Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação.

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1 Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: / Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: R. N. B. R. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Não há restrição de acesso Solicita informações sobre legislação específica para o emprego das forças armadas em atividades não militares de defesa nacional Requerente alega tratar-se de informação incompleta Informação já disponibilizada Não conhecimento do recurso. MD Ministério da Defesa Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº /2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 17/01/201 Solicito informar a legislação específica (lei, decreto, regulamento, 3 portaria e afins): 1. Em caso de emprego das forças armadas, em atividades não militares de defesa nacional, tais como nas seguintes hipótese de emprego: abastecimento de água por carros-pipa, combate à dengue, limpeza de áreas urbanas, construção de estradas e pontes 2. Em casos de defesa civil, em situações como de calamidade pública, emergências, abastecimento de água e suprimentos de suporte à vida humana. 21

2 Resposta Inicial Recurso à Autoridade Superior 06/02/201 07/02/201 Ainda, solicito informar a relação de autoridades civis e militares competentes - em seus escalões hierárquicos e administrativos- para autorizar o emprego das forças armadas singulares e/ou em conjunto. Ao cumprimentá-lo, cordialmente, reporto-me ao pedido impetrado por Vossa Senhoria de NUP /201-90, de 17 de janeiro de 201. Em relação ao seu pedido, o Serviço de Informações ao Cidadão - SIC do Ministério da Defesa - MD informa que o instrumento legal que regulamenta o emprego das Forças Armadas em ações subsidiárias de caráter geral é a Lei Complementar nº 97, de 09 de junho de Assim, a autorização para emprego das Forças Armadas em ações de caráter geral (ou subsidiárias) segue a forma determinada pelo Presidente da República. Uma vez autorizado este emprego, o Ministro da Defesa expede sua Diretriz para as Forças envolvidas, descrevendo a ação desejada e atribuindo responsabilidades. Convém salientar que, embora Vossa Senhoria tenha se referido a ações subsidiárias como ações não-militares, não é esta a interpretação da LC 97/99, no que diz respeito à Defesa Civil: 7º A atuação do militar nos casos previstos nos arts. 13, 1, 15, 16-A, nos incisos IV e V do art. 17, no inciso III do art. 17-A, nos incisos VI e VII do art. 18, nas atividades de defesa civil a que se refere o art. 16 desta Lei Complementar e no inciso XIV do art. 23 da Lei nº.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), é considerada atividade militar para os fins do art. 12 da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 136, de 2010). Cumprimentando o órgão requerido pelo recebimento das informações parciais, solicito especificar as normas administrativas ( regulamentos, portarias ad hoc ao emprego considerado, nos termos do pedido inicial, atinentes aos tópicos: 1. Em caso de emprego das forças armadas, em atividades não militares de defesa nacional, tais como nas seguintes hipótese de emprego: abastecimento de água por carros-pipa, combate à dengue, limpeza de áreas urbanas, construção de estradas e pontes 2. Em casos de defesa civil, em situações como de calami- 22

3 dade pública, emergências, abastecimento de água e suprimentos de suporte à vida humana. Ainda, já se compreendendo que o Presidente da República autoriza o emprego mediante decreto, com as decorrentes providências do Ministério da Defesa, com as devidas vênias- houve lacuna na resposta sobre relação de militares competentes - em seus escalões hierárquicos e administrativos- como por exemplo, os comandos das forças armadas de área- para autorizar o emprego das forças armadas singulares e/ou em conjunto. Ainda, concernente à resposta do órgão requerido, in litteris: "...Convém salientar que, embora Vossa Senhoria tenha se referido a ações subsidiárias como ações não-militares, não é esta a interpretação da LC 97/99, (...) " Este requerente esclarece que quanto a essa elaboração dialética, também tem entendimento similar, atinente à natureza militar do pessoal empregado. Há,contudo, continuidade de entendimento que ações subsidiárias - tais como combate ao mosquito da dengue, limpeza de áreas urbanas, distribuição de água em carros -pipa, construção de estradas de emprego civil, etc, são atividades - reitera-se- não militares de defesa nacional. Resposta do Recurso à Autoridade Superior 1/02/201 Nesses termos, salvo melhor juízo, considerar que emprego de tropa como operação - no exemplo já citado - mata mosquito da dengue e em defesa civil- seja atividade militar de defesa nacional não encontra amparo na doutrina militar brasileira e na legislação, em epígrafe - ou mesmo em doutrinas de países, como a França, Alemanha, Estados Unidos. Ao cumprimentá-lo, cordialmente, reporto-me ao pedido de recurso em 1ª Instância formulado por Vossa Senhoria com o NUP /201-90, de 07 de fevereiro de 201. Em relação ao seu pedido, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas ratifica as informações já encaminhadas a V. Sa. no dia 6 de fevereiro de 201, pelo Sistema e-sic da Controladoria-Geral da União CGI, e esclarece o seguinte: 23

