Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado"

Transcrição

1 Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 23 de Abril de 2012

2 Sumário Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo 5 Fórmula de Shannon

3 O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças entre sinal recebido e transmitido podem ser causadas por: Distorção

4 A atenuação de um sinal ocorre com o aumento relativo da distância entre o transmissor e o receptor. A atenuação da potência de um sinal também depende do meio de transmissão (cabo coaxial, par de fio trançado, fibra óptica, ar, etc.).

5 Três restrições são consideradas na transmissão de dados devido a atenuação de sinal recebido: 1 A potência de transmissão sinal deve ser suficiente para que possa ser detectado no receptor 2 A potência do sinal deve ser suficientemente mais alta do que o ruído para que o sinal seja recebido sem erro (ou pouco erro) 3 aumenta com o aumento da frequência

6 As duas primeiras considerações tratam do nível de potência do sinal transmitido. A partir de uma certa distância entre transmissor e receptor a atenuação do sinal se torna muito acentuada e consequentemente inadequada para o processo de comunicação, sendo necessário o uso de amplificadores para sinais analógicos e repetidores para os sinais digitais.

7 O terceiro problema é particularmente notável em sinais analógicos. Como a atenuação varia com a frequência, o sinal recebido é distorcido, sendo necessário equalizar o sinal em uma banda de frequências (faixa de frequências que contem o sinal o sinal de interesse). Uma forma de equalização é a utilização de bobinas de carga que mudam as características das linhas de transmissão. Podem ser usados, também, amplificadores que amplificam mais as altas frequências em relação as baixas.

8 Ocorre em meios guiados, onde a velocidade de propagação varia com a frequência, ou em meios de comunicação sem fio caso exista mobilidade relativa entre transmissor e receptor (efeito Doppler).

9 É especialmente crítica para sinais digitais. Considere que uma sequência de bits está sendo transmitida. Em função da distorção de atraso, algumas componentes de frequência em uma posição de bit poderão chegar em outras posições, causando uma interferência entre símbolos. Isso é a maior limitação para se atingir a taxa máxima de bits em um canal de comunicação. Técnicas de equalização podem também ser usadas para minimizar o problema.

10 Sumário Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo Para qualquer transmissão de dados, o sinal recebido consistirá, também, em sinais adicionais indesejados inseridos entre transmissor e receptor, denominados ruído. O ruído pode ser classificado em quatro categorias: 1 Térmico 2 de Intermodulação 3 de Crosstalk 4 Impulsivo

11 Térmico Sumário Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo Origina-se do movimento aleatório dos elétrons nos condutores devido a agitação térmica, sendo uniformemente distribuído pelo espectro de frequências e por isso também denominado ruído branco. Esse tipo de ruído não pode ser eliminado e assim constitui um limite superior no desempenho dos sistemas de comunicação.

12 Térmico Sumário Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo A quantidade de ruído térmico em uma largura de banda de 1 Hertz em qualquer dispositivo ou condutor é: em que: N o = kt [Watts/Hertz] (1) N o = Densidade de potência do ruído em Watts por 1 Hertz de largura de banda k= Constante de Boltzmann, 1, J/K T = temperatura em Kelvin.

13 Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo Assim, o ruído térmico presente em uma largura de banda de B Hertz pode ser calculado por: N = kbt [Watts] (2)

14 de Intermodulação Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo Quando sinais de frequências distintas, f 1 e f 2, fluem por um circuito que origina distorções. O resultado dessas distorções pode ser a soma ou a diferença desses sinais. Assim esse sinal resultante pode interferir em um sinal desejado na frequência f 1 ± f 2

15 Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo de Crosstalk Acoplamento de sinais entre canais distintos Um exemplo desse ruído ocorre quando usando o telefone é possível ouvir outra conversação não desejada. Isso ocorre devido a indução entre condutores da linha de comunicação

16 Impulsivo Sumário Térmico de Intermodulação de Crosstalk Impulsivo Consiste em pulsos ou picos de curta duração e de amplitude relativamente alta. Pode ser gerado por distúrbios eletromagnéticos externos como relâmpagos. Em sinais analógicos os impulsos são de menor importância, por exemplo, a transmissão de voz pode ser corrompida por alguns cliques que não tiram a inteligibilidade da informação. No entanto, para dados digitais o ruído impulsivo pode gerar erros de bit em rajada, isto é, eliminar uma sequência de bits de informação dos dados transmitidos.

17 Fórmula de Shannon Os problemas de transmissão, previamente descritos, afetam a taxa máxima de transmissão do canal de comunicação, isto é, a capacidade do canal de comunicação. O que se deve saber, considerando dados digitais, é o quanto esses problemas limitam a taxa de transmissão de dados.

