BARÓMETRO PME COMÉRCIO E SERVIÇOS 4º TRIMESTRE 2013 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS
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- Sérgio Almeida Minho
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1 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 14 DE ABRIL 2014
2 BARÓMETRO PME COMÉRCIO E SERVIÇOS PRINCIPAIS RESULTADOS EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Volume de Negócios no 4º Trimestre de 2013 (t.v.h.) Aumentou em 42,5% das PME respondentes Estagnou Diminuiu em 17,8% das PME respondentes em 39,7% das PME respondentes No último trimestre do passado ano, a proporção das empresas respondentes do Barómetro PME Comércio e Serviços, cujo volume de negócios se reduziu, aumentou para 39,7% das empresas do painel, ao mesmo tempo que aumentou também a proporção de empresas cujo volume de negócios aumentou, para aproximadamente 42,5%, mantendo-se pelo segundo trimestre consecutivo um diferencial negativo (de -2,7 p.p.) entre a proporção de empresas do painel cujo volume de negócios se reduziu e a proporção daquelas cujo volume de negócios cresceu. Quando questionadas sobre as causas da evolução registada no volume de negócios, a variação da procura, associada à actual conjuntura, continuou a ser o factor mais mencionado pelas empresas respondentes, já que foi considerado muito ou totalmente influente por cerca de 75,7% das PME respondentes (acima da proporção registada no terceiro trimestre de 2013, de 64%, mas inferior à registada no trimestre homólogo de 2012, de 84,7%). O segundo factor mais mencionado enquanto factor relevante para a variação ocorrida no respectivo volume de negócios, volta a ser reforçadamente a posição competitiva da empresa face à concorrência, com cerca de 48% das empresas respondentes a considerarem que esse factor influencia muito ou totalmente a evolução registada no respectivo volume de negócios (proporção que foi de cerca de 44% no 3º trimestre de 2013 e de 39% no último trimestre de 2012). 1
3 Quadro 1 - Potenciais causas da evolução do volume de negócios no quarto trimestre de 2013 (Distribuição das respostas segundo a importância relativa das causas, atribuída pelos respondentes) Ranking segundo a importância atribuída (S.R.E.) escala do grau de influência na evolução do volume de negócios S.R.E. (nada influente) (pouco influente) (muito influente) (totalmente influente) (2+3) - (0+1) 1º A variação da procura, associada à actual conjuntura económica 13,5% 10,8% 35,1% 40,6% 100,0% 51,5% 2º A posição competitiva da empresa face à concorrência 12,1% 39,2% 28,4% 20,3% 100,0% -2,6% 3º Atitude da empresa face aos clientes (campanhas promocionais, assistência pós-venda, marketing) 24,7% 35,6% 31,5% 8,2% 100,0% -20,5% 4º Alterações no perfil da oferta do sector 24,7% 41,1% 27,4% 6,8% 100,0% -31,5% 5º Repercussão das variações dos custos nos preços praticados (custo dos produtos vendidos, de transporte, alteração das condições negociais) 27,8% 41,7% 23,6% 6,9% 100,0% -38,9% 6º Alterações no funcionamento interno da empresa 44,6% 28,4% 21,6% 5,4% 100,0% -45,9% Abrev.: S.R.E. - Saldo de Respostas Extremas EXPECTATIVAS de EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Volume de Negócios - Expectativa para o 1ºT2014 (t.v.h.) Aumentará Estagnará Diminuirá para 32,5% das PME respondentes para 48,6% das PME respondentes para 18,9% das PME respondentes A proporção de PME que esperavam crescimento no seu volume de negócios no 1º trimestre do corrente ano reforçou-se para 32,5% das respondentes (um pouco acima do que se registou no 3º trimestre de 2013 acerca das expectativas de evolução no 4º trimestre 29%, mas claramente superior às expectativas positivas que se formulavam no 4º trimestre de 2012, por apenas 20% das PME respondentes). No mesmo sentido, diminuiu a proporção de empresas respondentes que previu uma redução no seu volume de negócios para o primeiro trimestre de 2014, para quase 19%, a qual ficou bastante abaixo quer da proporção registada no 3º trimestre acerca do último trimestre de 2
4 2013 ( cerca de 32%) quer da que se registou no quarto trimestre de 2012 sobre as perspectivas para o primeiro trimestre de 2013 (45,3%) PREVISÃO DE MEDIDAS DE GESTÃO A IMPLEMENTAR PELAS PME Relativamente às medidas de gestão que as PME prevêem implementar, a breve prazo, os resultados do 4º trimestre traduzem uma continuidade nas tendências observadas nos trimestres anteriores, com evoluções gradualmente mais positivas designadamente no que se refere às intenções de redimensionamento da actividade e às decisões de investimento em equipamentos e marcadamente positivas no reforço da visibilidade da empresa e numa maior aposta em novos conceitos/produtos. Sobre as intenções de redimensionamento da actividade embora a tendência dominante continue a ser no sentido de manter a dimensão das actividades inalterada (intenção expressada por mais de 68% das PME respondentes), as oscilações registadas voltaram a traduzir-se por um ligeiro aumento, para 26%, da proporção de PME respondentes que previa aumentar a capacidade da empresa (era de quase 20% no 3º trimestre de 2013 e de quase 10% no 4º trimestre de 2012) bem como por uma redução, para 5,5%, da percentagem de PME que previa reduzir a capacidade da empresa (era de 9,8% no 3º trimestre de 2013 e de 24,2% no trimestre homólogo de 2012). No que se refere às decisões de investimento em equipamento, a proporção de PME