ESCOLHA DO TESTE ESTATÍSTICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESCOLHA DO TESTE ESTATÍSTICO"

Transcrição

1 Curso de Medicina Veterinária ECOLHA DO TETE ETATÍTICO Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini inutilidadeson.blogspot.com

2 UEP

3 CICLO DO MÉTODO CIETÍFICO UEP Observação crítica de fatos e fenômenos não compreendidos Problema? Hipótese? DIVULGAÇÃO Artigo / Dissertação / Tese REULTADO Discussão / Conclusão Delineamento Experimental Variáveis? Tamanho da amostra? Métodos para obtenção das variáveis? Testes estatísticos de hipóteses?0

4 ECOLHA DO TETE ETATÍTICO UEP 1. Quantas variáveis serão analisadas? 2. Quantos tratamentos)? n = 1 n = 2 n > 2 3. Qual seu objetivo? - Comparação de médias - Comparação de variância - Relação entre variáveis

5 ECOLHA DO TETE ETATÍTICO UEP 4. Quais as características das amostras? - Distribuição normal - Distribuição livre - Distribuição binominal 5. Quais as características das variáveis? - Contínua - Classificatória - Dependente ou independente 6. Qual o tamanho das amostras? 7. Variância homogênea (homocedastidade)?

6 UEP 1 Uma variável? Uma amostra? 3 Relação entre variável X e Y contínuas? 2 Análise de regressão Y = f (x) Correlação

7 1 UEP Uma variável? Relação entre variável X e Y contínuas? Uma amostra? 2 3 Análise de regressão Y = f (x) Correlação Análise de correlação: Ex: relação entre a concentração da glicose sangüínea e a quantidade de caloria ingerida diariamente. Deseja-se saber se taxa glicêmica é direta ou inversamente proporcional à ingestão de caloria. * r varia de -1 a 1.

8 1 UEP Uma variável? Relação entre variável X e Y contínuas? Uma amostra? 2 3 Análise de regressão Y = f (x) Correlação Análise de regressão: Ex: Relação entre a glicose injetada (x) e a glicose retida no sangue. Deseja-se estimar quanto de glicose fica retida de acordo com a quantidade injetada.

9 2 Uma amostra? 3 UEP Inferência sobre média? Variância conhecida? Variável binominal? Amostra grande? Métodos Teste z Teste t não paramétricos Teste z Teste binominal (cálculo de p)

10 2 UEP Uma amostra? 3 Inferência sobre média? Variância conhecida? Variável binominal? Teste z Teste t Amostra grande? Métodos não paramétricos Teste z para média com variância conhecida: Ex: Um pesquisador sabe Teste que z a glicemia Teste da população tem = 120 mg/dl e σ=25 mg/dl. Deseja-se saber binominal se a glicemia ( 1) de um grupo de pessoas que não consomem (cálculo açúcar de p) é inferior ao da população ( ).

11 2 Uma amostra? 3 UEP Inferência sobre média? Variância conhecida? Variável binominal? Teste z Teste t Amostra grande? Métodos não paramétricos Teste t para média com variância desconhecida: Teste z Teste binominal (cálculo de p) Ex: Um pesquisador sabe que a taxa de glicemia de crianças é = 100 mg/d. Deseja-se saber se a taxa glicêmica de um grupo formado por filhos de pais diabéticos ( 1) é maior.

12 Teste z para variável binominal c/ npq 5. Ex: A proporção de cães com fratura de perna Inferência que se recuperaram sobre com média? um determinado tratamento é de 80%. Desejando Variância conhecida? saber se a proporção de cura de um certo hospital é a mesma, são tratados 50 animais e obtido 90% de curas. npq = 50x0.80x0.20 = 8 2 Uma amostra? 3 Variável binominal? Amostra grande? Métodos não paramétricos UEP Teste z Teste binominal (cálculo de p)

13 Teste binominal para npq <5: Ex: o tratamento habitual de uma doença ocorre 50% de curas. 10 pacientes são submetidos a um novo tipo de tratamento. Deseja-se saber se a proporção de sucesso (cura) dos 2 tratamentos diferem. npq = 10x0.50x0.50 = 2,5 2 Uma amostra? 3 Variável binominal? Amostra grande? Métodos não paramétricos UEP Teste z Teste binominal (cálculo de p)

14 UEP 3 2 amostras? 4 5 Binominal? 6 Teste t Amostras Comparação Comparação pareado Independentes? das médias? das variâncias? Teste t Variância homogênea Variância homogênea? Teste t Variância heterogênea Teste f Homogeneidade de variância

15 UEP 3 2 amostras? 4 5 Binominal? 6 Teste t Amostras Comparação Comparação pareado Independentes? das médias? das variâncias? Teste f para igualdade de variância: Teste t Variância homogênea Variância Teste t Variância heterogênea Ex: Dois métodos laboratoriais para determinação da taxa glicêmica são homogênea comparados.? Deseja-se saber se a variação de um método difere do outro. Teste f Homogeneidade de variância

16 UEP 3 2 amostras? 4 5 Binominal? 6 Teste t pareado Amostras Independentes? Comparação das médias? Comparação das variâncias? Teste t Variância homogênea Teste t pareado para amostras dependentes: Variância Teste t Variância heterogênea Ex: Taxa glicêmica antes e depois da aplicação de insulina. Deseja-se homogênea saber se? a taxa glicêmica se altera após o tratamento. Teste f Homogeneidade de variância

17 3 2 amostras? 4 5 Binominal? UEP 6 Teste t pareado Amostras Independentes? Comparação das médias? Comparação das variâncias? Teste t Variância homogênea Variância homogênea? Teste t Variância heterogênea Teste f Homogeneidade de variância Teste t para amostras independentes e variância homogênea: Ex: Taxa de cálcio sérico de animais jovens e adultos. Deseja-se saber se a calcemia difere de acordo com a faixa etária. * Variação de animais jovens é igual a de adultos.

18 3 2 amostras? 4 5 Binominal? UEP 6 Teste t pareado Amostras Independentes? Comparação das médias? Comparação das variâncias? Teste t Variância homogênea Variância homogênea? Teste t Variância heterogênea Teste f Homogeneidade de variância Teste t para amostras independentes e variância heterogênea: Ex: Taxa de fosfatase alcalina de animais jovens e adultos. Deseja-se saber se a FA difere de acordo com a faixa etária. * Variação maior em animais jovens.

19 5 UEP 2 amostras Binominal? Amostra Independente? X 2 Mcemar n n 40 n < 20 E ij 5 E ij < 5 X 2 corrigido Teste Fisher Eij= valor esperado

20 5 UEP 2 amostras Binominal? Amostra Independente? X 2 Mcemar Teste X 2 Mcemar: Ex: Um grupo de animais é submetido a uma condição de estresse. Deseja-se saber se a freqüência (proporção) da ausência e/ou presença de alteração circulatória (batimentos cardíacos) e pulmonar (freqüência respiratória) diferem.

21 5 UEP 2 amostras Teste Fisher: Ex: Um total de 12 animais com a mesma doença são divididos em 2 grupos, cada grupo recebe um tratamento diferente. Deseja-se saber se a freqüência de sucesso de cada um dos 2 tratamentos testados diferem. X 2 corrigido Binominal? Amostra Independente? n n 40 n < 20 E ij 5 E ij < 5 Teste Fisher X 2 Mcemar

22 UEP EXEMPLO DE CÁLCULO DE EPERAÇA Grupos UCEO IUCEO TOTAL G1 152 (O 11 ) 48 (O 12 ) 200 (n1.) G2 132 (O 21 ) 68 (0 22 ) 200 (n2.) TOTAL 284 (n.1) 116 (n.2) 400 (n) E 11 = n.1 x n1. / n = 284 (200/400) = 142 E 12 = = 59 E 21 = = 142 E 22 = = 58

23 Teste qui-quadrado X 2 corrigido: Ex: Um total 400 cães diabéticos são divididos em 2 grupos. Cada grupo recebe um tipo de insulina diferente. Baseado na normalização da taxa glicêmica, deseja-se saber se freqüência de sucesso dos tratamentos diferem. Considerando-se que a distribuição qui-quadrado é contínua, nos casos em que a variável é discreta (sucesso) há necessidade de correção. Esta correção é melhor quanto maior for o tamanho da amostra (n > 40). X 2 corrigido 5 2 amostras Binominal? Amostra Independente? n n 40 n < 20 E ij 5 E ij < 5 Teste Fisher X 2 Mcemar UEP

24 6 UEP 2 amostras Distribuição livre? Amostra Independente? Prova não paramétrica Mann & Whitney Prova não paramétrica Wilcoxon

25 Teste Mann & Whitney: Ex: Um lote de 60 ratos é dividido em 2 grupos. Um grupo é submetido a um estresse térmico prolongado (5o C) e outro a (40o C). Utilizando-se a contagem de úlceras gástricas como indicador de estresse, desejase saber qual das duas condições foi a mais estressante. Prova não paramétrica Mann & Whitney 6 2 amostras Distribuição livre? Amostra Independente? Prova não paramétrica Wilcoxon UEP

26 6 UEP 2 amostras Prova não paramétrica Mann & Whitney Distribuição livre? Amostra Independente? Prova não paramétrica Wilcoxon Teste Wilcoxon: Ex: Para testar 2 cicatrizantes, utilizou-se um lado de cada animal para comparação dos tratamentos. Considerando-se o grau de cicatrização ( 0 = ausente, 1= ruim, 2= bom e 3= ótimo), deseja-se saber qual lado (tratamento) apresentou melhor resultado.

27 4 Amostras >2? UEP 7 Anova EIA Amostras Independentes? Anova EBA Um fator? Fatores 2? Amostras Independentes? Ou Quadro Latino Fatorial EIA Fatorial EBA

28 4 Amostras >2? UEP 7 Anova EIA Amostras Independentes? Anova EBA Ou Quadro Latino Um fator? Fatores 2? Análise variância inteiramente casualizado (Anova EIA): Ex: Para comparar 4 tratamentos diferentes a base de insulina, 24 animais homogêneos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos com 6 repetições cada um. Quantificando a taxa glicêmica de cada um dos 6 animais de cada grupo, deseja-se saber se existem diferenças relativas aos efeitos hipoglicemiantes dos tratamentos testados.

29 4 Amostras >2? UEP 7 Anova EIA Amostras Independentes? Anova EBA Ou Quadro Latino Um fator? Fatores 2? Análise variância em blocos aleatorizado (Anova EBA): Ex: Para comparar 4 tratamentos a base de insulina, 4 ninhadas composta de animais heterogêneos foram utilizadas. A fim de homogeneizar os grupos, aleatoriamente um animal de cada ninhada (bloco) recebeu um dos 4 tratamentos. Quantificando a taxa glicêmica de cada grupo, deseja-se saber se existem diferenças relativas aos efeitos hipoglicemiantes dos tratamentos testados.

30 o quadrado latino o número de tratamento, linha e coluna devem ser iguais. 4 Amostras >2? 7 UEP Anova EIA Amostras Independentes? Anova EBA Ou Quadro Latino o quadrado latino devese evitar testar menos de 4 e mais do que 7 tratamentos. Um fator? Fatores 2? Quadrado latino: Ex: O pesquisador tem por objetivo comparar 5 rações quanto ao ganho de peso, porém não dispõe de um lote homogêneo quanto à raça e faixa etária. Para homogeneizar os grupos, separa os animais em 5 raças (coluna) e 5 faixas etárias (linha). Cada um dos quais foi aleatoriamente designado a um dos tratamentos. Quantificando o ganho de peso, deseja-se saber se existem diferenças relativas aos tratamentos testados.

31 Análise variância inteiramente casualizado fatorial (EIA fatorial): Ex: Para comparar tratamentos hipoglicêmicos, avaliou-se a glicemia de animais submetidos ou não à insulinoterapia (fator A) associada ou não à dieta hipocalórica (fator B). Para tal 24 animais homogêneos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos com 6 repetições cada um. 4 Amostras >2? Um fator? Fatores 2? 7 Amostras Independentes? UEP G1: Insulinoterapia + dieta normocalórica (A2B1) G2: Insulinoterapia + dieta hipocalórica (A2B2) G3: em insulina + dieta normocalórica (A1B1) G4: em insulina + dieta hipocalórica (A1B2) Fatorial EIA Fatorial EBA

32 Análise variância em blocos fatorial: Ex: Para se avaliar o ganho de peso de suínos tratados com rações com 2 diferentes níveis calóricos (fator A1 e A2) e 4 protéicos (fator B1, B2, B3, B4), 4 ninhadas (blocos) composta cada uma de 8 animais heterogêneos foram utilizadas. A fim de homogeneizar os grupos, aleatoriamente um animal de cada ninhada (bloco) recebeu um dos 8 tratamentos: G1: A1B1 G5:A2B1 G2:A1B2 G6:A2B2 G3:A1B3 G7:A2B3 G4:A1B4 G8:A2B4 4 Amostras >2? Um fator? Fatores 2? Fatorial EIA 7 Amostras Independentes? Fatorial EBA UEP

33 7 Amostras >2? UEP 4 Estudo Completo Tab. R x C Variável binominal? Variável classificatória? Amostras Independentes? Amostras Independentes? Prova ão paramétrica Kruskal- Wallis Prova ão paramétrica Friedman Comparar proporção de sucesso em Prova Q de Cochran Tab. M x 2

34 7 Amostras >2? UEP 4 Estudo Completo Tab. R x C Variável binominal? Variável classificatória? Amostras Independentes? Estudo completo tabela R multinominal x C classes: Ex: Para comparar 3 tratamentos, 150 animais homogêneos foram distribuídos para receber um dos tratamentos (T1, T2 e T3). Para cada tratamento, os resultados foram anotados em 3 classes (bom, regular e mau). Deseja-se, em cada tratamento, comparar a proporção de cada classe de resultados e comparar, entre os tratamento, a proporção de cada classe de resultados. Prova ão paramétrica Kruskal- Wallis Prova ão paramétrica Friedman

35 7 Amostras >2? 4 Estudo Completo Tab. R x C Variável binominal? Amostras Independentes? Variável classificatória? Amostras Independentes? Comparação proporção de Comparar proporção de sucesso em Tab. M x 2 Prova Q de Cochran

36 7 Amostras >2? UEP 4 Estudo Completo Tab. R x C Comparar proporção de sucesso em Tab. M x 2 Variável binominal? Amostras Independentes? Prova Q de Cochran Variável classificatória? Amostras Independentes? Prova Q de Cochran: Ex: Objetivando avaliar a sensibilidade de métodos diagnósticos para uma determinada doença, comparou-se a proporção de presença e ausência de achados diagnósticos utilizando-se 5 métodos clínicos e 3 laboratorial. Para tal, todos portadores da doença foram submetidos a todos os método de diagnóstico, anotando-se (1) para presença e (0) para ausência de característica da doença. Deseja-se saber se existe um método que identifique um maior numero de doentes.

37 7 Amostras >2? UEP 4 Estudo Completo Tab. R x C Variável binominal? Variável classificatória? Amostras Independentes? Teste de Kruskal-Wallis: Ex: Em um estudo sobre o tempo de sobrevida (dias) de cães com linfoma submetidos à 4 diferentes tratamentos, selecionou-se 20 animais homogêneos (tipo linfoma, raça, idade etc) que aleatoriamente foram designados a um dos tratamentos (A, B, C e D). Deseja-se comparar o tempo de sobrevida das 5 repetições de cada tratamento. Prova ão paramétrica Kruskal- Wallis Prova ão paramétrica Friedman

38 7 Amostras >2? UEP 4 Estudo Completo Tab. R x C Variável binominal? Variável classificatória? Amostras Independentes? Teste de Friedman: Ex: Para avaliar a qualidade de 5 diferentes meios diluidores, o sêmen de 10 bovinos foram tratados com cada um dos meios. Considerando-se o grau de vigor do sêmen diluído (0 5), deseja-se saber qual o diluente (tratamento) que apresentou melhor resultado quanto ao vigor. Prova ão paramétrica Kruskal- Wallis Prova ão paramétrica Friedman

39 ECOLHA DO TETE DE COTRATE 1. Qual o coeficiente de variação (CV) da amostra? - CV grande: maior erro tipo II - CV pequeno: maior erro tipo I UEP 2. Quantos tratamentos serão testados? 3. Qual o erro que deseja evitar? - Erro tipo I: sig.falsa (rejeitar Ho verdadeiro) - Erro tipo II: falsa não sig. (aceitar Ho falso)

40 Valores de diferença mínima significativa (dms) obtidos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento e tendência de erro tipo I e II, segundo o número de tratamentos estudados e o teste de significância aplicado. úmero de tratamentos Teste Erro I Erro II UEP t tudent 1,73 1,60 1,54 1,51 1, Duncan 1,73 1,67 1,66 1,66 1, Dunnet 1,73 1,84 1,90 1,93 2, K 1,73 1,98 2,10 2,19 2, Tukey 1,73 1,98 2,10 2,19 2, cheffé 1,73 2,06 2,29 2,47 3, Gl. resíduo K: tudent-ewman-keuls Erro I: significãncia falsa: rejeitar Ho verdadeiro Erro II: nãp significância falsa: Aceitar Ho falso

41 Critérios de escolha do teste de significância de acordo com a instabilidade das variáveis estimada pelo coeficiente de variação (CV), número de tratamentos e tendência de erro. CV < CV < 30 CV 30 UEP o tratamento < 5 cheffé Tukey K t tudent * t tudent o tratamento 5 K Tukey Duncan * K ** Duncan Tendência de erro Tipo I * Tipo I **Tipo II Tipo II K: tudent-ewman-keuls Erro I: significância falsa: rejeitar Ho verdadeiro Erro II: não significância falsa: Aceitar Ho falso

42 Para saber mais UEP

Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG

Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG Após 45 dias sob mesmo manejo... Foram selecionados

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 1 Testes de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 5

Delineamento e Análise Experimental Aula 5 Aula 5 Castro Soares de Oliveira Delineamentos Experimentais Delineamento experimental ou desenhos experimentais é o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes

Leia mais

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra)

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra) Testes de Tendência Central (média, mediana, proporção) Classificação Variável 1 Variável 2 Núm ero Gru pos Dependência Teste Z Paramétrico Quantitativa - 1 - Premissas Variância pop. * conhecida Teste

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 12 1 grupo 2 grupos > 2

Leia mais

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística i Índice 7. Estimação 1 7.1. Estimação pontual 1 7.1.1. Propriedades dos estimadores 1 7.1.2. Métodos de estimação 4 7.1.2.1. Método dos momentos 4 7.1.2.2. Método da máxima verosimilhança 5 7.1.3. Exemplos

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR Resumo 1 Teste de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) Eng. Agrônomo: Francisco Bruno Ferreira de Sousa Bruno.uno2011@hotmail.com/ fbfsagro@gmail.com Contato: (99) 99199460 Objetivos: Estudar

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira Aula 7 Castro Soares de Oliveira Experimentos Fatoriais Nos experimentos mais simples comparamos tratamentos de apenas um tipo ou fator. Em algumas situações existem vários fatores envolvidos em um experimento,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

ÍNDICE. Variáveis, Populações e Amostras. Estatística Descritiva PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2

ÍNDICE. Variáveis, Populações e Amostras. Estatística Descritiva PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 COMO USAR ESTE LIVRO ÍNDICE PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 Variáveis, Populações e Amostras 1.1. VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS E ESCALAS DE MEDIDA 27 1.2. POPULAÇÃO VS. AMOSTRA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Profª Railene Hérica Carlos Rocha 1. Introdução

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Delineamento experimental. Aula 04 Conceito Delineamento experimental É o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes tratamentos

Leia mais

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA Determinada a pergunta/ hipótese Recolhidos os dados Análise descritiva = Estatística descritiva QUAIS TESTES ESTATÍSTICOS DEVEM SER REALIZADOS?? PROFESSORA:

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 22 de outubro de 2018 Londrina 1 / 24 Obtenção de uma amostra Princípios básicos da experimentação Há basicamente duas

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 17 de outubro de 2018 Londrina 1 / 31 Obtenção de uma amostra Há basicamente duas formas de se obter dados para uma pesquisa

Leia mais

Lucas Santana da Cunha 27 de novembro de 2017

Lucas Santana da Cunha  27 de novembro de 2017 EXPERIMENTAÇÃO E ANÁLISE DE VARIÂNCIA Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 27 de novembro de 2017 Experimentação A experimentação se difundiu como

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II Prof.ª Sheila Regina Oro Projeto Recursos Educacionais Digitais Autores: Bruno Baierle e Maurício Furigo TESTE PARA UMA PROPORÇÃO H0: p = p 0

Leia mais

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO Profª. Sheila Regina Oro Delineamento experimental Para planejar um experimento é preciso definir os tratamentos em comparação e a maneira de designar os tratamentos

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTUDO DE VARIABILIDADE DOS DADOS EXPERIMENTAIS Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola (Dr.) INTRODUÇÃO Realizamos experimentos para compararmos os efeitos de tratamentos

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Caracterização o O delineamento inteiramente casualizado (DIC) é o mais simples de todos os delineamentos

Leia mais

Experimentos em Parcelas Subdivididas

Experimentos em Parcelas Subdivididas Experimentos em Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 08 de novembro de 2018 Londrina Tal como no caso de fatorial, o termo parcelas subdivididas não se refere a um tipo de delineamento

Leia mais

Bioexperimentação. Prof. Dr. Iron Macêdo Dantas

Bioexperimentação. Prof. Dr. Iron Macêdo Dantas Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

Bioestat 5.0. Rafael de Oliveira Xavier. Lab. Ecologia e Conservação, Departamento de Botânica, UFSCar

Bioestat 5.0. Rafael de Oliveira Xavier. Lab. Ecologia e Conservação, Departamento de Botânica, UFSCar Bioestat 5.0 Rafael de Oliveira Xavier Lab. Ecologia e Conservação, Departamento de Botânica, UFSCar O Bioestat é um programa criado em 1998 por José Márcio Ayres e colaboradores, com o apoio de vários

Leia mais

POPULAÇÃO X AMOSTRA INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA TIPOS DE VARIÁVEIS CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS 1) TIPOS DE VARIÁVEIS

POPULAÇÃO X AMOSTRA INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA TIPOS DE VARIÁVEIS CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS 1) TIPOS DE VARIÁVEIS POPULAÇÃO X AMOSTRA INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA População (N) representa o conjunto de todas as unidades experimentais que apresentam características em comum Amostra (n) representa uma parte do todo.

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Introdução o Os ensaios em quadrados latinos levam em conta o controle local, aplicado em dois destinos:

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br INTRODUÇÃO Muitas vezes, embora se tenha cuidado no planejamento e Ao planejar um experimento, o pesquisador

Leia mais

Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Estatística Bacharelado em Estatística

Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Estatística Bacharelado em Estatística Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Estatística Bacharelado em Estatística Disciplina: Estatística Aplicada Professores: Héliton Tavares e Regina Tavares Aluna:

Leia mais

Testes de hipóteses. Estatística Aplicada à Agricultura Mario Andrade Lira Junior, /10/2017

Testes de hipóteses. Estatística Aplicada à Agricultura Mario Andrade Lira Junior, /10/2017 Testes de hipóteses Mario Andrade Lira Junior WhatsApp da turma https://chat.whatsapp.com/b8phpubnimql7dyful9wtw AVA da turma http://ava.ufrpe.br/course/view.php?id=21036 Todo o material oficial será distribuído

Leia mais

ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt

ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt lucas.breniuk@hotmail.com Estimação de parâmetros Média Variância Proporção Estimação de parâmetros Média: " estimador

Leia mais

Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018

Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018 Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018 Hipóteses: As seguintes hipóteses podem ser testadas nos experimentos fatoriais 2x2: Fator A: { [ ] Fator B: { [ ] Interação A x B: { ( ) [ ] [ ] ( )

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Testes de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais, nem são

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 13 de dezembro de 2017 ANAVA dois critérios A análise de variância

Leia mais

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Faculdade de Medicina Veterinária PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Prof.Adjunto Paulo César Ciarlini 1800: Sir William Herschel Ciarlini@fmva.unesp.br Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DBC O delineamento em

Leia mais

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação

Leia mais

TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA

TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA SUMÁRIO 1 TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais. Mas, entre

Leia mais

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27 Prefácio, xiii 1 Que é Estatística?, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Desenvolvimento da estatística, 1 1.2.1 Estatística descritiva, 2 1.2.2 Estatística inferencial, 2 1.3 Sobre os softwares estatísticos, 2 1.4

Leia mais

Análise da Variância. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Variância. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Variância Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Análise da variância Até aqui, a metodologia do teste de hipóteses foi utilizada para tirar conclusões sobre possíveis diferenças entre os parâmetros

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 29 de julho de 2017 Parcelas Subdivididas Tal

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA Tema : Delineamentos experimentais básicos (DCC/DBCC/DQL) Delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC) Quando usar? Quando as unidades experimentais não apresentam características

Leia mais

Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística. Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas

Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística. Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas Pesquisa em laboratórios na Embrapa Anos 70 Anos 80 Anos 90 Século 21 Precisão em Laboratórios:

Leia mais

Delineamento em Quadrado Latino (DQL)

Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Delineamento em Quadrado Latino () Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Na Seção anterior introduziu-se o delineamento em blocos ao acaso como um delineamento

Leia mais

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO FATORIAL Profª. Sheila Regina Oro Existem casos em que vários fatores devem ser estudados simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interesse. Experimentos fatoriais: são

Leia mais

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas. Estudo e Aplicação dos Testes de Hipóteses Paramétricos e Não Paramétricos em Amostras da Estação Fluviométrica Três Maria (MG) da bacia Hidrográfica do Rio São Francisco José Aparecido da Silva Gama¹

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, Espaço amostrai, Definição de probabilidade, Probabilidades finitas dos espaços amostrais fin itos, 20

SUMÁRIO. Prefácio, Espaço amostrai, Definição de probabilidade, Probabilidades finitas dos espaços amostrais fin itos, 20 SUMÁRIO Prefácio, 1 3 1 CÁLCULO DAS PROBABILIDADES, 15 1.1 Introdução, 15 1.2 Caracterização de um experimento aleatório, 15 1.3 Espaço amostrai, 16 1.4 Evento, 17 1.5 Eventos mutuamente exclusivos, 17

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br TESTES PARA COMPARAÇÃO DE MÉDIAS O teste F permite tirar conclusões muito gerais relacionadas com os

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 6. Anderson Castro Soares de Oliveira

Delineamento e Análise Experimental Aula 6. Anderson Castro Soares de Oliveira Aula 6 Castro Soares de Oliveira Transformação de dados A análise dos resultados de um experimento é boa quando as pressuposições do modelo são atendidas: Os erros do modelo tem média zero e variância

Leia mais

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha    Universidade Estadual de Londrina Esquema Fatorial Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 22 de junho de 2016 Muitos experimentos envolvem o estudo dos efeitos

Leia mais

Planejamento Experimental

Planejamento Experimental Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 22 de setembro de 2018 Londrina Um pesquisador científico resolve problemas de interesse da sociedade de forma direta ou indireta, pela aplicação

Leia mais

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. Em estatística, duas medidas são de grande importância na análise de dados, medidas de tendência central e de dispersão. Dentre as medidas indicadas abaixo, são, respectivamente,

Leia mais

Anova para medidas repetidas

Anova para medidas repetidas Comparando k amostras (k>2) dependentes Abordagem paramétrica e não-paramétrica Comparando k amostras (k>2) dependentes Anova para medidas repetidas Para que serve? Serve para comparar as medias que se

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados

Métodos Quantitativos Aplicados Métodos Quantitativos Aplicados Aula 6 http://www.iseg.utl.pt/~vescaria/mqa/ Tópicos apresentação Análise de dados bivariada: os casos dos testes de proporções para duas amostras independentes e emparelhadas

Leia mais

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes Questão 01 Os dados, a seguir, são referentes às notas de cinco alunos de uma turma para as provas P 1 e P 2. P 1 = {2, 3, 4, 5, 6} P 2 = {2, 2, 4, 5, 7} Analisando os resultados, é possível afirmar que:

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br TESTE DE TUKEY O teste de Tukey também pode ser usado como um complemento do Teste F da análise de variância.

Leia mais

16/6/2014. Teste Qui-quadrado de independência

16/6/2014. Teste Qui-quadrado de independência UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TESTES NÃO- PARAMÉTRICOS Parte I Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística Teste Qui-quadrado de independência Um dos principais objetivos de se construir uma tabela

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Delineamento Casualizado em Blocos

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Delineamento Casualizado em Blocos Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Delineamento Casualizado em Blocos Estatística Experimental 5 de Outubro de 2016 1 / 20 DBC: Introdução Parcelas similares Delineamento

Leia mais

Experimentos Fatoriais

Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos

Leia mais

Conceitos centrais em análise de dados

Conceitos centrais em análise de dados Conceitos centrais em análise de dados Conceitos básicos em Estatística Estatística Ciência que tem por objetivo orientar a coleta, o resumo, a apresentação, a análise e a interpretação dos dados. Divide-se

Leia mais

Apostila de estatística básica Minitab Organizador: Daniel Magalhães Lima. Autores:

Apostila de estatística básica Minitab Organizador: Daniel Magalhães Lima. Autores: Apostila de estatística básica Minitab Organizador: Daniel Magalhães Lima Autores: Sumário Importando dados... 3 Explorando dados Tendência central, dispersão e gráficos... 3 Teste de normalidade... 3

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br UNIDADE EXPERIMENTAL OU PARCELA Unidade Experimental (ou Parcela) são os indivíduos (plantas ou animais)

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. ANOVA. Aula 05

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. ANOVA. Aula 05 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ANOVA. Aula 05 Introdução A ANOVA ou Análise de Variância é um procedimento usado para comparar a distribuição de três ou mais grupos em amostras independentes. A análise de variância

Leia mais

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA)

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA) 1. Sabe-se que o nível de significância é a probabilidade de cometermos um determinado tipo de erro quando da realização de um teste de hipóteses. Então: a) A escolha ideal seria um nível de significância

Leia mais

Bioestatística. Mestrado Saúde Materno Infantil 2005 Prof. José Eulálio Cabral Filho

Bioestatística. Mestrado Saúde Materno Infantil 2005 Prof. José Eulálio Cabral Filho Bioestatística Mestrado Saúde Materno Infantil 2005 Prof. José Eulálio Cabral Filho Medidas de Dispersão Desvio padrão Medida da variabilidade dos valores em torno da média. ( xi DP= n 1 x) 2 É mais fiel

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva

ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Exemplo 1 de Introdução Medley & Clements (1998) estudaram o efeito de metais pesados, especialmente zinco, sobre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPATAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS GABARITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPATAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS GABARITO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPATAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós-Graduação em Estatística e Experimentação Agropecuária Prova do Processo Seletivo para Mestrado 16- GABARITO N o de inscrição

Leia mais

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 01 de julho de 2017 Planejamento de Experimentos A experimentação

Leia mais

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas Tópicos Extras 1ª parte Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas 1 2 Técnicas de dependência 3 4 Situações Comparar 3 tipos de rede de computadores, C1, C2 e C3, em termos do tempo

Leia mais

Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE

Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE 1 Anexo II Resolução nº 133/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO - PERÍODO LETIVO/ANO: 1/2017 Programa: Pós-Graduação em Biociências

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA Tema : Delineamentos experimentais básicos (DCC/DBCC/DQL) Delineamento Completamente 1. Quando usar? Casualizado (DCC) Este delineamento é usado quando as unidades experimentais

Leia mais

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 06 de julho de 2016 Nos experimentos fatoriais, todas

Leia mais

Questão 1: Questão 2: Defina tratamentos, fator, nível, parcela, subparcela, coeficiente de variação e interação entre fatores.

