ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA REVISTA BIBLIOGRÁFICA

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1 1072 ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EMERGENCIAL EM UMA PARADA CARDIO RESPIRATORIA PATIENT CARE IN AN EMERGENCY CARDIAC ARREST LITERATURE REVIEW Bruno MASCHIO NETO * Luciano Alex PRADO PINHEIRO ** Aline BALANDIS COSTA *** João Lopes TOLEDO NETO **** Daiane SUELE BRAVO ***** Daisa CRISTINA DA SILVA ****** * Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil. ** Médico Clínico Geral. Graduado pela Universidade do Oeste Paulista. Pós-Graduado em Urgência e Emergência e UTI Médica pela instituição UNIMED-Paraná. *** Enfermeira. Mestre. Docente Colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, Paraná, Brasil. **** Cirurgião-dentista. Doutor. Docente Adjunto da Universidade Estadual do Norte do Paraná Bandeirantes, Paraná, Brasil. ***** Enfermeira. Mestre. Docente Colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, Paraná, Brasil. ****** Enfermeira. Curso de Enfermagem, Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, Paraná, Brasil.

2 1073 RESUMO Parada cardiorrespiratória é uma anormalidade grave, resultando da cessação de todos os sinais elétricos de controle no coração. O procedimento emergencial padrão para assistência do paciente vítima de Parada Cardiorrespiratória (PCR) denomina-se de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), envolvendo uma série de medidas realizadas para promover a circulação do sangue oxigenado ao coração, cérebro e outros órgãos vitais. Neste contexto esta pesquisa teve como objetivo demonstrar através da literatura como a prática da RCP está sendo realizada pelos profissionais médicos, destacando os aspectos positivos e negativos. Optou-se por um estudo do tipo bibliográfico, ou de fontes secundarias, envolvendo bibliografias já publicadas em relação ao tema de estudo, utilizando artigos das bases de dados de bancos eletrônicos. Atendimento ao paciente em PCR pode ocorrer no meio extra ou intra-hospitalar, onde atendimento imediato é importante. Para que sejam realizados procedimentos necessários para atendimento de vítimas de PCR é preciso que profissionais sejam capacitados, tenham conhecimentos variados e, utilizem equipamentos necessários, sempre visando alcance do sucesso no atendimento do paciente. Com desenvolvimento deste trabalho pode-se compreender relevância da temática Parada Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar além de seus desdobramentos na pratica dos profissionais de saúde, com enfoque principalmente nas atividades médicas. ABSTRACT Cardiac arrest pulmonary arrest is a serious abnormality resulting from the cessation of all electrical control signals in the heart. The standard emergency procedure to the patient assistance victim of Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) is called for Cardiopulmonary Resuscitation (CPR), which involves a series of measures taken to promote the circulation of oxygenated blood to the heart, brain and other vital organs. In this context, this research aimed to demonstrate through literature and the practice of CPR is being performed by medical professionals, highlighting the positive and negative aspects. We chose a study of bibliographical, or secondary sources, involving bibliographies already published about the study theme, using items from electronic bank databases. Patient care in PCR may occur in extra-hospital environment or in-hospital where immediate response is important. For the procedures required for PCR victims of care is necessary for professionals to be able to be carried out have varied knowledge and use the necessary equipment, always aiming at achieving success in patient care. With the development of this work can understand the relevance of the theme Cardiopulmonary Resuscitation, Cardiopulmonary Resuscitation and its developments in the practice of health professionals, focusing mainly on medical activities. Unitermos - Parada Cardiorrespiratória; Ressuscitação Cardiopulmonar; Médicos. Uniterms - Heart Arrest; Cardiopulmonary Resuscitation; Physicians.

