ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO
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- Victor Gabriel Cabreira César
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1 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO
2 CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
4 O que faz uma vacina? Estimula respostas imunológicas protetoras do hospedeiro para combater o patógeno invasor. Reduz a patogenicidade Aumenta a imunogenicidade
5 TIPOS DE IMUNIDADE 1. Imunidade Ativa: A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.
6 Imunidade Ativa Natural: Resposta imunitária a uma doença Artificial: Através de vacinas
7 2. Imunização passiva: é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses.
8 Imunização passiva Natural: A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Artificial: A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimunem e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva.
9
10 Número de doses de uma vacina As vacinas vivas atenuadas geralmente produzem imunidade prolongada com uma única dose; exceção à vacina oral da poliomielite. As vacinas inativadas requerem múltiplas doses para produzir imunidade e, eventualmente, necessitam de uma dose de reforço para a manutenção da imunidade.
11 Intervalo entre doses de uma mesma vacina Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo recomendável entre as doses, no caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subsequentes da vacina. Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.
12 Aplicação simultânea e não simultânea de diferentes vacinas Não existe contra-indicação a administração simultânea de quaisquer vacinas. A única exceção a essa regra fica por conta da administração simultânea das vacinas da febre amarela e cólera, que devem ser separadas por um período mínimo de 3 semanas.
13 A administração não simultânea de diferentes vacinas Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanas Febre amarela e cólera- Esperar 3 semanas Todas as outras- Sem restrições Observação: A vacina oral da poliomielite não precisa ser separada por 4 semanas de outra vacina viva atenuada
14 Interferência da presença de anticorpos na resposta à vacinação Multiplicação dos microrganismos nas vacinas vivas atenuadas é necessária para que ocorra a resposta imune. A presença de anticorpos circulantes pode resultar numa inibição dessa multiplicação e, conseqüentemente, numa imunização ineficiente.
15 A administração de vacinas vivas atenuadas x anticorpos Se a vacina foi administrada antes- Esperar 2 semanas antes de administrar o anticorpo Se o anticorpo foi administrado antes- Esperar > 3 meses antes de administrar a vacina Observação: A vacina oral da poliomielite não é afetada por anticorpos, possivelmente porque o vírus pólio multiplica-se no trato GI.
16 Reações adversas das vacinas As reações locais: são as mais frequentes e incluem dor, edema e eritema no sítio de injeção. Essas reações geralmente são leves e auto-limitadas, no entanto, em raras ocasiões, podem se tornar graves (reações de Arthus). As reações sistêmicas: incluem febre, malestar, rash cutâneo, mialgias, cefaléia e anorexia. Esses sintomas usualmente ocorrem 1-2 semanas após a administração de vacinas vivas atenuadas e são considerados como uma doença leve provocada pela multiplicação do microrganismo da vacina. As reações alérgicas: são as mais graves, inclusive colocando a vida da criança em risco, porém, felizmente, são muito raras.
17 Contra-indicações à vacinação 1-Contra-indicações gerais à vacinação: Alergia grave a uma dose prévia da vacina Alergia grave a um dos componentes da vacina Doença aguda moderada à grave Observação: As vacinas contra influenza (gripe) e febre amarela não são recomendadas a indivíduos alérgicos à proteína do ovo de galinha. Por não conter proteínas do ovo, a vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (SCR) pode ser seguramente aplicada em pessoas com alergia ao ovo.
18 Contra-indicações às vacinas vivas atenuadas Gravidez Imunossupressão Transfusão recente de produtos sanguíneos
19 Contra-indicações à vacinação BCG Todas relativas às vacinas vivas atenuadas Criança com peso < 2 Kg (impossibilidade técnica da aplicação
20 Contra-indicações à vacinação DPT Encefalopatia nos 7 dias pósvacinação Convulsões nas 72 horas pósvacinação Choro persistente e inconsolável, com 3 horas ou mais de duração
21 Falsas contra-indicações à vacinação Doença aguda leve (infecções de vias aéreas superiores, resfriados, diarréia, doenças de pele) Desnutrição: deve ser considerada Doença neurológica estável (p.ex. síndrome convulsiva controlada) Antecedente familiar de convulsão Uso de corticóides em doses não imunossupressoras
22 Alergia a produtos que não compõe a vacina; alergia não-anafilática a componente da vacina Aleitamento materno Contactante domiciliar de grávida Prematuridade Uso de antibióticos Necessidade de fazer PPD Exposição recente a doenças infecciosa Antecedentes de alergia a penicilina: nenhuma das vacinas atualmente em uso contém penicilina História de morte súbita
23 Vacinação e infecção pelo HIV Não se deve aplicar vacinas vivas em indivíduos imunossuprimidas pelo HIV (ou por qualquer outra etiologia) devido possibilidade aumentada da ocorrência de multiplicação descontrolada dos microrganismos vacinais e reações adversas graves. Observação: A vacinação oral da poliomielite está contraindicada às crianças que possuem um contactante domiciliar imunossuprimido, pois existe o risco da criança expelir o vírus vacinal no ambiente e, com isso, o indivíduo imunossuprimido desenvolver poliomielite paralítica. As vacinas do sarampo e varicela, apesar de serem vacinas vivas atenuadas, estão indicadas às crianças HIV positivas assintomáticas ou levemente imunossuprimidas, em virtude destas duas doenças representarem infecções graves em pacientes HIV positivos.
24 Indicações de imunização passiva Imunoglobulina humana combinada: Possui indicação na profilaxia pósexposição da hepatite A e sarampo. Imunoglobulina humana hiperimune: Profilaxia pós-exposição da hepatite B, tétano e varicela. Soro heterólogo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e tétano.
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