pinagem, semântica
Leia maisTransmissão de Informação
Transmissão de Informação 1.Multiplexação e Modulação Sempre que a banda passante de um meio físico for maior ou igual à banda passante necessária para um sinal, podemos utilizar este meio para a transmissão
Leia maisApresentação... 1 Introdução... 1
Apresentação O objetivo principal deste texto é servir como material básico para uma disciplina introdutória sobre sistemas de comunicações em um curso de Engenharia Elétrica. Ele tem abrangência limitada,
Leia maisELE-31 Principios de Telecomunicações
ELE-31 Principios de Telecomunicações Prof. Manish Sharma August 3, 2015 1 Introdução 1.1 Elementos de um sistema de comunicação Os objetivos de um sistema de comunicações são: Transferir informação de
Leia maisUFSM-CTISM. Comunicação de Dados. Aula-07
UFSM-CTISM Comunicação de Dados Aula-7 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 212 Código de Histórico A terminologia código de linha surgiu com a telefonia, quando tornou-se necessário transmitir
Leia maisFormatação de fonte. DM ( Delta Modulation ) ADM DPCM ADPCM
Formatação de fonte 3 DM ( Delta Modulation ) ADM DPCM ADPCM Modulação Delta (DM) Ilustração da modulação DM Um sistema DM 1/T s m[n] e[n] - Quantizador de 1 bit m q [n-1] z -1 m q [n] e q [n] = ±1 Codificador
Leia maisAnalisador de Espectros
Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado
Leia maisTransmissão em Banda de Base
GUIA DO 2 O TRABALHO DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Transmissão em Banda de Base Ano Lectivo de 2015/16 Introdução Neste trabalho analisam-se alguns aspectos da transmissão em banda de base
Leia maisTE-060 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Prof. Evelio M. G. Fernández LISTA DE EXERCÍCIOS N 3
f(x) 3 1 1.- O sinal xt πt πt 1 cos 1 sin 1 TE-6 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Prof. Evelio M. G. Fernández LISTA DE EXERCÍCIOS N 3 3 Volts, é amostrado e processado por um quantizador uniforme de 7 its, funcionando
Leia maisI-11 Digitalização e Reconstrução
I-11 Digitalização e Reconstrução Comunicações ( de novembro de 017) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD. Teorema da Amostragem Ritmo
Leia maisFACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Princípios de Comunicações Aulas 27 e 28 Milton Luiz Neri Pereira (UNEMAT/FACET/DEE) 1 4.1 Introdução
Leia maisTransmissão e comunicação de dados. Renato Machado
Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 23 de Abril de 2012 Sumário 1 2 3 4 Térmico de Intermodulação
Leia maisI-7 Digitalização e Reconstrução
I-7 Digitalização e Reconstrução (29 Novembro 2010) 1 Sumário 1. Teorema da Amostragem 1. Ritmo de Nyquist 2. Amostragem Ideal e Natural (análise no tempo e na frequência) 1. Sinais Passa Baixo 2. Sinais
Leia maisAula 22. Conversão Sigma-Delta (continuação)
Aula 22 Conversão Sigma-Delta (continuação) A estrutura mostrada na figura A.22.1 é chamado modulador Sigma-Delta (Σ- ). Esta estrutura, além de ser mais simples, pode ser considerada como uma versão suavizada
Leia maisTransmissão de Sinais Digitais
Transmissão de Sinais Digitais Pedro Alípio pma@di.uminho.pt CC-DI Universidade do Minho Transmissão de Sinais Digitais p.1/19 Sumário Transmissão de sinais digitais Largura de banda Meios de Transmissão
Leia maisÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS PREFÁCIO AGRADECIMENTOS
ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS PREFÁCIO AGRADECIMENTOS 1 O SISTEMA TELEFÓNICO 1.1 Introdução 1.2 Terminais telefónicos 1.3 Rede telefónica 1.4 Princípios de comutação telefónica 1.4.1 Introdução
Leia maisRedes de Computadores
Introdução uto de In nformá ática - UFR RGS Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 0 camada de nível físico define Características físicas das interfaces e dos meios (e.