3 1074 INTRODUÇÃO No Brasil, aumentam a cada ano mortes prematuras consequentes de situações de urgência ou emergência, fato considerado preocupante. Somando ao exposto, existem milhares de vítimas que recebem atendimentos da equipe de saúde no meio extra ou intra-hospitalar. Ocorre em muitos casos gerando instabilidade de recursos humanos e financeiros, oriundos de problemas como superlotação. Tendo em vista importância de atendimento bem realizado, capaz de inibir ou minimizar riscos à saúde do paciente, torna-se preocupante a realidade verificada em muitos estabelecimentos de urgência e emergência, que acolhem grande quantidade de pacientes que não se enquadram nos protocolos de atendimento (RIBEIRO, 2006). É indiscutível que no ambiente hospitalar, PS e PA são unidades de assistência necessitando de maior atenção por parte das três esferas das gestões municipal, estadual e federal, sendo porta de entrada do SUS, para diversas urgências e emergências (SELEGHIM et al., 2010). PS é definido como unidade hospitalar destinada a assistência aos pacientes externos com ou sem risco de morte, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato (Ministério da Saúde - BRASIL, 1987). No Brasil, unidades de urgência e emergência tanto em âmbito hospitalar como em pré-hospitalar funcionam 24 horas, necessitando, portanto, de recursos humanos satisfatórios para atendimento da população, estrutura organizacional adequada, com leitos de observação e sala de emergência, sendo esta última, ambiente mais propício para tratamentos emergenciais. Unidades de emergência proporcionam atendimento aos pacientes em situação de risco de vida. (DAL PAI; LAUTERT, 2005). Nestes serviços, atenções são voltadas para situações de urgência e emergência. Estes termos são parecidos, porém urgência é definida como tratamento médico imediato sem risco iminente de morte e, emergência é definida como situação grave oferecendo risco de morte e, também, necessitando de atendimento médico imediato (REY, 1999). Neste contexto, em que se refere à Urgência e Emergência, é exposto pela literatura que doenças cardiocirculatórias representam atualmente grave problema de saúde e, recebendo enfoque parada cardiorrespiratória. Parada cardiorrespiratória (PCR) é intercorrência inesperada podendo surgir em diversos momentos distintos, caracterizando-se como ocorrência de cessação da atividade cardíaca e, respiração em um indivíduo. Esta situação se não tratada precocemente pode levar o indivíduo a morte e, neste contexto taxa de sobrevivência se encontra diretamente associada à eficácia e ao tempo do atendimento (LINO, 2006). Profissionais da área de saúde deparam-se constantemente com situações envolvendo risco de vida para pacientes que demandam intervenções de pequena, média e grande complexidade. Assim como níveis de atendimento, que requeiram imediata atuação destes profissionais (BELLAN, 2006). Atendimento pode ser em âmbito pré ou intra-hospitalar e, para bom atendimento é necessária rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico, além da necessidade de infraestrutura adequada, trabalho harmônico e sincronizado entre todos profissionais. É visado assim restabelecimento da vida, limitação do sofrimento, recuperação do paciente e, ocorrência mínima de sequelas. Se não forem atendidos riscos e iatrogenias tornam-se frequentes e, sua segurança fica seriamente comprometida (FERREIRA; GARCIA, 2001).