respondentes que prevêem desinvestir também se reduziu para cerca de 7% das PME respondentes, ligeiramente abaixo dos cerca de 10% registados no 2º e 3º trimestres de 2013, e inferior à que se registara no trimestre homólogo (no 4º trimestre de ,1% das PME respondentes previa desinvestir). Do mesmo modo, a proporção de PME respondentes que prevê reforçar o nível de investimento em equipamento também aumentou para quase 25% (acima dos 23% registados no 3º trimestre de 2013 e bem acima dos quase 18% registados no último trimestre de 2012). Contudo, também a respeito das intenções de investimento em equipamento é importante reter que continua a ser dominante a proporção de PME do painel que prevê apenas manter o nível de investimento, quase 69% (e até ligeiramente acima do observado quer no trimestre anterior, cerca de 67%, quer no trimestre homólogo: cerca de 66% no último trimestre de 2012). 3
5 As intenções acerca da evolução dos recursos humanos foram menos favoráveis do que as subjacentes aos resultados do trimestre anterior, já que não só a proporção de PME que prevêem reduzir o seu quadro de colaboradores voltou a reforçar-se ligeiramente para aproximadamente 13% das empresas respondentes (compara com cerca de 10% no 3º trimestre de 2013 e com 28% no 4º trimestre de 2012), como a proporção das PME que prevêem reforçá-lo sofreu um aumento muito ligeiro, para cerca de 20% (18% no 3º trimestre de 2013 e apenas 5% no último trimestre de 2012). Por outro lado, reduziu-se para 6% a proporção das PME respondentes que prevêem substituir colaboradores (era de 10% no 3º trimestre de 2013 e de 3% no 4º trimestre de 2012). Mantém-se no entanto estável a predominância das PME respondentes (cerca de 62%) que têm intenção de manter inalterado o seu quadro de colaboradores. Das intenções assinaladas continua a destacar-se a proporção elevada de respondentes que prevê intervir ao nível da qualificação dos recursos humanos: cerca de 92%, (compara com 95% no 3º trimestre de 2013 e com 82% no 4º trimestre de 2012). Das empresas que prevêem intervir, cerca de 90% prevêem fazê-lo através de formação interna, cerca de 53% através de formação externa e pouco mais de 19% através de novas contratações. Sobre as restantes intenções assinaladas aumentou a proporção das respondentes que prevêem reforçar a visibilidade da empresa (para cerca de 77%), tal como aumentou a proporção das que prevêem investir em novos conceitos produtos ou serviços (para quase 70%). Por outro lado, a proporção de PME respondentes que prevêem actuar em mercados fora de Portugal passou para cerca de 53% (foi de cerca de 39% no 3º trimestre de 2013 e de 50% no último trimestre de 2012). 1.4 AUSCULTAÇÃO DAS EMPRESAS ACERCA DAS CATEGORIAS DE INVESTIMENTO QUE CONSIDERAM MAIS IMPORTANTES, NO ÂMBITO DOS INCENTIVOS QUE VENHAM A SER CRIADOS NOS PROGRAMAS DO PORTUGAL 2020 Da auscultação realizada, conforme resultados apresentados no Quadro 2, no âmbito dos Programas do Portugal 2020, destaca-se a importância atribuída pelas PME respondentes às categorias de investimento em Formação Profissional (uma das 5 categorias mais importantes para quase 85% das PME respondentes), seguida do investimento em Sistemas de informação, software, construção de sites/portais (para 78% das PME respondentes), do investimento em 4
6 Equipamentos (para quase 70% das PME que responderam), do investimento em Criação de conceito, imagem e marketing, incluindo comunicação e publicidade (para 67% das PME respondentes), do investimento em Aquisição/construção/ampliação/remodelação de instalações (para quase 51% das empresas respondentes) e do investimento em Organização de visitas comerciais a feiras internacionais (uma das 5 categorias mais importantes para cerca de 34% das PME respondentes). Quadro 2 - Proporção de empresas respondentes do painel que consideraram cada uma das categorias de investimento listadas, como uma das cinco mais importantes a merecerem ser alvo de incentivos, no âmbito dos programas de apoio do Portugal 2020: (Resposta de escolha múltipla) a) Formação profissional 84,9% b) Sistemas de informação, software, construção de sites/portais 78,1% c) Equipamentos 69,9% d) Criação de conceito, imagem e marketing, comunicação e publicidade 67,1% e) Aquisição/construção/ampliação/remodelação de instalações 50,7% r.v. f) Organização de visitas comerciais a feiras internacionais 34,2% 98,6% g) Estudos de mercado / estudos prospectivos de negócio h) Organização de missões comerciais em Portugal, convidando potenciais clientes estrangeiros a virem conhecer os produtos/serviços nacionais da empresa 28,8% 28,8% i) Concepção/ aquisição de marca(s) 19,2% j) Frota automóvel 16,4% k) Outros tipos de investimento, quais? 0,01% r.i./n.r. 1,4% 100,0% 1.5 AUSCULTAÇÃO DAS EMPRESAS ACERCA DA POSSIBILIDADE DE SE CANDIDATAREM A UM PROGRAMA DE INCENTIVOS DO PORTUGAL 2020 Finalmente, quando questionadas acerca da possibilidade de se virem a candidatar a algum programa de incentivos do Portugal 2020, 70,3% das PME respondentes do painel do Barómetro antecipa essa possibilidade, enquanto 29,7% não antecipa essa possibilidade. 5
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8 - BARÓMETRO PME COMÉRCIO E SERVIÇOS - barometro.pme@ccp.pt GABINETE DE ESTUDOS E PROJECTOS DA CONFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DE PORTUGAL AV. DOM VASCO DA GAMA Nº LISBOA
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