18 Fórmula de Shannon Quatro conceitos estão relacionados para tentar resolver essa questão: A taxa de dados; A largura de banda do sinal transmitido; O nível médio de ruído no percurso de comunicação (incluindo o próprio receptor); A taxa de erros aceitável no sistema de comunicação. Por conseguinte, para dados digitais, o que se deseja é obter a máxima taxa de dados, a uma taxa de erro limitada para uma dada largura de banda. A principal limitação para isso é o ruído.

19 Fórmula de Shannon Para um canal sem ruído, a limitação para taxa de dados é simplesmente a largura de banda do sinal. A formulação para esta limitação é devida à Nyquist e estabelece que, dada uma largura de banda B, a maior taxa de sinal que poderá ser suportada por esta largura de banda será 2B em razão da interferência intersimbólica.

20 Fórmula de Shannon C = 2B. (3) Note que a expressão acima se refere a um sinal que emprega 2 níveis de tensão. Para este sinal binário, a taxa de dados que pode ser suportada será 2B bps.

21 Fórmula de Shannon Para sinais com um número N de níveis a formulação de Nyquist se torna: C = 2B log 2 (N), (4) Assim, para uma dada largura de banda, a taxa de dados pode ser aumentada elevando-se o número de níveis utilizados para transportar o sinal. No entanto, o receptor, ao invés de distinguir entre 2 possíveis elementos de sinal durante o tempo de cada elemento, ele deverá distinguir um entre N níveis. s e outros problemas de transmissão limitarão o valor prático de N.

22 Fórmula de Shannon Fórmula da capacidade do canal de comunicação: Fórmula de Shannon A fórmula de Nyquist indica que, dobrando a largura de banda, dobra a taxa de dados. No entanto, se a taxa de dados é aumentada, o tempo de bit fica mais curto e mais bits deverão ser afetados por um mesmo padrão de ruído. Então, para um dado nível de ruído, mais alta a taxa de dados, maior a taxa de erro.

23 Fórmula de Shannon Fórmula da capacidade do canal de comunicação: Fórmula de Shannon Todos esses parâmetros foram envolvidos na fórmula desenvolvida pelo matemático Claude Shannon. C = B log 2 (1 + SNR) (5) Sendo SNR a razão sinal-ruído. Um valor alto de SNR significa um sinal de alta qualidade.

24 Fórmula de Shannon É um parâmetro que se refere a razão sinal-ruído, sendo mais conveniente para determinar taxa de dados digitais e taxa de erros. Esse parâmetro avalia o equiĺıbrio entre fidelidade do sinal e o sinal de potência requerido no receptor para uma determinada probabilidade de erro.

25 Fórmula de Shannon Razão Energia de Bit por N o E b N o Isto é feito através de E b N o, que é a razão energia do sinal por bit (E b ) pela Densidade Espectral de Potência de por bit (N o ). Essa razão pode expressa por: E b N o = S kt R = log 2 (1 + SNR) (6) sendo, k = 1, J/K é a constante de Boltzmann; T é a temperatura em Kelvin; R a Taxa de bit; S é a potência do sinal. T b = 1 R, é o tempo necessário para enviar um bit, então E b = S T b.

26 Razão Energia de Bit por N o E b N o Fórmula de Shannon A razão E b N o é importante porque a taxa de erro de bit (BER) para dados digitais é uma função desta razão. Dado o valor de E b N o necessário para atingir uma desejada taxa de erro, os parâmetros na fórmula anterior podem ser selecionados. Note que a medida que a taxa R aumenta, a potência do sinal transmitido deve aumentar para manter a mesma razão E b N o. Pode ser vista como uma medida de quanto a potência do sinal deve ser aumentada para atingir uma determinada taxa de erro de bit.

27 Fórmula de Shannon A definição de BER é simples e pode ser expressa da seguinte forma: BER = Total de erro de bits Total de Bits Transmitidos. Com um sinal de transmissão forte e um percurso de comunicação sem distúrbios, a BER é tão pequena que pode ser considerada despresável. Ela passa a ser significativa quando se deseja manter uma razão sinal-ruído suficiente na presença de transmissões imperfeitas através de circuitos eletrônicos (amplificadores, filtros, mixers, conversores digitais/analógicos) e um meio de propagação (percurso rádio ou fibra óptica por exemplo).

28 Fórmula de Shannon Por exemplo, quatro erros de bit em bits transmitidos seriam expressos como Da mesma forma, a expressão indicaria que 3 bits estavam incorretos em transmitidos. BER pode ser definida em termos de probabilidade de erro (P E ), por exemplo, para o código unipolar NRZ-L P E = Q( Eb N o ), em que Q é a função de erro complementar, que é diferente para os vários métodos de modulação.

