Dono da área: aplicação do 5S no ambiente de produção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dono da área: aplicação do 5S no ambiente de produção"

Transcrição

1 Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de processos industriais - Turma nº de Outubro de 2016 Dono da área: aplicação do 5S no ambiente de produção Luiza Santos Cotta Engenheira química lucotta@hotmail.com Mateus Eduardo Abreu Engenheiro de produção mateus.abreu@gmail.com RESUMO Com o intuito de obter um ambiente industrial com uma melhor utilização de materiais, organizado e limpo, a empresa Multitécnica Industrial Ltda. implantou o programa Dono da Área. Esse método foi utilizado para disseminar a filosofia do 5S entre os colaboradores, tornando suas práticas rotineiras. O presente trabalho tem como finalidade apresentar a importância da utilização do 5S no ambiente de produção, avaliando a eficácia do programa bem como sua implementação e fases de adaptações às necessidades. Para isso, foram analisados três estudos de caso, e realizado um levantamento de dados para verificar sua eficiência. Visando atingir a qualidade total e a efetividade do programa, foram realizadas considerações e propostas de melhorias. Palavras-chave: 5S. Organização. Limpeza. Dono da área. Ocorrências.

2 2 1 INTRODUÇÃO O programa 5S (seiri, seiton, seiso, seiketsu, shitsuke) foi criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reestruturação do país, e na reorganização de suas indústrias, melhorando a produção devido à alta competitividade do pós-guerra (ZANINI, 2010). Quando o sistema de qualidade total começou a ser implantando nas indústrias japonesas, no final dos anos 60, percebeu-se que o 5S seria um programa básico para o sucesso do sistema (REYES ; VICINO, 1997). Consiste basicamente no empenho das pessoas em organizar o local de trabalho por meio de manutenção apenas do necessário, da limpeza, da padronização e da disciplina na realização do trabalho, com o mínimo de supervisão possível (CAMPOS et al., 2005). As palavras japonesas seiri, seiton, seiso, seiketsu, shitsuke originaram o conhecido sistema 5S, que no português são conhecidos como os sensos de utilização, arrumação, limpeza, saúde e autodisciplina ( VANTI, 1999), que refletem uma ideia de profunda mudança comportamental (DONIDA, 2014). O programa foi implantado no Brasil nos anos 90, quando foi possível perceber mudanças como aumento da autoestima, respeito ao semelhante e ao meio ambiente, crescimento pessoal dos indivíduos; e ainda, melhoras no ambiente de trabalho, tornando-se mais limpos e organizados, com um maior rendimento naquelas empresas que o adotaram (DONIDA, 2014). O senso de utilização ( seiri) é usado para identificar e eliminar objetos e informações desnecessárias, existentes no local de trabalho. Suas principais vantagens são conseguir liberação de espaço, eliminar dados de controle ultrapassados e itens fora de uso ou em excesso ( REYES; VICINO, 1997). Significa usar recursos disponíveis, com bom senso e equilíbrio, descartando ou dando a devida destinação àquilo considerado desnecessário ao exercício das atividades. Deve-se eliminar não só os desperdícios de objetos materiais, como também as tarefas desnecessárias, analisando o trabalho, e evitando assim esforços desnecessários. Porém, o senso de utilização pressupõe que além de identificar excessos e/ou desperdícios, estejamos também preocupados em identificar o porquê do excesso de modo que medidas preventivas sejam adotadas para que os acúmulos destes excessos não ocorram novamente (CAMPOS et al., 2005). Desenvolver o senso de utilização é aumentar a vida útil dos equipamentos, tratando das causas dos problemas, corrigindo defeitos e danos, realizando inspeções periódicas a fim de evitar possíveis desperdícios e depósitos (DONIDA, 2014).

3 3 Com a implementação do primeiro senso (utilização) apenas o essencial para execução das tarefas permanecerá no ambiente de trabalho. O próximo passo a ser dado é desenvolver um arranjo físico sistemático para organizar de maneira mais funcional o local de trabalho, isto é, dispor os recursos eficiente e eficazmente de modo a facilitar o fluxo de pessoas, materiais e informação, gerando um sistema de controle visual (CAMPOS et al., 2005). Segundo o senso de arrumação ( seiton), os materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples verificar quando estão fora de lugar. Desse modo, economia de tempo e agilidade para encontrar documentos, materiais, ferramentas e outros objetos, são algumas de suas vantagens (REYES; VICINO, 1997). Pode ser definido como um otimizador da área de trabalho, pois consiste em definir critérios e locais apropriados (CAMPOS et al., 2005). Na etapa do senso de limpeza ( seiso) devemos limpar a área de trabalho e também investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las ( REYES; VICINO, 1997), buscar identificar as causas da sujeira ou do mau funcionamento dos equipamentos e então eliminá-las (CAMPOS et al., 2005). Todos os agentes que agridem o meio-ambiente podem ser englobados como sujeira (iluminação deficiente, mal cheiro, ruídos, pouca ve ntilação, poeira, etc.). A prática do seiso inclui não desperdiçar materiais, não forçar equipamentos, deixar os ambientes em ordem após o uso. Melhorando o local de trabalho, gerando satisfação dos empregados por trabalharem em ambiente limpo e uma maior segurança e controle sobre equipamentos, máquinas e ferramentas; eliminando os desperdícios (REYES; VICINO, 1997). O conceito transmitido neste terceiro senso é que limpar deve ser uma tarefa presente na rotina do trabalho, mas o não sujar deve ser um hábito (CAMPOS et al., 2005). À medida que o senso de asseio é praticado, as normas do programa vão se aprimorando e fazendo com que os ambientes de trabalho se tornem cada vez mais agradáveis. Porém nesta fase do processo tem-se a maior dificuldade do programa, que é a mudança da mentalidade e do comportamento dos envolvidos nos processos (DONIDA, 2014). Após termos cumprido as três primeiras etapas do programa 5S devemos partir para a padronização e melhoria contínua das atividades, por intermédio de estabelecimento do seiketsu (REYES; VICINO, 1997). Com a aplicação deste senso e a manutenção dos demais supracitados a empresa poderá obter como resultado a melhoria da qualidade de vida no trabalho e do relacionamento interpessoal, a diminuição do absenteísmo, o aumento de produtividade, etc. Como visto, este senso busca condições favoráveis à integridade tanto física quanto mental dos trabalhadores (CAMPOS et al., 2005).

