UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA. Trabalho de Graduação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA. Trabalho de Graduação"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA Trabalho de Graduação FLUXO DE TRABALHO PARA MAPEAMENTO DE LITOFÁCIES COM APLICAÇÃO NO CAMPO DE NAMORADO, BACIA DE CAMPOS, RIO DE JANEIRO. FLÁVIA BRAZ PONTE Orientador: Francisco José da Silva (DG/IA/UFRRJ) Co-Orientador: Francisco Fábio de Araújo Ponte (PETROBRÁS) Dezembro de 2010

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Flávia Braz Ponte FLUXO DE TRABALHO PARA MAPEAMENTO DE LITOFÁCIES COM APLICAÇÃO NO CAMPO DE NAMORADO, BACIA DE CAMPOS, RIO DE JANEIRO. Monografia apresentada, como pré-requisito de conclusão do curso de Geologia, ao Departamento de Geociências da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Orientador: Francisco José da Silva Co-Orientador: Francisco Fábio de Araújo Ponte Rio de Janeiro/ RJ 2010

3 AGRADECIMENTOS Em especial dedico meus agradecimentos: Ao meu orientador, Prof. Dr. Francisco José da Silva, pelo profissionalismo, incentivo e confiança depositada em meu trabalho; Aos meus amigos de graduação, Jéssica, Juliana, Helder e Vitor, pelo apoio e pelos quatro inesquecíveis anos de convivência; Aos professores e funcionários do departamento de geologia que, de certa forma, se tornaram amigos/pais, sempre demonstrando muita dedicação; Principalmente aos meus pais, Fábio e Maria do Carmo, pela força e motivação; Ao meu irmão, Fábio, que, junto aos meus pais, sempre me proporcionou todo o conforto necessário durante o período de graduação e pelos seus sábios conselhos; mais fáceis. À minha irmã, Fernanda, sempre alegrando meus finais de semana, tornando meus dias II

4 RESUMO Este trabalho versa sobre o tema fluxo de trabalhos para obtenção de mapa litofaciológico, e onde estão descritos métodos utilizados para a modelagem e visualização de dados específicos da indústria do petróleo. Estes dados consistem em perfis geofísicos e descrição de testemunhos de poços obtidos na exploração petrolífera no Campo de Namorado, Bacia de Campos, Rio de Janeiro, de propriedade da ANP Agência Nacional do Petróleo e sob utilização mediante autorização. O trabalho proposto utiliza métodos de interpolação geoestatística e clássico para a obtenção de mapas estimados da proporção de um determinado litotipo e respectiva espessura. O mapa final de litofácies é o resultado da integração dos mapas estimados com um diagrama ternário de classificação de litofácies. Os métodos de modelagem das proporções e obtenção do mapa final de litofácies mostraram ser de fácil manuseio e baixo custo, o que permite concluir que podem representar uma ferramenta de uso efetivo no mapeamento expedito de litofácies sedimentar em bacias sedimentares. III

5 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Mapa de localização do Campo de Namorado na Bacia de Campos RJ. As setas representam os limites norte e sul da Bacia (modificado de Lima, 2004). Figura 2: Gráfico de porcentagem ilustrando a importância dos Turbiditos na formação de reservatórios para hidrocarbonetos (modificado de Lima, 2004). Figura 3: Mapa da Bacia de Campos mostrando a distribuição dos campos de acumulações de óleo. Figura 4: Seção geológica esquemática da bacia de campos, apresentando as principais unidades litoestratigráficas e seus respectivos depósitos associados, assim como a evolução da bacia (modificado por Bruhn, 1993). Figura 5: Carta Estratigráfica da bacia de campos (Modificado de Rangel et al., 1994). Figura 6: Perfil esquemático do Campo de Namorado mostrando a localização de alguns poços (Modificado de MENEZES et al., 1990). Figura 7: Bloco diagrama esquemático da área do Campo de Namorado (Barboza et al., 2003). Figura 8: Coluna cronoestratigráfica esquemática para o Campo de Namorado. TMB:Trato de Mar Baixo e TT:Trato Trangressivo.(Faria et al., 2001 In Barboza,2005). Figura 9: Rede para estimação de litologias, modificado de Varella (2007). Figura 10: Representação dos modelos variográficos teóricos. Figura 11: Exemplo de ajuste de variograma utilizando o modelo esférico. Figura 12: Diagrama ternário, com exemplo do ponto A. Figura 13: Diagrama ternário. Figura 14: Mapa de localização dos poços. Figura 15: Perfis Geofísicos. Figura 16: Exemplo da aplicação de Redes Neurais no poço NA02. Figura 17: Exemplo da execução do programa locmap para geração do mapa de localização dos poços. Figura 18: Histogramas: a. folhelhos, b. arenitos, c. carbonatos e d. espessura. Figura 19: Variograma omnidirecional da variável carbonato. Figura 20: Variograma omnidirecional da variável espessura. Figura 21: Mapa de distribuição do percentual de carbonato e seus limites. Figura 22: Mapa de estimativas de carbonato. Figura 23: Mapa de distribuições da espessura total de cada poço. IV

6 Figura 24: Mapa de estimativa da espessura. Figura 25: Mapa de distribuição das percentagens de folhelho. Figura 26: Mapa de estimativa de folhelho. Figura 27: Mapa de distribuição de percentual de areia. Figura 28: Mapa de estimação de arenito. Figura 29: Mapa de Litofácies. V

7 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Percentuais das variáveis por poço. Tabela 2: Espessura dos poços. VI

8 SUMÁRIO AGRADECIMENTO RESUMO II III ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE TABELAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO Localização Aspectos econômicos OBJETIVO CONTEXTO GEOLÓGICO A Bacia de Campos Evolução Tectono-sedimentar, estrutura e estratigrafia Formação Lagoa Feia Formação Macaé Formação Campos O Campo de Namorado Faciologia do Reservatório de Namorado Coluna Estratigráfica MÉTODO DE ANÁLISE E MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÕES LITOFACIOLÓGICAS Perfis Geofísicos Redes Neurais Estatística Univariada Geoestatística Análise Variográfica Estimação por krigagem Estimação por IQD (Inverso do Quadrado da Distância) CLASSIFICAÇÃO DE LITOFÁCIES Diagramas Ternários 28 7 IV VI

9 5.2 Modelo Folhelho-Arenito-Carbonato APLICAÇÕES NO CAMPO DE NAMORADO Dados Utilizados Métodos do Fluxo de Trabalho Perfis Geofísicos e Identificação de Litofácies por Redes Neurais Cálculo do Percentual de Cada Litologia por Poço Aplicação Informática Utilizada Análise Estatística Univariada Análise Variográfica Estimação por Krigagem Normal Estimação por IQD Aplicação de Diagrama Ternário na Geração de Mapa de Litofácies DISCUSSÕES E CONCLUSÕES 45 BIBLIOGRAFIA 47 ANEXO 8

10 1- INTRODUÇÃO A determinação da distribuição de áreas prospectivas nas diferentes bacias, em si, constitui um elemento importante na exploração de hidrocarbonetos de um país. O Campo de Namorado, em conjunto com outros campos maiores da Bacia de Campos, representa o início da exploração petroleira de sucesso no Brasil, iniciada na década de 70 e que ainda é alvo de pesquisa. Nestes se salienta a importância econômica dos arenitos turbidíticos do Campo de Namorado e a representatividade geral dos reservatórios turbidíticos na produção petrolífera brasileira, de acordo com Blaquez et al., (2006). Com a finalidade de entender um pouco mais sobre as características espaciais de Namorado, este trabalho apresenta métodos para a modelagem geológica das litofácies ocorrentes no campo, com base na estimação das proporções de diferentes sedimentos Localização A Bacia de Campos localiza-se na porção sudeste do Brasil, ao longo da costa norte do Estado do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo, apresentando uma área de Km² até a lâmina d água de 3000m. Situa-se entre o paralelo 21 e 23 sul, na qual seu limite norte - com a Bacia do Espírito Santo - ocorre no Alto de Vitória, e o limite sul - com a Bacia de Santos - no Alto de Cabo Frio. A área do Campo de Namorado está localizada na parte centro-norte do trend da zona de acumulações de hidrocarbonetos da Bacia de Campos (Fig. 1), a 80km da costa, entre as cotas batimétricas de 140 a 250 m. O reservatório é formado por areias turbidíticas (Arenito Namorado), de idade Albiano Superior a Cenomaniano Médio/Superior, tem um nível estrutural de intervalo entre 2.500m e 3.300m e caracteriza-se por excelente porosidade (da ordem de 26%) e permeabilidade (cerca de 400 md) (Cruz, 2003). 9