29 Bibliografia Sumário Fórmula de Shannon Notas de aula do prof. Natanael R. Gomes. LATHI, B. P., Modern Digital And Analog Communications Systems, Oxford University Press, 3rd Ed, STALLINGS, William. Data and Computer Communications. Prentice Hall, 6th edition, HAYKIN, Simon. Digital Communications, Jonh Wyley & Sons, 4th edition, 2007.

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem

Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem Em um canal livre de ruídos, a única limitação imposta à taxa de transmissão de dados será devida à largura de banda do canal. A formulação para esta limitação

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Revisão da aula anterior... Banda passante e largura de banda Hz e bps Banda

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 2: Dados e sinais Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 5

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 5 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 5 Índice 1. Ruídos, Atenuação e Falhas em Rede...3 1.1 Distorção e ruído... 3 1.1.1 Distorção... 3 1.1.2 Distorção por atenuação... 3 1.1.3 Distorção por

Leia mais

Meios de Transmissão de Dados. Fundamentos. Silvio Lucas. FP.AC

Meios de Transmissão de Dados. Fundamentos. Silvio Lucas. FP.AC Meios de Transmissão de Dados Fundamentos Silvio Lucas silvio.lucas@ymail.com 2009 FP.AC.010.00 Dos primórdios... Modelo de Referência TCP/IP 2 Apenas relembrando A camada física, por exemplo: Trata de

Leia mais

II-6 Análise de Ruído e Capacidade de Canal

II-6 Análise de Ruído e Capacidade de Canal II-6 Análise de Ruído e Capacidade de Canal Comunicações ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Causa dos erros na transmissão Modelo AWGN (canal físico) Modelo BSC (canal discreto) Efeito do ruído

Leia mais

Considerações gerais sobre medidas elétricas

Considerações gerais sobre medidas elétricas Considerações gerais sobre medidas elétricas Medidas de distorções, ruído e relação sinal/ruído (S/N) Distorção e ruído estão presentes em qualquer sistema físico real e normalmente contribuem para a deterioração

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados. Aula-07

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados. Aula-07 UFSM-CTISM Comunicação de Dados Aula-7 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 212 Código de Histórico A terminologia código de linha surgiu com a telefonia, quando tornou-se necessário transmitir

Leia mais

Redes de Computadores I

Redes de Computadores I Redes de Computadores I Prof.ª Inara Santana Ortiz Aula 4 Camada Física Camada Física - Sinais Funções Características físicas (mecânicas e elétricas) das interfaces e dos meios. Define quais os tipos

Leia mais

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 07 de novembro de 2011 Sumário 1 2 3 4 Durante as últimas

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 2 Topologias Típicas de Circuitos Transmissores e Receptores Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Ruído em circuitos de micro-ondas Topologia de um receptor

Leia mais

Transmissão da Informação

Transmissão da Informação Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Transmissão da Informação Processo de comunicação Informação

Leia mais

Redes de Computadores. Meios de comunicação sem fios

Redes de Computadores. Meios de comunicação sem fios Meios de comunicação sem fios Características da ligação! Largura de banda de um meio de transmissão, W, é a diferença entre a maior e a menor frequência comportadas, ou seja, é a amplitude da sua gama

Leia mais

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO MODULAÇÃO DE PULSO Evelio M. G. Fernández - 2011 Sistemas de Comunicações Digitais Sistema digital no sentido de utilizar uma seqüência de símbolos pertencentes a um conjunto

Leia mais

Entregue no mínimo 15 questões à sua escolha PROVA QUESTÃO 01

Entregue no mínimo 15 questões à sua escolha PROVA QUESTÃO 01 Entregue no mínimo 15 questões à sua escolha PROVA 2013-1 QUESTÃO 01 A multiplexação é usada para transmissão de vários sinais em um único meio físico (canal). Descreva as três formas como se pode fazer

Leia mais

Redes de Computadores Prof. Ivair Teixeira ivair.teixeira@aedu.com

Redes de Computadores Prof. Ivair Teixeira ivair.teixeira@aedu.com Redes de Computadores Prof. Ivair Teixeira ivair.teixeira@aedu.com Nesta Aula Nessa Aula Digitalização de sinais analógicos Codificação. Bibliografia: RSCD - Stallings, William - Redes e Sistemas de Comunicação

Leia mais

Professor: Jarbas Araújo.

Professor: Jarbas Araújo. Professor: Jarbas Araújo professorjarbasaraujo@gmail.com Sinais Digitais Analógicas 2 O que e o sinal Analógico? A onda senoidal possui um padrão que se repete (esse padrão é chamdo de ciclo). Cada ciclo

Leia mais

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B.