Questão 1: Questão 2: Defina tratamentos, fator, nível, parcela, subparcela, coeficiente de variação e interação entre fatores. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 3 a AVALIAÇÃO PROFESSOR: ROBERTO QUEIROGA Questão 1: Faça um croqui (disposição

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 2ª parte Experimentos inteiramente

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL «21. Na construção de uma distribuição para uma amostra, o número de classes depende a) apenas do número de dados. b) somente da amplitude dos dados

Leia mais

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Prof.Adjunto Paulo César Ciarlini 1800: Sir William Herschel Ciarlini@fmva.unesp.br "Garimpeiros do lixo" autor: Moacyr Lopes Junior (Fotografia/Folha) data de publicação: 8/8/99

Leia mais

Capítulo 11 Análise da Variância. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Prentice-Hall, Inc. Chap 11-1

Capítulo 11 Análise da Variância. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Prentice-Hall, Inc. Chap 11-1 Capítulo 11 Análise da Variância Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Prentice-Hall, Inc. Chap 11-1 Objetivos do Aprendizado Neste capítulo você aprenderá: Os conceitos básicos da modelagem

Leia mais

1. Numa experiência que testa se biscoitos com adição de Ferro podem reduzir a prevalência (Proporção de pessoas doentes numa população) de anemia:

1. Numa experiência que testa se biscoitos com adição de Ferro podem reduzir a prevalência (Proporção de pessoas doentes numa população) de anemia: Memória da aula prática da aula 3 Página 1 de 7 1. Numa experiência que testa se biscoitos com adição de Ferro podem reduzir a prevalência (Proporção de pessoas doentes numa população) de anemia: a. Qual

Leia mais

ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO

ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO Lucas Santana da Cunha http://wwwuelbr/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 22 de julho de 2017 Interação Significativa Quando a

Leia mais

DIC com número diferente de repetições por tratamento

DIC com número diferente de repetições por tratamento DIC com número diferente de repetições por tratamento Introdução Muitas vezes, embora se tenha cuidado no planejamento e Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar na execução do experimento,

Leia mais

Introdução à Bioestatística

Introdução à Bioestatística Instituto Nacional de Cardiologia February 23, 2015 1 Conforme visto anteriormente, a média não é uma boa estatística para dados ordinais Em alguns casos, transformar uma variável que não possui distribuição

Leia mais

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS MINISTERIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CAMPUS URUTAÍ Estatística Experimental Prof. Anderson Rodrigo da Silva

Leia mais

1. Conceitos básicos de estatística Níveis de medição Medidas características de distribuições univariadas 21

1. Conceitos básicos de estatística Níveis de medição Medidas características de distribuições univariadas 21 OS SABERES INDISPENSÁVEIS 7 Índice Prefácio 13 Capítulo 1 Os Saberes Indispensáveis 1. Conceitos básicos de estatística 17 1.1. Níveis de medição 18 1.2. Medidas características de distribuições univariadas

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística.

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística. Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Inferência Básica Princípios de Bioestatística decidindo na presença de incerteza Aula

Leia mais

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS Josiane Rodrigues Lilian Emerick Fernandes 2009 INTRODUÇÃO Comparação entre médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos;

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população, com

Leia mais

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) DQL DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DQL Na Seção anterior

Leia mais

Planejamento de Experimentos. Como designar os tratamentos às unidades experimentais? Quantas vezes deve-se repetir os diferentes tratamentos?

Planejamento de Experimentos. Como designar os tratamentos às unidades experimentais? Quantas vezes deve-se repetir os diferentes tratamentos? Planejamento de Experimentos Como designar os tratamentos às unidades experimentais? Quantas vezes deve-se repetir os diferentes tratamentos? FISHER, matemático e estatístico, desenvolveu: tipos de experimentos

Leia mais

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas.

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. 1 Experimento em esquema de parcelas subdivididas Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar Experimentos em

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br TESTE DE DUNCAN TESTE DE DUNCAN O teste de Duncan também pode ser usado como um complemento do Teste

Leia mais

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Experimentos (testes) são realizados por pesquisadores em todos os campos de investigação, usualmente para descobrir

Leia mais