QUALIDADE DE SONO, DEPRESSÃO E ASSERTIVIDADE EM PACIENTES. Docente do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional Universidade de Taubaté

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1 QUALIDADE DE SONO, DEPRESSÃO E ASSERTIVIDADE EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Nancy Julieta Inocente nancyinocente@gmail.com Docente do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional Universidade de Taubaté Pesquisadora Grupo de Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Medicina Avançada do Sono Prof. Rubens Reimão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Janine Julieta Inocente janineinocente@yahoo.fr Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Medicina Avançada do Sono Prof. Rubens Reimão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Rubens Reimão rubens.reimão@gmail.com Líder Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Medicina Avançada do Sono Prof. Rubens Reimão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Universidade de Taubaté (UNITAU, BRASIL Resumo As Disfunções Temporomandibulares são alterações patológicas relacionadas à articulação temporomandibular (ATM) que articula o crânio e a mandíbula, podendo ser tanto da parte muscular mastigatória, ligamentar e nervosa, na região buco-facial ou cervical. O presente estudo teve como objetivo identificar a qualidade de sono, depressão e comportamento

2 assertivo em pacientes com disfunção temporomandibuar da cidade de São José dos Campos (SP). Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumentos, Inventário de Sintomas de Disfunção Temporomandibular, Questionário de Qualidade de Sono, Inventário de Assertividade e Inventário de Depressão. A amostra foi composta por 26 pacientes diagnosticados com Disfunção Temporomandibular, idade entre 16 a 50 anos e com média de idade de 29 anos (desvio padrão de 9,44), 50% dos pacientes são solteiros, 42,3% são casados, com predominância do sexo feminino, sendo que, 8% dos pacientes concluíram o primeiro grau, 65% o segundo grau e 27% o nível superior. Os resultados mais frequentes obtidos quanto aos sintomas da disfunção temporomandibular foram: tensão (85%), dificuldade de mastigação (75%), apertar os dentes (75%), dor nos ombros (75%), dor na articulação (66,6%). Quanto ao comportamento assertivo, 15,38% dos pacientes são inassertivos, 38,46 % são médios em assertividade e 46,16 % são assertivos. Em relação à depressão, 50 % dos pacientes apresentam depressão mínima, 25% depressão leve e 16,6% depressão moderada e 8,6% depressão grave. Os dados mais frequentes obtidos do Questionário do Sono indicaram má qualidade quanto necessidade de mudar hábitos de sono (75%), sonolento no dia a ponto de prejudicar a sua atividade diária (58%), durante o sono sente dor de cabeça (50%); roncar (33%), insônia (33%). Conclui-se sobre a importância de medidas preventivas e tratamento interdisciplinar, objetivando melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes com disfunção temporomandibular. Palavras-chave: Qualidade de Sono. Disfunção Temporomandibular. Depressão. Assertividade.

3 DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: ASPECTOS PSICOLÓGICOS. 1 INTRODUÇÃO A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma estrutura complexa e diretamente ligada com a comunicação, a alimentação e as expressões faciais e está suscetível a desenvolver disfunções (Ganzaroli & Casa Junior, 2013). A etiologia da Disfunção Temporomandibular (DTM) é um assunto controvertido devido ao seu aspecto multifatorial com fatores etiológicos, sinais e sintomas requer uma equipe multiprofissional para a prevenção, diagnóstico e tratamento. Os portadores de Disfunção Temporomandibular (DTM), frequentemente apresentam problemas associados, tais como alterações posturais, da mecânica ventilatória e interferência em suas atividades de vida diária (Saes et al, 2013). A Disfunção Temporomandibular é um termo coletivo que engloba um espectro de problemas clínicos articulares e musculares na área orofacial, cuja etiologia tem sido um dos pontos mais controvertidos e estudados em odontologia. A sua prevalência é de 5 % a 12% na população geral (Oliveira, 2002). O estudo das Disfunções Temporomandibulares (DTM), conhecidas como disfunção craniomandibular, desordem craniomandibular, síndrome de dor, disfunção miofacial, vem despertando a atenção de diferentes profissionais -neurologistas, cirurgiões dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos - pelo elevado número de pacientes com comprometimento no aparelho mastigatório, afetando, outras áreas do fisiologia humana (Inocente, Inocente & Reimão, 2001). As disfunções temporomandibulares são consideradas como um conjunto de

