resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2).
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- Marco Antônio César Barateiro
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1 Luz ultravioleta é um fator ambiental que agrava lesões faciais de dermatite atópica do adulto. H. Deguchi, N. Umemoto, H. Sugiura, K. Danno e M. Uehara Dermatology Online Journal 4(1): 10 Traduzido para o portugues por Mauro Nemirovsky Siqueira, São Paulo, Brasil Um número crescente de pacientes adultos com dermatite atópica (DA) no Japão é afetado por lesões eczematosas persistentes na face (assim-chamada face vermelha do atópico) (Fig. 1). Fototestes foram realizados em 28 pacientes com face vermelha do atópico para testar a possibilidade da luz ultravioleta (UV) ser um fator agravante. Dermatite de Contato e de fotocontato foram descartadas por repetidos Testes de Contato e Fototestes de Contato. Todos os pacientes tiveram uma resposta normal a uma dose - teste de UVA (10 J/cm2) e uma dose eritematosa mínima (DEM) de UVB. Dez destes pacientes, porém, mostraram uma Figure 1 Figure 2 resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2). O exame histológico das lesões papulares induzidas por UVB, efetuado em 3 pacientes, mostrou espongiose e infiltrado linfocitário na derme superior e epiderme (Fig. 3). Imuno-histoquimicamente, celulas CD4 + infiltrativas (Fig. 4) foram mais freqüentes que celulas CD8+ (Fig. 5) Figure 3 (relação, ), e muitos deles foram positivos para OKT 6. Os achados favorecem o desencadeamento das lesões de DA pela própria UVB em lugar de uma erupção polimorfa à luz que possa coexistir com Figure 4 Figure 5 DA porque uma relação CD4/CD8 nesta ultima condicao
2 é reportadamente tão baixo quanto 1.0. Os resultados doa fototestes sugerem que luz UV possa ser um dos fatores agravantes da face vermelha do atópico. Discussões J Epstein: Este é um relatório dos mais interessantes. Um dos assuntos mais difíceis em fotomedicina para mim tem sido diferenciar entre pacientes com dermatite atópica fotoagravada e esses com erupção polimorfa à luz (EPML) e dermatite atópica. Considerando que EPML e dermatite atópica são doenças relativamente comuns, a ocorrência delas no mesmo paciente não seria inesperada. Talvez, a relação CD4+ a CD8+ no infiltrado como Deguchi e colaboradores mostraram proverá um marcador. Qual é sua opinião? K Danno: Reações papulares anormais por UVB como nós mostramos em alguns pacientes com dermatite atópica do adulto com lesoes persistentes eczematosas de face (chamada face vermelha) podem sugerir dermatite atópica fotoagravada ou a coexistência de uma erupção polimorfa à luz. Concordando com os comentários do Dr.John Epstein, estas duas condições são dificilmente diferenciadas baseando-se só nos resultados dos testes de UVB. Porém, as características clínicas dos pacientes após exposição à luz solar foram a exacerbação da própria face vermelha, e nenhuma lesão sugestiva de EPML foi induzida em outra parte do corpo inclusive em face e em dorso de mão. A relação aumentada de CD4/CD8 no infiltrado linfocitário dos locais testados com UVB estava mais parecido com as lesões eczematosas agudas da dermatite atópica que com EPML, mas a diferença das características imunopatológicas podem alternativamente depender do estágio das doenças.
3 J Hanaffin: O relatório do grupo de Shiga é de interesse considerável, tanto por causa dos problemas sérios associados com o * face vermelha do atópico * e a incerteza persistente associada com a fotossensibilidade atópica. O último foi estudado por Frain-Bell muitos anos atrás (Br J Dermatol 85:105, 1971), mas nenhum achado consistente foi alguma vez demonstrado. KD: Embora muita atenção tenha sido prestada à face vermelha do atópico de pacientes adultos japoneses, as causas ainda são desconhecidas. Múltiplos fatores de exacerbação, como corticosteroides e influências ambientais, podem estar relacionados a este sintoma severo, intolerável. O Dr. Frain-Bell sugeriu que fotossensibilidade esteja associada com dermatite atópica em algumas crianças. Neste estudo, nós levamos a cabo testes-padrão de luz em um grande grupo dos assuntos e achou que mais pacientes além de expectativa tiveram fotossensibilidade a UVB. JMH: : Na faixa de um terco dos 28 pacientes com atópica face vermelha houve o desenvolvimento de lesões de papulares depois de uma a três exposições de UVB a 90 mj/cm2 no estudo presente. Estas exposicoes foram consideradas ligeiramente acima da DEM. A DEM normal no Japão é listada como mj (manual de Imamura), por isso não estah claro se alguns destes pacientes não apresentavam na realidade era um limiar reduzido para a DEM. Seria util conhecer a relacao da dose de 90 mj de UVB de acordo com as DEMS individualizadas de tais pacientes. Os pacientes tinha sido testados com testes de contato e Fototestes de contato, falando-se contra alergia por fotocontato. Fototoxicidade de UVA também aparece improvável. KD: A dose eritematosa mínima (DEM) de UVB era normal nos casos examinados exceto em um caso no qual a DEM estava diminuida consideravelmente. Três irradiaçoes sucessivas de luz de UVB à dose equivalente a um ou 1.5 de DEM
4 induziu uma resposta papular anormal no local de teste (dorso inferior). Nosso estudo prévio demonstrou que em três de 120 pacientes com dermatite atópica severa demonstraram fotossensibilidade a UVA. Um deles foi achado para ser antihistaminico - induzido. JMH: Os autores sugerem que estas reações sejam exacerbações de DA, e tal conceito tem sido ha muito tempo uma suposição para a fotossensibilidade do atópico mais moderado que nós vemos na maioria das localidades dos Estados Unidos. Esta condição pode ser mais evidente na área de Los Angeles (comunicação pessoal, M. Rappaport, 1997). Se confirmado, isto apoiaria uma associação de UV mais adiante. Porém, eu estou preocupado que pode haver uma influência genética como também uma influência ambiental que age para criar o síndrome de face vermelho. A possibilidade de erupções polimorfas à luz (EPML) persiste possivelmente análoga a prevalência notavel de EPML em alguns grupos de índios americanos. Necessitam-se de mais estudos nos quais sejam comparados fototestes e biópsias de pacientes de face vermelha com controles de EPML. E ainda assim, histológicos de PMLE podem ser atípicos em pacientes com DA. Infelizmente, marcadores celulares ainda não são contudo específicos o bastante para permitir distinções firmes. KD: Em todos os pacientes teste-positivos, e exacerbação das lesões faciais não cedeu dentro de um dia mas persistiu muito mais que alguns dias o que sugere os resultados dos testes de luz bem se correlacionam com as suas condições clínicas. Porém, fotossensibilidade à UVB em pacientes com faces vermelhas foi dificilmente diferenciado de controles de EPML. Também é possível que influências outras luz UV possam contribuir à exacerbação da face vermelha. JMH: Estes estudos preliminares são muito interessantes e apontam a necessidade por investigação adicional do papel de UV na face vermelha da DA.
5 1998 Dermatology Online Journal
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