11 Fig. 1. Mapa de localização do Campo de Namorado na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. Os altos estruturais assilados por setas representam os limites norte e sul da Bacia (modificado de Lima, 2004) Aspectos Econômicos Em termos econômicos, a bacia representa hoje o maior patrimônio petrolífero do país, sendo responsável por 77% de todo o petróleo produzido no Brasil com 826 poços exploratórios, sendo 391 pioneiros. A produção média diária é de 1 milhão e 340 mil barris. Com relação às reservas, esta bacia abriga 95% das reservas no mar e 83% das reservas provadas no Brasil (Lima, 2004). Os reservatórios de origem turbidítica do Campo de Namorado têm importante relevância econômica, já que este é considerado o quinto maior produtor de óleo da Bacia de Campos. Para entender a importância dos turbiditos na formação de reservatórios para hidrocarbonetos, basta verificar que estas rochas respondem 88,6% das reservas totais de petróleo no Brasil (Fig. 2). 10

12 Fig. 2: Gráfico de porcentagem ilustrando a importância dos turbiditos na formação de reservatórios para hidrocarbonetos (modificado de Lima, 2004). 11

13 2- OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo principal o desenvolvimento de um fluxo de trabalho para mapeamento de litofácies, tendo como aplicação o Campo de Namorado (Bacia de Campos-RJ), definindo: o Histogramas e variogramas; o Mapas estimados da distribuição espacial das variáveis folhelho, arenito e carbonato expressos pelos seus percentuais; o Mapa de isópacas; o Características da área e correlações entre isópacas e litofácies. Através da elaboração destes trabalhos e sua integração procurou-se obter um mapa de litofácies utilizando a classificação do diagrama ternário Folhelho-Arenito-Carbonato. 12

14 3- CONTEXTO GEOLÓGICO 3.1 A Bacia de Campos A Bacia de Campos é uma das maiores bacias do tipo atlântica produtora de margem passiva no mundo. Isto pode ser explicado pelo adequado tempo entre a geração, migração e trapeamento do óleo principalmente em estruturas associadas com o tectonismo do sal. Grandes quantidades de óleo foram expulsas do rift de folhelhos lacustres da Formação Lagoa Feia durante o Terciário, as quais migraram para estruturas formadas previamente. O sal disposto estruturalmente sobre as rochas geradoras serviu como mecanismo de trapeamento para a formação dos reservatórios (Ribeiro, 2008). Dentre as bacias costeiras brasileiras desprovidas de afloramentos, a Bacia de Campos é a geologicamente mais conhecida, graças à perfuração de mais de 1000 poços. Os reservatórios são compostos por rochas siliciclásticas, carbonáticas e rochas ígneas fraturadas. Estes reservatórios variam na idade do Hauterviano (Cretácio Inferior) ao Mioceno. O mecanismo de trapa envolve elementos estruturais, estratigráficos, diagenéticos e paleo-geomórficos. A produção de cada campo está sendo desenvolvida por diferentes métodos, os quais variam primariamente com a lâmina d água, como também com a tecnologia disponível. Entre 1978 e 1984, foram descobertas por volta de 40 acumulações em profundidades rasas a moderadas (80m a 600m) contidas em intervalos arenosos da bacia. Estas incluem os campos gigantes de Linguado, Carapeba, Vermelho e Marimbá, com volumes originais recuperáveis de óleo de 130,15 Mbbl, 183,81 Mbbl, 121,55 Mbbl e 174,18 Mbbl, respectivamente. Os campos Marlim, Albacora e Namorado são os mais importantes campos da Bacia de Campos (Ribeiro, 2008) (Fig. 3). Fig. 3: Mapa da Bacia de Campos mostrando a distribuição dos campos de acumulações de óleo. 13

15 3.1.1 Evolução tectono-sedimentar, estrutura e estratigrafia A Bacia de Campos torna-se singular em termos de potencial petrolífero devido a características na sua evolução tectono-sedimentar, tais como: baixo grau de afinamento crustal, reativação das fontes de sedimentos, intensa tectônica adiastrófica e as variações globais do nível do mar no Neocretáceo e Terciário. Estes fatores interagiram de tal forma que propiciaram a acumulação de enorme volume de hidrocarbonetos (Gabaglia et al., 1991). Segundo Gabaglia et al., (1991), pode-se individualizar três grandes unidades com características tectono-sedimentares distintas: Megasseqüência Continental, englobando os basaltos da formação Cabiúnas e parte dos sedimentos continentais da Formação Lagoa Feia, afetados pela tectônica rifte; Megasseqüência Transicional, caracterizada pelos evaporitos e relativa quiescência tectônica; e Megasseqüência Marinha, caracterizada pela deposição marinha franca (carbonática no início e predominantemente siliciclástica posteriormente), e afetada por intensa tectônica adiastrófica (Fig. 4). Fig. 4: Seção geológica esquemática da bacia de campos, apresentando as principais unidades litoestratigráficas e respectivo depósitos associados, assim como a evolução da bacia (modificado por Bruhn, 1993). PR- Megassequência continental pré-rifte; R- Megassequência continental rifte;t- Megassequência transicional evaporítica; SC- Megassequência plataforma carbonática rasa; MT- Megassequência marinho transgressiva; MR- Megassequência marinho regressiva. Megassequência Continental (Fase Rifte) Neocomiano No seu início, o rifteamento esteve associado à intensa atividade vulcânica que resultou na extrusão de grande volume de lavas basálticas ( Ma) da Formação Cabiúnas, tendo sido posteriormente preenchido com sedimentos lacustres e aluviais. (Ribeiro, 2008). 14

16 Megassequência Transicional Um importante evento erosivo de caráter regional antecedeu a deposição dos sedimentos da Megassequência Transicional, nivelando o relevo formado no estágio rifte. O pacote sedimentar depositado nesta idade marca a passagem dos sedimentos de origem continental para os de origem marinha, caracterizando-se por uma espessa acumulação de clásticos recobertos por um pacote de evaporitos, com a predominância de halita e anidrita (Gabaglia et al., 1991). Megasequência Marinha Esta megassequência pode ser subdividida em três seqüências: Seqüência Carbonática Nerítica Rasa (Albiano Inferior/Médio), Seqüência Oceânica Hemipelágica (Albiano Superior/Paleoceno Superior) e Seqüência Progradante (Eoceno Médio/Recente). Sismoestratigraficamente, as duas primeiras se caracterizam por deposições retrogradantes, apresentando geometria na forma de onlap contra o continente enquanto a Seqüência Oceânica Progradante, regressiva, apresenta clinoformas com off-laps para leste (Gabaglia et al., 1991). Durante os estágios pós-rifte, a megassequência transicional e a megassequência marinha, os fatores controladores foram a subsidência térmica, mudanças globais do nível do mar, aporte de sedimentos e paleoclima (Ribeiro, 2008). A origem da Bacia de Campos está relacionada com a ruptura do supercontinente Gondwana, como resultado da atuação de esforços distensivos. Produziu-se então, um sistema de rift valleys alongados na direção SW-NE, onde se desenvolvem horsts, grabens e meiograbens, limitados por falhas sintéticas e antitéticas, orientados preferencialmente segundo aquela direção (Gabaglia, 1991). Assim como outras bacias sedimentares brasileiras, a Bacia de Campos é marcada por uma inconformidade regional, de idade Aptiano Inferior, que define o limite entre dois tipos estruturais distintos. O falhamento ocorrido no Cretácio inferior afeta, em geral, o embasamento vulcânico e os depósitos sin-rifte. Segundo Ribeiro (2008), a estruturação dos depósitos pós-inconformidade foi controlada pela instabilidade dos evaporitos no período Aptiano Superior, que resultou no basculamento da bacia na direção leste. Este tipo de tectonismo acredita-se ter controlado as fácies sedimentares e a formação de trapas para a maioria das acumulações de óleo na bacia. A Bacia de Campos apresenta uma espessura máxima estimada entre e metros, sendo dividida em três unidades: Formação Lagoa Feia, Formação Macaé e Formação Campos, a qual esta última compreende as Formações Carapebus, Ubatuba e Emboré (Fig. 5). 15