4 distúrbios articulares e musculares na região orofacial, caracterizadas principalmente por dor, ruídos nas articulações e função mandibular irregular. Os progressos recentes na área de psicoimunologia confirmam a capacidade do estresse de diminuir a resistência do sistema imunológico (Lipp, 1999), sendo reconhecido como fator presente na gênese de uma série de doenças (Lipp & Malagris, 1995; Inocente & Reimão, 2001) e de provocar a insônia (Inocente & Reimão, 2001). Os transtornos do sono decorrem de anormalidades endógenas nos mecanismos de sono/vigília, e frequentemente são complicados por fatores de condicionamento (DSM-IV, APA, 2000), com custo social alto, devido o aumento de riscos de acidentes, o uso abusivo de medicamanetos para dormir, no caso da insônia, contribuindo para o detrimento da qualidade de vida (Inocente, 2005). A importância da emissão de comportamento assertivo está no gerenciamento do próprio estresse. Quanto menos se consegue administrar o estresse mais aumenta aos sintomas físicos e emocionais. Para Albert e Emonns (1978), o comportamento assertivo é aquele que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, sem ansiedade indevida, a expressar sentimentos sem constrangimento e exercitar seus próprios direitos sem negar os alheios. Os autores citados, nomeiam três tipos de comportamentos. O comportamento agressivo resulta em rebaixar o receptor e embora possa atingir seus objetivos, ela pode também gerar ódio e frustração. No caso do comportamento inassertivo não-assertiva numa dada situação, o emissor nega e inibe a expressão de seus sentimentos, Deixa que os outros escolham por ele, raramente atinge seus objetivos desejados.como resultado de seu comportamento inadequado, ele se sente, ferido e ansioso. Por outro lado, um

5 comportamento assertivo apropriado na mesma situação aumentaria a auto-apreciação e atinge seus objetivos, tendo escolhido por si mesmo como agir. A depressão é um dos transtornos mentais mais prevalecentes entre os indivíduos que procuram a saúde mental (Kaplan & Sadock, 2007). O episódio depressivo pode ser classificado em leve moderado e grave. O indivíduo sofre de humor deprimido, perda de interesse, de prazer e energia reduzida, i que leva à fatigabilidade aumentada e à diminuição da atividade. Outros sintomas são: concentração e atenção reduzidas, auto-estima e autoconfiança reduzidas, idéias de culpa, visões pessimistas do futuro, atos lesivos ou suicídio, sono perturbado e apetite diminuído (CID-10, OMS, 1993). A DTM é um assunto relevante, devido a sua repercussão biopsicosocial, podendo causar danos a estrutura, desgastar os dentes, sofrer um trauma bucal, os músculos torna-se inflamados, deslocar o disco e chegar a um processo degenerativo O presente estudo visa contribuir no entendimento da relação entre os aspectos físicos e emocionais da DTM. As intervenções do dentista envolvem não somente o dente mas o paciente em sua totalidade biopsicosocial. Entende-se a necessidade cada vez maior da aproximação da Odontologia com outros campos do saber, principalmente com a Psicologia, para poder oferecer uma visão mais humanista e integral, contemplando os aspectos físicos, emocionais e comportamentais do cliente OBJETIVOS Objetivo Geral