4 1075 Desta maneira, se faz necessário que equipe de saúde esteja previamente munida de equipamentos e materiais necessários, assim como tenha habilidades para promover a diminuição do tempo entre o colapso cardíaco e o primeiro atendimento. Este é um fator determinante e imprescindível em uma PCR e, a cada minuto após cessação da atividade cardíaca e respiração, sobrevida diminui de 7% a 10% e, após dez minutos a chance de sucesso na ressuscitação é mínima (American Heart Association, 2005). Estima-se que anualmente no Brasil, ocorram 300 mil vítimas de morte súbita, ultrapassando índice de mortes por síndrome de imunodeficiência adquirida como o câncer de mama e pulmão e, acidente vascular cerebral (AVC). Sabe-se que 70 a 80% das causas de morte cardíaca súbita (MCS) são cardiovasculares, 10 a 15% neurovasculares, sendo este último decorrente de uma arritmia em 88% dos casos e, destes, 60 a 80% incluem ritmos desfibriláveis como taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) ou fibrilação ventricular (FV). Estas modalidades têm como tratamento a desfibrilação, que precisa ser realizada precocemente para obtenção do retorno da circulação espontânea, considerando que a FV é o ritmo mais frequente observado em pacientes adultos fora do hospital (QUILICI; NUNES; TIMERMAN, 2009). Diante do exposto, profissional médico é dos integrantes da equipe de saúde cabendo responsabilidade primordial para prognóstico favorável, no que se refere ao paciente vítima de uma situação de Urgência ou Emergência, como no caso da Parada Cardiorrespiratória. Neste sentindo, este trabalho vem expor através da revisão bibliográfica como a prática da RCP está sendo realizada pelos profissionais médicos, destacando os aspectos positivos e negativos. Visando colaborar com a comunidade cientifica, levando através dos resultados deste trabalho estimulo aos profissionais de saúde para que possam repensar, modificar e melhor sua assistência, o presente estudo tem como objetivo identificar, a partir das diversidades teóricas as relações da prática de Ressuscitação Cardiopulmonar. Revista bibliográfica, ou de fontes secundarias, envolve todas referências já publicadas em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, pesquisas, monografias, teses, livros, material cartográfico, meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Isto, tendo como maior finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito. Bibliografia pertinente oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas (SAMPAIO, 2007). Critérios de inclusão dos materiais utilizados deram-se por meio de: artigos publicados em português, inglês e espanhol; estudos que retratassem o processo de Parada Cardiorrespiratória (PCR) e, Ressuscitação Cardio Pulmonar (RPC) em adultos; estudos na integra, além do período estabelecido, de 2010 a Critério de Exclusão adotado foi aquele de artigos que envolveram a temática de PCR e RPC em recém-nascidos e crianças. Dados foram coletados por intermédio dos bancos eletrônicos: Science Direct, Scielo, IPAS Brasil, Scirus, Medline, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Education Resources Information Center (ERIC) para consultar artigos não publicados e trabalhos apresentados em conferências, o Sistema de informação da Biblioteca da Organização Mundial da Saúde (WHOLIS). Para construção deste estudo, foram utilizados os seguintes descritores com suas respectivas definições, conforme os Descritores em Ciências da saúde (Decs):

5 1076 Português: Parada Cardiorrespiratória/ Parada Cardíaca/ Parada Cardiopulmonar. Inglês: Heart Arrest. Definição: cessação das batidas do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. Se tratado em alguns minutos, esta parada cardíaca pode ser revertida na maior parte das vezes ao ritmo cardíaco normal e, circulação eficaz. Português: Ressuscitação Cardiopulmonar/ Reanimação Cardiopulmonar. Inglês: Cardiopulmonary Resuscitation. Definição: Substituição artificial da ação do coração e pulmão conforme indicação para PARADA CARDÍACA resultante de choque elétrico, AFOGAMENTO, parada respiratória ou outras causas. Os dois principais componentes da Ressuscitação Cardiopulmonar são: ventilação artificial (RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL) e a MASSAGEM CARDÍACA em tórax fechado. Português: Médicos/Médico. Inglês: Physicians. Definição: Indivíduos autorizados a praticar medicina. A partir da leitura