17 Fig. 5: Carta Estratigráfica da bacia de campos (Modificado de Rangel et al., 1994). 16

18 Formação Lagoa Feia A Formação Lagoa Feia compreende as seguintes seqüências: K30, k40 e K50. A seqüência K30, segundo Barboza et al., (2003), corresponde à parte inferior, formada por conglomerados, coquinas e pelitos flúviolacustres Barremianos e Eoaptianos. A seqüência K40 equivale à porção média, com conglomerados e pelitos flúvio lacustres Mesoaptianos. A seqüência K50 consiste de evaporitos Neoaptianos, o que indica os primeiro sinais da influência marinha na sedimentação. A interpretação paleoambiental indica a presença de leques aluviais, especialmente junto às falhas da borda oeste da bacia, além de sistemas fluviais, lacustres e planícies de sabkha (Ribeiro, 2008) Formação Macaé As seqüências de margem passiva da Formação Macaé começaram a se formar no Eoalbiano quando se iniciou a primeira contribuição de sedimentos essencialmente marinhos, instalando-se a primeira plataforma carbonática. Estas rochas compõem a seqüência K60. As seqüências K70 (Neoalbiano) e K80 (Cenomaniano) correspondem a carbonatos de baixa energia, refletindo condições marinhas mais profundas, caracterizando uma subida no nível relativo do mar. A Formação Macaé é quase inteiramente composta de carbonatos depositados em um ambiente marinho de águas rasas. Dolomitos são comumente encontrados próximos à base da Formação, sendo os carbonatos, na maior parte, calcarenitos algáicos interacamadados com micritas. De acordo com o conteúdo encontrado nesses carbonatos sugere-se um ambiente deposicional restrito durante a sua deposição (Barboza et al., 2003) Formação Campos É composto pelas seqüências K90-K110, K120-T20, T30, T40, T50 e T60, na qual estão inseridas as Formações Carapebus, Ubatuba e Emboré. As seqüências K90 - K110 são compostas por folhelhos bacinais Turonianos a Campanianos, e são truncadas por uma discordância regional. A partir do Maastrichtiano, instalouse um sistema de leques costeiros tipo plataforma/talude/bacia, que deu origem aos clásticos e carbonatos da Formação Emborê e à parte superior dos pelitos Ubatuba e turbiditos Carapebus. As discordâncias observadas nessa bacia definem as seqüências K120-T20 (Maastrichtiano a Eoceno), T30 (Neoceno), T40 (Oligoceno), T50 (Eomioceno) e T60 (Neomioceno a Holoceno). Na seqüência T40, é destacada uma seção condensada, correspondente a uma superfície de inundação máxima conhecida como Marco Azul. 17

19 3.2 O Campo de Namorado Descoberto em 1975 com a perfuração do poço pioneiro 1-RJS-19, o Campo de Namorado possui uma área de aproximadamente 200 Km² estando inserido na seção de calcilutitos, margas e folhelhos da Formação Macaé. O reservatório está posicionado em estrutura alongada de direção NW-SE e foi interpretado como tendo sido formado pela coalescência de canais e lobos depositados sobre uma superfície deposicional irregular. A Fig. 6 apresenta, de forma esquemática, o Campo de Namorado com seus respectivos poços. Fig. 6 Perfil esquemático do Campo de Namorado mostrando a localização dos poços (Modificado de MENEZES et al., 1990). A área onde se encontra o campo de óleo comportava-se como um baixo onde os turbiditos foram trapeados. Como resultado da atividade estrutural relacionada ao movimento de sal no Cretáceo Superior, ocorreu uma inversão de relevo (Ribeiro, 2008). Estudos sedimentológicos de amostras de calha e testemunhos mostraram que o reservatório está associado a depósitos turbidíticos marinhos, relacionados à primeira transgressão marinha importante sobre os carbonatos de plataforma de idade Albiana. De acordo com Menezes et al., (1990), o principal reservatório na área do campo é o Arenito Namorado, de idade Cenomaniana Inferior, portanto de origem turbidítica e de boa porosidade efetiva. Essa unidade sedimentar compõe a porção superior da Formação Macaé, exatamente acima dos carbonatos e, na área do campo, ocorre a profundidades variáveis entre 2900m e 3400m. O arenito Namorado corresponde a uma das mais importantes unidades petrolíferas da Bacia de Campos na área de plataforma continental. A tectônica pos-rift da Bacia é caracterizada pela instabilidade gravitacional dos evaporitos Aptianos e pela formação dos diápiros de sal 18

20 associados às falhas lístricas sin-deposicionais. Assim, os falhamentos halocinéticos têm uma grande importância no controle de sedimentação e forte influencia na migração e acumulação dos hidrocarbonetos, sendo que os corpos turbidíticos do campo de Namorado encontram-se encaixados nestes falhamentos (Lima, 2004). O sistema turbidítico de Namorado, segundo Cruz (2003), caracteriza-se pela formação de três sistemas de deposição, representando as diferentes fases do reabastecimento do canal turbidítico. A primeira fase corresponde aos depósitos de material grossos ligados às correntes turbidíticas de alta densidade, que formam os ciclos granodecrescentes caracterizados pela associação vertical dos microconglomerados e pelas areias grossas a médias maciças. A segunda fase é representada pelos depósitos de corrente de turbidez de baixa densidade. A última fase de reabastecimento do canal turbidítico corresponde ao sistema de deposição de mar alto, constituindo-se por uma associação de fácies pelíticas (argilas, margas e calcilutitos), representando a sedimentação hemipelágica da bacia (Fig. 7). Fig. 7: Bloco diagrama esquemático da área do Campo de Namorado (Barboza et al., 2003) Faciologia do Reservatório de Namorado Os critérios de análise e interpretação das fácies de um depósito turbidítico, baseiam-se nos processos de transporte e no mecanismo de deposição, através de interpretações descritivas e genéricas (Cruz, 2003). Em seguida, será sumarizado o conjunto de fácies e subfácies descrito por Souza Jr. (1997) In Cruz (2003) da base para o topo: 19

21 Fácies de microconglomerados e arenitos com seixos Esta fácies corresponde a fácies de canal, dividindo-se em duas subfácies, a primeira constituída por microconglomerados poligenéticos, e a segunda de granulometria grossa a média, constituída por arenitos com seixo e matriz arenosa. Geneticamente, estas fácies correspondem aos depósitos residuais de canal ou escorregamentos gerados pela corrente de turbidez de alta densidade. Fácies arenitos maciços Esta fácies constitui a principal rocha reservatório do Campo de Namorado, composta por arenito arcoseano representando uma fácies de canal, bem selecionado e sem matriz argilosa. A granulometria varia de muito grossa a fina, apresentando ocasionalmente na base do corpo grânulos e seixos milimétricos. A espessura desta sequência varia entre 60 cm e 2,0 m. Esta fácies corresponde ao fluxo turbidítico de alta densidade, sendo o mecanismo de deposição a sedimentação instantânea. Fácies de turbiditos de Bouma de laminação espessa Esta fácies corresponde à fácies de canal, apresentando um intervalo de Bouma sobre os corpos mais grossos que representa a principal característica desta fácies. Granulometricamente este corpo apresenta areias médias, variando entre finas a grossas, com uma base erosiva e uma espessura variando entre 50 cm e 2.0 m. Esta fácies representa uma deposição de corrente de turbidez com baixa densidade, caracterizada pela presença de pequenos canais de baixa profundidade associados aos depósitos de inundação. Fácies de turbiditos de Bouma de laminação delgada Esta fácie é formada por corpos de areias finas alternados com corpos de argila laminados e bioturbados. Está ligada às correntes de turbidez com densidades muito baixas, associadas aos depósitos de transbordamento de canal e eventualmente depósitos de crevasse splay, representando um estágio avançado do sistema turbidítico. A sub-fácies mais proximal tem por característica uma granulometria fina a média com espessura 3.0 m. A sub-fácies mais distal caracteriza-se por uma razão areia/argila muito baixa. 20