6 Identificar a qualidade de sono, depressão e comportamento assertivo em pacientes com disfunção temporomandibuar Objetivos Específicos Caracterizar o perfil sociodemográfico quanto à idade, sexo, estado civil e escolaridade. Identificar os sintomas da disfunção temporomandibular, a qualidade de sono, o grau de depressão e o tipo de comportamento assertivo. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Disfunção Temporomandibular: conceitos gerais A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma articulação classificada como sinovial, composta e complexa que permite a realização dos movimentos mandibulares. As ATMs (direita e esquerda) localizadas a frente do meato acústico são individualmente compostas por uma cavidade articular, um côndilo mandibular e interposto as estruturas ósseas, um disco articular que faz a manutenção do espaço intra-articular, este disco acompanha os movimentos condilares. Os dentes inferiores, quando em contato com os superiores formam a oclusão dental, um dos fatores responsáveis pela instabilidade da ATM. Estudos epidemiológicos mostraram que a disfunção temporomandibular incide entre 40% a 88% na população em geral, que já teve ou tem sinais e sintomas da disfunção, sendo mais freqüentes em mulheres com a idade entre 20 a 40 anos (Helkimo, 1979, citado por Seger, 2002; Saes et al, 2013).

7 A prevalência da disfunção temporomandibular é difícil de ser determinada devido à falta de uniformidade de critérios. No entanto, diversos autores concordam com a maior predisposição pelo sexo feminino que corresponde, em torno de 80% dos casos (Inocente, Inocente & Reimão, 2001; Saes et al, 2013 ). A literatura não oferece explicação satisfatória para a maior freqüência encontrada em mulheres no grupo etário de 20 a 30 anos. Geralmente, são incriminados fatores sociais, psíquicos ou econômicos (Oliveira, 2002). Um outro ponto de discussão, é quanto ao fator etiológico que possa ser responsabilizado pela DTM. A sintomatologia aponta que, a etiologia da disfunção é multifatorial (Tamaki et al., 1990, Oliveira, 2002; Ganzaroli & Costa Júnior, 2013), abrangendo importantes elementos funcionais, anatômicos e psicossociais. O tratamento preferencialmente deverá se constituir de uma equipe formada por vários especialistas (dentistas, médicos, psicólogos, cirurgião bucomaxilofacial, fisioterapeuta, radiologista) com estreita colaboração entre os profissionais. Os sintomas encontrados na DTM são de dois tipos: sintomas subjetivos que são os relatados pelos pacientes e os objetivos que são os detectados pela palpação muscular sob a ação do profissional. Quanto aos sintomas, os principais relatados em estudos sobre DTM são: dor, sensibilidade à palpação das ATMs e músculos mastigatórios, ruídos nas articulações, abertura exagerada ou reduzida da boca, desvios laterais na mandíbula na abertura e/ou fechamento, dor de cabeça, dor nos ouvidos (Seger, 1991; Oliveira, 2002; Saes et al, 2013). As queixas mais comuns incluem cefaléia, dor no pescoço, face e ouvido. Oliveira (2002) realizou um levantamento com pacientes que procuraram tratamento em centro especializado em DTM e detectou 33% haviam sido encaminhados por médicos otorrinolaringologista, 38% por dentistas e 29% por outras fontes. Com os

8 resultados obtidos, concluiu que a sensação de dor de ouvido é um importante sintoma em pacientes com DTM. Ruela et al., (2001) encontraram em seus estudos, o bruxismo, associado a DTM com uma incidência de 61,8 nos pacientes do sexo masculino, contra 62,7 no sexo feminino. Green (1999, citado por Inocente, Inocente & Reimão, 2001), adverte que, nos pacientes com sono de má qualidade pela disfunção da DTM e na fibriomalgia, estão presentes diversos sintomas comuns, tornando o diagnóstico difícil. 2.2 Disfunção Temporomandibular e os aspectos emocionais Borelli et al (1987) comentam que, os pacientes com DTM, manifestam ressentimento extremo com a dor e a usam de forma irracional, muitas vezes obtêm-se um papel da dor como justificação e desculpa para evitar situações que provocam ansiedade. Lorch (1984) afirma que, os pacientes com DTM apresentam quase sempre tensões musculares e até mesmo trismos, provenientes na sua maioria de problemas de origem psicológica. Alerta a autora que, o tratamento odontológico poderá não obter êxito se não ocorrer, concomitantemente, com o tratamento psicológico. Segundo Tamaki et al. (1990), a DTM, relaciona-se a problemas de ordem genética, de desenvolvimento, psicológica, traumática, patológica e de comportamento. Os pacientes com disfunção da ATM parecem apresentar algumas características de personalidade bem nítidas como perfeccionismo, ausência de assertividade, baixa autoestima, rigidez, obsessividade, ansiedade, depressão e estresse (Okino, et al., 1990; Inocente, Inocente & Reimão, 2001).