4 4 O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a última etapa desse programa, por meio do senso de autodisciplina ( REYES; VICINO, 1997). Essa etapa procura corrigir o comportamento inadequado das pessoas e consiste em uma nova fase, onde todos deverão moldar seus hábitos. Todos na organização devem seguir e comprometer-se com as normas, os padrões e os procedimentos (CAMPOS et al., 2005). Cada uma das etapas se complementa, possuindo importância e valores próprios. Desse modo, o programa 5S visa conscientizar a todos da importância da qualidade no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia, que conta com o comprometimento e participação das equipes de trabalho visando ambientes limpos, organizados e bem-estar, proporcionando assim condições para uma maior produtividade (ZANINI, 2010). Apresenta como principais objetivos: melhoria do ambiente de trabalho, prevenção de acidentes, incentivo à criatividade, redução de custos, eliminação de desperdícios, desenvolvimento do trabalho em equipe, melhoria das relações humanas, melhoria da qualidade de produtos e serviços (REYES; VICINO, 1997). O programa é implementado em busca da melhoria do desempenho global da organização, com o objetivo específico de melhorar as condições de trabalho e criar um ambiente de qualidade (VANTI, 1999). Aparecendo como um plano estratégico que, ao longo do tempo, é incorporado na rotina; provocando mudanças comportamentais em todos os níveis hierárquicos e contribuindo para a conquista da qualidade total (REYES; VICINO, 1997). Motivar as pessoas para a ação e comprometer-se são requisitos fundamentais para alcançar a qualidade total, afinal à construção e a melhora constante do ambiente de trabalho depende da conscientização dos empregados (VANTI, 1999). Muitos dos conceitos da qualidade total se fundamentam na teoria da melhoria contínua (Kaizen: Kai, mudança e Zen, para melhor). Em uma primeira etapa é necessário estabelecer a ordem para então buscar a qualidade total, e para estabelecer a ordem usamos o programa 5S ( REYES; VICINO, 1997). Satisfação do cliente, qualidade, segurança, motivação e economia de recursos escassos são as metas principais deste programa, que propõe criar condições básicas ao desenvolvimento das organizações, sem perder de vista o seu objetivo principal, o lucro (VANTI, 1999). É um o programa que tem como objetivo eliminar desperdícios de produtos, materiais, tempo e dinheiro aumentando a produtividade e consequentemente a eficiência e eficácia das empresas (ZANINI, 2010).

5 5 Para iniciar a implantação do 5S é importante que todos do grupo estejam alinhados quanto ao programa, seus objetivos e os benefícios. Os lideres dos grupos podem auxiliar na avaliação dos resultados e verificação da implantação. Um rodízio de lideres ajuda a motivar o grupo a participar, um programa de reconhecimento também poderá incentivar os envolvidos. As avaliações devem ser constantes, pois somente o que for medido e avaliado poderá ser melhorado. São necessárias reuniões periódicas para apresentar os resultados (ZANINI, 2010). O presente trabalho tem como fundamento a análise de um programa intitulado como Dono da Área, relacionado aos princípios definidos pelo 5S em uma fábrica de ingredientes e aditivos que está situada na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Tal programa foi criado e implantado em busca da aplicação dos sensos estabelecidos pelo 5S no ambiente de produção, com o objetivo de estabelecer a interação de todas as pessoas da empresa na construção de um melhor ambiente de trabalho, através de registro de ocorrências de locais onde podem ser aplicados os sensos de utilização, arrumação, limpeza, saúde e autodisciplina. O trabalho tem como objetivo geral apresentar a importância da utilização do 5S no ambiente de produção, e ainda como objetivo específico avaliar a eficácia do programa Dono da Área como meio de implantação do programa 5S. A necessidade dessa avaliação se deu por necessário devido ao decréscimo de participações dos colaboradores no ano de Justifica-se pela necessidade de utilização dos parâmetros estabelecidos no 5S para garantir a segurança, qualidade, motivação das pessoas, e minimização dos desperdícios; por meio da conscientização e envolvimento dos colaboradores. Para isso, foram realizados estudos de casos de relatos por meio do programa Dono da Área, analisando as soluções encontras e ainda identificando pontos de melhorias para garantir também sua efetividade. 2 DESENVOLVIMENTO A fim de implantar os conceitos da qualidade segundo visão de Campos et al. (2005): utilizando o empenho e comprometimento das pessoas em organizar o local de trabalho, a empresa Multitécnica Industrial Ltda. adotou a filosofia 5S em sua organização. Para isso foi contratado um especialista para realizar treinamento com os colaboradores da empresa sobre os conceitos do 5S e implantar o programa. O método utilizado foi a implantação de

6 6 um S por vez em toda a empresa. Porém, à medida que as inspeções foram acontecendo, indentificou-se que a melhora não era tão latente e que o método desenvolvido entrou em descrédito, levando a paralização de sua implantação. Um novo conceito foi adotado pela empresa com o intuito de alavancar o 5S e estabelecer os conceitos da qualidade por meio da motivação dos funcionários para sua realização. Em junho de 2015 foi então criado o programa Dono da Área cujo objetivo é promover a interação de todas as pessoas da empresa na construção de um ambiente de trabalho melhor, concedendo mais autonomia aos operadores dos postos de trabalho onde realizam suas atividades diárias. Assim, a empresa foi dividida conforme os postos de trabalho, definindo os respectivos donos da área de cada posto, conforme identificado no Quadro 1. Os donos das áreas podem ser vistos como lideres do grupo que auxiliam na avaliação dos resultados e verificação da implantação do programa. São eles os responsáveis por aplicar e manter o 5S na sua área e/ou no equipamento o qual é responsável, e devem responder por seus locais. Quadro 1 Postos de trabalho X Donos da área Fonte: Multitécnica, 2015.

7 7 Após tal definição, os locais de trabalho foram identificados com placas com o nome e o rosto do funcionário (dono da área) para fácil associação de quem seria o responsável por aquela área, conforme modelo evidenciado na Figura 1. FIGURA 1 Identificação da área com o Dono da área Fonte: Multitécnica, Visando o comprometimento do dono da área em deixar o local sempre adequado quanto aos quesitos do 5S, foi definido que as ocorrências para o programa poderiam ser realizadas por qualquer colaborador da empresa, diariamente. Para realização da ocorrência, foi criado um formulário que fica disponível na intranet (ambiente eletrônico de acesso dos colaboradores da empresa) e formulários impressos foram entregues aos responsáveis de cada setor, para que todos da empresa tenham acesso ao registro das ocorrências, como mostrado na Figura 2. No regulamento inicial do programa, como mostrado no banner de divulgação da Figura 3, conforme sugerido por Zanini (2010) foi proposto um programa de reconhecimento, o qual concedia um jantar a aquele colaborador que apresentasse o maior número de relatos de ocorrências e a aquele que recebesse maior número de ocorrências a fim de incentivar a participação de todos os funcionários.

8 8 FIGURA 2 Formulário utilizado para registro das ocorrências Fonte: Multitécnica, FIGURA 3 Regulamento Inicial Fonte: Multitécnica, 2015.

9 9 Tal programa teve início em 1º de julho de 2015, quando se iniciou a contagem dos relatos e o controle de suas respostas, e continua em utilização até a presente data. Porém algumas modificações foram realizadas em virtude da análise dessas contagens. Como primeira modificação no regulamento, o ganhador da gratificação seria apenas aquele que registrou um maior número de ocorrências. Junto a isso, foi necessário um incentivo maior para uma melhor participação dos colaboradores e aumento do número de relatos. Em um novo regulamento, a partir de maio de 2016, representado no banner de divulgação da Figura 4, o prêmio passou a ser um objeto eletrônico/eletrodoméstico, como Home Theater, micro-ondas, liquidificador, etc., destinado apenas àquele cujo número de relatos foi maior. FIGURA 4 Banner de divulgação do programa após as alterações Fonte: Multitécnica, 2016.

10 10 Verificou-se que os técnicos de segurança do trabalho possuíam um grande volume de relatos, por serem bem atuantes e estarem com frequência nas áreas de produção. Sabese que a participação deles foi fundamental na manutenção do programa, mas ocasionou desmotivação dos outros colaboradores, que alegavam não ter chance de ganhar o reconhecimento. Por esse motivo, foi proposta uma nova revisão para o programa, conforme Figura 5. No novo regulamento o ganhador poderá ser premiado novamente apenas 12 meses após sua ultima premiação. FIGURA 5 Regulamento revisado com nova regra. Fonte: Multitécnica, 2016.

11 Metodologia Foram avaliadas três ocorrências abertas em maio de 2016 por meio do programa Dono da Área e suas respectivas respostas, no formato de estudo de caso, afim de obter uma análise da eficácia do programa. O primeiro caso trata-se de uma ocorrência que se refere ao senso seiso (limpeza), no qual registra-se a necessidade de limpezas periódicas no telhado localizado no corredor do vestiário. O segundo caso a ser apresentado, envolve o senso seiri (utilização) em armários do laboratório. E o terceiro caso abrange os sensos de utilização e limpeza cujo relato identifica sucata em local inapropriado Estudo de caso 1 A primeira ocorrência analisada, foi encaminhada por meio do formulário da Figura 6 no dia 16 de maio de 2016 às 10 h. O relator descreveu que a proteção de vidro do corredor do banheiro masculino estava com muita sujeira, e anexou a foto da Figura 7. Esse tipo de ocorrência era registrado com certa frequência. Normalmente, realizava-se a limpeza da proteção com utilização de andaimes, três vezes ao ano, gerando um custo anual de aproximadamente R$ 1.500,00. Devido às árvores localizadas próximo ao local, o problema se repetia constantemente, fazendo-se necessária à limpeza periódica. FIGURA 6 Formulário da ocorrência 1 Fonte: Multitécnica, 2016.

12 12 FIGURA 7 Foto anexada na ocorrência 1 Fonte: Multitécnica, A fim de atuar na causa raiz e eliminar o foco que causava a sujeira (princípio básico do 3º senso, seiso) foi desenvolvida e instalada, uma tela para vedar a entrada de folhas na janela do vestiário, com um custo estimado de R$ 900,00, como evidenciado na Figura 8. Tal ação, além de trazer benefícios estruturais, trouxe retorno financeiro, pelo fato de reduzir o número de limpezas periódicas, de três para uma, ao ano. FIGURA 8 Foto após ocorrência 1 solucionada Fonte: Multitécnica, 2016.

13 Estudo de caso 2 Para a segunda ocorrência foi encaminhado o formulário da Figura 9 às 10 h do dia 12 de maio de 2016, onde foi descrito que as portas dos armários do laboratório estavam quebradas, conforme foto anexada (FIGURA 10). FIGURA 9 Formulário ocorrência 2 Fonte: Multitécnica, FIGURA 10 Foto anexada na ocorrência 2 Fonte: Multitécnica, 2016.

14 14 Para resolver o problema em questão, os armários do laboratório foram substituídos, com material de melhor resistência à ambientes abrasivos e de fácil manutenção, como mostrado na foto da Figura 11, gerando um custo aproximado de R$ 8.500,00. Tal fato atendeu aos requisitos do 1º senso (senso de utilização), corrigindo defeitos e danos, com a substituição das portas dos armários que não estavam atendendo ao propósito necessário. FIGURA 11 Foto após a ocorrência 2 ter sido solucionada Fonte: Multitécnica, Estudo de caso 3 A terceira ocorrência foi enviada às 9 h do dia 25 de maio de 2016, por meio do formulário da Figura 12, relatando que havia um balde com resíduos armazenado na via, conforme foto da Figura 13. Obteve-se como resposta para o caso apenas a informação da destinação da sucata ao lugar apropriado. Porém, foi identificado no de resposta que o responsável designou outro colaborador a respondê-la, que atuou apenas na ação imediata, e não encaminhou evidencias que comprovem a solução informada. Fato que se estende para a grande parte das respostas analisadas.

15 15 FIGURA 12 Ocorrência aberta para a Manutenção Fonte: Multitécnica, FIGURA 13 Evidência da ocorrência 3 Fonte: Multitécnica, Resultados e discussão A partir dos três estudos de caso apresentados constatou-se que o programa Dono da Área é eficaz. E se respeitada às normas, conforme ditado pelo senso de autodisciplina (shitsuke), e dada à devida atenção para a resolução das ocorrências relatadas, pode também ser eficiente. Além da resolução de problemas evidenciados pelos sensos estabelecidos pelo 5S, por meio das ocorrências, é possível minimizar os gastos da

16 16 empresa, ao encontrar soluções econômicas e que atendam aos mesmos requisitos. Dessa forma o programa auxilia na manutenção dos sensos de utilização, arrumação, limpeza, saúde e autodisciplina na empresa a qual é aplicado, e ainda atua em direção ao objetivo principal das empresas, o lucro, quando conseguimos soluções que diminuam os custos de manutenção. Com o intuito de identificar a efetividade do programa Dono da Área foram analisados alguns aspectos. Para isso, foram coletadas todas as ocorrências recebidas de julho de 2015 a agosto de 2016, e realizado um controle de quais ocorrências obteve-se resposta. Ressalta-se que no primeiro mês não foram contabilizadas as respostas recebidas. O Gráfico 1 apresenta a quantidade de ocorrências registradas por mês, e a quantidade de respostas obtidas no mesmo período. Gráfico 1 Número de Ocorrências x Número de respostas Fonte: Elaborado pelos autores, Por meio da análise do comparativo de número de ocorrências e número de respostas, notase que apenas em um mês, dentre os 13 avaliados, houve o percentual de 100% de respostas para as ocorrências abertas. Percebe-se um grande número de recorrências devido ao baixo número de respostas, pois em alguns casos não há retorno ao relator do caso, que insiste na situação encontrada.

17 17 Por meio da análise do gráfico é fácil notar os picos de adesão dos colaboradores ao programa. O primeiro pico foi em agosto de 2015, logo no início do programa. Verificou-se esse fato devido à novidade na empresa, no interesse em promover a interação e adesão ao programa, possibilitando ainda a premiação com um jantar. O segundo pico foi em maio de 2016, quando houve alterações na premiação do programa, já que havia sido registrada uma queda progressiva e significativa nos meses anteriores. Tal alteração surtiu o efeito esperado e o número de ocorrências voltou a crescer. Notou-se também um decréscimo nas ocorrências no último mês avaliado, o que justifica a análise realizada nesse trabalho e a necessidade da promoção de mudanças que incentivem a participação de um número maior de colaboradores. Outro fato a ser verificado é a grande adoção de ações imediatas, que não atuam na causa raiz do problema encontrado, fazendo com que a ocorrência se repita, como no terceiro estudo de caso. Também diagnosticado nesse caso a questão de respostas que não comprovam a ação referida, fazendo necessária a verificação para constatação da solução. Devido aos fatos analisados, percebe-se que o programa apesar de eficaz, precisa de conscientização dos colaboradores para garantir sua eficiência. Com a contribuição de todos envolvidos e alguns ajustes é possível então que seja efetivo, contribuindo assim para a qualidade total. 3. CONCLUSÃO Devida a grande importância da aplicação dos cinco sensos apresentados nesse trabalho, fez-se necessário o estudo da eficácia do programa Dono da Área, utilizado como ferramenta de execução do 5S no ambiente de produção. Por meio dos estudos dos casos apresentados, foi possível constatar a eficácia do programa, de acordo com as melhoras apresentadas quanto à limpeza, organização, utilização, segurança, qualidade, motivação das pessoas, e minimização dos desperdícios. Verificamos que para garantir a eficiência é necessário que os colaboradores se envolvam mais com o programa, respeitando as normas e respondendo as ocorrências recebidas. Isso pode ser conseguido por meio de treinamentos dos funcionários, que levem a conscientização da importância do programa Dono da Área, da manutenção dos cinco sensos no ambiente de trabalho, da participação efetiva de cada um, relatando e respondendo as ocorrências.

18 18 A alteração na forma de premiação também pode contribuir com um maior envolvimento dos funcionários, sugerimos que ao invés de premiar quem tem mais ocorrências, seja realizado um sorteio, proporcionando também oportunidade de participação para aqueles que não participam por baixo número de entrega de ocorrências. E para que seja estimulado o número de ocorrências por pessoa, cada relato seria um cupom para participação do sorteio. Também é importante que a comunicação estabelecida pelo programa esteja alinhada entre todos participantes. Um quadro de aviso que conste as melhorias mensais estabelecidas por meio do programa ajudaria nessa comunicação, visto que nem todos possuem acesso a computador, e ainda serviria de estímulo para uma maior participação das pessoas. Os funcionários definidos como donos da área devem ter uma atenção especial e deveria ser realizado um treinamento especifico a esse público, visto que as respostas das ocorrências dependem diretamente deles, e esse é um parâmetro que deveria ser atingido em sua totalidade para garantir a eficiência do programa, contribuindo com a geração das recorrências devido a sua ausência. Eles também podem auxiliar para que o programa seja efetivo se garantirem a qualidade das respostas e atuarem nas causas raiz evitando retrabalhos. A utilização de fotografias que constatem o local da ocorrência após a solução encontrada é uma ferramenta que complementa essa análise, porém sabemos que em alguns casos não é possível devido à falta de equipamento disponível. Para ser efetivo é necessário que seja garantida a qualidade das soluções realizadas. Como nem sempre é possível o uso de fotografias, sugerimos que seja garantida a veracidade da resposta, auditando a área no final de cada mês. Além de garantir a resposta, devemos verificar se o problema persistiu, para avaliar se a solução utilizada atingiu a causa raiz ou poderá recorrer. Uma vez atingida à efetividade no programa, as condições de trabalho terão melhorado devido a mudanças comportamentais provocadas em todos os níveis de hierarquia da empresa, incorporando essas ações a rotina de cada um. Esse é então o primeiro passo para buscar a qualidade total.

19 19 REFERÊNCIAS CAMPOS, R. et al. A Ferramenta 5S e suas implicações na gestão da qualidade total. São Paulo, Disponível em: < es_na_gestao_da_qualidade_total>. Acesso em: 28 ago DONIDA, I. Implantação do programa de qualidade 5s em empresa de moda íntima. Lajeado, Centro Universitário Univates. Disponível em: < Acesso em 28 ago REYES, A; VICINO, S. Programa 5S. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 14 ago VANTI, Nadia. Ambiente de qualidade em uma biblioteca universitária: aplicação do 5S e de um estilo participativo de administração. Ci. Inf., Brasilia, v. 28, n. 3, p , Dez Disponível em: < Acesso em: 14 ago ZANINI, E. A Importância do 5S para as empresas Disponível em: < Acesso em: 14 ago

20 2016 Autorização de Divulgação de Artigo Técnico AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO AUTORIZO A PUBLICAÇÃO DO ARTIGO TÉCNICO NA INTERNET, JORNAIS E REVISTAS TÉCNICAS EDITADAS PELO IETEC. NÃO AUTORIZO A PUBLICAÇÃO OU DIVULGAÇÃO DO ARTIGO TÉCNICO. BELO HORIZONTE, 07/10/2016 CURSO: Engenharia de Processos Industriais SEMESTRE/ANO: 1º/2016 TURMA: 26 TÍTULO DO ARTIGO: Dono da área: aplicação do 5S no ambiente de produção NOME DO AUTOR (LEGÍVEL) ASSINATURA Luiza Santos Cotta Mateus Eduardo Abreu

INTRODUÇÃO A QUALIDADE

INTRODUÇÃO A QUALIDADE INTRODUÇÃO A QUALIDADE Profª Teresa Cristina Castilho Gorayeb - 2011 A P Definir as metas e os meios para atingi-los Treinar e educar o pessoal, e colocar o plano em ação AGIR VERIFICAR PLANEJAR

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3 Prof. Fábio Arruda Observação: Tanto a melhoria contínua como a qualidade total são abordagens incrementais para se obter

Leia mais

12 Meses 12 Temas. Metodologia 5 S. SST Setembro de 2018

12 Meses 12 Temas. Metodologia 5 S. SST Setembro de 2018 12 Meses 12 Temas Metodologia 5 S SST Setembro de 2018 O que é? ( ) a metodologia 5S é assim chamada devido à primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (Classificação), Seiton (Ordem), Seiso (limpeza),

Leia mais

Responsável: Gerente de Projetos e TI Revisado em:

Responsável: Gerente de Projetos e TI Revisado em: Responsável: Revisado em: Abrangência/Aplicação Área de Vendas: Todos os cargos. Área Técnica: Todos os cargos. Serviços Compartilhados: Todos os cargos. Objetivos Estabelecer critérios, responsabilidades,

Leia mais

Prof.ª: Suziane Antes Jacobs

Prof.ª: Suziane Antes Jacobs Prof.ª: Suziane Antes Jacobs Introdução Filosofia de qualidade originária do Japão Objetivo: elevar a organização a um nível superior de qualidade Japonês Seiri Seiton Seiso Seiketsu Shitshuke Português

Leia mais

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

Programa 5S s UDESC/CCT/GQL

Programa 5S s UDESC/CCT/GQL Programa 5S s UDESC/CCT/GQL Prof. Alan Schmitt 1 O que é o Programa dos 5s? É um programa de melhoria comportamental, cuja principal característica é a simplicidade. Seus conceitos são bastante profundos

Leia mais

5S Aplicação. na Gestão

5S Aplicação. na Gestão 5S Aplicação na Gestão Praticamos?? Metodologia de trabalho 5S é uma metodologia de trabalho que usa uma lista de cinco palavras japonesas: Seiri utilização, seleção Seiton arumação ão,, ordem Seiso -

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 5 S Introdução PROGRAMA 5 S Surgiu no Japão final da década de 60 - É a visão sistêmica de todos os agentes envolvidos no processo produtivo,

Leia mais

Housekeeping 5S. Gestão e otimização da produção. Gestão e Otimização da Produção. Marco Antonio Dantas de Souza

Housekeeping 5S. Gestão e otimização da produção. Gestão e Otimização da Produção. Marco Antonio Dantas de Souza Gestão e otimização da produção Housekeeping 5S Marco Antonio Dantas de Souza MSc. Engenharia de Produção Engenheiro de Segurança do Trabalho 1 Fonte: www.tpfeurope.com/en_5sinfo.html 2 1 O é uma filosofia

Leia mais

Sensibilizando para Organização e Limpeza

Sensibilizando para Organização e Limpeza Sensibilizando para Organização e Limpeza Origens 1 9 5 0 Kaoru Ishikawa Japão Pós-Guerra Também conhecido como Housekeeping... promove uma revolução dentro das empresas Objetivos Melhorar a qualidade

Leia mais

Técnicas e Ferramentas da Qualidade. Apresentação da Professora. Aula 1. Contextualização. Organização da Aula. Função e Objetivos da Qualidade

Técnicas e Ferramentas da Qualidade. Apresentação da Professora. Aula 1. Contextualização. Organização da Aula. Função e Objetivos da Qualidade Técnicas e Ferramentas da Qualidade Aula 1 Apresentação da Professora Profa. Rosinda Angela da Silva Organização da Aula Visão geral da área de Qualidade A importância do uso de Ferramentas Qualificação

Leia mais

Porque mudar é preciso!!

Porque mudar é preciso!! 5S Porque mudar é preciso!! COMO SURGIU: Após a Segunda Guerra (1950), o Japão, sem recursos, reuniu engenheiros japoneses e americanos para criar um método de combate ao desperdício Nosso Hospital SEIRI

Leia mais

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Unidade II SISTEMA DE QUALIDADE Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Sistemas e Ferramentas de Gestão da Qualidade Estudaremos neste módulo técnicas e metodologias trabalhadas na área da administração

Leia mais

FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA

FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA O se baseia em cinco passos aparentemente muito simples para embasar o desenvolvimento da qualidade. São eles: organização, arrumação, limpeza,

Leia mais

1. CARTILHA 10 S 1.1 Apresentação

1. CARTILHA 10 S 1.1 Apresentação 1. CARTILHA 10 S 1.1 Apresentação O Programa 10 S faz parte de uma proposta da gestão administrativa da Escola Saber. Este conceito resultou de uma evolução dos 5S, concebido no Japão, na década de 50,

Leia mais

EITON EIRI EISO EIKETSU HITSUKE. Programa que melhora a qualidade de vida do ser humano.

EITON EIRI EISO EIKETSU HITSUKE. Programa que melhora a qualidade de vida do ser humano. EITON EIRI EISO EIKETSU HITSUKE Programa que melhora a qualidade de vida do ser humano. O Programa 5S é um conceito que foi trazido do oriente para melhorar a qualidade de qualquer ambiente de trabalho,

Leia mais

Responsável: Supervisor Emissão e Processos Revisado em: 31/10/2016

Responsável: Supervisor Emissão e Processos Revisado em: 31/10/2016 Responsável: Revisado em: 31/10/2016 Objetivos Estabelecer critérios, responsabilidades, regras e procedimentos aos colaboradores na execução das suas atividades profissionais dentro da metodologia do

Leia mais

NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA

NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Processos - Turma 26 16 de outubro de 2016 NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA Fernando Henrique de Oliveira fernandohenrique.o@gmail.com RESUMO

Leia mais

Os 5 sensos da qualidade. Mestrando: Rodrigo Andreo Santos Orientador: Fernando Miranda de Vargas Junior

Os 5 sensos da qualidade. Mestrando: Rodrigo Andreo Santos Orientador: Fernando Miranda de Vargas Junior Os 5 sensos da qualidade Mestrando: Rodrigo Andreo Santos Orientador: Fernando Miranda de Vargas Junior Principal objetivo da Técnica dos 5S Melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, diminuindo os

Leia mais

FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA 5S; 6 SIGMA

FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA 5S; 6 SIGMA FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA 5S; 6 SIGMA PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA O 5S se baseia em cinco passos aparentemente muito simples para embasar o desenvolvimento da qualidade. São eles: organização,

Leia mais

Qualidade. Qualidade é a Satisfação do Cliente com produtos ou serviços!

Qualidade. Qualidade é a Satisfação do Cliente com produtos ou serviços! Qualidade é a Satisfação do Cliente com produtos ou serviços! Breve Histórico O Japão evoluiu muito o conceito de qualidade, mas na verdade ela vem da época dos artesãos. A revolução industrial introduziu

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO CIVIL UNIFEBE Centro Universitário de Brusque Engenharia Civil Construção Civil II SISTEMA DE GESTÃO DA DEFESA CIVIL/SC 300 CASAS QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO CIVIL Prof. Diogo Visconti GESTÃO DA QUALIDADE NORMALIZAÇÃO

Leia mais

Vale destacar: VERDADEIRO SENTIDO DO PROGRAMA 5S. O objetivo é mudar atitudes e comportamentos, com foco na eliminação de desperdícios.

Vale destacar: VERDADEIRO SENTIDO DO PROGRAMA 5S. O objetivo é mudar atitudes e comportamentos, com foco na eliminação de desperdícios. VERDADEIRO SENTIDO DO PROGRAMA 5S É a porta de entrada para qualquer programa de qualidade; É o ambiente da qualidade; A maior virtude do programa não é alcançada pela maioria das pessoas; O 5S não se

Leia mais

Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S )

Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S ) Capacitação - Monitores Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S ) Capacitação Monitores 1 Capacitação Monitores Organização e funcionalidade O 5s é uma prática desenvolvida

Leia mais

PROGRAMA 5 S. Jailson de Souza* Reginaldo Otto Nau** Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI

PROGRAMA 5 S. Jailson de Souza* Reginaldo Otto Nau** Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI PROGRAMA 5 S Jailson de Souza* Reginaldo Otto Nau** Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO O programa 5s surgiu no Japão, na década de 50. É formado de 5 sensos, que em japonês todos

Leia mais

Aula 03 Conceitos Atuais de Manutenção

Aula 03 Conceitos Atuais de Manutenção TPM. (Total Productive Maintenance): O TPM consiste em um procedimento de administração da manutenção que teve início por volta dos anos 50 e apresentou resultados expressivos na economia Japonesa na década

Leia mais

Capacitação - Monitores. Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S )

Capacitação - Monitores. Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S ) Capacitação - Monitores Organização e funcionalidade interna da Comunidade Terapêutica ( 5S ) Capacitação Monitores Gramado, RS - 2017 Capacitação Monitores Organização e funcionalidade O 5s é uma prática

Leia mais

GRUPO SPEEDY PROGRAMA 5S

GRUPO SPEEDY PROGRAMA 5S PROGRAMA 5S 1 PROGRAMA 5S SPEEDY FILM Implementar programas internos de Segurança, Ordem, Limpeza e OPA(Observar, Planejar e Agir) 2 Qual o objetivo do 5S? GRUPO SPEEDY Melhoria no ambiente de trabalho;

Leia mais

Relembrando o conceito da Filosofia 5S

Relembrando o conceito da Filosofia 5S Desvendando o 5S... Relembrando o conceito da Filosofia 5S A filosofia dos 5S busca promover, através da consciência e responsabilidade de todos, disciplina, segurança e produtividade no ambiente de trabalho.

Leia mais

OS 5S INTRODUÇÃO OS 5S VSTREAM.WORDPRESS.PT

OS 5S INTRODUÇÃO OS 5S  VSTREAM.WORDPRESS.PT OS 5S INTRODUÇÃO OS 5S WWW.VALUESTREAM.PT VSTREAM.WORDPRESS.PT 1 OS 5S Seiri ( 整理 ) Seiton ( 整頓 ) Seiso ( 清掃 ) Seiketsu ( 清潔 ) Shitsuke ( 躾 ) Senso de Utilização Senso de Ordenação Senso de Limpeza Senso

Leia mais

Realização. Patrocínio

Realização. Patrocínio Realização Patrocínio O QUE É O PROJETO SOL? É um programa que visa reduzir os acidentes de trabalho, criar e manter o ambiente limpo e organizado, com o objetivo de aumentar a satisfação e a qualidade

Leia mais

DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I. Aula 24 Programa 5S

DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I. Aula 24 Programa 5S DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I Aula 24 Programa 5S Origem 2 No Japão pós-guerra faltava tudo: Alimentos, roupas, Moradia, trabalhadores, Máquinas, equipamentos, Materiais, métodos de gestão. Não podia

Leia mais

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

OS CINCOS SENSOS O termo 5 S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S. SEIRI - senso de utilização ou de descarte

OS CINCOS SENSOS O termo 5 S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S. SEIRI - senso de utilização ou de descarte Desvendando o 5S... 2 OS CINCOS SENSOS O termo 5 S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S. SEIRI - senso de utilização ou de descarte SEITON - senso de ordenação ou de arrumação SEISO

Leia mais

PROGRAMA 5S Ferramenta para gestão da rotina

PROGRAMA 5S Ferramenta para gestão da rotina UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição PROGRAMA 5S Ferramenta para gestão da rotina Comissão de Gestão da Qualidade

Leia mais

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Estefânia Paula da Silva (1) ; Rafaela Leite das Chagas (1) ; Rodrigo Caetano Costa (2)

Leia mais

APOSTILA SEIKETSU: Senso de Higiene e Saúde

APOSTILA SEIKETSU: Senso de Higiene e Saúde APOSTILA SEIKETSU: Senso de Higiene e Saúde Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios

Leia mais

Programa 5S. Profa. Reane Franco Goulart

Programa 5S. Profa. Reane Franco Goulart Programa 5S Profa. Reane Franco Goulart 1 Real Conceito do Programa 5S Devido ao novo cenário econômico mundial intensificado pela globalização fica mais intenso o código de defesa do consumidor em função

Leia mais

PROGRAMA 5S. Alessandra Cristina Toledo Miranda

PROGRAMA 5S. Alessandra Cristina Toledo Miranda PROGRAMA 5S Alessandra Cristina Toledo Miranda Realidade e Percepção Os nossos sentidos e os nossos valores podem nos confundir. Quando isso ocorre, deixamos de ver a bagunça, o desperdício, e todo tipo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO 5S E GESTÃO DE ESTOQUES DE ITENS PARA AULA PRÁTICA: EXPERIÊNCIA NO CAMPUS EXPERIMENTAL DE ITAPEVA.

UTILIZAÇÃO DO 5S E GESTÃO DE ESTOQUES DE ITENS PARA AULA PRÁTICA: EXPERIÊNCIA NO CAMPUS EXPERIMENTAL DE ITAPEVA. UTILIZAÇÃO DO 5S E GESTÃO DE ESTOQUES DE ITENS PARA AULA PRÁTICA: EXPERIÊNCIA NO CAMPUS EXPERIMENTAL DE ITAPEVA. MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO UNESP ÁGUAS DE LINDÓIA/SP SETEMBRO/2010 Introdução O entendimento

Leia mais

Manutenção em veículos de transporte de cargas

Manutenção em veículos de transporte de cargas Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma n 05 31 de Julho de 2017 Manutenção em veículos de transporte de cargas Joubert Martins de Brito RESUMO A confiabilidade e o bom funcionamento

Leia mais

Apostila do curso de. OS 8S s Administrativos

Apostila do curso de. OS 8S s Administrativos Apostila do curso de OS 8S s Administrativos 1- A Metodologia 8S 2- Seiri (Utilização) 3- Seiton (Ordem, Arrumação) 4- Seiso (Limpeza) 5- Seiketsu (Padronização) 6- Shitsuke (Disciplina) 7- Shido (Capacitação)

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Rita Agosto - 2014 Conteúdo Programático 1. Ferramentas de qualidade 1. Programa 5S qualidade, organização 2. Balanced Score Card (BSC) 1. Organização das informações em diversas ferramentas Introdução

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Gestão Aplicada a SST Segurança e Saúde do Trabalho AULA 2

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Gestão Aplicada a SST Segurança e Saúde do Trabalho AULA 2 FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Gestão Aplicada a SST Segurança e Saúde do Trabalho AULA 2 COMPETÊNCIAS QUE TRABALHAREMOS NESTA AULA Os fundamentos do 5S e 8S ; Princípios de Gestão

Leia mais

CCQ CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE. Relações Humanas nas Organizações Profª Rita de Cassia da R. Gaieski

CCQ CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE. Relações Humanas nas Organizações Profª Rita de Cassia da R. Gaieski CCQ CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE Relações Humanas nas Organizações Profª Rita de Cassia da R. Gaieski Email: ritadecassiagaieski@gmail.com CCQ Círculos de Controle de Qualidade Com o fenômeno da globalização

Leia mais

PROGRAMA DE QUALIDADE 5S. Stefan A. Rohr. Patos de Minas MG

PROGRAMA DE QUALIDADE 5S. Stefan A. Rohr. Patos de Minas MG PROGRAMA DE QUALIDADE 5S Stefan A. Rohr Patos de Minas MG OBJETIVO Esta aula permite que os alunos implementem o programa de qualidade 5S em uma granja, uma vez que fornece a base teórica para tal. O QUE

Leia mais

IMPLANTANDO O 5 S E COLHENDO ORGANIZAÇÃO

IMPLANTANDO O 5 S E COLHENDO ORGANIZAÇÃO IMPLANTANDO O 5 S E COLHENDO ORGANIZAÇÃO Stefanno Terkelli (1), João Carlos Bragiatto (2), Gisele Genaina O.S. Godoy (3), Diane R. De Sousa (4), Daiane Ap. Da Silva (5), Telma Aline Torricelli (6), Raquel

Leia mais

Módulo 3 Indícios de 5S, etapas para implantação do 5S e exercícios

Módulo 3 Indícios de 5S, etapas para implantação do 5S e exercícios Módulo 3 Indícios de 5S, etapas para implantação do 5S e exercícios Indícios para 5S 2. Odor 3. Ruído TEMA 1. Iluminação 4. Vibração 5. Temperatura 6. Pó e poeira 7. Material tóxico, volátil e/ou explosivo

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para identificação de não-conformidades, assim como a implantação de ação corretiva e ação preventiva, a fim de eliminar as causas das não-conformidades

Leia mais

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 1 MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL A manutenção produtiva total, conhecida pela sigla TPM, que tem origem nas palavras em inglês total productive maintenance. 5 1 MANUTENÇÃO PRODUTIVA

Leia mais

O PROGRAMA 5 S. Prof.ª Ghislaine Bonduelle, Drª UFPR

O PROGRAMA 5 S. Prof.ª Ghislaine Bonduelle, Drª UFPR O PROGRAMA 5 S Prof.ª Ghislaine Bonduelle, Drª UFPR SUMÁRIO O PROGRAMA 5 S (PROGRAMA 8 S) O PROGRAMA 8 S IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 5 S / 8 S MANUTENÇÃO DO PROGRAMA 5 S / 8 S A EDUCAÇÃO E O 5 S / 8 S CONCLUSÃO

Leia mais

Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Objetivos de uma empresa Objetivo principal Pessoas Meios Satisfação das necessidades das pessoas CONSUMIDORES EMPREGADOS ACIONISTAS VIZINHOS Qualidade Crescimento

Leia mais

Marlos T. S. Sedrez Orientador: Paulo Roberto Dias

Marlos T. S. Sedrez Orientador: Paulo Roberto Dias SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA APLICAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE QUALIDADE 5S Marlos T. S. Sedrez Orientador: Paulo Roberto Dias Roteiro da Apresentação Introdução; Objetivos; Fundamentação teórica; Trabalhos

Leia mais

Gestão da Qualidade e 5S s. Gestão da Qualidade e 5S s SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E ENERGIA

Gestão da Qualidade e 5S s. Gestão da Qualidade e 5S s SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E ENERGIA SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E ENERGIA O instrumento de gestão documental que autoriza a eliminação de documentos públicos ou determina a sua preservação é a TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS,

Leia mais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 04 28 de janeiro 2017 OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Túlio da

Leia mais

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA 5S EM PROPRIEDADE RURAL. Palavras-chave: Ferramenta de qualidade, melhoria de ambiente de trabalho, 5 sensos.

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA 5S EM PROPRIEDADE RURAL. Palavras-chave: Ferramenta de qualidade, melhoria de ambiente de trabalho, 5 sensos. APLICAÇÃO DA FERRAMENTA 5S EM PROPRIEDADE RURAL Dionatan Schaefer Lauschner 1 ; Caroline Eliza Mendes 2 Palavras-chave: Ferramenta de qualidade, melhoria de ambiente de trabalho, 5 sensos. INTRODUÇÃO A

Leia mais

Carga Horária : 80 horas

Carga Horária : 80 horas Carga Horária : 80 horas Sumário 1- A Metodologia 8S 2- Seiri (Utilização) 3- Seiton (Ordem, Arrumação) 4- Seiso (Limpeza) 5- Seiketsu (Padronização) 6- Shitsuke (Disciplina) 7- Shido (Capacitação) 8-

Leia mais

Administração Pública

Administração Pública Administração Pública Simplificação de Rotina de Trabalho Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Pública SIMPLIFICAÇÃO DE ROTINA DE TRABALHO A gestão da qualidade prevê

Leia mais

Processo/Programa 8 S. Prof. M.Sc. Aécio Flávio de Paula Filho

Processo/Programa 8 S. Prof. M.Sc. Aécio Flávio de Paula Filho Processo/Programa 8 S Prof. M.Sc. Aécio Flávio de Paula Filho O programa 5s ou processo 8`s Começaremos falando sobre os 5S, é uma prática desenvolvida no Japão, pelo engenheiro químico KAORU ISHIKAWA

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA

APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA Carolina T. Rosa¹, Vitor de Campos Leite² ¹ Graduanda em Tecnologia em Logística pela Faculdade de Tecnologia de

Leia mais

Sistema de Gestão da Prevenção em

Sistema de Gestão da Prevenção em Sistema de Gestão da Prevenção em SST Trabalho realizado por: André Andrade nº18990 Curso: Engenharia do Ambiente Data: 29/10/2008 Disciplina: PARP Índice Introdução... 3 Sistema de gestão da prevenção

Leia mais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1 Sandra Puhl Dos Santos 2, Helton Antonio Petrolli 3. 1 Projeto de Pesquisa - Atividade Prática Supervisionada- APS realizada

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT FILME O PROBLEMA NÃO É MEU!!!! Conceituação de TQM TQM é o sistema de atividades dirigidas para se atingir clientes satisfeitos (delighted), empregados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Metodologia 5S Parte 2. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Metodologia 5S Parte 2. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Gestão da Qualidade Metodologia 5S Parte 2 Prof. Fábio Arruda A metodologia possibilita desenvolver um planejamento sistemático, permitindo, de imediato, maior produtividade, segurança,

Leia mais

Adriana Almeida Barreiros e Marina Yamashita

Adriana Almeida Barreiros e Marina Yamashita Adriana Almeida Barreiros e Marina Yamashita Quantas vezes não olhou para sua mesa e pensou: preciso fazer uma arrumação... Adriana Almeida Barreiros e Marina Yamashita Você pensou no 5s Origens do 5S

Leia mais

MICROPARADAS: Uma vunerabilidade do processo produtivo.

MICROPARADAS: Uma vunerabilidade do processo produtivo. Pós-graduação Engenharia de Manutenção MICROPARADAS: Uma vunerabilidade do processo produtivo. Leandro Guimarães Mendes Engenheiro Eletrônico e de Telecomunicações leandro.mendes@stola.com.br RESUMO Derivada

Leia mais

PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - EDIÇÃO PRODUTIVIDADE DE MÃOS DADAS COM A SEGURANÇA

PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - EDIÇÃO PRODUTIVIDADE DE MÃOS DADAS COM A SEGURANÇA PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - EDIÇÃO 2017 - PRODUTIVIDADE DE MÃOS DADAS COM A SEGURANÇA Rio de Janeiro / RJ 2017 PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA EDIÇÃO 2017 CATEGORIA: Segurança TÍTULO: PRODUTIVIDADE

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 PROJETO DE CONSULTORIA EMPRESARIAL CendyVenancio de Resende¹; Fabiana Roberta Santos²; Isabelle Bisinoto Alves da Silva³, Roberto Saito 4 ; Yago Vieira Castanheira 5 ; Wagner Cardoso 6 ; 1,2,3,4,5,6 Universidade

Leia mais

PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME

PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO LAI E LAO 71.80.00 - Recuperação de Áreas Degradadas Empreendimento: Rua Bertolina May Kechelle, s/n Bairro Mulde

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC)

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Objetivos de uma empresa Objetivo principal Pessoas Meios Satisfação das necessidades das pessoas CONSUMIDORES EMPREGADOS ACIONISTAS

Leia mais

Programa IFSC 5S. Equipe. Instituto de Física de São Carlos. Programa de Qualidade e Produtividade

Programa IFSC 5S. Equipe. Instituto de Física de São Carlos. Programa de Qualidade e Produtividade Instituto de Física de São Carlos Programa de Qualidade e Produtividade Programa IFSC 5S Equipe CGQP Ana Paula Ulian de Araújo Lírio Onofre Batista de Almeida Maria Helena Braga de Carvalho Marilza Aparecida

Leia mais

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA)

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA) Capítulo 4 Riscos ambientais empresariais Segundo o artigo 9.1.5 da Portaria n 25, de 29.12.94, do Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos

Leia mais

O Programa 5S nasceu em Maio de 1950 no Japão. O seu objetivo inicial era combater perdas e desperdícios.

O Programa 5S nasceu em Maio de 1950 no Japão. O seu objetivo inicial era combater perdas e desperdícios. PROGRAMA 5S INTRODUÇÃO O Programa 5S nasceu em Maio de 1950 no Japão. O seu objetivo inicial era combater perdas e desperdícios. É fundamentado em 5 regras básicas que promovem intensa mobilização e educação

Leia mais

APOSTILA. Implantação do Programa 5S

APOSTILA. Implantação do Programa 5S APOSTILA Implantação do Programa 5S Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

Quem são esses Senhores?

Quem são esses Senhores? 5 S Quem são esses Senhores? Vagner Marques Diretor Administrativo e Financeiro I Jornadas Ibéricas de Metrologia e Qualidade - ESCE-IPVC 3 de Junho de 2016 1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2. Conceito 5 S A

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 Guilherme Janes da Silva 2 Jéssica Tayller Alexandre 3 Letícia Fialho da Silva 4 Fernanda Miranda Cavalcante

Leia mais

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM)

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM) MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM) INTRODUÇÃO O sistema just-in-time é o tipo de sistema que utiliza o mínimo de estoque de matéria-prima quanto de produto acabado. Para

Leia mais

APOSTILA Implantação do Programa 5S

APOSTILA Implantação do Programa 5S APOSTILA Implantação do Programa 5S Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

MELHORIA CONTÍNUA. 5 S: fundamental para enfrentar os momentos de crise

MELHORIA CONTÍNUA. 5 S: fundamental para enfrentar os momentos de crise MELHORIA CONTÍNUA 5 S: fundamental para enfrentar os momentos de crise Eliminação de desperdícios, otimização do espaço e criação de um ambiente de trabalho agradável. Estes são alguns dos benefícios da

Leia mais

O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS 1 / 7 O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS CONTEÚDO Por Que um PPAA? Os Métodos do PPAA A Administração do PPAA A Abordagem dos Fatores Humano e Operacional Eventos Críticos para a Elaboração

Leia mais

AUTOR(ES): ISABELA DE LIMA CHIEREGATTO, CLAUDINÉIA DE LIMA, MAIARA CAROLINE BARBOSA ADÃO

AUTOR(ES): ISABELA DE LIMA CHIEREGATTO, CLAUDINÉIA DE LIMA, MAIARA CAROLINE BARBOSA ADÃO TÍTULO: IMPLANTAÇÃO 5S NO ESTOQUE DE UMA EMPRESA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS SUBÁREA: Administração INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA AUTOR(ES): ISABELA

Leia mais

Atitude de MELHORIA CONTÍNUA

Atitude de MELHORIA CONTÍNUA KAI ZEN Mudança Bom Atitude de MELHORIA CONTÍNUA FILOSOFIA DE VIDA Mensagem da Estratégia Kaizen: Um dia não deveria passar sem que alguma forma de melhoria tenha sido feita. Para o seu criador MASAAKI

Leia mais

CURSO ONLINE: OS 8S s ADMINISTRATIVOS

CURSO ONLINE: OS 8S s ADMINISTRATIVOS CURSO ONLINE: OS 8S s ADMINISTRATIVOS 2 8S é o nome de um método, ou antes, uma filosofia, de administração japonesa e se refere à inicial de oito palavras: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke, Shido,

Leia mais

CAP - Curso de Aperfeiçoamento Profissional. Cronometragem e Cronoanálise - Nível Básico

CAP - Curso de Aperfeiçoamento Profissional. Cronometragem e Cronoanálise - Nível Básico Cronometragem e Cronoanálise - Nível Básico Toda empresa deve conhecer sua REAL capacidade de produção para que seja eficiente e produtiva, isso em qualquer tipo de segmento. Não conhecer os limites da

Leia mais

Por que gerir desempenho?

Por que gerir desempenho? Por que gerir desempenho? Introdução Gerir o desempenho é um processo que tem como objetivo principal o acompanhamento da performance individual, verificando como as pessoas fizeram o trabalho, como fazem

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

Formação Interempresas 2017

Formação Interempresas 2017 Formação Interempresas 2017 1 1 Calendário das acções 1º Semestre Lisboa 1 Lean Management 1d Ferramentas Básicas da Qualidade 2 1d 21 5S & Gestão Visual 3 1d 22 Gestão de Equipas 4 1d 5 6 TPM Total Productive

Leia mais

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Administração de Recursos Humanos É o processo de desenvolver qualidades nos RHs para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos

Leia mais

MÉTODOS ESPECÍFICOS DE GESTÃO: 5S e Benchmarking. Me. Edvin Kalil Freitas Granville Foz do Iguaçu, Setembro de 2010

MÉTODOS ESPECÍFICOS DE GESTÃO: 5S e Benchmarking. Me. Edvin Kalil Freitas Granville Foz do Iguaçu, Setembro de 2010 MÉTODOS ESPECÍFICOS DE GESTÃO: 5S e Benchmarking Me. Edvin Kalil Freitas Granville Foz do Iguaçu, Setembro de 2010 OBJETIVOS Conhecer um pouco do histórico, do conceito e da metodologia do 5S Conhecer

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 4

Engenharia da Qualidade I Aula 4 Engenharia da Qualidade I Aula 4 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro O processo de melhoria contínua de produtos e processos envolve basicamente as seguintes

Leia mais

OBJETIVOS. O que são os 5 S

OBJETIVOS. O que são os 5 S OBJETIVOS Preparar uma empresa, departamento, bairro, escola, cidade, ou qualquer espaço físico para uma intervenção de melhoria no ambiente. Histórico Concebido por Kaoru Ishikawa; 0 no Japão; Colocar

Leia mais

Objetivo: Garantir a continuidade das ações de melhoria no ambiente de trabalho, visando a produtividade e bem estar dos colaboradores da Unidade.

Objetivo: Garantir a continuidade das ações de melhoria no ambiente de trabalho, visando a produtividade e bem estar dos colaboradores da Unidade. Definição: Prática desenvolvida no Japão com o objetivo de manter padrões de organização e limpeza, agilizando atividades diárias e diminuindo tempo e custos. Objetivo: Garantir a continuidade das ações

Leia mais

Administração Estratégica

Administração Estratégica Administração Estratégica É o conjunto de decisões de longo prazo, que envolve o comprometimento de recursos organizacionais para ação concreta sobre o ambiente competitivo, visando o desempenho da organização

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade Infepi Soluções em Proteção Ltda. A empresa Infepi Soluções em Proteção Ltda é uma empresa de tecnologia da

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade Controle do Processo pelo PDCA 1ª Parte Prof. Fernando Porto Introdução É comum encontrar gerentes e diretores que acham que, quando ocorrem maus resultados, saem com a

Leia mais

POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS CONHECENDO UM POUCO MAIS...

POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS CONHECENDO UM POUCO MAIS... POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS CONHECENDO UM POUCO MAIS... As avaliações e premiações são consideradas salários indiretos que tem como principal objetivo motivar, reter e consequentemente garantir bons

Leia mais