22 Fácies de conglomerado suportado por matriz Na parte basal do reservatório, os depósitos de fluxo de detritos são muito abundantes, representando uma fácies de canal, sendo a quantidade, tamanho e natureza dos elementos bastante variados. Duas sub-fácies foram reconhecidas em função da natureza dos elementos imersos na matriz argilosa: siliciclástica e carbonática. Fácies de slumps As fácies de slumps apresentam uma espessura que varia entre 30 cm e 2.5 m, constituindo-se de sedimentos finos como calcilutitos, margas, argilas e areias finas. Estas estão associadas aos escorregamentos de comportamento elástico, que envolvem um movimento de massa coesivo dos sedimentos, sendo o plano basal de cisalhamento relacionado à instabilidade da borda do canal. Fácies de lamitos Os depósitos de lamitos identificados se caracterizam pela alternância entre silte, argila, margas e calcilutitos muito bioturbados, representando uma fácies de transbordamento. A espessura destes corpos varia entre 30 cm e 7,0m. Os calcilutitos e as margas são normalmente ricos em calci-esferulitos e foraminíferos planctônicos, tendo uma característica essencialmente hemipelágica muito bioturbada Coluna Estratigráfica A coluna estratigráfica utilizada para o Campo de Namorado foi definida, segundo Souza (2009), no trabalho de Faria et al., (2001) composto por cinco sequências de terceira ordem, numerados de 0 a 4, e compreendendo um intervalo de deposição de cerca de 11 Ma. As cinco sequências estão englobadas em dois grandes e importantes intervalos: Albiano e Cenomoniano. As sequências 0, 1 e 2 estão contidas no intervalo Albiano e as sequências 3 e 4 no Cenomaniano (Fig. 8), culminando com a deposição do Marco Radioativo (CEN150). A deposição dessas sequências teve como fator determinante as variações marinhas (caracterizadas por transgressões e regressões), a qual é representada por alternâncias de sistemas de trato de mar baixo e tratos transgressivos. 21

23 Fig. 8: Coluna cronoestratigráfica esquemática para o Campo de Namorado. TMB:Trato de Mar Baixo e TT:Trato Trangressivo (Faria et al., 2001 In Barboza, 2005). 22

24 4- MÉTODOS DE ANÁLISE E MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÕES LITOFACIOLÓGICAS 4.1 Perfis Geofísicos Os perfis retratam, em relação à profundidade, uma ou mais características ou propriedades das rochas perfuradas resistividade elétrica, potencial eletroquímico natural, tempo de trânsito de ondas mecânicas, radioatividade natural ou induzida etc. São obtidos com o deslocamento contínuo de sensores no interior do poço e denominados genericamente de perfis elétricos, independentemente do processo físico de medição utilizado (Varella, 2007). geológicas. Existem vários tipos de perfis geofísicos, todos com o objetivo de avaliar as formações Aqui serão conceituados os três tipos de perfis utilizados neste trabalho. São eles: 1. Raios Gama (GR): permite quantificar a radioatividade natural das rochas, sendo um dos perfis mais usados na correlação de poços. Utilizado na identificação da litologia, identificação de minerais radioativos e no cálculo de volumes de argilas ou argilosidade. É útil, também, para interpretação de ambientes deposicionais e na investigação da subida do contato óleo-água em reservatórios fraturados. 2. Porosidade Neutrão (NPHI): o perfil da porosidade neutrão responde ao teor de hidrogênio das rochas, a qual reflete diretamente a porosidade. São utilizados na estimação de porosidades, determinação de volumes de argilas, podendo, também auxiliar na identificação de litologias e dos fluidos da rocha e detecção de hidrocarbonetos leves ou gás. 3. Densidade (RHOB): o perfil de densidade total representa o registro contínuo das variações de densidade das rochas. Detecta os raios gama dispersos pelo choque contra os elétons dos elementos componentes da rocha, e o seu número é proporcional à densidade eletrônica da rocha (ρe) que, por sua vez, reflete a densidade total da formação (ρb). Além de avaliar a densidade das camadas, também permite o cálculo da porosidade e a identificação de zonas de gás. 23

25 4.2 - Redes Neurais Redes neurais são técnicas computacionais que apresentam um modelo matemático que, no caso da exploração do petróleo, são comumente utilizadas na identificação de litofácies, estimando colunas estratigráficas a partir de análises combinadas de perfis geofísicos e testemunhos de poços. A Fig.9 mostra um simples diagrama da arquitetura de redes neurais na estimação de colunas estratigráficas ausentes no banco de dados. A camada de entrada compõe-se de três elementos: 1- dados do perfil raios gama; 2- dados do perfil neutrônico; 3- dados do perfil densidade. A camada intermediária, chamada camada oculta dispõe de quatro elementos ou mais. E a camada de saída é composta de três ou mais elementos, um para cada tipo de litologia, por exemplo: folhelho, arenito, carbonato, etc. saída. As amostras são classificadas em função do maior valor de ativação dos elementos de Fig.9: Rede neural para a estimação de litologias (modificado de Varella, 2007). 24

26 4.3 Estatística Univariada Uma forma de representar a distribuição variável é através do histograma, que é uma representação gráfica de uma quantidade de dados. São elaborados histogramas para analisar preliminarmente as características dos dados em relação à variáveis que serão estimadas, isto é, percentagem de folhelho, arenito e carbonato. Junto ao histograma são apresentados os resultados da estatística básica, como valor mínimo, valor máximo, média aritmética, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação. 4.4 Geoestatística Uma das aplicações da geoestatística é calcular estimativas dentro de um contexto regido por um fenômeno natural com distribuição no espaço e, deste modo, supõe que os valores das variáveis, consideradas como regionalizadas, sejam espacialmente correlacionados. Devido a esta característica, este método tem tido grande aplicação, principalmente para efetuar estimativas e/ou simulações de variáveis em locais não amostrados (Landim et al., 2002). Através desta técnica é possível calcular ou estimar o valor de uma dada propriedade como fácies, permeabilidade, porosidade, etc., condicionado pelos dados existentes, como descrição geológica de poços, valores sísmicos, etc. A geoestatística tem como alguns dos seus objetivos: 1- Descrever o comportamento espacial dos dados; 2- Estimar o valor médio de uma variável em uma área ou volume; 3- Estimar o valor desconhecido em uma dada localização; 4- Quantificar a incerteza associada à estimação; 5- Usar os valores conhecidos de uma variável para estimar os valores de outra variável; 6- Estimar a distribuição de valores de uma variável em uma área ou volume. A principal função utilizada na geoestatística é o variograma que representa a variabilidade de uma variável em relação à sua continuidade espacial Análise Variográfica O variograma mostra o comportamento espacial da variável regionalizada. Levando em conta o espaçamento, o variograma permite, portanto, correlacionar espacialmente valores. Esta função pode ser ajustada seguindo um modelo variográfico teórico que pode ser efetuado por comparação visual, técnicas de ajuste automático, etc. 25

27 Alguns dos tipos de modelos de variogramas teóricos mais comumente utilizados são: modelo esférico, exponecial e gaussiano conforme mostrado na Fig. 10. Na Fig. 11 é mostrado um exemplo de ajuste de um modelo experimental por meio de um variograma teórico esférico. Fig. 10: Representação dos três modelos variográficos teóricos. Fig. 11: Exemplo de ajuste de variograma utilizando o modelo esférico. 26

28 4.4.2 Estimação por krigagem Krigagem é um método da geoestatística para aproximar ou interpolar dados. Este usa as informações geradas pelo variograma para encontrar os pesos ótimos a serem associados às amostras com valores conhecidos que irão estimar pontos desconhecidos. A krigagem representa uma série de técnicas de analise de regressão que procura minimizar a variância estimada a partir de um modelo prévio. É considerado o melhor estimador linear não enviezado (Landim et al., 2002). As formas mais usuais são a krigagem simples e a krigagem normal. A krigagem simples é utilizada quando a média local conhecida é assumida como estatisticamente constante para toda a área, e onde se tem um número considerável de dados. A krigagem normal, por sua vez, considera a média flutuante ou móvel por toda área Estimação por IQD (Inverso do Quadrado da Distância) O método clássico chamado Inverso do Quadrado da Distância trata-se de um método de interpolação local, determinístico e exato, comumente utilizado em Sistemas de Informação Geográfica para geração de mapas a partir de dados pontuais. Neste método, as cotas do grid são atualizadas pelas médias ponderadas das amostras. Os pesos devem levar em conta a pouca influência dos pontos mais distantes na determinação das grandezas desconhecidas, ou seja, o peso é utilizado como sendo o inverso da distância. A influência de uma determinada amostra, na estimação do ponto, decresce com o aumento da distância ao ponto de estimação. O valor estimado da grandeza é dado pela equação: Z* = Σ i = 1,n 1/di² * Z(xi) / Σ i = 1,n 1/di², onde: n = Numero de amostras; Z* = Valor a estimar; Z(xi) = Valor da amostra; di = Distancia entre o ponto a estimar e a amostra i. 27

