Vacinas e soros hiperimunes: Conceito, transferência de imunidade, composição e tipos de vacinas. Prof. Helio José Montassier

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1 Vacinas e soros hiperimunes: Conceito, transferência de imunidade, composição e tipos de vacinas Prof. Helio José Montassier

2 TIPOS DE IMUNIDADE Imunidade Passiva:- Proteção imediata Administração de Acs anti-ags Previamente Preparados em uma espécie animal Imunidade temporária Não ativa células de memória Imunidade Ativa:- Proteção não é conferida imediatamente Administração de Preparações Antigênicas p/ Indução de RIs Adquiridas (RIH e RIC) Proteção prolongada, Confere memória (Linfócitos B e T).

3 FORMAS DE AQUISIÇÃO DE IMUNIDADE PELOS ORGANISMOS VERTEBRADOS

4 Imunidade Passiva Natural Imunidade materna Transferência placentária (depende do tipo de placenta da sp. Animal):- Ocorre em primatas e parcialmente em canídeos e felídeos Colostro:- Ocorre p/ a maioria das sps. de animais domésticos.

5 Imunidade Passiva Artificial Administração de Anti-soros contendo Acs contra um ou mais Ag(s) de Microrganismos ou de venenos de animais peçonhentos, preparado em Espécie homóloga ou heteróloga (+ frequente cavalos).

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7 Imunidade Passiva Imunoglobulina tetânica: proteção imediata contra o tétano Dependendo da lesão, grau de contaminação da ferida e o tempo decorrido desde a lesão Não tem eficácia quando a toxina liga ao seu receptor-alvo (sinais clínicos)

8 Imunidade Passiva Problemas? Usualmente os soros terapêuticos são constituídos por de Acs (imunoglobulinas - Igs) de cavalos para serem usados em espécies heterólogas ( s). Igs tratadas com pepsina para destruição da porção Fc, enquanto a porção da molécula da Ig necessária para neutralizar a toxina (Fragmento F(ab) 2) é mantida intacta p/ reduzir reações de hipersensibilidade. > Probabilidade de Ocorrência de Hipersensibilidade dos tipos I (Anafilático) e III (doença do soro) Interferência na proteção ativa contra o mesmo antígeno usado por ex. como vacina

9 A imunização ou Imunidade ATIVA:- Pode ser obtida de forma NATURAL após uma doença infecciosa. Pode ser obtida de forma ARTIFICIAL com o uso de VACINAS. A proteção conferida por esse tipo de imunização não é imediata, diferente dos processos de imunização passiva, levando algumas semanas até que ela se desenvolva completamente.

10 A imunização ATIVA resulta:- Na produção de anticorpos. Na ativação de linfócitos T efetores (Tc-CD8+; Th1-CD4+ e Th2-CD4+). Em imunidade protetora contra os agentes infecciosos aos quais a vacina é específica. Ambos (Acs e Cels. T) são específicos contra o agente infeccioso, ou contra seus produtos tóxicos. Na geração de linfócitos T e B de memória, que podem perdurar por muitos anos.

11 A imunidade ATIVA Artificial / Vacina Ideal (mais frequentemente feita com vacinas vivas atenuadas ou vacinas inativadas) Deve ser barata, estável, segura e adaptável a s situações. Não apresentar efeitos colaterais. Permitir a diferenciação da resposta imunológica induzida pela vacina daquela que é induzida pela exposição ao agente infeccioso. Proporcionar a apresentação eficiente do Antígeno (Favorecer acesso do(s) Ag(s) com Cels. Apresentadoras de Ag por ex. Cels. Dendríticas e Macrófagos). Estimular tanto cels. B para a produção de Acs, quanto as cels. Tefetoras (Tc; Th1 e Th2). Estimular Respostas Imunes celular e humoral de memória (Linfócitos T e B de memória).

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13 Vacina contra cinomose, hepatite canina, vacina contra rinotraqueite infecciosa bovina, brucelose bovina (cepa B-19) etc. Vacina contra raiva, contra leptospirose, febre aftosa, etc. Vacina contra o tétano, botulismo, etc. Vacina de uso humano contra hepatite B, HPV, pneumococo. Vacina de uso humano contra Hemophylus influenza do tipo B, pneumococo. Em estudo. Vacina contra a cinomose, vacina contra Newcastle, Doença de Gumboro, etc.

14 Vacinas de microrganismos vivos e atenuados:- Contêm microrganismos inteiros e vivos, com capacidade de se replicar (multiplicar). Os microrganismos preservam a capacidade de replicação, mas não têm a capacidade de causar doenças. Esses microrganismos estão atenuados e esse processo de atenuação pode ser obtido de diversas maneiras, como por exemplo, através do crescimento do agente patogênico em condições não ideais (/adversas) para ele.

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16 Figura - Os vírus são tradicionalmente atenuados pelo crescimento seletivo em células de origem diferente da do hospedeiro natural do agente infeccioso.

17 Vacinas de microrganismos ou de seus produtos inativados:- Contêm os agentes infecciosos inteiros em sua formulação, Os agentes infecciosos são previamente tratados com agentes físicos (por ex. radiação UV, calor, etc.) ou químicos (por ex. formol, beta-propiolactona, betaetileno imina, etc.) Microrganismos perdem a capacidade de replicação (/multiplicação), porém ainda são capazes de induzir respostas imunes (conservam a imunogenicidade). Produtos Tóxicos (/ toxinas) quando tratados com o formol perdem a atividade tóxica, mas conservam a imunogenicidade.

18 Comparação de Vacina Viva x Vacina Inativada - I Imunogenicidade elevada (Viva) x ausência de efeitos colaterais (Inativada) Diferentes respostas imunes são induzidas:- Vacina Viva: + respostas imunes por de T CD8+ e Th1 CD4+ Vacina Inativada: + respostas imunes por T CD4+ Th2 Pode haver também diferenças na interação de antígenos de vacinas vivas ou de vacinas inativadas com as Céls dendríticas e na indução de diferentes vias de maturação dessas cels.

19 Comparação de Vacina Viva x Vacina Inativada - II Vacinas vivas: Pode manter virulência residual. Pode ser contaminada por microrganismos indesejados. Exigem + cuidados na preparação, armazenamento e manuseio. custo p/ desenvolvimento dessa vacina e < custo de produção. Vacinas inativadas: Necessidade da utilização de adjuvantes que podem causar inflamação no local de aplicação e toxicidade sistêmica. Necessidade de usar s quantidades de antígenos ou aplicações de > nº de doses múltiplas. Custo p/ desenvolvimento pode ser e > custo para produção dessa vacina.

20 Tecnologia Moderna para o Preparo de Vacinas - Classificação segundo a USDA dos produtos biológicos veterinários desenvolvidos por Engenharia Genética:-

21 -Organismo recombinante contém genes clonados que codificam os antígenos proteicos:- Fácil administração Genomas extensos Expressa níveis elevados do novo antígeno Poxvírus (Vacínia, avipoxvirus e o canaripox) Vacina aprovada pelo USDA: vírus da doença de Newcastle Avipoxvirus contém os genes HA e F foram incorporados no vírus de Newcastle, protegendo a ave contra Newcastle e bouba (varíola aviária).

22 Antígenos Gerados por Clonagem Genética Categoria I Produzem grande quantidade de antígeno purificado Gene que codifique um antígeno, é clonado e expresso em uma bactéria, levedura ou em outras cels. Ex: a principal proteína do envelope do vírus da leucemia felina (FeLV) foi isolado e inserido em plasmídeo (vetor) que foi introduzido na E. coli. A proteína recombinante viral expressa pela E. coli foi colhida, purificada e misturada com o adjuvante saponina

23 Clonagem em plantas, como batata, milho e o tabaco:- Produz concentrações elevadas de antígenos, podendo ser fornecida como alimento Empregada quando necessita de grandes quantidades de antígenos proteicos puros Dificuldades Antígenos fracos Bom vetor de expressão Manipulação genética

24 Organismo Recombinantes Vivos Categoria III -Modificação dos genes:- - Ex: vacina contra o herpesvírus causador da pseudorraiva em suínos Deleta-se o gene que produz a enzima timidina quinase, necessária para a replicação do herpesvírus em células indivisíveis, como os neurônios Essa vacina induz uma proteção eficaz e bloqueia a invasão celular pelo vírus virulento - Ex: Vacinas com marcadoras vacina DIVA Deleta genes que não são essenciais para replicação ou virulência Diferencia o vírus vacinal do patogênico

25 Vacinas Gênicas ou de DNA Categoria III Vacina é composta de DNA que codifica o antígeno O gene é inserido em um plasmídeo Incorporado pelas céls do hospedeiro, o DNA é transcrito em mrna e convertido em uma proteína endógena para a vacina Não se replica nas céls do organismo hospedeiro Ex: proteção de equinos contra o vírus da Febre do Nilo Ocidental Plasmídeo projetado para expressar altos níveis de proteína do envelope viral (E) e pré-membrana (prm) do Vírus da Febre do Nilo Ocidental

26 Estratégia de Sensibilização e Revorço na Prática de Vacinação Empregar reforço com uma vacina igual ou diferente da primeira imunização Estratégia de sensibilização (prime) e reforço (boost) Melhora significativa da eficácia da vacina

27 ADJUVANTES EM VACINAS INATIVADAS Aumentam a resposta imune humoral ou celular, ou ambas, contra o antígeno Permitem reduções na quantidade do antígeno ou no nº de doses vacinais Estabelecem memória da RIH e da RIC mais prolongada.

28 ADJUVANTES EM VACINAS INATIVADAS

29 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

30 TIPOS DE ADJUVANTES DE VACINAS

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34 VACINAS MULTI-ANTIGÊNICAS

35 Cronograma de Vacinação 1ª dose da vacina:- Anticorpos maternos interferem na vacinação de animais jovens Se a progenitora é vacinada: grande quantidade de anticorpos maternos passa pelo colostro. Imunidade ativa quando ocorre o decaimento da imunidade passiva materna. Doenças sazonais: vacinação no momento estratégico, antes dos surtos.

36 Cronograma de Vacinação Revacinação e duração da imunidade Cronogramas de vacinação dependem da duração da proteção efetiva. Dependem da concentração de antígeno, do tipo do agente infeccioso, do organismo hospedeiro e da via de administração Variabilidade entre indivíduos e entre os diferentes tipos de vacina Revacinação anual Animais com níveis séricos de Acs baixos ou indetectáveis podem estar protegidos

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38 Ausência de Respostas Imunes após a Vacinação

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40 Efeitos Adversos da Vacinação Toxicidade é rara, leve e transitória Virulência residual, reposta alérgica, desenvolvimento da doença em hospedeiros imunodeficientes, complicações neurológicas e os efeitos prejudiciais ao feto Vacinas licenciadas e as recomendações do fabricante Efeitos da vacina não são registrados

41 Efeitos Adversos da Vacinação

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