Autores: Dra. Zilda Najjar Prado de Oliveira e Dra. Luciana de Paula Samorano Lima

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Autores: Dra. Zilda Najjar Prado de Oliveira e Dra. Luciana de Paula Samorano Lima"

Transcrição

1 Dermatite atópica Autores: Dra. Zilda Najjar Prado de Oliveira e Dra. Luciana de Paula Samorano Lima Os eczemas são processos inflamatórios cutâneos caracterizados pela presença de eritema, edema, vesiculação, exsudação, formação de crostas, escamas e liquenificação, ou seja, espessamento da pele com acentuação dos sulcos naturais.1 Um dos tipos de eczema mais comuns é a dermatite atópica (DA). Trata-se de uma doença inflamatória crônica e recorrente, associada a intenso prurido. O termo atopia é derivado do grego e significa diferente ou fora de lugar. Originalmente, foi proposto em 1923 para incluir asma e rinite alérgica, mas a DA foi agregada a esse grupo de doenças atópicas em 1933, por estar associada à asma e à rinite alérgica. De fato, a DA é frequentemente a primeira manifestação da marcha atópica. 2 Geralmente, a doença ocorre em pessoas com antecedente familiar de atopia, como DA, asma, e/ou rino-conjuntivite alérgica.2 A prevalência da doença varia entre 2 a 5 % na população geral e de cerca de 15 % das crianças e adultos jovens, estando entre as dermatoses mais prevalentes. 3 O diagnóstico de DA é clínico, usando-se classicamente os critérios de Hanifin-Rajka para essa definição (tabela). 4,5 O tratamento deve ser planejado em uma perspectiva de longo prazo e deve ser individualizado de acordo com a gravidade da dermatite. Como orientações gerais, para diminuir o ressecamento da pele, recomenda-se que os pacientes tomem banho rápido, morno, sem usar bucha, com pouco sabonete (mais nas partes íntimas) e apliquem emolientes diariamente. Sugere-se ainda manter as unhas curtas e evitar vestir roupas de tecido sintético e de lã, dando preferencia aos tecidos de algodão. Quanto ao ambiente, deve-se mantê-lo limpo e evitar carpetes, cortinas e bichos de pelúcia, principalmente se houver alergia respiratória associada à DA. No que concerne ao tratamento tópico e sistêmico, nos casos leves a moderados, podem-se prescrever corticoides tópicos e anti-histamínicos por via oral para controle do prurido. Nos casos mais graves, com liquenificação intensa e difusa, pode ser necessário o uso de medicações sistêmicas, como metotrexato e ciclosporina, podendo ser indicado também fototerapia com UVB-narrow band após os 9 anos ou PUVA (psoralênico e UVA) após os 12 anos. Nestes casos, quando não houver melhora, indica-se a internação. Nas exacerbações (períodos de piora), muitas vezes é imprescindível a indicação de antibioticoterapia sistêmica para controle da doença e em menor número de casos, de antibióticos tópicos. 3,5-8 Caso clínico: Doente masculino, branco, 9 anos de idade, com história de alergia no corpo desde os primeiros meses de vida, com piora há uma semana. Ao exame dermatológico, apresentava pápulas e placas eritematosas, liquenificadas, associadas a escoriações e crostas sero-hemáticas, localizadas nas regiões de dobras, como região cervical, axilas, fossas ante-cubitais e poplíteas (Figuras 1 e 2). A criança apresentava essa alergia desde a infância, com períodos de piora e melhora. As lesões e o prurido associado atrapalhavam o sono, bem como interferiam no desempenho escolar, por levarem à dificuldade de concentração nas aulas. A mãe refere piora recente da doença, que associa à ingestão de alguns tipos de alimento como morango, peixe e chocolate. Como antecedentes pessoais, a criança apresenta história de asma

2 intermitente desde os 4 anos. Como antecedentes familiares, seus pais apresentam rinite alérgica. Ao exame físico geral, não apresentava alterações. Perguntas 1) Quais os principais pilares na fisiopatogenia da DA? - Predisposição genética e alergia alimentar - Disfunção da barreira cutânea e alterações imunológicas - (resposta correta) - Predisposição genética, alterações imunológicas e disfunção da barreira cutânea - Alergia a picada de insetos e alergia alimentar - Disfunção da barreira cutânea e alergia alimentar Comentário: A DA é uma doença cuja causa é desconhecida, porém os principais pilares da sua fisiopatogenia são: Genético: a DA é uma doença geneticamente determinada e tem sido proposto que múltiplos genes estariam envolvidos, alguns deles inclusive também com as outras manifestações de atopia que podem estar associadas. Observou-se concordância de 80% em gêmeos monozigóticos e de 30% em gêmeos dizigóticos. 3 Imunológico: na DA ocorrem alterações tanto na imunidade inata quanto na imunidade adaptativa. Verifica-se nos atópicos grande susceptibilidade a infecções: virais, bacterianas e fúngicas. O Staphylococcus aureus coloniza intensamente 75 a 100% da pele dos doentes com DA e atua como superantígeno ativando diretamente células T. 9 Barreira cutânea disfuncional: os pacientes com DA podem apresentar mutações no gene que promove a formação da filagrina, levando à deficiência desse peptídeo, que tem a função de manter a hidratação do estrato córneo. Dessa forma, há uma maior perda de água trans-epidérmica e uma acidificação da camada córnea.10 Há também redução na matriz extracelular de ceramidas e enfingosina, proteínas com função antimicrobiana.11,12 Por fim, outra estrutura alterada são as tight junctions epidérmicas, proteínas trans-membrana que controlam a passagem de água, íons e solutos, tendo como exemplo a família das claudinas. Estudos têm evidenciado menor expressão dessas proteínas, alterando a integridade da barreira cutânea. 13,14 2) Crianças com DA são mais susceptíveis a infecções. Por que? - A pele das crianças com DA é colonizada por Staphylococcus epidermidis e as crianças apresentam alterações imunológicas que predispõem a infecções - São crianças imunossuprimidas - Como são crianças em geral hiperativas, entram mais em contato com outras crianças e dessa forma adquirem mais infeções - A pele das crianças com DA tem barreira cutânea disfuncional, colonização cutânea pelo Staphylococcus aureus, menor secreção e expressão dos peptídeos antimicrobianos e células T reguladoras disfuncionais - (resposta correta) - Tem predisposição genética e barreira cutânea disfuncional