29 5 - CLASSIFICAÇÃO DE LITOFÁCIES 5.1 Diagramas Ternários Os diagramas ternários são um meio para a representação de três variáveis. Cada ponto é definido por três valores, onde cada valor é um percentual de composição de uma determinada variável. A Fig. 12 mostra um exemplo de diagrama ternário de areia, silte e argila, onde o ponto no interior do triângulo é expresso em termos de percentuais de tais variáveis. A soma das variáveis areia, silte e argila em qualquer ponto do triângulo tem que, necessariamente, ser igual a 100. No ponto A, a figura 12, por exemplo, sua composição é representada por 46% de silte, 31% de argila e 23% de areia. Neste diagrama, a aresta da esquerda corresponde aos percentuais de areia, a aresta da direita corresponde aos percentuais de argila e a aresta horizontal corresponde aos percentuais de silte. Todas variam de 0 a 100, onde o percentual aumenta em direção ao vértice das respectivas variáveis. Fig. 12: Diagrama ternário, com exemplo do ponto A. 28

30 5.2 Modelo Folhelho-Arenito-Carbonato Existem diversos modelos de diagramas ternários utilizados para a classificação de litofácies. O modelo adotado neste trabalho foi concebido por Santos (2003), com a finalidade de apoiar a modelagem geológica de sistemas petrolíferos, este representa as variáveis folhelho, arenito e carbonato, uma classificação na qual registra-se os sistemas siliciclásticos, carbonáticos e mistos (Fig. 13). Além de caracterizar a predominância das classes 1, 5 e 9, este modelo expressa misturas de duas variáveis, indicando a predominância de uma delas (classes 2, 4, 6 e 8). Na parte central das arestas laterais, o modelo propõe duas classes com misturas igualitárias das variáveis (classes 3 e 7). As diferentes classes de um sistema de classificação são batizadas por um código numérico e/ou por uma descrição. As classes foram batizadas conforme o sistema que predomina. (Varella, 2007). Fig. 13: Diagrama ternário. 29

31 6- APLICAÇÕES NO CAMPO DE NAMORADO 6.1 Dados Utilizados O material utilizado neste trabalho foi disponibilizado pela ANP Agência Nacional do Petróleo, do banco de dados Campo Escola Namorado, através de autorização para a sua utilização. Estes dados são relativos a 8 poços (Fig. 14), os quais compreendem testemunhos e perfis geofísicos de raios gama (GR), densidade (RHOB) e porosidade neutrão (NPHI) (Fig.15). Fig. 14: Mapa de localização dos 8 poços estudados neste trabalho. 30

32 Fig. 15: Perfis geofísicos relativos aos 8 poços estudados. 31

33 6.2 - Método do Fluxo de Trabalho Perfis Geofísicos e Identificação de Litofácies por Redes Neurais A estimativa das litofácies é feita frequentemente a partir das curvas de perfis elétricos de poços. Uma vez que a descrição detalhada das unidades litológicas por análise de testemunho (amostra real da rocha) é muito cara, torna-se necessário a utilização de métodos estatísticos para caracterização das unidades não descritas. Neste trabalho a identificação das fácies foi realizada com base na resposta dos perfis densidade, porosidade neutrão e raios gamas a partir da aplicação do método de redes neurais. Uma das utilizações das redes neurais para trechos não testemunhados é integrar diversas medições geoelétricas e fornecer como resposta qual a litofácies que melhor caracteriza os parâmetros geoelétricos medidos. Como isso, um poço pode ter parte de sua descrição geológica com base na descrição do testemunho e outra parte na estimação da geologia. Na Fig.16 (Anexo 1) é mostrado um exemplo da aplicação de redes neurais onde observase que somente uma parte do perfil foi descrita. A geologia dos trechos não descritos foi inferida após a aplicação do método em questão pela utilização dos dados de perfilagem geoelétricas que cobrem efetivamente toda a extensão do poço. Para utilizar redes neurais e aprendizagem supervisionada é preciso pré-processa os dados, treinar a rede neural, aplica a rede neural aos dados reais e depois pós-processas os resultados obtidas para poder interpretá-los (Garcia, 2005). Neste trabalho foi utilizado o programa nfac da Petrobrás de redes neurais, onde o poço NA11 foi escolhido para treino e o poço NA12 para aplicação da rede neural, uma vez que estes apresentam mais dados testemunhados descritos do que os demais. Estes geram um modelo para o padrão litologia, o qual foi processado em todos os poços. 32

34 Fig 16: Exemplo da aplicação de redes neurais no poço NA02. 33

35 6.2.2 Cálculo do Percentual de Cada Litologia por Poço A análise de dados de geofísica de poço e testemunhagem foram utilizadas como as informações principais para obtenção de eletrofácies, onde a partir da aplicação de redes neurais pode-se reconstituir todo o pacote de sedimentação dos 8 poços utilizados. A partir da reconstituição da geologia em locais não testemunhados pelo método de redes neurais o próximo passo foi contabilizar os percentuais de cada variável (folhelho, arenito e carbonato) no seu respectivo poço (Tabela 1), essa contagem foi feita de forma manual para cada poço. Tabela 1: Percentuais das variáveis em cada poço. POÇOS FOLHELHO ARENITO CARBONATO TOTAL NA01 61,9% 35,6% 2,4% 99,9% NA02 39,7% 58,8% 1,4% 99,9% NA04 44,4% 44,2% 11,4% 100% NA07 30,6% 47,2% 22,2% 100% NA11 44,6% 8,8% 46,6% 100% NA12 54,6% 31% 14,4% 100% NA37D 61,4% 28,4% 10,2% 99.8% RJSO42 72,6% 16,6% 10,6% 99.8% Aplicação Informática Utilizada A modelagem realizada neste trabalho foi desenvolvida utilizando os aplicativos do software Gslib (geostatistical sofwares library) (Deutsch, 1998) por ser considerada uma ferramenta de fácil operação e eficiente. Estes aplicativos são distribuídos gratuitamente sob a forma de executável ou fonte (linguagem FORTRAN). A seguir é descritro sumariamente os aplicativos utilizados. Locmap Os mapas de distribuição espacial das amostras foram geradas a partir deste aplicativo. 34

36 Histplt Os histogramas foram gerados a partir deste programa que calculou e plotou a distribuição dos dados além de gerar alguns parâmetros estatísticos básicos. Gamv Os variogramas experimentais da variável carbonato e espessura foram calculados com a utilização deste programa. Vmodel Este aplicativo foi utilizado para gerar o modelo teórico do variograma sobrepondo-o ao variograma experimental gerado pelo programa anterior (Gamv). Vargplt O programa vargplt foi utilizado para a impressão dos variogramas experimental e teórico. Kt3d As estimativas das proporções das variáveis carbonato e espessura foram calculadas por krigagem normal com a utilização deste programa que gerou os mapas finais de interpolação. Pixelplt ou 3D. O programa pixelplt é utilizado para a impressão de mapas estimados ou simulados em 2D Como não foi possível a geração de variogramas experimentais estáveis para as variáveis folhelho e arenito, as estimativas dessas variáveis foram calculadas a partir do método estatístico clássico IQD Inverso do Quadrado da Distância. Este método pode ser facilmente adaptado para utilização com planilha. A Fig. 17 mostra um exemplo dos processos utilizados para execução do programa locmap na elaboração do mapa de localização de poços ao longo da área estudada. O primeiro arquivo 35

37 corresponde aos dados e que obrigatoriamente deve possuir cabeçalho conforme mostrado. A exigência de cabeçalho é uma exigência dos aplicativos do Gslib. O segundo arquivo representa o arquivo de parâmetros necessários como entrada ou input do programa Locmap. Fig. 17: Exemplo da execução do programa locmap para geração do mapa de localização dos poços Análise Estatística Univariada Nos gráficos a seguir são (Fig. 18) são mostrados os histogramas de cada uma das variáveis. 36

