Enquadramento, Objectivos e Metodologia. O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico
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- Márcio Barbosa Neiva
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2 Agenda Enquadramento, Objectivos e Metodologia O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico Novo aeroporto de Lisboa: quantificação e avaliação do impacto no sector do turismo Conclusões e recomendações 2
3 Agenda Enquadramento, Objectivos e Metodologia O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico Novo aeroporto de Lisboa: quantificação e avaliação do impacto no sector do turismo Conclusões e recomendações 3
4 Enquadramento Foi anunciado pelo Governo de Portugal o processo conducente ao desenvolvimento do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) Área de ~ 1800 hectares Duas pistas 90 a 143 plataformas para aeronaves Facilidades comerciais e logísticas Capacidade para receber os 42,1 milhões de passageiros previstos em
5 Enquadramento O sector do turismo é dos que maior utilização faz das infra-estruturas aeroportuárias Directa, pela sua utilização nas operações diárias; indirecta, prestando serviços aos seus turistas Porta de entrada/saída do destino Distribuição Turística Transportes Alojamento Turístico Serviços e Infraestruturas Promoção Turística 5
6 Enquadramento As características e localização do NAL terá, inevitavelmente, impacto no posicionamento e competitividade do destino e nas empresas/entidades que actuam na sua cadeia de valor 6
7 Enquadramento A principal questão é se os desafios do mercado podem ser ultrapassados sem um novo aeroporto com capacidade e níveis de serviços distintos? Portela NAL 7
8 Objectivos O estudo avaliou o impacto do desenvolvimento do NAL para o Turismo através da caracterização do mercado turístico e sua relação com o actual Aeroporto... definição prospectiva de motivações, segmentos e padrões de consumo dos turistas que visitam Portugal e a região de Lisboa... auscultação de turistas, companhias aéreas, agentes viagem/operadores, alojamento turístico, rent-a-car,... sobre o novo local... análise de Benchmarks e Best Practices, destacando processos de transição e integração nos destinos turísticos onde se enquadram 8
9 Metodologia (A) Diagnóstico da relação entre o sector do Turismo e o Aeroporto de Lisboa (B) Impacte no sector e Plano de Acção de Médio e Longo Prazo Relação Turismo / Aeroporto 1. Pesquisa Primária (principais mercados emissores) 2. Entrevistas a players do mercado (nacional e internacional) 3. Focus-Group Perspectivas do mercado turístico Análise de Benchmarks e Best Practices (Internacional) Quantificação e Avaliação de Impacto no Sector do Turismo Conclusões e Recomendações 9
10 Agenda Enquadramento, Objectivos e Metodologia O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico Novo aeroporto de Lisboa: quantificação e avaliação do impacto no sector do turismo Conclusões e recomendações 10
11 Papel do Aeroporto É central o papel das infra-estruturas aeroportuárias na competitividade de um destino constitui uma importante porta de entrada de um destino turístico, contribuindo para o início e final da experiência de viagem... a sua competitividade (capacidade, infra-estruturas e serviços, fit com a cadeia de valor do sector) alavanca o posicionamento do destino... têm vindo a evoluir de um posicionamento passivo em relação à envolvente para um posicionamento pró-activo na captação de negócio (novas companhias aéreas, rotas e frequências) em parceria com organismos de promoção turística e empresas privadas 11
12 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 Ponto de passagem do seu cliente/turista para o destino final; Distribuição Turística HOJE E FUTURO Início (e fim) da experiência do destino; Conveniência, facilitando e acelerando a entrada/saída; Resposta às suas especificidades operacionais; 12
13 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 As companhias aéreas remuneram os aeroportos (taxas), não sendo competência destes atrair companhias, mas apenas propiciar condições para a sua operação; Transportes HOJE E FUTURO Incentivos e acordos comerciais/marketing para atracção de companhias; Providenciar infra-estruturas e serviços adequados aos passageiros das companhias; 13
14 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 Nenhuma relação formal: os aeroportos são utilizados pelos turistas, sendo coresponsabilidade dos hotéis, em conjunto com outras empresas/entidades, a sua atracção; Alojamento Turístico HOJE E FUTURO Partnership: trabalho conjunto no sentido da captação de novo negócio, através de programas de atracção de novas companhias aéreas; 14
15 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 Nenhuma relação formal: os aeroportos são utilizados pelos turistas, sendo sua coresponsabilidade, com outras empresas, a sua atracção; Receitas não-aviação com relevância limitada; Serviços e Infraestruturas HOJE E FUTURO Oportunidades de promoção cobranded para geração de negócio adicional; Aumento da importância da receitas não-aviação; 15
16 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 Relações formais quase inexistentes com os organismos responsáveis pela promoção turística; Inexistência incentivos /acordos de marketing com companhias aéreas para atracção de novos negócios (ex. rotas ou frequências). O preço pago por todas as companhias é tendencialmente o mesmo; Promoção Turística HOJE E FUTURO Partnership: trabalho conjunto com organismos responsáveis pela promoção, potenciando a infraestrutura como valorizadora da oferta. Os aeroportos encontram-se envolvidos no desenvolvimento de incentivos e acções de marketing para atracção de novos negócios; Comunicação da acessibilidade (diversidade e eficácia dos transportes); 16
17 Papel dos Aeroportos A evolução do papel de um aeroporto na cadeia de valor a partir da década de 60 e 70 aos dias de hoje... DÉCADAS DE 60 E 70 Aeroporto como ponto de chegada e/ou partida não é expectável nem pretendido qualquer tipo de experiência integrada no conjunto das férias ou viagem; O Aeroporto não se integra como elemento da cadeia de valor do sector, tendo como seu cliente exclusivo as companhias aéreas e não o passageiro/turista; Relação Comunidade Turística HOJE E FUTURO A um passo de ser considerado, ao invés de uma barreira à viagem, uma experiência sua integrante. A introdução de infra-estruturas e serviços não relacionados com a aviação dá ao passageiro um novo leque de opções quando pensa na sua estada /passagem pelo aeroporto; É o local onde começa a experiência; 17
18 Papel dos Aeroportos Anteciparam-se oportunidades e ameaças decorrentes da relocalização do aeroporto de Lisboa... Oportunidades Aumento do número de rotas e/ou frequências das companhias existentes e/ou novas Melhorar o serviço para stakeholders: companhias aéreas, distribuição, passageiros,... Posicionar o NAL no mercado transfers; especialmente no tráfego hemisfério norte sul, como alternativa/concorrente de Madrid Aumento da receita não-aviação pelo alargamento da área e variedade de infra-estruturas e serviços Oportunidade de criar uma nova e atractiva porta de entrada em Portugal Ameaças Aumento da periferia de Lisboa/Portugal, se não asseguradas acessibilidades Aumento da distância do aeroporto ao centro de Lisboa, com eventuais impactos negativos em motivações da procura de menor estada média Gap entre a abertura do NAL e a operacionalidade de todas as infra-estruturas e serviços de suporte (destaque para acessibilidades) Natural resistência à mudança de empresas do sector, fornecedores ou funcionários Perda significativa de passageiros na rota Lisboa- Porto, que optam pelo transporte terrestre (ferroviário ou rodoviário) 18
19 Papel dos Aeroportos Do contacto em focus group com agências de viagem... Valorização da distância aeroporto cidade: ou estando no centro ou garantindo boas acessibilidades Portela: sendo a maior vantagem a localização, é um aeroporto mediano face aos restantes aeroportos europeus, cumprindo a sua função devido ao esforço de melhoria da ANA e seus colaboradores NAL: sinalização, processos pré-embarque, conforto, variedade de lojas e entretenimento e lazer como factores importantes 19
20 Papel dos Aeroportos Do contacto em focus group com potenciais turistas portugueses... Os aspectos mais valorizados num aeroporto são: Acessibilidade / Transporte Rapidez de passagem Acessos rápidos (rodoviários); Diversidade de transportes disponíveis no/para o aeroporto (metro ou comboio, shuttles para o centro da cidade, táxis); e Eficiência dos processos de controlo préembarque (Check-in, Controlo de passaportes e Expedição de bagagem); Celeridade no embarque e desembarque; e Existência de uma gare intermodal que permita a transferência entre transportes sem apanhar chuva/vento/sol. Disponibilização rápida da bagagem. 20
21 Papel dos Aeroportos Do contacto com a Distribuição Turística... O Aeroporto da Portela não é um factor qualificador de Lisboa e Portugal, embora não considerem a actual capacidade esgotada (ex. Euro 2004) O NAL aumenta a localização periférica de Lisboa e Portugal, não julgando no entanto que a relocalização tenha impacto significativo nos city breaks; já em relação aos Congressos o cepticismo é maior As agência de viagem consideram condição sine qua non a existência de acessibilidades ferroviárias e rodoviárias de qualidade, com capacidade de escoamento e preço competitivo 21