sistemática dos artigos selecionados optou-se pela apresentação dos resultados em categorias: Alusões Históricas sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR) e Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), Parada Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar, Estabilização do paciente, Pontos Positivos e Negativos da Assistência Médica na Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar. REVISTA DE LITERATURA Alusões históricas sobre parada cardiorrespiratória (PCR) e, Reanimação cardiopulmonar (RCP) Parada cardiorrespiratória (PCR) é compreendida como emergência podendo gerar danos abruptos e extensivos à vida, sendo atendidas com recursos locais. Sendo intercorrência inesperada, que constitui ameaça à vida se faz necessário atendimento rápido, eficaz com conhecimento técnico-cientifico por parte da equipe que realiza este atendimento (MORALES, 2001). Muitos relatos são evidenciados historicamente, dos quais uso de flagelação com açoite, trotar sobre cavalo com vítima debruçada sobre este, rolar vítima sobre barril e outros, todos sem base científica, porém com alguns relatos de sucesso. Atendimentos antigos e precários às vítimas em PCR retratam situação desordenada de procedimentos, que visavam restabelecimento da vida a partir de atos solitários e heroicos, como é retratado na Bíblia Sagrada primeiro atendimento com sucesso à PCR, onde retrata caso do profeta Eliseu que reanimou filho da mulher viúva sunamita, que se encontrava estendido em sua cama e, parecia ter evoluído à óbito (POTTLE; BRANT, 2000). Porém, desde ac existia estudioso médico filósofo chamado Galeno, designado pelo Imperador Romano Marcus Aurelius como médico estudioso. Ele enxergava corpo humano com olhos da crença e da ciência ocidental, acreditando que espírito vital estava presente em todos seres animados. Este espírito vital era chamado Pneuma e, não era exatamente o ar e, considerava-se, no entanto, que ausência da respiração nas pessoas era ausência do recebimento da pneuma e coração se tornaria permanentemente frio sem ele (MORALES, 2001 e ARAÚJO 1999). Ainda fins Império Romano em 476 ac, métodos mais antigos de RCP variavam desde flagelação chicoteando paciente com urtiga, plantas que contem ácido fórmico, até aplicação de calor ao corpo inerte através de objetos quentes ou

6 1077 queimantes sobre abdômen, ou outro instrumento com intenção de reversão da PCR (MORALES, 2001). Somente por volta de 1812, europeus e chineses passaram a posicionar o corpo da vítima sobre cavalos em trote, acreditando que este movimento ativaria seus pulmões e retornaria à respiração. Tendo então melhores resultados do que estudiosos do passado (TIMERMAN; QUILICI; GARCIA, 2007). Por volta do século XIX, alguns médicos estudiosos apresentavam algumas considerações básicas dos princípios anatômicos e fisiológicos. Com a intenção de produzirem movimentos alternados de inspiração e expiração propuseram a sugestão de alternar a posição do corpo buscando a ventilação (COELHO; CIRILLO; BARBEIRO, 1998; COSTA; TIMERMAN; FALCÃO, 2007). Durante século XX na Inglaterra desenvolveu a técnica de compressão com o paciente em decúbito ventral; podendo ser classificado na história como origem da RCP moderna este método ganhou grande popularidade devido a sua simplicidade de aplicação e, por ter sido bem-sucedida, apesar de utilizado quase que exclusivamente na Europa e nos Estados Unidos (ARAÚJO, 1999). Com introdução das manobras de RCP nos últimos 50 anos, princípios de padronização aos atendimentos à PCR e, às emergência cardiovasculares, têm sido desenvolvidas e aprimoradas, através de pesquisas realizadas por grandes Centros de Estudo (SILVA, 2006). Parada Cardiorrespiratória (PCR) Parada cardiorrespiratória é anormalidade grave, resultando da cessação de todos sinais elétricos de controle no coração. Sinais clássicos que acompanham a PCR são a perda da consciência devido à diminuição da circulação cerebral; os pulsos carotídeos tornam-se ausentes, assim como movimentos respiratórios. Diagnóstico clínico imediato da Parada cardiorrespiratória é feito através da avaliação destes sinais clássicos e, diagnóstico mediato é somente possível em ambiente que permita monitorização cardíaca, através do eletrocardiograma (ECG), para identificação de arritmias fatais com fibrilação ventricular, taquicardia ventricular e assistolia (CESANA, 2011). Estima-se que maioria das PCRs em