38 Fig. 18: Histogramas: a. folhelhos, b. arenitos, c. carbonatos e d. espessura Os valores da variável folhelho variam de 30.6% a 72.6%, sendo a média de 51,23% localizada próximo ao centro da variação onde mediana apresenta valor igual a 49.6%, pouco inferior a média, conforme o gráfico da Fig. 18a. No histograma da variável arenito, a distribuição dos valores varia entre 8.8% e 58.8%, sendo a média de 33.8%. A média e a mediana são aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico), forma encontrada em processos padronizados (Fig. 18b). Já no histograma da variável carbonato apresenta valores que variam de 1.4% a 46.6%, sendo a média de 14.9%. Esta localiza-se fora da parte mais central da variação, tendo a mediana valor igual a 11%, o que é inferior a média (Fig. 18.c). No histograma de espessura, os valores variam entre m a m, sendo a média de m. Não apresentando tantas variações, no qual a mediana apresenta valor igual a m, pouco inferior a média, de acordo com o gráfico da Fig. 18d. 37

39 6.2.5 Análise Variográfica Para geração dos mapas de krigagem foram feitos e analisados variogramas em relação às variáveis carbonato e espessura. Estes variogramas foram calculados utilizando todos os dados, isto é, sem escolha de direções preferenciais sendo, portando, do tipo omnidirecional (Figs 19 e 20). Fig. 19: Variograma omnidirecional da variável carbonato. Fig. 20: Variograma omnidirecional da variável espessura. No variograma de % carbonato foi adotado o modelo teórico esférico para sobrepor e ajustar o modelo experimental obtido, onde o efeito pepita é igual a 0.0, o valor de patamar é igual a e o alcance igual a 3800m. 38

40 No variograma de espessura também foi adotado o modelo esférico, com efeito pepita igual a 0.0, e um valor de patamar igual a e um alcance de 2800m Estimação por Krigagem Normal Após a elaboração dos histogramas e variogramas tonou-se possível a geração dos mapas estimados por krigagem normal das variáveis carbonato e espessura. Estas são apresentadas nas figuras 22, e 24. E as Figs. 21 e 23 representam o mapa de distribuição dessas porce ntagens. Todos os mapas das estimativas foram limitados em função da localização geográfica dos poços e com base na área de influência de cada um dos poços. Carbonatos É notório que os percentuais de carbonato apresentam-se geralmente baixos e variam entre 1,4% e 46,6%, sendo o maior percentual no poço NA11 na porção sudoeste da área e o menor percentual no poço NA02, no extremo noroeste da área. Fig. 21: Mapa de distribuição do percentual de carbonato e seus limites. 39

41 Fig. 22: Mapa de estimativas de carbonatopor krigagem normal. Espessura No caso da elaboração do mapa estimado de espessura (Fig. 24), o objetivo principal é o de relacionar as isópacas com a distribuição de litofácies. As espessuras no Campo de Namorado variam de metros, no poço NA04 a metros, no poço NA07, sendo estes os mais espessos (Tabela 2). Tabela 2: Espessura dos poços. POÇOS ESPESSURAS (m) NA NA NA NA NA NA NA37D RJSO

42 Fig. 23: Mapa de distribuição da espessura total de cada poço. Fig. 24: Mapa de estimativas da espessura por krigagem normal. Observa-se que na porção norte da bacia as espessuras são maiores, entre 200 e 300m, enquanto que na porção sul estas são menores, entre 100 e 200m, a média. 41

43 6.2.7 Estimação por IQD Uma vez que não foi possível a elaboração de variogramas experimentais satisfatórios para as variáveis folhelho e arenito, optou-se por gerar os mapas de estimativas destas variáveis (Fig. 26 e 28) pelo método clássico IQD (Inverso do Quadrado da Distâncias), já que este não leva em conta a covariância entre as amostras. As Figs. 25 e 26 representam a localização geométrica das amostras utilizadas pelo processo de estimação para as duas variáveis. Folhelho Nota-se que os percentuais de folhelho são relativamente altos em praticamente todos os poços e variam entre 30.6% e 72.6%, sendo o maior percentual no poço RJSO42, na porção noroeste da área e o menor percentual no poço NA07, também na porção noroeste da área. Fig. 25: Mapa de distribuição das percentagens de folhelho. 42

44 Fig. 26: Mapa de estimativas do folhelho por IQD. Arenito Os percentuais de arenito são geralmente menores que os percentuais de folhelho variando entre 8.8% e 58.8%, sendo o maior percentual no poço NA02, na porção noroeste da área e o menor percentual no poço NA11, na porção sudeste da área. Fig. 27: Mapa de distribuição de percentual de areia. 43

45 Fig. 28: Mapa de estimação de arenito por IQD Aplicação de Diagrama Ternário na Geração de Mapa de Litofácies Com aplicação do programa de classificação litofaciológica (ternário) considerando os três mapas estimados de percentuais (folhelho, arenito e carbonato) e o modelo de classes, foi obtido o mapa estimado da distribuição litofáciológica para o Campo de Namorado, expresso em termos percentuais (Fig. 25). 44

46 Fig. 29: Mapa de Litofácies. No mapa da distribuição de litofácies observa-se que as ocorrências de litofácies com misturas significativas entre duas e três variáveis são muito bem representadas. Na parte central da bacia, nota-se uma maior predominância da mistura entre arenito e folhelho, com mais concentração de folhelho, caracterizada pelas litofácies I-arenito-folhelho e folhelho-arenito. Esta mistura também se encontra, na porção noroeste, porém com maior predominância de arenito, caracterizada pela litofácies arenito-folhelho. A litofácies carbonato-folhelho apresenta-se com maior concentração no extremo sudeste, de maior predominância da mistura de carbonato e folhelho, no qual os seus percentuais estão próximos. Ao longo da bacia é notória a presença de misturas das três variáveis, onde os percentuais na região noroeste giram em torno de 22,2% de carbonato, 30,6% de folhelho e 47,2% de arenito, e na região sudeste em torno de 44,4% de folhelho, 44,2% de arenito e 11,4% de carbonato. 45

47 7- DISCUSSÕES E CONCLUSÕES Para caracterização geológica de um furo de sondagem, é feita uma descrição da totalidade do testemunho de sondagem. No entanto, na indústria do petróleo, este processo é muito caro o que e é realizado em apenas alguns trechos do poço. Para a estimação dos trechos não testemunhados, é necessária a utilização de métodos computacionais que irão interpolar litologias nestes intervalos com base em informações dos trechos efetivamente descritos e dados de perfis geofísicos. No trabalho desenvolvido, que estimou a percentagem de cada litologia com base na proporção de folhelho, arenito e carbonato presente em cada poço, houve a necessidade de trabalhar com todo o perfil geológico. Isto significou utilizar uma combinação da informação existente em trechos descritos e trechos não descritos. Para completar a descrição geológica de cada poço foi utilizado um aplicativo que "estimou" as litologias ausentes com base em redes neurais, método comumente utilizado para tal finalidade pela referida indústria. Com este método, obteve-se uma representação completa para toda a coluna estratigráfica de cada um dos poços. Um fator importante para a qualidade dos resultados, no fluxo de trabalho apresentado, refere-se à quantidade de poços utilizados para a modelagem geoestatística. Para este trabalho, só foi possível utilizar os dados de 8 poços, o que é um número pequeno. Por esta razão, não foi possível obter variogramas estáveis para algumas das variáveis (folhelho e arenito) e, por conseguinte, estimativas. O método utilizado em alternativa à estimação geoestatística foi o método clássico IQD. Na parte final do trabalho, foram combinados os mapas percentuais de cada variável com o diagrama ternário de Folhelho-Arenito-Carbonato e obtido mapa estimado de litofácies. Este mapa, apresenta uma distribuição de fácies que mostrou-se coerente e satisfatória em função das amostras utilizadas. A litologia mais espessa na bacia é representada por folhelho. Na parte central da bacia estão presentes áreas bem delimitadas onde ocorrem misturas de folhelho e arenitos, em muitas partes com uma predominância de folhelho. Na parte mais rasa, são observadas misturas das três variáveis com, em alguns locais, predominância de uma variável, neste caso, o carbonato. O mapa final de litofácies apresentado representa a combinação de diversas técnicas de trabalho e diferentes tipos de informações, para cada parte do processo. É de referenciar que a identificação litofaciológica de uma sequência sedimentar é de grande importância na determinação e caracterização de um reservatório e que, neste trabalho, foi efetuada de forma simples e com recurso a técnicas de relativa fácil aplicação. 46