22 Papel dos Aeroportos Do contacto com Transportes Terrestres... Redução de passageiros em transferência que utilizavam transportes para tour em Lisboa (ex. táxis); os autocarristas admitem um aumento da sua actividade Principais operadores beneficiam pela maior deslocação de pessoas; os menores, receiam investimento em pessoal/instalações/armazenamento Preocupação com política de investimento e modelo de negócio dos transportes públicos entre o NAL e Lisboa; necessidade de definição antecipada para adaptação de estratégia a nova realidade 22
23 Papel dos Aeroportos Do contacto com Companhias Aéreas... Invocam falta de investimento na Portela, sendo o movimento actual acima do ideal para operar; não existe espaço para crescimento nem flexibilidade para responder a diferentes necessidades Não favoráveis ao cenário de 2 aeroportos, independentemente de localização ou tipologias; a distância é secundarizada se asseguradas acessibilidades pela capacidade de atracção e condições financeiras Melhorando o serviço, o NAL também permite menor tempo dos aviões em terra; as companhias beneficiam de novas rotas e frequências 23
24 Papel dos Aeroportos Do contacto com Alojamento Turístico... A Portela, embora no centro de Lisboa, não serve com qualidade os actuais passageiros; não se protegeu, impossibilitando ser solução definitiva NAL importante para consolidar vocação de Portugal enquanto destino (moderno/cosmopolita), embora com dúvidas sobre impacte no MICE corporate e short breaks; não são claros os transportes planeados Capacidade de aumento de rotas e frequências com aumento de procura de hotelaria; atracção de low cost é também referido como positivo 24
25 Papel dos Aeroportos Do contacto com Alojamento Turístico... Existe por parte do sector do alojamento turístico a preocupação referente (1) ao modelo de gestão do aeroporto (2) à implementação das acessibilidades (utilizador pagador?) e (3) ao custo dos transfers necessários à operação Até à abertura da NAL pensam ser possível Portela + 1 para responder ao aumento de procura e às operações low cost ( não houve estudos suficientes sobre este cenário ) 25
26 Papel dos Aeroportos Do contacto com Institucionais (Planeamento e Promoção)... A Portela, embora não totalmente optimizada, não tem capacidade para os passageiros previstos; é consensual a necessidade de um novo aeroporto O cenário Ota não é ideal para a captação de turistas; Estoril e Sintra, pela dificuldade de acesso, serão as regiões prejudicadas Não existe política integrada de transporte aéreo, importando que Lisboa se posicione como hub intercontinental; facilita acessibilidade a outras regiões Indispensável cooperação sobre aspectos que influenciam a operação das empresas de turismo e o awareness de Portugal 26
27 Benchmarks e Best Practices Compreender o processo de mudança da localização de um aeroporto e o seu impacte no turismo... sustentar as recomendações baseadas em realidades existentes Aeroporto de Londres (2) e Manchester Aeroportos da Escandinávia: Noruega (2) Estocolmo (2) e Finlândia (2) identificar os principais procedimentos/iniciativas associadas à competitividade do sector turístico Aeroporto de Madrid Aeroporto de Frankfurt Aeroportos de Milão (2) e Bergamo Aeroporto de Atenas 27
28 Benchmarks e Best Practices Milão (Linate e Malpensa): cenário de dois aeroportos Linate: 10 M de passageiros, a 10 km de Milão, a 20 min. de autocarro, para mercado business e rotas domésticas; não tem serviços consolidados para turistas Malpensa: 20 M de passageiros, a 45 km de Milão, a 45 min. de comboio e 80 min. de autocarro, focado em destinos shorthaul e operações hub-and-spoke; apresenta os tradicionais serviços de informação, shopping, restauração,... Aeroportos de Milão (2) e Bergamo 28
29 Benchmarks e Best Practices Milão (Linate e Malpensa): cenário de dois aeroportos O plano original era substituir Linate por Malpensa, sendo o cenário actual ineficiente para o sector do transporte aéreo e prejudicial na rentabilidade de infra-estruturas e companhias aéreas As companhias prefeririam voar para Linate (inviável por capacidade), obrigando companhias (ex. British Airways ou Lufthansa) a operar nos dois aeroportos, reduzindo eficiência e route-yield e confundindo o cliente; Aeroportos de Milão (2) e Bergamo 29
30 Benchmarks e Best Practices Oslo (Torp) e Estocolmo (Skavsta): distância do centro da cidade Ambos, a 110 km de distância (2 h. de autocarro, sem comboio) atraíram tráfego low-cost; para clientes leisure, com serviços de restauração, shopping e informação adequados, facilitando a entrada/saída e ligação aos autocarros (garantidos) Aeroportos da Escandinávia: Noruega (2) Estocolmo (2) e Finlândia (2) Torp (1,2 M de passageiros) desenvolvido como alternativa a Gardemoen e Skavsta (~ 2 M de passageiros), segundo aeroporto pós-arlanda); têm como mercados principais London Stansted 30
31 Benchmarks e Best Practices Oslo (Torp) e Estocolmo (Skavsta): distância do centro da cidade Torp cresceu de para 1,2 M de passageiros em 5 anos (novas rotas e companhias), com margem operacional de 10% que decorre da gestão de custos operacionais e foco em receitas nonaviation como Duty-Free e car-parking Aeroportos da Escandinávia: Noruega (2) Estocolmo (2) e Finlândia (2) Skavsta cresceu de para ~ 2 M de passageiros em 6 anos, projectando 4 M em 2010 e 6 M em 2015; decorre da (1) catchment area de Skavsta em relação ao sul de Estocolmo/Suécia e (2) presença do hub da Ryanair 31
32 Benchmarks e Best Practices Atenas: um novo aeroporto (2001) A 33 km de Atenas, para substituir o antigo/ineficiente, com ligação à cidade através de auto-estrada com 4 faixas, comboio (30 min.) e metro (45 min.) Moderno, bem organizado/eficiente para o passageiro/turista (informação, shopping, restauração, transportes,...) e com uma das mais elevadas receitas non-aviation da Europa 14 M de passageiros em 2005 vs. 10 M do antigo em 2000, com aumento do número de vôos low-cost, embora mais oneroso Aeroporto de Atenas 32
33 Benchmarks e Best Practices Atenas: um novo aeroporto (2001) Permitiu aumentar a capacidade e os níveis de serviço para companhias aéreas e passageiros, melhorando a experiência de transfer para as Ilhas gregas Operação 24 h, vantagem para operações charter e low-cost, embora estas ainda não sejam significativas devido ao preço Estabeleceu parceria com Greek National Tourist Office (co- promoção do destino),e com companhias aéreas (branded marketing campaigns) Aeroporto de Atenas 33
34 Benchmarks e Best Practices Das principais conclusões da analise, a atractividade de um aeroporto decorre da conjugação dos seguintes 4 factores... Preço Atractividade do Destino Aeroporto de Londres (2) e Manchester Aeroportos da Escandinávia: Noruega (2) Estocolmo (2) e Finlândia (2) Acessibilidades Parcerias Promocionais e Comerciais Aeroport o de Madrid Aeroport o de Frankfurt Aeroporto s de Milão (2) e Bergamo Aeroport o de Atenas 34
35 Papel do Aeroporto NÃO PODEM ser cumulativamente disponibilizados na Portela ou no cenário Portela +1 PODEM ser alcançados no NAL 35
36 Agenda Enquadramento, Objectivos e Metodologia O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico Novo aeroporto de Lisboa: quantificação e avaliação do impacto no sector do turismo Conclusões e recomendações 36
37 Situação actual O número de passageiros do Aeroporto de Lisboa evoluiu a um ritmo de 4,6% / ano entre 2000 e Evolução do Número de Passageiros no Aeroporto de Lisboa (milhões de passageiros; ) TCMA = 4,6% 9,4 12,
38 Situação actual... antecipando-se a consolidação do crescimento do número de passageiros nos próximos anos... Limite do actual Aeroporto (~16 milhões) Evolução do Número de Passageiros no Aeroporto de Lisboa (estimativa) (milhões de passageiros; ) TCMA = 3,7% 11,3 13,9 17,4 19,
39 Comportamento do mercado Foram realizados pela Metris GfK mais de inquéritos em 7 mercados seleccionados... 39
40 Situação actual Turistas Portugal (2004) % total Dormidas de Estrangeiros em Portugal (2005) % total Dormidas de Estrangeiros em Lisboa e Vale do Tejo (2005) % total Estada Média em Lisboa e Vale do Tejo (2005; dias) ,1% ,3% ,9% 2, ,5% ,4% ,1% 2, ,7% ,7% ,9% 2, ,0% ,9% ,4% 2, ,2% ,5% ,5% 2, ,2% ,4% ,3% 2, ,1% ,7% ,1% 2,4 Sub- Total Outros ,8% ,2% ,9% ,1% ,5% ,5% Representatividade da amostra inquirida no universo do mercado internacional para Portugal TOTAL % % % 40
41 Comportamento do Mercado Quais são os principais motivos que o levam a escolher sua viagem de férias? Resposta: Aeroporto (% do total) Média 4,4% Espanha França Reino Unido Alemanha Suécia EUA Brasil 41
42 Comportamento do Mercado Quanto tempo está disposto a gastar na deslocação entre o aeroporto e o local onde está hospedado? Resposta: > 15 min. (% do total) Média 90,9 % Espanha França Reino Unido Alemanha Suécia EUA Brasil 42
43 Comportamento do Mercado Qual dos factores é mais importante quando pensa na ligação entre o aeroporto e o destino final? (% do total) Tempo Custo Variedade Transporte Distância Ranking Espanha 32% 20% 27% 19% França R. Unido 27% 29% 37% 25% 21% 22% 13% 15% 4º Alemanha 29% 26% 21% 20% Suécia 28% 34% 25% 8% EUA 22% 36% 21% 17% Brasil 20% 30% 26% 21% 3º... a distância é o factor menos valorizado, após tempo, custo e variedade de transportes para 6 dos 7 mercados em análise 43
44 Comportamento do mercado Foram realizados 500 inquéritos a 6 nacionalidades distintas na Portela... 44
45 Comportamento do mercado Razões porque escolheu Lisboa como destino de Lazer? (% do total) Conhecer Cidade Recomendação Familiares e Amigos Qualidade / Imagem Visitor Attractions Preço Aeroporto Escolha Alojamento Entretenimento Custo de Vida Shopping 3
46 Comportamento do mercado Tempo que demorou o percurso para o Aeroporto? (% do total) Tempo Percurso Realidade NAL Menos 15 min. Entre 15 a 30 min. Entre 31 min. E 1h Entre 1 e 2 h Mais de 2 h... sendo a média de 47 minutos 46
47 Comportamento do mercado Importância do tempo despendido entre o Aeroporto e o destino final? (% do total) Grau de Importância Muito Importante Importante Pouco Importante Nada Importante... cerca de 74% dos inquiridos afirmaram ser importante ou muito importante o factor tempo entre o Aeroporto e o destino final 47
48 Comportamento do mercado Duração média que poderia fazer com que desistisse de viajar? (Base: os que consideram muito importante / importante o tempo dispendido entre o Aeroporto e o destino final) Menos de 1 hora 1 hora Entre 1 a 2 horas Mais de 2 horas Realidade NAL... não se antecipando mais do que 19% dos anteriores 74%, ou seja, um total de 14% onde a questão se colocará com relevância, ainda que com um intervalo de tempo suficientemente lato para que se possa admitir que o número real seja menor 48
49 Comportamento do mercado Qual o tempo médio razoável que um Aeroporto deveria distar da cidade? (% do total) Tempo Médio Razoável Aeroporto/Cidad e Realidade NAL Menos de 15 min. Entre 15 a 30 min. Entre 31 min. A 1 h Entre 1 a 2 h Mais de 2 h Outros... média de 39 minutos, dentro do limite expectável em qualquer das alternativas, ferroviárias ou rodoviárias, de ligação entre o NAL e o centro de Lisboa 49
50 Comportamento do mercado Qual das frases é mais importante? (% do total) Tempo entre a aterragem e o desembarque atraves do Aeroporto; 43 Tempo que leva do Aeroporto até ao destino; sendo de realçar o quase equilíbrio entre as duas respostas 50
51 Comportamento do mercado NAL Tempo de deslocação entre origem (2h30 min. De voo) e o Centro da cidade de Lisboa (min.) (% total) Portela (70 %) (5%) (5%) (2%) (19%) Total 215 m. Tempo de Voo Estacionamento - Percurso Bagagens Recolha Bagagens Saída Aeroporto Aeroporto - Centro de Lisboa Total 210 m. (% total) (71 %) (12%) (10%) (2%) (5%)... sendo o tempo adicional necessário para percorrer o trajecto entre o aeroporto e o centro da cidade (+ 30 min. no NAL) compensado pelo menor tempo de permanência no aeroporto após aterrar (- 25 min. no NAL); acresce que o tempo menos valorizado na experiência turística, corresponde a 12% do total no NAL e 24% do total na Portela 51 Fonte: estimativa neoturis
52 Comportamento do mercado Factores mais importantes entre a ligação do Aeroporto e o Destino Final? (% do total) Tempo Custo Transporte Tipo de Transporte Disponivel Distância... o tempo como driver fundamental de análise de um destino; a distância como o menos importante 52
53 Comportamento do mercado Ligação de Transporte mais importante? Resposta: 1ª Opção (% do total) Autocarro Carro Alugado Carro Particular Táxi Comboio Expresso 19% 5% 14% 12% 50%... inequívoca necessidade de dotar o NAL com um comboio expresso para o destino principal 53
54 Quantificação O racional associado ao cálculo do impacto da relocalização obedeceu a 5 etapas sequenciais... 1 Nº dormidas em alojamento classificado (Portugal e LVT; 2005) 2 Nº dormidas em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) por motivação da viagem 3 Entrada de Turistas e Dormidas por meio de transporte utilizado (Portugal; 2004) 4 Nº dormidas com utilização do transporte aéreo em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) por motivação da viagem 5 Nº dormidas que... Deixam de vir a Lisboa... se opção NAL por motivação da viagem 54
55 Quantificação 1 Nº dormidas em alojamento classificado (Portugal e LVT; 2005) Nº dormidas em alojamento classificado (Portugal; 2005) % Nº dormidas em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) ,4 % Divisão por mercado emissor Origem Número % total Portugal ,3% Espanha Reino Unido França Itália EUA Alemanha Suécia Brasil Outros ,3% 6,4% 5,6% 5,3% 4,4% 7,0% 1,5% 3,6% 20,5% 55
56 Quantificação 2 Nº dormidas em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) Nº dormidas em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) Motivação da Viagem Férias Short/ Negócios Principais City Breaks % % % Portugal Divisão por motivação de viagem Espanha Reino Unido França Itália EUA Alemanha Suécia Brasil Outros
57 Quantificação 3 Entrada de Turistas e Dormidas por meio de transporte utilizado (Portugal; 2004) Entrada de Turistas (Portugal; 2004) Via de Entrada Terrestre e Marítimo Aérea % % Espanha 96 4 Via de entrada em Portugal Reino Unido França Itália EUA Alemanha Suécia Brasil Total
58 Quantificação 4 Nº dormidas com utilização do transporte aéreo em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) Motivação da Viagem Férias Principais Short/City Breaks Negócios TOTAL % total número número número número Portugal ** Espanha 4 % Reino Unido 91 % França 46 % Itália 61 % EUA 81 % Alemanha 71 % Suécia 88 % Brasil 79 % Outros 43 %
59 Quantificação 5 Nº dormidas que... Deixam de vir a Lisboa... se opção NAL Motivação da Viagem Férias Principais Short/City Breaks Negócios % número % número % número TOTAL número Portugal Espanha 0 % 25 % % 54 % % 45 % Reino Unido 33 % % % França 20 % % % Itália 27 % % % EUA 32 % % % Alemanha 19 % % % Suécia 13 % % % Brasil 47 % % % Outros 27 % % %
60 Comportamento do Mercado Os valores relacionados com a mudança de destino se aeroporto a 40 km são a base da quantificação Nº de dormidas de britânicos em Portugal Nº de dormidas de britânicos em Lisboa e Vale do Tejo Nº de dormidas de britânicos que utilizam transporte aéreo Nº de dormidas de britânicos que deixam de vir a Lisboa se opção NAL % 6,3 % 5,7 % 2,1 % 60
61 Comportamento do Mercado... tendo sido ponderados por tipologia de transporte e motivação da viagem Nº de dormidas de britânicos em Lisboa e Vale do Tejo Terrestre e Marítimo (% total) Aérea (% total) Férias Principais (% total) Short/ City Breaks (% total) Negócios (% total) Em relação às férias principais (55% do total da procura), 33% equaciona deixar de vir a LVT na opção NAL (91% * 55%*33%= 16,5 %).. deixam de vir a Lisboa se opção NAL Férias Principais (% total) Short/ City Breaks (% total) Negócios (% total)
62 Quantificação Sendo residual o impacte no contexto nacional e não excedendo 12% do número total de dormidas em LVT LVT Portugal Nº dormidas em alojamento classificado (Lisboa e Vale do Tejo; 2005) - A Nº dormidas em alojamento classificado (Portugal; 2005) Nº dormidas que... Utiliza Transporte Aéreo... - B Nº dormidas que... Deixa de vir a Lisboa... (opção NAL) - C Nº dormidas que Deixa de vir a Portugal (opção NAL) % dormidas que... Deixa de vir a Lisboa... (opção NAL) C/A % dormidas que Deixa de 12 % vir a Portugal (opção NAL) 2% 62
63 Quantificação Se Portugal mantiver a quota de mercado da procura em 2020, o número de turistas será de 23,3 milhões... Chegadas de Turistas Internacionais ( ) Quota de Portugal 1,7 % 1,5 % Cenário Conservador 1,0 % Cenário Base 1,5 % Cenário agressivo 1,7 % Nº Turistas Portugal Diferença: ~ 11,6 milhões turistas 63
64 Quantificação em As dormidas anuais adicionais garantidas pelo NAL, seriam potencialmente perdidas se a situação actual se mantivesse O impacto positivo da relocalização supera, sem margem para duvida, o eventual impacto negativo Cenário Base 1,5 % Nº Turistas Portugal Aumento do Nº Turistas em Portugal (vs. 2004)... que utilizam Transporte aéreo (42,5% do total)... quota de mercado do Aeroporto de Lisboa = ~50% Nº Dormidas Adicionais (cerca de 4,9 milhões de passageiros) Estada média 2 noites Estada média 3 noites Estada média 4 noites
65 Agenda Enquadramento, Objectivos e Metodologia O papel dos aeroportos no desenvolvimento turístico Novo aeroporto de Lisboa: quantificação e avaliação do impacto no sector do turismo Conclusões e recomendações 65
66 Conclusões As principais conclusões foram sistematizadas de acordo com as seguintes questões... De que forma um aeroporto influencia o sector do turismo, considerando a sua envolvente actual e perspectivas de médio e longo prazo? Qual o impacto das características e localização do NAL? e consequências expectáveis da manutenção da situação actual? Qual a real importância da distância do NAL ao centro da cidade de Lisboa no contexto da procura turística para Portugal? Quais as condições sine qua non para que o NAL constitua um elemento dinamizador do mercado/empresas turísticas nacionais? 66
67 Conclusões O NAL responde ao círculo virtuoso da oferta/procura turística relacionado com aeroportos... Regiões Necessitam: Rotas Passageiros Aeroportos Necessitam: Companhias Aéreas Passageiros Eficiência Operacional Rentabilidade Ambiente Impacto Económico Companhias Aéreas Necessitam: Passageiros Capacidade aeroportuária Eficiência Operacional Rentabilidade... sendo que os passageiros necessitam Rotas Preços baixos Acessibilidade Estímulos comerciais... círculo só possível de fechar com uma nova infra-estrutura aeroportuária com capacidade/qualidade em Lisboa 67
68 Conclusões Oportunidades e Ameaças do NAL para o sector do turismo Oportunidades Ameaças Aumentar capacidade por via de mais slots, companhias Não assegurar de acessibilidades rápidas e eficazes a aéreas e oportunidades de negócio (o aeroporto da Portela partir do primeiro dia de operação; não consegue crescer à velocidade do mercado, nem para lhe dar resposta quantitativa e qualitativa); Percepção de localização distante; O NAL pode oferecer uma verdadeira experiência integrada na viagem, melhorando o posicionamento de Lisboa / Eventual resistência à mudança de operações por parte de empresas e clientes; Portugal enquanto destino (ex. infra-estruturas lounge serviços comercio de suporte na componente nãoaviação); Não adaptação da estratégia de captação de turistas do Porto e Norte de Portugal ao novo enquadramento aeroportuário; Oportunidade de concorrer competitivamente para se posicionar como point-to-point (ex. low-cost) e transfer hub (ex. TAP nos fluxos Norte Sul); 68
69 Conclusões... para cada um dos elementos da cadeia de valor Distribuição Turística Transportes Alojamento Turístico Serviços e Infraestruturas Oportunidades (O): Aumento do número de rotas/frequências com potencial baixa de preço; Ameaças (A): alteração das operações e preço (dos voos e das ligações à cidade); O: Mais passageiros/turistas; A: Alteração das operações (transportes terrestres e companhias aéreas) e aumento de taxas (companhias) e de custos operacionais para transfers; O: Mais passageiros/turistas e novas áreas de expansão para unidades; A: Mudança de percepção do hóspede em relação à distância e aumento do preço dos voos e/ou transportes para a cidade; O: no aeroporto, maior número de passageiros e na região de turistas; A: duplicação de serviços por obrigatoriedade de operar em Lisboa e NAL; Promoção Turística O: cooperação com novo aeroporto para captação de rotas/frequências, assim como alavancar posicionamento da região como destino de excelência, moderno e cosmopolita; A: não ultrapassar uma eventual percepção de distância/tempo errada (na ligação NAL Lisboa) em relação à realidade; Comunidade Turística O: maximizar as oportunidade de aumento de procura pela visibilidade/qualidade da infra-estrutura; A: falta de envolvimento / cooperação no desenvolvimento do aeroporto; 69
70 Recomendações As principais recomendações foram sistematizadas de acordo com as seguintes temáticas centrais... Iniciativas a contemplar no âmbito do projecto de desenvolvimento do NAL que respondam às necessidades do sector do Turismo Antecipação de riscos associados ao desenvolvimento do projecto Mecanismos de auscultação e acompanhamento do mercado para reflectir no projecto eventuais alterações decorrentes das tendências observadas Políticas comerciais e estratégias direccionadas a segmentos de mercado que se conclua poderem ser afectados pela nova localização 70
71 Recomendações Iniciativas necessárias à maximização de oportunidades e à minimização de ameaças? Apresentar (1) localização precisa e acessibilidades a desenvolver no curto prazo e (2) correlação entre tempo não distância para análise de impacte Demonstrar poupança de tempo pela celeridade da estada no aeroporto mangas vs. placa ou recolha de bagagens Apresentar nova capacidade vs. situação actual e impacto que pode ter (1) no aumento da procura e (2) na não necessidade de continuar a condicionar fluxos, como actualmente se verifica 71
72 Recomendações Iniciativas necessárias à maximização de oportunidades e à minimização de ameaças? Maximizar informação NAER Sector entre no sentido de acompanhar o desenvolvimento do NAL; estabelecer as bases de uma estratégia de comunicação com companhias e mercados emissores com antecedência (3/4 anos) Atenuar o processo de consolidação de hubs em Espanha para companhias tradicionais e/ou low-cost 72
73 Recomendações... para cada um dos elementos da cadeia de valor Distribuição Turística Transportes Alojamento Turístico Serviços e Infraestruturas Desmistificar distância; Maximizar modernidade da infra-estrutura/destino; Alavancar a nova experiência pela apresentação de novas oportunidades de negócio; Controlo/comparação de taxas aeroportuárias pela análise de aeroportos/destinos concorrentes; Adequada relação qualidade/preço dos transportes entre NAL e Lisboa; Aumentar percentagem de utilização de transportes públicos; Desmistificar distância; Política de transfers integradas entre diversas unidades; Acompanhamento da oferta num raio de acção próximo do aeroporto; No aeroporto, aumento da receita não-aviação (mix de lojas e outras infra-estruturas de entretenimento e lazer); Promoção activa à chegada de passageiros/turistas; Promoção Turística Integrar o novo aeroporto na experiência da região (facilidade, qualidade, rapidez,...); Cooperação entre stakeholders para aumentar a visibilidade regional (associação positiva); Comunidade Turística Comissão de acompanhamento entre a NAER e os órgãos públicos e privados representativos do sector turístico; 73
74 Sumário Executivo 74
75 Sumário Executivo A Portela... A Portela é circundado por eixos rodoviários principais e urbanizações na cidade de Lisboa O binómio localização/área impede ampliar (1) o espaço de placa (2) a logística em terra (3) as infraestruturas/serviços ao passageiro A capacidade máxima da Portela, após investimento, é de 16 milhões de passageiros, valor expectável atingir antes de 2017 Esta capacidade atenua (mas não elimina) as deficientes condições operacionais da experiência das companhias aéreas e passageiros 75
76 Sumário Executivo O papel dos aeroportos Importantes portas de entrada de destinos, e início/final da experiência de viagem A competitividade (capacidade, qualidade de infra-estruturas e serviços e relacionamento com a cadeia de valor) pode alavancar o posicionamento de um destino Evoluem da passividade para um posicionamento pró-activo na captação de novas companhias aéreas, rotas e frequências, em pareceria com organismos de promoção e empresas privadas 76
77 Sumário Executivo A cadeia de valor do sector A Distribuição procura (1) novas origens/destinos e (2) aeroportos que respondam às necessidades operacionais; Distribuição Turística As companhias aéreas voam para onde as condições oferecidas por destinos ou aeroportos forem mais competitivas; Transportes O Alojamento após assegurar transfers e em coordenação com outras empresas do sector e o aeroporto, co-promovem o destino; Os Serviços/Infra-estruturas tem o objectivo de aumentar o número de clientes/receita média, iniciando no aeroporto a experiência da estada Alojamento Turístico Serviços e Infra-estruturas 77
78 Sumário Executivo Opções de Desenvolvimento Não foi apresentada a possibilidade de optimizar a Portela para mais de 16 milhões de passageiros A região de Lisboa não apresenta massa crítica ao nível da procura para a operação de dois aeroportos internacionais para a procura expectável, tende a dificultar a sua operacionalidade e rentabilidade, assim como das companhias aéreas a operar É necessário (1) um novo aeroporto na cidade/região de Lisboa e (2) evitar o cenário de dupla operação com dois aeroportos de pequena/média dimensão 78
79 Sumário Executivo NAL: o conceito Concepção moderna, com capacidade para os 42,1 milhões de passageiros previstos em 2050, assegurando a operação conjunta de companhias tradicionais, charter e low-cost Instalação progressiva de 90 a 143 plataformas para aeronaves, com terminal centralizado e facilidades comerciais, instalações de carga e parque tecnológico, entre outras infra-estruturas e serviços Poderá posicionar-se no mercado como hub para companhias aéreas aumentando, por essa via, o potencial de procura 79
80 Sumário Executivo NAL: o impacto Asseguradas ligações ferroviárias (20 min., com frequência de 15 min.) e rodoviárias (capacidade por auto-estrada para serviço shuttle e transporte colectivo de 30 min.) a localização não terá impacto negativo no sector do turismo Rede rodoviária Rede ferroviária O sector, pelo estrangulamento da Portela, perderá oportunidades de novas ligações (destinos e frequências) com impacto negativo acentuado a partir de 2015 Quando comparado com a Portela o tempo NAL - Lisboa é semelhante (o tempo adicional ao centro de Lisboa é compensado por menor tempo de espera da bagagem e formalidades de embarque e/ou desembarque) NAL 80
81 Sumário Executivo NAL: factores críticos Acessibilidades, com preços competitivos, a partir do primeiro dia de operação Atractividade do destino é central para a evolução do tráfego Promoção Parceria entre Sector Público e Privado Políticas activas e coordenadas com organismos responsáveis pela promoção e empresas do sector Acessibilidades Atractividade Destino Cumprimento do timing planeado e esperados pelo mercado Estratégia Desenvolvimento Cumprimento Orçamento e Prazos Efectiva coordenação entre sector público e privado para desenvolvimento de uma infraestrutura competitiva 81
82 Sumário Executivo NAL: recomendações O investimento no NAL não deve ser reflectido em perca de competitividade do destino pelo aumento das taxas aeroportuárias ou preço do transporte para a cidade de Lisboa O sector do turismo deve beneficiar, ao nível da promoção, da relocalização do aeroporto, pela integração desta valência no modelo de negócio a definir para a sua construção e exploração Criação de Comissão de Acompanhamento (NAER/sector) para maximizar oportunidades e minimizar ameaças decorrente da nova localização 82
83 83
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