ambiente extra-hospitalar sejam em decorrências de ritmos como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso, enquanto que, em ambiente intra-hospitalar, atividade elétrica sem pulso e assistolia respondem pela maioria dos casos. Esta diferença deve-se provavelmente a um perfil diverso do paciente internado, em que a PCR é um evento que reflete uma deterioração clínica progressiva, diferentemente do que acontece fora do hospital, em que a maioria das PCRs é súbita, e devida em grande parte a arritmias decorrentes de quadros isquêmicos agudos ou a problemas elétricos primários (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013). Cada minuto de atraso na assistência ao paciente vítima de PCR, pode além de diminuir tempo de sobrevida, aumentar chances de sequelas irreversíveis. Mesmo, que grande maioria dos pacientes acometidos por uma PCR não consiga chegar ao hospital com vida, aqueles que conseguem necessitam de atendimento rápido, efetivo e eficiente. É imprescindível para manutenção da vida, que nem sempre acontece, devido vários fatores, sejam eles humanos ou estruturais (GONZALEZ et al., 2013). Mesmo motivo de Parada Cardíaca intra-hospitalar ser muitas vezes

7 1078 considerada diferente da extra-hospitalar, processo em ambas situações requer tratamento imediato (AHA, 2010). Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) Procedimento emergencial padrão para assistência do paciente vítima de PCR, denominado Reanimação Cardiopulmonar (RCP), envolve uma série de medidas realizadas com fim de promover circulação do sangue oxigenado ao coração, cérebro e, outros órgãos vitais. Para que sejam realizados procedimentos necessários para atendimento de vítimas de PCR é preciso que médicos sejam capacitados, tenham conhecimentos variados e, utilizem equipamentos necessários, sempre visando alcance do sucesso no atendimento ao paciente (ALMEIDA et al., 2011). Parada cardiorrespiratória é a situação mais dramática na vida de qualquer indivíduo, de seus familiares e dos profissionais de saúde. O tempo conspira contra o paciente e contra aquele que tentar prestar ajuda, seja ele médico, enfermeiro ou leigo. Condutas devem ser tomadas rapidamente e indecisões são inadmissíveis. Um dos integrantes da equipe de reanimação deve ser líder, objetivando melhor desempenho e organização durante a assistência. Profissional que assume tal posição geralmente é o médico, pois também assume papel legal sob o aspecto da terapêutica aplicada (AIH, 2010). Atendimento do paciente vítima de PCR pode-se dar no meio extrahospitalar, com a assistência prestada pelo Suporte Básico de Vida, que é o conjunto de medidas que formam as etapas de socorro da RCP, que incluem a abertura de vias aéreas, ventilação e circulação, e pode ser iniciado fora do ambiente hospitalar pela população em geral, desde que seja treinada e/ou possua conhecimento para realizar o procedimento. Este método de socorro permite aumentar a sobrevida e diminuir as sequelas devido à Parada Cardiorrespiratória (PERGOLA; ARAUJO, 2009). No extra-hospitalar, também, se iniciam os cuidados prestados pelo Suporte Avançado de Vida, no qual a equipe se dispões na Circulação (Enfermeiro/ Condutor/ Médico), Via Aérea (Médico/ Condutor), Boa Ventilação (Médico/ Condutor) e Desfibrilação (Enfermeiro/ Médico) (CALAÇA et al., 2011). Médico: Realizar Primeira Abordagem; checar pulso; assumir vias aéreas; realizar abertura de vias aéreas; revezar na compressão torácica com o condutor. Enfermeiro: Desfibrilação quando indicado; Punção Venosa; Administração de drogas; Auxiliar no procedimento de intubação; ligar o desfibrilador, e deixá-lo para monitoração no modo pás. Condutor: Assumir o primeiro ciclo da compressão torácica; preparar materiais para monitorização e desfibrilação cardíaca; expor material para punção venosa e TOT; assumir vias aéreas (Revezar com o médico), Compressão torácica, (Revezar com o médico) (CALAÇA et al., 2011) (Fig. 1). Atendimento ao paciente PCR, também, pode ocorrer no meio Intrahospitalar, onde a formação da equipe de atendimento está vinculada ao local do hospital onde ocorreu a PCR (PA, UTI, SEMI, Centro Cirúrgico, Unidade de Internação ou Centro Diagnóstico). Equipe de atendimento deve dispor de cinco elementos distribuídos em: Ventilação, Compressão torácica, Anotador de medicamentos e de tempo, Manipulação dos medicamentos e comando, próximo ao monitor/ecg (AIH, 2015) (Fig. 2).

8 1079 Fig. 1 Parada Cardiorrespiratória extra-hospitalar Fonte - Imagem adaptada da American Heart Association, Fig. 2 Parada cardiorrespiratória intra-hospitalar Fonte - Imagem adaptada da American Heart Association, Equipe de saúde deve dispor de suas funções, cada qual correspondente com suas capacitações. Auxiliar de enfermagem: Precisa estar treinado para a constatação de uma PCR e conhecer as manobras de suporte básico de vida. Ele auxilia enfermeira neste atendimento inicial e fica à sua disposição para as tarefas de aproximação do carro de emergência, preparo da medicação, obtenção de via de acesso venoso. Enfermeira inicia manobras de suporte avançado de vida com ajuda dos auxiliares, coordenando suas ações, instalando monitor no caso de não haver possibilidade ou necessidade de realizar desfibrilação, ou ainda quando três primeiras tentativas não tiveram sucesso, auxilia o médico nas manobras de RCP, assumindo ventilação ou a compressão torácica. Fisioterapeuta: Ao chegar no local da PCR, assume ventilação e auxilia o médico na intubação e na utilização do respirador artificial. Obtém, quando determinado pelo médico, amostras para gasometria arterial ou venosa. Médico: procede de imediato à desfibrilação em caso de FV, assumindo coordenação das manobras de reanimação, fazendo rápida revisão dos procedimentos já adotados e sua eficácia. Prescreve medicação. Procede à intubação tão logo as três primeiras desfibrilações tenham sido feitas, ou quando se trata de assistolia ou atividade elétrica sem pulso. Deve ter controle do que está sendo utilizado, o controle do tempo de PCR, do tempo entre uma dose e outra das várias drogas utilizadas e do número de desfibrilações efetuadas e suas cargas. Assim como determinar momento de cessar manobras de reanimação.

9 1080 Agente de transporte: Providencia ou auxilia na obtenção de equipamentos e/ou materiais necessários como por exemplo: desfibrilador e ventiladores. Ajuda no transporte de paciente após a reanimação (SÍRIO LIBANES, 2011). De acordo com a AHA (2015), deve-se seguir a cadeia de sobrevivência específica nos casos extra e intra-hospitalar (Figs. 1 e 2). Todos pacientes após PCR, independentemente de onde estavam, convergem ao hospital, demandando de a equipe de saúde prestar cuidados pós Parada Cardiorrespiratória. Estabilização do paciente Maioria das mortes após reanimação ocorre nas primeiras horas pósretorno à circulação espontânea. Sendo assim, toda atenção deve ser voltada na monitorização e tratamento desses pacientes. Manuseio do paciente pós-parada cardíaca é complexo e deve tratar vários problemas importantes simultaneamente. Questões a serem abordadas incluem determinação e tratamento da causa da parada cardíaca; minimização da lesão cerebral; manuseio da disfunção cardiovascular e, correção dos problemas que possam surgir a partir da isquemia global e lesão de reperfusão (TALLO et al., 2013). Tratamento do paciente PCR deve estar direcionado para disponibilizar um suporte que inclua Ressuscitação volêmica, uso de drogas vasoativas, ventilação mecânica e o emprego de dispositivos de assistência circulatória (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013) (Fig. 3). Fig. 3 Protocolo para atendimento a parada cardiorrespiratória. Fonte: Adaptado: GONZALEZ, M. M; TIMERMAN, S; OLIVEIRA, R. G et al., Diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), É vital que todo profissional de saúde tenha conhecimento para o atendimento da PCR, independentemente de sua especialidade. Diagnóstico rápido e correto é uma das garantias para o sucesso da RCP, no entanto, em muitos casos,

10 1081 após tentativas frustradas de reanimação, faz-se necessário parar para reconhecer os pontos falhos na assistência (REIS; SILVA, 2012). Considerando a complexidade da PCR e a necessidade de cuidados de qualidade também após a PCR, torna-se importante uma educação continuada sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR) e Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Pontos positivos e negativos da Assistência Médica na Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação cardiopulmonar visa à preservação da vida, recuperação das funções orgânicas e melhora de prognóstico de uma parada cardiorrespiratória inesperada. Neste contexto, portanto, o papel do médico é de suma importância, podendo afetar diretamente o resultado final quanto ao estado do paciente, sendo certo afirmar que a atuação deste profissional é determinante para o sucesso do atendimento ao paciente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013). Na medicina moderna, avanço tecnológico e a falsa perspectiva de cura levam a um cenário cada vez mais frequente de instituição máxima de recursos e prolongamento do sofrimento humano. Sob alegação de prática de medicina defensiva e pelo receio de julgamento ético e criminal, adotam-se procedimentos com o intuito de defesa médica num processo jurídico (RUBULOTTA; RUBULOTTA, 2013 e SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013). Tratamento que não melhora o prognóstico, conforto, bem-estar ou estado geral de saúde do paciente, deve ser considerado fútil, ou melhor, impróprio. Profissionais de saúde podem interpretar como intervenções impróprias aquelas com impossibilidade absoluta de acarretar um desfecho favorável, ou uma baixa probabilidade de sucesso ou sobrevivência, ou uma baixa probabilidade de restaurar uma qualidade de vida significativa (RUBULOTTA; RUBULOTTA, 2013). Papel primordial de profissionais e serviços de saúde, em promover um rápido atendimento em resposta a uma morte súbita, também é capaz de levantar dilemas éticos acerca de intervenções no fim de vida. Afim de, respaldar ou mesmo fundamentar as decisões médicas, deve-se tomar como parâmetro as barreiras da legalidade associadas com soluções éticas. Princípio da autonomia representa a capacidade de um indivíduo governar a si próprio. É universal na prática médica, implicando que paciente se encontra informado e apto a tomar decisões consistentes baseado em suas crenças e valores. Esta capacidade pode ser comprometida por alguns fatores como inconsciência, atraso mental ou aquisição de informações equivocadas. A não maleficência consiste na obrigação do médico de não causar dano ao paciente. Intervenções médicas sempre são acompanhadas por algum grau de risco e cabe à equipe assistencial minimizá-lo e encontrar a opção terapêutica menos deletéria. Este princípio fornece embasamento para situações que envolvam limitação de suporte terapêutico. Princípio da beneficência constitui a aplicação de ações que forneçam benefícios ao paciente após contrabalançar os seus riscos. Aplicabilidade deste princípio encontra-se na realização de RCP em situações onde se preveja melhora do prognóstico e da qualidade de vida. Princípio da justiça implica em distribuir recursos limitados de uma sociedade igualmente entre os seus membros. No contexto da ressuscitação, significa realizar RCP em todos aqueles que possam se beneficiar dela, considerando

11 1082 os recursos disponíveis (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013). Em torno destas ações concretas que se estabelecem e se expressam os padrões para o atendimento, deve-se ter como objetivo principal não agravar lesões e prover não apenas vida, mas qualidade de vida (LUCIANO et al., 2010). CONCLUSÕES Com desenvolvimento deste trabalho pode-se compreender relevância da temática Parada Cardiorrespiratória, Ressuscitação Cardiopulmonar e, seus desdobramentos na pratica dos profissionais de saúde, com enfoque principalmente nas atividades médicas. Desta forma, acredita-se que, partindo de estudos de revista bibliográfica a medicina possa contribuir principalmente para o desenvolvimento dos saberes em Ressuscitação Cardiopulmonar. Prove, assim por intermédio do entendimento das transformações na assistência, no ensino e na pesquisa por meio dos ramos do conhecimento científico, visando suprir as lacunas do saber existentes, assim como confrontar realidades. REFERÊNCIAS * ALMEIDA, A et al., Conhecimento teórico dos enfermeiros sobre parada e ressuscitação cardiopulmonar, em unidades não hospitalares de atendimento à urgência e emergência. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, v. 19, n. 2, abr., AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for cardiopulmonary Ressuscitation and emergency cardiovascular care, v. 112, issue 24, dec AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for cardiopulmonary Ressuscitation and emergency cardiovascular care AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for cardiopulmonary Ressuscitation and emergency cardiovascular care ARAÚJO, S. Ressuscitação cardiopulmonary cerebral. In: RATON, J. L. A. Medicina Intensiva. São Paulo: Ed. El Atheneu, 1999, Cap.2, p BELLAN, M. C. Capacitação de enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratória. 220 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Organização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde. Terminologia básica em saúde. Centro de Documentação do Ministério da Saúde. Brasília,1987. CALAÇA, P.; RAMOS, A.; LOPES, U. et al., Parada Cardiorrespiratória em adulto PCR. Protocolo nº 48. SAMU, CESENA, F. Cardiologia sem fronteiras. [on line] Disponível em: Acesso 03 de maio de COELHO, O. R.; CIRILLO, W.; BARBEIRO, R. M. D. Parada Cardíaca e Ressuscitação Cardiopulmonar. São Paulo: Ed. El Atheneo, 1998, p COSTA, M. P. F.; TIMERMAN, S.; FALCÃO, L. F. R. História da Ressuscitação Cardiopulmonar. São Paulo: Ed. El Atheneo, 2007, p DAL PAI, D.; LAUTERT, L. Suporte humanizado no pronto socorro: Um desafio para a enfermagem. Rev. brasil. Enferm., v. 58, n. 2, p , FERREIRA, A. V. S.; GARCIA, E. Suporte básico de vida. Rev. Soc. Cardiol., São Paulo, SP, v. 11, n. 2, p , mar.,/abr., 2001.

12 1083 GONZALEZ, M. M.; TIMERMAN, S; OLIVEIRA, R. G et al., Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Brasil. Cardiol., Rio de Janeiro, v. 101, n. 2, Supl. 3, ago., GORDON, A. História da reanimação. In: LANE, J. C. Reanimação. Ed. Guanabara/Koogan, Rio de Janeiro, v. 2, p , LINO, R. I. Assistência de enfermagem á pacientes adultos no suporte básico em parada cardiorrespiratória. 39f. Monografia (Graduação) Centro Universitário Clarentino, Batatais, LUCIANO, P. M.; MATSUNO, A. K.; MOREIRA, R. S. L. et al., Suporte Básico de Vida. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, v. 20, p , MORALES, J. A. Reorientación de los servicios de urgencias hacia el paciente. Editorial. Emergências, Madrid, v. 13, n. 1, p. 1-3, PERGOLA, A. M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo e o suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, POTTLE, A.; BRANT, S. Does resuscitation training affect outcome from cardiac arrest? Accident & Emergency Nursing, Edinburgh, v. 8, n. 1, p , REIS, R. R.; SILVA, F. J. A assistência de Enfermagem em situação de urgência a vítima de parada cardiorrespiratória. Rio de Janeiro, REY, L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara/Koogan, In: ROSSI, L. Gritos e Sussurros: A Inter consulta psicológica nas unidades de emergências médicas do Instituto Central do Hospital das Clinicas FMUSP, RUBULOTTA, F.; RUBULOTTA, G. Ressuscitação cardiopulmonar e ética. Rev. brasil. Ter. Intens., v. 25, n. 4, p , SELEGHIM, M. R.; TEIXEIRA, J. A.; MATSUDA L.M. et al., Avaliação de usuários sobre a qualidade dos serviços de um pronto socorro. Rev. Rene. p , SILVA, A. R. Cardiac arrest in medical admission unit: nurse experiences. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, 2006, p.192. SÍRIO LIBANÊS. Manual sobre PCR. Hospital Sírio Libanês. São Paulo. Disponível em: SPIRAT_RIA%20-%20HOSPITAL%20S_RIO%20LIBAN_S.pdf. Acesso em 05 de maio de TALLO, F. S.; MORAES JUNIOR, R.; GUIMARÃES, H. P. et al., Atualização em reanimação cardiopulmonar: uma revisão para o clínico. Rev. Soc. brasil. Clín. Méd., São Paulo, SP, v. 10, n. 3, p , TIMERMAN, A.; QUILICI A. P.; GARCIA, A. M. Passado, Presente e Futuro: A História da Ressuscitação no Mundo e no Brasil, Ressuscitação e Emergências Cardiovasculares. Barueri: Ed. Manole, 2007, p * De acordo com as normas da ABNT e da Revista de Odontologia da ATO. o0o

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