UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS CAMPUS DE CAICÓ

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS CAMPUS DE CAICÓ DANÚBIA MEDEIROS DE OLIVEIRA O REFLEXO DO ICMS SOBRE OS PRODUTOS DE CESTA BÁSICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CAICÓ RN 2015

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3 Catalogação da Publicação na Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Oliveira, Danúbia Medeiros de. O reflexo do ICMS sobre os produtos de cesta básica no estado do Rio Grande do Norte / Danúbia Medeiros de Oliveira. - Caicó: UFRN, f. Orientador: Esp. Ricardo Aladim Monteiro. Monografia (Bacharel em Ciências Contábeis). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ensino Superior do Seridó - Campus Caicó. 1. ICMS. 2. Cesta Básica. 3. Redução de aliquota. I. Monteiro, Ricardo Aladim. II. Título.

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5 DANÚBIA MEDEIROS DE OLIVEIRA O REFLEXO DO ICMS SOBRE OS PRODUTOS DE CESTA BÁSICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas do Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador(a): Monteiro Prof. Esp. Ricardo Aladim CAICÓ RN 2015

6 DANÚBIA MEDEIROS DE OLIVEIRA O REFLEXO DO ICMS SOBRE OS PRODUTOS DE CESTA BÁSICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas do Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. BANCA EXAMINADORA Professor Especialista Ricardo Aladim Monteiro - UFRN/CERES Orientador Prof.ª Especialista Clara Monise Silva - UFRN/CERES Examinador Prof.º Ms. Sócrates Dantas Lopes - UFRN/CERES Examinador

7 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais que nunca mediram esforços para dá aos seus filhos o direito de estudar. Aos meus irmãos que sempre estiveram comigo em todos os momentos e que sempre me apoiaram e me deram forças para superar os obstáculos.

8 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por permitir a conclusão deste trabalho com muita saúde, dedicação e amor ao curso. Aos meus pais e ao meu esposo Vanderson que sempre me apoiaram, me deram forças para superar os momentos mais difíceis e torceram sempre por mim para que eu pudesse realizar este sonho. Aos meus irmãos que sempre torceram muito por mim. Ao meu orientador Ricardo Aladim pela dedicação, assistência e esforço para a conclusão deste trabalho.

9 Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível Charles Chaplin

10 RESUMO Em virtude das constantes modificações apresentadas na legislação tributária do ICMS, este trabalho irá apresentar os reflexos do ICMS sobre os produtos de cesta básica no estado do Rio Grande do Norte. No que diz respeito a estes produtos por serem considerados indispensáveis para o dia a dia torna-se um assunto de contexto social. O trabalho vai mostrar alguns benefícios fiscais que estão previstos em lei como a redução de base de cálculo do ICMS e alguns contidos na Medida Provisória nº609 de Março de 2013, que reduz a alíquota zero as contribuições PIS (Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), sobre os produtos de cesta básica e nas operações internas e interestaduais. Apresentar também o tratamento tributário sobre as vedações e apropriações de crédito do ICMS. E na parte final irá apresentar uma pesquisa realizada em dois supermercados da cidade de Caicó para a análise dos dados, onde este estudo trará informações sobre custos e valores embutidos nas operações com estes produtos. Estes benefícios foram adotados pelo governo para estimular a economia e buscar através dos benefícios a ampliação do consumo pela sociedade. Palavras-chave: ICMS, Cesta Básica, Redução de Alíquota.

11 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 01 Funções e atividades da contabilidade tributária Quadro 02 Repartição das competências... 32

12 LISTA DE TABELAS Tabela 01: Tabela dos países que apresentam índice de retorno ao bem estar da sociedade Tabela 02: Referente ao IRPF Tabela 03 : Tabela de provisões mínimas estipuladas pelo Decreto Lei n Tabela 04: Produtos que possuem redução da base de cálculo de ICMS no estado do RN Tabela 05: Preços de compra referente aos produtos de cesta básica selecionados por marca 47 Tabela 06: Preços de venda referente aos produtos de cesta básica selecionados por marca.. 47 Tabela 07: Preços médios de compra e venda referente aos produtos de cesta básica selecionados por marca Tabela 08: Apuração do Imposto (Hipótese 01) Tabela 09: Demonstração do Resultado (Hipótese 01) Tabela 10: Apuração do imposto (Hipótese 02) Tabela 11: Demonstração do Resultado (Hipótese 02) Tabela 12: Apuração do imposto (Hipótese 03) Tabela 13: Demonstração do Resultado (Hipótese 03) Tabela 14: Fluxo Financeiro Tabela 15: Comparativo entre as hipóteses 01, 02 e