3 Comentário: Barreira cutânea disfuncional A bactéria Staphylococcus aureus coloniza intensamente 75 a 100% da pele dos doentes com DA e atua como superantígeno ativando diretamente células T. Além disso, há alteração da flora microbiana residente. 1,5,9 Os peptídeos antimicrobianos funcionam como antibióticos endógenos e têm um papel importante na imunidade inata cutânea. Os clássicos são a catelecidina e a família da β-defensina. Sugere-se que a falta de expressão e secreção desses peptídeos contribua para a susceptibilidade aumentada a infecções cutâneas nos pacientes com DA. 9 Estudos apontam para a presença de células T reguladoras com atividade imunossupressora diminuída nos doentes com DA. 9 3) A DA tem relação com alergia alimentar? - Sim; e devem ser sugeridas dietas de exclusão para o controle da dermatite - Não e isso nunca deve ser considerado - Isso é controverso - (resposta correta) - Pacientes com DA sempre têm alergia a nozes, ovo e alimentos embutidos e seus familiares devem ser orientados - Sim, principalmente alergia a leite de vaca, podendo levar a importante piora da dermatite Comentário: Reações de urticária (do tipo I de Gel e Coombs) parecem ocorrer em cerca de um terço dos pacientes com DA, embora esses dados tenham sido observados em centros terciários de atendimento, onde são acompanhados casos mais graves. Testes alérgicos alimentares positivos são comuns em crianças com DA, mas o prick test e o RAST não predizem as reações alérgicas cutâneas atuais do paciente. A relevância clínica da alergia alimentar na piora das lesões eczematosas na DA é controversa. Estudos tentando fazer essa correlação são difíceis, pois é complicado diferenciar entre reações de fase aguda ou tardias em uma doença caracterizada por frequentes flutuações na gravidade. Dessa forma, não há dados concretos para apoiar o uso rotineiro de dietas de eliminação como terapia adjuvante na DA se nenhuma evidência clínica de reação tipo I tiver ocorrido.3,5-7,15 4) O corticoide oral pode ser usado no tratamento dos pacientes com DA? - Sim, porém de forma excepcional - (resposta correta) - Nunca, uma vez que há muitas complicações associadas a esse tratamento - Sim, de forma prolongada, não havendo riscos para os pacientes - Sim, porém nos casos mais graves a melhor opção é o uso de imunobiológicos - Sim, em todos os surtos deve-se considerar o uso de corticoide oral Comentário: Os corticosteroides sistêmicos têm um custo/benefício muito desfavorável no tratamento da DA. O uso dessa droga por um período curto de tempo (até uma semana) pode ser uma opção nas exacerbações da doença, porém reservada para casos excepcionais. Dessa forma, a literatura sugere uso limitado a pacientes adultos com dermatite atópica grave. O uso prolongado ou repetido não é recomendado devido ao efeito rebote. 3,5-8