9 Alencar Júnior (1997) investigou os fatores psicológicos nas disfunções craniomandibulares em uma amostra composta por 70 pacientes. Concluiu que, os níveis de ansiedade aumentavam, conforme o grau de disfunção temporomandibular.

10 Por sua vez, Moreira (1998) afirma que, os sintomas musculares dolorosos por meio do aumento da atividade muscular podem ser desencadeados por estados emocionais, como ansiedade e estresse; os fatores cognitivos podem influenciar a resposta do indivíduo à dor; os fatores comportamentais podem determinar a atitude do paciente, levando-o a um comportamento que propicie o aparecimento da disfunção. Kliemann et al. (1998) avaliaram 100 pacientes queixosos e 100 pacientes não queixosos com DTM e concluíram que o estresse estava presente na maioria dos pacientes (77% para os pacientes queixosos e 55% para os pacientes não-queixosos). Os autores citados, entendem que a etiologia da DTM multifatorial e sugerem que os profissionais avaliem a reação individual do paciente ao estresse para diagnosticar a causa da DTM. Além disso, os autores concordam com Portnoi (1993) no qual afirma que, pacientes com DTM experimentam ansiedade e manifestam sintomas de estresse com mais intensidade e freqüência do que os não-portadores de DCM. Maia et al. (1999) avaliaram a influência do estresse em 215 indivíduos, e concluiuse que a prevalência de sinais e sintomas da DTM na população pesquisada foi de 60,93%; as desordens temporomandibulares atingiram, principalmente, mulheres na faixa etária de 17 a 34 anos; a presença de tensão emocional, hábitos parafuncionais, alteração da oclusão, dores de cabeça e ruídos articulares, foram, respectivamente, os achados mais freqüentes nos indivíduos com DTM moderada e severa; das pessoas que necessitam de tratamento, 81,25% relataram estar sob estresse emocional. Deboever & Carlsson (2000) comentam que os aspectos psicológicos e comportamentais são fortemente associados DTM, não apenas como fator iniciador, mas também predisponente e perpetuante. Ainda que, os pacientes com DTM têm menos

11 tolerância ao estresse e doença é decorrente de uma hiperatividade ou a uma disfunção dos músculos da mastigação devido à ansiedade e depressão. Inocente & Inocente (2000) avaliaram a prevalência dos sintomas de disfunção temporomandibular e de sintomas de estresse em 66 alunos do último ano do curso de Odontologia. Os resultados demonstram que os sintomas mais freqüentes da DTM foram: tensão (84,21%); apertar os dentes (78,94%); dor nos ombros (68,42%); ansiedade (66,84%); estresse (51,57%); tensão emocional (32,10). Quanto ao estresse, a fase mais prevalente foi de alerta (27,89%), sendo que na fase de resistência foi de (26,84%) e na fase de exaustão (17,36%). Okeson (2000) enfatiza que a tensão emocional podem afetar a função muscular, aumentando a atividade de repouso, bruxismo, dor muscular, ativação do sistema nervoso simpático. Ressalta ainda que, os pacientes com DTM apresentam elevados níveis de ansiedade, frustração e raiva. A presença dos estados emocionais aumenta os níveis de tensão emocional que podem contribuir para a desordem. Depressão e ansiedade relacionadas aos principais eventos de vida podem alterar a percepção do paciente e a tolerância de seus sintomas, podendo causar uma busca por mais cuidado. Ainda segundo o autor, mulheres que sofrem de dores faciais crônicas e enxaquecas têm uma tendência significantemente mais alta de passado com abuso físico e sexual. Sendo que, a maioria dos pacientes com dores faciais, não estão atentos as experiências emocionais traumáticas e então não as informam para o cirurgião-dentista. A condição emocional que às vezes deve ser enfocada no tratamento, conforme o autor, conhecida como benefício secundário. Para alguns pacientes, experiências anteriores de dor podem trazer certos benefícios, podem promover atenção e de um cônjuge ou amigos e também ser usadas como uma desculpa no trabalho ou de outras obrigações