13 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Art. - Artigo CIDE Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico CMV Custo das Mercadorias Vendidas COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social CSL ou CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido CTN Código Tributário Nacional DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos FECOP Fundo Estadual de Combate à Pobreza IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação INSS Instituto Nacional da Seguridade Social IOF Imposto sobre Operações Financeiras IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPTU Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IRPF Imposto de Renda da Pessoa Física IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ISS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ITCMD OU ITCD Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos ITR Imposto Territorial Rural IVC Imposto sobre Vendas e Consignações P. - Página PIS Contribuição ao Programa de Integração Social TIPI Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Contextualização e problemática do tema Justificativa Objetivos da Pesquisa Objetivo Geral Objetivos Específicos REFERENCIAL TEÓRICO História da Contabilidade Contabilidade Tributária Planejamento Tributário Elisão Fiscal Evasão Fiscal Tributos Tributos não Vinculados Tributos Vinculados Contribuições Especiais Competência Tributária ICMS Direito ao Crédito do ICMS Cesta Básica METODOLOGIA Tipo de Pesquisa O Contexto da Pesquisa: Espaço e Sujeitos da Investigação Instrumentos de Coleta de Dados Procedimentos de Análise dos Dados ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Tabela Prática Pesquisas de Preço Cálculo do imposto e Demonstração do Resultado do Exercício (com base na tabela nº 07) Fluxo Financeiro Comparativo entre as hipótese 01, 02 e 03 com relação à CMV, Lucro Bruto e ICMS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 55

15 11 1 INTRODUÇÃO 1.1 Contextualização e problemática do tema A globalização dos mercados obriga as empresas a serem mais competitivas e buscarem meios de se manter no mercado. Dentre os vários fatores que afetam diretamente as empresas está a carga tributária que é um dos fatores que mais contribuem para a diminuição dos lucros de uma empresa. O Brasil possui uma elevada e complexa carga tributária que afeta não só os empresários, mas a todos os brasileiros que sofrem diariamente com os aumentos dos impostos. A contabilidade é essencial no auxílio quanto à tomada de decisões dentro das empresas, pois é ela quem estuda o seu patrimônio. As empresas que sempre se mantém aberta para novos conhecimentos e novas mudanças junto com o seu responsável contábil, conseguirá sem dúvida se manter no mercado, pois, a contabilidade é a ferramenta necessária para o crescimento, econômico, patrimonial, social da instituição. O Código Tributário Nacional e a legislação tributária posterior, permite que no Brasil as empresas possam optar por três regimes de tributação para exercer suas atividades tais como o Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional, onde o responsável contábil irá analisar qual melhor regime tributário deve ser aplicado para determinada empresa. O planejamento tributário é a melhor ferramenta para esta análise, pois realizado de forma correta permite que as despesas, os custos e os impostos das empresas sejam reduzidos. O mercado competitivo não permite que muitas empresas permaneçam por muito tempo no mercado, pois nem todas possuem planejamentos para as tomadas de decisões e acabam reduzindo sua margem de lucros. A carga de tributária cobrada pelo governo torna-se cada vez mais instrumento de redução dos lucros de determinadas instituições e estas perdas conseqüentemente são repassadas para o consumidor. De acordo com o tema abordado nesta monografia, este estudo vai buscar esclarecer dúvidas sobre os preços das mercadorias de cesta básica no estado do Rio Grande do Norte. E como os benefícios fiscais como, por exemplo, a redução de base de cálculo, irão refletir ou não, para o consumidor final. Quais os efeitos tributários do ICMS, sobre os produtos de cesta básica no Estado do Rio Grande do Norte? A carga tributária brasileira é considerada muito elevada e complexa e é tema constante de discussão, o interesse sobre esta questão levantam muitas hipóteses, como as

16 12 aplicações dos decretos e lei quando se trata por exemplo da compra e venda de mercadorias interna e interestadual, pois cada estado brasileiro possui sua legislação tributária, influenciando nos preços de compra e venda dos produtos a serem comercializados em virtude das diferentes leis e decretos que cada estado possui. Segundo o Diário do Grande ABC (2015): A carga tributária incidente sobre os alimentos tem média de 27,5% do total do valor cobrado pelos produtos. O que significa um percentual muito mais alto do que o incidente em vários países desenvolvidos. Perde, por muito pouco, somente para a Suécia, com carga de 27,56%. A carga tributária sobre os alimentos nos Estados Unidos é de 14,82%, semelhante à de Portugal, de 15,36%. Enquanto no Brasil 17,24% do valor pago pelo arroz e pelo feijão são impostos, nos Estados Unidos esse percentual cai para 10,12% e, em Portugal, para 11,30%.Considerando as frutas e os legumes, a diferença é ainda maior. No País, 21,78% do preço vai para os cofres públicos. Nos Estados Unidos, apenas 10,12% e, em Portugal, 14,13%. Os impostos cobrados sobre a alimentação básica afetam a maior parte da população brasileira, a mais pobre, pois segundo informação do DIEESE (2012), 3,1% corresponde de tributos pago pelas famílias mais carentes com rendas de até R$ 1.000,00, enquanto nas classes mais altas corresponde a tributação de 0,9%. Segundo o Regulamento do ICMS no estado do Rio Grande do Norte a Subseção IV, os produtos de cesta básica possuem redução de base de cálculo de 29,41%, como arroz, feijão, café torrado e moído, flocos e fubá de milho e óleo de soja e de algodão. Cada estado brasileiro possui sua legislação tributária esparsa, com as suas leis e decretos, em consonância com o Código Tributário Nacional. De acordo com Fabretti (2005, p.13), os tributos são cobrados a todos os habitantes do país sendo que cada estado brasileiro possui sua legislação específica e o Sistema Tributário Nacional Brasileiro apesar de ser uma ferramenta forte contra a desigualdade social, a metade dos tributos incidem sobre o consumo que atinge a maior parte da população a que possui menos recursos e a maior parte dos recursos são destinados para os estados e municípios. 1.2 Justificativa No atual cenário as empresas buscam cada vez mais a redução das despesas e um maior controle de custos. Para que isso seja possível é necessário conhecimento sobre o mercado onde atua e bom planejamento. Para as empresas é preciso conhecimento essencial

