Orientação e escala. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

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1 Orientação e escala Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

2 Conceituação Orientação é uma ação de determinar o lugar onde se encontra a direção dos pontos cardeais e colaterais. O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o conhecimento da Rosa dos Ventos. A Rosa dos Ventos é constituída por 4 Pontos Cardeais, 4 Pontos Colaterais e 8 Pontos Sub-Colaterais.

3 Conceituação Pontos cardeais Este ou Leste (E) Norte (N) Oeste (W ou O) Sul (S) Pontos colaterais Nordeste (NE) Noroeste (NO ou NW) Sudeste (SE) Sudoeste (SO ou SW)

4 Conceituação Orientação pelas estrelas do céu: Sem equipamentos é possível orientar-se por alguns astros. Os astros sempre tiveram um papel importante na orientação de homens e mulheres ao longo da história, em particular nos deslocamentos de longa distância. Somente mais recentemente, no decorrer do século 20, com o avanço tecnológico mais acelerado, é que equipamentos, como o GPS, passaram a dispensar, praticamente, os astros na orientação.

5 Orientação pelos astros: Conceituação A orientação pelos astros depende de uma série de condições que estão relacionadas, por exemplo, à situação do tempo atmosférico (é preciso que o céu esteja limpo), à localização do observador no planeta Terra - distância em relação à linha do Equador -, à época do ano, e sem a utilização complementar de equipamentos astronômicos, essa orientação não será totalmente precisa. Trata-se de uma orientação aproximada.

6 Orientação pelo Sol: Conceituação A orientação pelo Sol está baseada no seu movimento aparente - é a Terra que gira em torno do seu próprio eixo (movimento de rotação da Terra), e é por isso que afirmamos ser um movimento aparente. Esse astro aparece, não exatamente na mesma posição, que varia no decorrer do ano, mas de um mesmo lado, que é o Leste (oriente), e põe-se no lado oposto, o Oeste (ocidente).

7 Conceituação Determinando-se um lado, no nascer ou pôr-do-sol, pode-se, de modo aproximado, utilizar os pontos de orientação e, a partir daí, orientar-se.

8 Conceituação Orientação por instrumentos: GPS: Consiste em um aparelho conectado a uma rede de satélites artificiais que dão a localização precisa de qualquer ponto na superfície terrestre.

9 Conceituação Orientação por instrumentos: Bússola Consiste em uma agulha imantada que gira sobre um eixo e um mostrador onde está desenhada a rosa dos ventos. Essa agulha aponta sempre para o Polo Norte Magnético.

10 Norte Magnético: Conceituação Varia de acordo com a região e no tempo.

11 Conceituação Cartografia

12 Norte Geográfico: Conceituação Tem como referência os meridianos.

13 Norte de quadrícula: Conceituação O Norte de Quadrícula (NQ) é a direção do eixo Y de um sistema de projeção plano.

14 Conceituação Rumo Rumo é o menor ângulo formado pelo alinhamento Norte Sul e a direção considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste. No Rumo, adiciona-se as siglas NE, SE, NW e SW ao valor do ângulo.

15 Conceituação Rumo

16 Conceituação Azimute O Azimute é o ângulo formado entre o norte e o alinhamento, seguindo o sentido horário e sem necessidade de determinação do quadrante em que o mesmo se encontra. Diferente do rumo, o azimute tem uma variação de 0 a 360.

17 Conceituação Azimute

18 Escala Relação matemática existente entre as dimensões verdadeiras de um objeto e sua representação no mapa. Essa relação deve ser proporcional a um valor estabelecido (Escala).

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21 ESCALA NUMÉRICA -É REPRESENTADA POR UMA FRAÇÃO NA QUAL O NUMERADOR APRESENTA UM DISTÂNCIA NO MAPA(d), E O DENOMINADOR, A DISTÂNCIA CORRESPONDENTE NO TERRENO(D). 1: /

22 ESCALA GRÁFICA -É A QUE REPRESENTA AS DISTÂNCIAS NO TERRENO SOBRE UMA LINHA GRADUADA. NORMALMENTE, UMA DAS PORÇÕES ESTÁ DIVIDIDA EM DÉCIMOS, PARA QUE SE POSSA MEDIR DISTÂNCIAS COM MAIOR PRECISÃO. Diferente da escala numérica que na escala gráfica não há necessidade de cálculos. Basta tomar qualquer comprimento no mapa e lê-lo na escala gráfica em Km, m, etc. É constituída de um segmento a direita da referência 0, denominada escala primária. A esquerda do 0 existe um segmento denominado de Talão ou escala de fracionamento. 1Km Km 1Km Km

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25 1 : mais detalhes, menor porção de terra, escala MAIOR; 1 : menos detalhes, maior porção de terra, escala MENOR; Cartografia

26 ESCALA NUMÉRICAS Natural Reduzida Ampliada Numerador da fração igual ao denominador. (As dimensões do desenho são iguais as da realidade). Denominador maior que o numerado. (Objeto real foi reduzido tantas vezes para ser representado). Denominador menor que o numerador. (desenho fica maior que o objeto representado);

27 Precisão Gráfica Precisão Gráfica é a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada escala. Segundo a ABNT, o erro máximo admissível num desenho topográfico é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm. E= 1/M ou e m = 0,0002 metro x M Onde e m é o erro tolerável, em metros; M = denominador da escala

28 Precisão Gráfica Cartografia

29 Escala de área Cartografia

30 Pág. 10 caderno exercícios Escala de área 1) Uma determinada área 1 foi reduzida pela metade em suas dimensões lineares. Qual foi a redução da área? 100m 50m 100m 50m Área = m² Área = 2500 m² Assim, redução linear: 50/100 = ½ redução da área: 2500/10000 = ¼ Ou seja, redução da área = (redução linear)²

31 Escala de área Ex: Qual a área de uma chácara que tem forma retangular e aparece em um mapa de escala 1: com 4cm e 3cm de base? 1cm no papel = cm no real 1cm no papel = 40 km no real 3cm no papel = 120km no real 4cm no papel = 160km no real Área no real = 120 x 160 = km²

32 Escala e Generalização Cartográfica O processo de generalização cartográfica poderá compreender: -a simplificação -o colapso -a suavização -a eliminação -a agregação -o exagero -a combinação -a ênfase -a fusão -a reposição

33 Simplificação Cartografia Consiste em simplificar a representação do objeto porém, mantendo as principais características do original.

34 Colapso Cartografia Transforma o objeto em um símbolo, descaracterizando a sua apresentação original para se adequar a escala menor.

35 Agregação Cartografia Tem por objetivo agrupar elementos pontuais que estejam muito próximos uns dos outros, transformando-os em um símbolo.

36 Combinação Cartografia Ocorre junção de duas ou mais linhas paralelas ou muito próximas entre si. Observe que no exemplo houve a junção dos rios próximo a Piratininga..

37 Fusão Cartografia Quando há junção de áreas contíguas de mesma característica, com a eliminação de suas fronteiras.

38 Eliminação Cartografia Na eliminação há remoção de representações de objetos, julgados menos significativos, e que estejam próximos à representações mais significativas.

39 Exagero e Suavização Cartografia Aumentam-se as dimensões das representações dos objetos julgados importantes.

40 Ênfase Cartografia Aumento das dimensões de elementos considerados importantes para o mapa.

41 Reposição Cartografia Mudança intencional da posição de uma feição, visando destacá-la de outra, muito próxima a ela.

42 Referências Bibliográficas DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: Ed. UFSC, FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, p. MIRANDA, José Iguelmar. Fundamentos de sistemas de informações geográficas. 2.ed.rev.atual. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, p.

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