48 BIBLIOGRAFIA BARBOZA, E. G.; TOMAZELLI, L. J.; VIANA, A. R. (2003) - Análise Preliminar da Geometria Deposicional dos Turbiditos do Campo de Namorado, Bacia de Campos, RJ. 2º Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo & Gás. BARBOZA, E. G. (2005) - Análise Estratigráfica do Campo de Namorado (Bacia de Campos) com base na interpretação sísmica tridimensional. Tese de doutorado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 167 p. BLAQUEZ, R.; VINCENTELLI, M. G. C.; CASTRO, J.C.; VINCENTELLI, S. A. C. (2006) - Determinação da distribuição de um nível de turbidito na Formação Macaé no Campo de Namorado através de uso de atributos sísmicos. São Paulo, UNESP, Geociências, v. 25, n.1, p CRUZ, M. M. (2003) Aplicação de Perfilagem Geofísica e Sísmica na Caracterização da Faciologia do Reservatório de Namorado. Tese de Mestrado- Universidade Federal Fluminense, 107 p. DEUTSCH, C. V.; JOURNEL. (1998) Gslib, Geostatistical Software Library and User s Guide. Segunda Edição, Oxford University Press, 369 p. LANDIM, P. M. B; STURARO, J. R. (2002) Krigagem Indicativa Aplicada à Elaboração de Mapas Probabilísticos de Riscos. Universidade Estadual de São Paulo, 20 p. LIMA, F. M. (2004) Análise Estratigráficas dos Reservatórios Turbiditicos do Campo de Namorado. Tese de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, 64 p. GABAGLIA, G. P. R.; MILANI, E. J. (1991) - Origem e Evolução de Bacias Sedimentares. 2ª edição, Petróleo brasileiro S.A., Rio de Janeiro, 415 p. GARCIA, A. C. B., FERRAZ, I. N. (2005) - Determinação de fácies de rochas a partir de curva de perfil. Aplicação L. Barueri, São Paulo, p MENEZES, S. X.; ADAMS, T. (1990) - Ocorrências de resistividades anômalas no Campo de Namorado, Bacia de Campos. Boletim de Geociências da PETROBRAS. v.4, p

Quarta Rodada de Licitações Bacia de Campos

Quarta Rodada de Licitações Bacia de Campos Quarta Rodada de Licitações Bacia de Campos Orivaldo Bagni Superintendência de Definição de Blocos Apresentação Localização Generalidades Evolução Tectono-Estratigráfica Sistema Petrolífero Modelos de

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

CARTOGRAFIA DE RISCO

CARTOGRAFIA DE RISCO CARTOGRAFIA DE RISCO Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal e Mapa de Risco de Incêndio Florestal A Carta de Risco de Incêndio Florestal tem como objetivo apoiar o planeamento de medidas de prevenção

Leia mais

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU Código Rev. Folha SD.KLA.PA.RE.001 2 1/ Código do cliente Rev. 0 KLABIN S. A. PARANAGUA PR TERRENO ROCHA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GEOTÉCNICA FUROS DE SONDAGENS Cliente : KLABIN S. A. Obra : LEVANTAMENTO

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL E. F. S. PEREIRA e L. M. N de Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica, Departamento de Engenharia

Leia mais

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra APLICAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE REALISMO DERIVADOS DE IMAGEM DE SATÉLITE NA REALIDADE VIRTUAL Juliana Moulin Fosse - jumoulin@ufpr.br Mosar

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I GEOMORFOLOGIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I GEOMORFOLOGIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 6 EDITAL N o 04/2013 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material: a) este CADERNO DE QUESTÕES, com os enunciados das 8 (oito) questões discursivas, sem

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1) Arredonde os valores abaixo, para apenas dois algarismos significativos: (a) 34,48 m (b) 1,281 m/s (c) 8,563x10

Leia mais

Serviços de Perfilagem Geológica

Serviços de Perfilagem Geológica Serviços de Perfilagem Geológica Perfuração Avaliação Completação Serviços de wireline Mais opções. Mais serviço. Poço aberto Produção - Acústica Teste de formação Imagem Ressonância magnética nuclear

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda APRESENTAÇÃO A Nailsondas Perfurações de Solo Ltda. é uma empresa que vem atuando no mercado desde 2002, prestando serviços em todo território nacional. Executando com excelência vários projetos por ano,

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO L.A. NASCIMENTO 1 ; A. E. de MOURA 1 ; L.A. SARUBBO 2 ; V. A. dos SANTOS 2. 1 CGTI - Centro de Gestão

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota metodológica nº 21 Margem de Transporte e Comércio (versão para informação e

Leia mais

2 Plataformas Carbonáticas

2 Plataformas Carbonáticas 2 Plataformas Carbonáticas Muitos termos foram utilizados para descrever depósitos carbonáticos em grandes escalas em diversos trabalhos (Ahr, 1973, Ginsburg & James, 1974, Wilson, 1975, Kendall & Schlager,

Leia mais

Estratigrafia das bacias costeiras do sul e sudeste do Brasil. Antonio Liccardo

Estratigrafia das bacias costeiras do sul e sudeste do Brasil. Antonio Liccardo Estratigrafia das bacias costeiras do sul e sudeste do Brasil Antonio Liccardo ESCOPO As Bacias Sedimentares Brasileiras As bacias costeiras do Sul e Sudeste Importância econômica e disponibilidade de

Leia mais

Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte. Dr. Cristiano Kenji Iwai

Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte. Dr. Cristiano Kenji Iwai Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte Dr. Cristiano Kenji Iwai Belo Horizonte Março/2013 Introdução Condições da disposição de resíduos no Brasil

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO RESUMO Orientando (Giovan Caciatori Jacinto), Orientador (Adailton Antonio dos Santos) UNESC Universidade

Leia mais

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2015 Aula 7 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 7.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua INF612 - Aspectos Avançados em Engenharia de Software Engenharia de Software Experimental [Head First Statistics] Capítulos 10, 11, 12 e 13 [Experimentation

Leia mais

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES 24/09/2013 Complementação torres MF SA 0A 03/05/2013 Emissão Inicial MF SA Rev. Data Descrição Por Aprovação Nome da Obra Título do Documento Projeto MARCOS F. 24/09/2013 Nº Rev Folha 1/13 Aprovação SÉRGIO

Leia mais

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Atualizado em 02/07/15 Pág.: 1/9 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Índice de nacionalização... 3 2. Objetivo da planilha... 4 3. O preenchimento

Leia mais

tecfix ONE quartzolit

tecfix ONE quartzolit Pág. 1 de 8 Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi-acrilato 1. Descrição: Produto bicomponente disposto numa bisnaga com câmaras independentes, projetada para realizar a mistura adequada dos constituintes

Leia mais

3.2.7. Diagrama de Impedâncias e Matriz de Admitância de um Sistema Elétrico

3.2.7. Diagrama de Impedâncias e Matriz de Admitância de um Sistema Elétrico Sistemas Elétricos de Potência 3.2.7. Diagrama de Impedâncias e Matriz de Admitância de um Sistema Elétrico Professor: Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:raphaelbenedito@utfpr.edu.br disponível

Leia mais

Sondagem rotativa. Elementos de prospecção geotécnica. Apresentação dos resultados. Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.

Sondagem rotativa. Elementos de prospecção geotécnica. Apresentação dos resultados. Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail. Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Elementos de prospecção geotécnica Elementos de prospecção geotécnica Profa.

Leia mais

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA Autora: Ângela Maria Soares UFTM Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Walter Francisco HurtaresOrrala 1 Sílvio de Souza Lima 2 Resumo A determinação automatizada de diagramas

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2)

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2) Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner 1 ÍNDICE Uma palavra inicial... 2 Instruções iniciais... 3 Retângulo... 5 Quadrado... 6 Triângulo...