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. Princípios de telecomunicações Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. 1 Princípios de Telecomunicações FONTE RUÍDO DESTINO Sinal da mensagem transmissor Sinal transmitido

Leia mais

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação A comunicação é um processo de transferência e processamento de informações entre dois pontos por meio

Leia mais

Telefonia Celular. Renato Machado

Telefonia Celular. Renato Machado Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 23 de Agosto de 2011 Sumário 1 2 3 4 Idealmente, assumindo

Leia mais

Camada Física. Professor Ivan Pires. Introdução. Licenciatura Plena em Computação

Camada Física. Professor Ivan Pires. Introdução. Licenciatura Plena em Computação Licenciatura Plena em Computação Professor Ivan Pires Introdução Dígitos binários (bits) para representar dados. Fisicamente utilizam: Corrente elétrica, ondas de rádio ou luz 1 Comunicação Assíncrona

Leia mais

Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso

Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso Bibliografia OPPENHEIM, A.V.; WILLSKY, A. S. Sinais e Sistemas, a edição, Pearson, 00. ISBN 9788576055044. Páginas 6-69. HAYKIN, S. S.; VAN VEEN, B. Sinais e

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Princípios de Comunicações Aulas 05 e 06 Milton Luiz Neri Pereira (UNEMAT/FACET/DEE) 1 Fonte de informação

Leia mais

Diagrama do olho PROJETO E AVALIAÇÃO SISTÊMICOS por Mônica de Lacerda Rocha - CPqD

Diagrama do olho PROJETO E AVALIAÇÃO SISTÊMICOS por Mônica de Lacerda Rocha - CPqD 1 A técnica de medida conhecida como diagrama de olho, feita no domínio do tempo, é uma ferramenta importante para se avaliar o desempenho de um sistema óptico digital, pois permite uma visualização da

Leia mais

Redes de Computadores. Topologias

Redes de Computadores. Topologias Redes de Computadores Topologias Sumário! Topologia Tipo de topologias 2 Topologia Configuração dos cabos, computadores e outros equipamentos 3 Topologia de cablagem! Topologia física Localização real

Leia mais

SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 CAPÍTULO 1 PROCESSOS ALEATÓRIOS 49

SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 CAPÍTULO 1 PROCESSOS ALEATÓRIOS 49 SUMÁRIO FUNDAMENTOS E VISÃO GERAL 19 1. O processo de comunicação 19 2. Principais recursos de comunicação 21 3. Fontes de informação 21 4. Redes de comunicação 27 5. Canais de comunicação 33 6. Processo

Leia mais

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo. Campus Presidente Epitácio REDES DE COMPUTADORES I (RC1A2) MEIOS DE TRASMISSÃO

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo. Campus Presidente Epitácio REDES DE COMPUTADORES I (RC1A2) MEIOS DE TRASMISSÃO Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo. Campus Presidente Epitácio REDES DE COMPUTADORES I (RC1A2) MEIOS DE TRASMISSÃO Aluna: Pamela Nascimento da Silva 2º Semestre ADS Presidente Epitácio

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Comunicação de Dados

REDES DE COMPUTADORES. Comunicação de Dados Sinais Uma das funções mais importantes da camada física é converter informação em sinais eletromagnéticos para poder enviá-los num meio de transmissão. Sejam estas informações uma sequência de 1s e 0s

Leia mais

CCNA 1 Teste de Cabos. Kraemer

CCNA 1 Teste de Cabos. Kraemer CCNA 1 Teste de Cabos Testes de Cabos Tipos de sinais Características dos meios de cobre Características dos meios ópticos Tipos de sinais Sinal Analógico (ondas senoidais) Variam continuamente O que é

Leia mais

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 1 Princípios de Telecomunicações PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 Bloco de Comunicação Genérico Emissor sinais analógicos x sinais digitais Sinais

Leia mais

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 2 de abril de 2015

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 2 de abril de 2015 Carlos Marcelo Pedroso 2 de abril de 2015 1 Questões Discursivas Exercício 1: Suponha a planta apresentada na Figura 1. Imprima a planta baixa em uma folha e, utilizando um lápis, escreva o projeto de

Leia mais

UNIDADE I Aula 3 Sinal. Fonte: Rodrigo Semente

UNIDADE I Aula 3 Sinal. Fonte: Rodrigo Semente UNIDADE I Aula 3 Sinal Fonte: Rodrigo Semente Vimos na aula passada o seguinte... A transmissão da informação em Sistemas de Comunicação pressupõe a passagem de sinais através de meios físicos. Neste sentido,

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

Apresentação... 1 Introdução... 1

Apresentação... 1 Introdução... 1 Apresentação O objetivo principal deste texto é servir como material básico para uma disciplina introdutória sobre sistemas de comunicações em um curso de Engenharia Elétrica. Ele tem abrangência limitada,

