Cirurgia de aumento de coroa clínica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cirurgia de aumento de coroa clínica"

Transcrição

1 Capítulo 15 Cirurgia de aumento de coroa clínica Tony Rolo, Isabel Poiares Baptista, Sérgio Matos, Orlando Martins

2 Cirurgia de aumento de coroa clínica Introdução Hoje em dia, um sorriso estético não se baseia apenas em factores dentários (forma, cor, alinhamento nas arcadas) mas implica também a presença de tecidos periodontais saudáveis, com um contorno gengival harmónico. Neste sentido, a execução de restaurações estéticas, funcionais e acima de tudo biológicas, pode implicar o recurso a técnicas cirúrgicas e/ou ortodônticas que visam aumentar a exposição de estrutura dentária supragengival, de modo a preservar a integridade do periodonto. 1 Contudo, a necessidade de aumento de coroa clínica na zona estética nem sempre está relacionada com critérios restauradores, permitindo também a correcção estética de pacientes com sorriso gengival, principalmente em casos de erupção passiva alterada, e de outras assimetrias gengivais. Com base num diagnóstico exaustivo e tendo em conta as particularidades de cada caso, cabe ao clínico escolher a técnica de aumento de coroa clínica mais adequada. 2 Para isso, importa relembrar as noções de biótipo gengival e de espaço biológico. Biótipo gengival e espaço biológico O biótipo gengival refere-se à espessura do periodonto e podemos distinguir duas formas: o biótipo fino, caracterizado pela presença de uma margem gengival fina, muito festoneada, com papilas mais triangulares, radicular dos dentes. Assim, o biótipo fino está geralmente associado a coroas altas, de forma mais triangular, com pontos de contactos pequenos localizados no terço incisal e a raízes de contornos convexos proeminentes, que favorecem a presença de fenestrações e deiscências a nível da tábua óssea. Por sua vez, o biótipo grosso está de um modo geral associado a coroas baixas, mais quadrangulares, com superfícies de contacto localizadas mais apicalmente e a raízes de contornos mais paralelos. 4 A avaliação clínica da anatomia supra-alveloar, que inclui a margem gengival, o sulco gengival, a união dentogengival e a crista alveolar, revela-se de suma importância para o planeamento de um aumento de coroa clínica. O espaço biológico (Esquema 1) é um conceito clínico, definido pela altura da união dentogengival 5, sendo esta constituída pela aderência epitelial (epitélio juncional) e pela inserção conjuntiva supra-alveloar. 6 O estudo de Gargiulo et al e mais tarde, o de Vacek et al avaliaram, em cadáveres, as dimensões do sulco gengival, da aderência epitelial e da inserção conjuntiva, que no seu conjunto representam o complexo dentogengival (Tabela 1). Pela análise destes estudos 7,8, o espaço biológico tem um valor médio de 2mm, em áreas sem patologia periodontal. Contudo, outros autores 9 consideram que o sulco gengival também deveria ser integrado no conceito de espaço biológico aumentando o seu valor médio para 2,7 3mm. Estes valores não devem Inserção conjuntiva Aderência epitelial Sulco gengival Espaço biológico Complexo dentogengival Esquema 1 mais predisposto ao surgimento de recessões gengivais; e o biótipo grosso, que apresenta uma margem gengival mais espessa, com um contorno mais plano, mais resistente a agressões. Estes biótipos estão relacionados com a morfologia da crista óssea subjacente 3, parecendo existir também uma relação com a anatomia coronária e ser entendidos como absolutos mas sim como valores de referência, pois existe uma substancial variabilidade intra e inter-individual do espaço biológico quando avaliado clinicamente. Neste sentido, a regra de 3mm para o espaço biológico não tem uma aplicabilidade universal e pode mesmo, em alguns casos, 226

3 Capítulo 15 induzir em erro. 10 O único método preciso para avaliar o espaço biológico num determinado dente consiste na sondagem da crista óssea, sob anestesia, numa zona periodontalmente sã. 2 A idade do paciente, o tipo de dente e a migração dentária são alguns dos factores que influenciam a dimensão do espaço biológico. Assim, a aderência epitelial é maior em indivíduos jovens e diminui com a idade, variando também de acordo com o dente, sendo maior nos molares do que nos incisivos. O sulco gengival varia de forma similar segundo o dente, mas de modo inverso relativamente à idade. A inserção conjuntiva é a estrutura que apresenta menor variação em termos dimensionais. 11 Assim, nos indivíduos mais jovens, o sulco gengival é menos profundo, a aderência epitelial é maior e a crista óssea está localizada mais coronalmente. Nos indivíduos idosos sem doença periodontal, o espaço biológico encontra-se mais apicalmente, sendo o sulco gengival geralmente mais profundo, a aderência epitelial menor e localizando-se a crista alveloar numa posição mais apical em relação à junção amelo-cementária (JAC). 7 Importa contudo realçar que as dimensões da união dentogengival estão geneticamente determinadas e são por isso, inalteráveis. Quando violada por causas iatrogénicas, esta união irá restabelecer-se mais apicalmente, à custa da reabsorção da inserção periodontal. Neste sentido, a cirurgia de aumento de coroa clínica pretende não apenas expor estrutura dentária à custa da remoção do periodonto mais coronal, mas principalmente criar condições que permitam o restabelecimento da união dentogengival numa localização mais apical, preservando a integridade dos seus 11, 12 constituintes. Indicações para o aumento de coroa clínica As indicações mais frequentemente citadas para o aumento de coroa clínica referem-se a procedimentos de cariz restaurador, nos quais a preparação dentária pode resultar na colocação demasiado infragengival das margens da restauração, violando o espaço 2, 10, 13 biológico. Entre elas podemos citar: Cáries infragengivais; Fracturas infragengivais; Perfurações por tratamento endodôntico ou pela colocação de espigões radiculares (principalmente no terço coronário radicular); Reabsorções radiculares externas; Estrutura dentária inadequada para a retenção de restaurações; Coroas clínicas curtas por atricção dentária; Preparos dentários pré-existentes invadindo o espaço biológico. Para além destas, o aumento de coroa clínica também está indicado na resolução de alguns problemas estéticos, como o sorriso gengival, principalmente em casos de erupção passiva alterada, e as assimetrias do 2, 10, 13 contorno gengival. Contra-indicações do aumento de coroa clínica Devido à natureza irreversível do aumento de coroa clínica, é imperativo que o clínico tenha bem presentes as suas contra-indicações, das quais destacamos 13 : Dentes que, por cárie ou fracturas demasiado profundas, não podem ser restaurados; Proporção coroa/raiz desfavorável pós-alongamento, devido a raízes curtas ou ao reduzido suporte periodontal; A manutenção de um dente que compromete o(s) dente(s) adjacente(s) em termos estéticos e funcionais por remoção de demasiado suporte periodontal ou por exposição de furcas. Um estudo comparativo em molares mandibulares, demonstrou que é necessária uma distância pré-operatória mínima de 4mm entre a furca e a crista óssea de modo a não correr o risco de desenvolver posteriormente uma lesão de furca; 14 Dente cujo valor estratégico não é compatível com a extensão dos procedimentos necessários à sua manutenção. Gargiulo et al., Vacek et al., Sulco gengival 0,69 mm 1,32 mm Inserção epitelial 0,97 mm EB 1,14 mm EB Inserção conjuntiva 1,07 mm = 2,04 mm 0,77 mm = 1,91 mm Tabela 1 Tabela 1 Dimensões médias dos constituintes do complexo dentogengival (EB - Espaço biológico). 227

4 Cirurgia de aumento de coroa clínica Técnicas para aumento de coroa clínica O aumento de coroa clínica pode ser realizado recorrendo a diversas técnicas, podendo ser divididas em dois grupos: técnicas cirúrgicas, que incluem a gengivectomia e o retalho de reposicionamento apical; e técnicas ortodônticas (extrusão dentária forçada com ou sem fibrotomia). Consoante as especifidades de cada caso clínico, estas técnicas poderão ser utilizadas isoladamente ou combinadas entre si. A selecção da técnica mais adequada depende da futura localização da margem da restauração, da localização da crista alveolar e da margem gengival, da quantidade existente de gengiva aderente e da quantidade de estrutura dentária disponível, assim como do número de dentes onde iremos actuar. 15 Como se pode constatar, a recolha de todos estes dados deverá resultar obrigatoriamente de uma avaliação clínica cuidada, de modo a permitir a elaboração de um plano de tratamento adequado. Avaliação clínica e plano de tratamento A avaliação de um paciente para aumento de coroa clínica requer uma análise do ponto de vista de estético, periodontal e restaurador. 1) Análise da estética facial e do sorriso A análise da estética facial e do sorriso deve incluir a avaliação da simetria facial, da linha interpupilar, da linha do sorriso, da relação da linha média dentária com a linha média facial, da exposição gengival na fala e no sorriso, da harmonia das margens gengivais, do tamanho e forma dos dentes, e dos planos incisal e oclusal. Esta análise revela-se de particular importância no diagnóstico diferencial dos casos de sorriso gengival, visto que o seu tratamento é substancialmente diferente consoante a etiologia. Sendo assim, o sorriso gengival pode resultar de: 2 Um excesso maxilar vertical que leva a um aumento do andar médio da face. Este é um problema esquelético que, consoante a gravidade, necessitará de tratamento ortodôntico, eventualmente combinado com cirurgia ortognática; Um lábio curto e/ou hiper-móvel, cujo tratamento consiste no reposicionamento labial cirúrgico. Erupção passiva alterada, em que o tratamento de eleição é o aumento de coroa clínica recorrendo a cirurgia periodontal (Tabela 2). 2) Análise periodontal A análise periodontal deve ser efectuada após conclusão do tratamento da patologia periodontal presente e redução da inflamação ao mínimo. 4 Como já foi referido anteriormente, o método mais preciso para avaliar o espaço biológico num determinado Alongamento Coronário Dente isolado Motivo Técnica Combinação com... Restaurador Extrusão ortodôntica com ou sem fibrotomia Eventual cirurgia periodontal localizada, se ocorrer movimento coronário da margem gengival Tabela 2 Tabela de decisão terapêutica. Adaptado de Camargo et al Vários dentes contíguos Restaurador Cirurgia periodonal + cirurgia óssea Excesso maxilar vertical Ortodôncia Eventual cirurgia ortognática Sorriso gengival Lábio curto e/ou hipermóvel Cirurgia de reposicionamento labial Erupção dentária alterada Cirurgia periodontal + cirurgia óssea Tabela 2 228

5 Capítulo 15 Técnica cirúrgica Profundidade Distância da JAC Banda de gengiva Cirurgia óssea do sulco gengival à crista alveolar aderente Gengivectomia 3 a 4mm 2mm Larga Não Retalho de reposicionamento apical 3 a 4mm < 2mm Mínima (2mm) Sim Tabela 3 Critérios para escolha da técnica cirúrgica periodontal. Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Figura 1 Modelo de estudo maxilar, referente ao caso clínico a apresentar na ilustração de cirurgia de retalho reposicionado apicalmente (Figs. 7 a 24). Figura 2 Modelo alterado após desgaste, de modo a prever o resultado final da cirurgia de retalho reposicionado apicalmente. Figura 3 Guia cirúrgica confeccionada sobre o modelo alterado. dente consiste na sondagem da crista óssea sob anestesia numa zona periodontalmente sã. Assim, recorrendo a uma sonda periodontal, deve-se medir a profundidade do sulco gengival, determinar a localização da crista óssea e a sua relação com a JAC, em todas as faces do(s) dente(s) que irão ser sujeitos ao procedimento de aumento da coroa clínica. Em adultos jovens com periodonto são, a margem gengival localiza-se a cerca de 1mm para coronal da JAC, conferindo ao sulco gengival uma profundidade média de 1mm. Nos casos em que o sulco gengival se apresenta mais profundo (3-4mm) e o tecido gengival é fibroso, o aumento de coroa clínica cirúrgico é a solução terapêutica mais indicada, estando a escolha da técnica cirúrgica dependente da relação entre a crista óssea e a JAC. Assim, se a crista óssea estiver localizada 2mm para apical da JAC, a gengivectomia será a mais indicada. Pelo contrário, se a distância da crista óssea à JAC for inferior, o procedimento correcto será a realização de um retalho de reposicionamento apical com osteotomia, de modo a restabelecer o espaço biológico (Tabela 3). Importa, todavia, sublinhar que estas opções cirúrgicas apenas deverão ser executadas em casos onde exista simetria no nivelamento das junções amelo-cementárias, particularmente nos incisivos centrais maxilares. 11 Outro aspecto a ter em conta é a avaliação da quantidade de gengiva aderente, principalmente se estão programadas restaurações com margens infragengivais, ou melhor, intracreviculares. Nestes casos, é recomendada a preservação de uma banda mínima de 2mm de gengiva aderente necessária à estabilidade periodontal 9. Assim, se a quantidade de gengiva aderente existente é mínima ( 2mm), a gengivectomia está contra-indicada, devido ao risco de criação de um defeito muco-gengival, sendo o retalho de reposicionamento apical a técnica de eleição nesta 4, 16 situação particular (Tabela 3). Adicionalmente, deverão realizar-se radiografias intraorais para determinar o nível ósseo, a forma e a proximidade das raízes. 15 3) Análise restauradora Sob o ponto de vista restaurador e sobretudo nas zonas estéticas, o aumento de coroa clínica deve compreender a elaboração prévia de um enceramento de diagnóstico que mimetize os resultados a alcançar, nomeadamente a forma e o tamanho das futuras restaurações. 2, 15, 17 Tendo por base este enceramento de diagnóstico, e particularmente nos casos que englobam mais do que um dente, deve-se confeccionar uma guia cirúrgica (Figs 1, 2, 3), a qual 13, 17 apresenta diversas vantagens: Permitir a localização intra-oral dos bordos inci- 229

6 Cirurgia de aumento de coroa clínica sais e das margens das restaurações, o que é particularmente importante quando não existe estrutura dentária suficiente para a colocação de uma restauração provisória prévia; Fornecer uma antevisão da forma e proporção dos dentes, permitindo a participação do paciente na avaliação estética da reabilitação a executar; Facilitar a comunicação entre profissionais, no caso dos procedimentos cirúrgico e restaurador serem executados por clínicos diferentes; Possibilitar a avaliação da gengiva aderente remanescente, contribuindo assim para a escolha da técnica cirúrgica; Guiar o traçado da primeira incisão durante a cirurgia, facilitando a reprodução do festoneado gengival elaborado no enceramento; Permitir a avaliação da quantidade de osso a eliminar durante a cirurgia óssea e guiar a osteotomia, de modo a que esta seja adequada ao plano restaurador pré-estabelecido; Favorecer a avaliação radiográfica prévia da futura proporção coroa/raiz, quando confeccionada num material radiopaco. Resumindo, a utilização de uma guia cirúrgica aumenta a previsibilidade do resultado final. Nos casos de cariz restaurador, para além da guia cirúrgica, e sempre que possível, deve se previamente executar as restaurações provisórias dos dentes que vão ser sujeitos ao aumento de coroa clínica. Estas restaurações, quando devidamente confeccionadas, irão permitir reduzir o componente inflamatório presente a nível da união dentogengival e avaliar a resposta tecidular antes da selecção da técnica cirúrgica. 15 Para além disso, a remoção das restaurações provisórias no momento da cirurgia facilitará o acesso às áreas interproximais e, por conseguinte, a 2, 15 eventual osteotomia a realizar nessas zonas. Técnicas ortodônticas Em algumas situações clínicas, o sucesso estético da restauração pode estar dependente da manutenção do nível da margem gengival ou da sua alteração para uma posição mais favorável. Noutras, o sucesso funcional depende da manutenção da proporção coroa/raiz, assim como da integridade do suporte periodontal dos dentes adjacentes. Nestes casos, as técnicas ortodônticas apresentam claras vantagens sobre as cirúrgicas, principalmente no aumento de coroa clínica de dentes isolados (Tabela 2). A erupção/extrusão dentária forçada, quando efectuada de um modo lento e contínuo, permite a migração de todo o periodonto juntamente com o movimento coronal do dente, conseguindo-se assim nivelar margens gengivais e também corrigir defeitos ósseos angulares. Contudo, no final da extrusão lenta, poderá ser necessário proceder a um recontorno ósseo localizado para expor mais estrutura dentária. Contrariamente, com a extrusão ortodôntica rápida associada a fibrotomia das fibras supracrestais, consegue-se um aumento de coroa clínica sem alteração da margem gengival, pois os tecidos periodontais não são deslocados coronalmente. A principal desvantagem da erupção dentária forçada refere-se ao decrescente diâmetro da raiz extruída. Isto é, devido à sua forma cónica, a raiz apresentará ao nível da margem gengival um diâmetro inferior ao dente contra-lateral correspondente. Consequentemente, esta discrepância poderá ser compensada pelo 2, 15 perfil de emergência da restauração. Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Figura 4 Assimetria das margens gengivais dos dentes 11 e 21. Figura 5 Gengivectomia na margem do dente 11. Figura 6 Cicatrização aos 6 meses. 230

7 Capítulo 15 Descrição das técnicas cirúrgicas periodontais Gengivectomia A gengivectomia 18 é um procedimento cirúrgico simples que foi desenvolvido com o objectivo de eliminar bolsas periodontais supra-ósseas, pela excisão dos tecidos moles. Contudo, hoje em dia, a sua indicação resume-se ao tratamento de hipertrofias gengivais podendo ser realizada a bisel externo ou a bisel interno 11 (Figs. 4 a 6). Numa situação de aumento de coroa clínica, a técnica de gengivectomia apenas está indicada quando a distância entre a crista óssea e a margem gengival for muito superior a 4mm, de modo a que a crista óssea se localize a mais de 3mm da futura margem gengival, respeitando o espaço biológico e preservando ainda uma banda suficiente de gengiva aderente. 11 Como já foi anteriormente referido, em zonas onde a banda de gengiva aderente é mínima (cerca de 2mm), a gengivectomia está contra-indicada, pelo risco de criação de um defeito mucogengival. 16 A principal limitação desta técnica é o facto de não permitir o acesso à crista alveolar. Assim, em zonas onde o recontorno ósseo seja necessário, a simples eliminação dos tecidos moles por gengivectomia apenas produzirá um aumento de coroa clínica temporário, uma vez que após a cicatrização, estes tecidos recuperam a sua dimensão geneticamente pré-determinada, não resultando qualquer ganho de altura na coroa clínica. Este alongamento coronário ilusório pode induzir o clínico a executar uma restauração com a margem demasiado próxima da crista alveolar, violando assim o espaço biológico. 2 Retalho reposicionado apicalmente A cirurgia de retalho reposicionado apicalmente, também chamada de retalho posicionado apicalmente, foi desenvolvida inicialmente para eliminar bolsas periodontais e preservar a banda de gengiva aderente, uma vez que possibilita a cirurgia óssea ressectiva. Actualmente, esta técnica também tem como indicação os casos de aumento de coroa clínica em múltiplos dentes adjacentes. Para além de conservar o tecido queratinizado existente, deslocando-o para uma posição mais apical, outro objectivo é possibilitar acesso ao osso alveolar, permitindo efectuar a Fig. 7 Fig. 8 Figura 7 Análise estética do sextante anterior: coroas clínicas quadradas, margem gengival espessa pouco festoneada e extensa banda de gengiva aderente. Figura 8 Sorriso gengival por erupção passiva alterada. Figura 9 Medição da altura da coroa clínica 8mm. Figura 10 Sondagem ao osso (sob anestesia) 4mm. Fig. 9 Fig

8 Cirurgia de aumento de coroa clínica Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14 Fig. 15 Fig.16 Fig. 17 Fig. 18 Fig. 19 Figura 11 Colocação da guia cirúrgica, prevendo a localização da nova margem gengival. É possível identificar a quantidade de tecido gengival que se pretende eliminar. Figura 12 Pormenor da marcação, na superfície gengival, da nova margem gengival. Importa sublinhar que durante este procedimento a guia tem que estar bem adaptada nos bordos incisais. Figura 13 Demarcação dos pontos que delineiam a incisão primária. Figura 14 Incisão primária em bisel interno, festoneada, unindo os pontos marcados. Figura 15 Após terminada a incisão e removido o colar de tecido gengival. Figura 16 Descolamento do retalho de espessura total. Figura 17 Medição da distância do bordo incisal à crista óssea (12mm). Neste dente verifica-se que a crista óssea se situa praticamente sobre a JAC. Figura 18 Osteotomia e osteoplastia com brocas diamantadas, com irrigação abundante. Figura 19 Osteoplastia com lima de Sugarman, de modo a recriar as depressões interradiculares. 232

9 Capítulo 15 Fig. 22 Figura 20 Terminada a cirurgia óssea, verifica-se a distância da crista óssea à JAC, sendo de 2,5mm. Figura 21 Sextante anterior após a osteotomia/osteoplastia. Figura 22 Controlo com a guia cirúrgica para verificar distância à crista óssea. Figura 23 Após adaptação preliminar do retalho, verifica-se a distância da crista óssea à margem gengival. Figura 24 Sutura do retalho reposicionado apicalmente, recorrendo a pontos de colchão verticais internos nos espaços interdentários, sendo o nó colocado por palatino (6/0 ácido poliglicólico). Figura 25 Imagem clinica inicial (a cinzento) e de um controlo aos 3 meses após a cirurgia. Fig. 20 Fig. 23 Fig. 21 Fig. 24 Fig

10 Cirurgia de aumento de coroa clínica remodelação óssea necessária ao restabelecimento do novo complexo dentogengival (Figs. 7 a 24). Os passos gerais deste procedimento cirúrgico, descritos por Friedman (1962) 19, podem, quando aplicado aos casos de aumento de coroa clínica, e especialmente em zonas estéticas, sofrer pequenas adaptações de acordo com os objectivos particulares de cada caso. O procedimento inicia-se por uma incisão intrasulcular, festoneada, até contacto ósseo, preservando assim o tecido queratinizado. Nos casos em que também se tem por objectivo diminuir a espessura e/ou altura exagerada da gengiva aderente, pode optar-se pela realização de uma incisão paramarginal em bisel interno, a qual resultará na excisão de uma porção de tecido gengival marginal. A extensão proximal do retalho depende da amplitude do alongamento, sendo que quanto mais apical for o deslocamento, mais o retalho deverá ser estendido, de modo a harmonizar os contornos gengivais dos diferentes dentes envolvidos. A guia cirúrgica realizada previamente, é fundamental para a localização desta incisão. Nas extremidades mesial e distal da primeira, efectuam-se incisões de descarga verticais ou ligeiramente divergentes para apical, penetrando profundamente na mucosa alveolar e ultrapassando a linha muco-gengival, de modo a permitir, no final, o reposicionamento apical do retalho sem qualquer prega. Contudo, sempre que possível, devem evitar-se as incisões de descarga no sextante anterior por implicarem um compromisso estético. Procede-se então ao descolamento do retalho mucoperióstico, de espessura total, expondo a superfície óssea vestibular alguns milímetros, de acordo com a extensão da correcção óssea a efectuar. Para além desse ponto inicia-se a dissecção do retalho em espessura parcial, de forma a manter o periósteo recoberto por tecido conjuntivo gengival. Nesta fase é necessário ter especial atenção para evitar a perfuração do retalho. De acordo com os princípios da cirurgia óssea ressectiva, procede-se então à correcção óssea. Geralmente há uma combinação entre osteotomia (eliminação de osso de suporte, onde se inserem fibras de Sharpey) e osteoplastia (remodelação do contorno e espessura ósseos), recorrendo a instrumentos rotativos e manuais. A extensão da excisão óssea deverá ter sido previamente avaliada, tendo em conta o valor inicial do espaço biológico acrescido do aumento de coroa pretendido, como já foi explicado previamente. Restabelecidas as dimensões e relações desejadas, o retalho é posicionado apicalmente na sua nova posição e suturado. Geralmente, está recomendada a utilização de pontos de sutura interdentários, em colchão vertical, entre a gengiva aderente vestibular e a mucosa palatina. 20 Maturação pós-cirúrgica Um dos aspectos importantes do aumento de coroa clínica prende-se com a estabilidade pós-operatória da margem gengival durante o período de cicatrização. Este ponto reveste-se ainda de alguma controvérsia, com resultados que vão desde a recessão gengival, 21 passando pela estabilidade da margem gengival, 21, 22 23, 24 até à sua migração coronária. Todavia, apesar destas divergências, existe algum consenso no tempo de espera para a finalização das restaurações. Assim, nas áreas onde a estética é preponderante, a maioria dos autores recomenda um período de cicatrização mínimo de 6 meses para o posicionamento final da linha de acabamento cervi- 12, 21 cal e para a toma de impressões definitivas, havendo, no entanto, quem aconselhe esperar 12 23, 25 meses. Recentemente, um estudo clínico controlado 22 demonstrou que, após um aumento cirúrgico de coroa clínica, o espaço biológico restabelece a sua dimensão vertical original ao fim de 6 meses, validando assim o período de cicatrização sugerido previamente por outros autores. Durante a fase de cicatrização, existe algum grau de exposição radicular, assim como das margens das restaurações provisórias, facto nem sempre bem tolerado pelos pacientes, por motivos estéticos. 2 No entanto, é desaconselhada a execução de qualquer tratamento restaurador durante, pelo menos, as primeiras 6 semanas de cicatrização, 21 sob o risco de perturbar a cicatrização da união dentogengival, pela introdução inadvertida de material restaurador. Após este período, poder-se-á executar uma preparação intermédia das coroas e o rebasamento dos provisórios. Contudo, a nova linha de acabamento cervical, temporária, não deverá ficar a menos de 4mm da crista óssea, de modo a não violar o espaço biológico em formação. Como já foi referido anteriormente, a posição final da linha de acabamento cervical deverá aguardar a maturação completa dos tecidos

11 Capítulo 15 Bibliografia 1. American Academy of Periodontology. Glossary of periodontal terms. 4th ed. Chicago; Camargo P, Melnick PR, Camargo LM. Clinical crown lengthening in the esthetic zone. J Calif Dent Assoc. 2007;Jul;35(7): Ochsenbein C, Ross S. A reevaluation of osseous surgery. Dent Clin North Am. 1969;13: in: Hildebrand C. Crown lengthening for optimum restorative success. Compend Contin Educ Dent. 2003;Aug;24(8):620-2, Minsk L. Esthetic crown lengthening. Compend Contin Educ Dent. 2001;Jul;22(7):562-4, Cohen D. Current approaches in periodontology. J Periodontol. 1964;35:5-18. in: Camargo P, Melnick PR, Camargo LM. Clinical crown lengthening in the esthetic zone. J Calif Dent Assoc. 2007;Jul;35(7): Sicher H. Changing concepts of the supporting dental structures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1959;12: in: Rosenberg E, Cho SC, Garber DA. Crown lengthening revisited. Compend Contin Educ Dent. 1999;Jun;20(6):527-32, 34, Gargiulo A, Wentz FM, Orban B. Dimensions and relations of the dentogingival junction in humans. J Periodontol. 1961;32: in: Rosenberg E, Cho SC, Garber DA. Crown lengthening revisited. Compend Contin Educ Dent. 1999;Jun;20(6):527-32, 34, Vacek J, Gher ME, Assad DA. The dimensions of the human dentogingival junction. Int J Periodontics Restorative Dent. 1994;14: Becker W, Ochsenbein C, Ross S. Crown lengthening: the periodontalrestorative connection. Compend Contin Educ Dent.; p , 42, Hildebrand C. Crown lengthening for optimum restorative success. Compend Contin Educ Dent. 2003;Aug;24(8):620-2, Faria Almeida R. Cirurgia Estética Periodontal. 1 ed. Porto: Editora Facies; p Rosenberg E, Cho SC, Garber DA. Crown lengthening revisited. Compend Contin Educ Dent. 1999;Jun;20(6):527-32, 34, Yeh S, Andreana S. Crown lengthening: basic principles, indications, techniques and clinical case reports. N Y State Dent J. 2004;Nov;70(8): Dibart S, Capri D, Kachouh I, Van Dyke T, Nunn ME. Crown lengthening in mandibular molars: a 5-year retrospective radiographic analysis. J Periodontol. 2003;Jun;74(6): Levine D, Handelsman M, Ravon NA. Crown lengthening surgery: a restorative-driven periodontal procedure. J Calif Dent Assoc. 1999;Feb;27(2): Kao R, Dault S, Frangadakis K, Salehieh JJ. Esthetic crown lengthening: appropriate diagnosis for achieving gingival balance. J Calif Dent Assoc. 2008;Mar; 36(3): Scutella F, Landi L, Stellino G, Morgano SM. Surgical template for crown lengthening: A clinical report. J Prosthet Dent. 1999;Sep;82(3): Goldman H. Gingivectomy. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1951;4: in: Minsk L. Esthetic crown lengthening. Compend Contin Educ Dent. 2001;Jul;22(7):562-4, Friedman N. Mucogingival surgery. The apically reposicioned flap. J Periodontol. 1962;33: In: Lindhe J, Karring T, Lang N. Clinical Periodontology and Implant Dentistry. Blackwell Munksgaard 4th ed, 2003: Borghetti A, Monnet-Corti, V. Chirurgie plastique parodontale: Editions Gdp; p Brägger U, Lauchenauer D, Lang NP. Surgical lengthening of the clinical crown. J Clin Periodontol. 1992;Jan;19(1): Lanning S, Waldrop TC, Gunsolley JC, Maynard JG. Surgical crown lengthening: evaluation of the biological width. J Periodontol. 2003;Apr;74(4): Pontoriero R, Carnevale G. Surgical crown lengthening: a 12-month clinical wound healing study. J Periodontol. 2001;Jul;72(7): Deas D, Moritz AJ, McDonnell HT, Powell CA, Mealey BL. Osseous surgery for crown lengthening: a 6-month clinical study. J Periodontol. 2004;Sep;75(9): Smukler H, Chaibi M. Periodontal and dental considerations in clinical crown extension: a rational basis for treatment. Int J Periodontics Restorative Dent. 1997;Oct;17(5):

12

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Figura 9 1A Diagrama de secção transversal mostrando um implante no local do incisivo. A forma côncava do rebordo vestibular é evidenciada.

Leia mais

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO EXAME CLÍNICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO PERIODONTAL CONSISTE O DIAGNÓSTICO NA ANÁLISE DO PERIODONTAL HISTÓRICO DO CASO, NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS, COMO TAMBÉM DOS RESULTADOS DE

Leia mais

Tratamento de erupção passiva alterada para melhorar a estética do sorriso

Tratamento de erupção passiva alterada para melhorar a estética do sorriso DICAS DE PERIODONTIA Tratamento de erupção passiva alterada para melhorar a estética do sorriso Clozza, Emanuele Residente, Departamento de Periodontia e Implantodontia, New York, NY, EUA Suzuki, Takanori

Leia mais

Aumento de coroa clínica estético sem retalho: uma nova alternativa terapêutica

Aumento de coroa clínica estético sem retalho: uma nova alternativa terapêutica Relato de caso clínico CARVALHO PFM, SILVA RC, JOLY JC Aumento de coroa clínica estético sem retalho: uma nova alternativa terapêutica Aesthetic crown lengthening: a flapless, new approach Paulo Fernando

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL PARA O RESTABELECIMENTO DAS DISTÂNCIAS BIOLÓGICAS: RELATO DE UM CASO CLÍNICO

CIRURGIA PERIODONTAL PARA O RESTABELECIMENTO DAS DISTÂNCIAS BIOLÓGICAS: RELATO DE UM CASO CLÍNICO 89 CDD: 617.6 CIRURGIA PERIODONTAL PARA O RESTABELECIMENTO DAS DISTÂNCIAS BIOLÓGICAS: RELATO DE UM CASO CLÍNICO PERIODONTAL SURGERY FOR BIOLOGICAL WIDTH RE-ESTABLISHMENT: A CASE REPORT FÁBIO ANDRÉ DOS

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

ANATOMIA DO PERIODONTO

ANATOMIA DO PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação DISCIPLINA DE PERIODONTIA ANATOMIA DO PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO Ligamento

Leia mais

Bem-vindo Revista Periodontia Junho-2001

Bem-vindo Revista Periodontia Junho-2001 Bem-vindo Revista Periodontia Junho-2001 RELAÇÃO ENTRE A POSIÇÃO DA MARGEM DO RETALHO APÓS A SUTURA E A DIMENSÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO NEOFORMADO. RELATION BETWEEN THE POSITION OF FLAP GINGIVAL MARGIN AFTER

Leia mais

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência Periodontologia É a disciplina da medicina dentária que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças das gengivas e das estruturas de suporte dos dentes. A inflamação e o sangramento das

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Aplicação do t Manual INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Classificação Geral Identificação dos instrumentos t SONDAS PERIODONTAIS EXPLORADORES CURETAS ENXADAS FOICES LIMAS Instrumentos Exploradores

Leia mais

Regeneração da papila interdentária após. Cirurgia de aumento de coroa. Artigo Inédito

Regeneração da papila interdentária após. Cirurgia de aumento de coroa. Artigo Inédito Artigo Inédito Regeneração da papila interdentária após cirurgia de aumento de coroa Marly Kimie Sonohara Gonzalez*, Sebastião Luiz Aguiar Greghi**, Luiz Fernando Pegoraro***, Ana Lúcia Pompéia Fraga de

Leia mais

posição e/ou o aumento do tecido mole, bem como do tecido ósseo subjacente, em torno de dentes ou implantes

posição e/ou o aumento do tecido mole, bem como do tecido ósseo subjacente, em torno de dentes ou implantes A manipulação de tecidos moles na obtenção de sucesso nos tratamentos dentários "Seja por motivos de saúde períodontal, por razões estéticas ou quando se efectua uma reabilitação, existem vários procedimentos

Leia mais

Pós-graduação em Periodontologia para Médicos Dentistas

Pós-graduação em Periodontologia para Médicos Dentistas Pós-graduação em Periodontologia para Médicos Dentistas Programa O curso de pós-graduação em periodontologia da MD Formação em parceria com a Clínica Gingiva de Madrid destina-se a todos os Médicos Dentistas

Leia mais

à cirurgia periodontal

à cirurgia periodontal Introdução à cirurgia periodontal C. Marcelo S. Figueredo Por Carlos Marcelo da Silva Figueredo,, DDS, MDSc, PhD cmfigueredo@hotmail hotmail.com www.periodontiamedica periodontiamedica.com Cirurgia periodontal

Leia mais

Classificação dos Núcleos

Classificação dos Núcleos OBJETIVO Núcleos Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para ser retentor de uma prótese parcial fixa. Classificação dos Núcleos Núcleos de Preenchimento Núcleos Fundidos

Leia mais

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA Cirurgia Oral A Cirurgia Oral é uma especialidade da Medicina Dentária que inclui o diagnóstico e o tratamento cirúrgico de patologias dos tecidos moles e tecidos duros

Leia mais

Ricardo Carneiro Moreira. Tracionamento dental precedido ou não de acesso cirúrgico periodontal Estudo clínico e radiográfico

Ricardo Carneiro Moreira. Tracionamento dental precedido ou não de acesso cirúrgico periodontal Estudo clínico e radiográfico Ricardo Carneiro Moreira Tracionamento dental precedido ou não de acesso cirúrgico periodontal Estudo clínico e radiográfico Belo Horizonte, 2003 Ricardo Carneiro Moreira Tracionamento dental precedido

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

Tabela de Preços/Descontos. Público em geral. Consulta de Medicina Dentária. Dentisteria e Estética. Restauração com Compósito ou Amálgama 50 45

Tabela de Preços/Descontos. Público em geral. Consulta de Medicina Dentária. Dentisteria e Estética. Restauração com Compósito ou Amálgama 50 45 SMILt Tabela de Preços/Descontos Designação Público em geral Comunidade IPLeiria Consulta de Medicina Dentária Consulta de Medicina Dentária 50 45 Consulta de Urgência 50 45 Dentisteria e Estética Restauração

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROTESE DENTÁRIA 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são: a) Polígonos de Roy e de Kent. b) Polígono

Leia mais

Na medicina dentária contemporânea,

Na medicina dentária contemporânea, Alongamento coronário contemporâneo Timothy J. Hempton, DDS; John T. Dominici, DDS, MS Na medicina dentária contemporânea, os médicos dentistas são confrontados diariamente com decisões clínicas relacionadas

Leia mais

Caso Clínico. Valorizando o sorriso gengival: Relato de caso. Resumo. Abstract. Key words. Unitermos. Enhancing the Gingival Smile: Case report

Caso Clínico. Valorizando o sorriso gengival: Relato de caso. Resumo. Abstract. Key words. Unitermos. Enhancing the Gingival Smile: Case report Caso Clínico Valorizando o sorriso gengival: Relato de caso Enhancing the Gingival Smile: Case report 1 2 3 Patrícia Hayumi SUZUKI ; Alessandra Medeiros Lobo de VASCONCELOS ; Alex Semenoff SEGUNDO ; 4

Leia mais

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Vamos descrever a seguir as principais imagens das alterações da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas patológicas. FORMA

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

ANATOMIA INTERNA DENTAL

ANATOMIA INTERNA DENTAL ANATOMIA INTERNA DENTAL Cavidade Pulpar: Espaço no interior dos dentes onde se aloja a polpa. Esta cavidade reproduz a morfologia externa do dente,podendo se distinguir duas porções: uma coronária e outra

Leia mais

TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA

TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA Prémio Ortodontia 2015 TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA ARTIGO VENCEDOR RESUMO Os traumatismos em dentição decídua poderão afetar a dentição permanente, afetando

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Aula 12: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIODONTAIS

Aula 12: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIODONTAIS Aula 12: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIODONTAIS Autora: Profª. Rosana da Silva Berticelli Edição: Luana Christ e Bruna Reuter Lesões Periodontais Doença inflamatória dos tecidos de suporte dos

Leia mais

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Maio/Junho 2010 Caso Clínico Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Di Alberti L, Donnini F, Camerino M, Di Alberti C, Rossi G, Perfetti G, Dolci M, Trisi P do Department of

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Analisando-se a imagem de um dente íntegro, todas as suas partes são facilmente identificáveis, pois já conhecemos sua escala de radiopacidade e posição

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Cirurgia plástica periodontal: uma abordagem para Ortodontia

Cirurgia plástica periodontal: uma abordagem para Ortodontia Artigo Inédito Cirurgia plástica periodontal: uma abordagem para Ortodontia Aneliese Holetz de Toledo Lourenço*, Evandro de Toledo Lourenço Júnior*, Robert Willer Farinazzo Vitral* Palavras-chave Cirurgia

Leia mais

Periodontal Surgeries Applied To Operative Dentristy

Periodontal Surgeries Applied To Operative Dentristy CIRÚRGIAS PERIODONTAIS APLICADAS À DENTÍSTICA Periodontal Surgeries Applied To Operative Dentristy Recebido em 24/02/2006 Aprovado em 28/06/2006 Gymenna Maria Tenório Guênes* Estela dos Santos Gusmão**

Leia mais

Caio Vieira Pires¹, Carla Gonçalves Lemos Gomes de Souza², Sílvio Augusto Fernandes Menezes³

Caio Vieira Pires¹, Carla Gonçalves Lemos Gomes de Souza², Sílvio Augusto Fernandes Menezes³ R. Periodontia - Março 2010 - Volume 20 - Número 01 PROCEDIMENTOS PLÁSTICOS PERIODONTAIS EM PACIENTE COM SORRISO GENGIVAL RELATO DE CASO Periodontal plastic procedures in patients with gummy smile - Case

Leia mais

Reabilitação de Espaços Reduzidos no Sentido Mésio-Distal com Implantes de Pequeno Diametro Caso clínico

Reabilitação de Espaços Reduzidos no Sentido Mésio-Distal com Implantes de Pequeno Diametro Caso clínico Artigo Técnico Implantologia Reabilitação de Espaços Reduzidos no Sentido Mésio-Distal com Implantes de Pequeno Diametro Caso clínico José Ferreira Médico dentista Prática clínica em Implantologia Aluno

Leia mais

Técnicas de Recobrimento Radicular I. INTRODUÇÃO

Técnicas de Recobrimento Radicular I. INTRODUÇÃO I. INTRODUÇÃO Ao longo da última década a estética transformou-se numa preocupação relevante na Medicina Dentária e em particular nos tratamentos de Periodontologia. As recessões gengivais com a consequente

Leia mais

Aluna: Lucy Shiratori. Dissertação apresentada à Faculdade de. obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós-

Aluna: Lucy Shiratori. Dissertação apresentada à Faculdade de. obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós- FOUSP Avaliação da precisão da tomografia computadorizada por feixe cônico (cone beam) como método de medição do volume ósseo vestibular em implantes dentários Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia

Leia mais

Premissa. Códigos e rios

Premissa. Códigos e rios Índices epidemiológicos em saúde bucal 3/10/2011 Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D. 1 Premissa A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos ou estados relacionados

Leia mais

COBERTURA DE PLANOS PESSOA FÍSICA DENTALPAR MASTER I E MASTER IV

COBERTURA DE PLANOS PESSOA FÍSICA DENTALPAR MASTER I E MASTER IV COBERTURA DE PLANOS PESSOA FÍSICA DENTALPAR MASTER I E MASTER IV DIAGNÓSTICO exame inicial exame periódico perícia procedimento diagnóstico anatomopatológico exame histopatológico teste de fluxo salivar

Leia mais

Tomografia Computorizada Dental

Tomografia Computorizada Dental + Universidade do Minho M. I. Engenharia Biomédica Beatriz Gonçalves Sob orientação de: J. Higino Correia Tomografia Computorizada Dental 2011/2012 + Casos Clínicos n Dentes privados do processo de erupção

Leia mais

INCISIVOS INCISIVO CENTRAL SUPERIOR INCISIVO LATERAL SUPERIOR INCISIVO CENTRAL INFERIOR INCISIVO LATERAL INFERIOR CANINOS

INCISIVOS INCISIVO CENTRAL SUPERIOR INCISIVO LATERAL SUPERIOR INCISIVO CENTRAL INFERIOR INCISIVO LATERAL INFERIOR CANINOS INCISIVOS Os incisivos permanentes são o primeiro e segundo dente a contar da linha média; Juntamente com os caninos constituem os dentes anteriores; Os incisivos superiores são geralmente maiores que

Leia mais

Aumento de coroa clínica para restabelecimento das distâncias biológicas com finalidade restauradora revisão da literatura

Aumento de coroa clínica para restabelecimento das distâncias biológicas com finalidade restauradora revisão da literatura Aumento de coroa clínica para restabelecimento das distâncias biológicas com finalidade restauradora revisão da literatura Periodontal surgery for biological width re-establishment with restorative purpose

Leia mais

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo çã APARELHO DE HERBST COM CANTILEVER (CBJ) MAYES, 1994 Utiliza quatro coroas de açoa o nos primeiros molares e um cantilever,, a partir dos primeiros

Leia mais

Caso Selecionado. Odontologia Estética Integrada - a busca do equilíbrio

Caso Selecionado. Odontologia Estética Integrada - a busca do equilíbrio Caso Selecionado Odontologia Estética Integrada - a busca do equilíbrio Cláudio de Pinho Costa, José Maria Gratone, Paulo Martins Ferreira, Tatiana Costa Ribeiro O conhecimento e domínio dos princípios

Leia mais

TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto

TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto Tópico Especial TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto INTERDISCIPLINARY TREATMENT II - Esthetics and Biological

Leia mais

Sorriso gengival: cirurgia ressectiva coadjuvante à estética dental

Sorriso gengival: cirurgia ressectiva coadjuvante à estética dental relato de caso Pedron et al. Sorriso gengival: cirurgia ressectiva coadjuvante à estética dental Gingival smile: resective surgery coadjuvant to the dental Resumo Objetivo: relatar um caso de uma paciente

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function Ponto de Contato Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function José Norberto Garcia Nesello* Manoel Martin Junior** Carlos Marcelo

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44 Mitos e Verdades da Odontologia Mitos: Quanto maior e colorida for nossa escova dental, melhor! Mentira. A escova dental deve ser pequena ou média para permitir alcançar qualquer região da nossa boca.

Leia mais

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA?

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? 1 O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? A descoberta da Osseointegração pelo professor Brånemark, na década de 50, revolucionou a reabilitação dos pacientes com ausências dentárias, com a utilização dos

Leia mais

Prótese Parcial Removível

Prótese Parcial Removível Prótese Parcial Removível Objetivo: Reabilitar arcos parcialmente desdentados, devolvendo as funções estética, fonética e mastigatória, podendo ser removida tanto pelo profissional como pelo paciente,

Leia mais

CORREÇÃO DE DESNÍVEL DE MARGEM GENGIVAL: INTERAÇÃO PERIODENTÍSTICA NO RESTABELECIMENTO DO SORRISO

CORREÇÃO DE DESNÍVEL DE MARGEM GENGIVAL: INTERAÇÃO PERIODENTÍSTICA NO RESTABELECIMENTO DO SORRISO CORREÇÃO DE DESNÍVEL DE MARGEM GENGIVAL: INTERAÇÃO PERIODENTÍSTICA NO RESTABELECIMENTO DO SORRISO 434 Calixto LR, Anjos TLMR, Oliveira GJP, Clavijo VGR, Fontanari LA, Andrade MF. Correção de Desnível de

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE

ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE ASPECTO DE IMAGEM DAS ESTRUTURAS DO DENTE O órgão dentário, um dos elementos do aparelho mastigatório, é constituído por tecidos especificamente dentais (esmalte, dentina, polpa) e por tecidos periodontais

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR E TRATAMENTO PERIODONTAL DE SUPORTE

RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR E TRATAMENTO PERIODONTAL DE SUPORTE INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Disciplina de Periodontia 5 o período RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR E TRATAMENTO PERIODONTAL DE SUPORTE Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Tratamento Interdisciplinar II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto

Tratamento Interdisciplinar II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto Tópico Especial Tratamento Interdisciplinar II - Estética e Distância Biológica: Alternativas Ortodônticas para Remodelamento Vertical do Periodonto Interdisciplinary Treatment II - Esthetics and Biological

Leia mais

Cirurgia plástica periodontal - recobrimento radicular

Cirurgia plástica periodontal - recobrimento radicular 14 Cirurgia plástica periodontal - recobrimento radicular JORGE SAADE MARCELO BASSANI INTRODUÇÃO Nas últimas duas décadas, o anseio estético dos pacientes estimulou uma busca de novos materiais e técnicas,

Leia mais

Doença Periodontal na Infância

Doença Periodontal na Infância Universidade de São Paulo Faculdade de Odontologia Doença Periodontal na Infância Profa. Dra. Ana Estela Haddad Camilla V. Galatti / Dr. Cássio Alencar Doença periodontal é uma afecção da fase adulta?

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista. Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014. 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Assessoria ao Cirurgião Dentista. Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014. 11 3894 3030 papaizassociados.com.br Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014 11 3894 3030 papaizassociados.com.br 11 3894 3030 papaizassociados.com.br IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA PROTEÍNA MORFOGENÉTICA RECOMBINANTE SINTÉTICA TIPO 2 PARA RECOSNTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E RELATO DE UM CASO

A UTILIZAÇÃO DA PROTEÍNA MORFOGENÉTICA RECOMBINANTE SINTÉTICA TIPO 2 PARA RECOSNTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E RELATO DE UM CASO A UTILIZAÇÃO DA PROTEÍNA MORFOGENÉTICA RECOMBINANTE SINTÉTICA TIPO 2 PARA RECOSNTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E RELATO DE UM CASO AUTORES: André Zétola Rafaela Larson Introdução A procura

Leia mais

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR Miguel da Nóbrega Médico Especialista em Estomatologia DUO Faculdade de Cirurgia Dentária Universidade Toulouse miguel.nobrega@ortofunchal.com TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO O SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL Cursos Gratui tos Sistema Friccio de Implante nal Bio lógico - Cone Morse -L ocking 41 336 Taper - 3

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica.

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. Fábio Gonçalves 1 Resumo O objetivo deste estudo é apresentar um caso clínico

Leia mais

MANUAL INSTRUTIVO DOS CÓDIGOS ODONTOLÓGICOS DO SIA/SUS - TSB E ASB -

MANUAL INSTRUTIVO DOS CÓDIGOS ODONTOLÓGICOS DO SIA/SUS - TSB E ASB - 1 MANUAL INSTRUTIVO DOS CÓDIGOS ODONTOLÓGICOS DO SIA/SUS - TSB E ASB - Porto Alegre, 2014. 1 2 S ODONTOLÓGICOS PARA AUXILIARES E TÉCNICOS EM SAÚDE BUCAL Tabela 1: Tipos de Procedimentos Odontológicos para

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO A Estética da Mama A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente

Leia mais

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz 1 2 3 Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz Aumento de Coroa Clínica Qualquer procedimento (cirúrgico ou não-cirúrgico) que vise

Leia mais

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Marcelo Moreira*, Marcelo Kyrillos**, Luis Eduardo Calicchio***, Hélio Laudelino G. de Oliveira****, Márcio J. A. de Oliveira*****,

Leia mais

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Reabilitação oral e estética Amamos reconstruir sorrisos Protocolo Branemark

Leia mais

Anatomia do Periodonto. Por Carlos Marcelo da Silva Figueredo,, DDS, MDSc,, PhD cmfigueredo@hotmail.com www.periodontiamedica.com

Anatomia do Periodonto. Por Carlos Marcelo da Silva Figueredo,, DDS, MDSc,, PhD cmfigueredo@hotmail.com www.periodontiamedica.com Anatomia do Periodonto Por Carlos Marcelo da Silva Figueredo,, DDS, MDSc,, PhD cmfigueredo@hotmail.com Periodonto Normal Anatomia macroscópica Anatomia microscópica Anatomia macroscópica Gengiva Ligamento

Leia mais

Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL

Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL Técnicas Radiográficas Periapical Exame do dente e osso alveolar que o rodeia; Interproximal Diagnóstico de cáries proximais, excessos marginais de restaurações;

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

! 1. Alterar forma e/ou cor vestibular dos dentes; 2. Realinhar dentes inclinados para lingual. Restaurações estéticas anteriores diretas.

! 1. Alterar forma e/ou cor vestibular dos dentes; 2. Realinhar dentes inclinados para lingual. Restaurações estéticas anteriores diretas. Restaurações estéticas anteriores diretas. O crescente desenvolvimento de materiais resinosos e técnicas adesivas, possibilita o planejamento e execução de restaurações de resina composta na dentição anterior.

Leia mais

Coluna Visão Protética

Coluna Visão Protética Coluna Visão Protética 88 PROSTHESIS Prosthes. Lab. Sci. 2013; 2(6):88-97. L A B O R A T O R Y i n Gustavo Bertholdo 1 Elson Bertholdo 2 Eduardo Souza Junior 3 Luis Gustavo Barrote Albino 4 Thays Bertoldo

Leia mais

TIPO DE TRATAMENTO PREÇO ( )

TIPO DE TRATAMENTO PREÇO ( ) 01. CONSULTA Consulta (exame clínico) 39,00 Consulta (exame clínico "Check-up" sem tratamentos) 29,00 02. MEDICINA DENTÁRIA PREVENTIVA Aplicação tópica de fluor c/ moldeiras 10,00 Selante de fissuras p/dente

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

Ciência e prática. Importância do tratamento ortodôntico como auxílio da reabilitação oral

Ciência e prática. Importância do tratamento ortodôntico como auxílio da reabilitação oral Importância do tratamento ortodôntico como auxílio da reabilitação oral 36 MAXILLARIS OUTUBRO 2015 Ciência e prática : Margarida Malta Médica dentista. Licenciada no Instituto Superior de Ciencias da Saúde

Leia mais

Implantes dentários. A solução mais natural, estética e segura

Implantes dentários. A solução mais natural, estética e segura Implantes dentários A solução mais natural, estética e segura Sorria naturalmente Os implantes dentários são tão reais como um dente: fiáveis, duradouros, estéticos e funcionais Os implantes: Em que consistem?

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

A nova dimensão na regeneração do tecido mole

A nova dimensão na regeneração do tecido mole A nova dimensão na regeneração do tecido mole Geistlich Mucograft : a matriz 3D... Seguindo sua tradição de pioneiro, com a Geistlich Mucograft, a nova matriz 3D, a Geistlich leva a regeneração do tecido

Leia mais

"UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria?

UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO.O que é a Odontopediatria? "UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria? A Odontopediatria é uma especialidade dentro da Medicina Dentária que oferece aos bebés,

Leia mais

COBERTURAS DO PLANO VIP PLUS

COBERTURAS DO PLANO VIP PLUS COBERTURAS DO PLANO VIP PLUS DESCRIÇÃO DO SERVIÇO 01. DIAGNÓSTICO Exame clínico inicial Consultas com hora marcada Exame clínico final Exame admissional (exame de sanidade dentária) 02. ATENDIMENTO DE

Leia mais

Reginaldo César Zanelato

Reginaldo César Zanelato Reginaldo César Zanelato Nos pacientes portadores da má oclusão de Classe II dentária, além das opções tradicionais de tratamento, como as extrações de pré-molares superiores e a distalização dos primeiros

Leia mais

GRAZIELLY BARBOSA CARVALHO TÉCNICAS DE MANEJO DE TECIDO MOLE EM PRÓTESES IMPLANTO-SUPORTADAS ANTERIORES

GRAZIELLY BARBOSA CARVALHO TÉCNICAS DE MANEJO DE TECIDO MOLE EM PRÓTESES IMPLANTO-SUPORTADAS ANTERIORES GRAZIELLY BARBOSA CARVALHO TÉCNICAS DE MANEJO DE TECIDO MOLE EM PRÓTESES IMPLANTO-SUPORTADAS ANTERIORES BELO HORIZONTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 2010 GRAZIELLY BARBOSA CARVALHO TÉCNICAS DE MANEJO

Leia mais

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + +

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + + www.dentaladvisor.com Material autopolimerizável para a fixação de attachments e elementos secundários em próteses Editors Choice + + + + + A SOLUÇÃO EM UM KIT É muito comum as próteses totais apresentarem

Leia mais