4 A exceção da Operação Carro-Pipa, que dada a sua especificidade e permanência no tempo e no espaço é regulada pela Portaria Interministerial nº 1 MI/MD, de 25 de julho de 2012, as outras ações (e não hipóteses de emprego) citadas, que são de caráter esporádico e atendendo a demandas pontuais, estão amparadas pela Lei Complementar nº 97, de 09 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 117, de 02 de setembro de 200, e pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, assim como a própria Operação Carro-Pipa, conforme respondido em nosso posicionamento anterior. Para os casos de desastres em que a Defesa Civil necessite de apoio das Forças Armadas, foi firmado um documento, denominado Protocolo de Ações, no qual os Ministérios da Integração Nacional, da Defesa e da Saúde assumem um compromisso de cooperação mútua, para uma resposta imediata em socorro às populações atingidas por tais situações. Entretanto, mais uma vez, ressalta-se que tal documento só foi possível por tratar de ações que podem ser enquadradas na LC nº 97/99. Em complemento, informo que a Lei nº , de 28 de maio de 2003, alterada pela Lei nº , de 30 de dezembro de 2010, estabelece a competência do Ministério da Defesa para emprego das Forças Armadas quanto a assuntos ligados ao desenvolvimento nacional e à Defesa Civil, a saber: Art 27 VII Ministério da Defesa p) atuação das Forças Armadas, quando couber, na garantia da lei e da ordem, visando à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na garantia da votação e da apuração eleitoral, bem como sua cooperação com o desenvolvimento nacional e a defesa civil e no combate a delitos transfronteiriços e ambientais; Por seu lado, a Diretriz Ministerial nº /01, de 29 de junho de 2001, do Ministério da Defesa, estabelece que Quando ocorrer um desastre que requeira o emprego imediato das Forças Armadas, tendo em vista a existência de vidas hu- 2

5 manas em perigo iminente, os Comandantes de Unidades Militares do Município sinistrados, mediante solicitação dos órgãos de defesa civil, atuarão de acordo com as orientações preestabelecidas pelo Comandante da respectiva Força Armada. Este tipo de atividade também é regulamentado pelo Plano de Emprego das Forças Armadas em Casos de Desastres, do Ministério da Defesa, que atualiza e complementa a Diretriz nº /01, e dos respectivos Planos Operacionais das Forças para estas situações. O emprego das Forças Armadas em ações subsidiárias é realizado na forma determinada pelo Presidente da República, conforme estabelecido na LC nº 97/99. Esta forma determinada pode ser materializada por meio de instrumentos diversos. No caso da Operação Carro-Pipa, por exemplo, por contar com a atuação de apenas uma Força Singular (no caso, o Exército Brasileiro), a Portaria Interministerial nº 1 MI/MD, de 25 de julho de 2012, estabelece que as atribuições do Ministério da Defesa sejam realizadas por intermédio do Exército, no caso representado pelo Comandante Militar do Nordeste, devidamente autorizado pelo Comandante da Força, que é quem responde junto ao Ministério da Defesa. Art 6º São atribuições do Ministério da Defesa, por intermédio do Comando do Exército: Já no caso das ações de apoio à Defesa Civil, o Protocolo de Ações preconiza que, em situações de grande risco à vida humana ou de graves prejuízos materiais, a própria unidade localizada no município afetado pode acolher a um pedido do governo local para empregar seus meios. CLÁUSULA SEGUNDA DOS COMPROMISSOS CONJUNTOS e. Nos casos onde haja risco iminente para a vida humana ou de grave prejuízo material, o atendimento inicial será realizado por órgãos vinculados aos ministérios constantes deste protocolo, com sede nos municípios afetados, a pedido das autoridades municipais ou estaduais... 25