4 5) A dermatite atópica tem cura? - Sim, desde que o tratamento seja feito de forma precoce - Não. A doença é grave e piora ao longo da vida - Sim, porém a cura é alcançada apenas após o uso de imunossupressores e, em alguns casos, de imunobiológicos - Não. A doença persiste até a vida adulta em 100% dos casos - Não. Deve-se orientar os pais que se trata de doença crônica, que evolui em surtos de melhora e piora, podendo remitir a partir da puberdade Comentário: Não há tratamento curativo para a DA, mas sim para seu controle. A história natural da doença é a seguinte: Mais de 60% dos casos de DA apresentam o quadro antes do primeiro ano de vida e pelo menos 85 % antes dos 5 anos, embora raramente possa se iniciar na idade adulta. Quanto à evolução, estudos evidenciam que em 40 a 60% dos doentes, há remissão na puberdade ou logo após. Nos casos em que há persistência da doença na vida adulta, costuma haver melhora da doença nessa fase. 16,17 Referências Bibliográficas 1)Dermatologia Sampaio & Rivitti. 3ª Edição, Editora Artes Medicas, )Spergel JM, Paller AS. Atopic dermatitis and the atopic march. J Allergy Clin Immunol Dec;112(6 Suppl):S Review. 3)Darsow U, Wollenberg A, Simon D, Taïeb A, Werfel T, Oranje A, et al. ETFAD/EADV eczema task force 2009 position paper on diagnosis and treatment of atopic dermatitis. J Eur Acad Dermatol Venereol Mar;24(3): doi: /j x. Epub 2009 Aug 31. 4)Hanifin JM, Rajka G. Diagnostic features of atopic dermatites. Acta Derm Venereol (Stockh) 1980; 92(Suppl.): )Simpson EL, Hanifin JM. Atopic dermatitis. J Am Acad Dermatol Jul;53(1): )Simpson EL, Hanifin JM. Atopic dermatitis. Med Clin North Am Jan;90(1):149-67, ix. 7)Ring J, Alomar A, Bieber T, Deleuran M, Fink-Wagner A, Gelmetti C, et al. Guidelines for treatment of atopic eczema (atopic dermatitis) part I. J Eur Acad Dermatol Venereol Aug;26(8): doi: /j x. 8)Ring J, Alomar A, Bieber T, Deleuran M, Fink-Wagner A, Gelmetti C, et al. Guidelines for treatment of atopic eczema (atopic dermatitis) Part II. J Eur Acad Dermatol Venereol Sep;26(9): doi: /j x. Epub 2012 Jul 19. 9)Kuo IH, Yoshida T, De Benedetto A, Beck LA. The cutaneous innate immune response

5 in patients with atopic dermatitis. J Allergy Clin Immunol Feb;131(2): doi: /j.jaci )Elias PM. Therapeutic Implications of a Barrier-based Pathogenesis of Atopic Dermatitis. Ann Dermatol Aug;22(3): doi: /ad Epub 2010 Aug 5. 11)Arikawa J, Ishibashi M, Kawashima M, Takagi Y, Ichikawa Y, Imokawa G. Decreased levels of sphingosine, a natural antimicrobial agent, may be associated with vulnerability of the stratum corneum from patients with atopic dermatitis to colonization by Staphylococcus aureus. J Invest Dermatol Aug;119(2): )Hara J, Higuchi K, Okamoto R, Kawashima M, Imokawa G. High-expression of sphingomyelin deacylase is an important determinant of ceramide deficiency leading to barrier disruption in atopic dermatitis. J Invest Dermatol Sep;115(3): )Niessen CM. Tight junctions/adherens junctions: basic structure and function. J Invest Dermatol Nov;127(11): )De Benedetto A, Rafaels NM, McGirt LY, Ivanov AI, Georas SN, Cheadle C, et al. Tight junction defects in patients with atopic dermatitis. J Allergy Clin Immunol Mar;127(3): e1-7. doi: /j.jaci Epub 2010 Dec )Keck LE, Simpson EL, Berry TM, Hanifin JM. Is food allergy testing reliable in pediatric atopic dermatitis? A population-based study. Chem Immunol Allergy. 2012;96: doi: / Epub 2012 Mar )Williams HC, Strachan DP. The natural history of childhood eczema:observations from the British 1958 birth cohort study. Br J Dermatol1998;139: )Wuthrich B. Clinical aspects, epidemiology, and prognosis of atopic dermatitis.ann Allergy Asthma Immunol 1999;83:

Palavras-chave: Dermatite atópica. Staphylococcus aureus. Hipoclorito de sódio.

Palavras-chave: Dermatite atópica. Staphylococcus aureus. Hipoclorito de sódio. USO DE BANHO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO EM PACIENTE COM DERMATITE ATÓPICA GRAVE RELATO DE CASO Iramirton Figuerêdo Moreira 1 HUPAA/EBSERH/FAMED/UFAL iramirton@hotmail.com Mellina Gazzaneo Gomes Camelo Montenegro

Leia mais

R E S U D E R M A. dermanote.com.br 1 D E R M A N O T E

R E S U D E R M A. dermanote.com.br 1 D E R M A N O T E R E S U D E R M A dermanote.com.br 1 D E R M A N O T E Dermatite atópica 3 Características clínicas 3 Características associadas 3 Genética 4 Manifestações clínicas 4 Complicações 5 Alimentos 6 Imuno-histoquímica

Leia mais

DERMATITE ATÓPICA: REVISÃO DO MANEJO CLÍNICO

DERMATITE ATÓPICA: REVISÃO DO MANEJO CLÍNICO DERMATITE ATÓPICA: REVISÃO DO MANEJO CLÍNICO Claudia Márcia de Resende Silva Residência médica em Pediatria e em Dermatologia no Hospital das Clínicas UFMG Mestrado em clínica médica, área Dermatologia

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

PSORÍASE PALESTRANTE: DR LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA CRM-MG / RQE Nº 37982

PSORÍASE PALESTRANTE: DR LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA CRM-MG / RQE Nº 37982 PSORÍASE PALESTRANTE: DR LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA CRM-MG 54538 / RQE Nº 37982 VISÃO GERAL SOBRE PSORÍASE http://www.dermatologia.net/atlas-de-imagens/psoriase-2/. Acessado em

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 56 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2010-2013 Março 2011 Departamento de Adolescência Distúrbios menstruais e amenorreia na adolescência Dermatite atópica

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia

Imagem da Semana: Fotografia Imagem da Semana: Fotografia Figura 1: Fotografia da região extensora do cotovelo. Figura : Fotografia da região dorsal do tronco. Enunciado Paciente do sexo masculino, 55 anos, relata surgimento de lesões

Leia mais

VIII - Doenças alérgicas

VIII - Doenças alérgicas VIII - Doenças alérgicas Douglas A. Rodrigues Jane Tomimori Marcos C. Floriano Sofia Mendonça SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros RODRIGUES, DA., et al. Atlas de dermatologia em povos indígenas

Leia mais

O que não está lá é o que mais importa

O que não está lá é o que mais importa O que não está lá é o que mais importa As doenças da pele são dos problemas de saúde mais comuns em cães 40 Até % das suas consultas podem envolver animais com problemas de pele ALERGIAS E CUIDADOS COM

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

TACROLIMO MONOHIDRATADO

TACROLIMO MONOHIDRATADO TACROLIMO MONOHIDRATADO Imunossupressor contra o vitiligo Descrição tsukubaensis. Tacrolimus é uma lactona macrolídea isolada de culturas da bactéria Streptomyces Propriedades Tacrolimus pertence a um

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO URTICÁRIA E ANGIOEDEMA HISTAMINÉRGICO

PROTOCOLO MÉDICO URTICÁRIA E ANGIOEDEMA HISTAMINÉRGICO Página: 1 de 6 A urticária é uma das dermatoses mais frequentes e estima-se que 15 a 20% da população já tenha tido pelo menos um episódio ao longo da vida1. Caracteriza-se pela aparição repentina de urticas

Leia mais

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 Lactente vem evoluindo bem, com sinais e sintomas comuns dessa faixa etária Ganho de peso limítrofe. Cólicas e hábito intestinal compatível com aleitamento misto. Pediatra

Leia mais

Alergia. Risco de desenvolvimento de alergia em pacientes com parentes com antecedentes alérgicos. Nenhum membro da família com alergia 5 a 15 %

Alergia. Risco de desenvolvimento de alergia em pacientes com parentes com antecedentes alérgicos. Nenhum membro da família com alergia 5 a 15 % Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Alergia Doenças alérgicas representam um problema de saúde pública, atingindo mais de 20% da população.

Leia mais

Saúde e Desenvolvimento Humano

Saúde e Desenvolvimento Humano ALERGIAS Alergia é definida como uma reacção de hipersensibilidade iniciada por mecanismos imunológicos. Esta doença tem tido grande aumento nos nossos dias. Está estimado que mais de 20% da população

Leia mais

Epidemiologia. Copyright. Classificação. Prof. Dr. Ricardo Romiti Ambulatório de Psoríase - Hospital das Clínicas da USP

Epidemiologia. Copyright. Classificação. Prof. Dr. Ricardo Romiti Ambulatório de Psoríase - Hospital das Clínicas da USP Epidemiologia & Classificação Prof. Dr. Ricardo Romiti Ambulatório de Psoríase - Hospital das Clínicas da USP Definição Psoríase: Doença universal, crônica e recorrente, imunomediada, associada à diferentes

Leia mais

TESTES ALÉRGICOS E PARA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DETECÇÃO POR IGG. A RN 428, atualmente vigente, confere cobertura, na área da Imunologia, para:

TESTES ALÉRGICOS E PARA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DETECÇÃO POR IGG. A RN 428, atualmente vigente, confere cobertura, na área da Imunologia, para: TESTES ALÉRGICOS E PARA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DETECÇÃO POR IGG A RN 428, atualmente vigente, confere cobertura, na área da Imunologia, para: A) Dosagem de IGE TUSS DESCRITIVO DESCRITIVO ROL IGE, GRUPO

Leia mais

DERMATITE ATÓPICA. DERMATITE ATÓPICA; DERMATITE ATÓPICA/diagnóstico; DERMATITE ATÓPICA/complicações; DERMATITE ATÓPICA/terapia; HIGIENE DA PELE.

DERMATITE ATÓPICA. DERMATITE ATÓPICA; DERMATITE ATÓPICA/diagnóstico; DERMATITE ATÓPICA/complicações; DERMATITE ATÓPICA/terapia; HIGIENE DA PELE. DERMATITE ATÓPICA Luiza W. Waichel Gabriela Mendez Natalia D Arrigo Maria Alice Gabay Peixoto UNITERMOS DERMATITE ATÓPICA; DERMATITE ATÓPICA/diagnóstico; DERMATITE ATÓPICA/complicações; DERMATITE ATÓPICA/terapia;

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP CASO CLÍNICO ASMA Dra. Adriana Vidal Schmidt Serviço de Alergia e Imunologia Hospital Universitário Cajurú - PUC - PR Departamento Científico de Alergia - SPP CASO CLÍNICO J. S. M, fem., 3a, procedente

Leia mais

TERRA-CORTRIL. Pomada. 30mg + 10mg

TERRA-CORTRIL. Pomada. 30mg + 10mg TERRA-CORTRIL Pomada 30mg + 10mg TERRA-CORTRIL cloridrato de oxitetraciclina e hidrocortisona POMADA I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Terra-Cortril Nome genérico: cloridrato de oxitetraciclina,

Leia mais

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho.

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Pág. 01 O eczema atópico (ou dermatite atópica) é uma doença inflamatória da pele cada vez mais frequente nas

Leia mais

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar ALERGIA AO LEITE DE VACA Novidades no Consenso Brasileiro de Dr. Antonio Carlos Pastorino Unidade de Alergia e Imunologia ICr - HCFMUSP 2019 Declaração de Conflito de Interesse De acordo com a Resolução

Leia mais

DERMATITES DE CONTATO BORIS OMAR KOERICH

DERMATITES DE CONTATO BORIS OMAR KOERICH DERMATITES DE CONTATO BORIS OMAR KOERICH Dermatite Processo inflamatório da pele = eczema (eritema, edema, vesículas, crostas, descamação, liquenificação) Aguda, Subaguda, Crônica Prurido presente Contato

Leia mais

Tratamento da. o á e

Tratamento da. o á e Tratamento da o á e R s c a 1 Pacientes com rosácea apresentam um desafio para os dermatologistas, pois como possuem uma pele tipicamente sensível, necessitam de controle da colonização bacteriana, exibem

Leia mais

Provas. Diagnóstico. em Alergia

Provas. Diagnóstico. em Alergia Provas Diagnósticas em Alergia Autor: Dr. Fabiano Brito Médico Reumatologista Assessoria Científica As doenças alérgicas se manifestam como um espectro de sintomas que podem envolver respostas respiratórias

Leia mais

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO J A N A I N A O L I V E I

Leia mais

Impacto no Estado Nutricional

Impacto no Estado Nutricional Aspectos nutricionais das dietas de restrição nas alergias a múltiplos alimentos Impacto no Estado Nutricional Fabíola Isabel Suano de Souza fsuano@gmail.com INTRODUÇÃO 1 Qualidade de vida Diagnóstico

Leia mais

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica Orientações Gerais sobre Alergia 1. O que é alergia? Alergia caracteriza-se por uma hipersensibilidade do sistema imunológico,

Leia mais

Sala Oswaldo Seabra Simpósio Internacional Inscrição Inscrição Inscrição Inscrição. As IDP na América Latina: o que aprendemos com nossos pacientes:

Sala Oswaldo Seabra Simpósio Internacional Inscrição Inscrição Inscrição Inscrição. As IDP na América Latina: o que aprendemos com nossos pacientes: XXXIX Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, XV Congresso Luso-Brasileiro de Alergia e Imunologia Clínica, III Congresso Nacional de Asma CONASMA 2012, I de Imunodeficiências Primárias Sábado,

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA VIII JORNADA ITINERANTE DE ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA HOTEL SERRA DA ESTRELA, 18 A 20/11/ CAMPOS DO JORDÃO SP.

PROGRAMAÇÃO DA VIII JORNADA ITINERANTE DE ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA HOTEL SERRA DA ESTRELA, 18 A 20/11/ CAMPOS DO JORDÃO SP. PROGRAMAÇÃO DA VIII JORNADA ITINERANTE DE ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA HOTEL SERRA DA ESTRELA, 18 A 20/11/2016 - CAMPOS DO JORDÃO SP. SEXTA-FEIRA - 18 DE NOVEMBRO DE 2016 14:00h 15:30h. I. ALERGIA RESPIRATÓRIA

Leia mais

Unitermos: dermatite atópica, diagnóstico, tratamento. Unterms: atopic dermatitis, diagnosis, treatment.

Unitermos: dermatite atópica, diagnóstico, tratamento. Unterms: atopic dermatitis, diagnosis, treatment. DERMATITE ATOPICA: ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Tema do Mês Dermatite atópica Diagnóstico e tratamento Atopic dermatitis. Diagnosis and treatment Silmara C. P. Cestari Professora adjunta do Departamento de Dermatologia

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

DERMATOSES OCUPACIONAIS

DERMATOSES OCUPACIONAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS Representam parcela considerável das doenças profissionais Autotratamento Tratamento no ambulatório da empresa Clínicos externos Serviços especializados Dermatites de contato (alérgicas

Leia mais

TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Introdução

TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Introdução 301 TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Paula Gabriella Poerner Gonçalves 1, Sinésio Gross Ferreira Filho 1, Mariana Ferreira Franco 1, Patrícia

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca 09 de maio de 2018 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção

Leia mais

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Qual o mecanismo fisiopatológico da doença? A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento da sensibilidade alérgica? Qual a conexão entre alergia

Leia mais

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior 1 Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Infecções Recorrentes 10% 10% Eutrofia 50%

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 Dispõe sobre a matriz de competências dos Programas de Residência Médica em Alergia e Imunologia no Brasil. A COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM), no uso

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL

PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL Tipo de Apresentação: Pôster Iramirton Figueirêdo Moreira HUPAA/EBSERH/

Leia mais

Imunoterapia na Asma - Anafilaxia por ferroada de inseto: sobreposição com síndromes de ativação mastocitária -

Imunoterapia na Asma - Anafilaxia por ferroada de inseto: sobreposição com síndromes de ativação mastocitária - 1 XXXII CURSO DE ALERGIA 22 a 27/05 de 2017 SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA HSPE/FMO PROGRAMA CIENTÍFICO 22.05.17 Segundafeira TARDE E NOITE SIMPÓSIO: INFLAMAÇÃO ALÉRGICA 13h50 14h10 14h30 14h45 15h20

Leia mais

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como:

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como: Compartilhe conhecimento: Estudo testa crianças com suposta alergia à penicilina comumente relatada pelos pais na prática pediátrica, porém rara na realidade. Será que há tantos casos assim de alergia?

Leia mais

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. Creme dermatológico 1 mg/g Embalagens contendo 01 ou 50 bisnagas de 10 g.

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. Creme dermatológico 1 mg/g Embalagens contendo 01 ou 50 bisnagas de 10 g. Cortitop acetato de dexametasona MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Creme dermatológico 1 mg/g Embalagens contendo 01 ou 50 bisnagas de 10 g.

Leia mais

Unifacisa Questões de Imunologia Clínica Profª Socorro Viana º Módulo

Unifacisa Questões de Imunologia Clínica Profª Socorro Viana º Módulo Unifacisa Questões de Imunologia Clínica Profª Socorro Viana 2018.1 1º Módulo 1. Praticamente desde seu nascimento, um menino de 8 anos de idade sempre foi incomodado por um patógeno fúngico que causa

Leia mais

Síndrome de Eczema/Dermatite Atópica em Portugal - Perfil de Sensibilização

Síndrome de Eczema/Dermatite Atópica em Portugal - Perfil de Sensibilização ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Síndrome de Eczema/Dermatite Atópica em Portugal - Perfil de Sensibilização Atopic eczema/dermatitis syndrome in Portugal sensitization pattern Rev Port Imunoalergologia

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE HISTÓRIA CLÍNICA PARA INVESTIGAÇÃO DE URTICÁRIA DATA / / NOME GÊNERO IDADE ESTADO CIVIL RAÇA ENDEREÇO TELEFONE PROFISSÃO 1. ANTECEDENTES A) história familiar: Urticária angioedema Doenças da tireóide Asma,

Leia mais

resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2).

resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2). Luz ultravioleta é um fator ambiental que agrava lesões faciais de dermatite atópica do adulto. H. Deguchi, N. Umemoto, H. Sugiura, K. Danno e M. Uehara Dermatology Online Journal 4(1): 10 Traduzido para

Leia mais

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro ALERGIA x INTOLERÂNCIA Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro Definição de alergia alimentar Doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com

Leia mais

ÁCIDO FUSÍDICO. Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Creme Dermatológico 20mg/g

ÁCIDO FUSÍDICO. Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Creme Dermatológico 20mg/g ÁCIDO FUSÍDICO Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Creme Dermatológico 20mg/g I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ÁCIDO FUSÍDICO Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Creme dermatológico

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais

Embora tenhamos coisas em comum, não somos iguais

Embora tenhamos coisas em comum, não somos iguais TECNOLOGÍA Canis lupus familiaris [substantivo m. s.] Mais conhecido como cão doméstico ou canino. ESPECÍFICA Mamífero Inteligente (sobretudo quando tem fome) Utiliza a língua para potenciar o seu sentido

Leia mais

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL 1 de 5 O trato gastrintestinal (TGI) tem a função principal de absorver os nutrientes necessários ao organismo e eliminar os dejetos. O TGI é também uma parte fundamental

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 01/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 01/2016 A Prefeitura Municipal de São José dos Campos, nos termos da legislação vigente, torna público aos interessados o Edital de Gabarito Definitivo. E D I T A L D E G A B A R I T O D E F I N I T I V O 1. Constam

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

Eczema atópico na criança e no adulto

Eczema atópico na criança e no adulto 78 dossier: pele Eczema atópico na criança e no adulto Cristina Claro* RE SU MO O eczema atópico é uma doença inflamatória da pele, crónica e recorrente, de incidência crescente. Muitas vezes de controlo

Leia mais

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGA RELATO DE CASO NASCIMENTO, Viviane 1 ; MARTINS, Danieli² Palavras-Chave: Dermatite; Pulga; Caninos. Introdução A Dermatite Alérgica a Picada de Pulga (DAPP) é considerada

Leia mais

Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão.

Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão. Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão. Reações alérgicas com acometimento gastrointestinal são

Leia mais

1º episódio Podcast Canal Dermatologia

1º episódio Podcast Canal Dermatologia Caro ouvinte, 1º episódio Podcast Canal Dermatologia Relevância clínica da resistência a antibióticos na Dermatologia (Dra. Mariana Sasse) Seja bem-vindo a mais um podcast do canal de Dermatolgia. Meu

Leia mais

E-BOOK DERMATITE ATÓPICA (DA)

E-BOOK DERMATITE ATÓPICA (DA) E-BOOK AUTOR Lucas Portilho Farmacêutico, especialista em cosmetologia, diretor das Pós- graduações do ICosmetologia Educacional, Hi Nutrition Educacional, do Departamento de Desenvolvimento de Formulações

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Ambulatório de Homeopatia - IHB. Dra Carla Palmieri Zarur

Ambulatório de Homeopatia - IHB. Dra Carla Palmieri Zarur + Ambulatório de Homeopatia - IHB Dra Carla Palmieri Zarur + Anamnese I.D: R.P.R, feminina, 10 anos, natural do RJ, estudante. Q.P: Alergia H.D.A: Paciente compareceu à consulta, no ambulatório do IHB

Leia mais

TEMAS DE PEDIATRIA NÚMERO 94. Dermatite atópica: conhecendo os desafios e propondo soluções

TEMAS DE PEDIATRIA NÚMERO 94. Dermatite atópica: conhecendo os desafios e propondo soluções nº 94 TEMAS DE PEDIATRIA Dermatite atópica: conhecendo os desafios e propondo soluções TEMAS DE PEDIATRIA NÚMERO 94 Dermatite atópica: conhecendo os desafios e propondo soluções Dra. Ana Paula B. Moschione

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE Jornadas Desportivas Leixões Sport Club 23 e 24 de Abril de 2010 INFECÇÕES

Leia mais

PSORÍASE. PALESTRANTE: Dr LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA

PSORÍASE. PALESTRANTE: Dr LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA PSORÍASE PALESTRANTE: Dr LUIZ ALBERTO BOMJARDIM PORTO MÉDICO DERMATOLOGISTA VISÃO GERAL SOBRE PSORÍASE http://www.dermatologia.net/atlas-de-imagens/psoriase-2/. Acessado em 06/11/16. BELDA JUNIOR, W. DI

Leia mais

APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO: Creme : Bisnaga com 25 g. Solução Capilar : Frasco com 25 ml.

APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO: Creme : Bisnaga com 25 g. Solução Capilar : Frasco com 25 ml. Therapsor propionato de clobetasol CREME 0,05% SOLUÇÃO CAPILAR 0,05% Uso adulto e pediátrico Uso externo APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO: Creme : Bisnaga com 25 g. Solução Capilar : Frasco com 25 ml. COMPOSIÇÃO:

Leia mais

Diclofenaco Sódico EMS S/A. Gel. 10 mg/ g

Diclofenaco Sódico EMS S/A. Gel. 10 mg/ g Diclofenaco Sódico EMS S/A Gel 10 mg/ g IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Diclofenaco sódico medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 10 mg/ g FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Gel. Embalagem contendo 1 bisnaga

Leia mais

O PAPEL DO OMALIZUMAB NA DERMATITE ATÓPICA GRAVE

O PAPEL DO OMALIZUMAB NA DERMATITE ATÓPICA GRAVE Trab Soc Port Dermatol Venereol 69 (2): 267-271 (2011) O PAPEL DO OMALIZUMAB NA DERMATITE ATÓPICA GRAVE Sofia Luz, Pedro Silva, Ana Célia Costa, Amélia Spínola Santos, Elisa Pedro, Manuel Pereira Barbosa

Leia mais

COMPOSIÇÃO Cada grama de THERASONA Creme contém: Acetato de hidrocortisona...11,2mg

COMPOSIÇÃO Cada grama de THERASONA Creme contém: Acetato de hidrocortisona...11,2mg Therasona hidrocortisona 10mg/g Uso adulto e pediátrico Uso externo APRESENTAÇÃO Creme - Embalagem contendo bisnaga com 25 g. COMPOSIÇÃO Cada grama de THERASONA Creme contém: Acetato de hidrocortisona......11,2mg

Leia mais

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE 2012- DIA MUNDIAL DA ASMA DIA MUNDIAL DA ASMA 1º DE MAIO DE 2012 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA 300 milhões de

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017

PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017 Página 1 PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017 Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo Módulo Aula Inaugural Fisiopatologia das doenças respiratórias: edema, inflamação,

Leia mais

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Não há conflito de interesses Professor Associado FMB/UFBA Ambulatório Previamente hígidos Comorbidades Antibióticos (3

Leia mais

Verutex (ácido fusídico) LEO Pharma LTDA. CREME DERMATOLÓGICO 20 mg/g

Verutex (ácido fusídico) LEO Pharma LTDA. CREME DERMATOLÓGICO 20 mg/g Verutex (ácido fusídico) LEO Pharma LTDA. CREME DERMATOLÓGICO 20 mg/g 1 IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Verutex ácido fusídico APRESENTAÇÕES Creme dermatológico (20 mg/g) em embalagem com uma bisnaga de 10

Leia mais

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Reações de hipersensibilidade são mediadas por mecanismos imunológicos que lesam os tecidos. Tipos de doenças mediadas por anticorpos Dano causado por

Leia mais

Verutex Creme 5 g, 10 g e 15 g

Verutex Creme 5 g, 10 g e 15 g Verutex Creme 5 g, 10 g e 15 g Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Verutex ácido fusídico APRESENTAÇÕES Creme

Leia mais

Palavras-chave: Eczema Atópico; Bactéria; Doença Crônica.

Palavras-chave: Eczema Atópico; Bactéria; Doença Crônica. A UTILIZAÇÃO DE PROBIÓTICOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR AO TRATAMENTO PARA DERMATITE ATÓPICA COSTA, R.H.F. 1 ; PINHO, F.C.S. 1 ; LIMA, D.C.S. 1 ; RÊGO, I.D.A. 1 ; SOUSA, J.M.C. 1 ; BRITO, M.R.M. 2 Graduando

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO 16 TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2 Profª. Lívia Bahia Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum Morfologicamente o Treponema pallidum é uma bactéria espiral fina

Leia mais

DISCIPLINA IMUNOLOGIA CLÍNICA. Questões

DISCIPLINA IMUNOLOGIA CLÍNICA. Questões Professora: Socorro Viana Período: 2018.1 2º Módulo DISCIPLINA IMUNOLOGIA CLÍNICA Questões 1. A alergia se forma pela interação entre o Sistema Imunológico predisposto e os agentes ambientais. Sobre os

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia. Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco

Imagem da Semana: Fotografia. Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco Imagem da Semana: Fotografia Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco Imagem 02: Fotografia da região posterior do tronco Imagem 03: Fotografia dos membros inferiores Paciente do sexo masculino,

Leia mais

Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil

Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil Segurança, Boa Tolerabilidade e Eficácia Comprovada em Crianças Menores de 2 Anos Probióticos na Dermatite Atópica Eficácia Comprovada Por Estudos

Leia mais

Amor sem medida CORREIO POPULAR

Amor sem medida CORREIO POPULAR _ESPAÇO GOURMET: rondelle com ricota e nozes é um convite e tanto a, com a inspiração das mammas, reunir a família e praticar os dotes culinários _MOTORPREMIUM: segundo modelo produzido na fábrica da Land

Leia mais

IMUNOGLOBULINA G ENDOVENOSA NA DERMATITE ATÓPICA UM CASO CLÍNICO

IMUNOGLOBULINA G ENDOVENOSA NA DERMATITE ATÓPICA UM CASO CLÍNICO Trab Soc Port Dermatol Venereol 69 (1): 121-125 (2011) IMUNOGLOBULINA G ENDOVENOSA NA DERMATITE ATÓPICA UM CASO CLÍNICO Sofia Luz 1, Susana Lopes da Silva 1, Vera Monteiro Torres 2, Amélia Spínola Santos

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

furoato de mometasona

furoato de mometasona furoato de mometasona Biosintética Farmacêutica Ltda. Pomada dermatológica 1 mg/g furoato de mometasona pomada_bu_01_vp 1 BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Revista SPDV 69(4) 2011; Rita Guedes, Inês Leite, Armando Baptista, Eduarda Osório Ferreira; Micofenolato de Mofetil no Eczema Atópico.

Revista SPDV 69(4) 2011; Rita Guedes, Inês Leite, Armando Baptista, Eduarda Osório Ferreira; Micofenolato de Mofetil no Eczema Atópico. MICOFENOLATO DE MOFETIL NO ECZEMA ATÓPICO INFANTIL Rita Guedes 1, Inês Leite 1, Armando Baptista 2, Eduarda Osório Ferreira 3 1 Interna do Internato Complementar de Dermatologia e Venereologia/Resident,

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

[DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGAS - DAPP]

[DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGAS - DAPP] www.drapriscilaalves.com.br [DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE PULGAS - DAPP] 2 É considerada a doença alérgica mais comum na rotina dermatológica, podendo corresponder a até 90% dos casos nos pacientes felinos

Leia mais

Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy Global Initiative for Asthma

Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy Global Initiative for Asthma Asma Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008 Global Initiative for Asthma 2010. www.ginasthma.org Mónica Oliva 4 Novembro 2010 CS Norton Matos, 11 Maio

Leia mais

Especificidade das lesões dos membros inferiores

Especificidade das lesões dos membros inferiores Curso Avançado de Feridas Crónicas Especificidade das lesões dos membros LURDES FERREIRA DERMATOLOGISTA Unidade de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa Ulcus - Centro de Estudos e Investigação em Feridas

Leia mais

DISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele

DISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele DISQUERATINIZAÇÕES DISQUERATINIZAÇÕES PROFA.DRA. JULIANA PELOI VIDES Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele Seborreia Dermatose responsiva a vitamina A Hiperplasia da glândula

Leia mais

URTICÁRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

URTICÁRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO URTICÁRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Luciana Maria Berardi Cioffi Francisca Sperb Indrusiak Sergio Antonio Curcio Celia UNITERMOS URTICÁRIA; HISTAMINA; MASTÓCITOS; ANTI-HISTAMÍNICOS; ANGIOEDEMA. KEYWORDS

Leia mais