Leia mais

BCC361 Redes de Computadores ( ) - Prof.: Reinaldo Silva Fortes LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Introdução e Camada Física

BCC361 Redes de Computadores ( ) - Prof.: Reinaldo Silva Fortes LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Introdução e Camada Física BCC361 Redes de Computadores (2014-02) - Prof.: Reinaldo Silva Fortes LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Introdução e Camada Física Escolha 15 questões para entregar. Obrigatório que sejam 2 ou 3 de cada prova. PROVA

Leia mais

Comunicação Digital Exercícios

Comunicação Digital Exercícios Comunicação Digital Exercícios Problema 1 Eficiência Espectral Deseja-se implementar um sistema de transmissão digital com taxa de transmissão de 9600 bits por segundo em um canal com faixa disponível

Leia mais

Codificação de Bloco

Codificação de Bloco Codificação de Bloco A codificação de blocos foi desenvolvida para melhorar o desempenho da codificação de linha, tendo em vista que necessitamos de algum tipo de redundância que assegure a sincronização.

Leia mais

TE-060 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Prof. Evelio M. G. Fernández LISTA DE EXERCÍCIOS N 3

TE-060 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Prof. Evelio M. G. Fernández LISTA DE EXERCÍCIOS N 3 f(x) 3 1 1.- O sinal xt πt πt 1 cos 1 sin 1 TE-6 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Prof. Evelio M. G. Fernández LISTA DE EXERCÍCIOS N 3 3 Volts, é amostrado e processado por um quantizador uniforme de 7 its, funcionando

Leia mais

Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em Equalizadores LMS

Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em Equalizadores LMS Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em es LMS Luciano L. Mendes Departamento de Eletrônica e Eletrotécnica Instituto acional de Telecomunicações Santa Rita do Sapucaí, MG

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE COMUNICAÇÕES

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE COMUNICAÇÕES CONCEITOS BÁSICOS SOBRE COMUNICAÇÕES DEFINIÇÕES Comunicação processo pelo qual a informação é transmitida de forma confiável de um ponto, no espaço e no tempo, denominado fonte, para outro ponto, o destino.

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Organização da disciplina Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Docente e Horário de Atendimento Docente das aulas teóricas: Halestino

Leia mais

1 Exercícios da Parte 1 Introdução. Lista de Exercícios 01 - Introdução e Camada Física

1 Exercícios da Parte 1 Introdução. Lista de Exercícios 01 - Introdução e Camada Física BCC361 Redes de Computadores (2012-02) Departamento de Computação - Universidade Federal de Ouro Preto - MG Professor Reinaldo Silva Fortes (www.decom.ufop.br/reinaldo) Lista de Exercícios 01 - Introdução

Leia mais

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 03 de Maio de 2012 Sumário 1 2 Modulação offset QPSK

Leia mais

Ruído. Aula 11 Prof. Nobuo Oki

Ruído. Aula 11 Prof. Nobuo Oki Ruído Aula 11 Prof. Nobuo Oki Considerações Gerais Ruído O ruído limita o nível mínimo do sinal que um circuito pode processar com uma qualidade aceitável. O problema do ruído relaciona-se com a potência

Leia mais

Modulação e Codificação

Modulação e Codificação INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Departamento de Ciências e Tecnologias de Informação Engenharia de Telecomunicações e Informática Modulação e Codificação Ano Lectivo 2001/2002 2º

Leia mais

EEC4164 Telecomunicações 2

EEC4164 Telecomunicações 2 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores EEC4164 Telecomunicações (00/003) 1ª Parte Duração: 1 hora (sem consulta) 1ª chamada 4 de Janeiro de 003 1. a) Uma alternativa a PCM é a modulação

Leia mais

Introdução a Modulação

Introdução a Modulação Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Telecomunicações PRT- Princípios de Telecomunicações Introdução a Modulação Fontes: Prof. Deise Monquelate Arndt Princípios de Sistemas de Telecomunicações,

Leia mais

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES DIGITAIS. José Carlos Vitorino

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES DIGITAIS. José Carlos Vitorino PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES DIGITAIS José Carlos Vitorino Agosto - 2011 MODULAÇÕES CHAVEADAS A modulação é necessária nos modems analógicos e nos rádios digitais porque o meio de transmissão não permite

Leia mais

Modulação. Modulação e Codificação. Modulação. Modulação. Técnicas de Modulação

Modulação. Modulação e Codificação. Modulação. Modulação. Técnicas de Modulação Modulação e Codificação Modulação Dados analógicos Sinais analógicos Dados digitais Sinais analógicos Codificação Dados analógicos Sinais digitais Dados digitais Sinais digitais Modulação Processo pelo