Leia maisTransmissão de impulsos em banda-base
Transmissão de impulsos em banda-base Transmissão de impulsos através de um canal com ruído aditivo. Probabilidades de erro com detecção no ponto central Detecção de sinais binários em ruído gaussiano
Leia maisII-4 Transmissão passabanda (banda canal)
II-4 Transmissão passabanda (banda canal) (3 de Novembro de 1) 1 Sumário 1. Transmissão em banda canal (passa-banda) 1. Espectro típico. Modulações digitais 1. Binárias - ASK/OOK, PSK, FSK. M-árias - M-PSK
Leia maisRedes de Computadores
Redes de Computadores Parte II: Camada Física Dezembro, 2012 Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Espectro eletromagnético Terminologia A transmissão de dados ocorre entre um transmissor
Leia maisII-4 Transmissão passa-banda (banda canal) Modulações Digitais
II-4 Transmissão passa-banda (banda canal) Modulações Digitais Comunicações (17 de maio de 17) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Transmissão em banda canal (passa-banda) Espetro típico. Modulações
Leia maisTransmissão da Informação - Multiplexação
Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Sinal de Voz Multiplexação Técnicas de
Leia maisRedes de Computadores
Introdução uto de In nformá ática - UFR RGS Redes de Computadores Codificação de dados Aula 4 Informações (digitais ou analógicas) podem ser codificadas tanto em sinais analógicos como em sinais digitais.
Leia maisComunicação Digital Exercícios
Comunicação Digital Exercícios Problema 1 Eficiência Espectral Deseja-se implementar um sistema de transmissão digital com taxa de transmissão de 9600 bits por segundo em um canal com faixa disponível
Leia maisRealimentação. gerados tanto por os componentes do circuito como interferências externas. (continua) p. 2/2
p. 1/2 Resumo Realimentação Dessensibilização do Ganho Extensão de Largura de Banda Redução de Ruído Redução de Distorção não Linear As quatro tipologias básicas Amplificadores de Tensão Amplificadores
Leia maisLista de Exercícios GQ1
1 a QUESTÃO: Determine a Transformada Inversa de Fourier da função G(f) definida pelo espectro de amplitude e fase, mostrado na figura abaixo: 2 a QUESTÃO: Calcule a Transformadaa de Fourier do Sinal abaixo:
Leia maisX(t) = A cos(2πf c t + Θ)
Exercícios Extras de Comunicações Digitais. Seja um sinal aleatório X(t), estacionário no sentido restrito, dado por onde X(t) = A cos(πf c t + Θ) A é uma variável aleatória Gaussiana com média de 4Volts
Leia maisEstação controladora envia mensagens a outras estações. Convidando-as a transmitir dados
Varredura Estação controladora envia mensagens a outras estações Convidando-as a transmitir dados Estações ao serem consultadas podem transmitir dados Ordem das consultas-convites é estabelecida por uma
Leia maisFormatação de fonte. PCM ( Pulse Code Modulation )
Formatação de fonte PCM ( Pulse Code Modulation ) Elementos básicos de um sistema PCM A obtenção de um sinal PCM envolve três operações: 1. Amostragem. uantização (uniforme ou não-uniforme) 3. Codificação
Leia maisModulações Digitais Binárias
GUIA DO 3 O TRABALHO DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Modulações Digitais Binárias Ano Lectivo de 2015/16 Introdução Neste trabalho analisam-se alguns aspectos das modulações digitais binárias
Leia maisPrincipais fundamentos de um sistema telefônico
Principais fundamentos de um sistema telefônico O sistema telefônico é composto por assinantes, sistemas de distribuição, centrais telefônicas e sistemas de transmissão. A figura 2 mostra um esboço de
Leia maisENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial
ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) DEE Departamento de Engenharia Elétrica Escola Politécnica - UFBA 1 Introdução Muitas
Leia maisIntrodução aos Sistemas de Comunicações
aos Sistemas de Comunicações Edmar José do Nascimento () http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Elétrica Roteiro 1 Sistemas de
Leia maisII-6 Análise de Ruído e Capacidade de Canal
II-6 Análise de Ruído e Capacidade de Canal Comunicações ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Causa dos erros na transmissão Modelo AWGN (canal físico) Modelo BSC (canal discreto) Efeito do ruído
Leia maisTE060 Princípios de Comunicação
TE060 Princípios de Comunicação Sistemas de Modulação Digital 29 de junho de 2016 Sistemas de Comunicação Digital Sistema digital no sentido de utilizar uma sequência de símbolos pertencentes a um conjunto
Leia maisModulação e Codificação
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Departamento de Ciências e Tecnologias de Informação Engenharia de Telecomunicações e Informática Modulação e Codificação Ano Lectivo 001/00 º Semestre
Leia maisCOMUNICAÇÃO DIGITAL II
UBERABA MG 2º SEMESTRE 2008 COMUNICAÇÃO DIGITAL II AUTOR: ENG. ANTONIO CARLOS LEMOS JÚNIOR acjunior@facthus.edu.br MODULAÇÃO DIGITAL Transmissão dos dígitos binários através de um canal passa banda. O
Leia maisInstalação de Equipamentos de Redes IER 12503
Instituto Federal de Santa Catarina Instalação de Equipamentos de Redes IER 12503 2014 2 Área de Telecomunicações REDES DE COMPUTADORES: Uma Abordagem Top-Down. Forouzan & Mosharraf slide 1 O material
Leia maisAnálise de Desempenho de Sistemas de Comunicações Digitais
Análise de Desempenho de Sistemas de Comunicações Digitais Edmar José do Nascimento (Princípios de Comunicações) Universidade Federal do Vale do São Francisco Roteiro 1 Detecção Binária 2 Modulações Digitais
Leia maisTrabalho de Comunicações Digitais. Guia de procedimento
Trabalho de Comunicações Digitais Guia de procedimento Turma : Grupo : Data: / /2005 Nomes: Este guia contem o conjunto de experiências e observações a efectuar durante as aulas práticas laboratoriais.