17 13 em todos os departamentos e um deles é saber as cargas tributárias incidentes sobre os produtos, em especial os de cesta básica, para que se possa calcular as margens de lucro dos produtos. Este estudo proporcionará eventuais perdas nas operações realizadas dentro de uma apuração e entender melhor sobre os custos que devem incidir sobre o cálculo no preço de venda dos produtos. Este assunto é tanto de interesse empresarial como também de interesse social que serve como característica de tomada de decisão. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (2009, p.1): O Brasil é o país que mais cobra impostos no setor de alimentos num ranking de 15 países ricos e emergentes. Na realidade, nosso Brasil é um dos poucos países do mundo que taxa os alimentos. A média da carga tributária nacional embutida nos preços dos alimentos atinge 18,35% - se considerados ICMS, PIS e COFINS, que correspondem a quase 70% do peso dos tributos. Desse modo, aumentos consecutivos dos tributos provoca uma diminuição no poder aquisitivo do consumidor, causando uma queda na economia brasileira, pois aumentos de impostos são repassados para o consumidor final na aplicação dos preços de venda das mercadorias. De acordo com a Folha Online, (2010): Os brasileiros com menor renda teriam que pagar 85,9% a menos de impostos do que os mais ricos para que a carga tributária entre eles fosse igualada. A informação foi apresentada com o estudo "Pobreza, desigualdade e políticas públicas", divulgado nesta terça-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Foram utilizados dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de A discrepância está relacionada com a forma de cobrança dos impostos no país. No Brasil, a base de arrecadação mais forte é na chamada tributação indireta, que é embutida no preços dos alimentos e bens de consumo. Como os mais pobres gastam a maior parte dos ganhos com esses produtos, pagam mais impostos. A pesquisa aponta que quem ganha até dois salários mínimos (atuais R$ 1.020) tem 48,9% do rendimento comprometido com os impostos. Já aqueles que recebem mais de 30 mínimos (R$ ) tem o percentual reduzido para 26,3%. O Brasil ainda é um país que apresenta muita desigualdade social e um dos países que mais cobram impostos, concentrando-se em maior parte nos alimentos e por essa razão, os mais pobres são os que pagam mais impostos, pois gastam mais em alimentos.

18 Objetivos da pesquisa Objetivo Geral Analisar os efeitos da tributação do ICMS sobre o preço dos produtos de cesta básica no estado do Rio Grande do Norte Objetivos Específicos Conceituar contabilidade Tributária; Analisar a legislação tributária do ICMS que apresenta os benefícios fiscais de âmbito estadual; Caracterizar os efeitos tributários do ICMS sobre os produtos de cesta básica no Estado do Rio Grande do Norte; Verificar se o benefício concedido pelo governo na tributação do ICMS é repassado para os consumidores finais.

19 15 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste contexto apresenta-se um estudo elevado em tópicos sobre a história da contabilidade, contabilidade tributária, planejamento tributário, tributos, ICMS e suas particularidades no que diz respeito aos produtos de cesta básica especificamente no estado do Rio Grande do Norte. 2.1 História da contabilidade A Contabilidade surgiu desde o homem primitivo, é tão antiga quanto o mesmo, eles já faziam rabiscos nas paredes das cavernas onde viviam, esses rabiscos representavam seus rebanhos, seus instrumentos de caça e pesca, eram feitos com pedaços de argila, daí já surgem os primeiros sinais dos registros. Segundo Iudícibus (2009), a contabilidade passou a evoluir com o surgimento da moeda, pois na época da troca os negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens diante dos terceiros a quem deviam. A contabilidade teve influência da escola Europeia e Americana, no entanto, a Europeia não apresentou pesquisas avançadas na prática contábil, não aplicou das muitas teorias expostas na época, no que dificultou as bases do aprendizado na ciência. Já com relação a Americana, a mesma teve forte influência para o desenvolvimento da contabilidade, pois ela retrata sobre alguns procedimentos que devem ser feitos dentro das empresas como o inventário para apuração do que a empresa tem de patrimônio. As evoluções ocorridas durante anos mostra o quanto o profissional contábil é importante para uma empresa independente de seu porte, pois as informações apresentadas a empresa pelo contador são fundamentais para a tomada de decisões. O Brasil inicialmente teve forte influência da escola italiana, sendo que só a partir de 1964 nas universidades passaram a ensinar as doutrinas contábeis norte americanas. Apesar das evoluções ocorridas ao longo dos anos ainda não nos acostumamos com a cobrança intensa dos tributos, pois estas contribuições para o governo não são repassadas de maneira clara para a sociedade. 2.2 Contabilidade Tributária Contabilidade tributária é uma expressão utilizada para designar o conjunto de ações e procedimentos visando apurar e conciliar a geração de tributos de uma entidade, e que realiza