6 Cabe ressaltar que, devido à grande capilaridade das Forças Armadas, espalhadas por todo o território nacional, é comum que a comunidade local recorra à Organização Militar presente para determinados tipos de apoio que, embora não se enquadrem, tipicamente, como de interesse nacional, conforme preconiza a LC nº 97/99, revestem-se de relevância para a população abrangida que, tradicionalmente, está acostumada a contar com o apoio das Forças Armadas. São casos em que a mais alta autoridade militar presente, utilizando-se de seu poder discricionário e da investidura de seu cargo, decide, em seu nível, pelo emprego dos meios de que dispõe, em benefício da comunidade e do bem-estar social. Caso julgue relevante, pelas possíveis implicações decorrentes, essa autoridade participa o fato a seus superiores, seguindo a sua cadeia de Comando, até que o mesmo chegue ao conhecimento de seu Comandante Militar de Área ou do próprio Comandante da Força, se for o caso. Assim, o instrumento legal que regulamenta o emprego das Forças Armadas em ações subsidiárias de caráter geral é a LC nº 97/99, havendo, em determinadas situações específicas, documentos que detalham ações em função da operação em questão. Quanto à autoridade competente para acionamento das Forças Armadas, nas situações citadas, a mesma LC nº 97/99, em seu art. 16, estabelece que tal cooperação ocorre na forma determinada pelo Presidente da República. Recurso à Autoridade Máxima 15/02/201 Contudo, o Ministro da Defesa, os Comandantes das Forças Singulares ou outra autoridade militar, dependendo do grau de envolvimento e da relevância da ação, têm autonomia para decidir sobre a sua atuação em determinadas situações cujo nível de importância não justifique o envolvimento de uma decisão do próprio Comandante Supremo das Forças Armadas. Cumprimentando o órgão requerido pelo recebimento das informações parciais, já tendo entendimento da maioria das informações solicitadas, ficou pendente a informação ati- 26

7 nentes às normas administrativas, em caso de emprego das forças armadas, em atividades não militares de defesa nacional, tais como nas seguintes ações de emprego: abastecimento de água por carros-pipa, combate à dengue, limpeza de áreas urbanas. Dessa feita, não se conseguiu ainda o requerente perceber qual fundamentação da legislação em que se insere o emprego em limpeza urbana( tal como ocorreu em Natal- Rio Grande do Norte), mesmo considerando uma situação de extrema gravidade à saúde pública. Por conseguinte, percebe-se claramente não é tarefa das forças armadas realizar a limpeza dos lixos acumulados. Com as devidas vênias, não há caráter discricionário da administração militar, nesses tipos de emprego, que são deveres inerentes ao gestor municipal. A legislação não permite tal interpretação extensiva às normas já cediças. Resposta do Recurso à Autoridade Máxima 17/03/201 Nesses termos, salvo melhor juízo, considerar que emprego de tropa como operação - no exemplo já citado - mata mosquito da dengue e em limpeza urbana- seja atividade militar de defesa nacional não encontra amparo na doutrina militar brasileira e na legislação. Ao cumprimentá-lo, cordialmente, reporto-me ao pedido de recurso em 2ª Instância formulado por Vossa Senhoria com o NUP /201-90, de 15 de fevereiro de 201. Em relação ao seu pedido, o Ministro de Estado da Defesa, observado o disposto no parágrafo único do art. 21 do Decreto nº 7.72, de 16 de maio de 2012, tem conhecimento do recurso e, no mérito, nega-lhe provimento, com fundamento nas informações apresentadas pela autoridade recorrida em 1ª Instância. Recurso se dirige contra literal disposição de lei que autoriza a atuação das Forças Armadas em atividades subsidiárias, na forma do art. 1º, parágrafo único; art. 8º, art. 16, 17, 17 A e 18, todos da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, e a legislação aplicável. Nos termos do art. 21 do Decreto nº 7.72, de 16 de maio de 2012, eventual recurso sobre esta resposta deve ser dirigido à Controladoria-Geral da União - CGU, no prazo de 10 dias, a contar da data desta decisão. Recurso à CGU 01/03/201 Com as devidas vênias, o recurso a quo está contemplado 27

