Ambulatório de Homeopatia - IHB. Dra Carla Palmieri Zarur

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1 + Ambulatório de Homeopatia - IHB Dra Carla Palmieri Zarur

2 + Anamnese I.D: R.P.R, feminina, 10 anos, natural do RJ, estudante. Q.P: Alergia H.D.A: Paciente compareceu à consulta, no ambulatório do IHB em 2015, relatando quadro de alergia alimentar desde os 2 anos de idade. Este caracterizava-se pelo aparecimento súbito de placas eritematosas pelo corpo e algumas vezes edema de pálpebras e lábios após a ingesta dos seguintes alimentos: leite, tomate, amendoim, coca cola,chocolate e corantes. Referia que as crises eram frequentes, ocorrendo cerca de 2 vezes ao mês. Apresentava melhora com aplicação de compressas frias (gelo) nas lesões, banhos frios e dieta adequada. Já havia procurado atendimento médico anteriormente, sendo prescrito antihistamínicos e corticóide, com melhora do quadro mas posterior recorrência. HPP: Dermatite atópica, dermografismo e prurigo estrófulo. Nega outras comorbidades, alergias medicamentosas, uso regular de medicações e cirurgias.

3 + Anamnese Expressou-se bem na consulta, sendo solícita às perguntas, sem dificuldades emocionais, afetivas e escolares significativas e com relacionamento escolar e familiar satisfatórios. Segundo relato da mãe, um pouco inquieta, sempre fazendo alguma coisa, não gosta de ficar parada, boa aluna. Fica irritada nas crises de urticária. AO EXAME No momento da consulta não possuía lesões correspondentes ao quadro clínico referido. Apresentava apenas discretas pápulas por hipersensibilidade à picada de mosquito. Nas crises as lesões eram placas eritematoedematosas, arrendondadas com centro claro, distribuídas difusamente pelo corpo e extremamente pruriginosas que melhoravam com aplicação de gelo no local. Relatava piora pelo calor.

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5 + Hipóteses diagnósticas URTICÁRIA ANGIOEDEMA CONDUTA APIS MELLIFICA 12CH, 15 CH,200FC, 1 MFC HISTAMINUM 200CH CARDUS MARIANUS 5 CH SULPHUR IODATUM 12CH,200FC

6 + Evolução 1 mês: sem crises de urticária. 2 meses: sem crises de urticária, discreta placa de eczema na perna direita 4 meses: sem crises de urticária, lesões de prurigo estrófulo. 10 meses: sem crises de urticária, apenas refere poucas lesões de prurigo estrófulo. Após 6 meses sem crises começou a reintroduzir certos alimentos que antes as desencadeavam, como chocolate, sem recorrência das mesmas. APIS MELLIFICA 1 MFC ( 1X/ SEMANA) MANUTENÇÃO: + APIS MELLIFICA 15 CH UMA VEZ AO DIA E SOS 30 /30 MIN.

7 + Urticária É caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões urticariformes, as quais podem ser acompanhadas ou não de angioedema. O edema da derme superficial e denominado urticaŕia, enquanto o edema da derme profunda, do subcuta neo e do trato gastrointestinal e chamado de angioedema. A urtica e a lesaõ elementar dermatoloǵica constitui da por treŝ caracteriśticas tiṕicas: 1) edema central de tamanho variado, circundado por eritema reflexo; 2) prurido associado; 3) natureza efe mera, com a pele retornando ao aspecto normal geralmente em periódo que varia de uma a 24 horas

8 + Urticária É classificada em aguda ( menos de seis semanas de duração) e crônica ( mais de seis semanas). URTICÁRIA AGUDA Causas Idiopática Alimentos Medicamentos Hemoderivados Radiocontrastes Infecções virais e bacterianas Picadas de abelhas e vespas Em geral, naõ requer investigac aõ adicional

9 + Urticária aguda Alergia alimentar Urticária e angioedema são as formas mais comuns de manifestações clínicas devido hipersensibilidade a determinado alimento. O quadro inicia-se geralmente minutos após a ingestão do alérgeno. Correspondem a 20% das causas de urticária aguda. IgE mediada ( Hipersensibilidade tipo I) Leite, ovo, amendoim, nozes, soja e trigo são os alimentos mais comuns de causar urticária generalizada em crianças. Em adultos, peixe, marisco, nozes e amendoins são os principais culpados.

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11 + APIS MELLIFICA As indicações terapêuticas correspondem aos alvos patogênicos do medicamento. A reação cutânea conduz a utilização de Apis Mellifica em dermatologia O denominador clínico comum é: EDEMA + PRURIDO + MELHORA PELO FRIO

12 + APIS MELLIFICA A tintura mãe de Apis mellifica é preparada pela maceração de abelhas operárias vivas inteiras no álcool. Contém não somente os componentes do veneno da abelha mas também àqueles do saco e das glândulas com veneno, além daqueles do animal inteiro. A composição de Apis mellifica justifica a possibilidade de uma ação rápida e precoce do medicamento nas reações inflamatórias e edema além de terem grande ação antialérgica e imunogênica. De acordo com trabalhos publicados por B. Poitevin(1988),- in vitro as altas dinamizações ( 15 CH e mais altas ) provocam uma inibição da degranulação dos basófilos humanos -.

13 + Composição ( abelha e veneno) dopamina, serotonina, histamina, adrenalina, noradrenalina ( edema e reação inflamatória aguda ) Enzimas fosfolipase A2 ( liberação de histamina) hialudonidase ( aumento da permeabilidade do tecido conjuntivo) Peptídeos: melitina ( liberação de histamina ) apamina (ação neurotóxica) peptídeo MCD (degranulação de basófilos e mastócitos). Acetilcolina Caroteno Potássio Lipídeos e açúcares

14 + -Inibição da degranulação basofílica in vitro foi observada em 28.8% dos casos com Pulmão histaminum 5CH e em 28.6% com Pulmão histaminum 15CH. E em 65.8% com Apis Mellifica 9CH. - A inibição da degranulação basofílica foi observada em praticamente 100% dos casos com altas diluições tanto com Pulmão Histaminum quanto com Apis Mellifica.

15 + Apis mellifica Inibe a degranulação de basófilos impedindo a liberação de histamina ( Pesquisa publicada por Poitevin em 1988 no British Journal of Clinical Pharmacology ).

16 + Referências 1. Farmacologia & Matéria Médica homeopática (Demarque, Jouanny,Poitevin, Saint-Jean), Editora Organon, POITEVIN B., AUBIN M., BENVENISTE J., Approche analytique quantitative de l effet d Apis mellifica sur la dègranulation des basophiles humains in vitro, Innovation et technologie en biologie et medicine, 1986,7,1:pp POITEVIN 8., DAVENÂS E., BENVENISTE J., In vitro immunological degranulation of human basophils is modulated by Lung Histamine and Apis mellifica, British Journal of Clinical Pharmacology,1988,25:pp Criado PR, Criado RFJ, Maruta CW, Martins JEC, Rivitti EA. Urticária. An Bras Dermatol. 2005;80(6): Wang J, Sampson HA.Food allergy. J Clin Invest Mar;121(3): Epub 2011 Mar 1.

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