20 16 a contabilização dos lançamentos contábeis de uma empresa através do fato gerador ocorrido, onde através deste há a geração das obrigações tributárias. De acordo com Fabretti (2003, p.29): Contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada, como também, demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício, de forma clara e precisa, rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas básicas de contabilidade, o resultado apurado de ser economicamente exato. A legislação tributária brasileira é muito complexa e constantemente sofre mudanças, assim sendo, as empresas devem sempre estar atentas quanto às exigências fiscais. O CTN (Lei nº 5.172/66) conceitua legislação tributária em seu art.96: A expressão legislação tributária compreende as leis, os tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Para Propp (2008): A contabilidade tributária estuda os fenômenos relativos aos reflexos financeiros e patrimoniais que os tributos exercem sobre as instituições. Na prática, a relação entre a contabilidade e as leis tributárias estão centradas no efetivo gerenciamento de tributos pelas entidades. A arrecadação de tributos constitui-se na principal fonte de recursos do Estado. O grande número e o nível complexo de leis regulam essa relação entre o poder público e os contribuintes, assim chamadas às pessoas físicas e jurídicas que efetivamente contribuem com parcela de seus recursos para a manutenção e a geração de receitas tributárias. Segundo Oliveira et all (2003, p.34), a contabilidade tributária tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária. Observa-se que o profissional contábil deve seguir rigorosamente os conceitos, princípios e normas de contabilidade, para que o resultado da empresa seja exato, sendo um instrumento para tomada de decisão pela administração da empresa, por isso, deve sempre estar atualizado. Através da contabilidade tributária é possível visualizar os resultados econômico, financeiro e patrimonial do exercício da empresa de forma clara e exata o qual

21 17 através desta apuração será gerado os devidos tributos exigidos por lei para serem pagos pelos contribuintes. A contabilidade tributária apresenta inúmeras funções, sendo responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes sobre as atividades da empresa, auxiliando as instituições nas melhores decisões. O quadro abaixo apresenta estas funções que impedem que a empresa passe por sanções fiscais. Quadro 01 Funções e atividades da contabilidade tributária Escrituração e Controle Orientação e Planejamento Tributário Escrituração fiscal das atividades do dia a dia da empresa e dos livros fiscais. Apuração dos tributos a recolher, preenchimento das guias de recolhimento e remessa para o departamento de contas a pagar. Controle de prazos para os recolhimentos. Assessoria para a correta apuração e registro do lucro tributável do exercício social, conforme os princípios fundamentais de contabilidade. Assessoria para o correto registro contábil das provisões relativas aos tributos a recolher. Fonte: Oliveira, (2003, p.35) Orientação, treinamento e constante supervisão dos funcionários do setor de impostos. Orientação fiscal para as demais unidades da empresa (filiais, fábricas, departamentos) ou das empresas controladas e coligadas, visando padronizar os procedimentos. Estudo das diversas alternativas legais para a redução da carga fiscal tais como:. Todas as operações em que for possível o crédito tributário, principalmente em relação aos chamados impostos não cumulativos: ICMS e IPI;.Todas as situações em que for possível o deferimento dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor gerenciamento do fluxo de caixa;.todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como dedutíveis da receita. Uma contabilidade organizada impede que as empresas passem por sanções fiscais, sendo isso responsabilidade tanto da empresa como do contador da empresa estarem sempre de acordo com as normas e leis contábeis.