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Redes de Computadores Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Sinal no domínio do tempo Redes de Computadores 2 1 Sinal sinusoidal no tempo S(t) = A sin (2πft

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco TV Analógica e Digital Codificação de Fonte Prof. Márcio Lima E-mail:marcio.lima@poli.br 12.06.2014 Introdução A principal função de um sistema

Leia mais

UNIDADE II Aula 2 Modulação parte 6. Fonte: Irene Silva Farias e Edmar José do Nascimento

UNIDADE II Aula 2 Modulação parte 6. Fonte: Irene Silva Farias e Edmar José do Nascimento UNIDADE II Aula 2 Modulação parte 6 Fonte: Irene Silva Farias e Edmar José do Nascimento Modulação ASK (Amplitude Shift Keying) O sinal ASK pode ser produzido empregando-se os mesmos teoremas da modulação

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 UFSM-CTISM Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 O pode ser definido como todo e qualquer tipo de interfência externa que exercida sobre um

Leia mais

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer Propagação em Pequena Escala CMS 60808 2016-1 Bruno William Wisintainer bruno.wisintainer@ifsc.edu.br Definição Modelos que caracterizam as variações rápidas da potência do sinal quando o móvel é deslocado

Leia mais

Teoria da Informação

Teoria da Informação Charles Casimiro Cavalcante charles@gtel.ufc.br Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio GTEL Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Teleinformática Universidade Federal do Ceará UFC http://www.gtel.ufc.br/

Leia mais

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Resumo de trabalho Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Disciplina: Componentes e sistemas de sensoriamento a fibra ótica PEA5719 Professor:

Leia mais

Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada

Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada Autores: Pedro Rodrigues e André F. Kohn Introdução O texto a seguir ilustra efeitos que diferentes sistemas lineares invariantes no tempo (SLIT) podem

Leia mais

Tiago Guedes 10º 13ª

Tiago Guedes 10º 13ª Tiago Guedes 10º 13ª Introdução A transmissão de dados ou informação consiste na utilização de um suporte de informação para a transportar entre dois pontos fisicamente distantes. Este trabalho apresenta

Leia mais

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados Meios físicos bit: propaga entre pares de transmissor/receptor enlace físico: o que fica entre transmissor e receptor meio guiado: sinais se propagam em meio sólido: cobre, fibra, coaxial meio não guiado:

Leia mais

Eisencraft e Loiola 2.1 Probabilidade 37. Para resolver problemas de probabilidades são necessários 3 passos:

Eisencraft e Loiola 2.1 Probabilidade 37. Para resolver problemas de probabilidades são necessários 3 passos: Eisencraft e Loiola 2.1 Probabilidade 37 Modelo matemático de experimentos Para resolver problemas de probabilidades são necessários 3 passos: a Estabelecimento do espaço das amostras b Definição dos eventos

Leia mais

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO RUÍDO EM MODULAÇÕES ANALÓGICAS Evelio M. G. Fernández - 2011 Processo Aleatório (ou Estocástico): Função aleatória do tempo para modelar formas de onda desconhecidas. Processos

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA 1 PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Curso: CST em Sistemas de Telecomunicações, Tecnologia Nome da disciplina: Comunicações Ópticas Código: TEL037 Carga horária: 67 horas Semestre previsto: 5º

Leia mais

AULA 5 - REDES SEM FIO. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 5 - REDES SEM FIO. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 5 - REDES SEM FIO Prof. Pedro Braconnot Velloso Redes sem fio Vantagens baixo custo de instalação mobilidade acesso ubíquo Desvantagens Baixa taxa de transmissão menor eficiência questões de segurança

Leia mais

Concurso Público Nível Superior

Concurso Público Nível Superior Concurso Público Nível Superior Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Código da Vaga: CRC-02 Caderno de Prova Aplicação: 10/02/2010 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Ao receber este caderno,

Leia mais

Princípios das comunicações sem fio

Princípios das comunicações sem fio Introdução à Computação Móvel Prof. Francisco José da Silva e Silva Prof. Rafael Fernandes Lopes Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Princípios

Leia mais

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos Plano Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 04 Introdução Dados, sinais e transmissão Sinal analógico x sinal digital Sinais analógicos Grandezas básicas Domínio tempo x

Leia mais

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;

Leia mais

Meios de transmissão guiados

Meios de transmissão guiados Meios de transmissão uiados Pares simétricos - dois fios metálicos (cobre) isolados e entrelaçados usados na rede telefónica local, em LANs; larura de banda MHz (sem pupinização, i.e. cara); sujeitos a

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Parte II: Camada Física Dezembro, 2012 Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Meios de Transmissão 1 Meios de Transmissão Terminologia A transmissão de dados d