Leia maisTelecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. Prof. João Pires. 2º exame, 2007/ de Julho de 2008
Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires º exame, 007/008 8 de Julho de 008 Nome: Número: Duração do Exame: h 30m. A prova é composta por três
Leia maisComunicações Digitais
Comunicações Digitais Princípios de Transmissão Digital Prof. Fabrício Simões IFBA Primavera de 2017 Prof. Fabrício Simões (IFBA) Comunicações Digitais Primavera de 2017 1 / 27 1 Códigos de Linha PCM 2
Leia maisTransmissão de impulsos em banda-base
Transmissão de impulsos em banda-base Códigos de linha Sequências pseudo-aleatórias Baralhadores Códigos de linha A transformação de uma sequência binária na sua representação eléctrica é feita através
Leia maisSUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 CAPÍTULO 1 PROCESSOS ALEATÓRIOS 49
SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 1. O processo de comunicação 19 2. Principais recursos de comunicação 21 3. Fontes de informação 21 4. Redes de comunicação 27 5. Canais de comunicação 33 6. Processo
Leia maisPrincípios de comunicação de dados
Princípios de comunicação de dados Prof. Tiago Semprebom Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina - Campus São José tisemp@ifsc.edu.br 16 de Março de 2010 Prof. Tiago (IFSC) Cabeamento
Leia maisConversores A/D e D/A
Conversores A/D e D/A Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Leia maisProcessamento de dados sísmicos, reflexão multi canal Prospecção Sísmica Aula06/1 NN
2014 Prospecção Sísmica Aula06/1 NN 2014 Prospecção Sísmica Aula06/2 NN Transformadas Fourier no tempo Fourier no espaço Fourier no espaço e tempo Laplace no tempo Radon tau-p no espaço e tempo 2014 Prospecção
Leia maisTeoria para Laboratório 1º Bimestre
Teoria para Laboratório 1º Bimestre Prof.ª Irene 1 MODULAÇÃO As modulações utilizadas para a transmissão de informações são múltiplas. Em radiofreqüência, as mais coerentes são modulação em amplitude,
Leia maisSinais e Sistemas Mecatrónicos
Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Sinais Contínuos no Tempo José Sá da Costa José Sá da Costa T2 - Sinais Contínuos 1 Sinais Sinal É uma função associada a um fenómeno (físico, químico,
Leia maisComunicações Digitais Prof. André Noll Barreto. Prova /1 (09/05/2017)
Prova 2 2017/1 (09/05/2017 Aluno: Matrícula: Instruções A prova consiste de cinco questões discursivas A prova terá a duração de 2h00 A prova pode ser feita a lápis ou caneta Não é permitida consulta a
Leia mais3.1 Modulações binárias (ASK e PSK)
Modulações digitais 3 Modulações digitais lineares com detecção coerente 3.1 Modulações binárias (ASK e PSK) Detecção de modulações digitais al como na modulação analógica (AM e FM), também na modulação
Leia maisData: Horário: Turma: Turno: Grupo: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome: Aluno N : Nome:
Data: Horário: Turma: Turno: Grupo: 3. DIMENSIONAMENTO Esta secção visa preparar os alunos para as experiências que irão realizar no laboratório. Todos os grupos terão de no início da sessão de laboratório
Leia maisEfeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada
Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada Autores: Pedro Rodrigues e André F. Kohn Introdução O texto a seguir ilustra efeitos que diferentes sistemas lineares invariantes no tempo (SLIT) podem
Leia maisComunicações Digitais Prof. André Noll Barreto. Prova /2 (20/10/2016)
Prova 16/ (/1/16 Aluno: Matrícula: Instruções A prova consiste de quatro questões discursivas A prova terá a duração de h A prova pode ser feita a lápis ou caneta Não é permitida consulta a notas de aula,
Leia maisProf. Samuel Henrique Bucke Brito
Princípios de Comunicação (Sinal) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Modelo Geral de Comunicação A informação é gerada na fonte é transformada (modulada
Leia maisA codificação primária é a representação digital de um canal de voz, sem a inclusão de bits de sincronismo e de verificação de paridade.
A codificação primária é a representação digital de um canal de voz, sem a inclusão de bits de sincronismo e de verificação de paridade. 50 8.1. Formas de representação digital do sinal de voz Há várias
Leia mais5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas
5. Tipos de produtos multimédia 5.1. Baseados em páginas 1 2 Baseados em páginas Os tipos de produtos multimédia baseados em páginas são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial
Leia maisTRANSMISSÃO DE DADOS
TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 2: Transmissão Digital Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca
Leia maisSEL 0412 Tecnologia Digital Teoria
SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;
Leia maisModulação OFDM aplicada à Televisão Digital bibliografia: Megrich, A. Televisão Digital: Princípios e técnicas, Editora Érica Ltda
1 Modulação OFDM aplicada à Televisão Digital bibliografia: Megrich, A. Televisão Digital: Princípios e técnicas, Editora Érica Ltda OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing ), ou sinais multiplexados
Leia mais2 Modelo de Sinais. 2.2 Modelo de Comunicação
odelo de Sinais 1 Introdução No presente capítulo é apresentado o modelo de comunicação adotado O modelo matemático de sinais transmitidos por sistemas de transmissão em blocos e mais particularmente para
Leia maisTécnicas de codificação de forma de onda
Técnicas de codificação de forma de onda Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Modulação de código de pulso Filtrando Amostragem Digite a Voz Quantização e codificação
Leia maisProfessor: Jarbas Araújo.
Professor: Jarbas Araújo professorjarbasaraujo@gmail.com Sinais Digitais Analógicas 2 O que e o sinal Analógico? A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo
Leia maisLicenciatura em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra. Análise e Processamento de Bio-Sinais - MIEBM
Licenciatura em Engenharia Biomédica Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Slide 1 1 Tópicos: Representações de Fourier de Sinais Compostos Introdução Transformada de Fourier de Sinais Periódicos Convolução
Leia maisPrincípios de Telecomunicações AULA 1. Elementos de um sistema de comunicações. Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp.
Princípios de Telecomunicações AULA 1 Elementos de um sistema de comunicações Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp. COMUNICAÇÃO TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO DE UM PONTO A OUTRO, ATRAVÉS DE UMA SUCESSÃO
Leia maisI-6 Sistemas e Resposta em Frequência. Comunicações (6 de Dezembro de 2012)
I-6 Sistemas e Resposta em Frequência (6 de Dezembro de 2012) Sumário 1. A função especial delta-dirac 2. Sistemas 3. Resposta impulsional e resposta em frequência 4. Tipos de filtragem 5. Associação de
Leia maisFACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO
FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO PROF. ENG. ESP. ANTONIO CARLOS LEMOS JÚNIOR acjunior@facthus.edu.br
Leia maisPULSE CODE MODULATION (PCM)
LABORATÓRIO 1 PULSE CODE MODULATION (PCM) 1. RESUMOEQUATION CHAPTER 1 SECTION 1 Na sessão de laboratório vão ser realizadas experiências que permitem corroborar os conhecimentos sobre a representação digital
Leia maisTELECOMUNICAÇÕES II Trabalho nº 2 Códigos de linha
TELECOMUNICAÇÕES II Trabalho nº 2 Códigos de linha Trabalho realizado por : Igor Terroso Fernando Pinto Oscar Patrício da Turma 4EEC08 Indice: Objectivo...3 Conceitos teóricos...4 O codigo de linha 2B1Q...6
Leia maisTransmissor Típico MEDIDAS EM TRANSMISSORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA. Prof. Francisco Alegria. Sistemas de Medida em Radiofrequência.
Sistemas de Medida em Radiofrequência MEDIDAS EM TRANSMISSORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA Prof. Francisco Alegria Dezembro de 2003 Transmissor Típico Agilent 26 de julho de 2005 Medidas em Transmissores de RF
Leia maisRedes de Computadores I
Redes de Computadores I Prof.ª Inara Santana Ortiz Aula 4 Camada Física Camada Física - Sinais Funções Características físicas (mecânicas e elétricas) das interfaces e dos meios. Define quais os tipos
Leia mais