22 Planejamento Tributário Fabretti (2007) denomina planejamento tributário como sendo o estudo feito previamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas. Portanto é um sistema onde os profissionais na área de contabilidade analisam os atos e fatos contábeis de determinada empresa e informam quais são os ônus tributários em cada análise, com o objetivo de reduzir custos e impostos para a empresa e que possa ajudar aos empresários nas tomadas de decisões. O Brasil apresenta uma alta carga tributária e isso afeta os custos das mercadorias, a margem de rentabilidade dos produtos assim como os investimentos da empresa, na verdade, toda a sociedade sofre com estes aumentos tributários que ocorrem constantemente. Segundo Fabretti (2014, p.135): Planejamento Tributário define-se como a atividade preventiva que estuda a priori os atos e negócios jurídicos que o agente econômico (empresa, instituição financeira, cooperativa, associação etc.) pretende realizar. Sua finalidade é obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente devido por lei. Devemos pesquisar, antes de cada operação, suas consequências econômicas e jurídicas, porque, uma vez concretizada, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes seus efeitos (art. 116 do CTN), surgindo a obrigação tributária. Portanto, devemos estudar e identificar todas as alternativas legais aplicáveis ao caso ou a existência de lacunas ( brechas ) na lei que possibilitem realizar essa operação da forma menos onerosa possível para o contribuinte, sem contrariar a lei. Então planejamento tributário é um estudo preventivo para a empresa, com pesquisas que buscam efeitos econômicos, financeiros e jurídicos de forma a escolher as opções menos onerosas para a instituição e obedecendo a legislação vigente. Assim, o planejamento tributário é um processo contábil, fiscal e jurídico que irá ajudar aos empresários a tomarem as melhores decisões, exercendo a atividade empresarial diante das normas legais, tendo em vista que constitui atos ilícitos, o não pagamento de impostos, podendo sofrer ações punitivas das esferas governamentais, no âmbito federal, estadual e/ou municipal. Oportuno se faz, portanto, que a empresa se municie de um planejamento tributário eficaz, não só início de suas atividades comerciais, mas também como em toda sua trajetória, pautando-se pela estrita legalidade de suas ações.

23 Elisão Fiscal Segundo Fabretti (2014,p. 135 e 136) é a economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos onerosa ou de lacuna da lei, logo a elisão fiscal é legítima e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico". Na visão de Weber (2007, p.22): Configura-se como elisão fiscal os atos que foram praticados em conformidade com elementos estipulados dentro da legislação pertinente ao tributo que se queira reduzir, ou por meio de alternativas que são consideradas como omissas pela legislação, mas com as quais o contribuinte pode beneficiar-se por não estar proibido de utilizá-las. A elisão fiscal, de acordo com Tavares (2005, p.106), consiste numa modalidade lícita de economia tributária, baseada nos princípios de liberdade negocial, estrita legalidade tributária, capacidade contributiva e proporcionalidade. Assim, a elisão fiscal constitui-se em plena legalidade, pois através do planejamento evita-se a ocorrência do fato gerador, apenas usa-se das regras vigentes para evitar o surgimento de uma obrigação fiscal. Portanto a elisão fiscal é um planejamento que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária respeitando o ordenamento jurídico Evasão Fiscal Segundo Fabretti (2014, p. 136): Evasão Fiscal, ao contrário de elisão, consiste em prática que infringe a lei. Geralmente, é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetivando reduzi-la ou ocultá-la. A evasão fiscal está prevista e capitulada na Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica, e contra as Relações de Consumo (Lei nº 8.137/90). A citada lei define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas em seu texto, das quais ressalta-se as seguintes: Omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

24 20 Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública; Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo. Fabretti (2014, p. 137): Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na lei nº8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na lei 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia. No momento que houver o pagamento do referido tributo que o responsável utilizou-se da evasão fiscal para sonegação o mesmo será extinto. A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas e tributos, um dos métodos mais usados para evitar o pagamento dos mesmos é a omissão de informações ao Estado, União ou municípios e também na omissão de falsas declarações e na elaboração de documentos. Este é um ato realizado que não respeita a legislação tributária com o objetivo de obter recursos financeiros através de sonegação fiscal. 2.4 Tributos Segundo o Código Tributário Nacional (Art.3º), tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Prestação pecuniária retrata o pagamento do tributo em moeda nacional, em alguns casos pode-se permitir pagar em outra moeda, mas deve ser autorizado por lei e independentemente da vontade do contribuinte o mesmo é obrigatório e que constitua ato lícito. De acordo com Fabretti (2014, p.37) Os tributos só podem ser instituídos ou aumentados por meio de lei válida e eficaz, de acordo com o princípio da legalidade (art.150, I, da CF). E são divididos em tributos não vinculados e tributos vinculados.

25 21 O Código Tributário Nacional descreve a natureza jurídica dos tributos em seu Art. 4º da seguinte maneira: Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fator gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la : I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Os tributos serão cobrados mediante a legislação vigente para cada atividade específica da entidade, os mesmos são obrigatórios por legislação. De acordo com Sabbag (2006), o descumprimento do pagamento dos mesmos, incorrerá na cobrança de juros e multa, onde juros é a cobrança feita pelo atraso de determinado valor, sendo cobrado com base na taxa Selic e multa seria a penalidade pelo descumprimento de uma obrigação tributária Tributos não vinculados Segundo Fabretti (2014, pg. 38): Tributos não vinculados são os que, uma vez instituídos por lei, são devidos, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Portanto, não estão vinculados a nenhuma prestação específica do Estado ao sujeito passivo. Assim os tributos não vinculados não dependem de atividade estatal, pode ser cobrado pela União, Estados ou Municípios ou Distrito Federal. Os impostos são considerados tributos não vinculados, pois não depende de atividade específica e é de competência privativa, de acordo com Fabretti (2014), é exclusivo da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal (arts. 153 a 156 da CF). O Art. nº 16 do CTN, define imposto como: tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. O Art. nº 5 do CTN da lei de 1966, descreve as espécies de tributos existentes, que são impostos, taxas e contribuições de melhoria. De acordo com o artigo 145 da Constituição Federal de 1988:

26 22 Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I- impostos; II- taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III- contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Segundo Sabbag (2006, p.72), imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. A União, Estados ou Municípios são pessoas políticas que delimitam os tributos a serem cobrados, apenas eles tem o poder de tributar, e para que ele seja cobrado não necessita de uma ação de Estado e sim apenas ações passíveis de tributação e o que é arrecadado através dos contribuintes são utilizados em serviços públicos oferecidos a população como saúde, segurança, educação, transporte, assim como também em investimentos públicos com o objetivo do bem comum da sociedade. Para Olenike (2013) o PIB do Brasil foi de (35,04%), e países desenvolvidos como Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) que estão próximos a arrecadação do Brasil investem em benefícios para melhor qualidade de vida da população dos seus países, ou seja, o Brasil é um dos países que apresentam uma maior arrecadação de impostos no mundo, em 2015 já chegou a R$ 800 bilhões de tributos, só que ainda continua a oferecer péssimos serviços públicos a população. Tabela 01: Tabela dos países que apresentam índice de retorno ao bem estar da sociedade. Índice de retorno ao bem estar da sociedade 2013 Posição País Carga Tributária sobre o PIB 1º Austrália 27,30% 162,91 2º Coreia do Sul 24,30% 162,79 3º Estados Unidos 26,40% 162,33 4º Suíça 27,10% 161,78 5º Irlanda 28,30% 158,87 6º Japão 29,5% 156,73 7º Canadá 30,60% 156,48 8º Nova Zelândia 32,10% 155,44 Índice

27 23 9º Israel 30,50% 155,41 10º Reino Unido 32,90% 152,99 11º Uruguai 26,30% 151,91 12º Eslovaquia 29,60% 151,51 13º Espanha 32,60% 151,38 14º Islândia 35,50% 150,25 15º Alemanha 36,70% 150,23 16º Grécia 33,50% 148,98 17º República Theca 34,10% 148,97 18º Noruega 40,80% 148,32 19º Argentina 31,20% 147,80 20º Eslovênia 36,80% 146,97 21º Luxemburgo 39,30% 144,69 22º Suécia 42,80% 141,15 23º Áustria 42,50% 141,01 24º França 43% 140,69 25º Bélgica 43,20% 140,21 26º Itália 42,60% 140,13 27º Hungria 38,90% 139,80 28º Dinamarca 45,20% 139,52 29º Finlândia 44,00% 139,12 30º Brasil 35,04% 137,94 Fonte: Países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália apresentam carga tributária menor que o Brasil e maiores índices de retorno dos serviços públicos a população, o Brasil apresenta-se em trigésimo lugar no índice mundial no ano de 2013 referente aos serviços públicos, ou seja, é dos países que apresentam maior carga tributária e que ainda oferece péssimo serviços públicos a sociedade.

28 Tributos Vinculados Segundo Fabretti (2014, p.38), tributos vinculados são os que, uma vez instituídos por lei, são devidos apenas quando houver atividade estatal prestada ou colocada à disposição do contribuinte, são eles a taxa e a contribuição de melhoria. As taxas são tributos vinculados pelo uso efetivo ou potencial de algum serviço público, e relacionados ao poder de policia da administração. O CTN em seus artigos nº 77 e 78 definem taxa: Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Segundo Sabbag (2006, p.74), Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posta à sua disposição. A taxa é cobrada mediante o poder de polícia, ou seja, existe uma atividade direta vinculada ao Estado, onde existe a fiscalização dos estabelecimentos e autorização para atuar com determinada atividade, assim os valores pagos pelos contribuintes serão revertidos em serviços públicos para toda a sociedade. A contribuição de melhoria também é um tributo vinculado, cobrado mediante valorização imobiliária decorrente de realização de obra pública feita pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, os contribuintes serão os proprietários dos imóveis. Os Arts. 81 e 82 do CTN dispõe o seguinte: Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e

29 25 como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I publicação prévia dos seguintes elementos: a) Memorial descritivo do projeto; b) Orçamento do custo da obra; c) Determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) Delimitação da zona beneficiada; e) Determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nelas contidas; II fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos interessados de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. 2.5 Contribuições Especiais As contribuições especiais são tributos vinculados com destinação para algumas áreas específicas como a da seguridade social que tem como finalidade os serviços públicos saúde, segurança, educação, etc. O art. 149 da CF institui em ordenamento jurídico: Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. As contribuições sociais são retratas através do recolhimento do INSS, COFINS E CSL ou CSLL para o empregador, segundo Fabretti (2014) para o empregador não existe uma relação diretamente de atividade estatal, portanto é um tributo não vinculado classificando-se como imposto. Já para o trabalhador é uma garantia social, tratando-se de tributo vinculado e classificando como taxa. A contribuição de intervenção no domínio econômico-cide foi instituída pela lei nº de para intervir na economia, onde no início só incidia sobre os combustíveis derivados do petróleo, mas, pela Emenda Constitucional nº 42/2003 no inciso II do parágrafo 2º do art.149 da CF foi instituído que incidiria sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços.

30 26 De acordo com Fabretti (2014, pg.42): A CIDE passa a incidir sobre toda e qualquer importação de produtos estrangeiros ou serviços originados do exterior e não mais apenas sobre combustíveis. A EC nº42/2003 determinou que 25% da arrecadação da CIDE seja repartida pela União com os Estados e o Distrito Federal, na forma da lei. Os Estados, por sua vez, devem repartir com os Municípios 25% de sua parte na CIDE. Em resumo, da CIDE arrecadada pela União, os Estados ficarão com 18,75% e os Municípios com 6,25%. As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas são as contribuições devidas aos órgãos de registro que são as entidades representativas de categoria econômica ou profissional. Segundo Fabretti (2014, p.42) são as contribuições devidas pelos profissionais a seu órgão de registro e fiscalização que tem a natureza jurídica de autarquia. Ex: advogado-oab, contador-crc, engenheiro-crea, médico-crm etc. Os empréstimos compulsórios é tributo exclusivo da União, e consiste em atender a despesas extraordinárias, tais como calamidade pública, guerra externa ou obras de caráter urgente. De acordo com Fabretti (2014), embora o empréstimo compulsório tenha caráter tributário o mesmo será devolvido e que o prazo para devolução dos valores cobrados deve ser determinado na lei complementar que o instituir. Segundo o CTN (Art.148): A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, respeitando o art.150, III, b. Observa-se então que os empréstimos compulsórios são cobrados mediante as calamidades públicas, ou seja, situações urgentes que venham a ocorrer e é instituído mediante lei complementar, a receita arrecadada deve ser utilizada para a despesa do fato gerador ocorrido. Contudo os tributos cobrados vão depender do fato ocorrido para a geração desse determinado tributo, seja ele imposto, taxa, contribuição e empréstimo compulsório, sendo a arrecadação de tributos a principal fonte de recursos do Estado.

31 Competência Tributária Compete a União os impostos federais de importação, exportação, imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, imposto sobre produtos industrializados, imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores imobiliários, imposto sobre a propriedade territorial rural, imposto sobre grandes fortunas. O imposto de importação trata-se do imposto cobrado em relações comerciais do Brasil com países do exterior. Sua função é extrafiscal conforme Machado (2003), tem maior função de proteger a indústria nacional do que promover a arrecadação de recursos para o tesouro público, essa proteção seria a não desvalorização dos produtos industrializados no Brasil que concorreriam com os que estão entrando no país, trata-se mais de uma política econômica nacional. O Código Tributário Nacional no artigo 19, diz que o imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no Território Nacional. Considera-se a entrada destes produtos no país como fato gerador para a cobrança deste imposto. De acordo com Machado (2003), que para a geração do imposto não basta a entrada física, e sim ele deve vim determinada para o Brasil, a administração tributária exerce este controle para que não haja fraudes. E que as alíquotas cobradas neste imposto são chamadas de específica e ad valorem, específica quando for cobrada pela unidade do produto e ad valorem pelo preço normal do produto. Conforme o Decreto nº 1.355, de : Tem-se que a base de cálculo do imposto de importação é, em princípio, o valor comercial dos produtos importados, constante da respectiva fatura ou documento equivalente, com os ajustamentos determinados no referido tratado internacional. O imposto de exportação conforme a CF artigo 153, inciso II, compete a União instituir e cobrar o imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. Segundo a Lei nº 5.072/66, artigo 1º:

32 28 Indica expressamente que o imposto de exportação é de caráter exclusivamente monetário e cambial e tem por finalidade disciplinar os efeitos monetários decorrentes da variação de preços no exterior e preservar as receitas de exportação. O imposto de importação tem como seu fato gerador a saída de produtos nacionais para outros países, conforme o CTN, o fato gerador é à saída do produto do território nacional, de forma legal que ocorre no momento da emissão do documento, e as alíquotas definidas neste imposto é a mesma tratada no imposto de importação. De acordo com Machado (2003, pg. 287): A utilização do imposto de exportação é eventual, não representa receita orçamentária permanente. Aliás, sua utilização como fonte de receita permanente seria extremamente prejudicial à economia do País, que enfrenta grandes dificuldades na disputa pelos mercados estrangeiros. Por isto, a incidência do imposto de exportação fica a depender de situações ocasionais, ligadas à conjuntura econômica. Só diante de situação como a elevação de preços, no mercado externo, de produtos brasileiros exportáveis, ou da necessidade de garantir o abastecimento do mercado interno, o imposto deve ser exigido. O imposto de exportação tem como finalidade a regularização do mercado externo, considera-se de exportação os produtos nacionais que saem do território nacional para outros países. O Imposto de renda é a maior fonte tributária de arrecadação da União, sua função é nitidamente fiscal, mas que também possui característica extrafiscal. Conforme o CTN (art.43), o fato gerador para a cobrança deste imposto, é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, ou seja, a base de cálculo para a cobrança do imposto é a renda de cada contribuinte e o mesmo é descontado na fonte. Existem alguns benefícios para dedução do imposto, como pensões alimentícias e encargos por dependentes, que podem ser utilizados na redução do imposto. Conforme Machado (2003, pg.293): O imposto de renda tem alíquota proporcional para as pessoas jurídicas, as quais, salvo nos casos especialmente indicados, estão sujeitas ao imposto à alíquota de 30% (trinta por cento). A depender do montante do lucro auferido, a pessoa jurídica está sujeita ainda a um adicional de 10%. Em se tratando de instituição financeira, este adicional será de 10%, e 15%.

33 29 Para as pessoas físicas a alíquota do imposto era progressiva, variando de 3% (três por cento) até 55% (cinqüenta e cinco por cento), dependendo do valor da renda líquida. Essas alíquotas progressivas incidiam sobre cada faixa de renda, e não sobre o total, se sorte que no cálculo do imposto as diversas alíquotas progressivas eram utilizadas. A tabela a seguir mostra as alíquotas que são cobradas pelo IRPF, tendo como base de cálculo as rendas dos contribuintes. Tendo como dedução por dependente: R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), a partir do mês de abril do ano-calendário de Tabela 02: Referente ao IRPF 2015 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 1.903, De 1.903,99 até 2.826,65 7,5% 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15% 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5% 636,13 Acima de 4.664,68 27,5% 869,36 Fonte: Para empresas do Lucro real ou Presumido o IRPJ é cobrado mediante a apuração dos resultados contábeis da empresa. A base de cálculo é o lucro correspondente ao período da apuração tendo como alíquota de 15%. De acordo com site da Receita Federal, sobre a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, o adicional incidirá à alíquota de 10% (dez por cento) (RIR/1999, art. 542). Aplica-se inclusive na exploração da atividade rural e, também, nas hipóteses de incorporação, fusão e cisão. O Imposto sobre Produtos Industrializados IPI é de competência da União, suas alíquotas são as mais diversas, onde estão presentes na tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI), depois do imposto de renda, o IPI, é a segunda maior fonte de arrecadação de imposto. O IPI incide sobre vários produtos encontrados na tabela TIPI, suas alíquotas variam de acordo com cada produto. O imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários ou Imposto sobre operações financeiras IOF é de competência da União, e as hipóteses de incidência conforme Machado (2003) é a efetivação de uma operação de crédito pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado, também de uma operação de câmbio pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, assim como de uma operação de

34 30 seguro, pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável e na emissão, transmissão, pagamento ou resgate de títulos e valores mobiliários, na forma da lei aplicável. Conforme Machado (2003, pg.316): O conceito de operação está ligado aos qualificativos de crédito, câmbio ou de seguro, ou ainda, relativa a títulos ou valores mobiliários. Operação de crédito, quando o operador se obriga a prestação futura, concernente ao objeto do negócio que se funda apenas na confiança que a solvabilidade do devedor inspira. Operação de câmbio é a troca de moedas. Não de uma moeda que se extingue e outra que se cria, ou restabelece, mas de uma por outra moeda, ambas com existência e valor atuais. Operação de seguro é o contrato pelo qual de garante algo contra o risco de eventual dano. Operação relativa a títulos e valores mobiliários é aquela que implica transferência de propriedade desses títulos, ou que são os papéis representativos de bens e direitos. O IOF pode sofrer alterações em suas alíquotas por ato do poder executivo, atendidas as condições e os limites fixados em lei, diz que pode ser um imposto flexível, conforme a Lei nº5.143, alterada pelo Decreto-lei nº914 de (art.4), seus contribuintes são os tomadores de crédito e os segurados. O imposto sobre a propriedade territorial rural também é de competência da União, o imposto incide sobre a propriedade do contribuinte. Conforme Machado (2003, pg. 320 a 322): Lei nº 9.393, de , estabelece que o ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do Município, em 1º de janeiro de cada ano (art.1º). A alíquota do imposto varia de 0,03% até 20% em função da área do imóvel e do grau de sua utilização. Nos termos da Lei nº9.393, de , para imóvel com área de até 80 hectares, utilizada em mais de oitenta por cento, alíquota é de apenas 0,03%. Essa alíquota aumenta na medida em que a área é maior, indo até 0,45%, se o imóvel tem área superior a hectares, se o imóvel tem mais de oitenta por cento dessa área utilizada. Cresce, também, a alíquota na medida que diminui a proporção da área utilizada, em relação à área total do imóvel, de sorte que para um imóvel com área superior a hectares, com até trinta por cento utilizada, o imposto tem alíquota de 20%, o que significa dizer que em cinco anos, se persistente a situação, estará confiscado.

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