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº06

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº06 Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº06 Assunto: Noções de Estatística 1. Conceitos básicos Definição: A estatística é a ciência que recolhe, organiza, classifica, apresenta

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 39 Introdução Existem

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

Planejamento - 2. Definição de atividades Sequenciamento das atividades. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 2. Definição de atividades Sequenciamento das atividades. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 2 Definição de atividades Sequenciamento das atividades 1 6.1 Definir as atividades 1 Lista das atividades A lista das atividades é uma lista abrangente que inclui todas as atividades necessárias

Leia mais

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt Deswik.Sched Sequenciamento por Gráfico de Gantt SOLUÇÕES EM SEQUENCIAMENTO DE LAVRA QUE NOS DIFERENCIAM Uma abordagem dinâmica e moderna para o sequenciamento de lavra Desde gráficos de Gantt interativos

Leia mais

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ondas longitudinais, velocidade do som em líquidos, comprimento de onda, freqüência,

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3)

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) 1 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) ANÁLISE DO PROCESSO Só é possivel monitorar um processo após conhecê-lo bem.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1 PONTOS- CHAVE Possibilidade de expansão Circulações (atender as normas/ser espaço de transição/exposição) Armazenamento/Depósito Controle

Leia mais

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE QUESTÃO 01 SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES Descritor 11 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. Os itens referentes a

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO

ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO MARINGÁ 2016 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO Elaborado por: Carmen Torresan * MARINGÁ 2016 Bibliotecária / CRB9

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

6 Análise Numérica. 6.1. Geometria do Problema

6 Análise Numérica. 6.1. Geometria do Problema 6 Análise Numérica Este capítulo tem como objetivo apresentar os dados de entrada e as simulações numéricas realizadas com o auxílio do programa Vadose/W e GeoSlope/W, ambos contidos no pacote GEOSTUDIO

Leia mais

Unidade 1: O Computador

Unidade 1: O Computador Unidade : O Computador.3 Arquitetura básica de um computador O computador é uma máquina que processa informações. É formado por um conjunto de componentes físicos (dispositivos mecânicos, magnéticos, elétricos

Leia mais

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO 1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO Estrutura de concreto armado é a denominação de estruturas compostas de concreto, cimento + água + agregados (e às vezes + aditivos) com barras de aço no

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

Relatório da atividade nº 2 do módulo de Minas. Laboratório de Ciências do Ambiente I (modulo de Minas) Catarina Espregueira up201303364@fe.up.

Relatório da atividade nº 2 do módulo de Minas. Laboratório de Ciências do Ambiente I (modulo de Minas) Catarina Espregueira up201303364@fe.up. Relatório da atividade nº 2 do módulo de Minas DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE UM SOLO UTILIZANDO UM CYCLOSIZER Laboratório de Ciências do Ambiente I (modulo de Minas) Catarina Espregueira up201303364@fe.up.pt

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data

Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data Nilo da Silva Teixeira Bolsista do Programa de Capacitação Institucional, Geógrafo Francisco Rego Chaves Fernandes Orientador, Economia Mineral,

Leia mais

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes.

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes. Hidrosfera Compreende todos os rios, lagos,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água, as quais correspondem a

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA

COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA ESPECIFICAÇÃO DE CÓDIGO DE BARRAS PARA BLOQUETOS DE COBRANÇA COBRANÇAS RÁPIDA E SEM REGISTRO GESER NOVEMBRO/2000 ÍNDICE PÁGINA 1 INTRODUÇÃO... 3 2 ESPECIFICAÇÕES...4 2.1 FORMATO......

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

com Utilização do Código de Barras VERSÃO 04

com Utilização do Código de Barras VERSÃO 04 Layout Padrão de Arrecadação/Recebimento com Utilização do Código de Barras VERSÃO 04 Vigência: a partir de 01.04.2005 não obrigatório manter contato prévio com os bancos G:\SERVBANC\CENEABAN\Padrões\Codbar4-v28052004.doc

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 EXPERIÊNCIA 1 CIRCUITO RLC EM CORRENTE ALTERNADA 1. OBJETIOS 1.1. Objetivo Geral Apresentar aos acadêmicos um circuito elétrico ressonante, o qual apresenta um máximo de corrente

Leia mais

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS O Plano de Controle Ambiental Simplificado deverá conter

Leia mais

Auxílio Estudantil Fase de análise

Auxílio Estudantil Fase de análise UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ASSESSORIA DE AUXÍLIO ESTUDANTIL PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Auxílio Estudantil Fase de análise

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1 Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO IVB-2012 Página 1 CONTEÚDO 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 6.1 Monitoramento e avaliação anual da implementação do Plano 6.2 Monitoramento e avaliação da efetividade do

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO

PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO Cuiabá, 26 de julho de 2005 01-Proposta de Projeto.doc Instruções para Preenchimento dos Formulários do Projeto Este documento deve ser utilizado como referência

Leia mais

LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO CORDILHEIRA

LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO CORDILHEIRA LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO CORDILHEIRA (Orientamos aos clientes que utilizam banco de dados SQL, para efetuarem a atualização preferencialmente após o encerramento das atividades do dia, acessando o sistema

Leia mais

Análise de Sistemas 3º Bimestre (material 2)

Análise de Sistemas 3º Bimestre (material 2) Análise de Sistemas 3º Bimestre (material 2) Professor: José Ronaldo Leles Júnior Turma: 2º ano do curso de Sistemas de Informação UEG Universidade Estadual de Goiás Campus Posse POO Paradigma Orientado

Leia mais

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ - EAJ CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Projeto das Disciplinas de Sistemas Operacionais de Redes e Projeto de Redes Implementação de um

Leia mais

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m.

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO OBRAS / LOCALIZAÇÃO 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. 01 BUEIRO triplo na RS 715 com 3,00m X 2,00m X 19m,

Leia mais

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Comentários sobre os Indicadores de Cobertura até 6 F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Limitações: Requer informações adicionais sobre a quantidade per capita, a qualidade da água de abastecimento

Leia mais

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo STV 8 SET 2008 1 ANÁLISE DOS SINAIS DE VÍDEO as três partes do sinal composto de vídeo, ilustradas na figura abaixo, são: 1 o sinal da câmera correspondendo às variações de luz na cena 2 os pulsos de sincronismo

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais 1 Introdução A Estatística Espacial é uma área da Estatística relativamente recente, que engloba o estudo dos fenômenos em que a

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

Análise de Requisitos

Análise de Requisitos Análise de Requisitos Análise de Requisitos O tratamento da informação é um requisito que fundamenta o processo de desenvolvimento de software antes da solução de tecnologia a ser aplicada. Cada projeto

Leia mais

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS Prof. Arq. Aline Fernandes 2013 PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES Fases que os problemas podem ocorrer ou ser originados: - Caracterização do comportamento do solo; - Análise e projeto

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915 INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Abril 2016 2016 367 Prova 11º Ano de escolaridade (Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

Longitudinais. Análise de Dados. XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística. M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves

Longitudinais. Análise de Dados. XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística. M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Análise de Dados Longitudinais M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves SOCIEDADE PORTUGUESA DE ESTATÍSTICA 28 Setembro - 1 Outubro Nazaré 2011 XIX Congresso

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano 60 Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano Caderno 1 UNIDADE 1 Significados das operações (adição e subtração) Capítulo 1 Números naturais O uso dos números naturais Seqüência dos números

Leia mais

CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS. Criação de Tabelas no Access

CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS. Criação de Tabelas no Access CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS Criação de Tabelas no Access Sumário Conceitos / Autores chave... 3 1. Introdução... 4 2. Criação de um Banco de Dados... 4 3. Criação de Tabelas... 6 4. Vinculação de tabelas...

Leia mais

Critérios de avaliação das rotas cicláveis Fonte: I-CE & GTZ (2009); MINISTÉRIO DAS CIDADES, (2007a).

Critérios de avaliação das rotas cicláveis Fonte: I-CE & GTZ (2009); MINISTÉRIO DAS CIDADES, (2007a). Anexo A 96 DIRECTIVIDADE ATRATIVIDADE CONFORTO COERÊNCIA SEGURANÇA Critérios de avaliação das rotas cicláveis Fonte: I-CE & GTZ (2009); MINISTÉRIO DAS CIDADES, (2007a). Nível de segurança social do entorno

Leia mais

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Departamento Acadêmico de Informática (DAINF) Algoritmos II Professor: Alex Kutzke (alexk@dainf.ct.utfpr.edu.br) Especificação do Primeiro Trabalho Prático

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROF. DR. JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR Departamento de Transportes - STT Escola de Engenharia de São Carlos - USP 1 Resíduos

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais