Prevenção e controle das viroses. Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016
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- André Back de Sequeira
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1 Prevenção e controle das viroses Silvia Cavalcanti Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia 2016
2 Prevenção e controle das viroses Entendimento da epidemiologia das viroses Cadeia do processo infeccioso Identificação de pontos frágeis que sejam passíveis de intervenção, visando ao controle e prevenção das doenças.
3 Estratégias de prevenção e controle das viroses Quarentena e certificado de vacinação (Sars, Febre Amarela) Medidas higiênicas e sanitárias (Hepatite A, Rotavírus, SARS) Controle de vetores (Dengue, ZikaV, CKGV, F. amarela e raiva) Mudança de comportamento (HIV, HBV e HPV) Vacinação (Rubéola, Sarampo, Varíola)
4 Quarentena Isolamento físico de pessoas/animais com suspeita de infecção Navio italiano com casos de influenza Ilha Grande Navio em quarentena no Porto de Santos. Suspeita: cólera. Agente: norovírus Febre amarela no Brasil Campanhas de Oswaldo Cruz (1903) Fonte: Fonte:
5 Quarentena SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa) Sinais sistêmicos Fonte: Sinais respiratórios
6 Ebola Transmissão por contacto com fluidos corporais Doença do trabalho/más condições de higiene
7 Mudanças no estilo de vida Ex: HIV, HBV, HPV, HCV Verrugas genitais por HPV Fonte:
8 Medidas higiênicas e sanitárias Ex: Hepatite A
9 Vacinação Principal forma de controlar e erradicar uma doença!!! Poliomielite Fonte: Fonte: Fonte: Se o homem for o único hospedeiro natural
10 Vacinação - Histórico O vírus da varíola Varíola Fonte: Século XI: China e Índia VARIOLAÇÃO Fonte:
11 Vacinação - Histórico Vacina Vacca Cowpox x Smallpox Jenner (1798) inoculou material das mãos de ordenhadoras (Cowpox) e desafiou uma criança com varíola (Smallpox).
12 Vacinação - Histórico Fonte: 1885: Louis Pasteur Atenuação de vírus rábico inoculação em medula espinhal de coelho 1950s: Culturas de células - desenvolvimento de vacinas atenuadas e inativadas Atualmente: tecnologia de DNA recombinante
13 O QUE ESPERAR DE UMA VACINA? Desenvolvimento de resposta imune celular e humoral Imunidade prolongada Segurança Efeitos colaterais mínimos Estabilidade Fácil produção e baixo custo Sarcoma: vacina anti FelV
14 Tipos de vacinas virais Vacinas atenuadas Vacinas de vetores virais Vacinas inativadas - Vacinas de subunidades - Vacinas recombinantes - Virus like particles (VLP) - Vacinas de DNA
15 VACINAS ATENUADAS Contém o vírus atenuado (patogenicidade atenuada), derivado do vírus selvagem Atenuação Vírus selvagem Vírus atenuados naturalmente Adaptação a hospedeiro não natural Mutagênese sítio dirigida Cold-adapted Vírus atenuado IMUNOGENICIDADE
16 Atenuação em sistema hospedeiro Vírus selvagem Passagens em sistema hospedeiro não natural Vírus atenuado
17 VACINAS ATENUADAS Exemplos de vacinas virais atenuadas: 1. Vacina contra poliomielite: Sabin 2. Vacina contra Rotavírus: Rotateq, Rotarix 3. Vacina contra a Febre Amarela: 17D 4. Vacina MMR (Measles, Mumps and Rubella) 5. Vacinas cold-adapted (Influenza humano)
18 VACINAS ATENUADAS Mimetizam a infecção natural!!!!!! O vírus vacinal replica no organismo Vias de administração Intranasal Oral Intramuscular
19 VACINAS ATENUADAS Vantagens Resposta celular e humoral Resposta duradoura Maiores taxas de soroconversão
20 VACINAS ATENUADAS Desvantagens Lábil - Rede de frio Reversão à virulência Reversão Reassortment com vírus selvagens Não pode ser aplicada em grávidas e imunocomprometidos
21 Vacina com o uso de vetores (Cinomose)
22 VACINAS INATIVADAS Vírus inteiro inativado: Agentes químicos ou físicos para destruir a infectividade, mas não a imunogenicidade (Raiva). Administração por via intramuscular Vírus inativados não são muito imunogênicos Necessidade de adjuvantes Necessidade de doses de reforço
23 Mecanismos de inativação Aquecimento - autoclavação, calor seco Métodos químicos - ph proteases clorofórmio solventes orgânicos/detergentes (vírus envelopados) Métodos físicos - alta pressão radiação gama, UV
24 VACINAS INATIVADAS Vírus inativados não são muito imunogênicos Adjuvantes: substâncias químicas derivadas de mertiolate (MMR), mercúrio (Influenza) ou alumínio (HPV, HBV), óleos (lipossomas) Resistentes a proteólise, estabilizam agentes da vacina, tornando-os mais imunogênicos: reações adversas
25 VACINAS DE SUBUNIDADES Vacina da Gripe: H1N1 Proteínas/Peptídeos virais purificados ou sintéticos Vantagens: segurança, podem ser usadas para vírus não cultiváveis Desvantagens: alto custo, dificuldade de produção. Pode causar gripe?
26 Vacinas de DNA recombinante Papilomavirus (HPV): Virus Like Particles (proteína L1 do HPV) Produzido em leveduras (S. cerevisiae) ou células de inseto (Baculovírus) Fonte:
27 Vacinas de DNA recombinante Hepatite B (HBV): HbSAg produzido em leveduras (S. cerevisiae); Gene codificando HBsAg + Vetor de expressão DNA recombinante Transfecção e cultivo celular em levedura Purificação protéica Inoculação
28 Vacina de Dengue - Sanofir Pasteur
29 Falhas vacinais: Fatores do Hospedeiro: Desnutrição Infecção concorrente / Febre Terapia com drogas imunossupressoras Stress Idade Fatores da Vacina: Conservação (manter a rede de frio )
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Cadeia do processo infeccioso. Identificação de pontos frágeis que sejam passíveis de intervenção, visando ao controle e prevenção das doenças.
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