12 desagradáveis. Quando os pacientes recebem um ganho secundário da dor, é mais provável que esforços de tratamento venham a falhar. Okeson (2000) comenta que, os pacientes com disfunção temporomandibular geralmente são perfeccionistas, compulsivos e mais introvertidos e maior ansiedade. Segundo Oliveira (2002) com uma amostra de 50 pacientes, concluiu que quando o tempo de sofrimento é de 5 anos, ocorre prejuízo emocional, com ansiedade e insegurança, sentimentos de inferioridade, frustração, desorientação e idéias suicidas, Acima de 6 anos, os pacientes parecem dotar posturas mais rígidas consigo mesmos, não se permitindo assumir o que sentem ou, então, se adaptam ao considerável grau de incapacidade física e emocional gerada pela disfunção. O distúrbio do sono foi significativo nos indivíduos com até 5 anos de disfunção, diminuiu após este tempo, provavelmente em função de medicamentos para indução do sono utilizados. E que não existe um tipo de personalidade que caracteriza o paciente com DTM, mas que a amostra identificou três tipos de personalidade: depressiva, passiva-agressiva e neurótica. 3 MÉTODO 3.1 Tipo da pesquisa Trata-se de uma pesquisa exploratória que tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos (Gil, 1999). 3.2 Local da Pesquisa

13 A pesquisa foi realizada em uma clínica odontológica com atendimento especializado em DTM na cidade de São José dos Campos (SP). 3.3 Amostra A amostra foi composta de vinte e seis pacientes, de ambos os sexos com idades entre 18 a 50 anos. 3.4 Instrumentos Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizados os seguintes instrumentos: A) Questionário de sono (Giglio, 1988). B) Inventário de Sintomas da Disfunção Temporomandibular (Inocente & Inocente, 1999 ) consta de sintomas físicos e emocionais da disfunção temporomandibular. C) Inventário de Depressão (Beck, traduzido por Ferreira, 1995). D) Inventário de Habilidades Sociais ( Lipp & Rocha, 2006).

14 3.5 Procedimentos para coleta de dados Obteve-se a autorização de uma clínica especializada em tratamento da DTM para a realização da pesquisa. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa, conforme os preceitos da Resolução 196/96 do conselho Nacional de Saúde, em que o anonimato será respeitado. Os pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, autorizando a utilização dos dados por eles fornecidos. A cada paciente foi assegurado que as informações prestadas serão divulgadas apenas em trabalhos acadêmicos e de modo que eles não serão identificados Procedimentos para análise de dados A exploração dos dados obtidos dos questionários, envolveram a sua codificação, construção de dados e tratamento estatístico. 4 RESULTADOS Os resultados do perfil sociodemográfico dos pacientes com DTM envolvem idade, sexo, escolaridade e estado civil. Na amostra pesquisada, verificou-se que a idade variou de 16 a 50 anos e a idade média dos sujeitos participantes foi de 29 anos (desvio padrão de 9,44), composta, por 4% pacientes do sexo masculino e 96,% pelo sexo feminino. Em relação à escolaridade, 8% dos pacientes concluíram o primeiro grau, 65% o segundo grau e 27% o nível superior. Com relação ao estado civil, 50% da amostra pesquisada eram casados, 42% eram solteiros, 4% viúvos e 4% separados.

15 No Inventário de Sintomas da Disfunção Temporomandibular, conforme o Gráfico 1, os sintomas mais freqüentes na amostra pesquisada foram: dificuldade na mastigação (77%); tensão (74%); apertar os dentes (74%); dores nas articulações (70%); dormir bem a noite (70%); desconforto facial (66%); dores ao abrir a boca ( 58%); salivar abundantemente (54%); ranger os dentes (50%); sentir fadiga ( 47%); morder os lábios 43%); ouvido tampado (43%); torcicolo (27%); insônia (27%); perdendo a visão (205); roer unhas (4%). Outros sintomas detectados na área emocional foram: sentir-se depremido ( 43%); tensão emocional (70%); sentir-se estressado (70%); sentir-se com medo (70%); sentir-se ansioso (70%); sentir-se agressivo (12%). Quanto à Qualidade de Sono, os dados obtidos indicaram má qualidade de sono, sendo que, 75% apresentaram a necessidade de mudar hábitos de sono, 58% sente-se sonolento durante o dia a ponto de prejudicar a sua atividade diária, 50% sente dor de cabeça durante o sono; 33% roncam, e 33% apresentam um quadro de insônia. Quanto ao comportamento assertivo, observou-se que, 15,38% dos pacientes são inassertivos, 38,46 % são médios em assertividade e 46,16 % são assertivos. Em relação à depressão, 50 % dos pacientes apresentam depressão mínima, 25% depressão leve e 16,6% depressão moderada e 8,6% depressão grave. 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS De acordo com o trabalho realizado, a porcentagem de sexo feminino foi de 96% e do masculino de 4%. Esses dados são semelhantes aos encontrados na literatura (Borelli et al, 1987; Okino et al, 1990; Kliemann, 1998 ; Okeson, 2000; Maia, 2001; Inocente, Inocente, Reimão, 2001, Seger 2002). Quanto aos sintomas da Disfunção Temporo-mandibular, observa-se na amostra pesquisada, uma variedade de sintomas: dificuldade na mastigação, tensão, apertar os

16 dentes, dores nas articulações e dor nos ombros. A literatura consultada indica, de forma semelhante, como sintomas mais freqüentes de DTM: tensão (Okino et al, 1990; Moreira et al, 1998; Maia, 2001); dificuldade na mastigação (Bernal, 1988 cit in Hara, 1998; Maia, 2001; Gazaroli & Casa Júnior, 2013 ), dor nos ombros (Borelli et al, 1987; Jacob, 1991; Okeson, 2000; Maia, 2001; Mazzeto et al, 2001). O presente trabalho foi composto por pacientes de idade entre 18 a 50 anos e a idade média obtida foi de 27 anos, na literatura estudada a idade é bastante variável. Enquanto, no estudo de Oliveira (2002) a idade variou de 10 a 60 anos; no estudo de Helkimo (1974, citado por Hara, Camargo & Attizzani, 1998) a idade média foi de 38 anos e no estudo de Okino et al., 1990 a idade média foi de 30, 8 anos. Em um trabalho de revisão de literatura Hara, Camargo e Attizzani (1998) concluíram que a prevalência de sinais e sintomas da DTM aparece em todos os grupos de dentições, aumentando com a idade e progressivamente tais sintomas tendem a ser mais complexos. Avaliando o estado civil da amostra pesquisada, verificou-se que 50% deles são casados. Na literatura consultada, observou-se a prevalência de solteiros em Borelli et al, 1987 e Maia, 2001) e separados no estudo de Kliemann, Brunetti & Oliveira, Na amostra pesquisada, observou-se sintomas emocionais referentes a estados depressivos, hipersensibilidade emotiva, irritabilidade. Lipp e Malagris (2001) afirmam que na área emocional, o estresse pode produzir desde apatia, depressão, desânimo, sensação de desalento, hipersensibilidade emotiva, raiva, ira, irritabilidade e ansiedade. No entender de Gazaroli & Casa Júnior (2013), o tratamento deve restabelecer as funções debilitadas, o alívio da dor, a redução da sobrecarga da musculatura, a promoção do equilíbrio neuromuscular e oclusal, e a redução do estresse e da ansiedade.

17 A tensão nas costas foi encontrada em 70% dos pacientes. Para Lipp e Rocha (1994), em estado de alerta, os músculos tensionam, o estômago digere mal a comida, os ombros ficam levantados e tensos. Quanto à insônia, foi detectada em 27% e 30% da amostra não dorme bem. Segundo Lipp & Rocha (1974), a pessoa em estado de estresse, não consegue dormir direito, fica irritada e reage às provocações. Para Inocente & Reimão (2001), o estado emocional, pode interferir no sono e causar a insônia. Ainda, o sono desempenha papel fundamental na reposição de energia para o dia seguinte, enquanto que a falta de sono provoca irritabilidade, falta de memória e concentração. Segundo Oliveira (2002), o distúrbio do sono foi significativo nos indivíduos com até 5 anos de disfunção e diminui após este tempo, provavelmente em função de medicamentos para a indução de sono. Estudos sobre comportamento assertivo reforçam que a aprendizagem de respostas assertivas inibirá ou enfraquecerá a ansiedade experimentada em relações interpessoais. Na amostra pesquisada, observou-se que a maioria apresentou grau de comportamento inassertivo e médio em assertividades, o que demonstra a importância de se trabalhar habilidades sociais com os pacientes. A amostra pesquisada relatou sentir ansiedade. Para Ballone, Pereira Neto & Ortoloni (2002), os padrões individuais de ansiedade variam amplamente, desde sintomas cardiovasculares, sintomas gastrointestinais, mal-estar respiratório ou predomínio de tensão muscular exagerada, do tipo espasmos, torcicolo e lombalgia. O treinamento em habilidades sociais, poderá ajudar melhorar aos estados de ansiedade e os comportamentos inassertivos e agressivos. Uma variável importante detectada na amostra foi à variável medo (70%). Para Ballone, Pereira Neto & Ortoloni (2002), a ansiedade é um sinal de alerta que adverte sobre

18 a necessidade de adaptação eminente e se manifesta por dois sentimentos desagradáveis: primeiro, através da consciência das sensações fisiológicas de sudorese, palpitação, inquietação; segundo, através da consciência de estar nervoso ou amedrontado. A variável depressão foi detectada na amostra pesquisada em diferentes graus, desde a mínima, leve, moderada e grave. A depressão é dos transtornos mentais mais freqüentes na população adulta (Dalgalarrondo, 2000), com alterações biopsicossociais (Inocente, 2004) que interferem na vida pessoal, social e de trabalho. O tratamento combinado, Psicologia e Odontologia ajudará pacientes com DTM e sintomas depressivos. 6 CONCLUSÃO Na tentativa de estabelecer nexo causal entre DTM e aspectos emocionais, buscouse, nesta pesquisa, realizar uma revisão da literatura sobre o tema, quantificar os dados obtidos com os instrumentos empregados, sem contudo emitir qualquer generalização em decorrência do número limitado da amostra. A odontologia deve promover a conscientização e educação do paciente com relação à influência dos aspectos emocionais na DTM. Casos complexos devem ser acompanhados com a intervenção da psicologia ao considerar-se os riscos para a depressão, ansiedadade e alterações do sono. Recomenda-se, tratamento multi/interdisciplinar e personalizado para cada paciente sendo relevante o estabelecimento de um programa de prevenção. Para o cirurgião-dentista, é importante saber qual o tipo de componente psicológico está associado à DTM, principalmente, pelo fato de que esses componentes

19 podem ser componentes da etiologia multifatorial. O clínico deve estar atento nesta relação, informar ao paciente e sugerir tratamento combinado, psicológico e odontológico. Conclui-se sobre a importância de medidas preventivas e tratamento interdisciplinar, objetivando melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes com disfunção temporomandibular. REFERÊNCIAS Albert, E.R. & Emonns, M.L. Comportamento assertivo:um guia de autoexpressão. Belo Horizonte: Interlivros, Alencar Junior, F.G.P. Fatores psicológicos nas disfunções temporomandibulares: estudo da relação entre graus de disfunção e escalas de ansiedade de traço-estado. Bauru, Tese de Doutorado Faculdade de odontologia de Bauru. Associação Psiquiátrica Americana (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR TM ). 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, Ballone, G.J, Neto, E.P., O.I.V. Da Emoção à lesão: um guia de Medicina Psicossomática. Barueri: Manole, Borelli, E. et al. Avaliação Psicológica de pacientes atendidos no centro de oclusão e articulação temporo-mandibular, Revista Brasileira de Odontologia, v.44, n.3, p.58-62, Deboever, J.A; Carlsson, G.E. Etiologia e diagnóstico diferencial. In: Zarb, G.A, Carlson, G; Sessle, B.I, Mohe, N.D. Disfunções da articulação temporo-mandibular e dos músculos da mastigação. São Paulo: Santos, 2000.

20 Ferreira, M.C. Inventário de Depressão de Beck, adaptação brasileira. Boletim CEPA, 25-32, Ganzaroli, G.M. & Casa Junior, A.J. Avaliação da prevalência das disfunções temporomandibulares em surdos: estudo controlado. Fisioter. mov. vol.26 no.1 Curitiba Jan./Mar Gil, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ª ed.são Paulo: Atlas, Inocente, J.J., Inocente, N.J. Disfunção temporomandibular e sintomas de estresse em estudantes de Odontologia. Anais do Quarto Encontro de Iniciação Científica. São José dos Campos: Universidade do Vale do Paraíba, p.146, Inocente, N.J. & Reimão, R. Correlações entre sono e estresse. In: Reimão, R. Avanços em Medicina do Sono. Associação Paulista de Medicina, Inocente, J.J., Inocente, N.J. & Reimão, R. Disfunção temporomandibular: insônia e aspectos emocionais. In: Reimão, R. Avanços em Medicina do Sono. Associação Paulista de Medicina, Inocente, N.J. Síndrome de Burnout em Professores do Vale do Paraíba Paulista. Tese de Doutorado. Pós-Graduação Ciências Médicas da Universidade de Campinas- UNICAMP, Kaplan HI, Sadock BJ, Grebb JA. Compêndio de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 9 ed. Porto Alegre: Artmed; Kliemann, C., Brunetti, R.F. & Oliveira, W. Pacientes queixosos de disfunção crânio mandibular. RGO, 46(1) : 7-10, jan/fev/mar, 1998.

21 Lipp, M.N. & Rocha, J.C. Estresse, hipertensão e qualidade de vida. Campinas: Papirus, Lipp, M.N. & Malagris, L.N. Manejo de estresse. In: Rangé, B. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Campinas: Psy, Lorch, D.M. A importância da relação cirurgião-dentista e paciente no tratamento das disfunções da ATM. Anais do XIX Seminário Odontológico Latinoamericano, vol.38, São Paulo: APCD, p.81 janeiro-fevereiro de Maia, E.A.V, Vasconcelos, L,M,R & silva, A.S. Prevalência das Desordens Têmporo-mandibulares. Uma abordagem sobre a influência do estresse. Rev. ABO Nac. v.9, nº4, agosto/setembro, Moreira, M. et al. Fatores Psicológicos na Etiologia da Disfunção Craniomandibular. Associação Paulistas de Cirurgiões Dentistas, v.52, n.5. p , Okeson, J.P. Tratamento das desordens temporo-mandibulares e oclusão. São Paulo: Artes Médicas, Oliveira, W. Disfunções Temporomandibulares. São Paulo: Artes Médicas, Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas; Ruela, A. C. C., Mattos, M. G. C., Ruela, R. S., Bezzon, O. & Ribeiro, R. F. Prevalência de bruxismo em 277 pacientes portadores de desordens temporomandibulares. RPG rev. pos-grad;8(1):70-5, jan.-mar

22 Saes, M.O., Nogueira, D.B., Silveira, M.S. & Siqueira, F.C.V. Perfil epidemiológico dos pacientes com disdunção temporomandibular: uma abordagem fisioterápica. Revista Inspirar, v.5, no. 1, edição 22, janeiro/fevereiro de Seger, L. Psicologia e odontologia: uma abordagem integradora. São Paulo: Santos, 2002 Tamaki, S.T, Tannure, L.P, & Tamaki, T. Etiologia e tratamento das disfunções temporo-mandibular em dentados totais. Revista Brasileira de Odontologia, v.47, n.1, p.2-10, 1990.

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