Leia mais

ÍNDICE. LISTA DE FIGURAS xiii. LISTA DE TABELAS xxiii. PREFÁCIO DA 1A EDIÇÃO xxvii. PREFÁCIO DA 2A EDIÇÃO xxix. AGRADECIMENTOS xxxi

ÍNDICE. LISTA DE FIGURAS xiii. LISTA DE TABELAS xxiii. PREFÁCIO DA 1A EDIÇÃO xxvii. PREFÁCIO DA 2A EDIÇÃO xxix. AGRADECIMENTOS xxxi ÍNDICE LISTA DE FIGURAS xiii LISTA DE TABELAS xxiii PREFÁCIO DA 1A EDIÇÃO xxvii PREFÁCIO DA 2A EDIÇÃO xxix AGRADECIMENTOS xxxi 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 Ligações por Feixes Hertzianos 3 1.2 Resenha Histórica

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

Aprendizagem Industrial Disciplina: Fundamentos de Telecomunicações Modulação Digital

Aprendizagem Industrial Disciplina: Fundamentos de Telecomunicações Modulação Digital CETEL- Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues Aprendizagem Industrial Disciplina: Fundamentos de Telecomunicações Modulação Digital 1) Modulação Digital 1.1) Vantagens da Comunicação Digital

Leia mais

EN2611 Comunicação Digital Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2012

EN2611 Comunicação Digital Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2012 EN6 Comunicação Digital Lista de Exercícios Suplementares outuro EN6 Comunicação Digital Lista de Exercícios Suplementares quadrimestre (LATHI, DING, 9, p 77) Seja p( t ) dado por πt sin T T ( ) = u (

Leia mais

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 5 de abril de 2017

TE239 - Redes de Comunicação Lista Exercícios 1. 1 Questões Discursivas. Carlos Marcelo Pedroso. 5 de abril de 2017 Carlos Marcelo Pedroso 5 de abril de 2017 1 Questões Discursivas Exercício 1: Sobre os sistemas de Cabeamento Estruturado, responda: a) Quais as principais normas sobre Cabeamento Estruturado? b) Qual

Leia mais

Transmissão da Informação - Multiplexação

Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Sinal de Voz Multiplexação Técnicas de

Leia mais

1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão

1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão 1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão 1.1 O Caso de uma antena receptora A Figura?? mostra a representação em banda básica do esquema de Alamouti com diversidade na transmissão. O esquema

Leia mais

Conceitos Básicos de Teleprocessamento e Comunicação de Dados

Conceitos Básicos de Teleprocessamento e Comunicação de Dados Conceitos Básicos de Teleprocessamento e Comunicação de Dados Conceitos Básicos de Teleprocessamento e Comunicação de Dados Desde 1838, quando Samuel F. B. Morse transmitiu, pela primeira vez, uma mensagem

Leia mais

SISCOM 8 SET = ktbr em volt rms

SISCOM 8 SET = ktbr em volt rms SISCOM 8 SET 2008 1 ruído em sistema de telecomunicação fontes de ruído o ruído nos sistemas eletrônicos se deve basicamente ao caráter discreto da carga elétrica a corrente elétrica é composta de pacotes

Leia mais

1 O canal de comunicação radiomóvel

1 O canal de comunicação radiomóvel 1 O canal de comunicação radiomóvel O projeto de sistemas de comunicações sem fio confiáveis e de alta taxa de transmissão continua sendo um grande desafio em função das próprias características do canal

Leia mais

É a propagação de ondas por meio de um meio físico que podem ter suas características alteradas no tempo. 20/08/2013

É a propagação de ondas por meio de um meio físico que podem ter suas características alteradas no tempo. 20/08/2013 Capitulo 03 Prof. Ricardo de Macedo Define as Especificações Elétricas, Mecânica, Funcionais e de Procedimentos para ativar, Manter e Desativar o Link Físico Entre o Emissor e o Receptor É a propagação

Leia mais

Sumário: Par Trançado (UTP) 07/07/2016. Meios de Comunicação para (LAN): Fios e Cabos de Cobre; Fibras Óticas; Irradiação Eletromagnética;

Sumário: Par Trançado (UTP) 07/07/2016. Meios de Comunicação para (LAN): Fios e Cabos de Cobre; Fibras Óticas; Irradiação Eletromagnética; Sumário: Meios de Comunicação para (LAN): Fios e Cabos de Cobre; Fibras Óticas; Irradiação Eletromagnética; Técnico em Informática 4º Integrado Redes de Computadores Fabricio Alessi Steinmacher Par Trançado

Leia mais

ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial

ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) DEE Departamento de Engenharia Elétrica Escola Politécnica - UFBA 1 Introdução Muitas