8 pelo princípio constitucional de recorrer qualquer instância, judicial ou administrativa, a despeito da autoridade recorrida fundamentar ao contrário. Dessa feita, cumprimentando o órgão requerido pelo recebimento das informações parciais, já tendo entendimento da maioria das informações solicitadas, como dito em recurso a quo, ficou pendente a informação atinentes às normas administrativas, em caso de emprego contínuo das forças armadas, em atividades não-militares de defesa nacional, tais como nas seguintes ações de emprego: abastecimento de água por carros-pipa, combate à dengue, limpeza de áreas urbanas. Em consequência, maxima data venia, a despeito da legislação apresentada para indeferir o seguimento do pedido, a douta autoridade recorrida não apresentou a legislação ad hoc ao pedido formulado, não possibilitando o Recorrente entender e perceber qual fundamentação da legislação em que se insere o emprego em limpeza urbana( tal como ocorreu em Natal- Rio Grande do Norte), mesmo considerando uma situação de extrema gravidade à saúde pública. Diante do exposto, por conseguinte, percebe-se claramente que não é tarefa das forças armadas realizar a limpeza dos lixos acumulados, como relatado. Ainda, com as devidas vênias, não há caráter discricionário da administração militar, nesses tipos de emprego, que são deveres inerentes ao gestor municipal. A legislação não permite tal interpretação extensiva às normas já cediças. Nesses termos, salvo melhor juízo, considerar que emprego de tropa como operação - no exemplo já citado - mata mosquito da dengue e em limpeza urbana- seja atividade militar de defesa nacional não encontra amparo na doutrina militar brasileira e na legislação. Requer o pedido nos termos da peça inaugural. É o relatório. Análise 28

9 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº /2012, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 772/2012, in verbis: Lei nº /2012 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 772/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Quanto ao cumprimento do art. 21 do Decreto n.º 7.72/2012, observa-se que consta da resposta que a autoridade que proferiu a decisão, em primeira instância, era a hierarquicamente superior à que adotou a decisão recorrida; a mesma situação se apresenta em relação à decisão do recurso de segunda instância.. Passando à análise do mérito, observa-se que a questão central do pedido é a solicitação informações sobre legislação específica para o emprego das forças armadas em atividades não militares de defesa nacional. Neste contexto, o SIC/MD forneceu ao cidadão a base legal conforme solicitado, ressaltando que a autorização para emprego das Forças Armadas em ações de caráter geral (ou subsidiárias) segue a forma determinada pelo Presidente da República. Seguindo o trâmite, o SIC/MD acrescentou que uma vez autorizado este emprego, o Ministro da Defesa expede sua Diretriz para as Forças envolvidas, descrevendo a ação desejada e atribuindo responsabilidades. Durante a instrução do processo, em sede de recurso de primeira instância, o SIC/MD detalhou em pormenores a autorização para as atividades chamadas não militares pelo requerente, utilizando exemplos de autorizações realizadas para elucidar a questão. Ainda dada a excepcionalidade da utilização das forças armadas nestas circunstâncias, foi detalhado ao requerente, que o ato administrativo de autorização pode ser revestido de diversas formas e portanto podendo ser autorizado via administrações locais. 29

10 5. Desta forma, não razão assiste ao órgão recorrido, pois, considera-se que as informações requeridas no pedido foram disponibilizadas. Conclusão 6. De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso, uma vez que o Órgão recorrido efetivamente disponibilizou o acesso às informações solicitadas pelo recorrente durante a instrução deste recurso. FABIOLA FLOR MACHADO Analista de Finanças e Controle D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº /201-90, direcionado ao MD Ministério da Defesa. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geral da União 210

11 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 1599 de 08/05/201 Referência: PROCESSO nº / Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 08/05/201 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: 28e8c550_8d13906d96ba11a