O conceito de espaço no livro didático de geografia do 6 o ano do ensino fundamental. Francis Furlan Ana Paula Correia de Araujo (orientadora)

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1 O conceito de espaço no livro didático de geografia do 6 o ano do ensino fundamental Francis Furlan Ana Paula Correia de Araujo (orientadora) RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar o conceito de espaço no livro didático de geografia do sexto ano do ensino fundamental. O livro em questão é o Expedições Geográficas de Melhem Adas e Sérgio Adas, do sexto ano do ensino fundamental. A metodologia de trabalho é sistêmica, com analise integrada dos objetos de estudo. Os procedimentos operacionais da pesquisa foram analise bibliográfica e analise do livro didático em questão, interpretado à luz do corpo teórico estabelecido. No livro do sexto ano observa-se que os conceitos de lugar, espaço e paisagem natural são discutidos a partir da experiência de vida dos alunos. A noção de espaço vincula-se a localização e a cartografia na Geografia. O conceito de lugar é trabalhado a partir da experiência cotidiana e a paisagem natural é discutida com os conteúdos de geografia física referentes ao sexto ano. Palavras-Chave: Ensino de Geografia, livro didático, geografia escolar. RESUMEN Este estudio pretende analizar el concepto de espacio en el libro de texto de geografía de sexto grado de primaria. El libro en cuestión es el "expediciones geográficas" de Adas y Adas, Melhem Sergio de sexto grado de primaria. La metodología de trabajo es sistémica, con análisis integrado de los objetos de estudio. Los procedimientos operativos de la investigación fueron análisis bibliográfico y revisión del libro de texto en cuestión, interpretados a la luz el cuerpo teórico establecido. En el libro de sexto año que se discuten los conceptos de lugar, espacio y paisaje natural de la

2 experiencia de vida de los estudiantes. La noción de espacio une la ubicación y los mapas en geografía. El concepto de lugar es trabajado desde la experiencia que el paisaje natural se discute con los contenidos de geografía física de sexto año y todos los días. Palabras clave: Geografía, educación, escuela geografía libro de textos. 1. INTRODUÇÃO A Geografia é uma ciência de história muito antiga e esta sempre se repensando e se renovando. Uma das questões centrais de preocupação é a relação entre a geografia escolar e a geografia produzida na universidade. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo analisar o conceito de espaço no livro didático de geografia do sexto ano do ensino fundamental. O livro em questão é o Expedições Geográficas de Melhem Adas e Sérgio Adas, do sexto ano do ensino fundamental. A metodologia de trabalho é sistêmica, com analise integrada dos objetos de estudo. Os procedimentos operacionais da pesquisa foram analise bibliográfica e analise do livro didático em questão, interpretado à luz do corpo teórico estabelecido. 2. A GEOGRAFIA E SEU ESPAÇO O ensino de Geografia é tema de debate da ciência geográfica. Como os conceitos chave desta ciência são trabalhados em sala de aula é uma questão importante que sempre foi debatida, o que demonstra um dinamismo no processo de construção do saber geográfico em sala de aula.

3 Segundo Pereira (1999), a geografia aparece como disciplina escolar integrante do currículo na Alemanha, no início do século XIX. Alguns anos antes, esse mesmo país havia consumado sua unificação territorial e a existência da Geografia na educação teria importante papel na consolidação da identidade territorial alemã, uma exigência para qualquer Estado Nacional recém-criado. Portanto, a Geografia dos professores, ensinada no ensino primário e secundário, teve seu primeiro impulso durante popularização da escolarização alemã ao longo do século XIX. Apesar de a primeira cátedra universitária Geografia (na Alemanha) ter sido criada em 1820, em Berlim, apenas entre 1860 e 1870 as demais universidades do país passam a contar com tais cátedras, visando a estimular a formação de professores primários e secundários. Concomitante a essa expansão e, obviamente, em decorrência dela, se deu também o crescimento da produção de obras editoriais geográficas e cartográficas (PEREIRA, 1999). Na França, a primeira cátedra em Geografia data de Contudo, nesse país a formação de professores para as escolas primárias e secundárias se efetiva, mais amplamente, apenas nas últimas décadas do século XIX, quando se deu a reforma do ensino, resultante da derrota n guerra franco-prussiana (1870). Ao longo das décadas seguintes ficou evidente a preocupação do governo em valorizar o ensino de Geografia na França (LACOSTE, 1988; MORAES, 1990). Deve-se destacar, entretanto, que tanto na Alemanha quanto na França, a Geografia produzida nas universidades servia, sobretudo, aos interesses do Estado Maior. O saber produzido pela Geografia acadêmica, legitimou o expansionismo alemão e francês no século XIX e início do século XX. O imperialismo justificava-se. O resultado foi a Primeira Guerra Mundial ( ). Os conceitos de espaço vital e gênero de vida, desenvolvidos respectivamente pelos geógrafos Ratzel e La Blache são expressões desse processo (MORAES, 1990, p.23). O espaço vital é concebido como a área necessária para reprodução de um grupo de indivíduos organizados em comunidade, considerando os recursos naturais disponíveis, o efetivo demográfico e o nível tecnológico. O território é visto como uma determinada porção da superfície terrestre apropriada por um grupo humano (MORAES, 1990, p. 23). O conceito de Gênero de vida de Vidal de La Blache refere-se ao conjunto de técnicas e costumes, construído e passado socialmente. A diversidade dos meios explicaria a diversidade dos gêneros de vida. La Blache ( )

4 justifica o colonialismo francês, dizendo que era necessário a ocupação de um país desenvolvido tecnologicamente, culturalmente, em um país pouco desenvolvido para que o contato entre essas nações levasse o progresso ao país atrasado. O contato com outros gêneros de vida, destaca-se como um elemento fundamental do progresso humano (MORAES, 1990). Neste aspecto, cabia à geografia escolar construir a identidade territorial para legitimar a formação e expansão do Estado. O conceito de identidade territorial é trabalhado por Haesbaert (1999). Segundo o autor, para o grupo social o território é construído por sentimento de pertencimento, dando identidade ao grupo. Toda identidade territorial é também uma identidade social. Partimos do pressuposto geral de que toda a identidade territorial é uma identidade social definida fundamentalmente através do território (HAESBAERT, 1999, p. 172). Deve-se destacar, entretanto, que a identidade implica a uma relação de semelhança ou de igualdade (HAESBAERT, 1999), e pode tanto estar referida a pessoas como a objetos, coisas. Segundo Lacoste (1988, p. 45), havia um distanciamento da Geografia produzida nas escolas do conhecimento elaborado na academia. A partir do fim do século XIX, desde que existe na França uma corporação de geógrafos universitários, esta se caracteriza por sua preocupação em afastar os raciocínios geopolíticos que haviam sido, em larga medida, durante séculos, a razão de ser de uma geografia que não era ainda ensinada a estudantes, futuros professores, mas a homens de guerra e a grandes funcionários de Estado (LACOSTE, 1988, p.127). Na chamada Geografia tradicional, o conceito de espaço não é trabalhado. Esta categoria de analise passa a ser central na Geografia a partir da corrente quantitativa (anos de 1960). O geógrafo Milton Santos vem ha algum tempo refinando seu pensamento progressivamente sobre este conceito. Sua consideração inicial apresentava o espaço como um conjunto de fixos e fluxos (SANTOS, 1978 Apud ARAUJO, 2007, p. 2). Em seguida, expressão das relações entre configuração territorial e relações sociais (SANTOS, 1988 Apud ARAUJO, 2007, p. 2). Sua proposta atual é a de definir o espaço como sendo o conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações (SANTOS, 1996 Apud ARAUJO, 2007, p. 2).

5 Segundo o autor o sistema de objetos é o conjunto formado pelos sistemas naturais existentes numa dada área e pelos acréscimos que os homens lhes impuseram. Para o autor, os objetos espaciais não podem constituir isoladamente o espaço, pois sua realidade vem apenas da materialidade, enquanto o espaço reúne a materialidade e a vida que a anima (SANTOS, 1996, p. 51). Por sua vez, o sistema de ações, são sistemas de processos dotados de propósitos que só fazem sentido para a geografia quando relacionados aos sistemas de objetos. Sistemas de objetos e sistemas de ações interagem. De um lado, os sistemas de objetos condicionam a forma como se dão as ações e, de outro lado, o sistema de ações leva à criação de objetos novos ou se realiza sobre os objetos preexistentes. É assim que o espaço encontra sua dinâmica e se transforma (SANTOS, 1996, p. 52). O espaço é, portanto, um sistema de objetos povoado por um sistema de ações. Uma cidade, um porto, uma montanha, uma plantação são objetos geográficos. A forma como foram produzidos e suas mudanças interessam à geografia. Araujo (2007, p.2) cita que para a geografia o espaço não é, portanto, um objeto físico, com existência em si mesmo, onde a sociedade se encontra. Ele é fruto de relações. Assim, uma cidade não está no espaço, ela é espaço, existindo porque nela se realizam sistemas de relações entre todos os seus elementos. Para Correa (2001) o espaço é fragmentado em diferentes usos e articulado. Reflexo e condicionante social. Ou seja, o espaço reflete a sociedade de classes que vivemos e, ao mesmo tem, condiciona a sociedade aos padrões de comportamento que as respectivas organizações espaciais exigem. O espaço é uma construção e, simultaneamente, uma moldagem das relações sociais, e deve ser concebido como uma instância da sociedade 1, onde cada ação humana contribui para a sua produção. Nas palavras de Milton Santos produzir é produzir espaço. Não há produção que não seja produção do espaço, não há produção do espaço que se dê sem trabalho, viver para o homem é produzir espaço. Como o homem não vive sem trabalho, o processo de vida é um processo de criação do espaço geográfico. A forma de vida do 1 Contendo e sendo contido pelas demais instâncias sociais (Santos, 1988, p. 1).

6 homem é o processo de criação do espaço. Por isso a geografia estuda a ação do homem (SANTOS, 1988, p. 88). A produção do espaço segue uma lógica, uma organização, determinada pelos agentes hegemônicos da produção do espaço (CORREA, 2001). Para a Geografia é importante entender esta organização, pois, a forma como o espaço está organizado nos diz o que se passa e determina o sistema de ações mencionado anteriormente. A organização espacial pode ser definida como um conjunto de objetos criados pelo homem e dispostos pela superfície da terra (CORRÊA, 2001, p.55). Tal organização é constituída por diferentes usos, articulados entre si. Cada um deles pode ser visto como uma forma espacial, assim, a cidade é uma forma espacial, bem como um assentamento rural ou um rio. De acordo com Santos (1988) a forma é o aspecto visível, exterior de um objeto, estando ele isolado ou em conjunto, formando um padrão espacial. Essas formas espaciais são dotadas de conteúdo e não devem ser analisadas isoladamente, pois a forma isolada é somente uma aparência. 3. O CONCEITO DE ESPAÇO NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Para esta análise foi selecionado o livro didático Expedições Geográficas, 6º ano do ensino fundamental, de Melhem Adas e Sérgio Adas. A opção por este livro se fez em função de ser o mais utilizado nas escolas públicas do município de Porto Murtinho (MS). Foi definido o 6º ano em função do conteúdo de Geografia trabalhado nesta fase do ensino fundamental. Neste momento os alunos aprendem o conceito de espaço, bem como os conceitos de paisagem e lugar. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais a análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da análise (Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Geografia, 2008) O livro Expedições Geográficas, 6º ano, inicia o conteúdo com o título Expedição 1: orientação e localização no espaço geográfico. Observa-se que o

7 conceito de espaço está vinculado a representação espacial, a localização e a escala. O livro inicia sua expedição com os conceitos de paisagem e espaço, entretanto, a abordagem vincula-se ao lugar. O espaço transforma-se em lugar, espaço de sentimentos com a representação de espaços cotidianos do aluno como o bairro, a escola, a casa. Conforme Araujo (2007) o conceito de lugar para a Geografia está associado ao próprio surgimento da consciência do espaço. O lugar vincula-se ao espaço vivido, dotado de símbolos, significados, lembranças e sentimentos. Representa um espaço em movimento e um espaço-tempo vivido que se refere ao afetivo, ao mágico, ao imaginário. Para Isnard (1982, p. 71) o lugar transforma-se em sinais visíveis não só o projeto vital de toda a sociedade, subsistir, proteger-se, sobreviver, mas também as suas aspirações, crenças, o mais intimo de sua cultura. Para Tuan (1983) o lugar possui um espírito, uma personalidade, havendo um sentido de lugar que se manifesta pela apreciação visual ou estética e pelos sentidos a partir de uma longa vivência. Ainda em Expedição 1, o item 1 Espaço e Paisagem apresenta a relação do homem com seu ambiente, hábitos, costumes e traços culturais simples ou complexos. A paisagem apresenta características físicas e culturais do ambiente, suficientemente homogêneas, para assumirem uma individualidade. Neste aspecto esta em consonância com a percepção de Sauer (1983. In: ARAUJO, 2007). Para o autor, a paisagem é a união das qualidades físicas da área significativas para o homem, e das formas como esta área é utilizada. Segundo Sauer (1983, p In: ARAUJO, 2007, p.43) a paisagem tem sua identidade baseada numa constituição reconhecível em limites e em relações genéricas com outras paisagens. Parte-se, em seguida, no item 2 orientação os autores apresentam a orientação no espaço geográfico. Esta paisagem coloca para a Geografia a localização, distribuição e extensão dos modos de vida. Os meridianos e os paralelos, latitudes e longitudes e orientação pelos astros. Para Araujo (2007) partindo do princípio que o olhar espacial passa inicialmente pelo olhar da paisagem, a medida que a qualificamos com sua localização, distribuição e extensão, a paisagem vira espaço.

8 O capitulo 2 Expedição 2 trabalha os elementos básicos da cartografia. Os autores definem Cartografia e, em seguida, trabalham os conceitos de escala e representação gráfica. No livro a orientação é apresentada como uma categoria fundamental para a ciência geográfica, e agrega e estabelece pontos diferenciais para que os elementos formadores do espaço possam ser situados e encontrados facilmente dentro de um determinado espaço. Existe um domínio e diferentes possibilidades de localização, há um longo caminho a ser percorrido por qualquer ser. O primeiro procedimento na orientação é saber é saber a direção em que esta o lugar a ser localizado. Na sequência deve-se determinar a exata posição. Outro procedimento é a rosa dos ventos da às direções (pontos cardeais, colaterais e sub colaterais). É fundamental consideramos o sol, além das estrelas e a bússola, como recursos práticos e eficientes para a orientação. A cartografia é fundamental no ensino da geografia possibilitando a aprendizagem e a leitura da superfície terrestre e das representações cartográfica, transpondo suas informações para o uso do cotidiano. Para Lacoste (1988, p.23): A cartografia é uma série de estatísticas ou um conjunto de escritos, a carta é a forma de representação geográfica por excelência, é sobre a carta que devem ser colocadas todas as informações necessárias para a elaboração de táticas e estratégias. Tal formalização do espaço, que é a carta, não é nem gratuita, nem desinteressada: meio de dominação indispensável, de domínio de espaço, a carta foi de início, criada por oficiais e para oficiais. A produção de uma carta de uma carta, isto é, a conversão de um mal conhecido em uma representação abstrata, eficaz, confiável, é uma operação difícil, longa e onerosa, que só pode ser realizada pelo aparelho de Estado e para ele. A confecção de uma carta implica certo domínio político e matemático do espaço representado, e é um instrumento de poder sobre este espaço e sobre as pessoas que ali vivem. Na Expedição 3 discute-se a terra e os aspectos físicos gerais. Se antes o conceito de espaço estava vinculado à paisagem e ao lugar, neste momento do livro observa-se a descrição do ambiente natural. A relação sociedade natureza esta presente na abordagem sobre natureza original e transformada. Segundo o livro Expedições Geográficas, a localidade onde você mora ocupa certo espaço da superfície terrestre. Há centenas de milhares de anos, porém, esse espaço não era habitado por seres humanos, havia apenas a natureza original, formada por solo,

9 rochas, rios, fauna, vegetação entre outros elementos. Portanto, havia ali um espaço natural. A paisagem é trabalhada, neste item, como o espaço natural. Entretanto, pode-se discutir essa visão determinista da Geografia a partir dos trabalhos de Sauer (1983. In: ARAUJO, 2007), sobretudo, o clássico sobre A morfologia da paisagem. O autor define que a paisagem cultural é modelada a partir de uma paisagem natural por um grupo cultural é o meio, a paisagem cultural como resultado (1983, p.223. In: ARAUJO, 2007, p. 43). Ou seja, não podemos separar a paisagem natural da paisagem cultural, pois, ambas são constituintes de um mesmo processo. Ao analisar o relevo, a vegetação, o solo, a hidrografia, deve-se incluir o homem, como um componente fundamental de transformação do espaço. Interessante que a partir deste momento do livro, o conceito de lugar é esquecido, pois, a ênfase recai sobre a paisagem natural, notadamente os aspectos internos e externos do relevo continental, abordados em Expedição 4 e Expedição 5, respectivamente. A paisagem natural exclui, no livro, a abordagem cultural e a interferência da sociedade no ambiente. Nega-se, nesse aspecto, que as paisagens são formadas pelas preferências e costumes de cada pessoa e tentam entender o mundo a partir do que veem. A partir daí o tema percepção ambiental tornou-se corrente para a Geografia, criando novas demandas para o estudo da paisagem. Atitudes ambientais, mapas mentais revelam como as pessoas identificam uma determinada área. Para compreender o espaço natural precisamos considerar as forças, nem sempre visíveis, capazes de transformá-los. Essas forças podem ser tanto naturais como sociais. As forças naturais, como a ação das águas, dos ventos, terremotos etc. transformam o espaço e, consequentemente, as paisagens. Mas, a intervenção humana é fundamental na produção do espaço geográfico, e isso é pouco explorado no livro de 6º ano. As forças sociais decorrem das ações humanas, e também transformam o espaço e modificam as paisagens. É o caso, por exemplo, da construção de indústrias, rodovias, aeroportos, usinas hidrelétricas, viadutos, pontes e prédios ente outros.

10 A paisagem revela a realidade do espaço em que vivemos e também em um determinado momento do processo. O espaço é construído ao longo do tempo de vida das pessoas, ou seja, considerando forma como vivem, observando também o tipo de relação que existe entre elas e que estabelecem com a natureza. Logo, o lugar mostra, através da paisagem, a história da população que ali vivi os recursos naturais de que dispõe o lugar e a forma como se utiliza tais recursos. Portanto, a paisagem é o resultado do processo de construção do espaço. Elas vão surgindo na medida em que os homens vão vivendo e produzindo suas vidas. As paisagens locais, na maioria das vezes, fazem partes das vidas particulares das pessoas que vivem no lugar. Portanto agrega-se a essas paisagens, além de um valor afetivo, um sentido estético capaz de marcar no imaginário das pessoas a identidade do lugar (CLAVAL, 1999). Para Santos (1988) não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. A percepção é sempre um processo seletivo de apreensão. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O livro Expedições Geográficas de Melhem Adas e Sérgio Adas, do sexto ano do ensino fundamental, expõe o conceito de espaço através do lugar e da paisagem. O conceito de espaço em si é trabalhado a partir dos princípios geográficos de localização e distribuição espacial. O conceito de lugar é trabalhado no livro a partir da vivencia cotidiana dos alunos: a casa, o bairro, a escola. Neste sentido, está associado ao próprio surgimento da consciência do espaço e ao sentimento de afetividade e pertencimento. O conceito de paisagem é trabalhado de maneira clássica a partir da concepção que paisagem vincula-se ao nosso primeiro olhar. A paisagem natural é definida e discutida nos capítulos finais do livro e, nesse ponto, os autores não discutem a paisagem cultural que é negligenciada na abordagem. De maneira geral, o livro segue as Diretrizes Curriculares Nacionais PCN para o ensino de Geografia do sexto ano e leva o aluno a pensar o seu espaço.

11 5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Ana Paula C de Raízes Geográficas. Campo Grande: UCDB, (original mimeo). CLAVAL, P. Geografia Cultural. Florianópolis: EdUFSC, CORRÊA, R.L. Espaço: um conceito-chave da geografia. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P.C.C.; CORRÊA, R.L. (orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia, Disponível na internet via: Acesso em 07/06/2017. HAESBAERT, R. Identidades territoriais. In: ROSENDHAL, Z.; CORRÊA, R.L. Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: ed. UERJ, ISNARD, H. O espaço geográfico. Coimbra: Almedina, LACOSTE, Y. A geografia isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, SP: Papirus, MORAES, Antônio Carlos Robert (org.). Ratzel. São Paulo: Ática, SANTOS, M. O espaço geográfico como categoria filosófica. Revista Terra Livre. São Paulo: AGB, n.5, p. 9 20, A natureza do espaço. São Paulo: HUCITEC, TUAN, Y. F. Espaço e Lugar. São Paulo: Difel, 1983.

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