Leia mais

I-7 Digitalização e Reconstrução

I-7 Digitalização e Reconstrução I-7 Digitalização e Reconstrução (29 Novembro 2010) 1 Sumário 1. Teorema da Amostragem 1. Ritmo de Nyquist 2. Amostragem Ideal e Natural (análise no tempo e na frequência) 1. Sinais Passa Baixo 2. Sinais

Leia mais

Transmissão de Dados. Largura de Banda. Prof. Edwar Saliba Júnior Janeiro de 2011

Transmissão de Dados. Largura de Banda. Prof. Edwar Saliba Júnior Janeiro de 2011 Largura de Banda Prof. Edwar Saliba Júnior Janeiro de 2011 1 Definição: Importância É definida como a quantidade de informações que flui através da conexão de rede durante um certo período de tempo. 2

Leia mais

Comunicação de Dados Quantização Aula-15

Comunicação de Dados Quantização Aula-15 Comunicação de Dados Aula-15 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 Sumário 1 2 3 Sumário Considere, como exemplo, que após um processo de amostragem de um sinal variando entre -3,5V e 3,5V,

Leia mais

Introdução Conversão Digital Analógica Conversão Analógica Digital Referências. Conversão D/A e A/D. Aula 01 - DAC / ADC

Introdução Conversão Digital Analógica Conversão Analógica Digital Referências. Conversão D/A e A/D. Aula 01 - DAC / ADC Conversão D/A e A/D Aula 01 - DAC / ADC Heitor Medeiros Florencio 1 heitorm@dca.ufrn.br 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Leia mais

COM29008 LISTA DE EXERCÍCIOS #

COM29008 LISTA DE EXERCÍCIOS # INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ COORDENADORIA DE ÁREA DE TELECOMUNICAÇÕES ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES COM29008 LISTA DE EXERCÍCIOS #1 2016.2 Exercícios 1. Verifique se os seguintes

Leia mais

4 - RADAR DE IMPULSOS

4 - RADAR DE IMPULSOS 4 - RADAR DE IMPULSOS 65 Exemplo impulso Exemplo dum impulso, com valores comuns para um radar de vigilância do ar de médio alcance 66 1 sinal emitido A 1 é a amplitude f t é a frequência da portadora

Leia mais

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco Exercícios do capítulo 1 (páginas 24 e 25) Questão 1.1 Uma fonte luminosa emite uma potência igual a 3mW.

Leia mais

Elementos de um Sistema de Telecomunicações Digital

Elementos de um Sistema de Telecomunicações Digital Elementos de um Sistema de Telecomunicações Digital Conceito de Comunicação Digital: Transmissão de informação em forma digital a partir de uma fonte geradora da informação até um ou mais destinatários.

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS PREFÁCIO AGRADECIMENTOS

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS PREFÁCIO AGRADECIMENTOS ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS PREFÁCIO AGRADECIMENTOS 1 O SISTEMA TELEFÓNICO 1.1 Introdução 1.2 Terminais telefónicos 1.3 Rede telefónica 1.4 Princípios de comutação telefónica 1.4.1 Introdução

Leia mais

X(t) = A cos(2πf c t + Θ)

X(t) = A cos(2πf c t + Θ) Exercícios Extras de Comunicações Digitais. Seja um sinal aleatório X(t), estacionário no sentido restrito, dado por onde X(t) = A cos(πf c t + Θ) A é uma variável aleatória Gaussiana com média de 4Volts

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 85 Aplicações gerais (I) Amplificador de linha Usado para compensar a atenuação da fibra óptica em sistemas

Leia mais

RUÍDOS. São sinais elétricos não desejados que interferem num sistema de telecomunicações. Possíveis classificações: Quanto a fonte:

RUÍDOS. São sinais elétricos não desejados que interferem num sistema de telecomunicações. Possíveis classificações: Quanto a fonte: RUÍDOS São sinais elétricos não desejados que interferem num sistema de telecomunicações. Possíveis classificações: Quanto a fonte: Ruído externo: quando a fonte é externa ao sistema de telecomunicações

Leia mais

Sistemas de Informação (SI) Telecomunicações, Internet e tecnologia sem fio (II)

Sistemas de Informação (SI) Telecomunicações, Internet e tecnologia sem fio (II) Sistemas de Informação (SI) Telecomunicações, Internet e tecnologia sem fio (II) Prof.ª Dr.ª Symone Gomes Soares Alcalá Universidade Federal de Goiás (UFG) Regional Goiânia (RG) Faculdade de Ciências e

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Codificação de dados Aula 4 Informações (digitais ou analógicas) podem ser codificadas tanto em sinais analógicos como em sinais

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais